Buscar

Caderno Economia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Renata de Andrade Tinoco
Fundamentos da Economia
2016.2 – T1A2
FUNDAMENTOS DA ECONOMIA
PROFESSOR: LUIZ MARQUES DE ANDRADE FIHO
O QUE É ECONOMIA? 
É uma área de conhecimento que tenta compreender como se produz e distribui riquezas (no sentido de dinheiro, de valor, de bens) no mundo, num pais, numa sociedade numa família. É uma ciência social.
COMO ELA PODE AFETAR MINHA QUALIDADE DE VIDA?
Totalmente. Se a economia está indo bem você pode está tendo uma boa qualidade de vida, pois seus pais estão empregados, se está indo mal ela gera desemprego e as pessoas ficam sem trabalhar e sem colocar comida dentro de casa. 
O QUE É MACRO E MICRO ECONOMIA?
A micro economia é a relação entre empresas e consumidores, então você tem a empresa produzindo trabalhando, contratando empregados e os consumidores comprando aquilo. São relações microeconômicas no sentido de pequeno. A macro é a economia dos países, dos blocos econômicos, dos estados, das nações. Analogia: a microeconomia é a arvore e a macro é a floresta. 
QUAL A RAZÃO QUE LEVA A TANTAS NOTÍCIAS SOBRE CRISE ECONÔMICA NO BRASIL ATUAL?
O desempenho econômico brasileiro afundou nos últimos anos fruto de decisões erradas do governo brasileiro. A relação entre economia e política é fundamental. A política é determinante na economia.
O QUE É O PIB?
É a medida tradicional para aferir as riquezas (não mede a qualidade de vida) de um pais (macroeconomia). O PIB é medido em moeda, numa região e num determinado período de tempo. O PIB é a soma da produção de produtos e serviços finais em uma região em um período de tempo. Ex: finais pq ex: carro o que conta pro pib é o produto final, o termo finais n tem haver com serviço, mas com a produção há uma diferença entre o tamanho do pib e a velocidade da riqueza O pib n é uma medida perfeita de riqueza por causa justamente da população 
PIB per capta – nem todo pais de pib per capta alto é rico, mas todo pais com pib per capta baixo é pobre
Como resolver a questão da distribuição de renda? Uma das formas é usando um indicador chamado índice de gini. É uma escala que vai de 0 a 1 quanto mais próximo de 1 mais concentrada é a renda por tanto pior a distribuição de renda, quanto mais próximo de 0 mais desconcentrada ou melhor é a renda.
 
EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO
A economia é uma ciência social, mas nem sempre foi assim. As primeiras pessoas que começaram a discutir a economia foram os filósofos gregos, que discutiam por exemplo porque uma coisa custa mais caro que outra, porque existem alguns ricos e outros escravos, porque a água não tem valor. Então a economia era discutida pela filosofia. Na Idade Média Ocidental, os filósofos da Igreja discutiam a economia. No século 17, na França, os fisiocratas que eram também filósofos, estudavam o modelo econômico. No século 18, na Inglaterra, as coisas começam a mudar. Ocorre a Revolução Industrial que foi uma revolução que mudou costumes, os padrões, da sociedade. Foi iniciada por uma mudança tecnológica, que foi a invenção da máquina a vapor criada por James Watt e aí os ingleses descobriram que ganhariam mais dinheiro tirando as plantações e construindo galpões e botando maquinas no lugar, contratando mulheres e crianças para trabalhar ali ganhando muito pouco e produzindo roupas (porque a revolução industrial começou com a industrial têxtil) mais baratas que as feitas pelos artesões. Em suma, a revolução industrial mudou o modo de produção, quebrou a produção manufatureira e criou-se na sociedade a classe do patrão e a classe do empregado. A ciência econômica começa a ganhar forma. 
Para entender a evolução do pensamento econômico é preciso compreender duas correntes de pensamento: o liberalismo e o socialismo. O liberalismo é contrário ao forte controle do estado na economia e na vida das pessoas é uma ideologia que diz que a coisa mais importante se chama liberdade individual. Para isso é preciso aceitar que o mundo é desigual porque as pessoas são desiguais e cada um vai escrever seu caminho. O socialismo acredita que a coisa mais importante é a igualdade das condições de vida das pessoas. Então o socialista olha as massas e o liberal olha as pessoas individualmente. Quem imperava na época era o pensamento liberal (1776).
ADAM SMITH
Em 1776 (antes da revolução francesa, na época da guerra de independência dos EUA) teve um filosofo chamado Adam Smith que lança um livro que inaugura o liberalismo econômico chamado “Uma investigação sobre a origem da riqueza das nações”. Tem também um fato que inaugura o liberalismo político que é a independência dos EUA. 
Ele é o primeiro autor que vai falar sobre superávit (>0), equilíbrio (=0) e déficit (<0). R-D, sendo R o valor arrecadado e D o valor gasto.
	- Se R-D >0, indicamos como superávit;
	- Se R-D=0, indicamos como equilíbrio;
	- Se R-D<0, indicamos como déficit;
	 Esse resultado (R-D) tem três nomes:
	- Resultado público: é a diferença entre o que o governo arrecadou e gastou com a sociedade; 
	- Resultado fiscal: tudo que for gasto com receita de arrecadação e de gasto público ; 
	- Resultado orçamentário: porque numa democracia o poder só arrecada e gasta o que está aprovado em lei e o orçamento é uma lei aprovada pelo congresso. Público fiscal e orçamentário são sinônimos
Regras básicas:
Todo déficit precisa ser financiado. Duas formas de financiar o déficit (gastou mais do que você tem) no curto prazo: 
 a) O governo faz emissão monetária essa emissão monetária chama-se monetização do déficit. Isso vai gerar outra regra: a lei da oferta e da demanda (procura). Essa lei significa que se você tiver muita oferta de um bem que você quer comprar, você quer pagar pouco por ele, muita oferta de algo desvaloriza aquele produto, pouca oferta valoriza e isso tende a levar ao aumento da inflação (π). Definição de inflação: a inflação é a perda do poder de compra da moeda ou a desvalorização da moeda, o que leva ao aumento do preço. A inflação concentra a renda, dificulta o planejamento, o investimento, trazendo dificuldade para a sociedade e normalmente (nem sempre) o governo vendo que a inflação está trazendo problemas faz uma política para reduzir a inflação que denomina-se recessão, se isso ocorrer ocorre portanto um aumento do desemprego, quem sofre mais são as classes mais baixas. O plano real proibiu a monetização do déficit.
2 – Dívida pública: o governo pegar dinheiro emprestado dos bancos e “resolve o problema” com esse dinheiro. Está entre aspas já que o governo não vai resolver totalmente o problema, pois vai gerar uma dívida para com os bancos. 
Como funciona o mercado bancário? 
Balanço patrimonial é um documento de uma empresa que está trabalhando, vivendo. 
	- Passivo: são todas as dívidas que a empresa deve naquele dia a terceiros = outras empresas, empregados. 
	- Patrimônio líquido: são todas as dívidas que a empresa tem com os sócios. 
	- Ativo: é todo o dinheiro que a empresa tem (bens e direitos, e créditos a receber).
Sempre vai haver no banco agentes econômicos superavitários, são pessoas famílias empresas que naquele mês estão com dinheiro sobrando, esses agentes que estão com dinheiro sobrando o mais racional é colocar o dinheiro no banco, porque se você ficar com o dinheiro na mão tem ladrão, tem incêndio dentro de casa e tem inflação aí esse pessoal deposita no banco o dinheiro e o banco pega emprestado, para o banco isso é uma dívida porque ele tem que devolver esse dinheiro. Portanto o banco paga uma taxa de juros (x) ao cliente pelo fato dele estar emprestando dinheiro ao banco. Agentes deficitários são pessoas físicas e empresas que naquele momento precisam de caixa pegam emprestado do banco só que é cobrada uma taxa (x + t)% t% é a diferença entre a taxa ativa e a taxa passiva (spred bancário).
Smith diz que se o governo optar por financiar o déficit via dívida ele vai estar como um agente deficitário, pegando dinheiro emprestado dos bancos. Só q o banco empresta o nosso dinheiro e o governo vai pegar dinheiro emprestado, e ele vai virarum agente deficitário também tapa o buraco dele só que ai cria uma dívida porque agora ele deve ao banco e o banco n empresta de graça, ele vai cobrar a taxa de juros do empréstimo. 
Smith diz que se o governo financia o déficit via dívida mas se ele está constantemente em déficit e esse déficit crescendo o estoque da dívida vai aumentar, o que gera um aumento da percepção de risco dos bancos e ai a taxa de juros (i) vai subir. O governo é o maior jogador da economia, ele lidera o mercado, ele é um monstro. E o aumento da taxa de juros vai levar à queda do investimento privado, que é o gasto que se faz para aumentar a capacidade de produção de uma empresa, é aumentar fabrica comprar maquina ampliar a produção tudo isso leva ao aumento do desemprego. Taxa de juros altas favorece os superavitários. O governo, segundo Smith, não pode ter déficit porque qualquer um dos caminhos para resolver 1 ou 2 vai gerar desemprego e vai prejudicar os mais pobres. Ai só sobram duas hipóteses o superávit o e equilíbrio. Smith diz que o governo deve ser equilibrado, ou seja, gastar o que arrecada. Como é mais fácil atingir isso? Se o governo gastar pouco, para isso o governo deve ser pequeno, mas isso não significa ineficiente. Smith achava que deveria gastar com coisas como: segurança, diplomacia. A educação, infraestrutura e justiça o governo deveria dar uma estrutura básica, mas com o auxílio da área privada. Smith acreditava que a saúde deveria ser privada.
Hedonismo
É a busca pelo prazer individual, a partir do esforço. Smith dizia “ Não é da boa vontade do padeiro, do cervejeiro e do açougueiro que nós vamos ter nosso jantar, mas sim da sua extrema necessidade de gerar dinheiro”. 
JEAN SAY
Para ele haveria dois tipos de trabalho na economia: o trabalho produtivo e o improdutivo. O produtivo é agregar à produção física na economia, é algo que sairia de uma fábrica, algo tangível, produtos (bens) por exemplo um empregado em uma fábrica de cadeiras. Já o improdutivo é a produção algo abstrato, que não produz algo tangível, produz serviços, por exemplo um professor ou um médico. Say dizia que para um pais ser mais rico ele deveria ter um maior volume de trabalho produtivo do que improdutivo.
	Lei de Say ou Lei dos mercados
 “Toda produção determina uma demanda (o que a sociedade está disposta a gastar) de igual valor”. . x – variável exógena, y – variável endógena. Imagine que a faculdade fosse um pais e cada sala fosse uma fábrica, o prof é o dono e os alunos são os operários no final do mês nos produzimos 100.000 de calça jeans. Em economia produção e oferta são sinônimos. Vendendo os 100.000 em calca jeans o dono recebe 100.000 reais e com 40.000 ele paga os salários. Com o salário o operário compra tudo que é produzido inclusive calça jeans, com o resto ele paga os fornecedores que vão pagar os seus funcionários e os mesmos vão comprar calça jeans então esse dinheiro de certa forma está retornando para o dono. Say dizia que se você pegar todas as unidades produtivas de um pais, você está produzindo, ofertando e vendendo, o valor que você recebe pela venda retorna para a economia em termos de vontade de comprar.
 Toda crise econômica tem um pai ou uma mãe (origem), o filho (resultado) da crise é sempre o mesmo, o desemprego, que é quando descola a produção da demanda. A lei de Say dizia que isso nunca iria acontecer porque se toda produção gera uma demanda de igual valor, não descola, se eu produzo 100 eu demando 100 sempre há um equilíbrio. O termo mão invisível diz que há uma mão invisível que controla a economia que tem um auto equilíbrio, nunca haveria um descolamento, a economia seria perfeita auto regulável, auto equilibrada, desde que o governo não atrapalhe.
DAVID RICARDO
Diferentemente de Smith e de Say, não era filosofo. Os impostos são sempre um problema para área privada porque se eu sou empresário e tenho que pagar imposto sobra menos dinheiro e eu invisto menos e gera desemprego, se eu sou consumidor e pago imposto e tenho também menos dinheiro e consumo menos o que também gera desemprego. Então o estado precisa ser pequeno, para que o imposto seja apenas suficiente para cobrir os gastos. 
Eles (Smith, Say e David) acreditavam que não existia desemprego involuntário e sim o voluntário. 
MALTHUS
 Ele diz que o deficit não é necessariamente um mal porque quando o governo tem defict ele precisa financiar entao ele ta jogando dinheiro na econonmia e esta estimualando a economia pq o governo ta aumentando o valor de moeda de circulação. A divida publica n é um problema pq ela é um motor pra mover a sociedade Princípio da demanda efetiva = todo trabalho é produtivo, porque toda pessoa que recebe salário vai consumir. Entesourar é ficar com dinheiro na mão, e o fluxo fura então não é a produção que determina a demanda é o contrário, é a demanda que determina a produção esse é o princípio da demanda efetiva que é a inversão da lei de Say. A economia não é auto regulável, pode haver crise e se tiver crise o governo deve interferir por ser o jogador importante. Malthus afirma que o governo não necessariamente deve tributar pouco, ele pode arrecadar muito para realizar obras por exemplo. 
Enquanto Smith, Say e Ricardo tinham uma visão muito clara de que o melhor modelo para o desenvolvimento da economia seria o modelo do estado reduzido. Na cabeça deles a economia se autorregularia, teria seus problemas, mas tenderia a o equilíbrio. O simples fato da lei de Say dizer que a produção determinaria a demanda, haveria um equilíbrio. Parece uma luta de cabo de guerra, o pensamento de Smith Say e Ricardo em uma tendência e o pensamento de Malthus em outro lado e quem ganhou a luta foram os liberais (Smith, Say e Ricardo). 
MEADOS DO SÉCULO XIX
Ocorre a segunda Revolução Industrial, que foi a revolução das grandes empresas em que a tecnologia de ponta na época era a metalurgia, siderurgia, química, petroquímica, tintas e corantes e nos EUA, a indústria ferroviária. (A primeira Revolução Industrial foi a revolução industrial inglesa de Smith, cuja a tecnologia de ponta era a indústria têxtil.) O capitalismo ganha uma nova roupagem com o surgiram das grandes empresas e os chamados oligopólios. Oligopólio é um mercado formado por duas, três ou quatro grandes e poderosas empresas que disputam entre si em escala global e os países que eram líderes em tecnologia era o Japão, os EUA e a Prússia. Aí (em meados do século XIX) as ideias socialistas começam a ganhar corpo e surge o socialismo cientifico 
KARL MARX E FRIEDRICH ENGELS
Antes existiam os socialistas utópicos, que queriam o mundo melhor, mas não sabiam como conseguir esse mundo. Em meados do século XIX surge o socialismo cientifico que mostra como alcançar esse mundo através de Karl Marx e Friedrich Engels. 
A exploração do capitalista dobre o trabalhador se torna algo natural do próprio capitalismo. O exército industrial de reserva surge, que é uma massa de pessoas desempregadas muito grande que trabalhariam por qualquer valor, que força quem está empregado a aceitar a redução do salário promovida pelo patrão, porque é melhor trabalhar por menos, do que ficar desempregado. 
LÓGICA MARXISTA
O capitalismo é um modelo de produção onde existe a figura do estado, um ente abstrato que garante as leis e existe a propriedade privada dos meios de produção que é a base do capitalismo. Marx e Engels acreditavam que esse modelo iria quebrar sozinho. Diziam que isso (demitir, colocar maquinas no lugar, gerando a pobreza e a miséria) não iria se sustentar, a classe operaria iria fazer uma revolução e iria implantar um outro modelo que é o socialismo, onde manteria o estado, mas não haveria a propriedade privada porque a propriedade privada é a fonte da miséria. Se tudo passaria a ser do governo, não haveria mais empresário e não haveria mais competição entre empresas, assim o mundo seria mais justo. Eles acreditavam muito na ideia da classe, para Marx o estado atendia a classe dominante. No capitalismo a classe dominante é composta pelos proletariados.“O estado capitalista é o balcão de negócios da burguesia”. No socialismo o estado vai atender a classe operária, mas com o passar do tempo não haveria mais classe social, todos seriam iguais, e com a evolução natural o estado acabaria, porque o estado serve para manter o poder de uma classe sobre outra. O socialismo seria um caminho para alcançar o comunismo. 
DÉCADA DE 20
 Quando acaba a primeira guerra mundial a Inglaterra, se era um país que vinha perdendo os poderes aos poucos, sai completamente destroçada da guerra, a Alemanha também sofre principalmente depois do tratado de Versalhes e os EUA sai poderoso EUA sai um pais rico, pois foi credor de muitos países. A década de 20 nos EUA foi de fortíssimo crescimento econômico, muito consumo, muita produção o chamado american way of life. Isso foi muito ajudado pelo fordismo (negação de Marx, criado por Henry Ford “eu sou uma grande fábrica, mas eu quero que meu empregado compre meu carro, eu não vou criar essa miséria toda que Marx disse que eu ia criar, porque eu preciso ter mercado para o meu carro. Para isso eu vou oferecer um padra salarial que vai aumentar a qualidade de vida para vocês, para vocês consumirem, isso cria, portanto, o consumo de massas, porque diferentemente do modelo marxista, eu quero pagar um bom salário e ainda assim manter o lucro). Aliado a tudo isso houve um fenômeno de especulação (comprar por um valor e vender um pouco mais caro) na bolsa de valores de NY. [Como funciona a bolsa de valores? Você abre o capital de uma empresa, que antes era fechado (dinheiro da empresa), e arranja sócios e vai transformar o capital em ações e vende ações só que a empresa passa a ter mais de um dono, e os compradores das ações querem receber o lucro (dividendo). (“complexo de manada” = não sei porque todos estão comprando as ações da companhia tal, mas eu vou comprar, o mesmo vale para a venda.]. Nos anos 20, como a economia estava crescendo, todo mundos estava comprando ações e o preço delas estava subindo, só que aconteceu o carry trade, que é quando você está endividado a custos fixos, mas você aplica esse dinheiro em algo que varia. Como a economia americana estava bombando e o preço das ações estavam subindo, a sociedade americana pegou dinheiro emprestado no banco para comprar ações. Então o carry trade foi isso, as pessoas estavam se endividando no mercado bancário, pegando dinheiro a custos fixos e botando no mercado de ações, que varia. O fortíssimo crescimento econômico levou a uma superprodução, e começa um período de imenso desemprego só que o preço das ações tinha subido muito e chegou a um momento (1929) em que todos resolveram vender as ações, já que os preços das ações subiram muito, e aí as ações desabaram, o que levou a quebra da bolsa de valores de 29 que foi propiciada pelo excesso de crescimento econômico, pelo fordismo, pela especulação, mas não foi só a bolsa, foi ela associada ao carry trade. Foi uma crise de ideologia também, uma crise do pensamento liberal, e Marx disse que isso iria acontecer. 1929 – 1936 grande depressão, a crise só fazia aumentar, durante esse período Russevelt faz o new deal e contrata desempregados para fazer obras. O Liberalismo não conseguia mais explicar o mundo. Era necessária uma nova teoria para explicar o capitalismo. Então surge Lorde Keynes. 
KEYNES
Em 1936 Keynes lança um livro chamado “a teoria geral do emprego do juro e da moeda”, ele dizia que o nível de emprego e de desemprego de um pais é determinado pelo comportamento de Y. 
Y = C + I + G + (X - M)
Y = produção de bens e serviços (oferta)
C = consumo das famílias
I = investimento produtivo (é a sociedade gastar para aumentar a capacidade de produção da economia, é fazer uma fábrica, por exemplo, é construir coisas fisicamente. Existe o I público – do governo - e o I privado – investimento feitos pelas empresas)
G = gastos correntes do governo (é um gasto que mantém a máquina pública funcionando, é um gasto de manutenção do serviço público, exemplo o salário de funcionário público, gastos de custeio, bolsa família)
X = exportações de bens e serviços
M = importações 
(X-M) = saldo do balanço comercial
 
 
Y é o comportamento do PIB, o PIB subindo, a economia crescendo, o desemprego cai. O PIB caindo o desemprego aumenta. Quem determina o comportamento do PIB para Keynes é a demanda agregada, e o PIB determina o comportamento do emprego. Keynes usou o princípio da demanda efetiva de Malthus. A demanda é Y = C +`I + G + (X – M). Ele pensava que se o pais vive uma crise de desemprego muito forte, basta o governo estimular algumas variáveis da demanda, estimular a demanda, pois, assim, a demanda vai estimular o PIB e o PIB vai estimular o nível de emprego. Como estimular a demanda? Estimulando o consumo (C), as pessoas comprariam e isso levaria ao aumento da produção. O padrão de consumo de cada pais varia. Mas na hora da crise não era simples pedir para a população consumir, já que haviam muitos desempregados, então Keynes dizia que o consumo não iria variar facilmente. I privado – desde Adam Smith até hoje o investimento das empresas reage a i (taxa de juros). Então, segundo Keynes, se o governo fizer uma política para trabalhar com juros baixos, o dinheiro do empresário não vai render no banco, então ele vai ter que tirar o dinheiro do banco para investir para fazer uma fábrica, por exemplo, e vai gerar emprego. Mas ele fala que isso só vai funcionar em épocas normais, mas na crise talvez não funcione porque o empresário não é uma máquina e o empresário é ser humano e sente medo, e ao só ver desemprego pela frente, mesmo com taxa de juros muito baixas ele não vai investir porque não vai vender, então ele vai entesourar, que é tirar dinheiro do branco e comprar um terreno, por exemplo, comprar diamante, etc. Kaynes diz que o I privado não reage apenas à taxa de juros, ele reage também à eficiência marginal do capital, que é a sensibilidade do empresário se ele deve investir ou não. Esse ambiente em que taxas de juros baixas que deveriam estimular o investimento privado, não conseguem estimular chama-se de armadilha da liquidez. (X – M) quando um pais exporta mais do importa ele tem um superávit comercial, tende a aumentar o nível de emprego, quando ocorre um déficit comercial tende a reduzir o nível de emprego. Keynes então fala que a solução talvez seja os países fazerem uma política comercial agressiva para exportar mais do que importar e gerar emprego. Só que, segundo Keynes, na hora da crise não é possível ter superávit comercial então o governo deve gastar muito através dos gastos correntes (G) através de políticas fiscais expansionistas, e isso estimula a demanda, aquece o PIB e aquece o nível de emprego. Desta forma, ele nega a Teoria Liberal Clássica. Então só o governo salva, segundo Keynes, por isso Keynes é Malthusiano.
Keynes fala que o déficit não é o problema, o problema é o desemprego e depois o déficit deve ser resolvido. O pensamento Keynesiano significa a ideia de um governo muito forte presente na economia que deve gastar muito, mas não é verdade. Pensamento Keynesiano foi desvirtuado da sua síntese original, o que permaneceu foi uma deturpação de sua análise. Kaynes fala que na hora da crise o governo deve intervir, quando o governo, na crise, gastar, sem medo do déficit, a economia tenderia a subir o governo não interveria tanto. “Não é a propriedade dos meios de produção (empresa estatal) que convém ao estado possuir, desde que ele consiga controlar as variáveis que determinam a demanda agregada”. “Na economia dos nossos netos (futuro), o economista será o profissional igual a um dentista”, ou seja, ele queria dizer que o governo é fundamental na crise.
 
Quando a economia sobe a tendência é ter a alta inflação, e quando a economia está caindo, ocorre o aumento do desemprego. 
Revolução Keynesiana foi a base de sustentação do crescimento econômico eufórico do pós-guerra (1945 - 1973), a Era de Ouro do Capitalismo. Em 45, alguns meses antesde acabar a guerra, vai acontecer uma reunião nos EUA em Bretonwoods em que o governo americano convida a elite governamental de política econômica dos países aliados e a ideia da reunião era propor aos aliados, já sabendo que iriam ganhar a guerra, a definirem como seria o mundo em termos de política econômica internacional no pós-guerra, para evitar uma terceira guerra. Em Bretonwoods, Keynes propôs a criação de uma moeda única mundial, mas não deu certo e o dólar passou a ser a moeda de referência do mundo. Além disso, propuseram ajuda aos perdedores da guerra através da criação de um banco, que foi o banco internacional de reconstrução (BIR). Com o passar do tempo, os países africanos, alguns asiáticos e os da América Latina, que não foram destruídos pela guerra, também solicitaram um banco para ajuda e o BIR passou a ser BIRD banco internacional de reconstrução e desenvolvimento, que passou a ser conhecido como banco mundial. O banco mundial é uma organização multilateral, que é aquela que tem donos, mas esses donos são países, a sede é em Washington, e ele é um banco que empresta para o desenvolvimento econômico, por exemplo, porto, aeroporto, pesquisa sobre AIDS, câncer. Começou a emprestar também para projetos para reforma de estado, por exemplo, atendimento público, redes de internet em locais públicos, etc. O banco mundial empresta para estados, governo federal. Além do banco mundial existe o fundo monetário internacional (FMI), que foi criado também em Bretonwoods, é uma organização multilateral. O FMI só empresta para países, para salvar um país quebrado. Um país quebra quando esse país não tem dólar para pagar aos outros países. 
Acaba a guerra e Keynes morre. De 1948 até 1973 foi uma fase de fortíssimo crescimento da economia mundial, o desemprego não era mais problema, tinha pouca inflação, mas ainda assim era um mundo muito feliz em termos de economia. Essa era ficou conhecida como a era de ouro do capitalismo. Todos os países cresceram, inclusive os socialistas, menos o continente Africano. A característica dessa fase foi um capitalismo, mas com forte presença do estado na economia, um estado intervencionista muito forte (não era capitalismo liberal, nem socialismo), essa forte presença do estado na economia era enxergada de duas formas. Uma forma era a utilização dos chamados déficits públicos (governo gasta mais do que arrecada) como instrumento de política econômica e a outra forma é o surgimento das empresas estatais. Nos EUA a empresa estatal nunca ganhou tanta força, mas na Europa e na América Latina sim. Esse modelo de economia que venceu nesse período da era de ouro era uma economia Keynesiana. Na Europa ocidental, esse fenômeno veio com o well fare state que foi o Keynesianismo com uma característica ainda mais fortificada. O well fare state foi um Keynesianismo mais sofisticado. Ele (well fare state) foi um mundo capitalista, mas com uma fortíssima presença do estado dentro na economia e garantindo para a sociedade uma oferta de serviços públicos (de graça) de excelente qualidade para toda a população que, contudo, eram pagos mediante uma alta carga tributária. O well fare state teve como causas: o plano Marshal, tecnologia metalomecânica, razoável equilíbrio internacional e social Democracia europeia.
Friedrich Hayek era liberal e critica o Keynesianismo, ele diz que o mundo de empresa estatais, não iria dar certo porque o governo ia gastar demais e se ele não conseguir arrecadar, vai ter déficit e o governo terá que financiar e o mundo iria quebrar. Diferença entre Hayek e Freedman: Hayek escrevia para a elite e Freedman escrevia para a população mais pobre. Milton Freedman também critica o Keynesianismo e diz a seguinte frase: “não existe almoço grátis”, ou seja, quem pagou o well fare state europeu foi a sociedade europeia que estava pagando com impostos. 
Em 1973 aconteceu a primeira crise do petróleo. O petróleo é uma comódite (produto linear, homogêneo, que é produzido em larguíssima escala cujo preço é dado pelo mercado internacional). A crise ocorreu porque houve uma guerra, Egito e Síria invadiram Israel. A produção de petróleo foi reduzida, e o preço do petróleo aumentou, ficou caro produzir petróleo. Quem toma a maior pancada da crise, é a Europa do well fare state porque além de não produzir petróleo, os gastos públicos eram muito altos e incomprimíveis (que não tem como reduzir), o desemprego então passa a ser um problema. Os governos europeus passaram a arrecadar menos impostos, e as empresas produziam menos, só que não podiam reduzir os custos, ocorria então o déficit e o governo tem que financiar, faziam então emissão de moeda que levava à inflação, então a Europa passava a viver uma crise de inflação e desemprego. Passa a ocorrer o fenômeno, na Europa, de estagflação (estagnação econômica com alta inflação). A era de ouro quebra em 73 e também o Keynesianismo. Em 1978 ocorre a segunda crise do petróleo. Na virada da década (79-80), duas figuras políticas fundamentais vão ganhar o poder e vão ajudar a reimplantação da logica liberal: Thatcher, na Grã-Bretanha, que traz o pensamento liberal de novo (neoliberalismo), ou seja, privatizar, vender as empresas estatais; e Reagan, nos EUA.
De 48-73 era de ouro, 70-80 forte crise nos EUA e principalmente na Europa, surge Regan e Thatcher. Durante a crise nos EUA e Europa, a América Latina continua crescendo. Nos anos 70, na América Latina, praticamente todos os países vivem sob ditadura, a opção estratégica dos ditadores, apesar da crise do petróleo, é continuar crescendo, porque de alguma maneira boa parte da classe média brasileira apoiava a ditadura, porque o brasil crescia, gerava emprego, etc. Quando vem a crise do petróleo, os bancos americanos e europeus ficaram cheios de dinheiro porque os países árabes que exportavam petróleo receberam muito dólar porque o produto deles triplicou de preço e o dinheiro foi colocado nos bancos europeus e americanos. Esses dólares foram chamados de petrodólares, que foi o nome dado ao dólar que vinha do mercado do petróleo, isso levou ao aumento da liquidez internacional no mercado bancário. Liquidez é uma palavra que significa volume de moeda circulando. Os bancos que estavam cheio de dinheiro, emprestaram esse dinheiro a taxa de juros que baixa, pois já que havia muita oferta pelo dólar, ele perdeu valor, isso levou a uma queda das taxas de juros internacionais. Isso é um paradoxo, pois apesar dos países estarem em crise, as taxas caíram por causa do volume de moeda que passou a circular (petrodólares). A elite dominante da América Latina disse “opa é por ai que a gente vai, vamos pegar dinheiro no mercado internacional, porque as taxas estão baixas e vamos fazer a ponte Rio-Niterói, Itaipu (gerou empregos)“, então a América Latina continuou crescendo porque aproveitou essas taxas de juros baixas e isso levou ao aumento da dívida externa na América Latina. Era um brasil Keynesiano com fortíssima presença do estado na economia. Só que toda vez que qualquer um de nós vai pegar dinheiro no banco, existem duas formas de o governo cobrar a taxa de juros, a taxa pode ser pré-fixada, ela não se altera, ou pós fixadas, quando ela é variável. A dívida externa do Brasil cresce, contudo, baseada em taxas pós fixadas cobradas pelo mercado bancário. Quando Reagen assumir os EUA, o país estava numa situação econômica muito difícil, os EUA tinha o que se chamava de déficit gêmeos, que é déficit público e déficit externo, em paralelo a inflação dos EUA já estava muito alta e o desemprego estava crescendo então eles optaram por financiar via dívida, pois não podiam financiar por emissão de moeda pois geraria o aumento da inflação. Então eles aumentaram a taxa de juros, o que levou aos outros países do mundo a aumentar as taxas de juros também. Nos anos 80 marca a crise forte na América Latina porque os países, que estavam indo bem, quebram com o aumento da taxa de juros. Os anos 80 ficou conhecido como a década perdida. Enquanto isso Europa e EUA iam se ajustando, estavam saindo dacrise. A crise foi brutal aqui, o Brasil viveu, na época, a chamada estagflação (recessão econômica + inflação) com hiperinflação. Esse período (anos 80) marca a crise da dívida externa dos países da América Latina. Em 89 vão acontecer duas coisas importantes, uma delas é a queda do muro de Berlim (marcando o fim do socialismo na Europa do leste), 3 pessoas foram muito importantes politicamente para auxiliar a queda do muro, Thatcher, o papa João Paulo II e Regan. A outra coisa é o refinanciamento da dívida externa da América Latina. Em 89 teve uma reunião em Washington, em que foi sugerido o auxílio ao pagamento da dívida externa dos países da América Latina, pelo banco mundial, FMI e governo americano, para isso foi criado o plano braddy, que foi um plano para refinanciar a dívida externa dos países da América Latina. Foi proposto que a América Latina deveria fazer a redução do papel do estado, privatização e controle da inflação isso ficou conhecido como o consenso de Washington.
INFLAÇÃO
É a perda do poder de compra da moeda ou desvalorização da moeda, que é a mesma coisa. Os preços sobem porque a moeda perde valor.
Mensuração: para trabalhar os índices de inflação a primeira coisa que você tem que fazer é definir o espaço geográfico e espectro social para acompanhamento. Após isso, deve-se definir a cesta de consumo (o que a pessoa em média consome). Definindo a cesta de consumo, acompanha-se o preço. É uma média ponderada da variação dos preços. Quanto mais alta a inflação, significa que a moeda está perdendo mais valor. Exemplo de índice de inflação, seu cálculo:
IMPACTOS DA INFLAÇÃO
A inflação concerta renda, ou seja, quem é rico fica mais rico, em relação ao pobre e quem é pobre fica mais pobre em relação ao rico. Concentra renda por conta da rigidez dos salários frente a inflação, porque se uma pessoa tem uma renda fixa, com a inflação, já que os preços sobem, ela perde o poder de compra até que esse poder de compra some. Já os empresários e profissionais liberais, por não terem uma renda fixa, não sofrem o baque da inflação, já que podem aumentar os valores de consulta, por exemplo. O outro motivo da concentração de renda é o impacto negativo da inflação sobre a sociedade não bancarizada. Bancarização é a capacidade da sociedade ter relação com o sistema bancário, é quando a pessoa coloca dinheiro no banco e investe pra brigar com a inflação e não perder tanto dinheiro. 
A inflação distorce preços, criando uma forte dificuldade para o planejamento econômico no médio e longo prazo. 
Na maioria das vezes, o governo, para curar a inflação, aplica uma política de recessão, que é uma política para reaquecer a economia. E por fim, leva a perda do poder de referência de valor da moeda.
Na maioria das vezes, a inflação acontece num momento otimista da economia, de crescimento da economia, e isso seria um reflexo positivo da inflação. Como a inflação é um problema monetário, quem vai resolver esse problema é o banco central, que é o órgão do governo que controla a moeda. 
TIPOS OU ORIGENS DA INFLAÇÃO
INFLAÇÃO DE DEMANDA 
É a mais comum, mais modal. É explicada pela curva de Philips.
 
A esquerda da nairu o desemprego cai e aumenta o emprego, a direita da nairu aumenta o desemprego e diminui o emprego. u*: nairu (no advanced inflation rate unemployment) é o desemprego que não avança a taxa de inflação, que não estimula a taxa de inflação, é o desemprego médio, é a média de desemprego no país. Philips estudou o desemprego e descobriu que existe uma relação inversa entre inflação e desemprego (quanto maior a inflação, menor o desemprego e vice-versa). Quando o desemprego é menor que a taxa de desemprego, o nível de emprego é maior do que o nível de emprego médio, como quem determina o nível de emprego é o comportamento do PIB, à esquerda da nairu, é uma região em que a economia está crescendo acima da média, então é um momento econômico otimista, a pressão por demanda tende a ser alta já que o desemprego é baixo, e se a oferta dos bens de serviço não for suficiente pra suprir a demanda, há uma tendência dos preços subirem, por isso é que normalmente a inflação tende a ocorrer em um momento otimista. Mas a inflação vai concentrar renda, vai distorcer preço, vai desvalorizar a moeda então o governo vai fazer políticas para aumentar o desemprego, assim as pessoas adiam o consumo, passam a consumir menos, o estoque cresce e os preços diminuem (direita da nairu), já que a demanda é baixa por conta do alto desemprego. O governo faz políticas tradicionais de contenção de demanda, que são: aumento das taxas de juros, aumento de receita pública (tributação) com redução de gastos públicos e valorização da taxa de câmbio. Essas três políticas em conjunto ou isoladas ajudam a desempregar, ou seja, conter a demanda. Quando houver desemprego, o governo pode fazer uma política inversa, que seriam políticas tradicionais de estimulo à demanda, que seria redução da taxa de juros, redução da receita do governo com aumento de gasto e desvalorização da taxa de câmbio.
 
Inflação média (Inf*). O quadrante I tem desemprego baixo com inflação acima da média, é um quadrante de explícita inflação de demanda. O oposto de I é III, em que o desemprego é alto com nível de preços abaixo da média, então é um quadrante de controle a inflação de demanda, não existe inflação de demanda, é o processo de queda de preços. O normal é a economia transitar ao redor da nairu (média), entre I e III. Os quadrantes II e IV são quadrantes fora da curva. O quadrante II é o quadrante da estagflação (desemprego acima da média com inflação acima da média, não cabe a adoção de políticas tradicionais de demanda para conter a estagflação). O IV quadrante é o oposto do II, onde há desemprego abaixo da média e inflação abaixo da média, é o ponto ideal. 
INFLAÇÃO DE CUSTOS OU CHOQUE DE OFERTA 
É quando uma matéria prima (insumo) fundamental da cadeia produtiva tem o seu preço abruptamente elevado, contaminando, assim, toda a cadeia de produção chegando, finalmente, ao consumidor final. Não é a mesma coisa que choque de oferta, mas são muito próximos. Choque de oferta é quando uma matéria prima fundamental da cadeia de produção tem a sua produção abruptamente reduzida, aumentando assim seu preço, levando a inflação de custos. Para resolver a inflação de custos não cabe as políticas tradicionais de contenção de demanda. Para resolver, portanto, deve-se trocar o produto ou o governo deve usar subsídios para tentar reduzir o preço da matéria prima que subiu. Subsídios são tributos indiretos ao contrário. Tributos diretos são tributos que atingem o patrimônio e a renda das pessoas físicas e jurídicas, exemplo: imposto de renda, IPVA. Os indiretos atingem a circulação de bens e serviços, e aumentam o preço das coisas, exemplo: IPI, ISCMS, ISS. Então o governo pode numa situação de inflação de custos entrar com subsídios para tentar reduzir o preço de determinados produtos. 
INFLAÇÃO INERCIAL
1962: o Brasil de JK (1956-60) foi de muito otimismo econômico e cresceu baseado em inflação, afinal o excesso de gasto público de JK levou ao déficit público e esse déficit foi financiado pela emissão de moeda. Em 62, já era um momento de recessão. Em 62, tem um economista chamado Inácio Rangel que lança um livro cujo título é “A inflação brasileira”. Rangel diz que uma das origens da inflação brasileira está no mercado bancário, e que o problema é que toda sociedade brasileira sabe que existe a inflação no brasil porem ninguém sabe como vai ser no próximo mês, sendo assim, ele achava que os superavitários da época tinham medo de depositar no banco, de perder dinheiro com a inflação, então, ocorria o chamado vazamento de renda de Malthus (ter muito dinheiro e não depositar) e aí, normalmente, eles entesouravam. Só que ainda sim algum dinheiro entrava no banco, porém os bancos recebiam recursos muito pequenos e isso fazia com que eles também não possuíssem bastante dinheiropara emprestar, o que elevava as taxas para empréstimos (além de que os bancos também tinham medo da inflação, o que também implicava no aumento das taxas de juros). Ou seja, o diagnóstico era de que possuímos pouco capital para empréstimos e grandes taxas de juros devido a inflação e mais o receio da sociedade frente a inflação. Rangel diz que como existe inflação a muito tempo no Brasil e a sociedade sabe disso, pouco dinheiro circula na economia porque os superavitários estão entesourando o dinheiro fica pouco e caro, aí o governo federal vai financiar e não consegue e tem que emitir moeda, ou seja aumento da inflação, as empresas aumentam o preço porque não tem crédito, então a inflação está se perpetuando por conta do problema do sistema bancário. A inflação de ontem criou esse cenário que cria uma inflação nova, a inflação está se auto perpetuando. 
1964: Em primeiro de abril de 1964, que ficou conhecido como 31 de março, instaurou-se a ditadura militar no Brasil e Rangel acaba sendo caçado e expulso do país por ser metido a comunista. Contudo, os militares leram e entenderam a problemática de Rangel, o que resultou na criação da OTN (Obrigação do Tesouro Nacional) que era um título público (um papel, um documento) que o governo obrigou os bancos a comprarem com a seguinte prerrogativa: “Superavitários relaxem, podem depositar no banco, que ele te renumerar com a taxa mais o que rolar de inflação (taxa pós), porque eu, governo, estou obrigando a compra desses títulos e eu irei corrigir as operações. Ah, e bancos podem emprestar aos deficitários sem medo, porque você com o OTN você vai passar a emprestar com a taxa x mais a correção da inflação e eles vão ter que pagar”. (Ou seja, o governo criou uma segurança maior para as operações bancárias através da criação da correção monetária e tchau medo). Tanto é verdade, que em 68 temos um grande crescimento e um grande fator disso é o fortalecimento dos bancos, através do maior movimento de recursos. 
1985: Sarney, sem apoio popular, pega o Brasil em um momento de crise com estagflação e hiperinflação ao lado de economistas heterodoxos que defendiam a ideia de que naquela inflação diferenciada não cabiam remédios de contenção de demanda, políticas tradicionais. Sarney sinalizou que precisava de uma resposta firme e, então, seus economistas que essa situação era algo novo, não uma inflação de custos ou de demanda e daí começaram-se estudos. Descobriu-se que Argentina, Bolívia e Israel enfrentavam o mesmo problema e que a semelhança entre eles era um excesso de correção monetária que passou a ser chamado de indexação (quando se corrige automaticamente os preços de uma economia com base em um índice qualquer do passado imediato; essa indexação era feita com base formal, com leis e contratos, e informal, a baiana do acarajé reajustava seus preços ao escutar que o dólar havia aumentado). E foi daí que surgiu a ideia da inflação inercial, “Sarney a sociedade está toda indexada, os preços são corrigidos todo mês, é uma espiral! ”. 
Então os economistas de Sarney realizam o Plano Cruzado, o primeiro plano de congelamento de preços para tentar matar a indexação no Brasil. Só que por ser político ele congela e dá um aumento de 8% para todo mundo o que faz com que a demanda pipoque e que, como resultado,a popularidade de Sarney aumente expressivamente. (Era proibido a aumentar os preços, mediante a chamada da PM, prisão do responsável e fechamento do estabelecimento comercial – O aparecimento dos fiscais de Sarney). 
Logo depois, os próprios economistas de Sarney avisam que seria necessário descongelar os preços (inclusive, os produtos começam a sumir, pois as pessoas escondiam os produtos para vender quando tudo ficasse mais caro – a chamada inflação reprimida, onde nesse ambiente com a economia aquecida o dono da loja resolve esconder os produtos, pois conseguirá vender por um preço mais alto depois). Só que Sarney não obedece por estar nos braços do povo (Nesse período o economista ortodoxo Delfin Neto, ao ser questionado que ele era contra ao congelamento e o brasil ia bem, responde que “para mim a economia brasileira está igual a um copo d’água, todo mundo vai dizer que ele está metade cheio de água, para mim está metade cheio de ar. depende de como você enxerga” e que “congelamento de preços era exatamente igual a uma mãe com o filho febril que quebra o termômetro, mas quem disse que o menino não está com febre? – quem disse que a moeda não está pobre?” –). 
Em dezembro, após as eleições para governadores (ele queria aproveitar para ajudar seu partido com a sua popularidade), ele descongela os preços e há uma forte subida de preços (pois, os empresários resolveram se precaver para um futuro congelamento de preços aumentando 3x mais que anteriormente).
O plano cruzado não resolveu suas questões (o único plano que conseguirá dar uma baixada na inflação será o Real), porque mesmo congelando os preços, o governo continuava com um déficit gigantesco e financiado por emissão de moeda (não tem como ela não ficar podre), além de não ser eficiente na questão da legalidade da indexação, não teve muita eficácia em quebrar os mecanismos legais da indexação. 
Inflação inercial e estagflação podem coincidir, mas não são iguais. No caso do Brasil, Argentina, Bolívia e Israel, naquele momento, a causa estava na estagflação, mas não necessariamente precisaria estar. 
Os economistas ortodoxos seguem uma linha mais tradicional e muito ligada a sua origem (ex.: um católico que vai à missa em latim), enquanto os heterodoxos seguem uma linha mais moderna. 
Em economia um cara mais ligado a suas origens é um cara bastante ligado ao pensamento de Smith e os heterodoxos são aqueles que estão estudando novas linhas (Keynes foi considerado um heterodoxo). 
Houve uma época em que era obrigatório corrigir o salário mês a mês, a chamada lei do gatilho. 
Em síntese, a inflação inercial é aquela que ocorre por forte correção monetária, por uma indexação social muito generalizada.
POLÍTICAS MACROECONÔMICAS
São políticas através das quais o governo tenta controlar as variáveis econômicas. É obrigação dos governos nacionais em qualquer país, a doação das chamadas políticas macroeconômicas que são ações estratégicas e operacionais visando atingir metas de equilíbrio e controle de preços, de cambio e do nível de atividade econômicas. São divididas em três: a política cambial; a política fiscal e a política monetária. As três políticas se complementam, dado que se alguma delas estiver fora de sintonia com as demais os impactos na economia entende a ser reduzidos.
Federação: Uma divisão de poder, uma aliança entre diversas entidades em prol de um fim comum onde cada parte mantém autonomia nos assuntos locais. A autonomia dos estados é bem pequena. EX: O Brasil tem divisão do poder político, em economia é muito comum que os governos estaduais mais os governos municipais sejam chamados de sub-governo; estados sub-nacionais.
União: Só existe um nível de poder no comando. EX: Portugal, os prefeitos das cidades de Portugal exerce o papel como o de um síndico, ele não cria leis apenas aplica.
POLÍTICA MACROECONÔMICA FISCAL
Significa o gerenciamento das receitas e despesas do governo. Em um país como o Brasil que é uma federação assim, todos os níveis efetivam política fiscal. Pois, todos os entes federais possuem tributos próprios e executam despesas (salários, obras públicas). A política fiscal mais decisiva é a união dado o peso do orçamento frente aos demais. Assim, o orçamento é uma lei autorizativa em que o poder legislativo autoriza o poder executivo a arrecadar receitas e efetuar gastos a fim de manter a máquina pública e ampliar a prestação de serviços públicos. 
OBS: Setor público consolidado: É a soma de todo poder soberano da federação (união) e autônomo (estados e municípios) e das administrações direta (a que está diretamente ligada a gestão) e indireta (autarquias, fundações, empresa pública, a empresa em que 100% do seu capital pertence ao governo). EX: BNDSe a sociedade de economia mista, uma empresa em que a maior parte do capital pertence ao governo, mas possui outros investidores, contudo com menor poder sobre a empresa. Ex: Petrobras. Desses entes não faz parte os bancos.
TIPOS DE POLÍTICA FISCAL
Expansionista (Keynes): Uma política em que o governo está aumentando os gastos públicos e/ou reduzindo a arrecadação de tributos, nesse caso a economia é impactada positivamente através do incremento da atividade econômica e do crescimento do nível de emprego. O juros tende a aumentar pois o incremento da atividade econômica forçará o aumento do consumo.
O governo faz uma política em que ele vai arrecadar menos e e/ou gasta mais. Nessa política o R vai caindo e o D aumentando, então o (R-D) é negativo assim, a política fiscal expansionista gera uma tendência ao déficit.
1)Se o governo esta em déficit e faz uma política fiscal expansionista a tendência do déficit é aumentar
2)Se o governo esta em superávit e faz uma política fiscal expansionista a tendência é uma diminuição do superávit, caminhando para o déficit 
OBS: A tendência da expansão fiscal é ir para o déficit fiscal. Contudo no curto prazo contando de imediato a expansão fiscal para a sociedade é algo bom, pois isso da uma injeção de adrenalina na sociedade contudo não se deve esquecer o déficit mas sim financiar o déficit. Sendo assim, o déficit do governo é o superávit da sociedade. 
Equação de Keynes: Y(PIB) = Demanda agregada = C + I + G + (X-M)
O primeiro impacto da política fiscal expansionista é aumentar o consumo na sociedade, dessa forma o Y(PIB) vai subir pois o consumo é positivo em relação ao consumo, o que da uma estimulada na economia. Já que o PIB sobe o desemprego irá cair e o emprego tende a subir. Contudo tem uma forte tendência a inflação de demanda devido ao alto consumo da sociedade, pois estou em um ambiente com a economia aquecida. (Estou a caminho do quadrante I da curva de philipes). O resultado da expansão fiscal é um aumento do i (taxa de juros). Quem define o padrão da taxa de juros não é a política fiscal, mas sim, a política monetária, contudo a política fiscal tem forte influência na taxa de juros.
Nesse caso está empurrando a taxa de juros para cima. Pois nesse ambiente está com a inflação de demanda subindo que é gerado pelo aumento de bens de serviço, assim a população tende a querer consumir mais sem precisão, ou seja, consumir a partir do credito bancário, dessa forma os bancos vão aumentar a taxa de juros pois a sociedade está pressionando a taxa bancaria.
Se o governo faz uma política expansionista ele tem o intuito de estimular o emprego
Contracionista (política de contenção de demanda – Smith): significa que o governo está reduzindo gastos públicos e/ou aumentando a arrecadação de tributos, nesse caso a economia é impactada negativamente através da redução da atividade econômica e na queda do nível de emprego. O juros tende a reduzir pois a diminuição da atividade econômica diminuirá o consumo de credito “despressionando” a demanda de credito.
OBS: É a partir da execução do orçamento público, da efetivação dos gastos e recolhimento das receitas que determinada entidade produz os déficits ou superávits 
O governo vai aumentar a arrecadação de impostos e/ou reduzir as despesas. É aplicada com o intuito de tentar reduzir o déficit, gera uma tendência ao superávit do governo, tem como objetivo também a contenção da inflação de demanda e o excesso de endividamento do setor publico. 
OBS: Existe um indicador famosos chamado relação divida PIB, que é você pegar a divida interna do país e dividir pelo PIB, baseado nisso o FMI chegou a conclusão que no final dos anos 80 a divida interna dos países da America latina era muito alta, no consenso de Washington decidiu-se que os países da America latina precisava de uma política contracionista.
Continua em superávit mas tem a tendência do superávit aumentar
Por estar em déficit, é feita uma política fiscal para tentar aumentar a receita e apesar do déficit ele vai diminuir.
No curto prazo a política contracionista vai reduzir o consumo, pois a sociedade esta pagando mais impostos e o governo tendo menos gastos. O governo esta em superávit e a sociedade em déficit. O PIB Tem a tendência a cair devido a redução no consumo, então o nível de emprego tende a cair. A tendência é que se caminhe para o III quadrante da curva de Philips e nesse terceiro quadrante e a inflação de demanda tende a cair. A taxa de juros (i) também tende a cair, pois as pessoas se encontram com uma sensação de medo em investir e gastar, devido a isso o banco tem mais dinheiro do que a sociedade precisa no momento, ou seja, a sociedade não pressiona os bancos nem o governo (pois já se esta caminhando para a saída do déficit).
DÉFICIT PÚBLICO
É a diferença entre as despesas e receitas orçamentais do setor público, em um determinado período de tempo, é uma variável de fluxo.
DÍVIDA PÚBLICA
É o montante dos débitos contraídos pelo setor público junto a outras entidades, públicas ou privadas, variável de estoque. É um caminho para a dívida e o endividamento para investimentos públicos ou como diz Smith é o endividamento para financiar o déficit. 
FORMAS DA DÍVIDA PÚBLICA:
Em função do credor (quem está emprestando dinheiro ao governo)
Dívida interna: Aquela que o governo deve a credores domiciliares dentro do país
Dívida externa: Aquela que o governo deve a credores domiciliares fora do país
Em função do tipo de contratação:
Dívida mobiliaria: Baseada nos chamados títulos públicos (é um documento através do qual o governo pega emprestado de alguém e dá o título como um comprovante que o governo irá pagar)
Dívida contratual: Não é baseada em títulos públicos (o empréstimo que os administradores de municípios e estados mais simples pegam com o banco ou o calote que o governo dá nas empresas que contratam, sendo esse último, mas comum nas dívidas externas quando o país não paga algum órgão internacional)
Dívida pública no Brasil em função da origem do devedor: (tanto o tesouro como o banco central se endividam no Brasil, vende títulos, papeis, com intuitos diferentes)
No Brasil, quando o governo federal precisa captar dinheiro para tapar o déficit ou para financiar alguma obra, essa operação ocorre sobre a responsabilidade da secretaria do tesouro nacional, ou seja, o órgão responsável por captar dinheiro para o governo federal seja para tapar o déficit, no âmbito da política fiscal ou para conseguir recursos para as obras.
O banco central se endivida para tentar controlar o volume de moeda na economia, para controlar a liquidez através da política monetária 
O orçamento é uma lei autorizativa em que o legislativo aceita o executivo a gastar. No Brasil existem três peças orçamentárias: 
PPA (Plano Pluri Anual): Um orçamento que vale por 4 anos, onde estará estabelecido os investimentos para os próximos quatro anos. Ex. No orçamento do município de SSA, no ano de 2013, o atual prefeito ACM Neto que estava em seu primeiro ano de mandato assumiu o PPA de João Henrique, seu antecessor, para depois aprovar o seu PPA no legislativo pelos próximos quatro anos (2014-17)
LDO (Lei das Diretrizes Orçamentárias): É anual, se subordina ao PPA e dá regras, orienta, a feitura do orçamento. EX: É NELA ONDE ESTÁ QUE O BRASIL EM 2017 PRECISA ATINGIR UM DETERMINADO ORÇAMENTO 
LOA (Lei Orçamentaria Anual): O orçamento na prática é a LOA, é onde se está previsto o que se vai arrecadar e o que se vai gastar no próximo ano. É subordinada a LDO, também é anual; Na LOA temos R - D, ou seja, as receitas e as despesas que são divididas entre correntes e de capital:
Despesas correntes: O G da equação de Keynes, Y = C + I + G + (X – M). Sendo esse G os gastos de custeios (papel, canetas, etc.) da máquina pública, aposentadorias, dinheiros provenientes de programas do governo (Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, etc.), e salários de funcionários públicos. Vale lembrar que o juro que o governo pagapor suas dívidas também são gastos correntes. 
Despesas Capitais: Investimentos governamentais (hospitais, escolas, ou seja, as obras diversas) e também as amortizações (quitação do saldo devedor original) da dívida pública. 
Receitas Correntes: Os tributos (impostos, taxas e contribuições; possui alto peso comparado as seguintes formas de receitas correntes), receitas das empresas estatais (quando o governo atua como empresa – EX. PETROBRAS–, as receitas dessas empresas estatais também são tratadas como correntes) e o pagamento de empréstimos (do dinheiro que o governo empresta aos Estados, por exemplo).
Receita de Capital: O dinheiro proveniente de quando o governo faz as chamadas operações de credito, se endivida, e as receitas provenientes das privatizações. 
DOUTRINAS PARA A TRIBUTAÇÃO
DOUTRINA DA NEUTRALIDADE
O tributo ideal é aquele que conta duas premissas, acredita-se que não se deve distorcer o preço dos bens de serviços (ou seja desde que o tributo não seja indireto) e ele não deve distorcer a distribuição de renda em uma sociedade.
	 FAMILIA
	RENDA REAL SEM IMPOSTOS
	IMPOSTOS COBRADO PELO GOVERNO
	 RENDA LIQUIDA 
	 1
	10.000 $
	 20% (2000)
	 Oito mil 
	 2
	1.000 $
	 20% (200) 
	 Oitocentos 
OBS: Os tributos podem ser diretos e indiretos, os diretos atingem os patrimônios e renda das pessoas físicas e jurídicas os indiretos atingem a circulação do bens de serviço. Assim, o indireto esta dentro do preço das coisas.
DOUTRINA DA EQUIDADE
O tributo ideal precisa distorcer a distribuição de renda da sociedade para fazer justiça social a partir da tributação 
	 FAMILIA
	RENDA REAL SEM IMPOSTOS
	IMPOSTOS COBRADO PELO GOVERNO
	 RENDA LIQUIDA 
	 1
	10.000 $
	 40%(4.000) 
	 Seis mil 
	 2
	1.000 $
	 20% (200)
	 Oitocentos 
CURVA DE LAFFER
Tem haver com arrecadação de impostos (R-D) receita do governo mediante a tributação. 
Alíquota média % de tributos sobre a sociedade
Arrecadação tributária em R$
Alíquota: Os percentuais de impostos que atinge o fato gerador gerando um tributo a pagar, ou seja, o percentual de imposto sobre a renda.
Alíquota Media: Todos os impostos sobre a sociedade, uma média de imposto sobre a renda. Se aliquota media de um pais for zero você não arrecada nada
 A curva de Larfer demonstra que quando mais o governo cria impostos (alíquota) mais ele arrecada, contudo, a há uma determinada alíquota na curva que produz uma arrecadação máxima. A partir dessa alíquota aumento de tributos/impostos serão ineficientes, pois o governo arrecadará menos, diante do fato de que a sociedade agirá negativamente a esse aumento nos impostos. 
EXEMPLO:Nesse exemplo a alíquota máxima é o 20% com taxa de arrecadação de 400R$ para o governo
400
220
5
 0
 5% 10% 20%
OBS Essa curva teria uma característica liberal, de Smith e Ricardo, no sentido de o Estado é opressor e a sociedade reage e é ligada a receita e não a despesa pública.
Essa reação negativa pode ocorrer de duas formas: 
 Legal: Que pode se dar de duas maneiras: 
mudança de país por meio da emigração 
Reduzindo o ânimo ou incentivo ao trabalho pois se eu trabalho cada vez mais e pago cada vez mais, então, posso me revoltar e deixar de trabalhar tanto. As empresas fazem isso normalmente com muita facilidade, se locomovem do país devido a alta taxa de impostos. 
Ilegal: Sonegação de impostos
EFEITO OLIVEIRA TANZI
É sobre o impacto de uma alta taxa de inflação no orçamento (R-D) do governo ou seja, o resultado fiscal/orçamentária do governo. O efeito Tanzi tem dois lados, pelo lado da receita R e pelo lado da despesa pelo D. 
Receita: Gerado por dois fatores a inflação alta e a defasagem de tempo. É uma perda de arrecadação tributária R por parte do governo em função de uma elevada inflação combinada com a defasagem de tempo entre a ocorrência do fato gerador do imposto e seu efetivo recolhimento (é o efeito mais famoso). Para conter este efeito e se proteger o governo criou os chamados indexadores de imposto. Ex: No Brasil 30 anos atrás onde a inflação era altíssima de 30% ao mês, no inicio do mês de setembro, uma lojista de computadores vendeu um computador, o fato gerador (sendo este uma situação definida em lei que gera um imposto a pagar) do imposto foi a venda do computador que custou R$1.000, economicamente quem assumiu a carga desse imposto foi a consumidora sendo este R$100 que já estava incluso no preço do computador ou seja, um imposto indireto. Contudo quem tem a obrigação de ir efetuar o pagamento desse imposto no banco é a dona da loja, que só ira pagar o imposto ao banco no inicio do mês de outubro pois tem que esperar fechar o mês para contabilidade da loja gerar a guia de todo o imposto dos produtos vendidos no mês. Como a inflação é alta quando o pagamento dos 100 reais do imposto do computador de 1.000 for efetuado não terá mais o mesmo valor chegando a valer quase nada. Quem é beneficiado com esse fato é a lojista e quem sofre o prejuízo é o governo. 
Despesa: A pessoa mais prejudicada com esse efeito é a própria consultora como mostra o exemplo abaixo, significando um ganho para o governo que simplesmente difere (atrasa) pagamentos, e quando são efetuados, são pagos pelo seu valor nominal ou seja, sem correção monetária. Era muito comum ocorrer nos anos 80. Ex: Um consultora dona de uma empresa, faz um serviço para o governo da Bahia, após o cumprimento do serviço chega o momento do secretario do tribunal do governo efetuar o pagamento de 10 mil reais para a consultora como pagamento pelo serviço, entretanto o secretário declara não ter o dinheiro no momento e demora um período de 6 meses para efetuar o pagamento dos 10 mil. Contudo, quando o pagamento é efetuado 6 meses depois, é pago exatamente 10 mil reais, dessa forma não ocorrendo a correção monetária.
FORMAS DE MENSURAÇÃO DO RESULTADO FISCAL
O resultado fiscal é tudo que o governo arrecada menos o que ele gasta, pode ser um superávit um equilíbrio ou um déficit. Existem 3 critérios para mensuração.
Resultado Nominal: É o resultado do (R-D), ou seja, balanço entre as receitas totais e despesas totais do governo). Nominal significa misturado com a inflação dessa forma se a inflação for alta ira distorcer o resultado
 Ex: A distorção causada pela inflação 
	 Mês 
	Cadeiras compradas
	 Valor unitário 
	 TOTAL
	Jan-15
	 10
	R$ 100
	R$ 1.000
	Jan-16
	 4
	R$ 500
	R$ 2.000
 
Resultado Operacional (resultado nominal – a inflação) O resultado passa a ser chamado de real ou seja, sem a inflação 
Resultado primário (resultado operacional – juros da dívida pública) sendo assim, o resultado orçamentário sem a inflação e sem o juros. 
OBS: Se o país for superavitário em 100.000.000 significa o esforço que o governo está fazendo para tapar a dívida pública (desse dinheiro ele vai tentar pagar os JN). 
Juros nominais (JN) são os juros da divida (juros pago) + a inflação 
Juros real livre de inflação 
POLÍTICA MONETÁRIA
É a gestão estratégica do volume de moeda ou da liquidez, que circula pelo mercado financeiro. Sendo não só a moeda física, mas também a escritural que está nos computadores dos bancos.
Quem realizada a política monetária é exclusivamente o Banco Central, o que gera certa polêmica. Essa polêmica decorre do fato de que alguns acreditam no modelo de um banco independente e outros no não independente. 
1) Independente A diretoria e presidência tende a sofrer forte pressão social/política e seus cargos não são garantidos, o que poderia levar a uma ineficiência no combate a inflação.
2) Não independente Existe uma lei que blinda os cargos de diretores e presidentes a pressão política/social, pois eles cumprem os mandatos emtermos de tempo, o que teoricamente o deixaria mais forte/corajoso em suas medidas de combate a inflação.
EXEMPLOS: 
O Banco Central Brasileiro não é independente. Contudo, no governo Lula ele agiu como se fosse, pois ele convidou Henrique Meireles para ser presidente do BCB pois HM era muito respeitado pelo FMI, mas como na época o Banco central Brasileiro era subordinado ao ministério da fazenda e a receita estava investigando H.M, Lula aprovou uma medida provisória para transformar o status do Banco central igual ao do ministério da fazenda, Lula blindou, informalmente Henrique enquanto ele tomava todas as medias necessárias para combater a inflação como presidente do BCB 
O FED (o Banco Central Americano) é formalmente independente, Obama não pode demitir ninguém podendo até convidar a se demitir, contudo, na hora da crise o Banco Central Americano esquece um pouquinho essa independência e “cola” no governo, ou seja tem sua independência limitada. 
O BCE (o Banco Central Europeu) é independente efetivamente, pois ele administra 17 países, por essa razão, são bastante frios, burocratas, com relação as pressões regionais.
TIPOS DE IMPACTO DA POLÍTICA MONETÁRIA
OBS: O banco central vai tentar controlar (M) a liquidez que é o volume de moeda que circula no mercado bancário o que trás impactos para a sociedade. São dois tipos de política monetária:
Expansionista: Expande a atividade econômica, o PIB, nível de emprego. A expansão monetária é quando o banco central aumenta o volume de moeda em circulação. Assim, o primeiro impacto dessa política é no banco, nas moedas que circulam entre os bancos ou seja na liquidez, o aumento da liquidez gera a queda da taxa de juros (i) como a queda da taxa de juros há uma tendência que a variável de consumo suba e o investimento privado também tende a subir, contudo o investimento privado não é algo sempre certo pois existe também um fenômeno que influencia chamado de armadilha da liquidez. Se isso acontecer a tendência do PIB (y) é de subir então o desemprego tende a cair. Contudo a tendência é que apareça em determinado momento a inflação de demanda, estaremos caminhando para o I quadrante da curva de Philips.
 
Existem duas formas diferentes do aumento do consumo:
Aumenta o consumo a prazo: Pois fica mais barato financiar as coisas a prazo.
O consumo a vista: Tende a aumentar, pois como a taxa de juros esta baixa o consumidor se anima a tirar o dinheiro do banco que esta rendendo pouco pois a taxa de juros esta baixa, então desestimula as aplicações financeiras e a pessoa acaba comprando a vista 
Diferença entre a fiscal e a monetária expansionista: Na fiscal expansionista não há nenhuma alusão ao investimento privado, na monetária ocorre e a taxa de juros na política fiscal é sempre o resultado, a última seta e está apontando para cima (i) , já na monetária está sempre no início o gatilho do processo e aponta para baixo (i) .
Quem define o patamar da taxa de juros é a política monetária, o maior inimigo da política monetária é o desemprego. 
Contracionista: Contrair a atividade econômica, o PIB, o nível de emprego. Leva a tendência ao aumento da taxa de juros, o consumidor vai reduzir seu endividamento a credito e a vista existindo assim, um estímulo a aplicação financeira o que diminui o consumo e o investimento privado também tende a cair apesar de reagir de forma mais lenta (levando em consideração as variáveis), o PIB vai cair e o nível de emprego também. (Tendência que a inflação de demanda caia). Caminhando para o quadrante III da curva de Philips.
MECANISMOS DE CONTROLE DA POLÍTICA MONETÁRIA
Taxa básica de juros: É a principal referencia de taxa de juros de qualquer economia é também conhecida como taxa de condução da política monetária. (No Brasil, a nossa taxa básica de juros se chama SELIC (sistema especial de liquidação e custodia) um sistema de controle de movimentação de títulos públicos federais, desde 1999 trabalha-se com o regime de metas de inflação ( sendo este um regime em que alguém que possui poder determina para alguém que não tem poder um obrigação e este alguém que não tem poder vai fazer de tudo para atingir essa meta). No Brasil quem tem poder é o conselho monetário nacional formado por 3 representantes, ministro da fazenda, ministro do planejamento e presidente do banco central, estes determinam para o banco central a meta de inflação, o banco central vai fazer de tudo para atingir a meta o banco central vai usar os mecanismos de controle da liquidez. O COPOM(comitê de política monetária), reunião bimensal dos diretores e presidente do banco central determina a selic
O aumento da SELIC é a política monetária contracionista e a queda da SELIC é a política monetária expansionista.
Open Market: É a ativação do Banco Central comprando e vendendo títulos públicos com o objetivo de controlar a liquidez da economia
A venda de títulos públicos é contracionista pois diminui a liquidez, já que tira dinheiro de circulação, já a compra de títulos públicos injeta dinheiro, aumentando a liquidez.
O banco central esta proibido de emitir títulos públicos mas opera no mercado com os títulos já lançados.
Taxa de redesconto: É normal, que ao final do dia, tenha clientes que saquem menos do que depositaram ou o inversos fazendo com que alguns bancos fechem com o caixa negativo ou positivo. Só que o banco que está com o caixa negativo já está na sua reserva e precisa o usar o chamado mercado interbancário (incluindo os federais, menos o Banco Central que é neoliberal) para pegar capital emprestado com outro banco, essa operação recebe o nome de Certificado de Depósito Interbancário.
Os bancos só emprestam mediante o uso de juros, até mesmo por segurança, e essa taxa, no Brasil, recebeu o nome de Taxa do CDI (sendo, logo atrás da Celic, a taxa de maior importância do país). 
O banco quando está negativo esta em um descasamento entre ativos e passivos, se o banco estiver muito negativo talvez os outros não emprestem. Caso isso ocorra, ele pode recorrer ao Banco Central. Se o BC ceder o empréstimo, esse empréstimo é chamado de empréstimo de redesconto.
O juros cobrado pelo Banco central é chamado de taxa de redesconto, podendo esta ser próxima ao valor do CDI (política monetária expansionista) ,o que irá afrouxar os bancos do mercado interbancário ou muito maior que o CDI (política monetária contracionista) o que fará com que os bancos do interbancário ponham “o pé no freio” em suas operações.
OBS: Não se divulga que um Banco esta em redesconto 
O BC brasileiro usa duas taxas de referência para o redesconto:
TBC – Taxa básica do Banco Central, representa a taxa piso da assistência de liquidez
TBAN – Taxa de assistência do Banco Central, representa o teto da assitência de liquidez
OBS: Existência do Fundo Garantidor de Crédito. O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) é uma entidade privada, sem fins lucrativos, que administra um mecanismo de proteção aos correntistas, poupadores e investidores, que permite recuperar os depósitos ou créditos mantidos em instituição financeira, em caso de intervenção, de liquidação ou de falência. 
Intervenção do Banco Central: Se o Banco Central não emprestar, isso recebe o nome de Intervenção do Banco Central e, no Brasil, existem dois modelos de atuação:
RAET – Regime de Administração Especial temporária: O Banco Central põe sua equipe nesse banco (retira o presidente, os donos e os diretores, além de reter os bens dos diretores, presidente e dos acionistas majoritários até determinado grau de parentesco), suas ações viram areia, mas a venda é proibida, contudo, não “expulsa” seus clientes. Após salvar as operações e os clientes o Banco Central vende o banco.
LEJ – Liquidação Extra-Judicial: É o mesmo regime do RAET, porém o Banco fecha as portas do banco. O cliente perde seu capital, o banco quebrou passou pela chamada liquidação extrajudicial (eles não utilizam o termo “quebrar”).
Depósitos compulsórios: O Banco Central pode em uma canetadaobrigar o banco a depositar parte do que ele tenha capitado/recursos em sua própria conta. Esse depósito compulsório define a fluidez da circulação do capital, de quando o banco terá para emprestar. Normalmente os valores depositados a título de compulsórios não retornam para a economia, exceto em situações especiais (no caso do Brasil, com o PROER, por exemplo). Mesmo assim, o dinheiro “não acaba” pois os bancos possuem o poder de criar moeda endogenamente. 
% Compulsório
0% __________________________________________________ 100%
Caem os depósitos no Banco Central, aumenta a liquidez (Política M. Expansionista.)
Aumentam os depósitos no Banco Central, reduz a liquidez (P.M Contracionista)
OB
	
Oferta monetária, M1 = PA + D
Base monetária, Mh = PA + R
Onde:
PA = volume de recursos da sociedade em espécie não depositados
D = volume de depósitos da sociedade nos bancos
R = volume de compulsórios depositados no Banco Central, em relação ao total de depósitos dos clientes
Dessa forma: 
Exemplo: Considere uma economia em que PA=10%, D=90% e os compulsórios são de 70%, sobre uma base monetária de $ 500.000
O Multiplicador da política monetária é igual a 1,36986. Mesmo com compulsórios de 70% (não retornando) um aumento de $ 500.000 na base monetária implica uma oferta monetária igual a $ 684.931.
PROER –Um Programa de Reestruturação do Sistema Financeiro Nacional foi criado pelo Banco Central após a quebra dos Bancos Econômico, Nacional e Bamerindus, sob a seguinte ótica: os bancos que se encontravam em boa situação, a pedido do Banco Central, compraram os bancos falidos (a parte boa), contudo tornou-se responsabilidade do Banco Central (então, nesse período ocorreu de um banco como o Excel de vinte funcionários comprar o Econômico de sete mil e a entrada de um banco internacional no Brasil, cujo o qual comprou o Bamerino). 
PROES: Foi um programa criado para estimular a privatização dos bancos estaduais, o Bradesco comprou o Baneb. Tirando rio grande do sul e Sergipe todos os bancos foram privatizados. A política monetária esta na definição da taxa de redesconto em relação ao CDI no mercado. 
POLÍTICA CAMBIAL 
Política macroeconômica cambial é a gestão estratégica da taxa de câmbio, feita pelo Banco Central. 
Taxa de câmbio é a relação de paridade entre duas moedas. 
Normalmente, em qualquer país do mundo, a taxa de câmbio é definida pela razão: 
Moeda nacional/moeda internacional
Na Grã Bretanha, a relação é inversa. 
Toda vez que a taxa de câmbio aumenta, isso significa uma desvalorização da moeda nacional diante da moeda estrangeira, e uma valorização da moeda estrangeira, partindo da lógica da razão supracitada. Toda vez que a taxa de câmbio diminui, isso significa uma valorização da moeda nacional diante da moeda estrangeira, e uma desvalorização da moeda estrangeira, partindo da lógica da razão supracitada. 
É a partir da Política Cambial que um país “fala” com outro, que é visto pelo outro.
BALANÇO DE PAGAMENTOS 
É o documento contábil (faz parte da contabilidade do governo) controlado pelo Banco Central que registra todas as entradas e saídas de moeda estrangeira no país, decorrentes de operações formais — aquelas que passam pelos bancos — entre residentes e não-residentes deste país, no período de um ano. 
É um fluxo de entrada e saída de moeda estrangeira durante um ano. 
ESTRUTURA DO BALANÇO DE PAGAMENTOS 
Balanço Comercial (X-M) de bens 
É o saldo Entrada menos saída de moeda estrangeira (dólar, euro, libra) Exportações menos importações de bens físicos (produtos industriais, agrícolas, commodities, etc.) 
 2. Balanço de Serviços e Rendas 
a) Frete é o serviço fundamental para o comércio, visto que é, basicamente, o transporte dos produtos comercializados. 
b) Aluguéis — qualquer espécie de aluguel é um serviço. 
c) Royalties — pagamento pelo direito de usar uma marca. 
d) Serviços Empresariais diversos — serviços de arquitetura, engenharia, informática, consultoria, etc. 
e) Cartões de Crédito/Viagens internacionais 
f) Salários de Funcionários de Empresas Multinacionais e Organismos multilaterais em trânsito 
g) Lucros de Multinacionais 
h) * Rendimentos de aplicações financeiras (lucros derivados de aplicações financeiras) 
i) * Juros da dívida externa
 3. Balanço de Transações unilaterais (Fundo perdido) 
Doações - todo e qualquer dinheiro dado e que não possui “volta”. 
 4. Balanço de Transações correntes = Balanço Comercial + Balanço de Serviços e Rendas + Balanço de Transações unilaterais
 5. Balanço de Capital 
O que faz parte do Balanço de Capital? 
a) Entrada e saída de IED’s (Investimentos Estrangeiros Diretos) - valor monetário o qual, ao chegar no país é direcionado para a criação ou ampliação de empresas e, que por conseguinte, gera empregos. É considerado como “dinheiro bom”, pois gera empregos. 
b) Entrada e saída de operações para compras de casas (negociações imobiliárias) 
c) * Aplicações no mercado financeiro ou Operações de Portifólio - valor monetário de aplicação em bancos, títulos públicos ou privados (é chamada operação de renda fixa, uma vez que baseia-se em taxa de juros) e nas bolsas de valores ou mercado de capitais (é chamada de operação de renda variável, uma vez que baseia-se em ações). É considerado como “dinheiro mau”, pois não gera empregos, somente movimenta o mercado financeiro. 
- Um indivíduo FULANO leva do Japão para o Brasil 100 milhões de dólares para serem aplicados. Ao fazer essa operação, o valor monetário supracitado sai do Japão e entra no Brasil por Balanço de Capital (letra c). Dois anos depois, os 100 milhões de dólares, ao gerar rendimento positivo, transforma-se em 140 milhões de dólares. FULANO, então, leva os 140 milhões de dólares para o Japão, saindo do Brasil. 100 milhões desse valor sairá do Brasil e entrará no Japão ainda como Balanço de Capital. No entanto, o restante (40 milhões) sairá e entrará no Japão como Balanço de Serviços e Rendas (letra h). 
d) Amortizações da Dívida externa 
- A prestação é o que se paga ao banco. Prestação = Amortização + Juros. Amortização é a quitação do saldo devedor original, enquanto Juros é o custo pelo serviço.
- O país A paga a parcela de 13 bilhões de dólares ao FMI. A amortização foi de 10 bilhões, e os juros 3 bilhões. O valor monetário correspondente a amortização sai do país A pelo Balanço de Capital (letra d), enquanto o valor monetário correspondente aos juros sai pelo Balanço de Serviços e Rendas (letra i).
e) Novas operações na dívida externa: o que entrou e saiu durante o ANO (o fluxo anual). 
A dívida externa não está no balanço de pagamentos. 
Balanço de pagamentos = Balanço de Transações Correntes + Balanço de Capital 
- FULANO começa o mês devendo 1000 mil reais ao banco (estoque da dívida). Pegou emprestado mais 500 reais. Terminou o mês devendo 1500 reais. O Fluxo corresponde aos 500 reais. [Explicação Matemática] Reservas: estoque de moeda estrangeira - não faz parte do balanço - pertencente a União que é responsável pelos pagamentos no exterior desse país. Reservas é um filtro e um colchão. É filtro, pois tudo que entra, entra como dólar, mas transforma-se em real dentro do Brasil, enquanto tudo que sai como real, transforma-se em dólar no território exterior, funcionando da mesma forma em outros países. E colchão por ser o colchão de liquidez, sem ele não tem como pagar.
[Explicação Matemática] 
Reservas: estoque de moeda estrangeira - não faz parte do balanço - pertencente a União que é responsável pelos pagamentos no exterior desse país. Reservas é um filtro e um colchão. É filtro, pois tudo que entra, entra como dólar, mas transforma-se em real dentro do Brasil, enquanto tudo que sai como real, transforma-se em dólar no território exterior, funcionando da mesma forma em outros países. 
E colchão por ser o colchão de liquidez, sem ele não tem como pagar.
O país A começou o ano com 100 bilhões de dólares

Outros materiais