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Química Fisiológica Resumo P1

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Conteúdo da primeira prova – Química Fisiológica
Introdução ao estudo da digestão
Digestão: seria o conjunto de transformações e reações que os alimentos sofrem ao longo do sistema digestório, a fim de se converterem em compostos menores, para que haja a absorção dos nutrientes presentes nos alimentos que são muito necessários para a manutenção da vida. Na cavidade oral inicia-se a digestão e continua no estômago, mas começa de fato no intestino delgado. Sendo o processo de desdobramento dos alimentos de alto peso molecular em moléculas menores por meio de reações de hidrólise (catalisadas por enzimas específicas) e por meio de fermentações bacterianas.
Os alimentos podem ser agrupados em três categorias:
Energéticos: glicídios e lipídios 
Estruturais: proteínas
Catabólicos: vitaminasNo entanto, sabe-se que esses tipos de nutrientes não se encaixam exclusivamente nessas categorias. Proteínas também são energéticas mas se encaixam mais na categoria "estrutural"; já os glicídios e lipídios também são estruturais, mas estão na categoria "energética" por desempenharem esse papel mais frequentemente.
Já o processo de absorção é basicamente resumido nos nutrientes que são transportados da luz intestinal para vasos sanguíneos ou para vasos linfáticos, sendo, então, transformados em energia e nutrientes para a célula. Essa absorção se dá através vilosidades formadoras da membrana luminal do intestino e microvilosidades contidas nas vilosidades intestinais.
Os mamíferos podem ser classificados como: carnívoros, onívoros, herbívoros monogástricos (possuem um estômago simples) ou herbívoros poligástricos (possuem um estômago dividido em câmaras).
Carnívoros e Onívoros – os não digerem a celulose pois não possuem nenhuma célula do corpo que produz a celulase. 
Herbívoros monogástricos – esses animais possuem ceco que favorece a produção de celulase.
Ruminantes – além da ampliação do ceco, o cólon também fornece um ambiente favorável para tal ação bacteriana com máxima eficiência.
Digestão e Absorção de Carboidratos
Os carboidratos/ glicídios/ açúcares são macromoléculas e são as principais fontes de energia dos sistemas vivos, além disso participam da formação de estruturas de células e de ácidos nucleicos.
Os carboidratos podem ser classificados de 3 maneiras:
Monossacarídeos: possuem uma composição mais simples, normalmente com sabor adocicado e podem ser trioses (3 carbonos), tetroses (4 carbonos), pentoses (5 carbonos), hexoses (6 carbonos), heptoses (7 carbonos). O exemplo mais famoso de monossacarídeo seria a glicose (uma hexose), que é muito importante como fonte de energia. Outros exemplos seriam a frutose e a galactose* (também hexoses)
Dissacarídeos: são o resultado da ligação de dois monossacarídeos por ligação glicosídica. São xemplos dessa categoria a sacarose (glicose + frutose), a lactose (glicose + galactose) e a maltose (glicose + glicose). Todos são solúveis em água. Os dissacarídeos são os oligossacarídeos (ligação de 2 a 6 monossacarídeos) mais importantes.
Polissacarídeos: são o resultado da ligação de vários monossacarídeos, tendo como principais exemplos a celulose (importante para herbívoros), o amido (importante para onívoros) e o glicogênio (importante para carnívoros). Estes não são solúveis em água.
A digestão de carboidratos tem seu início na boca, através da enzima ptialina/ amilase salivar (presente mais em primatas e humanos), que atua quebrando o amido (hidrolisa as ligações glicosídicas) mas pode agir digerindo glicose também. Essa enzima é produzida pelas glândulas salivares (glândula sublingual, glândula submaxilar e glândula parótida) e rompe as ligações ALFA 1,4 (tendo Cl como cofator). 
O amido é formado por amilose e amilopectina; a amilose contém apenas ligações ALFA 1,4 (que são as quebradas por essa enzima); já a amilopectina é formada por ligações ALFA 1,4 e ligações ALFA 1,6, sendo assim, a amilopectina não consegue ser totalmente digerida, uma vez que contém ligações que esta enzima não é capaz de romper. A amilase salivar continua atuando até chegar no estômago, onde sua ação é inibida devido ao pH ácido do estômago. Essa enzima perde sua função pois desnatura (perde sua estrutura e consequente perda de suas propriedades), essa desnaturação deriva do pH ácido.
No estômago não ocorre digestão de carboidratos.
No intestino delgado ocorre a ação da enzima amilase pancreática (liberada junto com o suco pancreático), que também rompe as ligações ALFA 1,4. A ação dessa enzima resultará em maltose, dextrinas e isomaltose. A digestão no intestino delgado (duodeno) ocorre tanto na região luminal (digestão luminal) como também na região membranosa (digestão entérica/membranosa). Esse último tipo de digestão ocorre na borda em escova do enterócito. 
Nesse local ocorre a ação de enzimas da superfície intestinal, como a enzima maltase (quebrando a maltose em 2 glicoses), sacarase, lactase e isomaltase (que rompe as ligações ALFA 1,6 da isomaltose), tendo como produto final os monossacarídeos que formam a sacarose, lactose e isomaltose, ou seja, no final do processo de digestão encontramos os seguintes monossacarídeos: glicose, frutose e galactose que serão absorvidos pelos enterócitos.
O processo de absorção se dá através da entrada dos monossacarídeos (glicose, frutose e galactose) nos enterócitos (células intestinais) por transportadores específicos. Os transportadores são:
SGLT1: esse é um cotransportador de sódio e de glicose, do tipo simporte, ou seja, transporta tanto o sódio quanto a glicose no mesmo sentido, que seria do lúmen intestinal para dentro da célula intestinal. Esse transporte não possui gasto de ATP direto, ou seja, é um transporte ativo secundário uma vez que gasta a energia do gradiente de sódio.Nesse transporte há a entrada de 2 íons sódio e uma glicose. O mesmo processo ocorre com a galactose, que também entra por cotransporte graças a entrada de sódio.
GLUT 2: é um transportador do tipo passivo e leva a glicose que entrou junto com o sódio para fora da célula intestinal em direção ao sangue (sai na membrana voltada para os capilares). A glicose então é absorvida através da veia porta. Esse transportador também faz esse mesmo processo com a frutose e a galactose.
GLUT 5: é um transportador do tipo passivo e leva a frutose da região luminal para dentro da célula intestinal.
OBS: o transporte realizado através do SGLT1 só é possível graças a um outro tipo de transporte realizado pela sódio-potássio ATPase, em que ocorre a saída de 3 íons sódio de dentro da célula intestinal por transporte ativo e a entrada de 2 íons potássio pelo mesmo tipo de transporte (ou seja, há gasto de energia). Isso gera um gradiente, fazendo com que o sódio tenha mais permeabilidade e entre com mais frequência pelo SGLT1, carregando consigo a glicose.
Depois dos monossacarídeos serem absorvidos e enviados para a circulação sanguínea, eles vão para o fígado, através da veia porta. Lá eles serão metabolizados e irão para diversos tecidos e ciclos.
Digestão e Absorção de Lipídeos
Os lipídeos definem um conjunto de substâncias químicas que, ao contrário das outras classes de compostos orgânicos, não são caracterizadas por algum grupo funcional comum, e sim pela sua alta solubilidade em solventes orgânicos e baixa solubilidade em água. Fazem parte de um grupo conhecido como biomoléculas. Os lipídeos se encontram distribuídos em todos os tecidos, principalmente nas membranas celulares e nas células de gordura. E existem diversas funções a eles associadas, tais como: Reserva de energia (triglicerídeos); Armazenamento e transporte de combustível metabólico; Hormônios; Sinalização; Isolante térmico; Carreadores de vitaminas; Componente estrutural das membranas biológicas; São moléculas que podem funcionar como combustível alternativo à glicose, pois são os compostos bioquímicos mais calóricos em para geração de energia metabólica através da oxidação de ácidos graxos; Oferecem isolamento térmico, elétrico e mecânico para proteção de células eórgãos e para todo o organismo (panículo adiposo sob a pele), o qual ajuda a dar a forma estética característica; Dão origem a moléculas mensageiras, como hormônios, prostaglandinas, etc.; As gorduras (triacilgliceróis), devido à sua função de substâncias de reserva, são acumuladas principalmente no tecido adiposo, para ocasiões em que há alimentação insuficiente.
Os lipídeos podem ser classificados em simples e compostos: ácidos graxos e triacilglicerol simples. E fosfolipídeo, glicolipídios como compostos.
Em neonatos a lipase lingual tem grande importância para digestão do leite materno.
Na boca e estômago há um início da digestão dos lipídeos, tanto mecânico quanto enzimático; no entanto a grande maioria do processo se dá de forma efetiva no duodeno. Percebe-se que a digestão envolve um processo mecânico, ou seja, uma preparação física, onde ocorre a diminuição do tamanho das partículas. A diminuição do tamanho do diâmetro nos permite envolver a separação mecânica dos lipídeos das outras substâncias, ou seja, separando-os das proteínas e dos glicídios. Na mastigação, nós humanos temos, e os suínos também, assim como outros animais possuem na boca uma enzima chamada lipase lingual, na verdade ela também é secretada na saliva por uma glândula sublingual. Porém essa lipase tem pouca atividade sobre os lipídeos, porque não há tempo e também não há função literal para que essa enzima aja sobre os mesmos, porque os lipídeos ainda estão muito misturados com as outras substâncias e com isso ela não tem condições para tal ação.
 Além disso, no próprio estômago, existe outra LIPASE, que é a chamada lipase gástrica, tendo pouca ação efetiva em cima dos triacilgliceróis, porque tem pouca forma e também poucas condições ideais para o encontro. Ela, porém parece ser mais efetiva sobre lactantes, ou seja, no caso de animais que estão amamentando, parece que essa lipase gástrica consegue digerir, com muito mais eficiência os lipídeos do leite. Mas no caso dos animais adultos, das pessoas adultas, parece que a mesma responde a menos de 10% do processo de digestão. Com outras palavras, dizemos que nessa primeira parte, até o estômago, temos uma pequena ação efetiva na digestão dos lipídeos. 
 A segunda etapa crucial, chamada de hidrossolubilização parcial dos lipídeos. Essa hidrossolubilização, basicamente é feita pela bile. A bile, composta por sais e ácidos biliares, é o detergente que propicia que as grandes moléculas de lipídeos sejam diminuídas a cerca de 20 micrometros de diâmetro e isso permite que tenha um contato adequado entre as enzimas e os substratos. A partir do duodeno temos as chamadas células endócrinas intestinais, ou seja, são células quimiossensíveis, que possuem receptores que estão ancorados na sua membrana e detectam a presença das substâncias que estão vindo do estômago, ou seja, elas fazem uma comunicação do tubo digestivo com o resto do organismo. Essas células endócrinas intestinais detectam a presença de prótons e a presença de substâncias lipídicas (ácidos graxos). Quando elas detectam isso, significa que o ácido está vindo do ácido clorídrico do estômago (oriundo do suco gástrico). Então se o bolo alimentar se aproxima, há ácidos graxos chegando, ou seja, essas células endócrinas intestinais enviam essas informações através do sangue para vários tecidos. 
 A primeira substância que é secretada por essas células, é chamada de secretina. A secretina é uma proteína, ao mesmo tempo é um hormônio, que será secretada por estas células, vai circular pelo sangue, vai atingir o fígado, vai atingir o estômago, vai atingir todo o organismo, inclusive o cérebro. Além disso, a secretina vai induzir no fígado e no pâncreas, basicamente uma secreção de um suco aquoso, rico em bicarbonato. Tanto a bile quanto o sulco pancreático, vão em resposta à ação da secretina. A ideia é neutralizar o ambiente ácido que veio do estômago. Ou seja, deixar o pH do intestino próximo de 7. Isso ocorre porque todas as enzimas, como: lipases, colesterol, fosfolipases, proteases, amilases, trabalham com pH neutro. Então é necessário que se tenha um pH neutro. Caso contrário, não irá ocorrer a desnaturação dessas enzimas.
 Em uma segunda etapa, essas células endócrinas, secretam a CCK (colecistocinina). Ela está sempre ligada ao colesterol e à bile. Desta forma, a principal ação da CCK, principalmente para nós, é a ejeção mais efetiva da vesícula biliar e essa ejeção vai ser de uma bile rica de ácidos e sais biliares. Estes é que respondem pela ação "tensoativa detergente” da bile, ou seja, os ácidos e sais biliares são as substâncias que são realmente carregadas da tensoatividade que vai propiciar todos os lipídeos que chegarem no duodeno formem pequenas micelas, pequenas gotículas de gorduras que formem o encontro adequado entre as lipases e esses lipídeos. Já no pâncreas a CCK, finalmente vai fazer com que haja a secreção do suco pancreático, rico em enzimas.
 Essas enzimas participam da terceira e ultima fase, que seria a hidrólise enzimática. Essa hidrólise enzimática envolve o contato da micela com as enzimas, e é feita basicamente por quatro enzimas: lipase pancreática, isomerase, colesterol esterase e fosfolipase e estas são secretadas pelo pâncreas. Dentro das micelas, podemos encontrar fosfolipídios, colesterol esterase e o mais importante e abundante na nossa dieta, triacilglicerol. Os fosfolipideos são atacados pelas fosfolipases, sofrendo uma hidrólise, liberando o que chamamos de lisofosfolipideo e um ácido graxo. A esterase colesterol sofre ação da colesterol esterase, liberando um colesterol e um ácido graxo. O triacilglicerol sofre ação da lipase pancreática juntamente com a colipase (isomerase), que tem função apenas de sustentação, ajudando a lipase a hidrolisar o triacilglicerol, gerando 1 – monoacilglicerol, logo em glicerol.
 O glicerol dos ácidos graxos de cadeia curta, por terem bastante afinidade com a água, vão direto para o sangue, pois se dissolvem facilmente. Já os monoacilglicerois e ácidos graxos de cadeia longa, são re-sintetizados, transformando em triacilgliceróis, que não vão ao sangue por serem bastante hidrofóbicos. Esses triacilgliceróis, compõem uma esfera e serão exocitadas para a linfa.
Digestão e Absorção de Proteínas:
O processo de digestão das proteínas envolve em grande observação mecanismos químicos, físicos, e os movimentos peristálticos do estômago, que promovem a decomposição do alimento e o transformando em bolo alimentar para encaminhar ao estômago. A digestão começa realmente no estômago, que possuem a produção do suco gástrico pelas fossetas/glândulas gástricas, essencial no processo digestivo das proteínas. 
A secreção do suco gástrico é feita por tipos celulares como as células mucosas (secretam mucoproteínas) – que protegem a mucosa gástrica contra condições ácidas. As células principais secretam o pepsinogênio, forma inativa da enzima pepsina. As células parietais são encarregadas pela pela produção do ácido clorídrico (HCL). As células G são secretoras da gastrina, um hormônio secretado pela mucosa gástrica que promove a secreção de ácido clorídrico.
Funções do ácido clorídrico - HCL:
Desnaturação das proteínas: perda da estrutura tridimencional enovelada, permitindo a ação de outras enzimas que se ligam a porções especificas da proteína;
Anti-séptico gástrico: o pH ácido elimina bactérias da luz;
Ativação do pepsinogênio: o pepsinogênio é ativado em pepsina. / Zimogênios: proteínas sintetizadas na sua forma inativa que, ao sofrerem hidrólise parcial limitada, tornam-se ativas. Controle da motilidade e esvaziamento gástrico.
Estimulação do suco pancreático: por ser básico, rico em bicarbonato, tampona/neutraliza o ácido.Produção de ácido clorídrico:
Nas células parietais, o CO2 difunde para dentro dessas células e é hidratado através da enzima anidrase carbônica formando bicarbonato e um hidrogênio. Esse hidrogênio é trocado por um potássio através de uma bomba trocadora (com gasto de ATP); já o bicarbonatoé trocado pelo cloreto, indo o primeiro para o sangue e o segundo se difundindo para a luz estomacal. Esse cloreto ao se juntar com o hidrogênio constitui o ácido clorídrico.
Vale observar que todas as trocas feitas são isotônicas (de mesma carga), não alterando a voltagem da célula.
A maré alcalina, caracterizada pela sonolência após a refeição, se dá devido ao aumento da produção de ácido clorídrico, que para acontecer precisa de um aumento da liberação de bicarbonato no sangue, o que gera um aumento do pH desse fluído. 
As macromoléculas após todo esse processo, vão ficando menores, e passam do estômago para o duodeno. O suco pacreático é lançado sobre o bolo alimentar, sendo o suco composto pelas enzimas: tripsina, quimiotripsina, elastase e carboxipeptidases. Todas essas são produzidas como zimogênios e atuarão sobre a luz.(fase luminal). Além delas, existem as enzimas da borda em escova, atuam na digestão membranosa, que são as: enteropeptidases, aminopeptidases, dipeptidases e tripeptidases, e são produzidas já nas suas formas ativas, pelo posionamento delas na membrana que não permitem que elas degradem a própria célula. As carboxipeptidases e aminopeptidases atuam mais para o final da digestão, enquanto as endopeptidases é formadas por pontas amino-terminais e carboxi-terminais. Como resultado da digestão nós teremos os aminoácidos livres. Alguns di ou tripeptídeos conseguem entrar na célula por transportadores específicos, neste caso eles sofrem digestão dentro do enterócito, por enzimas que são dipeptidases ou tripeptidases, produzindo aminoácidos. 
A absorção intracelular de di e tripeptídeos pelo interócito é indiretamente dependente da bomba de Na+/K+/ ATPase, já que há uma bomba trocadora de Na+ e H+ nessas células e esse gradiente gerado de H+ que proporciona a internacionalização dos di e tri peptídeos por outra bomba trocadora.
Em resumo:
Digestão Fermentativa em Herbívoros:
Herbívoros são aqueles animais que se alimentam basicamente de vegetais, obtendo energia a partir dos mesmos, através da celulose, amido, hemicelulose e pectina.
Esses animais não são capazes de digerir a celulose, pois não possuem carga genética que possibilita a transcrição das enzimas que degradam a celulose. Todavia, os microrganismos (bactérias, protozoários e fungos) que habitam o trato digestivo desses animais possuem as enzimas necessárias para realizar a digestão da celulose, que se dá através da fermentação. Esses microrganismos vão estabelecer uma relação de simbiose com o animal hospedeiro, pois os dois se beneficiarão durante digestão. A fermentação ocorre majoritariamente através das bactérias.A fermentação se dá através de bactérias, fungos e protozoários. Todavia, os fungos até então não apresentavam funções específicas, mas pesquisas recentes revelam que eles estão associados com a digestão da lignina, presente em plantas mais velhas (pasto alto e seco), todavia, essa digestão é tão pequena que mal pode ser aproveitada.
Os animais herbívoros domésticos podem ser separados em dois grupos (com relação ao seu trato digestivo):
Animais herbívoros monogástricos: realizam fermentação caudal, ou seja, a fermentação ocorre no ceco (que será muito desenvolvido - principalmente nos equinos) e/ou no cólon. O ceco terá uma função muito importante em relação as condições necessárias para a realização da fermentação, ou seja, esse local será como uma câmara fermentativa, permitindo a proliferação dos microrganismos que realizarão a fermentação.Cecotrofagia – como nos animais que têm esse hábito, a fermentação ocorre no ceco, grande parte dos nutrientes (como proteínas oriundas dos microrganismos) seriam perdidos, pois já ocorre no final do sistema digestório. A maneira com que os lagomorfos encontraram de contornar essa desvantagem é ingerir em m determinado momento do dia, fezes específicas, não ricas em excretas, mas sim de nutrientes.
Animais herbívoros poligástricos: são comumente conhecidos como ruminantes e realizam fermentação cranial ou cranio-caudal, ou seja, quando a fermentação é cranial significa que ocorre no RÚMEN e/ou RETÍCULO, já quando a fermentação é cranio-caudal significa que ela além de ocorrer no rúmen e no retículo, ocorre também no CECO e/ou CÓLON (em poucas quantidades). Esses animais possuem o estômago dividido em quatro câmaras, que são: rúmen, retículo, omaso (digestão microbiana e ações mecânicas) e abomaso (onde ocorre a digestão propriamente dita). Bovinos, caprinos, ovinos e bubalinos são exemplos desse tipo de animal. Vantagens dada fermentação pré-gástrica:
Tempo de fermentação prolongado.
 Relativa estase de grande volume de digesta propicia adequado crescimento microbiano
Ambiente tamponado- propicia diversidade microbiana
Detoxificação de compostos secundários das plantas
Massa microbiana é nutricionalmente significativa para o animal (compõe proteína metabolizável)
Permite existir a Ruminação
Reciclagem de nitrogênio via saliva
Síntese de vitamina B
Desvantagens dada fermentação pré-gástrica:
Proteína amido e outros carboidratos dietéticos são fermentados
Perda de parte da energia dos carboidratos como calor e metano
Proteína de alta qualidade pode sofrer redução no valor protéico
Fibra pode restringir o consumo
Abaixo um esquema geral da ruminação:
Condições básicas para que ocorra a fermentação:
Estase: basicamente é uma dilatação controlável do tubo digestivo, mantendo o alimento parado por certo tempo em cada uma das câmaras. Essa parada é fundamental para que o alimento possa ser remexido e homogenizado, para que, então, o processo de fermentação seja efetivo.
Anaerobiose: os microrganismos fermentativos (principalmente as bactérias) são anaeróbias e precisam, então, de um ambiente sem oxigênio para conseguirem realizar a fermentação.
pH próximo ao neutro: o pH é um fator muito crítico para a manutenção da atividade fermentativa dos microorganismos. pH entre 6.5 e 7.5 resultam em uma ótima ação, principalmente das bactérias. O pH é controlado pelo bicarbonato de sódio, que em ruminantes vem da saliva e em monogástricos vem de glândulas específicas do intestino delgado (uma vez que o bicarbonato da saliva, nesses animais, tem que percorrer um caminho muito mais longo e ácido até o local da fermentação do que o bicarbonato da salina de ruminantes).
Fornecimento adequado e regular de substratos: os animais precisam de boa oferta regular de pasto e que este esteja de forma tenra e baixa, uma vez que nessa forma o alimento se apresenta mais rico em celulose.
Remoção eficiente e regular de substâncias tóxicas e/ou nocivas ao sistema fermentativo: normalmente ocorre de duas formas: através da eructação (ocorre em ruminantes e é conhecido como "arroto do boi") e de flatus (ocorre em ruminantes e equinos), em ambos os casos se dá pela eliminação do metano (CH4), que é tóxico para a colônia bacteriana.
Geração de energia a partir da digestão:
Os vegetais são ricos em celulose, amido, hemicelulose e pectina e esses componentes serão transformados em piruvato e depois são convertidos a acetato, butirato e propionato (são ácidos graxos). Depois de convertidos podem ir para o ciclo de Krebs, onde gerarão energia para manter o bom funcionamento das células.
Patologias associadas a fermentação de herbívoros:
Timpanismo: seria uma doença causada pelo acúmulo de gases no rúmen. Há uma dilatação excessiva do rúmen comprime o diafragma impedindo a respiração do animal, deixando-o asfixiado.
Acidose ruminal: Geralmente a acidificação do rúmen é algo gravíssimo, levando a morte da colônia, propiciando a necrose do rúmen e consequentemente a morte do animal. 
Retículo - Pericardite Traumática: Passagem de pregos, materiais de pontas cortantes, que vão causar vários distúrbios, inclusive diminuir o ritmo do rúmen, do movimento ideal. Os objetos cortantes geralmente se acumulam no retículo, e isso fica próximo do coração. Objetos pontiagudos que a partir da movimentação ferem o coração.
Cólica equina: causadapor vários problemas associados ao processo de fermentação, intoxicações por alguns produtos que irão afetar os sistemas do ceco e cólon.
Fases do Metabolismo
No intestino ocorre a fase de estase do alimento para que possa ocorrer a absorção. Com absorção dos nutrientes, estes podem ter diversos tipos de destinos e percorrer caminhos diferentes. A glicose e aminoácidos vão direto para o fígado através da veia porta, já os lipídeos vão para a linfa e posteriormente para o fígado. Esses nutrientes citados são os principais combustíveis metabólicos do corpo, sendo a glicose a principal fonte de energia. O destino desses nutrientes tem relação direta com o período de tempo em que ocorreu a última refeição, sendo então dividido em 3 estágios: ABSORTIVO (ABSORÇÃO), PÓS-ABSORTIVO (PÓS-ABSORÇÃO) e JEJUM.
Período Absortivo:
Resumidamente, é o período em que o intestino acabou de absorver os nutrientes. Pode ser um período longo ou não, dependendo dos tipos de nutrientes absorvidos.
O destino da glicose:
Primeiramente ocorre a digestão dos carboidratos e depois a absorção desses, quando monossacarídeos, sendo a glicose o principal monossacarídeo absorvido. Logo após a absorção de glicose pelos enterócitos, esta seguirá pela veia porta até o fígado, encontrará os hepatócitos e nesse local a enzima glicoquinase, que possui boa afinidade pela glicose, irá retê-la no fígado. Existe uma enzima chamada hexoquinase que é extra-hepática e é a responsável por manter mais glicose no sangue (que será enviada para outros tecidos) do que no fígado. Isso ocorre pois ela possui mais afinidade pela glicose do que a glicoquinase (encontrada no fígado e que também se liga à glicose, deixando uma parte dela no fígado). Essa alta taxa de glicose gera um estado chamado de hiperglicemia, que estimulará a liberação de insulina pelo pâncreas e redução dos níveis de glucagon. Essa alta de insulina aumenta a velocidade do transporte da glicose para dentro das células (onde serão transformadas em energia para o corpo ou serão armazenadas). No fígado a glicose será oxidada, sofrendo glicólise, para gerar energia no ciclo de Krebs (na mitocôndria) e também será armazenada na forma de glicogênio, através do processo de glicogênese, que além de ocorrer no fígado ocorre nos músculos também. No citosol ocorre uma liberação excessiva de Acetil-Coa, que será convertido em ácido graxo e será enviado para o tecido adiposo, onde será armazenado na forma de triglicerídeos. Nas hemácias/eritrócitos a glicose sofrerá fermentação. No cérebro, a glicose passará pela oxidação para gerar energia.
O destino dos aminoácidos:
Os aminoácidos são absorvidos no intestino e enviados para o fígado através da veia porta. No fígado os aminoácidos são desaminados e formam NH3- (amônia) e esqueletos de carbono. Como a amônia é tóxica para o corpo deverá ser eliminada e para isso primeiro é convertida ureia através do ciclo da ureia. Os esqueletos vão para o Ciclo de Krebs e formam compostos energéticos. Uma parte desses aminoácidos gera proteína. Outros aminoácidos que não são tão bem absorvidos pelo o fígado, como a leucina, isoleucina e valina, são enviados principalmente para os músculos, onde farão a síntese de proteína. Além do músculo vão para o cérebro, tecido adiposo e hemácias. 
O consumo excessivo de proteínas sobrecarga os rins, por conta da produção excessiva de ureia, que precisará ser excretada.
Ciclo da Ureia 
O destino de lipídeos:
Os ácidos graxos são absorvidos pelos enterócitos e são transportados em forma de quilomícrons, depois são enviados para o sistema linfático, ao invés de irem para o sangue. Esses quilomícrons viajam ligados a albumina e percorrem pela circulação sistêmica, chegando então no fígado. Já ácidos graxos ligados a VLDL saem do fígado e vão para a circulação sistêmica, transportando os lipídeos para outros tecidos, os ligados a LDL são fonte de colesterol para os tecidos a partir do fígado e intestino e os ligados a HDL removem o colesterol dos tecidos e leva de volta para o fígado. Os adipócitos são os principais locais de reserva dos triglicerídeos (os músculos também o armazenam) onde este atua como isolante térmico, sendo ainda um grande armazenador de energia, que será utilizado quando necessário.
Período pós-absortivo:
Período em que o corpo começa a utilizar as fontes de energia armazenadas no período absortivo, uma vez que nessa fase não há entrada de nutrientes no organismo.
A hipoglicemia ativa a liberação do glucagon pelo pâncreas, que em um primeiro momento estimula a quebra do glicogênio hepático (glicogenólise). A glicose, resultado da glicogenólise, será liberada para o cérebro, músculos e hemácias; nesses locais a glicose será utilizada como fonte pra geração de energia (ocorre a oxidação do piruvato, resultado da via glicolítica).
No fígado, além de ocorrer a glicogenólise, ocorre ainda a gliconeogênese, que seria a formação de glicose. Para isso ocorrer, o glucagon agirá nas proteínas musculares, promovendo a proteólise muscular e consequente liberação de aminoácidos, que entram na corrente sanguínea, chegam no fígado e são utilizados para formar piruvato, entrando na via de gliconeogênese hepática. O glucagon também age no tecido adiposo, fazendo com que aja a quebra de triglicerídeos, liberando ácidos graxos. Esses ácidos graxos serão fonte de energia alternativa, principalmente para o fígado e músculo (esquelético e cardíaco).
Período de Jejum:
Esse período ocorre quando há longos espaços de tempo sem a ingestão de alimentos.
Nessa fase os triglicerídeos, corpos cetônicos e ácidos graxos serão os grandes atros, uma vez que serão os principais combustíveis para a geração de energia. A oxidação de glicose diminui, pois não há mais tanta glicose para ser oxidada, uma vez que não há mais glicogênio armazenado e que a proteína muscular deve ter uma quantidade preservada. 
Os triglicerídeos armazenados no tecido adiposo sofrerão hidrólise, resultando na formação de ácidos graxos livres. Esses ácidos graxos provenientes da hidrólise de triglicerídeos sofrerão ação de uma enzima que o transformará em Acetil-Coa. Esta irá para a mitocôndria hepática e acontecerá a beta-oxidação. Assim, ocorrerá um excesso de Acetil-Coa no fígado que para ir para outros tecidos e órgãos deverá passar pela citogênese, que o transformará em Corpos Cetônicos (cc). Estes corpos cetônicos voltarão a ser Acetil-Coa após chegarem aos outros tecidos e então gerarão energia (Eles vão principalmente para o cérebro).
Ácido graxo não vira glicose. Para este gerar energia será através de corpos cetônicos.
Em resumo:
Bioquímica do Meio Interior:
Dizemos que o Meio Interno é uma forma fisiológica de nos referirmos ao compartimento extracelular do corpo. Trata-se da linfa, sangue e liquor, ou seja, é o conjunto de líquidos extracelulares. Através desses líquidos ocorrem trocas metabólicas, havendo comunicação entre diferentes e distantes locais no organismo.
Sangue
É o principal líquido e, de maior volume, do meio interno. Em laboratórios separamos a parte líquida da celular do sangue. Podemos dizer que os produtos derivados do sangue são: SORO E PLASMA.Soro: Fração líquida do sangue, acelular e contendo parte das proteínas presentes no sangue. Para detê-lo não é necessário o uso de anticoagulante.
Plasma: Fração líquida do sangue, acelular e contendo TODO conteúdo de proteínas presentes originalmente no sangue. Para detê-lo é necessário o uso de anticoagulante.
Para que possamos obter do soro ou do plasma sanguíneo há dois procedimentos:
Com anticoagulante: É feita a coleta do sangue com anticoagulante, como é o caso do EDTA, ou o citrato, seguidos pela centrifugação à 3000rpm por 5 minutos, fazendo com que o for mais denso vá para baixo. Há a separação do material em três fases, onde o mais pesado fica no fundo, compreendendo as hemácias, caracterizada como segmento vermelho; na fase intermediária há uma formação de células brancas, chamadas de leucócitos; acimae chamado de "sobrenadante", temos o plasma, o qual caracteriza-se por ser um líquido venoso, um pouco mais amarelado.
Sem anticoagulante: Para obtenção do soro, é feita a coleta do soro, sem anticoangulante, e deixamos em banho maria, por mais ou menos 30 minutos, dependendo da temperatura, podemos deixá-lo em torno de 3 horas. O sangue começa a se manifestar e se concentrar, tornando um pouco mais escuro, aí teremos a formação do que chamamos de coágulo. Na porção intermediária, obtemos um tipo de aglomerado do coágulo, e a ele damos o nome de gel separador. Por último, obtemos a formação de um líquido acelular do sangue, chamada de sódio. O soro irá conter todas as substâncias orgânicas, íons e proteínas, com exceção das proteínas da coagulação sanguínea. 
 Funções do sangue:
Transporte de:
O2 e CO2: as trocas gasosas ocorrem através do sangue;
Hormônios: através do sangue podem se comunicar com os diferentes tecidos, à diferentes distâncias;
Nutrientes: o sangue nutre os diferentes tecidos com tudo o que digerimos e absorvemos;
Restos metabólitos: o sangue por meio das excretas, pode transportar os restos metabólitos e também os metabólitos normais.
 Homeostasia: 
Balanço hídrico: equilíbrio hidroeletrolítico;
Balanço ácido-base: existem tampões presentes no sangue;
Temperatura corporal: o calor circula através do sangue.
 Defesa: 
O sangue possui diferentes armas para a defesa do organismo. A defesa celular é dada pelo sistema autoimune, realizado pelo que chamamos de anticorpos.
 Auto-defesa: 
Também há mecanismos que o preservam, tais como: coagulação sanguíena; fubrinólise. Para que não haja perda subta de sangue no organismo, existem esses mecanismos que mantém o volume sanguíneo corporal.
 
Células do sangue:
Eritrócito: é a célula mais abundante do sangue, compreendendo mais ou menos 50% do seu volume, São os que chamamos de células vermelhas.
Leucócito: são as células brancas e compreendem menos de 1% do volume do sangue. Essas células são mais agressivas, sendo principalmente células de defesa. Dente elas, temos: neutrófilos; monócitos; linfócito (pequenos e grandes) e granulócitos (eosinófilos e basófilos).
Plaquetas: não são consideradas células, e são importantes para o processo de coagulação.
Os metabólitos que encontramos no sangue são: glicose, lactato, piruvato, uréia, ácido úrico, creatina, aminoácidos, amônia, lipídeos, trialcilgliceroís e colesterol. Já os eletrócitos encontrados no sangue são: ânions (bicarbonato HCO3menos); Cloreto; proteínas, fosfato inorgânico. Também tem os cátions: Sódio; potássio; Ca2+ livre e Mg 2+ livre.
Fracionamento salting out e salting in
O sal diminui a solubilidade (interação) das proteínas na água. Pouca quantidade de sal aumenta a solubilidade das proteínas e altas quantidades diminuem essa solubilidade, promovendo a aglomeração das proteínas. Os sais atraem as moléculas de água do meio, de modo a ficar menos água disponível para as moléculas proteicas o que acarreta na diminuição da solubilidade e precipitação.
O efeito "salting out" é basicamente a precipitação de proteínas em solução por altas concentrações de sais, já o "salting in" é a precipitação de proteínas em solução por baixas concentrações de sais.
As primeiras proteínas que precipitam são as globulinas, consideradas um grupo de lipoproteínas que são principalmente transportadoras. As globulinas, possuem menos cargas disponíveis, então são mais instáveis, precipitando mais rapidamente.
No caso das albuminas, elas possuem mais cargas disponíveis, então, será mais estável e solúvel, permanecendo na solução, precipitando somente após um tempo maior. Elas tem maior influência no pH do sangue, podendo funcionar como um tampão (neutralizadoras). Através da salinização progressiva conseguimos separar as globulinas de albuminas.
Outra técnica para realizar a separação das proteínas é o fracionamento por eletroforese:
Para que esta técnica seja realizada, temos que ter a seguinte condição: Ter um campo elétrico conhecido, embebido em uma solução tampão que mantenha o pH em torno de 9,0. As proteínas possuem ponto isoelétrico a um pH menos que 7,5. Nessa condição o número de cargas negativas é o mesmo que o de positivas. A intenção da eletroforese é que as proteínas corram pelo campo elétrico de um polo negativo para o polo positivo. Se a proteínas estiver em seu ponto isoelétrico, ela ficará parada no gel, e não correrá. Por isso usa-se essa solução tampão de pH 9,0. Desta forma, as proteínas ficam carregadas negativamente (carga líquida negativa) e correm para o polo positivo. Estas proteínas correm pelo campo de eletroforese em velocidades diferentes ( tem diferentes velocidades de difusão) e é assim que são diferenciadas e classificadas.
 A eletroforese separa mais ou menos 5 diferentes proteínas:
Aquelas mais rápidas, dentre elas encontramos as albuminas (transportadoras de substâncias pouco solúveis), elas são um pouco mais rápidas do que as globulinas (alfa 1, alfa 2 e beta são as transportadoras) enquanto gama são as globuinas compostas por imuno-proteínas/anticorpos).
 A identificação é feita por colorimetria ou por densitometria. Onde a coloração mostra o ponto no gel em que se encontram as proteínas, por faixa de cor. Enquanto a densitometria, colore o gel e quanto mais veloz, mais alto será o pico do gráfico gerado. Além de separar as proteínas, pode-se quantificar as diferentes frações de proteínas.
Função das proteínas plasmáticas:

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