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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ALTAMIRA FACULDADE DE ENGENHARIA FLORESTAL - FEF Dionízia AMORIM Lindirairy SANTOS Loirena SOUSA Nágilla SILVA Nayra TRINDADE Thaynara CAVALCANTE Recuperação de Ecossistemas Degradados Docente: Elisana BATISTA PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS - PRAD Alcoa Alumínio S/A – Projeto Juruti APRESENTAÇÃO A Bauxita tem uso quase exclusivo para a produção de alumina transformada em alumínio e produtos químicos, pequena parte da bauxita também tem destino em usos não metalúrgico. Segundo Salvador; Miranda (2007), a mineração é uma atividade que contribui significativamente para a degradação dos espaços. De acordo com a Constituição Federal de 1988, toda atividade que produza danos ambientais deve arcar com as medidas de mitigação dos impactos e de recuperação ambiental. Sendo que, o dever de recuperar o meio ambiente degradado pela exploração de minérios foi erigido pelo art. 225, § 2°, da Constituição Federal. A recuperação, portanto, se dá através de um plano que considere os aspectos ambientais, estéticos e sociais, de acordo com a destinação que se pretende dar à área, permitindo um novo equilíbrio ecológico (MIRANDA; SALVADOR, 2007). OBJETIVO GERAL Pretende-se com este projeto, realizar a reabilitação das áreas exploradas pela mineradora de bauxita (Alcoa), localizada no município de Juruti (PA). Visto que para a exploração do minério é necessário realizar a supressão da área e retirar o topsoil. Assim, objetiva-se realizar o retorno do sítio degradado a uma forma de utilização, visando a obtenção da estabilidade do meio ambiente. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Recomposição da área desmatada e explorada, com espécies nativas ou características da região; Criar condições para o bom funcionamento da do meio ambiente; Reduzir os impactos causados pela extração de minério; Atender as exigências previstas nas legislações vigentes; OBJETIVOS ESPECÍFICOS Cuidar para que não ocorra nenhum problema durante a transposição do banco de sementes, visto que este material retornará à área explorada; Formar corredores naturais que garantam o fluxo entre populações silvestres, visto que são agentes dispersores de sementes; Manter as áreas florestais do entorno ao empreendimento, garantindo, assim, a estabilidade do ambiente; Possibilitar a infiltração de água no solo; Reduzir o carreamento de sedimentos para os cursos d’água; Proporcionar rapidez no processo de revegetação. OBJETIVOS ESPECÍFICOS JUSTIFICATIVA A atividade mineradora acarreta fortes impactos ambientais, em especial a degradação da paisagem, perda de fertilidade do solo, redução da qualidade dos recursos hídricos. A partir da obrigatoriedade legal de recomposição das condições ambientais, faz-se necessário a adoção de medidas imperativas à recomposição das condições ambientais que existiam antes da exploração mineral. Tendo em vista tais exigências, a elaboração do Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD), torna-se fundamental em projetos de exploração mineral e na obtenção das licenças ambientais, pois a partir deste, será empregado todas as medidas que visarão minimizar e restaurar os impactos ambientais decorrentes desta atividade. JUSTIFICATIVA EMPRESA MINERADORA RESPONSÁVEL PELA ÁREA Razão Social: Alcoa Alumínio S/A CNPJ: 0987650001/89 Endereço: Enseada do Lago Grande Juruti, Rodovia PA 257, km 0,5, s/n. CEP: 68170-000 Município: Juruti Estado: Pará E-mail: alcoa@alcoa.br Fone: (93) 3536 - 1830 RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DO PRAD Responsável Técnico: Engª Florestal Dionízia Moura Amorim CREA/PA: 37591-D ART: 77591-7 Equipe Técnica: Engª Florestal Lindirairy dos Santos Engª Florestal Loirena do Carmo Moura Sousa Engª Florestal Nágilla Gabriella Euzébio da Silva Engª Florestal Nayra Glaís Pereira Trindade Engª Florestal Thaynara Viana Cavalcante HISTÓRICO DA EMPRESA Alcoa atua no Brasil desde 1965; Em 2000, foi criada a Estratégia Global de Sustentabilidade 2020; Em 2005, a Alcoa firmou parceria com o Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (GVces) e o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio); LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO Figura 1: Mapa de localização do município de Juruti – PA. HISTÓRICO DA ÁREA A área de onde a Alcoa pretende realizar a retirada de bauxita fica num imenso platô em plena floresta amazônica, banhado pelo Lago de Juruti Velho. Na beira desse belo e imenso reservatório de água, foram constituídos 49 povoados de descendentes de nordestinos e de indígenas das etnias Munduruku e Muirapinima, a partir do início do século 20 (BARROS, 2012). ORIGEM DA DEGRADAÇÃO Extração de bauxita (minerais hidratados de alumínio); Utilizada na produção de alumina; Retirada da bauxita (supressão florestal, decapeamento do solo, escavação e transporte); Beneficiamento (britagem, lavagem, secagem e carregamento dos navios); ORIGEM DA DEGRADAÇÃO Segundo Guimarães et al. (2012), a bauxita constitui a matéria prima essencial para a cadeia de produtos da indústria do alumínio, sendo que sua exploração resulta em impactos ambientais, os quais quando não avaliados e identificados previamente podem gerar sérias condições de degradação ambiental. LEGISLAÇÃO Art. 225.da Constituição Federal de 1988; Lei n.º 6.938, de 31 de Agosto de 1981; Decreto nº 97.632, de 10 de Abril de 1989; Decreto nº 99.274, de 06 de junho de 1990; Instrução Normativa nº 04 de 13 de abril de 2011. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO Meio Físico Clima Temperatura (média anual de 25,6o C); Umidade relativa ( > 80 %); e Pluviosidade (2.000 mm anuais). Possui uma área de 8.304 Km², e localiza-se na fronteira com o Estado do Amazonas. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO Geologia Variação altimétrica (40m); Estrutura geológica (sedimentos de idade terciária da Formação Barreiras); e Formação Alter do Chão (arenitos, argilitos e siltitos). CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO Solo Os solos do Município são representados pelo Latossolo Amarelo distrófico textura média, Latossolo Amarelo distrófico textura argilosa, Areia Quartzosa distrófica e Podzólico Vermelho Amarelo textura média. Também estão presentes os Hidromórficos Gleizados como o Gleissolo Pouco Húmico eutrófico e distrófico textura indiscriminada. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO Recursos Hídricos O rio Amazonas é o principal recurso hidrográfico, que recebe o rio Juruti e vários igarapés da região. Destaca-se, também, ao sul do Município, um extenso trecho do rio Mamuru. Outros rios se destacam no município, com o rio Aruã, afluente da margem esquerda do rio Arapiuns e seu afluente da margem esquerda, o rio Branco, com maior parte dos seus cursos dentro do Município. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO Meio Biótico Flora Vegetação das terras firmes (Floresta Densa dos baixos platôs e dos terraços, além de Campos Cerrados.); e A Floresta Aluvial (presença de espécies arbustivas e subarbustivas, ocupa as áreas sujeitas à inundação do rio Amazonas, onde está presente, também, a formação campestre aluvial). CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO Flora A fauna possui uma grande diversidade na região e apresenta grande interação com a flora, contribuindo com o equilíbrio ecológico, visto que corrobora com o processo de decomposição, controle biológico e dispersão de sementes. Os mamíferos e as aves realizam, frequentemente, a dispersão de sementes, sendo responsáveis pela distribuição espacial de muitas espécies florestais. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO Meio Socioeconômico O número de empregos gerados no setor mineral, em 2005, foi de 13 empregos. Já, em 2009, aumentou para 91 empregos gerados. Esses valores são decorrentes da carência de mão de obra qualificada na região para ocupar as vagas ofertadas pelo empreendimento, evidenciando a dificuldade de fixação de mão de obra local. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DemografiaDe acordo com o IBGE, no ano de 2007, o município de Juruti possuía uma população de 33.775 habitantes, onde 63,02 % (21.287 habitantes) da população residiam na zona rural e a densidade demográfica era de 4,07 hab./Km². CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO Agricultura, Pecuária e Extrativismo Vegetal Agricultura (mandioca, juta, milho, café, laranja e banana); Pecuária; e Extrativismo vegetal (açaí, castanha do brasil, carvão vegetal, lenha, madeira em tora e óleos). ÁREAS DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO As áreas de influência do projeto estão divididas em direta e indireta. Para melhor entendimento será levado em consideração, as unidades em que o empreendimento está dividido. As unidades são a ferrovia, a bacia de rejeitos, o porto e a mina. Sendo que a forma de resolver esses problemas ocorrerão de forma distinta. Área de Influência Direta As áreas de influência direta são meios físico e biótico. Limita-se pelas porções e unidades de microbacias susceptíveis aos impactos físicos e bióticos resultantes das estruturas do empreendimento, tendo em vista as suas distintas fases, além das vias de acesso interno e seu entorno imediato. No caso da ferrovia, a comunidade local será em grande número remanejada; A empresa contratará muita mão-de-obra de fora, devido a carência de mão de obra especializada na região; As famílias que moram próximo a área em que será construído o Porto serão remanejadas e indenizadas. Área de Influência Indireta As áreas da mina e do beneficiamento provocarão impactos indiretos a população, mas permanece com a lógica do capital. As comunidades que moram nas áreas de influência indireta permanecerão em suas moradias, ou seja, não serão remanejadas. A empresa se propõe através do Plano de Controle Ambiental (PCA) realizar a ampliação de unidades de saúde, programas de educação ambiental, construção de mais escolas e fortalecimento da agricultura familiar. Quanto a bacia de rejeitos, será alocada em uma área próximo a mina, portanto não afetará as comunidades locais. Isso ocorrerá, somente, se houver grandes distúrbios ambientais. ATIVIDADES CONTEMPLANDAS NO PRAD Análise da Situação Pós-Lavra Durante a implantação do empreendimento será prevista a desativação das atividades minerais e reabilitação dos terrenos, visando a recuperação das áreas degradadas. Correção de Irregularidades do Terreno (Correção Topográfica) e Regularização das Inclinações (Taludes) Em áreas onde houver necessidade será realizada a recomposição topográfica, que servirá para suavizar as ondulações do terreno permitindo a construção de valetas de drenagem para canalizar as águas precipitadas na superfície, evitando-se assim o contato prolongado da água com o solo, diminuindo a possibilidade de desencadear processos erosivos. Correção das Drenagens Naturais A princípio, a regularização dos terrenos deve restaurar as drenagens locais. No entanto, ainda havendo necessidade, pequenas valetas poderão ser providenciadas para regularização de drenagens. As drenagens de áreas vizinhas deverão servir de guia para essas atividades. Descompactação do Solo Existindo a necessidade em recuperar vias de acesso, ou em outras áreas em que houver essa necessidade, a descompactação será feita mecanicamente por intermédio de uma operação denominada de subsolagem. O equipamento para a subsolagem será um “ripper” acoplado a trator de esteira, patrol ou pá-carregadeira. Este equipamento fará uma gradagem com aprofundamento total do “ripper”, chegando a soltar o solo até 60 cm de profundidade. ATIVIDADES A SEREM REALIZADAS Será implantado um modelo baseado no método de nucleação; Segundo Reis et al. (1999; 2003), a restauração através desse modelo é baseada em estudos que mostra que a vegetação remanescente, em uma área degradada, atua como núcleo de expansão da vegetação, por atrair animais que participam da dispersão de sementes. Isolamento e Identificação das Áreas a Recuperar Cercas de arame liso Cercas vivas Confecção de aceiros Retirada e Raspagem dos Rejeitos Retirada e raspagem dos rejeitos expostos na superfície do terreno Formatação das pilhas de estéril Construção do Novo Solo 0,15 0,40 0,10 Camada orgânica removida após a atividade de mineração Camada mais fértil Remove-se uma camada de até 0, 15 cm, para aproveitar o potencial do solo (banco de sementes), a qual é alocada em outras áreas. Esse material é transportado e estocado em uma área que já foi minerada. Núcleos formados após 4 meses de transposição. Processo de Recomposição da Vegetação Implantação de espécies pioneiras e não pioneiras (secundárias e clímax), visando o favorecimento das espécies não pioneiras; Deverão ser implantadas espécies que sejam atrativas à fauna, visto que favorecem a recuperação ambiental sem fomentar a visita e permanência desta no local, atuando como agentes dispersores. Processo de Recomposição da Vegetação Figura 7: Amostragem de formação de pequenos montes à formação do novo solo. Processo de Recomposição da Vegetação Além da introdução da camada de topsoil e espécies rasteiras, será realizado, também, o plantio composto de espécies arbóreas nativas pioneiras, frutíferas e leguminosas, formando de ilhas (núcleos) de diversidade (figura 8), denominado técnica de nucleação através do plantio de mudas (MARTINS, 2013). Processo de Recomposição da Vegetação P NP P P P NP NP 2 m 2 m 2 m 2 m P P Figura 8 - Metodologia de plantio em núcleos de diversidade. Processo de Recomposição da Vegetação Figura 9 - Metodologia da distribuição dos núcleos de diversidade. Processo de Recomposição da Vegetação Critério de abundância/raridade das espécies; Martins (2013) recomenda a utilização de espécies atrativas à fauna como crindiúva (Trema micrantha), guaçatonga (Casearia sylvestris), embaúbas (Cecropia spp.), tapiá (Alchornea glandulosa), figueira (Ficus spp.), pindaíba (Xylopia sericea) dentre outras. Poleiros Artificiais e Naturais Pode-se utilizar caules de árvores mortas ou recém derrubadas, de reflorestamentos comerciais ou de áreas cujo licenciamento ambiental para atividades antrópicas permitiu que a vegetação fosse suprimida. A presença de galhos nessas árvores favorece sua atuação como poleiros para aves (MARTINS, 2013). Produção de mudas As sementes serão coletadas na fase de supressão da vegetação e áreas de vegetação remanescentes vizinhas; Viveiros temporários com cobertura de sombrite de 50%; As mudas serão cultivadas de 3 a 4 meses no viveiro, em sacos de polietileno de 2 kg (LACERDA E FIGUEIREDO, 2009), que possuem dimensões de 15 x 25 cm. Coveamento Marcação das covas nas linhas de plantio; Covas com dimensões de 30 x 30 x 30 cm; Com uso de perfuradora mecanizada acoplada a um trator. Combate as Formigas Cortadeiras Geralmente, se utilizam basicamente de iscas formicidas, em vista de sua baixa toxicidade e eficácia no controle (SILVA, 2012). Para Martins (2013), as formigas cortadeiras (saúvas e quenquéns) podem provocar danos consideráveis nas mudas e até altas taxas de mortalidade, inviabilizando o projeto de restauração florestal. Combate as Formigas Cortadeiras Pó Seco: consiste na aplicação direta com bomba insufladora do pó formicida no formigueiro. Um produto recomendado é a Deltrametrina (Deltamethrin), na proporção de 10 g por m² de terra solta; Isca granulada: é o método mais empregado por ser mais seguro na aplicação e menos tóxico ao ambiente. Os produtos mais recomendados são Fipronil e Sulfluramida. Coroamento Será realizado o coroamento nas espécies implantadas na área. Pois, sabe-se que para o sucesso de um projeto de recuperação de uma área depende da aplicação das técnicas aplicas. Este será realizado com enxadas. Construção de Quebra Ventos Segundo Mota (1976), o vento influencia no desenvolvimento dos vegetais; Serão cultivadas algumas espécies de crescimento rápido para que sejam plantadas nas bordas da áreaa ser recuperada. AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO Serão selecionados 10% dos módulos para avaliação dos indicadores ambientais e instaladas parcelas de 10 x 10m. Efetuado através de constatações visuais in loco, fotografias e, quando julgar ser necessário, por intermédio de técnicas de sensoriamento remoto e geoprocessamento. AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO Os aspectos a serem monitorados serão: Desenvolvimento do plantio; Sobrevivência do plantio oriundo de mudas; Aumento da diversidade genética regional; Presença de animais polinizadores e dispersores; Percentagem de cobertura do solo pelas espécies de interesse; Poleiros secos; Transposição do solo; Transposição de galharias; e Contenção ou persistência de processos erosivos. AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO As informações coletadas na fase de avaliação e monitoramento serão apresentadas em relatórios semestrais, e servirão de base para a elaboração do Relatório de Avaliação, ao final do projeto. Estando em conformidade com o Art. 14 da Instrução Normativa Nº 04, de 13 de abril de 2011, do IBAMA, que trata do monitoramento e avaliação do PRAD, em que, o interessado apresentará, no mínimo semestralmente, ao longo da execução do PRAD, Relatórios de Monitoramento. RESULTADOS ESPERADOS Espera-se que: As áreas tenham um bom estado de regeneração, com boas respostas para todas as técnicas implantadas e que apresentem resultados superiores ao esperado nesse plano; As áreas de bordas se desenvolvam mais que as outras áreas; RESULTADOS ESPERADOS Espera-se que: As espécies implantadas atraiam a fauna de áreas vizinhas, para que possam corrobora com a recuperação da área; RESULTADOS ESPERADOS Após a implantação do PRAD: CRONOGRAMA Cronograma Físico (Implantação/Manutenção/Monitoramento/Avaliação) Ano/ Trimestre Atividades 1º ano 2º ano 3º ano Levantamento da área X Isolamento da área X Retirada e raspagem dos rejeitos X X Formatação do terreno X Descompactação do solo e Construção de novo solo X Plantio de gramíneas X Produção de mudas X Abertura de covas X CRONOGRAMA Plantio de mudas X Coroamento das plantas X X Adubação X Controle de formigas X X Abertura dos aceiros X Manutenção dos aceiros X X Avaliação X X X Monitoramento X X X Cont. Cronograma REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABAL – Anuário Estatístico, 2009. Associação Brasileira de Alumínio-ABAL, São Paulo. 2009. BARROS, C. J. Juruti: Um pacto possível?. 2012. Disponível em: http://www.apublica.org/2012/12/juruti-um-pacto-possivel/. Acessado em: Novembro de 2013. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília-DF, 05 de outubro de 1988. BRASIL. Decreto nº 99.274, de 06 de junho de 1990. Regulamenta a Lei n. 6.902, de 27 de abril de 1981, e a Lei n. 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõem, respectivamente, sobre a criação de Estações Ecológicas e áreas de Proteção Ambiental e sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, e dá outras providências. BRASIL. Decreto no 97.632, de 10 de abril de 1989. Dispõe sobre a regulamentação do Artigo 2º, inciso VIII, da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1987, e dá outras providências. D.O.U. de 12 de abril de 1989. BRASIL. Instrução Normativa nº 04 de 13 de abril de 2011. Estabelece procedimentos para elaboração de Projeto de Recuperação de Área Degradada (PRAD) ou Área Alterada. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). D.O.U. 14 de abril de 2011. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências.D.O.U.de02 de setembro de 1981. BRUM, I. A. S de. Recuperação de áreas degradadas pela mineração. Monografia. Curso de Especialização em Gerenciamento e Tecnologias Ambientais na Indústria. 2000. Disponível em: http://intranet/monografias/mineracao/completa.htm. Acessado em: Setembro de 2013. D.O.U. Executivo, de 07 de junho de 1990. CNEC Engenharia S.A. Relatório de Impacto Ambiental – RIMA do Projeto Juruti. 2002. GUIMARÃES, J. C. C.; CHAGAS, J. M.; CAMPOS, C. C. F.; ALECRIM, E. F.; MACHADO, F. S. Avaliação dos Aspectos e Impactos Ambientais decorrentes da mineração de Bauxita no Sul de Minas Gerais. Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer, Goiânia, v.8, n.15; p. 2012. LACERDA, Dinnie Michelle Assunção; FIGUEIREDO, Paulo Sérgio. Restauração de matas ciliares do rio Mearim no município de Barra do Corda-MA: seleção de espécies e comparação de metodologias de reflorestamento. Acta Amazônica, vol. 39(2), 2009. p. 295-304. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MARTINS, Sebastião Venâncio. Recuperação de áreas degradadas: ações em áreas de preservação permanente, voçorocas, taludes rodoviários e de mineração. Viçosa, MG: Aprenda Fácil, 2009. 270p. MARTINS, S. V. Recuperação de áreas degradadas: como recuperar áreas de preservação permanente, voçorocas, taludes rodoviários e áreas de mineração. 3 ed. Viçosa, MG: Aprenda Fácil, 2013. 264 p. MOTA, F. S. Meteorologia Agrícola. 2 ed. São Paulo: Nobel, 1976. REIS, A.; BECHARA, F. C.; ESPÍNDOLA, M. B.; VIEIRA, N. K.; SOUZA, L. L. Restauração de áreas degradadas: a nucleação como base para incrementar os processos sucessionais. Natureza e Conservação, 2003. REIS, A.; ZAMBONIM, R. M.; NAKAZONO, E. M. Recuperação de áreas degradadas utilizando a sucessão e as interações planta-animal. São Paulo: Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, 1999. SILVA, E. Plantios florestais no Brasil: critérios para avaliação e gestão ambiental. Viçosa, MG: Ed. UFV, 2012. APÊNDICE I Nome Popular Nome Científico Família Sucessão ecológica Cajuí Anacardium giganteumW.Hancock ex. Engl. Anacardiaceae Secundária tardia Cajú Anacardium parvifoliumDucke Anacardiaceae Secundária Muiracatiara Astronium lecointeiDucke Anacardiaceae Secundária tardia Cajá Spondias mombinL. Anacardiaceae Pioneira Araticum Annona coriaceaMart. Annonaceae Secundária Biribá Rollinia mucosa(Jacq.) Baill. Annonaceae Secundária Araracanga Aspidospermaspp. Apocynaceae Secundária Morototó Schefflera morototoni(Aubl.) Maguire et al. Araliaceae Pioneira Macaúba Acrocomia aculeata(Jacq.) Lodd. ex Mart. Arecaceae Pioneira Tucum Astrocaryum aculeatumG. Mey. Arecaceae Pioneira Pupunha BactrisgasipaesKunthvar.gasipaes Arecaceae Secundária Marajá Bactris marajáMart. Arecaceae Secundária Açaí Euterpe oleraceaMart. Arecaceae Secundária inicial Buriti Mauritia flexuosaL. Arecaceae Secundária inicial Bacaba Oenocarpus bacabaMart. Arecaceae Pioneira Pachiúba Socratea exorrhiza(Mart.) H. Wendl. Arecaceae Secundária inicial Ipê roxo Handroanthus impetiginosusMattos Bignoniaceae Secundária tardia Ipê amarelo Handroanthus serratifolius(A. H. Gentry) S. Grose Bignoniaceae Secundária tardia Parapará Jacaranda copaia(Aubl.) D. Don Bignoniaceae Pioneira Ipê Branco Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith Bignoniaceae Secundária Urucu bravo Bixa arbóreaHuber Bixaceae Pioneira Urucu Bixa orellanaL. Bixaceae Pioneira APÊNDICE I Cumaru Dipteryx odorata(Aubl.) Willd. Fabaceae Secundária tardia Tamboril Enterolobium contortisiliquum(Vell.) Morong Fabaceae Pioneira Orelha de macaco Enterolobium schomburgkii(Benth.) Benth. Fabaceae Secundária tardia Jatobá Hymenaea courbarilL. Fabaceae Clímax Ingá comprido Inga edulisMart. Fabaceae Secundária tardia Inga mirim Inga marginataWilld. Fabaceae Secundária tardia Ingá chata Ingaspp. Fabaceae Secundária Ingá chinelo Ingaspp. Fabaceae Secundária Ingá peludo Inga thibautianaDC. Fabaceae Pioneira Arapari Macrolobium acaciifolium(Benth.) Benth. Fabaceae Secundária Ipê da várzea Macrolobium bifolium(Aubl.) Pers. Fabaceae Secundária inicial Tento olho de cabra Ormosia arborea(Vell.) Harms Fabaceae Clímax Conta de caboclo Ormosia flava(Ducke) Rudd Fabaceae Secundária inicialTento nativo Ormosia paraensisDucke Fabaceae Secundária tardia Tento preto Ormosiaspp. Fabaceae Secundária Faveiro Parkia multijugaBenth. Fabaceae Secundária tardia Visgueiro Parkia pendula(Willd.) Benth. ex Walp. Fabaceae Secundária tardia Espinho preto Piptadenia viridiflora(Kunth) Benth. Fabaceae Pioneira Gema de ovo Poecilanthe effusa(Huber) Ducke Fabaceae Secundária Mututi da terra firme Pterocarpus rohriiVahl. Fabaceae Secundária tardia Paricá Schizolobium amazonicum(Huber ex Ducke) Barneby Fabaceae Pioneira Favinha Senna multijuga(Rich.) H. S. Irwin & Barneby Fabaceae Pioneira Fava de paca Stryphnodendron guianense(Aubl.) Benth. Fabaceae Pioneira Arruda vermelha Swartziadi pétalaWilld. ex Vogel Fabaceae Secundária Ovo de bode Swartzia flaemimgiiRaddi Fabaceae Clímax Gombeira Swatisia panacoco(Aubl.) R.S.Cowan Fabaceae Secundária Acapú Vouacapoua americanaAubl. Fabaceae Secundária tardia Uchí Endopleura uchi(Huber) Cuatrec. Humiriaceae Clímax ANEXO I Imagem aérea da área de mineração da Alcoa/Projeto Juruti.
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