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* DOR * DOR Aguda –acompanha de manifestação neurovegetativa e desaparece com o fator causal Cronica – persiste em um periodo superior ao necessário para a cura * Fisiopatologia da dor dor nociceptiva Dor nociceptiva; fibras nociceptivas estimuladas, pode ser espontanea(facada, pontada,agulhada latejando) ou evocada(desencadeada por alguma manobra lavar o rosto e escovar os dentes pacientes com neuralgia do trigemio * DOR NEUROPÁTICA dor por injúria neural, dor por desaferentação, ou dor central. Decorre de lesão ao sistema nervoso central ou periférico (quando um neurônio é privado de suas aferências, pode ocorrer: substituições de sinapses inibitórias por excitatórias, degeneração de terminais pré-sinápticos, reinervação; tudo isso torna a célula hipersensível * Apresenta a a ALODÍNIA (dor intermitente), causada pela ativação das vias nociceptoras pela cicatriz formada no foco lesional; e a HIPERPATIA (dor evocada), causada pelos rearranjos sinápticos devido à desaferentação.CARACTERÍSTICAS: início pode coincidir com a atuação do fator causal, porém a remoção deste não é possível e, caso haja interrupção cirúrgica, a dor tende a ser agravada; pode ser constante (dor em queimação, formigamento àdisestesia), intermitente (lesões nervosas periféricas e da medula espinhal), e evocada (lesões encefálicas). * Dor mista decorre dos dois mecanismos anteriores * Dor psicogenica não há qualquer substrato orgânico para a dor, sendo ela gerada por mecanismos psíquicos * Tipos de dor Dor Somática Superficial – decorrente da estimulação de nociceptores do tegumento. Bem localizada e apresenta qualidade bem distinta. Depende do estímulo aplicado e sua intensidade é variável Exemplo ;trauma e queimadura * Tipos de dor Dor Somática Profunda – ativação dos nociceptores dos músculos, fáscias, tendões, ligamentos e articulações. Dor mais difusa, com localização imprecisa. Sua intensidade é proporcional à do estímulo causal, podendo ser leve a moderada Ex ; artrite, artrose * Tipos de dor Dor Visceral – dor profunda, difusa, de difícil localização e descrita como um dolorimento ou dor surda. A verdadeira tem tendência de se localizar próximo ao órgão (vísceras maciças ou não-obstrutivas das ocas à dor surda; obstrutivos das ocas à cólica); a referida consiste em uma sensação dolorosa superficial localizada a distância da estrutura profunda (dor na face medial do braço em infarto, dor epigástrica no apendicite, etc). * Tipo de dor Dor Irradiada – dor sentida a distância de sua origem, porém obrigatoriamente em estruturas inervadas pela raiz nervosa cuja estimulação mecânica é responsável pela dor Ex ciatalgia compressão da raiz pelo disco lombar * Caracteristica semiologica da dor Localização – região em que o paciente sente a dor (apontar com um dedo), avaliação da sensibilidade na área de distribuição da dor e adjacências). Reconhecer o local inicial da dor e de sua irradiação * Caracteristica semiologica da dor Irradiação ou referida; Radiculopatias SI dor lombar com irradiação para face posterior de coxa L4 face anterior da coxa L1- face inferior da virilha T4- ecapula Dor referida; apendice –região epigastrica Vesicula , figado –escapula e ombro Ureter- dor na virilha e genitalia externa Coração – face medial do braço * Qualidade/Caráter – descrever como a dor parece ou que tipo de sensação e emoção que traz. Definir se é evocada ou espontânea. Alodínia (sensação desagradável por área desaferentada), hiperpatia (sensação mais dolorosa do que o usual), hiperalgesia (resposta exagerada aos estímulos; primária à ocorre em área lesada, secundária à ocorre ao redor da área lesada), dor constante, dor intermitente, dor fantasma (sensação de dor mesmo após a parte do corpo ter sido amputada), dor do coto (hiperexcitabilidade do neuroma formado na extremidade proximal do nervo seccionado), síndrome complexa de dor regional (associada a alterações vasomotoras, sudomotoras e tróficas). * Intensidade –interpretação global dos aspectos sensitivos. Prefere-se a utilização de uma escala analógica visual para avaliar a sua intensidade (escala de 0 a 10). * Duração – máxima precisão possível sobre a data de início da dor. No caso de: dor constante, é o tempo entre o início e a anamnese; dor cíclica, registro da data e duração de cada episódio; dor intermitente,início e duração médica, assim como o número médio de crises e de dias. * Evolução – revela a maneira como a dor evoluiu desde o início até a anamnese. Inicia-se a investigação pelo modo de instalação, se foi súbito ou insidioso * Relação com Funções Orgânicas – localização da dor e órgãos localizados na mesma área. Dor é acentuada pelo excesso funcional da estrutura. Dor que piora ou melhora com a alimentação, esforço fisico * Fatores Agravantes e Atenuantes – aqueles que desencadeiam a dor e que a aliviam, respectivamenteFatores Agravantes e Atenuantes – aqueles que desencadeiam a dor e que a aliviam, respectivamente * Manifestações Concomitantes – por exemplo, a dor aguda, nociceptiva, costuma acompanhar sudorese, palidez, taquicardia, hipertensão, etc (manifestações neurovegetativas * Caso clinico PACIENTE 57 ANOS DO SEXO MASCULINO FOI ADMITIDO EM SERVIÇO DE EMERGENCIA PRÓXIMO A SUA RESIDÊNCIA COM QUEIXA DE DOR TORÁCICA , QUADRO INICIADO HÁ 20 MINUTOS , APÓS ATIVIDADE SEXUAL. A DOR TIPO APERTO E DE FORTE INTENSIDADE EM FACE ANTERIOR DO TORAX COM IRRADIAÇÃO PARA REGIÃO CERVICAL E MEMBRO SUPERIOR ESQUERDO ACOMPANHADA DE SUDORESE FRIA E DISPNÉIA ANTECEDENTES PESSOAIS; DIABETES MELITUS , NÃO INSULINO DEPENDENTE, HAS E DISLIPIDEMIA ANTECEDENTES FAMILIARES; PAI E AVO DIABÉTICO. * Quais as caracteristicas semiologica da dor nesse caso clinico? * HPMA: Há 10 dias internada em clínica obstétrica com gravidez de termo (IIG), cansaço ao deambular, edema e dor em MMII. Há 5 dias foi submetida a cesárea por anóxia fetal. No pós operatório a paciente apresentou febre (38°C) e sinais de tromboflebite em MIE (edema, rubor, calor e dor à palpação da panturrilha), razão pela qual foi iniciada terapêutica com heparina SC 5.000 U 8/8 hs, repouso com MIE elevado e compressas quentes. Há 1 hora a paciente apresentou súbita falta de ar, agitação psicomotora, dor em facada em HTD que piorava com a inspiração e palpitações que foram se acentuando rapidamente culminando com desmaio. Foi então removida para a UTI. AP: nega antecedentes cardio-respiratórios. * 6- M.S.C sexo masculino 71 anos, natural de Recife é admitido no pronto socorro da cidade Uberlândia com queixa dispnéia paroxística noturna, oligúria e cansaço aos mínimos esforços progressivo há 4 meses Na anamnese, o médico identifica os seguintes antecedentes ; tabagismo, HAS sem controle adequado e dislipidemia. Nega uso de fármacos. No exame físico, apresenta- se lúcido e orientado no tempo e espaço, estase jugular a 45 graus ; enchimento capilar de 5 segundos, murmúrio vesicular audível bilateralmente com estertores creptantes até terço médio , FR 20, bulhas normofoneticas, com presença de B3 PA 90x 60mmHg FC= 90bpm, abdome globoso,flácido, ruídos hidroaereos audíveis, com hepatomegalia 3cm do rebordo costal, refluxo hepatojugular presente, edema de membros inferiores 4+ 4+ .
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