Buscar

Fisiologia dos Sinais Vitais

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Fisiologia dos Sinais Vitais
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS 
Profª:Fabíola Santos
1
Objetivos
 Compreender os aspectos conceituais e fisiológicos de cada sinal vital;
 Compreender os mecanismos regulatórios da temperatura, pulso, pressão arterial e respiração;
 Avaliar com base nos parâmetros de normalidade, as alterações dos sinais vitais;
Identificar os fatores que alteram a temperatura, o pulso e a pressão arterial;
Compreender a técnica para verificação dos sinais vitais.
 São indicadores das condições de saúde de uma pessoa.
Temperatura
Pressão Arterial
Pulso
Respiração
Sinais Vitais
(CONSTANZO, 2011)
 O que é Temperatura corporal? 
Temperatura
Figura: salabioquimina. .blogspot.com
 Como ocorre a produção de calor?
Temperatura
Figuras: educacaofisicaeacao.blogspot.com; abundantegraca.wordpress.com; salabioquimina. .blogspot.com
 E como o corpo perde calor?
Evaporação
Temperatura
Transferência 
Figuras: isolamentotermico.blogspot.com; http://estudation.blogspot.com
Ondas eletromagnéticas
Movimentação do Ar
Contato Direto
Equilíbrio
Temperatura
Figura: salabioquimina. .blogspot.com
Regulação da Temperatura
GLÂNDULAS SUDORÍPARAS
Sangue aquecido
PERDA DE CALOR
HIPOTÁLAMO
ANTERIOR
HIPOTÁLAMO POSTERIOR
PRODUÇÃO DE CALOR
RECEPTORES CUTÂNEOS
VASOS SANGUÍNEOS
Periferia 
CAMADA SUBCUTÂNEA
(GUYTON, 2011)
Figuras: lookfordiagnosis.com; auladefisiologia.wordpress.com
Regulação da Temperatura
Receptores cutâneos
AREA PRÉ OPTICA
HIPOTÁLAMO POSTERIOR
PRODUÇÃO E CONSERVAÇÃO DE CALOR
(GUYTON, 2011)
Ponto de ajuste hipotalâmico: 37º
Figuras: http://tatudahora.blogspot.com; httt.wikipedia.org
Regulação da Temperatura
Receptores cutâneos
AREA PRÉ OPTICA
HIPOTÁLAMO ANTERIOR
PERDA DE CALOR
HIPOTÁLAMO POSTERIOR
SUDORESE
PRODUÇÃO DE CALOR
Inibir 
X
Ponto de ajuste hipotalâmico: 37º
Controle comportamental
(GUYTON, 2011)
Figura: fisica-maniacos.blogspot.com
NORMAL
AXILAR
Valores e locais de aferição
ORAL 
RETAL
INGUINAL
36,2 a 37°C
36 a 37°C
36 a 36,8°C
36 a 36,8°C
36,4 a 37,2°C
FEBRE
HIPOTERMIA
Figura: filipe-teixeira.com
(SILVA; PEREIRA, 2004)
Figuras:http://pediatriabrasil.com.br; http://cantinhodalumad.blogspot.com; nutribrazil.com; aprendebrasil.com.br
>
IDADE
ATIVIDADE MUSCULAR
Fatores que alteram a temperatura
SONO
 LOCAL DE AFERIÇÃO: A<O<R
(NASCIMENTO, 2004)
Técnica de verificação
Axilar
 menos eficiente que a bucal e retal;
 é a mais utilizada nos serviços de saúde.
 é contra indicada nas queimaduras de tórax, furúnculos axilares, nas celulites e nas fraturas dos MMSS.
Técnica: após lavar as mãos ...
 enxugar a axila do paciente com papel toalha;
 colocar o termômetro na axila deixando o mesmo braço sobre o peito;
 deixar o termômetro por 5 min.
 retirar o termômetro, enxugar com a bola de algodão e fazer a leitura;
 registrar a temp. aferida;
 colocar o termômetro em solução desinfetante.
(SILVA; PEREIRA, 2004)
O que é respiração?
Respiração
 É a entrada e saída de ar do sistema respiratório. 
(WILKSON.; LEUVEN, 2010)
Zona condutora
Zona condutora
Zona respiratória
Espaço morto
Respiração
AR
AR
INSPIRAÇÃO
EXPIRAÇÃO
Mecânica da Respiração
CONTRAI
Diafragma + músculos intercostais externos
RELAXA
Diafragma + músculos abdominais e intercostais internos
P.i. < P.e.
P.i. > P.e.
Figura: studiomel.com
Química da Respiração
ALVEOLAR
Tecidual
17
CENTRO RESPIRATÓRIO
BULBO
PONTE 
Grupo respiratório dorsal: Responsável principalmente pela inspiração 
Grupo respiratório ventral: Responsável principalmente pela expiraçao
Centro Pneumotáxico: Que controla a frequência e amplitude respiratória
Receptores de estiramento 
Quando os pulmões são excessivamente distendidos
REGULAÇÃO QUÍMICA
NERVOS SENSITIVOS
Reflexo de Hering Brewer
Interrompe a inspiraçao
O2
CO2 e H+
Área quimiossensível do Bulbo
Quimiorreceptores periféricos
Regulação da Respiração
(GUYTON, 2011a)
Valores
TAQUIPNEIA
BRADIPNEIA
EUPNEIA
12-20 IRPM
Fatores que alteram a respiração
 Exercícios;
Emoções;
Banho frio (acelera)
Banho Quente(diminui)
Sono 
(NASCIMENTO, 2004)
Técnica
 Fingindo verificar o pulso, observa-se a respiração do paciente;
 Observar a subida e descida do tórax ou do abdome e contar a respiração por 30 segundos, observando a freqüência e a profundidade da mesma;
 multiplicar o resultado da contagem por dois;
 se os movimentos respiratórios são anormais, contar o número de movimentos durante um minuto completo.
(SILVA; PEREIRA, 2004)
Grande circulação
Pequena circulação
SISTEMA CIRCULATÓRIO
(GUYTON, 2011)
Figura: http:alessandralontra.blogspot.com
Pulso 
	São ondas pulsáteis na circulação sanguínea percebida em vários pontos do corpo.
(NASCIMENTO, 2004)
Ciclo cardíaco
 Pulso Carotídeo
 Pulso Radial
 Pulso Poplíteo
 Pulso Braquial
 Pulso Tibial Posterior
 Pulso Pedial
 Pulso Femoral
Locais de verificação
(SILVA; PEREIRA, 2004)
Fatores determinantes do Pulso
VOLUME SISTÓLICO
FREQUENCIA CARDÍACA
DEBITO CARDÍACO
DC=
VS XFC
VOLUME DE SANGUE POR MINUTO
NÚMERO DE BATIMENTOS POR MINUTO
VOLUME EJETADO A CADA BATIMENTO
Verificar o pulso é um modo rápido e simples de avaliar a condição do coração, dos vasos sanguíneos e da circulação. 
(WILKSON.; LEUVEN, 2010)
Regulação do Pulso
(WILKSON.; LEUVEN, 2010)
SIMPÁTICO
PARASSIMPÁTICO
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
EPINEFRINA
ACETILCOLINA
ATIVIDADE DO CORAÇÃO
FREQUENCIA DE PULSO
ATIVIDADE DO CORAÇÃO
FREQUENCIA DE PULSO
Valores
TAQUISFIGMIA
BRADISFIGMIA
NORMOFIGMIA
60-100 BPM
(NASCIMENTO, 2004)
Fatores que alteram o pulso
Sexo (M>H); 
atividade física sem condicionamento;
 Alimento; 
Estresse; 
Febre;
doenças; 
Hemorragia 
Medicamentos.
(NASCIMENTO, 2004)
Técnica de aferição (pulso radial)
 colocar o paciente com o braço estendido ao longo do corpo ou sobre o abdome;
 colocar dedos indicador e médio sobre a artéria radial, fazer uma pressão moderada, apoiando-se o polegar do outro lado do punho do paciente;
 com o relógio na outra mão conta-se o número de pulsações durante 30 segundos, observando-se a freqüência, o ritmo, a amplitude (volume) e a simetria, multiplicando por 2;
 se o pulso for anormal, conta-se o número de pulsações em 1 minuto e repete-se a contagem se necessário.
(SILVA; PEREIRA, 2004)
Pressão arterial
	É a força exercida pelo sangue sobre a parede de uma artéria
SÍSTOLE
DIASTOLE
(WILKSON.; LEUVEN, 2010)
FATORES DETERMINANTES DA PA
F=
 P 
RV
FLUXO
RESISTÊNCIA PERIFÉRICA
quanto menor o calibre do vaso, maior ser a PA e quanto maior o calibre do vaso, a pressão será menor
quanto menor o volume sanguíneo menor a PA e quanto maior o volume sanguíneo, maior será a PA
(GUYTON, 2011)
Neurais 
Simpático=> resistência periférica
Parasimpático=> diminui atividade cardíaca
Barroreceptores=> detectores de pressão 
Curto prazo
Regulação da Pressão arterial
(GUYTON, 2011)
Troca de líquidos 
volume
volume
PA
PA
PA normal
Longo prazo
Regulação da Pressão arterial
(GUYTON, 2011)
Regulação da Pressão arterial
RENINA
ANGIOTENSINA I
ALDOSTERONA
ANGIOTENSINA II
DIMINUIÇÃO NA PA
VASOCONSTRIÇÃO
RETENÇÃO DE LÍQUIDO E SAL 
AUMENTO NA PA
PRESSÃO NAS ARTERIAS
AUMENTO EXCREÇÃO DE LÍQUIDOS
ELIMINAÇÃO LÍQUIDO E SAL 
PRESSÃO ARTERIAL
PRESSÃO ARTERIAL
Renal e hormonal
(GUYTON, 2011)
Figura: virtualpsy.locaweb.com.br
ÓTIMA
NORMAL
Valores normais
LIMITROFE
S<120 X D<80
S=130-139/D=85-89
HIPERTENSÃO
HIPOTENSÃO
S<130/ D<85
Estágio I (S=140˷159 ou D= 90˷99)
Estágio II (S= 160˷179 ou D= 100˷109)
Estágio III (S=140˷159 ou D= 90˷99)
Em adultos normotensos <95 x <60
Em adultos hipertensos 95 x 60
(VI DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSAO, 2010)
Fatores que alteram a PA
Emoções
Alimentação
Exercícios Físicos
Obesidade
 	local de aferição: pode variar em cada braço;
(NASCIMENTO,
2004)
SONO
POSIÇÃO
SEXO
>
Figuras: Google imagens
Técnica
1.  Colocar o indivíduo em local calmo com o braço apoiado ao nível do coração e deixando-o à vontade, permitindo 5 minutos de repouso. Usar sempre o mesmo braço para a medida;
3.  Selecionar o tamanho da braçadeira para adultos ou crianças. A largura do manguito deve corresponder a 40% da circunferência braquial e seu comprimento a 80%;
2.   Localizar o manômetro de modo a visualizar claramente os valores da medida;
(SILVA; PEREIRA, 2004)
4.  Localizar a artéria braquial ao longo da face interna superior do braço palpando-a;
5.  Envolver a braçadeira em torno do braço, centralizando o manguito sobre a artéria braquial. Manter a margem inferior da braçadeira 2,5cm acima da dobra do cotovelo.
6. Fechar a válvula da pêra e insuflar o manguitodeterminando o nível máximo de insuflação, palpando o pulso radial até seu desaparecimento, observando o valor e aumentando mais 30mmHg;
(SILVA; PEREIRA, 2004)
7.  Posicionar o estetoscópio sobre a artéria braquial palpada abaixo do manguito na fossaantecubital. Deve ser aplicado com leve pressão assegurando o contato com a pele em todos os pontos.Asolivasdevemestarvoltadasparafrente;
8.  Desinsuflaro manguito de modo que a pressão caia de 2 a 3mmHg/segundo;
(SILVA; PEREIRA, 2004)
40
10. Identificar a Pressão Diastólica (mínima), observando no manômetro o ponto correspondente à modificação do batimento regular audível.Desinsuflartotalmente o aparelho com atenção;
09.  Identificar a Pressão Sistólica (máxima), observando no manômetro o ponto correspondente ao primeiro batimento regular audível (sons de Korotkoff), após o som pré-sistólico;
(SILVA; PEREIRA, 2004)
11. Esperar de 1 a 2 minutos para repetir a medida no mesmo braço , se necessário, anotando os valores observados;
Considerações Finais
 A compreensão dos sinais vitais é de suma importancia para os profissionais da área de saúde, pois por meio destes dados, associada à compreensão dos sinais de normalidade do organismo, a prescrição ou o cuidado é realizado com mais respaldo científico.
Referências
CONSTANZO, L. Fisiologia. Rio de Janeiro: ABDR,2011.
GUYTON, A.; HALL, J. Tratado de Fisiologia Médica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011a. 
GUYTON, A. Fisiologia Humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011b.
VI DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO. Revista Brasileira de Hipertensão, v.17, n.1, jan-marco, 2010.
NASCIMENTO, S. R.. Sinais Vitais. Subsídios para prática em Saúde. Goiânia: AB, 2004. 
 
POTTER, P. A.; PERRY, A.G. Fundamentos de enfermagem: conceitos, processo e prática. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
SILVA, L. D.; PEREIRA, S. R. M. Procedimentos de Enfermagem: Semiotécnica para o cuidado. 1.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
WILKSON, J. M.; LEUVEN, K.V. Fundamentos de Assistência ao paciente: Teorias, Conceitos e Aplicações. 1.ed. São Paulo, Roca, 2010.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais