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Fundação Educacional de Ituverava Faculdade Dr. Francisco Maeda Clínica Médica de Suínos 7º ciclo/Medicina Veterinária “Inseminação Artificial em Suínos” Júlia Lopes Inácio Ituverava – SP 2018 Introdução Desenvolvida desde 1930: Japão e Rússia; Grande impulso em 1970 → grande eficiência econômica; 1975: Brasil, principalmente no Sul; 1,6 milhões de inseminações → 51% das matrizes do plantel tecnificado; Na última década houve um ↑1.700% no emprego da IA na suinocultura brasileira. A IA é uma técnica de reprodução animal que consiste em introduzir o sêmen do macho, por meios instrumentais, no local mais apropriado do sistema genital da fêmea, possibilitando a ocorrência da fertilização. Inseminação artificial intracervical (IAIC) Granjas tecnificadas; Pipeta que mimetiza o pênis do cachaço, permitindo assim a deposição do sêmen no canal cervical. Inseminação Artificial Intra-uterina (IAIU) Sêmen é depositado diretamente no corpo do útero, tendo como objetivo principal a redução do número de espermatozoides por dose inseminante; Cateteres flexíveis, introduzidos ou não no interior da pipeta de IAIC, a qual era previamente introduzida na cérvix, estendendo-se cerca de 20 cm além da pipeta convencional. Inseminação Artificial Intra-uterina Profunda (IAIUP) Deposição da dose de sêmen profundamente na porção caudal dos cornos uterinos; Redução em 20x de espermatozoides; Diminuição de 8 a 20x o volume da dose inseminante em relação a IA tradicional (IAIC); Redução dos custo com diluente por dose. Vantagens Introdução de reprodutores de alto valor zootécnico e genético; Maior controle de eficiência reprodutiva do plantel; Controle de doenças que prejudicam na eficiência reprodutiva → ↓risco de transmissão; Controle de qualidade espermática; Lotes homogêneos; Fertilidade e proles: IA é igual ou superior a monta natural; Machos maiores que as fêmeas. Desvantagens Pessoas qualificadas tanto na central quanto na propriedade; Disseminação de problemas genéticos; Limitações das técnicas de conservação do sêmen resfriado; Granja deve possuir infraestrutura adequada. O que é necessário? Manejo; Alimentação; Idade; Instalações; Anotações; Higiene; Formas de utilização do sêmen (fresco, resfriado ou congelado); Noções básicas da anatomia do aparelho reprodutivo da fêmea suína; Materiais Pipeta. Cérvix “em rosca”. Pipeta + Cateter. Cateter + Bisnaga. Técnica da IA Detecção do cio/estro: Protocolos Duas inseminações → 1ª: imediatamente após a detecção do cio; 2ª: 12 horas após a primeira inseminação; Detecção de cio diária dupla → 1ª: 12 horas após os primeiros sinais do cio; 2ª: 12 horas após a primeira inseminação; 3ª: 12 horas mais tarde (se a fêmea ainda aceitar). Detecção de cio diária única: 1ª: imediatamente após a detecção do cio; 2ª: 12 horas após a primeira inseminação; 3ª: 12 horas mais tarde (se a fêmea ainda aceitar). Para marrãs → 1ª: No máximo 12 horas após os primeiros sinais do cio; 2ª: 24 horas após o início do cio; 3ª: 36 horas após o início do cio. IA pós-cervical Manequim de coleta de sêmen. Bibliografia Inseminação Artificial em Suínos. Disponível em: <http://livraria.editora.ufla.br/upload/boletim/tecnico/boletim-tecnico-79.pdf> Inseminação artificial na suinocultura – Conheça os benefícios. Disponível em: <http://www.agriness.com/pt/inseminacao-artificial-na-suinocultura/> Vantagens da inseminação artificial em suínos. Disponível em: <http://www.revistaveterinaria.com.br/2015/05/14/vantagens-da-inseminao-artificial-em-sunos/> Técnicas de Inseminação Artificial e Uso de Diferentes Doses Inseminantes em Suínos. Disponível em: <https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/veterinaria/article/view/485/2444>