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Realidade do DF (atualização de material)

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Realidade do DF
- Geográfica:
Área atual: 5. 780km².
O Distrito Federal é praticamente um enclave no estado de Goiás, não fosse a pequena divisa de pouco mais de dois quilômetros de extensão com o estado de Minas Gerais.
Possui como limites:
Norte: Padre Bernardo, Planaltina e Formosa
Sul: Santo Antônio do Descoberto, Nova Gama, Valparaíso, Cidade Ocidental e Cristalina 
Oeste: Padre Bernardo, Águas Lindas e Sto Antônio do Descoberto
Leste: Formosa e Cabeceira Grande (MG) 
Estados do centro-oeste: DF, Góias, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
O DF encontra-se nos limites do rio Descoberto, a oeste, e do rio Preto, a leste.
O DF está localizado no Planalto Central do Brasil, onde se localizam as cabeceiras de afluentes de 3 dos maiores rios brasileiros:
Rio Maranhão (afluente do Rio Tocantins)
Rio Preto – leste do DF (afluente do Rio São Francisco) 
Rios São Bartolomeu e Descoberto (tributários do Rio Paraná). 
BH Maranhão – Tocantins
BH Descoberto – Paraná
BH Preto – São Francisco
Mnemônico: MATO DE PÁ PRESÃO
O DF provém do desmembramento de terras de Luziânia, Formosa e Planaltina.
IADES: Planaltina e Brazlândia (que era distrito da cidade goiana de Luziânia) – RA´s de Brasília – eram cidades goianas, preexistentes à instalação da capital da República.
A origem da Candangolândia se confunde com o início de Brasília, afinal ela abrigou os pioneiros que trabalharam na construção da cidade.
Clima: tropical semi-úmido. Temperaturas altas. Verão: quente e chuvoso (concentra 80% das chuvas) – exceto no veranico (curto período de estiagem); inverno: frio e seco. Pegadinha: clima semi-árido. Conforme dados disponíveis, nos últimos dez anos até 2016, a temperatura apresentou poucas variações, mas tende a aumentar, enquanto a precipitação e umidade têm apresentado uma maior variação nesses anos, tendendo a diminuir. O regime de chuvas no DF apresenta sazonalidade marcante, com estação seca e chuvosa em épocas diferentes do ano. 
Relevo: possui características típicas da região do Planalto Central - predominam as chapadas associadas a unidades geológicas mais antigas. A topografia apresenta altitudes que variam entre 950m a 1400m aproximadamente, predominando formas de relevo evoluídas por processo de erosão, caracterizadas pelas chapadas e chapadões. Ponto culminante: Rodeador, na chapada de Contagem, próximo a Brazlândia.
FUNIVERSA: O relevo do Distrito Federal apresenta-se mais elevado em sua parte norte, nas porções que compreendem, genericamente, às regiões administrativas de Sobradinho, Planaltina e Brazlândia. As maiores cotas altimétricas situam-se nesta última região administrativa.
Solo: predomina vermelho-escuro e vermelho-amarelo - os Latossolos, seguidos dos Cambissolos. Latossolos: profundos, bem drenados, porosos, permeáveis, ácidos e não apresentam boa fertilidade, o que não impediu a expansão da fronteira agrícola para a área central do Brasil, pois o solo pode ser corrigido para práticas agrícolas por meio da calagem, que consiste em acrescentar calcário ao solo. Conforme dados da Embrapa, os cambissolos são pouco desenvolvidos, associados à vegetação de campo limpo.
Hidrografia: O DF apresenta uma rede de cursos de água, perenes na sua maioria, que fazem parte de 7 bacias hidrográficas principais. Estas bacias contribuem para abastecer as 3 principais bacias hidrográficas do Brasil: Tocantins, São Francisco e Paraná. A bacia do Rio São Bartolomeu se destaca por apresentar uma área significativa, onde ocorre a proteção de mananciais.
A região do DF se divide em 7 bacias hidrográficas: 
MNEMÔNICO: SÃO BAR PARA MAR MARA DE COR PRETO
São Bartolomeu; 
Descoberto; 
São Marcos
Preto; 
Paranoá; 
Rio Maranhão
Rio Corumbá 
As bacias hidrográficas Rio São Bartolomeu, Rio Preto e Rio Paranoá representam 67,39% de toda a área do DF.
85% do abastecimento de água do DF: provém das Bacias do Rio Descoberto (principal) e reservatório de Santa Maria. 
(CESPE) Entre as funções atribuídas ao lago Paranoá, certamente está a de minimizar os efeitos do período de seca, típico da região escolhida para sediar a nova capital brasileira.
(CESPE) A ausência de saneamento impede que o lago Paranoá possa gerar atividades com algum significado econômico, a começar pela pesca. 
- O Lago Paranoá é um lago artificial localizado na cidade de Brasília, no DF, capital do Brasil. Desde o ano 2000, a pesca é permitida e incentivada no lago após sua despoluição. São praticados no lago vários esportes náuticos como canoagem, remo, iatismo, esqui aquático e até mergulho. No projeto original não estava prevista a construção de um lago.
Em 1997, o Plano de Ordenamento Territorial do DF - PDOT (Lei Complementar n° 17, de 28 de janeiro de 1997), constituiu as Áreas de Proteção de Mananciais - APM. As APMs foram regulamentadas pelo Decreto 18.585/97 e destinam-se “à conservação, recuperação e manejo das bacias hidrográficas situadas a montante dos pontos de captação de água da Caesb, sendo vedado o parcelamento do solo urbano ou rural nestas áreas”. Cabe à CAESB o disciplinamento do uso e ocupação do solo a montante dos seus pontos de captação de água visando manter a qualidade ambiental destes locais.
Comitês de Bacia Hidrográfica: são entidades colegiadas que fazem parte do Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos. 
No DF, existem 3 comitês de bacia:
DF1 - Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranoá - nos limites da Região hidrográfica do Paraná.
DF2 - Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Preto - nos limites da Região hidrográfica do São Francisco.
DF3 - Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Maranhão - nos limites da Região hidrográfica do Araguaia-Tocantins.
Esses colegiados são formados por membros de 3 segmentos distintos: poder público, organizações civis e usuários de recursos hídricos. 
O trabalho desenvolvido nos Comitês visa seguir as diretrizes da Política de Recursos Hídricos, especialmente no que se refere à gestão descentralizada e participativa. 
Crise hídrica no DF:
A expansão urbana desordenada e a atividade agrícola são os principais fatores de queda da qualidade e área ocupada pelas microbacias. Com a expansão urbana, a população se aproximou dos mananciais, pressionando o meio ambiente. A população do Distrito Federal tem crescido em cerca de 60 mil pessoas anualmente, o que reflete diretamente no abastecimento da cidade. A região é uma das que mais consomem água no país.
Outras possíveis causas: deficiência na prestação de serviços para abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, no sistema de drenagem urbana, além da má gestão de resíduos sólidos, que também afeta o escoamento da água. Além desses elementos, a alteração nos ciclos das chuvas, a própria geografia da cidade – localizada no Planalto Central –, as lacunas no sistema de captação e o mau planejamento na ocupação do solo são considerados por especialistas como decisivos na crise hídrica.
IADES: A crise hídrica é resultante de um processo de expansão realizado com políticas habitacionais inadequadas ou inexistentes, por grilagem de terras (ocupação irregular de terras, a partir de fraude e falsificação de títulos), por crescimento populacional desordenado e pelo uso irresponsável da água, inclusive em setores produtivos, como a agricultura. 
Pela legislação do DF, o racionamento pode ser decretado quando o reservatório fica abaixo dos 20%. Segundo a Adasa, 80% do fornecimento de água feito pela CAESB é destinado ao consumo residencial, o que justificaria medidas mais drásticas para redução do consumo. Essa é a explicação da companhia para ter adotado, desde o final de 2016, o aumento da tarifa para consumidores que usarem mais de 10 mil m³ de água por residência, bem como um plano de racionamento que afeta 15 regiões administrativas. 
Possíveis soluções: incentivo ao sistema de reúso de água; investimentos para captação de chuva e reaproveitamento da água, além de combate a vazamentos para reduzir perdas durante o consumo; etc.
Vegetação: o DF é totalmente ocupadopelo Cerrado, que é o segundo maior bioma da América do Sul. O cerrado é o principal polo de expansão da atividade agropecuária do país. 
O Cerrado, em sentido amplo,  possui vegetação marcada por pequenos arbustos e árvores com troncos retorcidos, raízes profundas, cascas grossas e folhas grandes. Existem, ainda, regiões de gramíneas e de árvores de grande porte (cerradão).  Apresenta basicamente dois estratos: o superior onde estão presentes árvores e arbustos e o estrato inferior formado por uma vegetação rasteira como gramíneas. Esta vegetação está associada às condições climáticas e pedológicas desta região.
Dentre as três grandes savanas mundiais, o Cerrado destaca-se por apresentar a maior diversidade em termos biológicos e ambientais. Essas características fizeram com que esse bioma sofresse pressões devido à ocupação antrópica, principalmente para atividades agropecuárias. Nota-se que devido a essa conversão, o bioma já sofreu uma perda de aproximadamente 56% de sua área total. Por conta disso, o Cerrado foi inserido na lista de regiões prioritárias para conservação de diversidade biológica. 
A vegetação é composta por Formações Florestais, Savânicas e Campestres, características do bioma Cerrado.
Formação florestal:
Mata Ciliar: vegetação que acompanha os rios de médio a grande porte, mas que a vegetação não forma galerias. 
Mata de Galeria: vegetação florestal que acompanha os rios de pequeno porte e córregos dos planaltos do Brasil Central, formando corredores fechados (galerias) sobre o curso de água
Mata Seca: formações florestais no bioma Cerrado que não possuem associação com cursos de água, caracterizadas por diversos níveis de queda das folhas durante a estação seca.
Cerradão: altura média da camada de árvores varia de 8 a 15 metros.
O cerradão é a uma formação florestal onde ocorrem espécies vegetais características do Cerrado sentido restrito (árvores baixas, inclinadas, tortuosas, com ramificações irregulares e retorcidas), da Mata de galeria (árvores altas que acompanham os pequenos cursos d’água) e Mata Seca (vegetação que perde as folhas durante a estação seca). Mas o Cerradão é mais alto e mais denso que o Cerrado sensu strictu. 
O Cerradão é uma das fitofisionomias mais ameaçadas do Cerrado, pois além de ocupar áreas menores e ser menos tolerante às queimadas, suas áreas são preferencialmente visadas pela expansão agrícola, carvoeira, madeireira e formação de pastagens.
Formações savânicas:
Cerrado sensu stricto: caracteriza-se pela presença de árvores baixas, inclinadas, tortuosas, com ramificações irregulares e retorcidas, e geralmente com evidências de queimadas.
Parque de cerrado: caracterizada pela presença de árvores agrupadas em pequenas elevações do terreno, algumas vezes imperceptíveis e outras com muito destaque, que são conhecidas como murundus ou monchões . As árvores, nos locais onde se concentram, possuem altura média de três a seis metros. 
Palmeiral: caracterizada pela presença marcante de uma única espécie de palmeira arbórea. 
Vereda: se caracterizam pela presença da espécie Mauritia flexuosa (Buriti) em meio a grupamentos mais ou menos densos de espécies arbustivo-herbáceas.
São áreas onde o solo está alagado a maior parte do ano. 
Formação campestre:
Campo Sujo: a densidade de gramíneas e plantas erbáceas é maior que as arbustivas
Campo Limpo
Campo Rupestre
A flora é constituída de espécies que se adaptam ao clima seco e aos terrenos com pouca água e baixo nível de nutrientes. Para garantir a preservação, muitas espécies são tombadas pelo Patrimônio Ecológico do DF. 
Regiões administrativas:
O território do Distrito Federal foi dividido inicialmente em 8 Regiões Administrativas, por meio da Lei Nº 4.545/64 que também instituiu as Administrações Regionais. Posteriormente, para atender a interesses políticos e administrativos, essas RAs foram subdivididas, chegando a 31 Regiões Administrativas, em 2016.
Importante lembrar que das 31 Regiões Administrativas, apenas 19 RAs, criadas até 1994, estão com as poligonais demarcadas e aprovadas pela CLDF .
1ª RA criada: Plano Piloto (inserida na parte tombada pela UNESCO – assim como as RA Cruzeiro e Sudoeste).
Última: Fercal - apesar de já existir desde 1956
RA III – Taguatinga – inicialmente, a cidade se chamava “Vila Sarah Kubitschek”, mas, depois, seu nome foi alterado para “Santa Cruz de Taguatinga”, permanecendo apenas Taguatinga. Taguatinga desenvolveu -se especialmente em função do comércio e dos empregos que sua população obtinha em Brasília. Tornou-se um importante centro comercial dentro do DF e polo de atração para a população das cidades próximas.
RA IV – Brazlândia – Antes de ser uma cidade-satélite e região administrativa, Brazlândia era distrito da cidade goiana de Luziânia. Ao longo dos anos, a cidade tornou-se uma das maiores produtoras de hortifrutigranjeiros do DF.
RA VI – Planaltina – A cidade foi fundada em 1859 e o seu 1° nome foi Mestre d’Armas. A partir da inauguração de Brasília como capital do Brasil, Planaltina teve seu território desmembrado em duas partes. A antiga sede do município goiano estava localizada na parte que ficou dentro da extensão do DF. A outra parte do município, que ficou fora do quadrilátero do DF, continuou a pertencer ao estado de Goiás, e sua nova sede recebeu o nome de Planaltina de Goiás, popularmente conhecida como Brasilinha. 
RA VIII – Núcleo Bandeirante – Sem concepção urbanística, foi criada em 1956 pelos candangos que construíram Brasília. Inicialmente foi denominada de “Cidade Livre”, onde era permitido não só residir como também negociar sem o pagamento de impostos. 
RA XIX – Candangolândia – A cidade surgiu do 1° acampamento oficial construído em 1956 pela NOVACAP e abrigava a sede da Companhia. Grande parte de sua área é ocupada pelo Jardim Zoológico de Brasília.
RA XXIV – Park Way – A região é referência pela preservação ambiental, pois abriga re servas ecológicas e importantes recursos hídricos.
RA XXV – SCIA – Estrutural: é de importante atividade comercial do DF. Na RA encontra-se a Cidade do Automóvel
RA XXIX – SIA – No SIA está localizado um grande número de concessionárias de automóveis, motos e náutica, postos de combustíveis, empresas de material de construção, entre outras. Lá também está localizado o Setor de Inflamáveis (SIF), onde estão localizadas empresas como Petrobras e Texaco. Trata-se de uma região industrial, comercial e de serviços, com mais de cinco mil empresas instaladas e 80 mil trabalhadores. O setor é responsável por 56% da arrecadação de impostos do Governo do DF.
RA XXXI – Fercal – É a mais nova RA do Distrito Federal , tendo sido criada em 2012. A Fercal abriga uma região industrial importante no DF. Tem fábricas de cimento e uma grande concentração de usinas de asfalto e mineradoras.
Quanto à ocupação do território, a população urbana no DF está distribuída por todas as 31 Regiões Administrativas. Segundo dados de 2015, da Codeplan, a RA IX - Ceilândia apresenta maior população urbana, seguida pelo Plano Piloto e Taguatinga.
Segundo dados da CODEPLAN, a RA com maior população é a Ceilândia, seguida por Taguatinga. Quanto às atividades econômicas de Ceilândia, as principais são representadas pelo comércio e pela indústria.
FUNIVERSA: As regiões administrativas de Taguatinga e Ceilândia têm se mostrado importantes polos econômicos do Distrito Federal, contando com significativa produção industrial e comércio intenso. Trata-se também das regiões administrativas de maior contingente populacional do Distrito Federal, segundo dados do último censo demográfico, realizado em 2000.
- Conforme o censo de 2010, as cinco regiões administrativas mais populosas são Ceilândia, Plano Piloto, Taguatinga, Samambaia e Planaltina. Já de acordo com a PDAD 2015 são Ceilândia, Samambaia,Brasília, Taguatinga e Planaltina.
Com relação à concentração da população no DF, a maior densidade demográfica, número de habitantes por km2 , ocorre na Região Administrativa do Cruzeiro, seguida das Regiões Administrativas do Sudoeste e Águas Claras. A recente tendência à verticalização explica a maior densidade nestas duas últimas RAs.
O envelhecimento da população do Distrito Federal é significativo, quando se verifica a distribuição por faixa etária. No período de 2010 e 2015, nas faixas etária dos 65 anos a 90 e mais, ocorreu um crescimento significativo, ao contrário da faixa de zero a 34 anos, que teve seu número reduzido. O mesmo processo também ocorreu no Brasil.
Na distribuição de população por Região Administrativa, a diferença entre a menos e a mais populosa é significativa; enquanto a RA XXXI Fercal tem 8.288 habitantes, a RA IX Ceilândia tem 479.713 habitantes (dados de 2015). 
Em Regiões Administrativas de formação recente, tais como Estrutural, Varjão e Itapoã, encontra-se alto índice de domicílios precários com ausência de esgoto sanitário por rede geral ou fossa séptica.
População:
2010 (IBGE): 2.570.160 de pessoas.
	População estimada [2017]
	3.039.444pessoas
	Densidade demográfica [2010]
	444,66 hab/km²  
População urbana: 96%
O DF apresentava níveis de crescimento populacional maiores na década de 80 até o ano de 2000, passando a ser mais estável desde então. A população apresentou um
crescimento médio anual de 2,28% no período de 2000-2010. Segundo a estimativa do IBGE para o ano de 2016 a população total do DF estaria com 2.977.216 habitantes.
No contexto brasileiro, o DF, com pouco mais de 50 anos, ocupa o 3° lugar em população (densidade demográfica) , atrás apenas dos munícipios de São Paulo e Rio de Janeiro.
Na distribuição por sexo, conforme dados de 2015 da Codeplan/PDAD, a população feminina é predominante no DF, sendo 1.515.066 mulheres e 1.391.508 homens.
- Histórica:
Bandeiras: para escravizar índios, procura por metais preciosos.
1750 - As primeiras ideias mudancistas ocorreram de forma mais consistente. Em 1751, o cartógrafo Colombina (que dizem a mando de Marquês de Pombal), que segundo alguns estudos publicados já foi apontado como pioneiro da ideia de interiorização da Capital do Brasil, muito embora não haja informações precisas que ratifiquem esta afirmativa.
1763 - A sede do governo geral é transferida de Salvador para o Rio de Janeiro.
1789 – Os participantes da Inconfidência Mineira defendiam a tese de mudança da capital (no caso: São João Del Rei - MG).
1813: Jornal Correio Brasiliense (fundado em 1808) defendia a mudança para o interior por questões de segurança e para se criar um capital para ser capital federal.
1823: Após a independência do Brasil, na primeira Constituinte do Império Brasileiro, José Bonifácio apresentou um projeto de mudança da capital e sugeriu nome à nova Capital: Petrópole ou Brasília. 
1839: Francisco Adolfo de Varnhagen defendeu a ideia de mudança da capital em vários artigos: A questão da capital marítima ou no interior.
1877: Francisco Adolfo faz a primeira visita prática ao local, definindo o local mais apropriado para a construção da futura capital: um triângulo. 
1883: O sonho de Dom Bosco norteou a construção da capital. 
1889 - Em 15 de novembro, é proclamada a República e os governantes do Brasil República deixam claro, em seus primeiros atos de governo, que o Rio de Janeiro ficaria sendo "provisoriamente sede do Poder Federal".
1891 - Em 24 de fevereiro, é promulgada a 1ª Constituição Republicana, que consagra em seu artigo terceiro:
Art 3º - Fica pertencente à União, no planalto central da República, uma zona de 14.400 quilômetros quadrados (muito maior que a área que hoje ocupa o DF), que será oportunamente demarcada para nela estabeIecer-se a futura Capital federal.
Parágrafo único - Efetuada a mudança da Capital, o atual Distrito Federal passará a constituir um Estado.
1892 - O Presidente da República, Marechal Floriano Vieira Peixoto, constitui a 1ª Comissão Exploradora do Planalto Central do Brasil (missão Cruls) para estudar e demarcar a área do novo Distrito Federal. A área ficou conhecida como quadrilátero ou retângulo Cruls.
1922 – Instalada, em Planaltina, a pedra fundamental da futura capital do país. Baseada no sonho de Dom Bosco, a pedra fundamental caracteriza o ponto central do Brasil, "entre os paralelos 15 e 20 graus. 
1937 - O golpe de Getúlio Vargas institui o Estado Novo, regime ditatorial que vai se estender até 1945. Uma nova Constituição, então outorgada, não faz qualquer referência à transferência da Capital.
1946 - O Brasil se redemocratiza. Com a revisão constitucional, a mudança da Capital para o Planalto Central é incluída nas Disposições Transitórias da Constituição. Em novembro, o presidente Eurico Gaspar Dutra nomeia a Comissão de Estudos para a Localização da Nova Capital, chefiada pelo General Djalma Polli Coelho, que retificou os levantamentos feitos pela Missão Cruls e ampliou área (a fim de proporcionar maior autonomia à capital). Gran Cursos: concluiu que os estudos da Missão Cruls eram imprecisos e equivocados. 
Mas o parecer do relator, o deputado Eunápio de Queirós, indicou um local fora do Planalto Central. Nova comissão foi formada em 1953 por ordem de Getúlio Vargas, presidida pelo general José Pessoa e, contando com o auxílio da empresa de levantamento aéreo Donald Belcher & Associates Inc., dos Estados Unidos, foi elaborado um documento técnico indicando cinco pontos favoráveis dentro do Retângulo Cruls. 
1954 - Com o suicídio de Vargas, em 24 de agosto, seu vice-presidente, Café Filho, assume a presidência. O Sítio Castanho é a área escolhida para sediar o novo Distrito Federal.
1955 - Em 04 de abril, na cidade de Jataí, Goiás, Juscelino Kubitschek, em seu primeiro comício como candidato à presidência da república, ao ser inquirido pelo jovem Antônio Soares Neto, responde que, se eleito, faria cumprir a Constituição construindo a nova Capital do Brasil. 
1956 - Em 31 de janeiro, Juscelino Kubitschek de Oliveira assume a presidência da República, para cumprir um mandato de cinco anos. Em 1º de fevereiro, cria Comissões para cuidar de cada uma de suas Metas, inclusive de sua "Meta Síntese", a construção da nova Capital do Brasil. Em 18 de abril, envia ao CN mensagem acompanhada de um projeto de Lei referente à mudança da capital. Foi a chamada "Mensagem de Anápolis", que levou o nome daquela cidade goiana porque foi em seu aeroporto que Juscelino assinou este ato administrativo. Como resultado dessa Mensagem tivemos a Lei nº. 2874 de 1956, que além de delimitar oficialmente o território do novo Distrito Federal, no "sítio castanho", com 5783 km² criou e definiu o nome de Brasília para a nova Capital Federal. Cinco dias após, o presidente da República aprova por Decreto nº. 40017, a constituição da sociedade por ações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital. A primeira diretoria da NOVACAP elaborou e organizou o Edital do Concurso Nacional do Plano Piloto da Nova Capital do Brasil, publicado no Diário Oficial da União. Em 17 de outubro, um grupo de amigos de JK reunidos no Rio de Janeiro, preocupados com a acomodação do presidente em suas viagens de inspeção das obras de construção de Brasília, decidiu construir o Catetinho, que, provisoriamente, funcionaria como residência e sede do governo, quando o Presidente por ali estivesse. Esta foi a primeira construção realizada na nova Capital. O projeto do Catetinho, de Oscar Niemeyer, foi um exemplo da arquitetura dos anos 50, pois teve o seu primeiro piso suspenso sobre pilotis. 
CESPE: A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (NOVACAP) foi constituída pelo governo federal para planejar e executar a construção de Brasília em seus diversos aspectos.
CESPE: A construção de Brasília era a metassíntese do Plano de Metas do presidente Juscelino Kubitschek, cujo objetivo era acelerar o desenvolvimento do país em diversas áreas, como nas de energia, transportes, produção agrícola,indústria e educação.
1957 - foi apresentado o nome do autor do projeto urbanístico vencedor, Lúcio Costa, que assim definiu primeiramente o seu projeto: "dois eixos cruzando-se em ângulo reto, ou seja, o próprio sinal da cruz". No projeto original não estava prevista a construção de um lago. Seu preenchimento se deu através do represamento das águas do rio Paranoá, recurso hídrico pertencente à bacia hidrográfica de mesmo nome que abrange a região geográfica do lago (pegadinha: caminhões-pipa). O projeto arquitetônico ficou a cargo de Oscar Niemeyer. No mesmo ano, o Presidente da República sancionou o projeto de Lei aprovado pelo Congresso Nacional que fixou para 21 de abril (Tiradentes) de 1960 a data da mudança da capital da República para Brasília.
1959 - Segundo o IBGE, em censo realizado neste ano, cerca de 60 mil operários trabalhavam febrilmente na construção da cidade, os nordestinos predominavam. No início, eram apenas mil. Dois anos antes algo em torno de 13 mil. A quantidade de operários afluindo às obras fez nascer vários povoados em torno do Plano Piloto, mas a concentração principal era na Cidade Livre, depois chamada Núcleo Bandeirante. Consistindo de um grande conjunto de casas muito simples de madeira, erguidas pelas empreiteiras para acolher os trabalhadores migrantes, deveria ser desmantelada ao final da construção da capital, o que acabou não acontecendo. O Plano Piloto previa a criação de cidades-satélite para a acomodação da população excedente, considerando que Brasília propriamente dita foi planejada para receber somente 500 mil pessoas até o ano de 2000, mas vários acampamentos irregulares no entorno se tornaram cidades permanentes, como Brazlândia, Candangolândia, Paranoá e Planaltina.
1960 - Após, aproximadamente, 41 meses de construção, em 21 de abril, Brasília é inaugurada. 
1962 - É empossado o primeiro conselho da Universidade de Brasília, dando início a uma nova experiência em ensino superior. É inaugurada a Catedral de Brasília. Por essa época, as embaixadas e o Ministério das Relações Exteriores também foram transferidos para Brasília.
1987 - Em 07 de dezembro, aos 27 anos, Brasília é reconhecida pela UNESCO como "Patrimônio Cultural da Humanidade" e em 11 de dezembro lhe confere o Diploma que oficializa o título. Plano piloto foi tombado com o objetivo de preservar suas características essenciais. 
CESPE: O tombamento do Plano Piloto como patrimônio histórico nacional e sua inscrição na lista do Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) foram realizados com o objetivo de preservar as características essenciais que caracterizam o seu projeto urbanístico.
IADES: O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ao tombar a cidade de Brasília como Patrimônio Cultural da Humanidade, promoveu um elevado crescimento econômico para todo o DF, fazendo com que essa unidade da federação detenha o título de pior índice de Gini do País. 
Fatores que levaram à transferência da capital: segurança nacional, interiorização do povoamento e do desenvolvimento e integração nacional, símbolo do Brasil novo, afastar os governantes da concentração de atividades e das pressões populares. 
OBS: foram registrados movimentos políticos de resistência à transferência da capital do RJ para o Brasil central.
Bernardo Sayão: com experiência na atuação na Colônia Agrícola de Ceres e no governo goiano, atuou prioritariamente nas obras de infraestrutura da capital e teve destaque na construção de estradas, primeiro conectando Brasília a Goiânia, e depois nas obras da frente sul da Rodovia Belém-Brasília, durante a qual acabou falecendo em um acidente.
- Étnica:
Primeiros habitantes: índios.
Na época da construção, a maioria dos habitantes eram nordestinos (candangos). Eles viveram na chamada “Cidade Livre”, hoje Núcleo Bandeirante, e também na Vila Planalto.
A população do DF é formada por migrantes de todas as Regiões brasileiras, sobretudo do Sudeste e do Nordeste, além de estrangeiros que trabalham nas 123 embaixadas espalhadas pela Capital. 
A população da cidade é predominantemente jovem. 
Na fase da implantação de Brasília ( 1957-1960), o crescimento demográfico decorreu do incessante fluxo migratório dos operários, os candangos, que vieram transformar em realidade e concreto o que há muito tempo tinha sido sonhado por Dom Bosco. 
Etnias: brancos (44%), negros (6%), pardos (48%)
Expectativa de vida (anos): 78,1 (em 2016)
- Econômica: 
Primário (agropecuária): 0,3%
Esta atividade é desenvolvida em pequenas áreas, para o qual contribui a pequena dimensão territorial do Distrito Federal.
Secundário (indústria): 6,4% - maior parte da construção civil
Na indústria, os destaques são para os ramos de alimentos, móveis, gráficos e construção civil. Os investimentos do Governo Federal em tecnologia da informação estimulam o surg imento de um polo de informática com mais de mil empresas em Brasília.
Terciário (comércio e serviços): 93,3% - com grande influência da atividade Pública
Neste setor, dentre as atividades que o integram, aquelas ligadas à área pública como: Administração, Educação, Saúde, Pesquisa e Desenvolvimento Públicos, Defesa e Seguridade Social, apresentaram a maior participação, com 46,34%.
Plano piloto concentra 48% dos empregos no DF.
O DF é o único ente da federação que possui mais mulheres trabalhando e ganhando mais que os homens. 
Com o investimento do governo federal estimula-se um polo de informática. 
Quantidade de veículos: quase 1 veículo para cada 1,7 habitantes. 
Segundo dados da CODEPLAN, o fato de que a espacialidade influencia o índice de oportunidade humana para a população do DF. Ou seja, o fato de residir em uma determinada RA implica em menor ou maior chance de uma pessoa acessar um determinado bem ou serviço. Os melhores resultados encontram-se, em sua maioria, nas RAs mais próximas do centro (Brasília/Plano Piloto), demostrando a existência de maior desigualdade nas áreas periféricas do DF. Entre as quatro oportunidades analisadas (acesso à agua tratada, à eletricidade, a saneamento básico adequado e à escola em idade correta) aquela que apresentou os melhores resultados, seguindo tendência nacional, foi a eletricidade, estando o DF próximo de uma taxa de cobertura de 100%, refletindo na quase ausência de desigualdade de acesso.
PIB brasileiro: 8º lugar em 2015. 
Rendimento mensal domiciliar per capita (PIB per capita – por habitante): R$ 2.351  (1º lugar no Brasil) - porém, com muita desigualdade entre as RA´s e entre o DF e o entorno. 
(IDH):0,824 (1º lugar no Brasil) – porém, com muita desigualdade entre as RA´s.
Índice Gini (que mede a desigualdade social): 0,570 – o pior do Brasil (embora venha diminuindo) – alta desigualdade na distribuição social da renda. 
O censo 2010 mostra que o percentual de pessoas que vivem abaixo da linha de pobreza no Distrito Federal é maior que o índice nacional.
Analfabetismo: 2,5% (em 2017 - fonte: IBGE)
A Taxa de Analfabetismo, com pessoas de 15 anos ou mais, foi de 2,6% em 2015, sendo o Paranoá a RA com maior taxa (5,2%), seguida por Brazlândia (4,7%) e Ceilândia e Santa Maria (4,5%). As RAs com as menores taxas são: Plano Piloto e Lago Sul (0,2%), SIA (0,1%) e por fim o Sudoeste que não apresentou analfabetos.
Igualdade de Oportunidades no DF (fonte: PDAD/2013):
A eletricidade é uma oportunidade que está praticamente universalizada no DF (com taxas de cobertura acima de 99%). 
As chances de frequência do ciclo em idade correta são maiores para os brancos (22%) e para pessoas que apresentam a presença da mãe (50%). A renda e o nível de escolaridade da pessoa de referência também afetam positivamente as chances de acesso à oportunidade.
Os resultados apontam que o DF apresenta um elevado IOH geral (a média dos quatro índices de oportunidade) com 92,5.
IDECAN: As 50 cidades com maior renda per capta do Brasil estão concentradas em três regiões, sendo uma delas, o Centro-Oeste, quepossui duas unidades federadas nesta relação. Trata-se do DF e Góias.
a. Água Potável - o abastecimento pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal - CAESB atinge 98,14% das residências do Distrito Federal.
b. Esgotamento Sanitário - seu atendimento atinge 85,46% dos domicílios da zona urbana. Do restante que não é coletado pela rede, prevalece o uso de fossa séptica - 10,53%. Apesar de ainda não se ter igualado aos índices de abastecimento de água, se destaca consideravelmente, se comparado a outras unidades da Federação. 
c. Coleta de Lixo - 95% dos domicílios são atendidos regularmente pelo Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal - SLU, e destes, 79,52%% têm coleta seletiva. Entretanto, a destinação do lixo no Distrito Federal não tem sido satisfatória, causando prejuízo para o meio ambiente e consequentemente para a saúde da população. 
d. Energia Elétrica - são 99,38% dos domicílios atendidos pelo sistema elétrico da Companhia Energética de Brasília – CEB.
e. Infraestrutura Física Urbana (PDAD/DF – 2015), a Iluminação Pública atende a 97,62% dos domicílios; Asfaltamento, meios fios e calçadas, itens que se complementam nas vias públicas, estão presentes em 92,78%; 92,02% e 90,30%, respectivamente das residências. 
Complementando as variáveis necessárias, para composição de qualidade de vida do cidadão, tem-se a rede de água pluvial, que atende a 84,14% dos domicílios no Distrito Federal.
- Política:
CLDF: 24 deputados distritais (triplo dos deputados federais)
No CN: 
8 deputados federais 
3 senadores com 2 suplentes cada: mandato de 8 anos
Governador: Rodrigo Rollemberg (PSB) 
CF: A representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de quatro em quatro anos, alternadamente, por um e dois terços.
CESPE: O DF passou a ter representação no Congresso Nacional a partir das eleições de 1986, quando foram eleitos oito deputados e três senadores.
De sua inauguração (1960) até 1967, o DF era administrado por um prefeito. O Engenheiro Israel Pinheiro – presidente da NOVACAP – foi o primeiro prefeito do DF. Em 1969, por meio da Emenda Constitucional n.º 01, o cargo de prefeito foi transformado para o de governador. Do período de 1969 a 1989, o governador era indicado pelo Presidente da República, o que deixou de acontecer em 1990, com a eleição do governador e dos vinte e quatro deputados distritais. A autonomia política foi concedida pela Constituição de 1988. A conquista da autonomia se deu paulatinamente. Em 1985 uma emenda constitucional determinou que o DF teria representação no CN. Considerava-se inadmissível que uma população superior a um milhão de habitantes não tivesse representação para defender seus interesses. 
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A Câmara Legislativa do Distrito Federal foi criada após intensa luta pela autonomia política do DF. Em 1986, os brasilienses elegeram pela primeira vez seus representantes no Congresso Nacional e, somente em 1990, foram eleitos os primeiros deputados distritais.
Como o DF absorve as funções de Estado e de Município, sua Casa Legislativa atua como um misto de Assembleia estadual e Câmara Municipal. 
Teatro Nacional:
Hoje é chamado de teatro nacional Cláudio Santoro, em homenagem ao já falecido maestro e compositor, grande incentivador da educação e da cultura em Brasília. Foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Situado na Asa Norte -  próximo à Rodoviária, é um marco do Eixo Monumental e o principal equipamento cultural de Brasília. Tem a forma geométrica de uma pirâmide sem ápice. Sua área externa é revestida por um painel formado de blocos de concreto nas fachadas laterais. Em janeiro de 2014, o Teatro Nacional foi fechado. A complexidade arquitetônica do projeto e sua ousadia quanto aos recursos tecnológicos pretendidos resultaram em um orçamento total de mais de R$ 200 milhões. Nos anos seguintes, a crise econômica do país e, em especial, a constatação de uma delicada situação financeira do DF,  tornaram inviável a realização da obra. Neste contexto, avaliou-se que a melhor alternativa seria a adequação do projeto executivo de forma a permitir a realização da obra em etapas, gradualmente. O Foyer da Sala Villa-Lobos encontra-se aberto para visitação e realização de eventos.
Entorno:
Bandeiras: para escravizar índios e procura por metais preciosos.
A construção de Brasília atraiu grande contingente de trabalhadores que, nos primeiros anos, ocupavam acampamentos distribuídos pelo território do Distrito Federal. Com a finalização de grande parte das obras, e a valorização das terras na capital, parte do contingente inicial de trabalhadores deslocou-se para os municípios de Goiás e Minas Gerais, que continuaram atraindo grande número de pessoas, oriundas, em sua maioria, de regiões mais carentes de todo o País, para trabalhar na Capital. Os municípios periféricos ao Distrito Federal, que fazem parte da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno - RIDE/DF, tinham, segundo o IBGE em 1960, uma população de 121.949 habitantes e cuja demanda de trabalho além dos serviços de saúde, educação, transporte, lazer, entre outros, eram atendidos no Distrito Federal, com grande pressão sobre a infraestrutura da capital. Os problemas decorrentes desta pressão crescente exercida por essa população, desde as primeiras décadas após a inauguração de Brasília, levaram as entidades públicas (estados de Goiás e Minas Gerais, Distrito Federal e governo Federal) a se unirem objetivando propor, criar e coordenar políticas públicas que levassem, juntamente com o Distrito Federal, a ações comuns para toda a região visando minimizar a pressão exercida pelos habitantes desta periferia, que contorna o Distrito Federal. Em 2016 esta região já apresentava uma população estimada de 1.314.361 habitantes (IBGE).
As Regiões Integradas de Desenvolvimento (RIDES) surgem como uma resposta às possibilidades de transformação social preconizadas pela Constituição de 1988, apontando para um modelo no qual o Estado deixa de ser o provedor absoluto de bens e serviços públicos e responsável único pela promoção do desenvolvimento econômico e social e passa a adotar estratégias de descentralização, de forma que novos atores e arranjos institucionais e territoriais começam a participar do processo de desenho e implementação de políticas públicas. 
Art. 21. Compete à União:
IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social;
Art. 43. Para efeitos administrativos, a União poderá articular sua ação em um mesmo complexo geoeconômico e social, visando a seu desenvolvimento e à redução das desigualdades regionais.
§ 1º - Lei complementar disporá sobre:
I - as condições para integração de regiões em desenvolvimento;
II - a composição dos organismos regionais que executarão, na forma da lei, os planos regionais, integrantes dos planos nacionais de desenvolvimento econômico e social, aprovados juntamente com estes.
§ 2º - Os incentivos regionais compreenderão, além de outros, na forma da lei:
I - igualdade de tarifas, fretes, seguros e outros itens de custos e preços de responsabilidade do Poder Público;
II - juros favorecidos para financiamento de atividades prioritárias;
III - isenções, reduções ou diferimento temporário de tributos federais devidos por pessoas físicas ou jurídicas;
IV - prioridade para o aproveitamento econômico e social dos rios e das massas de água represadas ou represáveis nas regiões de baixa renda, sujeitas a secas periódicas.
Art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos. 
A Lei Complementar (federal) nº 94 de 19 de fevereiro de 1998 dispõe no art. 1º, § 1º que a RIDE/DF é constituídapelo Distrito Federal, pelos Municípios de: 
Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas, Alexânia, Cabeceiras, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Mimoso de Goiás, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso e Vila Boa, no Estado de Goiás, e de Unaí e Buritis, no Estado de Minas Gerais (22).
Possível pegadinha> 22 municípios goianos. São 19 de GO e 2 de MG.
MG: Buritis e Unaí. 
DECORAR!!!!
- O município de Cabeceira Grande (MG) emancipou-se (desmembrou-se) do município de Unaí por meio da Lei Estadual nº 12.030, de 21 de dezembro de 1995, de Minas Gerais – antes da LC 94 e não consta na referida lei. – não fazia parte da RIDE (agora faz).
LC163/2018:  autoriza a agregação de mais 12 municípios na Ride-DF. Os novos integrantes são: Alto Paraíso, Alvorada do Norte, Barro Alto, Cavalcante, Flores de Goiás, Goianésia, Niquelândia, São João d’Aliança, Simolândia e Vila Propício, todos de Goiás e Arinos e Cabeceira Grande, em Minas Gerais. 
IADES: A cidade goiana que não faz parte da chamada região do entorno do Distrito Federal é: ANAPÓLIS
UFG: A segurança pública tem sido um dos pontos problemáticos no estado de Goiás nas últimas décadas, especialmente em função do número de crimes violentos, como os homicídios. Dentre as 500 cidades mais violentas do Brasil no ano de 2012, conforme a lista publicada no Mapa da Violência (Waiselfisz, 2014), com base nos dados do Sistema de Informações de Mortalidade, do Ministério da Saúde, aparecem cidades goianas como Luziânia (15ª), Planaltina (75ª), Cocalzinho de Goiás (99ª), Santo Antônio do Descoberto (108ª), Formosa (111ª), Valparaíso de Goiás (115ª) e Águas Lindas de Goiás (129ª). Uma característica geográfica que aglutina tais cidades é o fato de que elas fazem parte da região do entorno do Distrito Federal. 
Municípios gênese da RIDE: Pirenópolis, Luziânia, Formosa e Paracatu.
Núcleos mais populosos Segundo IBGE = Ceilândia, Brasília, Taguatinga, Samambaia, Planaltina
Núcleos mais populosos Segundo CODEPLAN = Ceilândia, Samambaia, Taguatinga, Brasília, Planaltina
IADES: Com relação às Regiões Administrativas com maior contingente populacional no Distrito Federal, é correto citar: Ceilândia e Taguatinga.
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Segurança: a taxa de homicídios é um pouco menor que a média nacional, mas ainda muito alta. 
RIDE: são grandes aglomerações urbanas que se situam em mais de um Estado. São criadas por legislação federal específica, que delimita os municípios que a integram e fixa as competências assumidas pelos colegiados dessas. Objetiva articular e harmonizar as ações administrativas da União, dos Estados e dos municípios para a promoção de projetos, especialmente os serviços públicos comuns (ex: transporte público coletivo, abastecimento de água, saneamento básico, uso e ocupação do solo, proteção ao meio ambiente, saúde e assistência social, turismo, segurança pública, telecomunicações, aproveitamento dos recursos hídricos) que visem à dinamização econômica, geração de empregos e capacitação e a provisão de infraestruturas necessárias ao desenvolvimento em escala regional.
A Periferia Metropolitana de Brasília - PMB, é composta de 12 municípios goianos periféricos ao Distrito Federal (Mapa 15), inseridos na RIDE. São contíguos ao Distrito Federal e com o qual têm alto nível de integração. São eles: Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso de Goiás.
FUNIVERSA: fatores como a valorização do solo no Distrito Federal e o acesso aos serviços públicos vêm provocando um movimento de migração seletiva, que afasta para a periferia grupos populacionais de menor renda e menor grau de instrução, o que fragiliza cultural e socialmente as regiões periféricas da RIDE/DF.
CESPE: A Região Integrada do DF e Entorno (RIDE) compõe uma região metropolitana com características heterogêneas quanto a crescimento demográfico, índice de oferta de empregos e população economicamente ativa.
EXATUS-PR: Regiões Geográficas Brasileiras que são formadas por apenas 3 Estados – Sul e Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, mais o Distrito Federal).
FUNIVERSA: Segundo constava no site da Câmara dos deputados no dia 24 de fevereiro de 2015, foi arquivado o PDC 1127/2013, que convocava plebiscito no estado de Goiás e no Distrito Federal para ouvir o eleitorado sobre a criação do estado do Planalto Central. Entre as implicações da possível criação dessa nova unidade federativa, segundo a proposta apresentada, encontra-se uma perda territorial para o estado de Goiás.
- O Planalto Central é uma proposta para uma nova unidade federativa do Brasil, baseada no Projeto de Decreto Legislativo nº 298 de 2002.] Desmembrar-se-ia dos atuais estados de Goiás, Minas Gerais e também do Distrito Federal. A capital do novo estado seria a cidade de Taguatinga. A maior parte do estado e da população seria do estado de Goiás que se absorveria 25 municípios deste, 4 municípios do estado MG, além de 12 regiões administrativas do DF. Se esta proposta fosse aprovada, Brasília passaria a ser, exclusivamente, a capital administrativa do Brasil. O principal objetivo é promover desenvolvimento das cidades do chamado Entorno.
A proposta passou de 2002 a dezembro de 2010 em tramitação no Congresso Nacional quando foi finalmente arquivada no dia 01/12/2010.[1]
Em 2013 nova proposta na forma do Projeto de Decreto Legislativo nº 1127 de 2013 retomou a pretensão do Estado do Planalto Central. Foi arquivado na mudança de legislatura, em 2015.
FUNIVERSA: Urge buscar soluções para o uso compartilhado e racional da água pela população que compõe a RIDE, com especial atenção às represas que cumprem o papel de divisoras entre o Distrito Federal e Goiás, como a Barragem do Descoberto, a de Corumbá IV e a de Serra da Mesa.
Na periferia goiana, a iniciativa estatal repetiu, a partir de meados da década de 1970, o polinucleamento urbano que se verifica no interior do Distrito Federal, com o surgimento de novos núcleos de povoamento. - O polinucleamento foi uma característica muito mais marcante do crescimento do Distrito Federal e de seu entorno. Foi um movimento de dentro para fora do DF, basicamente. No processo de ocupação periférica surgiram inicialmente as RA de Taguatinga (1958), Sobradinho (1960), Gama (1960), Guará (1966) e Ceilândia (1970), inaugurando assim o polinucleamento característico da estruturação urbana inicial da região.
- a Barragem de Serra da Mesa NÃO é divisora entre o Distrito Federal e Goiás. Parte superior do formulário
FUNIVERSA: A cada ano, constata-se que a população do Distrito Federal teve um incremento superior à média nacional, situação que também se verifica com o contingente populacional de diversos municípios do entorno.
UFG: Tendo em vista o Entorno do Distrito Federal, a maior parte dos migrantes foram oriundos da região NORDESTE.
1-A respeito dos fatos relevantes que antecederam a construção da capital. Marque a única alternativa correta. • a ( ) Em 1892 foi implantada a ''Comissão Exploradora do Planalto Central do Brasil" mais conhecida como missão Cruls, responsável pelo estudo e demarcação da área da futura capital. • b ( ) A área atual do DF é a mesma estabelecida no artigo 3º da Constituição de 1891 e demarcada pela Missão Cruls . • c ( ) A pedra fundamental da futura Capital foi implantada em 1922 próximo a Brazlândia. • d ( ) Em 1946, foi nomeada outra Comissão Exploradora chefiada pelo Gal. Djalma Poli Coelho, que concluiu que os estudos da Missão Cruls eram imprecisos e equivocados. • e ( ) O limite leste do DF é o rio Descoberto, onde se localiza a barragem que abastece a maior parte da população local, já o limite oeste é o rio Preto. 
2- A respeito da história demográfica e urbana do DF, marque a única alternativa correta: • a ( ) Todos municípios do Entorno do DF passam a ser reconhecidascomo verdadeiras cidades dormitórios, tal é a deficiência em infraestrutura de serviços e mercado de trabalho para a população local. • b ( ) A ideia de preservação da cidade de Brasília que sempre norteou a atuação governamental na Capital Federal não se manifestou na política habitacional, isso fez com que Brasília perdesse o titulo de patrimônio cultural da humanidade em julho de 2011. • c ( ) As cidades-satélites de Brasília foram planejadas para abrigar as grandes migrações que para cá se dirigiram. Hoje as cidades-satélites concentram a maior parte dos trabalhadores e não são dotadas de infra-estrutura urbana adequada para atender seus habitantes. • D ( ) Na fase da implantação de Brasília ( 1957-1960), o crescimento demográfico decorreu do incessante fluxo migratório dos operários, os candangos, que vieram transformar em realidade e concreto o que há muito tempo tinha sido sonhado por Dom Bosco. 
3- A respeito da história de Brasília, marque a única alternativa correta. • A. ( ) A Constituição de 1891 reservava uma área de 14.400 km2 no planalto central, onde seria demarcado, oportunamente, o local de fixação da capital federal. Essa área é bem superior a atual área do DF. • B. ( ) O atual desenho urbano de Brasília em forma de um avião foi vencedor de concurso público e pertence ao arquiteto Oscar Niemeyer. • C. ( ) As cidades-satélites constavam do plano urbanístico original de Brasília, pois os idealizadores da capital previram que haveria a necessidade de criar núcleos habitacionais para abrigar os operários do início da construção . • D.( ) A ideia de transferir a capital do Brasil do litoral para o interior nasceu no Governo Juscelino Kubitschek para fortalecer o objetivo do plano de metas, que era o de abrir estradas no país. • E. ( ) Brasília, como Cidade planejada não apresenta os graves problemas dos grandes centros urbanos do país como especulação imobiliária, engarrafamentos, ocupação irregular de áreas pública e ambulantes sem autorização nas ruas. 
4- Com relação às características sociais, demográfica, econômicas, políticas e urbanas do DF, marque a alternativa correta. • a ( ) A capital Federal possui vários núcleos ou partes. Além do Plano Piloto existem as denominadas cidades-satélites, que concentram 40% da população total do DF. • b ( ) O DF, segundo a Constituição de 1988, é a capital do Brasil. • c ( ) Em geral quanto mais próximas a Brasília estiverem as satélites, maior o poder aquisitivo de seus moradores. • d ( ) Verificados há décadas, os contínuos fluxos migratórios para o DF, contribuindo para seu desordenado crescimento, são explicados pela oferta de postos de trabalho no dinâmico setor secundário da economia. • e.( ) Os alarmantes e crescentes índices de violência das regiões metropolitanas brasileiras não são registrados no DF e seu Entorno, pois há uma preocupação institucional com a segurança dos governantes e dos habitantes da capital. 
5- Sobre as características naturais do DF. Marque a única alternativa correta. • A. Possui relevo planáltico com extensa e caudalosa rede hidrográfica. • B. Apresenta clima semiárido, verificado pelas baixas umidades do ar que trazem problemas respiratórios para a população e aumenta a incidência de queimadas no inverno. • C. Os solos não apresentam boas condições agrícolas, pois são ácidos, mas podem ser corrigidos com o uso do "método da calagem". • D. 0 Cerrado, vegetação típica do DF, encontra-se quase intocável em virtude da maior parte do território está localizado dentro de áreas de preservação ambiental como as APA' s e o Parque Nacional de Brasília. • E. As matas ciliares, vegetação que se desenvolve ao longo dos rios, apresentam as mesmas características do cerrado típico: árvores retorcidas, baixas com casca grossa, raízes profundas e com poucas folhas. 
6- Leia os trechos seguintes, extraídos e adaptados do artigo "Em Estado de Ebulição", publicado no dia 16 de março de I997, no Correio Braziliense. No inicio do mês o senado Federal aprovou, por 69 votos favoráveis, um contrário, e uma abstenção o projeto de Lei complementar que cria a Região Metropolitana do entorno (...). Também tramita no Senado Federal, mas ainda não chegou ao plenário a proposta de emenda à Constituição Federal que cria o Estado do Planalto Central e prevê que daqui a dois anos o Distrito Federal tenha um quinto do território atual Com o auxilio do texto, marque a alternativa incorreta. • A. ( ) A proposta de criação do Estado do Planalto Central prevê que o mesmo assimilaria algumas cidades hoje já existentes no Distrito Federal. • B ( ) O Entorno do Distrito Federal é composto exclusivamente por áreas urbanas. • c ( ) O crescimento populacional de muitos municípios do entorno pode ser explicado pela pressão demográfica e pela especulação imobiliária do DF. • d ( ) Devido a carência de serviços em seus municípios, a população do Entorno sobrecarrega o sistema de saúde, de transporte e o mercado de trabalho do DF. • e ( ) A criação da RIDE (Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno) leva a uma ação conjunta dos governos do DF Goiás e Minas Gerais para resolver problemas da região. 
7- “Deste planalto central, desta solidão que em breve se transformará em cérebro das altas decisões nacionais, lanço os olhos mais uma vez sobre o amanhã do meu país e antevejo esta alvorada com fé inquebrantável e uma confiança sem limites no seu grande destino.” Juscelino Kubtschek, Brasília, 2 de outubro de 1956 Sobre a História e Geografia do Distrito Federal marque a única alternativa errada. a- As Regiões Administrativas, que são dotadas de independência político/econômica, cresceram de forma vertiginosa nas duas ultimas décadas, e hoje já são trinta RA´s. b- O alto poder aquisitivo dos moradores do Distrito Federal pode ser visto nas ruas, uma vez que o crescimento da frota de automóveis foi a maior do país, e hoje gera congestionamentos e problemas com estacionamentos, levando o poder publico a sugerir o rodízio de placas como solução para o problema viário do DF. c- Pesquisas e estudos recentes demonstram as desfigurações no projeto de Lúcio Costa, o que pode levar Brasília a perder o titulo de patrimônio cultural da Humanidade, que foi concedido pelo Unesco em 1987. d- O crescimento do Distrito Federal atingiu a região do Entorno, Região Integrada de Desenvolvimento do DF e entorno (RIDE), que hoje em sua maior parte configura-se como verdadeiras cidades dormitórios
8- Dentro do DF e no entorno imediato encontram-se os divisores de água das três mais importantes bacias hidrográficas do Brasil. Os rios Maranhão, Descoberto e Preto deságuam respectivamente nos rios. A ( ) São Francisco, Paraná e Tocantins B( ) Tocantins, Paraná e São Francisco. C( ) Paraná, São Francisco e Tocantins D( ) São Francisco, Tocantins e Paraná. E( ) Tocantins, São Francisco e Paraná 
09- O Distrito Federal, apesar de possuir a maior renda per capita e o mais elevado Índice de Desenvolvimento Humano – IDH do país, possui imensas desigualdades individuais e regionais. O debate, a formulação, a implantação e o aprimoramento de políticas públicas visam a melhoria das condições de vida da população. Assinale a alternativa INCORRETA em relação ao tema. a-O censo 2010 mostra que o percentual de pessoas que vivem abaixo da linha de pobreza no Distrito Federal é maior que o índice nacional. b- A acelerada expansão da área urbana tem se dado, em grande parte, sem planejamento. Isto tem prejudicado a preservação ambiental e pondo em risco os recursos hídricos da região. c- Em Regiões Administrativas de formação recente, tais como Estrutural, Varjão e Itapoã, encontra-se alto índice de domicílios precários com ausência de esgoto sanitário por rede geral ou fossa séptica. d- É baixo o índice de analfabetismo encontrado no Distrito Federal quando comparado ao resto do país.
Questão 10 A respeito do mapa acima (figura1), da RIDE-DF e da geografia do Distrito Federal, assinale a alternativa correta. A- A RIDE-DF é formada por 22 municípios goianos e o Distrito Federal. B-Os serviços públicos comuns relacionados com a saúde, com os transportes e com os sistemas viários são de interesse da RIDE-DF. C- A Região Administrativa de Ceilândia fica mais próxima de Luziânia do que Águas Lindas de Goiás. D- A Região Administrativa de Samambaia faz fronteira com Alexânia, no Estado de Goiás. E- De acordo com o ministério da Integração Nacional, o combate às causas de pobreza e aos fatores de marginalização é ação que deve ser realizada isoladamente por cada município e pelo Distrito Federal, que já possuem linha de financiamento do Ministério de Ação Social para esta finalidade.
 11- Considerando aspectos geográficos, sociais, econômicos, políticos e culturais referentes ao Distrito Federal (DF) e á região Integrada de Desenvolvimento do Entorno (RIDE). Assinale a alternativa correta. A- Característico da construção de Brasília, o planejamento urbano foi reproduzido na ocupação das cidades que compõem o distrito Federal. B- Vitorioso em vários pontos, o projeto de construção da nova capital no Planalto Central falhou no objetivo de interiorizar o desenvolvimento nacional. C- Com graves problemas estruturais, como transporte e segurança, o entorno do DF teve sua população bastante ampliada nas últimas décadas. D- Por sua especificidade, a RIDE omitiu a crucial questão da segurança pública na configuração das áreas de interesse para sua atuação. E- A atração exercida pelo agronegócio, particularmente em mato Grosso e Mato Grosso do Sul, fez cessar o fluxo migratório para o entorno do DF. 
12- O Teatro nacional é um dos pontos centrais de interesse turístico e cultural de Brasília. Assinale a alternativa correta em relação ao tema. A- O Teatro Nacional tem a forma de pirâmide com uma esfinge no ápice, característica da cultura egípcia. B- Os cubos brancos nas paredes norte e sul possuem insígnias e desenhos em relevo que contam a história da ocupação do cerrado brasileiro. C- A sala principal de espetáculos chama-se Martins Pena, em homenagem ao presidente da Novacap na época da inauguração de Brasília, Emilio Martins pena, responsável pelas obras de construção do conjunto arquitetônico da esplanada dos Ministérios. D- Hoje é chamado de teatro nacional Cláudio Santoro, em homenagem ao já falecido maestro e compositor, grande incentivador da educação e da cultura em Brasília. E- Localizado na esplanada dos ministérios, próximo ao Palácio do Itamaraty, o Teatro nacional tem vista privilegiada para a praça dos Três poderes. 
13- As regiões administrativas são áreas territoriais do Distrito Federal, cujos limites físicos, estabelecidos pelo poder público, definem a jurisdição da ação governamental para fins de descentralização administrativa e coordenação dos serviços públicos de natureza local. Assinale a alternativa correta em relação ao tema. A- O distrito Federal possui 31 regiões administrativas, sendo A Fercal (RA XXXI) a mais recente. O crescente número de RAs é fruto da expansão territorial do Distrito Federal nos últimos 10 anos. B- A Região Administrativa do jardim Botânico (RAXXVII) faz fronteira com as Regiões Administrativa do Lago Norte e sobradinho II (RA XXVI). C- Em 1958, a região Administrativa de Planaltina (RA VI) foi a primeira a ser criada, pois a cidade de Planaltina já existia antes da transferência da capital federal para o centro-Oeste brasileiro. D- A Cidade Estrutural e a “Cidade do Automóvel” integram a Região Administrativa do Setor Complementar de Industria e Abastecimento (RA XXV). E- As regiões Administrativas do Lago Norte (RA XVIII) e do Lago sul (RA XVI) são as de maior densidade populacional do Distrito Federal. 
gabarito 1. A 2. D 3. A 4. C 5. C 6. B 7. B 8. B 9. B 10. B 11. C 12. D 13. D

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