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anna paula serafim de lima
título do trabalho:
Subtítulo do Trabalho, se Houver
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de ........
Orientador: Prof. 
LIMA, Anna Paula Serafim de. A INCLUSÂO: Atendimento Educacional Especializado – AEE em Salas de Recursos Multifuncionais. Ano 2014. 39 paginas. Projeto de Ensino (Graduação em Pedagogia) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Cidade Ocidental, 2014.
RESUMO
Este estudo se refere à inclusão de crianças com deficiência em instituições de Educação Infantil, abordando desde aspectos históricos e atuais da Educação Especial, Educação Inclusiva e Educação Infantil, até a legislação vigente. Busquei compreender a utilização do termo “Inclusão” e a sua relação entre o cuidar e o educar no cotidiano destes espaços educativos. A inclusão de crianças com deficiência na Educação Infantil é um processo que tem enfrentado inúmeros obstáculos, como a escassez de vagas, o preconceito e a falta de informação e formação dos profissionais, assim como de estrutura física e pedagógica das instituições de ensino. Essas são situações que carecem de intervenção urgente em prol de uma verdadeira e efetiva educação inclusiva.
A temática do projeto mostra que a inclusão e o desenvolvimento da criança não se faz só na sala de aula sem qualquer pesquisa, planejamento ou apoio pensando nisso que a nota técnica SEESP/GAB/Nº 11/2010 do Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial e Esplanada dos Ministérios, que se trata das Orientações para a institucionalização da Oferta do Atendimento Educacional Especializado – AEE em Salas de Recursos Multifuncionais, implantadas nas escolas regulares. 
O projeto Inclusão: Atendimento Educacional Especializado – AEE em Salas de Recursos Multifuncionais visa desenvolver estímulos, o afetivo, cognitivo e social da criança, proporcionando atividades lúdicas e interação, pois a criança aprende brincando e a melhor forma de trabalhar o lado social, criar situações em a criança brinque com outras crianças e jogos nos quais eles aprendam regras e raciocínio logico.
 
Palavras-chave: Inclusão, Aluno Especial, Sala de AEE.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................06
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................07
3 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO.................20
3.1 TEMA E LINHA DE PESQUISA.........................................................................20
3.2 JUSTIFICATIVA.................................................................................................20
3.3 PROBLEMATIZAÇÃO........................................................................................23
3.4 OBJETIVOS.......................................................................................................23
3.5 CONTEÚDOS....................................................................................................24
3.6 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO............................................................24
3.7 TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO................................................25
3.8 RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS............................................................26
3.9 AVALIAÇÃO.......................................................................................................28
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................29
5 REFERÊNCIAS.....................................................................................................30
7 ANEXOS (opcional) ..............................................................................................32
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INTRODUÇÃO
O interesse pela temática “inclusão” surgiu logo que iniciei o curso de pedagogia onde foi muito discutido sobre a falta de preparação das escolas e profissionais os quais reclamavam a falta de apoio por parte dos governantes, que pensão que para haver a inclusão basta colocar a criança com necessidades especiais em sala de aula sem saber da realidade que acerca o âmbito escolar, sendo assim o meu projeto visa incluir os excluídos de forma que toda a comunidade escolar participe, particularmente para mim a inclusão deve ser praticada por todos abrindo espaço para que outros aprendam que todos temos o direito a educação e esses direitos não podem ser ceifados.
A partir das pesquisas que fiz, ficou muito claro que o professor tem o papel de mediador em relação à criança deficiente é de grande importância esse trabalho, visto que nem todas as pessoas estão preparadas para receber alunos especiais e não tem muitos materiais didáticos adequados.
Justificativa: A educação inclusiva, a educação especial é definida como uma modalidade de ensino transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, que necessita de recursos e serviços que serão realizados pelo atendimento educacional especializado – AEE de forma complementar ou suplementar à formação dos alunos público alvo da educação especial.
Objetivo Geral: Desenvolver estímulos, o afetivo, cognitivo e social da criança.
Objetivos Específicos: Identificar dificuldade que induzem o aluno a conceitos diferenciados dos almejados em relação a determinados conteúdos.
Metodologia: Sala de recursos, Atividades Lúdicas, entre outros.
Revisão Bibliográfica
Com Declaração de Salamanca (1994), temos assistidos diversos debates a respeito da inclusão de pessoas com deficiência no contexto escolar. A inclusão tem sido motivo de discussões no âmbito educacional tanto na forma de legislação quanto na teoria e prática. Mas são ainda poucos os estudos que identificam as concepções inclusas de professores que trabalham com alunos especiais. 
A educação de pessoas deficientes é um processo que se inicia no cenário mundial no século XVII. Este trabalho educacional esbarrou em inúmeros empecilhos, baseados em questões religiosas, místicas e sociais, cuja concepção que se tinha da pessoa com deficiência era que esta possuía uma espécie de carma, ou era pecadora, ou um peso morto para a sociedade e o mercado de trabalho.
A partir do momento que o homem buscou uma visão do mundo e da sociedade a educação das pessoas com deficiência vem sofrendo passando por transformações que têm beneficiado a todos, as pessoas deficientes são vistas como indivíduos dotados de potencial criativo, intelectual e construtivo saindo dos guetos, tornando-se cidadãos que lutam por seus direitos previstos em lei. Há alguns anos não se acreditava ser possível que pessoas com deficiência auditiva, surdez, deficiência visual, cegueira, deficiência física, dentre outras, concluíssem o ensino infantil, fundamental e médio com um grau de aprendizagem aceitável.
A inclusão da creche nas Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996, como a primeira etapa da Educação Básica juntamente com a Pré-Escola, trouxe um novo significado a essa instituição, que deixou de ser vista como uma segunda casa, aspecto assistencialista, para ocupar um espaço dentro da educação e cuidado com as crianças. A Educação Infantil, ao longo dos anos, tem sido desconsiderada diante da implantação de políticas públicas voltadas para a infância. As crianças, filhos de trabalhadores das classes mais baixas, disputam um verdadeiro combate para obter acesso a esta etapa da escolarização, o que resulta, em sua maioria, na primeira exclusão vivenciada pelas crianças e suas famílias.
É importante que a inclusão no sistema educacional se inicie na Educação Infantil. Este é um local no qual as questões suscitadas a respeito da diversidade e o encontro com o diferente acontecem em situações corriqueiras, diferente do que ocorre em outros níveis educacionais.A primeira infância é um lócus excepcional, este é o começo da escolarização, a partir do qual devemos discorrer e praticar uma verdadeira educação emancipatória.
O tema “A inclusão da Criança com Deficiência na Educação Infantil” torna-se relevante por observarmos o distanciamento entre professores, pesquisadores e gestores da Educação Infantil envolvidos com a proposta da educação inclusiva. Isso nos instiga a pesquisar os processos de inclusão da criança com deficiência nesta modalidade educacional. A decisão por essa etapa da educação básica se justifica pela incipiência de estudos neste segmento, pois, de acordo com Drago (2011), ao observarmos as publicações a respeito da inclusão nos últimos anos dentro do contexto educativo perceberemos poucos centralizados na Educação Infantil.
Educação Especial e Educação Inclusiva
A educação especial é uma área de conhecimento que busca promover o desenvolvimento das potencialidade de alunos com deficiência que tem inicio na educação infantil até a educação superior. Em nível institucional, teve inicio no século XIX no Brasil, com a criação de instituições especializadas. De acordo com Drago (2011) havia neste período uma varias expressões para nomear tanto trabalho realizado quanto a clientela atendida nestas instituições, e ainda refletem nos dias de hoje nos meios sociais.
 Uma investigação sobre essas medidas mostra que até o final do século XIX diversas expressões eram utilizadas para referir-se ao atendimento educacional dos portadores de deficiência: Pedagogia de Anormais, Pedagogia Teratológica, Pedagogia Curativa ou terapêutica, Pedagogia da Assistência Social, Pedagogia Emendativa. Algumas dessas expressões, ainda hoje, são utilizadas, a despeito de sua impropriedade (MAZZOTA, 2001, p.17 apud DRAGO, 2011, p.61).
Por anos estas instituições de Educação Especial foram isoladas desenvolvendo um trabalho em torno de critérios assistencialistas e voltados para o cuidado e preservação. Essa perspectiva mudou, inicialmente, a partir das Leis de Diretrizes e Bases 4024/61 que tratam da Educação Especial no art. 88 que propõe, pela primeira vez, o atendimento ao deficiente dentro do possível na educação regular. A Declaração de Salamanca em 1994 aprovou um conjunto de princípios que configuram as atuais políticas educacionais referentes à Educação Especial, dentre os quais a garantia da qualificação profissional dos educadores e a valorização do outro como sujeito e como ser humano que possui diferenças dentro da imensa diversidade humana.
Em 1999 a Declaração de Guatemala, da qual o Brasil é signatário, visto que este documento tem sido base de políticas públicas referentes ao trabalho e a assistência social, educacional e de saúde para a pessoa com deficiência, integrando a Convenção Interamericana para a eliminação de todas as formas de discriminação contra as pessoas portadoras de deficiência. O princípio básico da Declaração de Guatemala é a garantia de que os governos aceitarão o compromisso de adequarem as instalações que facilitem a acessibilidade e a comunicação das pessoas com deficiência, desenvolvendo ações facilitadoras de acesso à educação, à saúde, ao emprego, à assistência social, aos esportes e à cidadania; proclamando a igualdade de condições e oportunidades de vida diante da sociedade, eliminando preconceitos e discriminações.
A Lei de Diretrizes e Bases 9394/96 ressalta que os sistemas educacionais devem possibilitar o acesso de alunos deficientes às classes regulares, oferecendo suporte teórico e prático, favorecendo desta forma a inclusão escolar.
“[...] há uma grande preocupação no que diz respeito a uma política inclusivistas de pessoas deficientes no seio da escola regular, com apoio técnico, um atendimento digno e de qualidade em relação a recursos materiais, físicos e profissionais” (DRAGO, 2011, p.67).
O documento sustenta que o serviço especializado para o atendimento às características especiais dos educandos só deverá ser instaurado se necessário. 
O Plano Nacional de Educação (Instituído pela Lei nº 10.172/01) frisa que a inclusão das pessoas com deficiência deve acontecer no sistema regular de ensino “[...] a educação especial, como modalidade de educação escolar, terá que ser promovida sistematicamente nos diferentes níveis de ensino” (BRASIL, 2001, p.126), ainda este mesmo documento em seu capítulo 8, item 8.3, denominado Objetivos e metas referentes à educação especial, evidencia uma serie de objetivos e metas a serem atingidos na próxima década, relacionados a essa modalidade de ensino, sendo que um desses objetivos é: “aumentar os recursos destinados à educação especial a fim de atingir, em dez anos, o mínimo equivalente a 5% dos recursos vinculados a manutenção e desenvolvimento do ensino, [...]” (BRASIL, 2001, p.13).
Porém Drago (2011) ressalta que a LDB 9.394/96 traz, ainda consigo, resquícios das suas antecessoras nº 4.024/61 e nº 5.692/71, especialmente quando se refere ao termo “preferencialmente”, que induz a diversas interpretações segundo a política governante, isso porque “[...] infelizmente a expressão ‘preferencialmente na rede regular de ensino’ do texto legal implica a possibilidade de crianças e adolescentes com deficiência serem mantidos nas escolas especiais” (FERREIRA; GUIMARÃES, 2003 p.105 apud DRAGO, 2011, p.67).
Além da Declaração de Salamanca, de Guatemala e da Legislação Educacional Brasileira em vigor, salientamos também a Resolução nº 02, do Conselho Nacional de Educação, de 11 de setembro de 2001, pois este documento traz em seu cerne as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, sendo o elo entre a legislação e a prática educativa. A Resolução CNE/CEB nº02/01 destaca que a escola precisa se adaptar às necessidades do alunado e não o inverso; que todos os sistemas de ensino devem providenciar equipes de apoio à educação inclusiva; que os referidos sistemas revejam seus currículos e avaliações, para que todos os alunos independentes de suas características físicas ou sensoriais sejam avaliados de acordo com seus sucessos; que a Educação Especial precisa ser vista como proposta pedagógica que atende as necessidades de cada um e que se realize o intercâmbio entre sistemas de ensino, entidades e centros de atendimento.
Em 2008, o Ministério da Educação lança a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. O objetivo principal deste texto é “o acesso, a participação e a aprendizagem dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas escolas regulares, orientando os sistemas de ensino para promoverem respostas às necessidades educacionais especiais” (BRASIL, 2008, p.14), deixando explicito que a educação especial deve ser entendida como uma modalidade de ensino que perpassa todos os outros níveis, as modalidades e as etapas do processo educacional, além de orientar sobre as propostas de atendimento educacional especializado, disponibilização de recursos e serviços e contribuições metodológicas e de implementação. 
Além de toda a legislação vigente sobre a pessoa com deficiência ainda não se tem um consenso sobre uma imensidão de termos, de paradigmas, de propostas e ações, que levam pesquisadores, instituições educacionais, sistemas de ensino, dentre outros atores do processo a dúvida sobre o trabalho desenvolvido no contexto da escola. Portanto é preciso entender o que significa os termos “Necessidade Educativa/Educacional Especial”, “Pessoa Deficiente”, “Classe Especial”, “Educação Especial” e “Integração e Inclusão”.
Necessidades EDUCATIVas-EDUCACIONAIS especiais, portador de necessidade especial, deficiente
O termo necessidade educativa-educacional especial refere-se a todas as pessoas que possuem necessidades decorrentes de suas capacidades ou suas dificuldades de aprendizagem, é importante ressaltar que muitos experimentam situações de necessidades educativas-educacionais especiais na vida escolar. Os alunos com deficiência apresentam necessidadeseducativas-educacionais de características distintas ao longo de sua escolarização.
Segundo Baú e Kubo (2009) em torno de 2% destes alunos com estas necessidades são permanente e requerem recursos especiais para que a resposta educacional seja adequada. Assim dar nomes a todas as pessoas que mostra algum tipo de deficiência como pessoa com necessidades educativas-educacionais especiais é além de tudo uma forma de discriminação.
[...] o sintagma “necessidades especiais” não deve ser tomado como sinônimo de deficiência (mentais, sensoriais, físicas ou múltiplas), [...] Eventualmente as necessidades especiais podem ser educacionais, ou seja, pertinentes ao campo da educação (FERREIA; GUIMARÃES, 2003 p.30 apud DRAGO, 2011, p.80).
O termo necessidade educativa/educacional especial refere-se a pessoas que possuem necessidades decorrentes de suas capacidades ou de suas dificuldades de aprendizagem, é importante destacar que muitos experimentam situações de necessidades educativas/educacionais especiais na trajetória escolar. Os alunos com deficiência apresentam necessidades educativas/educacionais de gravidades distintas em diferentes momentos ao longo da sua escolarização. 
Segundo Baú e Kubo (2009) em torno de 2% destes alunos estas necessidades são permanentes e requerem recursos especiais para que a resposta educacional seja adequada. Sendo assim nomear todas as pessoas que tem algum tipo de deficiência como pessoa com necessidades educativas/educacionais especiais é além de um erro uma forma de discriminação.
[...] o sintagma “necessidades especiais” não deve ser tomado como sinônimo de deficiência (mentais, sensoriais, físicas ou múltiplas), [...] Eventualmente as necessidades especiais podem ser educacionais, ou seja, pertinentes ao campo da educação (FERREIA; GUIMARÃES, 2003 p.30 apud DRAGO, 2011, p.80). 
O conceito de portador de necessidade educativa especial, por sua vez traz a ideia de alguém que porta alguma coisa e que logo pode ser deixado de lado a qualquer momento, aspectos físicos, mentais, sensoriais não se portam fazem parte da vida do indivíduo com deficiência. Atualmente este conceito tem sido abolido da literatura científica graças a uma maior criticidade e análise etimológica, contudo ainda está presente na fala de pais, educadores, pedagogos e sociedade civil (DRAGO, 2011). 
No ano de 2009 a Resolução 4 da CNE/CEB (BRASIL) definiu em termos claros quem era o público-alvo da educação especial: pessoas com deficiência como impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial (surdez e cegueira), transtornos globais de desenvolvimento com alterações no aspecto neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação, nas estereotipias; autismo, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtornos desintegrativo da infância, transtornos invasivos e altas habilidades/superdotação. 
A aceitação do termo “pessoa com deficiência” ou “pessoa deficiente”, além da terminologia cientifica, representa o fato de que diferenças existem, devem ser respeitadas e não podem ser normalizadas, Drago (2011, p.84) diz que:
A utilização dos ternos deficiente/deficiência e/ou sua nomeação própria, como destacam a Resolução 4, de 2009, e a Política Nacional de Educação especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) que traz essa nomenclatura específica quando ressalta que tratar da educação de pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidade/superdotação, concorda com autores que afirmam que esses termos são mais apropriados a literatura cientifica pelo fato de reconhecerem nesses indivíduos suas características especificas e, a partir delas, propor mudanças na escola como um todo. 
Entretanto precisamos esclarecer que em algumas citações o termo portador ou necessidade educativa- educacional especial ainda permanece, pois são de relevantes estudos para a realidade educacional inclusiva que apenas foram escritos em outro período, em outro contexto histórico.
turma especial e escola especial
Drago (2011), relata que a Classe Especial e a Escola Especial, são espaços segregacionistas que prendem o aluno em sua deficiência, além de serem ambientes excludentes transformando a realidade dessas pessoas em um círculo fechado de necessidade.
[...] a educação especial se organizou tradicionalmente como atendimento educacional especializado substitutivo ao ensino comum, evidenciando diferentes compreensões, terminologias e modalidades que levaram a criação de instituições especializadas, escolas especiais e classes especiais (BRASIL, 2008, p.09).
As ideias sobre a criança com deficiência mudaram e a Educação Especial realizada em classes especiais ou escolas especiais tende a extinguirem, uma vez que essas classes/escolas criam à ilusão de que o mundo está direcionado em função das deficiências do sujeito, quando a realidade do ambiente escolar já esta preparado, estes são ambientes que excluem quando o que se pretende é que a criança com deficiência participe da vida cotidiana como ela verdadeiramente é na realidade; “[...] falta às escolas especiais e as instituições para pessoas com deficiência a compreensão do papel formador da escola comum, que jamais será exercido em um meio educacional segregado, [...]” (MANTOAN, 2006, p.26 apud DRAGO, 2011, p.75).
Integração ou inclusão
O paradigma da integração pressupõe uma adaptação, agregação do sujeito, sendo um processo onde não há mudanças no ambiente escolar e nem na metodologia de ensino. O conceito de integração no principio de quem deve se adaptar é o aluno para se adequar á escola, independente de suas necessidades físicas, sensoriais ou intelectuais (DRAGO,2011). A integração traz consigo a ideia de que crianças e jovens deficientes serão matriculados na rede de ensino regular, mas atendidos em classes especiais pra só depois que estiverem devidamente adaptados para ingressares nas classes comuns.
Entendemos que a integração nada mais é do que uma “[...] pseudoinserção da pessoa ao contexto comum de ensino, uma vez que essa pessoa pode vir a não ser sujeito total do processo por ficar alheio às atividades curriculares, avaliativas, dentre outras [...]” (DRAGO,2011, p>76-77).
A inclusão por sua vez é totalmente o inverso da integração, pois há o reconhecimento de todas as diferenças que conduzem a uma nova forma de organizar o sistema educacional. Esta concepção de inclusão requer que se efetive na escola ambientes que não sejam fragmentados nas modalidades regular e especial mas um único ambiente que receberá a todos os alunos com suas especialidades e peculiaridades, não mais confiando em classes especiais no interior das escolas que se denominam inclusivas.
A inclusão diz respeito a todos os alunos, e não somente a alguns. Ela envolve uma mudança de cultura e de organização da escola para assegurar acesso e participação para todos os alunos que a frequentam regularmente e para aqueles que agora estão em serviço segregado, mas que podem retornar a escola em algum momento futuro. A inclusão não é a colocação de cada criança individual nas escolas, mas é criar um ambiente onde todos possam desfrutar o acesso e o sucesso no currículo e tornarem-se membros totais da comunidade escolar e local, sendo desse modo, valorizados (MITTLER, 2003, p. 236 apud DRAGO, 2011, p.78-79).
A Inclusão na Educação Infantil 
A educação infantil foi fortemente marcada pelo cunho assistencialista e filantrópico da mesma maneira a educação especial onde o poder público transferiu às instituições filantrópicas a responsabilidade pelo manejo da educação especial.
O atendimento as crianças de zero a seis anos no século XX ministrado por creches, escolas maternais ou internatos eram dirigidos às crianças pobres filhos de mães trabalhadoras, estas unidades ofereciam os cuidados básicos para garantir a vida destas crianças. Os espaços de atendimento as pessoas com algum tipo de deficiência cumpriram também em algum momento apenas o papel de “manutenção davida” sendo que não se acreditava na possibilidade de transformação destas pessoas.
Portanto, se a educação infantil na sua trajetória histórica traz resquícios de um caráter compensatório, onde as crianças eram vistas pelas suas limitações e carências enquanto seres incompletos, o mesmo podemos dizer enquanto educação especial, onde as primeiras propostas de atendimento visavam corrigir falhas no sujeito, ou seja, essas também se pautavam pela incompletude, pela “falta”.
Contudo estudos preliminares têm apontado que a educação de crianças, respeitando as suas diversas necessidades, é possível, mas não é um processo simples e não se reporta apenas ao combate às práticas discriminatórias na recepção dos alunos na escola, pois “dúvidas em relação ao que representa a inclusão são enormes no meio acadêmico e prático” (DRAGO, 2011). A introdução do aluno com deficiência visando ao cumprimento das determinações legais ou exigência dos pais pode acarretar em uma participação escolar à margem do sistema educacional, onde estes alunos não interagem com seus pares ou são vítimas de maus tratos e bullying; crianças que estão na escola apenas para a socialização e não recebem uma educação formal, ou seja, uma “inclusão excludente”, pois a escola inclui sem dar condições para que este aluno se perceba como pertencente daquele meio. Salientamos que o ambiente escolar ideal para a criança com deficiência deve ser um espaço rico e desafiador, onde a interação com os demais colegas concorra para o desenvolvimento de suas potencialidades, possibilitando a construção e a troca de saberes e valores.
Quando nos referimos então à rede privada, parece contraditória a ideia de inclusão, uma vez que a Educação Infantil particular exclui, por princípio, aqueles que não podem pagar as mensalidades. Portanto, o requisito de que tal instituição inclua um aluno deficiente em nome da inclusão parece-nos enganosa, pois ela continua mantendo a exclusão de uma grande massa de pobres que não podem custear uma escola privada.
 [...] a inclusão na escola particular, se feita de forma ética e responsável, não significa receber e incluir todos os alunos com necessidades educacionais especiais na escola regular, mas implica tanto reconhecer às dificuldades e limitações existentes quanto – e principalmente – a disponibilidade para buscar condições para que isso aconteça [...].
(Emilio 2007, apud FRELLER, FERRARI, SEKKEL, 2008, p. 83):
Além disso, de acordo com Freller, Ferrari e Sekkel (2008), a oferta de vagas na educação infantil, na rede publica, em todo o país e menor do que a demanda, isto dificulta profundamente o processo de inclusão já que as crianças com deficiência também engrossam esse grande número de crianças excluídas das creches publicas e EMEIs (Escolas Municipais de Educação Infantil). 
No período da infância é a família da criança com deficiência que escolhe o caminho educacional seguido por esta, os pais precisam não apenas acreditar nos benefícios da inclusão como também reconhecer que seus filhos têm direito a ela. O que observamos é que o número de matrículas de crianças com deficiência nas creches e EMEIs do ensino regular ainda são insignificantes, apesar de um aumento desde 2002, e muitos profissionais da educação continuam orientando e encaminhando crianças com deficiência para as escolas especiais, sendo que, segundo Biaggio (2007) a legislação penal no art. 8º, da Lei nº 7.853/89 diz ser crime de conduta frustrar, sem justa causa, a matrícula de um aluno com deficiência, a exclusão é crime. Com isso o que temos visto é que os professores de educação infantil, por não receberem crianças com deficiência nas creches, escolas e EMEIs, acabam não reconhecendo as vantagens de uma educação inclusiva.
Os defensores da Inclusão acreditam que em se tratando de crianças com deficiência as instituições de educação infantil são espaços privilegiados onda a convivência com adultos e outras crianças de varias origens, costumes, etnias, religiões, possibilitará o contato desde cedo com manifestações diferentes daquelas que a criança vivencia em sua família ou num ambiente segregativo, permitindo-lhe, assim as primeiras percepções da diversidade humana (ARNAIS, 2003, p.9-10). 
Para considerarmos a inclusão na Educação Infantil, precisamos antes refletir sobre a inclusão não somente na creche, na escola ou na EMEI, mas, em todo o sistema educacional. Para que isto aconteça é preciso seguir a uma séria revisão dos objetivos e métodos da educação em nosso país, envolvendo a todos os atores educacionais na proposta de uma sociedade inclusiva. 
Portanto, antes de receber o aluno deficiente, é fundamental conhecer o seu histórico e a sua condição. Diagnósticos exatos são de extrema importância e precisam ser respeitados, ainda mais se estes orientarem sobre a melhor maneira de atender o aluno, mas não podem ser confundidos com rótulos reduzindo o educando a determinada condição, como “o autista”, “o deficiente intelectual”, “o TDA/H”, etc. Além disso, os professores devem saber se há utilização de medicamentos, o tempo de duração (quando isso interfere na participação de atividades escolares) e os efeitos colaterais. 
Outra questão a ser abordada, neste momento, é com relação à realização de atividades pedagógicas e de avaliação diferenciada para os alunos com necessidades educacionais especiais. A ideia de selecionar os mais capazes sempre esteve presente nas propostas educacionais, todavia os documentos oficiais, como os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1999) e as Diretrizes Nacionais para e Educação Especial na Educação Básica (BRASIL, 2002), destacam a necessidade da adaptação curricular e do processo avaliativo, sendo necessárias adaptações tanto físicas quanto pedagógicas e de pessoal, em virtude das necessidades apresentadas pelos alunos com deficiências.
Por isso durante a realização de atividades e avaliações diferenciadas, o ideal é que a avaliação não seja colocada de maneira a comparar o desempenho entre os alunos, mas sim para verificar o quanto cada aluno (isso inclui todos os alunos e não apenas aqueles com deficiências) evoluiu durante aquele período, e precisa ser coerente com aquilo que acontece no contexto de sala de aula, servindo inclusive de feedback para o professor averiguar se os objetivos estão sendo alcançados ou se novas alternativas precisarão ser adotadas.
O que presenciamos na prática da Educação Infantil é que muitas creches e escolas aceitam crianças com deficiências acreditando que elas apenas necessitam de socialização e brincadeiras, não que estas não sejam importantes, mas é cada vez maior o número de crianças mantidas na Educação Infantil após atingirem a idade de alfabetização e de ingresso no Ensino Fundamental. Em algumas situações quando a criança esta com aproximadamente dez anos de idade ou muito grande em comparação aos colegas de cinco ou seis anos, a família é informada de que precisará encontrar outra escola. “Isso ocorre porque o critério de prontidão para a alfabetização tem sido preponderante, na maioria das escolas, para a promoção das crianças da educação Infantil para o Ensino Fundamental” (FRELLER, FERRARI, SEKKEL, 2008, p. 88).
A realização de atividades pedagógicas e o processo de avaliação diferenciado permitem a creche, escola ou EMEI inclusiva considerar cada situação individualmente na hora de tomar decisões. Como, por exemplo, se uma criança com deficiência pertence a um grupo de faixa etária de cinco anos e for para a turma de alfabetização no ano seguinte, alguns fatores devem ser considerados para a promoção ou a permanência dessa criança em um grupo de crianças menores. Esses fatores dizem respeito à maturidade da criança deficiente, seja em relação ao próprio cuidado, como quanto às atividades interacionais com seus pares. Entendemos então que as posições que defendem a promoção direta da criança com deficiência da Educação Infantil para o Ensino Fundamental podem ser perigosas, visto que as condições de cada criançasão as mais variadas possíveis; esta transição é um ponto crucial no que se refere aos alunos com deficiências, necessitando de uma discussão mais ampla.
De acordo com Campioni, Brown e Ferrara (1982 apud COLL; MARCHESI; PALACIOS e COLS. 2010, p.46) os alunos com deficiência apresentam sérias limitações em seu desenvolvimento metacognitivo e em sua capacidade para transferir suas aprendizagens. Sendo assim o professor precisa ser capaz de organizar e estruturar as atividades curriculares no auxílio a tais alunos para que possam aprender de forma significativa. Planejar a metodologia e uma das estratégias e os colegas podem ser um poderoso estímulo na construção de aprendizagens durante o trabalho em grupos cooperativos. 
O sucesso dessa iniciativa encontra-se no respeito mútuo. “A sensibilidade e a compreensão dos outros aumenta com o reconhecimento e a valorização das diferenças, e não com sua ignorância” (MARAS e BROWN, 1992 apud COLL; MARCHESI; PALACIOS e COLS. 2010, p.46). Durante este processo de conhecimento entre os pares, onde prevalece à aceitação, a interação e o trabalho coletivo a dimensão afetiva e a autoestima dos alunos com deficiências são estimuladas. É sempre benéfico questionar os alunos com deficiência a respeito do que pensam ou sentem, suas preferências, sentimentos e os problemas que estão enfrentando no ambiente escolar. 
A realidade de cada criança deficiente é única. Não existem critérios gerais de como deve ser o seu ensino. O professor precisa observar e perguntar, analisar e ouvir para compreender as necessidades de cada aluno, os sentimentos e os seus pontos de vista, estando atento sempre às relações que esses alunos estabelecem com seus colegas nos momentos de atividades e de recreação. As ações dos colegas diante dos alunos com deficiência se mostram como um fator decisivo para a inclusão social. As atitudes das crianças dependem, em grande parte, das atitudes observadas em seus pais e nos professores, mas programas educacionais que favorecem a comunicação e o conhecimento contribuem de forma significativa para facilitar o processo de inclusão social nas escolas. 
Um dos aspectos a se considerar dentro da proposta da Educação Inclusiva na Educação Infantil é a diminuição do número de alunos por sala, de maneira a facilitar à interação dos seus membros e o atendimento as especialidades de cada um. Estudos têm comprovado que a limitação do número de crianças por grupo é fundamental para a qualidade da abordagem aos alunos com deficiências e a realização das atividades educativas diferenciadas. De acordo com Freller, Ferrari e Sekkel (2008) o número máximo de alunos varia de quinze, para a Educação Infantil, até vinte e cinco no Ensino Fundamental, limitar o número de crianças deficientes em cada grupo é importante porque esse percentual possibilita uma avaliação individualizada dos professores.
Nas Diretrizes Curriculares Nacionais (BRASIL, 2002), é proposto que a distribuição dos alunos deficientes ocorra pelas diversas classes do ano escolar onde estes forem classificados não ultrapassando 15% do total da sala. Também é importante ressaltar que alunos com deficiências semelhantes devem ser agrupados, de preferência, em grupos diferentes, evitando desta forma que sejam estimulados a formarem subgrupos dentro da sala de aula, deixando de interagir com o restante dos colegas.
3. Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino
3.1 TEMA LINHA DE PESQUISA
A inclusão de crianças com algum tipo de deficiência é uma proposta que deve ser muito bem trabalhada e é pensando desta forma que procurei pesquisar mais sobre este tema chegando à conclusão que este seria um tema ideal não só como tema de trabalho de conclusão, mas como um trabalho futura já que optei em me especializar em Psicopedagogia. Visando o desenvolvimento do aluno especial a sala de atendimento multifuncional deve estar preparada para recebê-los e a mesma deve proporcionar atividades de apoio, a temática foi muito discutida ao longo do curso onde nos mostrou a gama de propostas embasadas na Nota Técnica e o SEESP/GAB/Nº 11/2010 do Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial e Esplanada dos Ministérios, que de Orientações para a institucionalização da Oferta do Atendimento Educacional Especializado – AEE em Salas de Recursos Multifuncionais, implantadas nas escolas regulares. Onde a mesma direciona o docente a realizar seu projeto e o impulsiona a procurar mais conhecimentos sobre área de atuação e o leva a realização profissional. 
 
3.2 JUSTIFICATIVA
Este projeto está embasada segundo a nota técnica SEESP/GAB/Nº 11/2010 do Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial e Esplanada dos Ministérios, que se trata das Orientações para a institucionalização da Oferta do Atendimento Educacional Especializado – AEE em Salas de Recursos Multifuncionais, implantadas nas escolas regulares. 
A educação inclusiva, fundamentada em princípios filosóficos, políticos e legais dos direitos humanos, compreende a mudança de concepção pedagógica, de formação docente e de gestão educacional para a efetivação do direito de todos à educação, transformando as estruturas educacionais que reforçam a oposição entre o ensino comum e especial e a organização de espaços segregados para alunos público alvo da educação especial. 
Nesse contexto, o desenvolvimento inclusivo das escolas assume a centralidade das políticas públicas para assegurar as condições de acesso, participação e aprendizagem de todos os alunos nas escolas regulares, em igualdade de condições. 
Na perspectiva da educação inclusiva, a educação especial é definida como uma modalidade de ensino transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, que disponibiliza recursos e serviços e realiza o atendimento educacional especializado – AEE de forma complementar ou suplementar à formação dos alunos público alvo da educação especial. 
O Decreto nº 6.571/2008 dispõe sobre o atendimento educacional especializado, definido no §1º do art.1º, como o conjunto de atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucionalmente e prestados de forma complementar ou suplementar à formação dos alunos no ensino regular. No §2º do art.1º, determina que o AEE integra a proposta pedagógica da escola, envolvendo a participação da família e a articulação com as demais políticas públicas. 
Dentre as ações de apoio técnico e financeiro do Ministério da Educação previstas nesse Decreto, destaca-se, no art.3º, a implantação de salas de recursos multifuncionais, definidas como “ambientes dotados de equipamentos, mobiliários e materiais didáticos para a oferta do atendimento educacional especializado”. 
Para a implementação do Decreto nº 6.571/2008, a Resolução CNE/CEB nº 4/2009, no art. 1º, estabelece que os sistemas de ensino devem matricular os alunos, público alvo da educação especial nas classes comuns do ensino regular e no atendimento educacional especializado, ofertado em salas de recursos multifuncionais ou centros de atendimento educacional especializado da rede pública ou de instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos; e no seu art.4º define o público alvo do AEE como: 
I – Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial; II – Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Ret, transtorno desintegrativo da infância (psicoses) e transtornos invasivos sem outra especificação; III – Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as áreas de conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual, liderança, psicomotora, artes e criatividade. 
Educar é ir além do convencional,ter coragem de ousar. Mudar é compromisso de cada um de nós, e mudar o que aí está posto necessita coragem para ousar e é nesta visão que a escola se propõe ao atendimento do aluno:
a) Atividades e recursos pedagógicos e de acessibilidade, prestados de forma complementar a formação dos alunos público alvo da educação especial, matriculados no ensino regular; 
b) Articulação e interface entre os professores das salas de recursos multifuncionais e os demais professores das classes comuns de ensino regular; 
c) Plano de AEE: identificação das habilidades e necessidades educacionais específicas do aluno; planejamento das atividades a serem realizada avaliação do desenvolvimento e acompanhamento dos alunos; oferta de forma individual ou em pequenos grupos; periodicidade e carga horária; e outras informações da organização do atendimento conforme as necessidades de cada aluno; 
d) Existência de espaço físico adequado para a sala de recursos multifuncionais; de mobiliários, equipamentos, materiais didático-pedagógicos e outros recursos específicos para o AEE, atendendo as condições de acessibilidade; 
Os projetos que serão desenvolvidos no decorrer do ano letivo, na Sala de Recurso Multifuncional, visão atender o aluno de uma forma abrangente na linguagem oral e escrita, coordenação motora, conhecimento corporal e lateralidade, orientação espaço-temporal, habilidades psicomotoras (no processo de alfabetização), conhecimento lógico-matemático, conhecimento de mundo, percepção, expressão Musical e dramatização.
3.3 PROBLEMATIZAÇÃO
Observando a necessidade de mediar à educação especial, a ânsia de país em ver seu filho se desenvolvendo e o relato de uma mãe que me impulsionou a pesquisar e desenvolver este projeto.
Às vezes me pergunto se para o docente foi tão gratificante em ver aquela menina que é portadora de paralisia cerebral interagindo junto com as outras crianças em uma apresentação voltada para família, quanto foi para mãe que chorou ao ver a filha com as outras crianças, acho que este foi um dos motivo para estudar mais sobre a educação especial. Mas será que estamos preparados para receber esses alunos? Como devemos trata-los ? Estas são algumas das incógnitas encontradas pelo caminho, na educação de alunos com necessidades especiais.
Hoje avaliando o curso vejo que para área que pretendo atuar todas as disciplinas são indispensáveis mesmo sabendo que a minha afinidade com a pedagogia começou junto com as Aulas de Psicologia com o professor CARLOS EDUARDO DE SOUZA GONÇALVES, onde o mesmo me incentivou a buscar conceitos no campo psicológico para conquistar desenvolvimentos acima do esperado.
3.4 OBJETIVOS 
Desenvolver estímulos indispensáveis ao pleno desenvolvimento afetivo, cognitivo e social da criança, criando para isto situações adequadas ao seu desenvolvimento, socialização e diminuir os efeitos de problemas decorrentes do meio e demais estímulos referentes à aprendizagem.
Identificar dificuldade que induzem o aluno a conceitos diferenciados dos almejados em relação a determinados conteúdos.
Introduzir o educando no mundo do pensamento mais ativo e organizado, através do trabalho individualizado, o uso de material de manipulação, tecnologia e a observação.
Proporcionar estímulos que garanta a criança o desenvolvimento máximo de suas potencialidades
3.5 CONTEÚDOS
A Sala de Recursos multifuncional tem a função de estimular a aprendizagem, desenvolvendo atividades de linguagem oral, afetiva e escrita, através do uso de material de manipulação, sempre que possível, para facilitar a formação de conceitos abstratos, atividades lúdicas, brinquedos cantados e outros, pois quanto mais a criança age, mais desenvolve as estruturas que lhe permite significado ao seu comportamento e as coisas.
Nas estratégias a serem trabalhadas prevê-se o trabalho com aula de campo, DVDs, programas de computador, pesquisas digitação, jogos didáticos, carimbos, leituras diversas: individualizada, silenciosa, de figuras, de imagens (vídeo, DVDs, TV), trabalho envolvendo rótulos e outros recursos disponíveis nesta unidade escolar.
A metodologia será aplicada de acordo com a grade curricular do ensino regular fazendo intervenções de acordo com a limitação de cada aluno. Como estratégia principal será observado à potencialidade de cada aluno. Usaremos os recursos didáticos e pedagógicos existentes na escola além de visitas planejadas aos órgãos públicos, favorecendo ao aluno a formação de conceitos resultando na aprendizagem.
3.6 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO
No primeiro momento deve-se investigar quais o tipo de necessidades, pois alguns apresentam dificuldades no decorrer dos dias, por isso prioriza-se o uso de um plano de AEE o mesmo é avaliado quinzenalmente podendo ser alterado, dependendo do desenvolvimento do aluno.
Para buscar o desenvolvimento da capacidade grafo motora e da motricidade ampla, será proposta atividades de desenho, pintura e o uso de diferentes instrumentos como suporte para sua expressão gráfica, como, por exemplo, o computador; uso de massa de modelar; a construção de maquetes; dentre outras atividades. Aproveitar ambientes abertos para estimular a expressão corporal com o uso de variados recursos, tais como bolas, arcos, dentre outros.
E para desenvolvimento de conceitos, desenhar, jogo simbólico, dramatização, pintura, música, jogo da memória, associação de imagens e palavras, contato com variados gêneros textuais. Todas as atividades devem ser contextualizadas e significativas para a criança e devem ser realizadas em situações lúdicas.
Atenção e concentração
Jogos educativos diversos.
Livros que possam ser trabalhados ,em conjunto como: Ser diferente , Pocoyo texto de pais do Diogo, este livro é dedicado a crianças com autismo, O grande dia, da autora Patrícia Secco, onde fala da estória de um garotinho cadeirante, que sua deficiência não o deixou de fora do jogo de futebol. Juliana pra lá de bacana, entre outros que promovam a cidadania, amizade, voluntariado, e a inclusão. 
Oralidade
Relatos orais, registro oral de passeios, visitas, atividades de dramatização e brincadeiras livres que permitam ao aluno exercitar sua capacidade criativa e de expressão verbal. Interlocução entre a professora do AEE e a da sala de aula do ensino comum Visa a conhecer os efeitos do plano de EE no comportamento do aluno em sala de aula. Colocar todos os materiais, links disponíveis da internet, ou seja, todas as atividades que pretende trabalhar. 
3.7 TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO
A execução deste projeto se dará ao longo do ano letivo, com possibilidade de se estender por mais tempo de acordo com as necessidades do aluno, até que a aprendizagem atenda aos objetivos propostos.
3.8 RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS
MATERIAIS DIDÁTICOS
- lupas;
- bolas diversas; 
- 02 bolas de Pilates;
- bambolês,
- caixas de giz de cera;
- tesouras (grandes); 
- cola tenaz;
- caixas de massa de modelar; 
- ábacos; 
- E.V.A de cores variadas (03 de cada cor);
-caixas de tinta guache,
- canetas marcar CD azul e preta) 
- pincéis (espessuras variadas);
- rolo de papel bobina;
- resma de papel sulfite;
- cadernos pequenos (alunos do matutino e vespertino); 
- papel crepom de cores variadas;
- papel camurça de cores variadas;
- papel para dobradura; 
- papel cartão; 
- caixas de palito de dente;
-maços de fósforo;
- pacotes de canudinhos;
- pacotes de bexiga (balão);
- tecido pintura;
- tecido (bordado p/ vagonite e ponto cruz);
- T.N.T (cores variadas);
- agulha de costura (de mão);
- agulhas de crochê;
- linhas de costura diversas;
- 10 m corda;
- 06 cones grandes 
- 01 rolo de barbante;
- bastões de cola quente;
- 01 extensão;
- 01 T (para tomada);
- colchonetes;
- cabos de vassoura;
- pregos (pequenos e médio);
- feltro (diversas cores);
- Obs.: Os materiais de consumo serão utilizados bimestralmente.RECURSOS DIDÁTICOS
- fantoches, brinquedos de encaixes, dedoches, quadro valor lugar, álbum seriado, livro de pano, livros paradidáticos e didáticos, dicionário de libras, quebra-cabeça variados, - blocos de madeira, garrafas pet, caixas de leite, material dourado, alfabeto móvel, jogos de memória variados, revistas e jornais velhos, livros diversos, sucatas e outros, tudo o que for necessário para enriquecer o trabalho dentro da proposta curricular da escola, contemplando o cotidiano e as especificidades de cada aluno.
RECURSOS TECNOLÓGICOS
Cada vez mais a linguagem cultural inclui o uso de diversos recursos tecnológicos para produzir processos comunicativos, utilizando-se diferentes códigos de significação (novas maneiras de se expressar e se relacionar). Inúmeros meios audiovisuais e multimídia disponibilizam dados e informações, permitindo novas formas de comunicação, além dos meios gráficos. As tecnologias da comunicação possibilitam novas formas de ordenação da experiência humana, com grandes reflexos, principalmente na cognição e na atuação humana sobre o meio e sobre si mesmo.
É fundamental que a instituição escolar integre a cultura tecnológica extracurricular ao seu cotidiano, proporcionando aos alunos o desenvolvimento de habilidades para utilização dos novos instrumentos de aprendizagem. A televisão é um meio de comunicação que oferece grande variedade de informações utilizando basicamente imagens e sons, o que a faz não depender necessariamente da cultura letrada, que não pode ser desconsiderada pela instituição escolar. É um meio de transmissão de programas, algumas vezes com finalidades educacionais, dirigidos a professores e alunos.
Já o computador é uma ferramenta que possibilita o estabelecimento de novas relações para a construção do conhecimento e da comunicação. O computador permite criar ambientes de aprendizagem que fazem surgir novas formas de pensar e aprender e, principalmente, de se comunicar. Para que os alunos não sejam receptores passivos é necessário contextualizar essas programações, levando em consideração às necessidades, interesses e condições de aprendizagem dos alunos.
- diversos tipos alternativos de comunicação;
- vídeos diversos;
- DVDs;
- aparelho de som;
- caixa de som;
- microfone;
- computador;
- impressora;
- softwares educativos;
- data show;
- máquina fotográfica digital
3.9 AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada no decorrer do projeto onde vai ser elencado se o aluno conseguiu desenvolver, nesses casos fica difícil precisar o quanto se espera do desenvolvimento do aluno, pois estamos acostumados a ter uma perspectiva muito ampla de crianças que não tenham nenhuma deficiência e às vezes nos confundimos e esperamos que eles alcancem mais do que o esperado.
Considerações finais
A pesquisa realizada mostra que a realidade educacional referente à inclusão da criança deficiente na educação infantil, ainda é ambígua, paradoxal e mal entendida pelos atores do processo educativo nos aspectos social, afetivo e cognitivo. Quanto ao paradigma da Inclusão este processo muitas vezes não tem se refletido na prática pedagógica nestes espaços educacionais, pois conceitos como “Inclusão”, “Integração” e “Educação Especial” tem se confundido no cotidiano destas creches, escolas e EMEIs revelando ações que conotam o exercício da integração nestas unidades; ressaltamos como um dos empecilhos à educação inclusiva a discriminação e o preconceito presente muitas vezes nos atos e palavras dos educadores infantis, atitudes estas resultado da ignorância sobre a deficiência do aluno e do medo e incapacidade de lidar com uma situação de inclusão na sala de aula.
Mesmo procurando proporcionar trabalhos de inclusão eles não dão resultado imediato, pois o pré-conceito vem de casa quando não vivenciamos situações que não nos leva a refletir julgamos aqueles que estão passando por elas, sendo assim o meu projeto procura desenvolver a lado psicológico, social, a motricidade, e um trabalho mais abrangente dentro da instituição, tendo em vista que educar é um ato de amor. 
REFERÊNCIAS
ARNAIS, Magali Ap. de O. Novas Crianças na Creche: o desafio da inclusão. 2003. 141 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 2003.
BÁU, Jorgiana; KUBO, Olga M. Educação Especial e a capacitação do professor para o ensino. Curitiba: Juruá, 2009.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. 2. Ed. Atualizada. Secretaria de Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP, 2002.
__. Ministério da Educação. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Secretaria de Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.
__. Plano Nacional de Educação. PNE nº 10.172. Brasília: Senado Federal, 2001.
__. Resolução da Câmara de Educação Básica do Conselho Regional de Educação nº 02. Brasília: CEB/CNE, 2001.
__. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Inclusão: revista da educação especial. V.04, nº 1, Brasília: jan./jun. 2008.
__. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LDBEN, nº 9.394. Brasília: Câmara Federal, 1996.
__. Presidência da República, Casa Civil. Constituição da Republica Federativa do Brasil. Brasília, 1998.
__. Ministério da Educação. Decreto nº 6.949, 25 de agosto de 2009, promulga a Convenção Internacional sobre os Diretos das Pessoas com Deficiência – ONU. Diário Oficial da União, Brasília, 2009.
BIAGGIO, Rita de. A inclusão de crianças com deficiência cresce e muda a prática das creches e pré – escolas. Revista Criança, Brasília, n.44, p.19-26, nov.2007.
COLL, Cesar; MARCHESI, Álvaro; PALACIOS, Jesús. Desenvolvimento Psicológico e Educação: transtornos de desenvolvimento e necessidades educativas especiais. Porto Alegre: Artmed, 2004.
DRAGO, Rogério. Inclusão na Educação Infantil. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2011.
FRELLER, Cintia C.; FERRARI, Marian A. de L. D.; SEKKEL, Marie C. Educação Inclusiva: percursos na educação infantil. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008.
NOTA TÉCNICA – SEESP/GAB/Nº 11/2010 - Orientações para a institucionalização da Oferta do Atendimento Educacional Especializado – AEE em Salas de Recursos Multifuncionais, implantadas nas escolas regulares.
ZÓRTEA, Ana M. Inclusão na Educação Infantil: as crianças nos (des) encontros com seus pares. 2007. 237 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. 2007.
ANEXOS
ANEXO A – Plano do AEE 
Escola____________________________________
Plano de Atendimento Educacional Especializado 2013
Nome:_____________________________________
Data de nascimento:    ∕     ∕   Idade:    anos   
Filho (a) de:_______________________________
Escola de origem____________________________________
Ano série:___ Turma:__ Professor titular:  
Nome do Professor do AEE: 
Diagnóstico da Deficiência conforme  laudo: 
PLANO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE)
	1. OBJETIVOS
	·Perceber-se como ser capaz de aprender acreditando em si mesmo e em suas possibilidades;
·Introduzir história em quadrinho com coerência e coesão com o auxilio das tecnologias assistivas.
·Fazer-se entender em situações comunicativas;
·Produção de palavras, frases e textos no Word, seguindo ou não ilustração.
·Debater as ideias expressas no texto respeitando as demais opiniões;
·Audição de leitura com e sem imagem - notícias, propagandas, histórias, cartas, bilhetes etc.
·Narrar histórias conhecidas e relatos de acontecimentos, mantendo o encadeamento dos fatos e sua sequência cronológica, ainda que com ajuda;
·Exercícios de atenção e percepção para estimular a concentração.
·Resumir oralmente histórias ouvidas ou lidas;
·Leitura para apreensão das ideias com fluência, ritmo e entonação nos diversos tipos de textos;
·Identificar tema e ideia central de um texto lido;
·Inferirinformação explícita e implícita nos gêneros textuais trabalhados;
·Escrever e revisar texto considerando as características do gênero proposto, empregando corretamente a língua padrão;
·Argumentar por escrito a favor ou contra uma ideia ou fato;
·Expressar claramente uma ideia dentro do tema proposto com coerência e coesão;
·Distinguir na comparação de textos de diferentes gêneros, as características gráficas e a organização de ideias apresentadas em cada um deles;
·Descrever personagens quanto as suas características físicas e psicológicas, de acordo com o texto;
 ·Empregar corretamente na escrita de textos a concordância verbal e nominal;
·Argumentar por escrito a favor ou contra uma ideia ou fato baseado em informação de gráfico ou tabela;
·Revisar o próprio texto;
·Substituir nomes por pronomes nas produções verbais;
·Resumir textos ouvidos ou lidos, preservando as ideias principais do autor.
·Produção de autobiografia.
·Atividades  com expressões idiomáticas.
·Produção de texto seguindo ilustração.
·Expressar sua opinião ou conhecimento acerca de um tema;
·Narrar acontecimentos ou histórias com começo, meio e fim;
·Comunicar-se com clareza, fazendo-se entender;
·Ler pequenos textos, atendendo a pontuação;
·Inferir informação explícita e implícita em textos;
·Reconhecer a divisão textual em frases e parágrafos;
·Escrever frases e pequenos. 
·Escrever texto a partir de gravura ou tema, atribuindo-lhe título;
·Ordenar partes de um texto considerando a temporalidade;
·Escrever histórias contadas por outrem;
·Escrever pequenos textos em diálogos, usando o travessão, e a pontuação necessária.
·Elaborar lista temática;
·Recontar histórias lidas;
·Atribuir título ao seu texto escrito;
·Completar histórias iniciadas;
·Ampliar frases, acrescentando outros elementos;
·Escrever bilhete simples;
·Atender solicitações de mensagens orais.
·Realizar leitura de livros digitais
·Intervir em situações diversas relacionadas à vida cotidiana, aplicando noções matemáticas;
·Reconhecer e saber utilizar os números naturais básicos e necessários às diferentes circunstâncias do dia-a-dia;
·Utilizar jogos de raciocínio lógico para melhor compreender os conteúdos básicos matemáticos;
·Aplicar corretamente as quatro operações simples;
·Interpretar e desenvolver histórias matemáticas simples;
·Reconhecer e valorizar a linguagem de seu grupo social;
·Desenvolver a autoconfiança, a concentração e a atenção através de atividades artísticas, de arte-terapia.
·Atividades Práticas  no mercado escolar como compra, venda, troco, cheque, recibo, nota.
·Atividades praticas com material Dourado, escala Cuseinaire trabalhando as  operações matemáticas.
·Desenvolver conhecimentos sobre o reconhecimento e uso do sistema monetário nacional;fazer cálculos envolvendo valores de cédulas e moedas;
·Estabelecer relações e compreender os princípios decimais e posicionais do sistema de numeração;
·Realizar atividades práticas para a compreensão da tabuada.
·Utilizar convenientemente as quatro operações seja em situações cotidianas e ou resoluções de exercícios e expressões numéricas envolvendo ou não problemas;
·Reconhecer que uma mesma operação está relacionada a problemas diferentes e um mesmo problema pode ser resolvido pelo uso de diferentes operações;
·Utilizar divisores e múltiplos, compreender as representações fracionárias, explorar atividades que envolvam números primos;
·Utilizar com compreensão os conceitos de frações em comparações e operações fracionárias, bem como operações com números decimais;
·Utilizar medidas de tempo, superfície, massa e comprimento padronizadas e não padronizadas;
·Explorar e definir figuras geométricas no espaço e tempo, coordenando ações e atividades;
·Despertar a curiosidade para questionar, explorar e interpretar os diferentes usos dos números, reconhecendo sua utilidade na vida cotidiana;
·Coletar, apresentar e analisar dados, construindo e interpretando tabelas e gráficos;
·Calcular e interpretar a média aritmética em casos significativos para a compreensão da informação;
·Identificar e utilizar corretamente o sistema monetário brasileiro;
·Compreender que a multiplicação é soma de parcelas iguais;
·Identificar os números primos;
·Resolver situações-problema que envolva a ideia de dobro, triplo, quádruplo dúzia e meia dúzia;
·Identificar os principais sólidos geométricos;
·Diferenciar o cálculo de área, perímetro e volume de figuras e sólidos geométricos. 
·Retomar os conteúdos das demais disciplinas do Currículo através de resumos, slides, PPS no Power Point.
·Uso dos recursos tecnológicos para auxiliar seu  processo de aprendizagem.
·Jogos para atenção, concentração, raciocínio e memória.
·Sentir-se integrado ao ambiente em que vive, valorizando-se como ser humano, ciente de que o seu bem-estar depende das ações que pratica no dia-a-dia;
·Situar-se no meio em que vive (casa, escola, quarteirão...);
·Identificar as estações do ano e vestir-se adequadamente a cada estação;
·Conhecer e observar valores básicos indispensáveis à convivência;
·Compreender e valorizar o outro criando laços de amizade, respeito e afeto;
·Saber usar das boas regras de convivência.
·Desenvolver a autoestima;
	2- ORGANIZAÇÃO DO ATENDIMENTO
	Atendimento:
 Coletivo ( )                         1 x semana               ( ) 2 horas
Individual (  )                                                         (  )  1 h e 30 m
Segunda-feira 
Terça feira
Quarta feira
Quinta feira
Sexta feira
       
   
      
    
     
Ações necessárias para atender as necessidades educacionais do aluno:
Âmbitos 
Ações necessárias
Ações existentes 
Ações que precisam ser desenvolvidas
Responsáveis
Pedagógico 
Complementar 
a aprendizagem
Atividades no AEE
Prof AEE
Psicológico  
Desenvolver a atenção e autoestima
 Consulta psicóloga 
Atendimento psicológico
Psicólogo 
	3- ATIVIDADES PEDAGÓGICAS A SEREM DESENVOLVIDAS NO ATENDIMENTO AO ESTUDANTE
	·Incentivar-se-á a aluna através da valorização de suas ações nos atendimentos, partindo de suas experiências, utilizando jogos, histórias, PPS, conversas e acima de tudo evitando criticá-la por não ter conseguido alcançar o objetivo proposto, ajudando-a superar suas dificuldades, permitindo-lhe com naturalidade compreender que aprendemos fazendo, refazendo, praticando, sendo persistentes e que o importante é não desistir, e sim continuar tentando;
·Possibilitar diálogos enfocando a importância da participação e interação na sala de aula, fazendo a aluna perceber que vivemos numa sociedade onde temos que interagir dialogar, colocar nossas ideias, defender nossos direitos e crescer como pessoa, tanto no desenvolvimento cognitivo, intelectual como social.
·Elaborar histórias orais diversas através de técnicas diferenciadas: figuras, fantoches, caixa surpresa, etc. Logo após, estimular a escrita da história, nomes dos personagens...
·Utilização de diversos tipos de jogos para que se efetive a alfabetização como: bingo de letras,sílabas e palavras, alfabeto silábico, dominó de palavras, jogo da memória (desenho X palavras, letras, palavras de encaixe).
·Atividades que estimulem a escrita e a leitura: a) cruzadinha, autoditado, caça-palavras; b) leitura, escrita e ilustração de poesias, parlendas, trava línguas e quadrinhas; c) expressar suas experiências por escrito, como também escrever bilhetes, convites e recados para as pessoas que desejar;
·Atividades em que o aluno exercite a sua compreensão matemática: historinhas nesta área e simulação de compra e venda utilizando o sistema monetário com notas e moedas de brinquedo;
·Uso de jogos de raciocínio, tomada de decisão, percepção, atenção e concentração, como: tangram, dominó de quantidades, adição, subtração, correspondência, jogo de varetas, memória, jogos com o material dourado;
·Realização de atividades no computador: a)jogos de alfabetização, raciocínio lógico-matemático, atenção, concentração; b) leiturade histórias em PPS, livros e jogos virtuais on-line.
	4. SELEÇÃO DE MATERIAIS A SEREM PRODUZIDOS PARA A ALUNA
	·Quebra-cabeças de desenhos, palavras e numerais (alfabetização e raciocínio lógico);
·Jogo da memória de palavras x figura,
·Bingo de letras, palavras, sílabas;
·Cruzadinhas de material xerocado com autoditado, cartas enigmáticas e textos diversos sobre o assunto que estivermos trabalhando e outros;
·Dominar irregularidades ortográficas: nh, lh, ch, ge, gi, gue, gui, que, qui, qua, rr, ss, sc, u, l, d, t, m, n, am, ão.
· 
·Confecção de fichas de leitura que serão construídas com a aluna com assuntos que preferir; textos fatiados, cartas enigmáticas.
·Seleção de jogos matemáticos que trabalham o raciocínio lógico como: dominós, tangrans e jogos que auxiliam na alfabetização: alfabeto móvel, alfabeto ilustrado, sílabas móveis, sequencia de frases e outros.
	5. ADEQUAÇÃO DE MATERIAIS
	·Neste momento adequar-se a apenas textos e atividades escritas de acordo com o interesse e as possibilidades da aluna.
	6. SELEÇÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS QUE NECESSITAM SER ADQUIRIDOS
	·Folhas de ofício, cola, tesoura, lápis comum, lápis de cera, lápis de cor, canetas, borracha;
·Cartolina;
·Figuras ou desenhos variados;
·Softwares que contenham atividades educativas;
·Cartão ou papelão para confeccionar quebra-cabeças, fichas de leitura e outros jogos.
	7. OUTROS PROFISSIONAIS E/OU INSTITUIÇÕES QUE DEVERÃO SER ENVOLVIDOS
	·Professores da sala de aula regular;
·Equipe diretiva e pedagógica da escola.
·Família
·Psicólogo 
	8. TIPOS DE PARCERIAS NECESSÁRIAS PARA APRIMORAMENTO DO ATENDIMENTO E DA PRODUÇÃO DE MATERIAIS
	A família, os professores, a equipe diretiva e pedagógica escolar são parceiros naturais e já fazem parte do processo. Se for necessário faremos parcerias com profissionais da área da saúde.
	9. RESULTADOS ESPERADOS
	Os resultados obtidos serão cuidadosamente analisados para que se prossiga ou se retome as ações praticadas. Serão observados se estão de acordo com os objetivos propostos. Os resultados obtidos serão repassados para as pessoas que trabalham e convivem com a aluna e servirão como instrumento para a continuação ou não das ações que estão sendo desenvolvidas.
	10. ORIENTAÇÕES SOBRE OS SERVIÇOS E RECURSOS OFERECIDOS AO ESTUDANTE NA COMUNIDADE ESCOLAR
	( ) Professor da sala de aula
(  ) Professor da Educação Física
(  ) Funcionários da Escola
( ) Família
(  ) Colegas da Turma
(  ) Outros. Quais?
	11. AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS
	“A prática avaliativa deve ser capaz de ir além de avaliar a aprendizagem, mas entender o valor individual de cada aluno, propiciando o seu crescimento como indivíduo e como integrante de uma sociedade. E que acima de tudo, seja uma avaliação envolvida com uma prática pedagógica real, inovadora, não excludente e muito amorosa”. (LUCKESI, 1996).
Desta forma, a avaliação terá como finalidade entender a individualidade da aluna, seu crescimento e desenvolvimento pessoal, sua interação no mundo em que vive, como também, se avaliará todo o processo, recursos e estratégias utilizadas no atendimento à aluna.
Pois, afinal é preciso ter sempre presente que a avaliação é uma atitude amorosa de nutrir, sustentar, confrontar, é uma relação de parceria entre aluno e professor, que visa melhorar a qualidade de vida do educando.
	12. REESTRUTURAÇÃO DO PLANO
	 ( ) O Plano de AEE será reestruturado no momento que for necessário, ficando registrado a data e o motivo pelo qual houve modificações.
	
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Professora da Sala de Recursos Multifuncional
                                                                                        Turno da Tarde
Sistema de Ensino Presencial Conectado
pedagogia
anna paula serafim de lima
A inclusão;
Atendimento Educacional Especializado – AEE em Salas de Recursos Multifuncionais
Cidade Ocidental
2014
A inclusão;
Atendimento Educacional Especializado – AEE em Salas de Recursos Multifuncionais
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Pedagogo.
Orientador: Prof. Okçana Battini
Cidade Ocidental
2014

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