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AÇÃO DE DIVORCIO CC LIMENTOS

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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA __ VARA DA FAMÍLIA DA COMARCA DE IMPERATRIZ-MA
FULANA DE TAL SANTOS, brasileira, casada, auxiliar de serviços gerais, portadora do RG nº GESP/MA devidamente inscrita no CPF nº , J.S.S, menor, nascido em de setembro de , neste ato representado por sua genitora qualificada acima, ambos residentes e domiciliados na Rua São Paulo, N° casa “”, Nova Imperatriz, nesta Cidade, fone: , por seu advogado infra-assinado, com escritório profissional na Rua dos Pinheiros, Parque do Bosque, onde recebe as comunicações de estilo, vem à presença de Vossa Excelência, com fundamento no art. 226, § 6º da CF e na Lei 6.515/77 C/C 1.694 e ss, do Código Civil e na Lei 5.478/1968 e artigo 22 da Lei 8.069/1990, promover a presente:
AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO C/C ALIMENTOS
em face de FULANO DE TAL, conhecido como “gaguim” brasileiro, casado, pedreiro, residente e domiciliado na Rua , nº , Rua Professor , Bairro –, fone: pelos fatos e fundamentos a seguir expostos :
DA JUSTIÇA GRATUITA
Inicialmente, informa a Requerente que é auxiliar de serviços gerais sobrevive com uma renda de um salário mínimo e passa por situação financeira difícil, não possuindo condições de arcar com custas de um processo e honorários advocatícios sem prejuízo de seu sustento e de sua família, razão pela qual fazem jus a assistência judiciária gratuita, nos termos da lei nº. 1060/50, em conformidade com o art. 98 do CPC/2015.
A Lei nº 1.060/50 é bastante clara ao afirmar em seu artigo 4º que: 
“A parte gozará dos benefícios da assistência judiciária, mediante simples afirmação, na própria petição inicial, de que não está em condições de pagar as custas do processo e os honorários de advogado, sem prejuízo próprio ou de sua família”.
Assim sendo, requer se digne Vossa Excelência a conceder as benesses da Justiça Gratuita in casu no sentido de dispensar o pagamento de quaisquer custas e emolumentos no curso do procedimento, consoante os ditames da Lei nº. 1.060/50 c/c art. 98, 99, ambos do CPC/2015 e o art. 5º, LXXIV da Carta Magna Brasileira. 
DOS FATOS
A Requerente e o Requerido convolaram núpcias aos 27 de agosto de 2005, sob Regime de Comunhão Parcial de bens, conforme certidão de casamento em anexo.
O casal não adquiriu bens na constância do casamento.
Tendo em vista que as partes já estão separadas de fato a 01 (um) ano e da impossibilidade de reconciliação, a Requerente deseja extinguir o vínculo matrimonial, razão pela qual propõe a presente demanda.
Da união entre a Requerente e o Requerido nasceu 01 filho, SICRANO FULANO menor, nascido 2002, hoje com 15(quinze) anos de idade, conforme certidão de nascimento anexo.
Registra-se que, desde a separação o requerido tem se furtado da obrigação de manutenção da criança, não cumprindo seu dever paterno de colaborar para o sustento de sua prole.
A Requerente se mantém com um salário mínimo Excelência, muito embora tenha desempenhado esforços para dar uma melhor qualidade de vida para seu filho, está não mais comporta a manutenção da criança sozinha, por esta razão pleiteia em juízo verbas alimentícias.
A responsabilidade da criação, educação do menor não deve recair somente sobre a genitora, sendo uma obrigação solidária entre esta e aquele, dividindo o ônus, que são muitos, a exemplo de: alimentação, educação, vestuário, moradia, medicamentos, entre outros.
DO DIREITO
A Emenda Constitucional nº 66 alterou a disposição do art. 226, §6º, passando a ter a redação abaixo transcrita, permitindo-se a extinção do vínculo matrimonial pelo divórcio sem a necessidade de prévia separação judicial por mais de um ano ou de comprovação da separação de fato por mais de dois anos, como era exigido anteriormente.
Com efeito, o § 6º, do art. 226, antes da modificação, estabelecia que o “casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio, após prévia separação judicial por mais de um ano nos casos expressos em lei, ou comprovada separação de fato por mais de dois anos”, ao passo que, após a referida alteração, passou simplesmente a prever que o “casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio".
Assim, não existem óbices para que a pretensão da Requerente seja atendida.
DOS ALIMENTOS
O artigo 1.694 do Código Civil dispõe sobre os alimentos, aduzindo que parentes, cônjuges, companheiros podem pedir uns aos outros alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com sua condição social, inclusive, para atender as necessidades de sua educação.
Resta demonstrado o direito que possui o filho menores, ora autor aos alimentos pleiteados. 
Ainda aduz o Código Civil, no artigo 1695, que os alimentos são devidos quando quem os pretende não tem bens suficientes para subsistir e nem pode provê-lo pelo próprio trabalho.
No mesmo sentido dispõe o art. 1.696 do mesmo diploma, sustentando que o dever de sustento é recíproco entre pais e filhos, fundamentando o pedido autoral, tendo em vista que até o presente momento somente a figura materna tem participado ativamente do sustento do filho.
Neste caminhar, o art. 22 do ECA, atribui aos pais o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, ou seja, não pode tal dever recair somente sobre a figura materna, como no presente caso.
Ademais Excelência, a Lei 5478/1968 já resguarda toda a pretensão autoral, bem como resguarda todos os direitos, a título de alimentos que possui a parte autora.
DOS ALIMENTOS PROVISIONAIS
	Conforme o artigo 4ª da Lei de Alimentos, ”ao despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios a serem pagos pelo devedor , visto que é de extrema necessidade a alimentação do Requerente e ainda demonstrado o fumus boni iuris ,através da legislação acima disposta, bem como também o periculum in mora, tendo em vista a necessidade das Requerentes em receber alimentos e ainda que ações desse tipo podem perdurar no judiciário por vários meses ou anos, prejudicando a sobrevivência do Requerente, faz-se necessário a fixação imediata dos alimentos provisórios” a serem arbitrados por este juízo no patamar de 50% (cinquenta por cento) do salário mínimo
 
Do nome
A Requerente deseja voltar a usar seu nome de solteira, qual seja, FULANA DE TAL.
DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer:
a) A decretação do DIVÓRCIO DO CASAL, para que produza todos os efeitos de direito, expedindo-se o competente mandado de averbação ao Cartório devido, constando a observação de que a Requerente voltará a utilizar o nome de solteira, qual seja, VFULANA TAL;
b) A concessão dos benefícios da JUSTIÇA GRATUITA, haja vista ser a Requerente pobre na acepção jurídica do termo;
c) A fixação de alimentos provisórios, em caráter de urgência, no valor mensal de 50% do salário mínimo, ou seja, R$ 468,50 (quatrocentos e sessenta e oito reais e cinquenta centavos), para satisfação das necessidades do filho do requerido nos termos desta exordial;
d) A citação do requerido para contestar no prazo de 15 (quinze) dias, dispensando Vossa Excelência a audiência do art. 695 do Novo Código de Processo Civil, tendo em vista a absoluta impossibilidade de reconciliação e, se assim não entender Vossa Excelência, que seja a mesma marcada com a maior brevidade.
e) Ao final, sejam julgados PROCEDENTES OS PEDIDOS EM SUA TOTALIDADE, seja confirmada a liminar e fixados os alimentos em caráter definitivo no valor de 50% do salário mínimo, ou seja, R$ 468,50 (quatrocentos e sessenta e oito reais e cinquenta centavos).
V) A intimação do representante do Ministério Público, nos termos do art. 698, do NCPC; 
VI) A condenação do requerido ao pagamento de custas e honorários de sucumbência no patamar de 20%.
Protesto pela produção de todas as provas em direito admitidas.
Dá-se à causa o valor de R$ 5.622,00 (cinco mil seiscentos e vinte e dois reais), nos termos do art. 292, III, do NCPC.
Requer provar o alegado por todos os meios de prova em Direito admitidos.
Termos em que, 
Pede deferimento.
Imperatriz/MA,22 de setembro de 2017.
TIAGO ALVES DA CRUZ
ADVOGADO OAB|MA 18.013

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