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doena do aparelho cardiovascular

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ESTUDO CLÍNICO-
LABORATORIAL DE 
DOENÇAS HUMANAS ADOENÇAS HUMANAS A
Ieda de Fátima Oliveira Silva
INTRODUÇÃO A BIOQUÍMICA 
CLÍNICA 
� IMPORTÂNCIA CLÍNICA:
Pergunta clínica
...
Prognóstico
Diagnóstico descartado
Diagnóstico
Intervenção Repetir a pergunta
Decisão
Resultado do exame diagnóstico
Monitoramento 
Ver Tietz, 2008, 6ªed, cap 1
INTRODUÇÃO
� Doença cardiovascular
� Definição 
- doenças afetam o coração e vasos sanguíneos
� Tipos
- doença isquêmica aguda do coração e a insuficiência cardíaca congestiva (ICC) 
são as duas doenças mais comuns e que dependem de diagnóstico bioquímico 
- infarto agudo do miocárdio (IAM) é a forma mais grave de isquemia
desequilíbrio entre a oferta e o consumo de oxigênio injúria e morte das 
células cárdicas
- a angina e o IAM síndromes coronarianas agudas (SCA) 
- IC incapacidade do coração de bombear o sangue efetivamente
� Anatomia do coração 
campus.fortunecity.comDiagram_of_the_human_heart_(cropped)_pt.svg
� Anatomia e fisiologia do coração 
� Eletrofisiologia do coração
� Ciclo cardíaco
- controlado pelo sistema condutor cardíaco, iniciando os impulsos 
elétricos e transportando-os, por um sistema especializado, o miocárdio
- o eletrocardiograma (ECG) registra mudanças no potencial elétrico, 
sendo um traçador gráfico das variações no potencial elétrico (PE), sendo um traçador gráfico das variações no potencial elétrico (PE), 
causado pela excitação do músculo cardíaco
- o ECG de superfície é um registro do PE, tal como ele é detectado na 
superfície do corpo
- durante a sístole, a pressão sanguínea típica na aorta é de 
aproximadamente 120 mm Hg, enquanto na diástole ela cai para cerca 
de 70 mm Hg
- em repouso, o coração bate entre 60 e 80 vezes por minuto
DOENÇA CARDÍACA
� Síndromes coronarianas agudas
- na forma mais grave de IAM, o eletrocardiograma pode mostrar elevação de 
uma porção chamada segmento ‘’ST’’
- a maioria dessas síndromes ocorre em resposta ao evento agudo na artéria 
coronária que obstrui a circulação para uma região do coração 
- a principal causa é a aterosclerose
Ver Tietz, 2008, 6ªed, cap 33
Angina Estável Síndrome Coronariana 
Aguda
Placa estável
Anormalidades vasomotoras
Pequeno processo inflamatório
Placa ativa
Vasoconstrição
Processo inflamatório
DOENÇA CARDÍACA
Pequeno processo inflamatório
Sem trombose
Processo inflamatório
Trombose
Alteração estrutural
Trombo não oclusivo
Agregação plaquetária
microvascular
Trombo oclusivo
Embolização para
microcirculação
Angina Instável Infarto do miocárdio
DOENÇA CARDÍACA
� Causa Isquemia 
Diminuição do fluxo sanguíneo ao músculo cardíaco
Reversível 
Lesão
Agravamento da isquemia
Reversível
Se for restaurado o fluxo sanguíneo 
Infarto
Morte do músculo cardíaco
Irreversível 
� Tempo O ⇒ Isquemia do miocárdio
- Disfunção das bombas iônicas 
membranárias⇒ Liberação de íons 
intracelulares: K+, Na+, Ca2+, PO43-, Mg++
- Desregulação do metabolismo 4
Aparecimento no sangue dos 
constituintes celulares após IAM
DOENÇA CARDÍACA
- Desregulação do metabolismo
intracelular ⇒ Liberação metabólitos
lactato, adenosina, inosina etc...
� Tempo 60 minutos
- Alteração membranas celulares ⇒
Liberação de macromoléculas
intracelulares: mioglobina, enzimas
- Necrose celular ⇒ perda de todo 
conteúdo celular
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
0 2 4 6 8 10 12 14 16 20 22 24
V
a
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d
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o
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c
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Horas
Íons Metabólitos
Macromoléculas
� Fatores de risco
- Não modificáveis
sexo
idade
genético 
Hipertensão
DOENÇA CARDÍACA
- Modificáveis
colesterol
sedentarismo 
diabetes 
obesidade 
tabaco 
álcool 
hipertensão 
Estresse
FATORES
CRITÉRIOS PROPOSTOS PARA 
DIAGNÓSTICO DO IAM
� Diagnóstico de IAM (OMS)
- história de dor no peito, favorecendo o lado esquerdo
- envolvimento de mudanças no ECG
- elevações em série dos marcadores cardíacos 
OMS
Dor no peito
Marcadores Alteração ECG
cardíacos
ESC-ACC*
Um dos seguintes 
marcadores
2 ou
3
• ↑↑↑↑ Marcador Cardíaco
Troponina
CK-MB , CK-Total
• Laudo patológico de IAM
• Sintomas de Isquemia
• Alteração ECG (Q, ST)
• Intervenção
arteriocoronariana
* European Society of Cardiology and American College of Cardiology
� Utilização:
� Triagem diagnóstica de 
pacientes
� Diagnóstico de IAM
� Estratificação do risco de SCA
� Marcadores Tradicionais:
� AST
� LD 
� CK-total
MARCADORES CARDÍACOS
� Estratificação do risco de SCA
� Marcador Ideal:
� Especificidade cardíaca
� Ampla janela diagnóstica
� Ótimo rendimento: sensível, 
preciso, validado, (sangue), 
fácil realização, custo 
apropriado, execução rápida
� Disponibilidade de automação
� CK-MB
� Marcadores Avançados: 
� CK-MB massa
� CK-MB isoformas
� Mioglobina
� Troponina I
� Troponina T
ENZIMAS CARDÍACAS
Cinética enzimática 
após IAM
8
9
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(
x
V
R
)
Enzima Eleva
ção
Pico
Máximo
Normaliza
ção
CK
(CK- 4 horas 24 horas 48-72 h
0
1
2
3
4
5
6
7
0 4 1 2 4 8 9 6 1 4
4
1 9
2
Horas após IAM
V
a
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e
 
(
x
V
R
)
CK
AST
LD
(CK-
MB)
4 horas 24 horas 48-72 h
2o-3o dia
AST
6-12 
horas
48 horas 72-120 h
3o-5o dia
LD
8 horas 48-72 
horas
>240 h
10o-14o dia
VR
MARCADORES DE LESÃO
DO MIOCÁRDIO 
� Troponinas cardíacas I e T
- três subunidades de troponinas formam um complexo que regula a interação 
de actina e miosina, regulando a contração cardíaca
- troponina C (componente ligante de cálcio) 
- troponina I (componente inibidor)- troponina I (componente inibidor)
- troponina T (componente ligante de tropomiosina)
� Localização
- nas miofibrilas (94% a 97%), e uma pequena fração no citoplasma (3% a 6%)
- as subunidades I e T de troponina cardíaca (cTn), possuem seqüências 
diferentes de aa codificadas por genes diferentes, sendo distintas das 
troponinas do músculo esquelético 
- a troponina C não é útil como marcador cardíaco, pois não é específica 
� Isoformas e isoenzimas da creatinocinase
- três isoformas citosólicas (CK-3, MM; CK-1, BB; CK-2, MB;) e uma isoenzima
mitocondrial (CK-Mt) da creatinocinase (CK) foram identificadas
- as enzimas citosólicas são dímeros de duas subunidades chamadas M e B
- 10 a 20% total da atividade da CK no miocárdio são provenientes da CK-MB, no 
músculo esquelético é de 2 a 5%
� Mioglobina
- é uma proteína ligante de oxigênio nos músculos cardíaco e esquelético, sua 
concentração aumenta antes da CK-MB, reflete o curso precoce de necrose do 
miocárdio (IAM), pouca sensibilidade após 24 horas
� Lactato Desidrogenase (LD) e Aspartato aminotransferase (AST)
- LD (LD-1, LD-2) e AST, distribuição em vários tecidos 
� Outros biomarcadores
- PCR, marcador do processo aterosclerótico, agudo e crônico, envolvem 
componentes inflamatórios 
OBSERVAÇÕES SOBRE OS 
BIOMARCADORES 
� Troponinas cardíaca e CK-MB 
Ver Tietz, 2008, 6ªed, cap 33
DOENÇA CARDÍACA
� Insuficiência cardíaca congestiva (ICC)
- na ICC há um bombeamento ineficaz do coração e acúmulo (congestão) de 
líquido nos pulmões 
� CausasCausas
- debilitação primária na função de bombeamento (após, IAM)- enrijecimento cardíaco aumentado que provoca aumentos na pressão do 
coração
- demanda periférica excessiva, resultando na insuficiência cardíaca de alta 
produção 
- idade 
- fibrose isquêmica 
- cardiopatias 
BIOQUÍMICA DOS BIOMARCADORES 
CARDÍACOS
� Peptídeo natriurético cerebral (BNP ou tipo B)
- hormônio liberado principalmente dos ventrículos cardíacos, sendo um 
marcador fisiológico da mudança ventricular (BNP-32)
Ver Tietz, 2008, 6ªed, cap 33
BIOQUÍMICA DOS BIOMARCADORES 
CARDÍACOS
� Peptídeo natriurético cerebral (BNP ou tipo B)
� Função 
- hormônio contra-regulador, em resposta a uma variedade de estresses - hormônio contra-regulador, em resposta a uma variedade de estresses 
cardíacos 
- afetado por mudanças no volume do fluido e no desempenho cardíaco, 
e entre seus efeitos estão a redução do volume e a vasodilatação
- concentrações aumentadas do BNP e NT-proBNP no plasma são 
encontradas na ICC, e se correlacionam com a gravidade
OBSERVAÇÕES SOBRE OS BIOMARCADORES 
� Peptídio natriurético tipo B
Ver Tietz, 2008, 6ªed, cap 33
MÉTODO ANALÍTICO
� Troponinas cardíacas (cTnI e cTnT) 
- imunoensaio, anticorpo monoclonal 
Valores de referência troponina I plasma: 0,1 ng/mL
troponina T soro: < 0,01ng/mL
� Peptídios natriurético tipo B
- imunoensaio, anticorpo reconhece a porção C-terminal do BNP 
Valores de referência BNP plasma: 100 pg/mL
� creatinocinase (cinético- UV):
creatina fosfato + ADP creatinocinase Creatina + APT
MÉTODO ANALÍTICO
Glicose-6-fosfato 
desidrogenase 
(G6PD)
6-fosfogliconato + NADPH + H+
ATP + glicose Hexocinase(HK)
glicose-6-fosfato + ADP
λ= 340 nm
glicose-6-fosfato + NADP+
Valores de referência CK total (37°C), soro: H: 38-174 e M:26-140 U/L
MÉTODO ANALÍTICO
� Creatinocinase CK-2 (CK-MB)
- imunoensaio monoclonal, que usa anticorpo anti CK-MB
� creatinocinase-MB (imonunoquímico/método cinético):
- imunoinibição, antisoro anti-subunidade CK-M é usado para inibir tanto as 
subunidades M de CK-MM; quanto M da CK-MB 
Valores de referência CK-MB, massa soro: < 5ng/mL 
CK-MB (37°C); soro: até 25U/L
Mioglobina < 90 µ/L
� Mioglobina
- reação imunoquímica (partículas de poliestireno cobertas com anticorpos anti-
mioglobina humana de coelhos) partículas aglutinam com a mioglobina plasmática 
emitindo fluorescência; a intensidade da fluorescência emitida é mensurada pelo 
nefelômetro 
subunidades M de CK-MM; quanto M da CK-MB 
- concentração catalítica de CK-B que corresponde à metade da atividade da CK-MB, 
é determinada pelas reações acopladas da hexoquinase (HK) e glicose-6-fosfato de 
desidrogenase (G6PDH). 
� Aminotransferase (cinético- UV):
α-cetoglutarato + L-aspartato
Malato 
AST; P-5`P L-glutamato + oxalocetato
MÉTODO ANALÍTICO
Malato 
desidrogenase L-malato + NAD
+
λ= 340 nm
Valores de referência, IFCC, (37°C) soro: AST H: até 35 e M:31 U/L
Oxalocetato + NADH + H+
� Lactato desidrogenase (cinético- UV):
Piruvato + NADH + H+ Lactato + NAD+Lactato desidrogenase
láctica (LDH)
soro: LDH: 125 a 220 U/L
’International Federation of Clinical Chemistry and Laboratory Medicine’’ (IFCC)
TRATAMENTO
� OXIGENIOTERAPIA;
� ANALGESIA;
� NITRATOS;
� BETABLOQUEADORES;
� INIBIDORES ENZIMA CONVERSORA ANGIOTENSINA;
� ANTAGONISTAS CANAIS DE CÁLCIO;
� AGENTES ANTIPLAQUETÁRIOS;
� DROGAS ANTICOAGULANTES;
� INIBIDORES DAS GLICOPROTEÍNAS IIb/IIIa;
� Efeitos da isquemia do miocárdio
Fármacos trombolíticos
Ver Rang & Dale 2007, 6ªed, cap 18ICE, enzima conversora de interleucina-1; PARP, poli-[ADP-ribose]-polimerase; TNFα, fator de necrose tumoal.
α
Terapia Trombolítica
Benefício da Terapia Trombolítica
Adaptado de FTT Collaborative Group Lancet 1994;343:311
BibliografiaBibliografia
BURTIS CA, ASHWOOD ER, BRUNS DE TIETZ . Fundamentos de Química Clínica, 
Editora Elsevier, 6ª Edição, 2008. 
STRYER, L., TYMOCZKO JL, BERG JM. Bioquímica. Editora Guanabara Koogan, 6ª ed. 
Rio de Janeiro, 2008.
MARSHALL, WJ. Illustrated Textbook of Clinical Chemistry. 2ª ed. London UK, 1992.
RANG, H.P., DALE M.M., RITTER, J.M., FLOWER, R.J. Farmacologia. Editora Elsevier, 
6ª ed., 2007.

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