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HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL:
ESCOLA NOVA 
PERÍODO 
(1946 - 1961)
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Era Vargas
Políticas e práticas educacionais
História da Educação no Brasil
Era Vargas: 1930 - 1945
	O movimento da Nova Escola enfatizou os “métodos ativos” de ensino-aprendizagem, deu importância substancial à liberdade da criança e ao interesse do educando, adotou métodos de trabalho em grupo e incentivou a prática de trabalhos manuais nas escolas;
	Além disso, valorizou os estudos de psicologia experimental e, finalmente, procurou colocar crianças (e não mais o professor) no centro do processo educacional.
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Contexto Histórico da Educação Brasileira - 1955
Juscelino Kubitschek é 
eleito presidente da república
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1946: reabertura do Congresso Nacional
Política ideológica nacionalista
Período de crescimento econômico graças ao processo de industrialização em substituição às importações.
Opções políticas: “compatibilizar o modelo econômico com a ideologia, nacionalizando a economia, ou renunciar ao nacionalismo desenvolvimentista e ajustar ideologia política à tendência que se manifestava no plano econômico.” (SAVIANI, 1997, p. 82)
	
O aquecimento da economia implicava elevar o nível de produção contendo o nível de inflação e primando pelo desenvolvimento da indústria petrolífera.
Nacional Desenvolvimentismo
Contexto
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1946: primeira constituição que apresenta a expressão “diretrizes e bases” associada à questão nacional.
1957: “substitutivo Lacerda” – propunha que a sociedade civil assumisse a escola, que passaria a ser privatizada, deixando de ser financiada pelo Estado.
Discussões sobre democratização X privatização: de um lado, apoio à formação geral aos cidadãos brasileiros; de outro, apoio à escola particular e ao ensino religioso.
Lei 4024/61, primeira Lei da educação, “garantindo à família o direito de escolha sobre o tipo de educação que deve dar a seus filhos e estabelecendo que o ensino é obrigação do poder público e livre à iniciativa privada.” 
Movimento da Escola Nova (inspirado no modelo americano): existência de escolas para o trabalhador produtivo (mão-de-obra para o mercado) e outra para formar os filhos da aristocracia decadente e da burguesia industrial. Escola profissionalizante para os provenientes das classes menos favorecidas e cursos superiores mais “nobres” para os filhos das classes dirigentes. 
Nacional Desenvolvimentismo
Políticas e práticas educacionais
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O governo de Juscelino Kubitschek ficou consagrado na memória política brasileira como um governo democrático, empenhado em levar o desenvolvimento a todo o território nacional. 
O setor da educação foi contemplado com apenas 3,4% dos investimentos inicialmente previstos e abrangia uma única meta. Formação de pessoal técnico era a meta 30, que prescrevia a orientação da educação para o desenvolvimento e não se comprometia com ensino básico, que nem se quer foi citado. 
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Contexto Histórico da Educação Brasileira – 1957
É criada a Revista Escola Secundária, pela Campanha de Aperfeiçoamento e Difusão do Ensino Secundário - CADES
O ministro Clóvis Salgado altera o projeto original da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e envia para o Congresso Nacional o Substitutivo Lacerda no 2.222.(escola privada) 
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Contexto Histórico da Educação Brasileira – 1958
É criada a Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo - CNEA.
Realiza-se o II Congresso Nacional de Educação de Adultos. 
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A educação na década de 30, no Brasil, apresentava um quadro critico do ponto de vista do acesso e da permanência das crianças na escola, sendo também precária a oferta de ensino público a população. 
O Censo de 1940 deixou isso mais que claro, ao revelar que a taxa de analfabetismo no país batia em 56,17% da população com idade superior a 15 anos. 
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No final do governo de Kubitschek, em 1960, registrava-se 39,35% de analfabetos para maiores de 15 anos de idade.
Se considerarmos que, no final do século XIX, os países industrializados tinham alcançado a universalização da educação, ou seja, tinham vencido a barreira do analfabetismo, é forçoso admitir que, na segunda metade do século XX, uma taxa de 40,5 de analfabetos entre a população adulta de um país que falava em modernização e desenvolvimento era alarmante. 
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Na educação básica, o que ficou como registro mais pungente foi a publicação, em 1959, de um manifesto dos educadores intitulado “Mais uma vez convocados”. 
Tratava-se de uma alusão a um outro manifesto, lançado em 1932 pelos mesmos educadores, o “Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova”. Fernando de Azevedo, redator do primeiro texto, redigiu também o de 1959, que foi assinado por 189 pessoas ilustres, entre as quais Anísio Teixeira, igualmente signatário do primeiro 
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Contexto Histórico da Educação Brasileira – 1959
A Emenda Carlos Lacerda (seu terceiro substitutivo) prevalece sobre o texto das Diretrizes e Bases da Educação Nacional, alterando substancialmente a pujança do projeto original. 
Cento e oitenta educadores lançam um manifesto à nação, solicitando ao governo que o projeto da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional fosse rejeitado. 
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Contexto Histórico da Educação Brasileira – 1961
Depois de treze anos de discussões e mais de 30 anos depois da criação do Ministério da Educação é promulgada a Lei 4.024, que regulamenta as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 
O presidente João Goulart ainda vetou 25 artigos que posteriormente receberam aprovação pelo Congresso. 
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Nascido na Europa e América do Norte, chegou ao Brasil em 1882, pelas mãos de Rui Barbosa, e exerceu grande influência nas mudanças promovidas no ensino na década de 1920, quando o país passava por uma série de transformações sociais, políticas e econômicas.
Ganhou impulso na década de 1930, após a divulgação do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova (1932). Nesse documento, defendia-se a universalização da escola pública, laica e gratuita. 
ESCOLA NOVA
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ESCOLA NOVA
ESCOLA TRADICIONAL
Submetido a horários e currículos rígidos
Homogeneização
 Passivo
Receptor da tradição cultural
ESCOLA NOVA
Aluno é o centro do processo
Ritmos e interesses individuais do educando
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Relação entre professor e aluno
ESCOLA TRADICIONAL
Magistrocêntrico
O mestre detém o saber, autoridade, modelo a ser seguido
ESCOLA NOVA
Aluno é o centro do processo
Esforço do professor para despertar a atenção e curiosidade
Prof. Facilitador da aprendizagem
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Disciplina
ESCOLA TRADICIONAL
Rígida, baseada em castigos e punições
Aluno deve obedecer a regras
ESCOLA NOVA
Contra os castigos
Prepara para serem autônomos 
Estimula discussões para compreensão 
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Metodologia
ESCOLA TRADICIONAL
Valoriza a aula expositiva
Exercícios de fixação (leitura repetitiva e cópias)
ESCOLA NOVA
Aprender fazendo
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Conteúdo
ESCOLA TRADICIONAL
Ênfase no esforço intelectual
de assimilação de conhecimentos
Teórico+cultura clássica humanista (legado a ser transmitido)
ESCOLA NOVA 
Abstrações devem resultar das experiências/tem relação com a vida 
Conteúdo aprendido e não decorado
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Avaliação
ESCOLA TRADICIONAL
Enfatiza aspectos cognitivos
Provas (centro de avaliação)
ESCOLA NOVA
Processo válido para o próprio aluno
Cooperação e solidariedade
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Pensadores (representantes)
ESCOLA TRADICIONAL
Lutero
Augusto Comte
John Locke
ESCOLA NOVA
John Dewey 
Anísio Teixeira
Heinrich Pestalozzi
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CRÍTICAS OU PROBLEMAS ENCONTRADOS
ESCOLA TRADICIONAL
Ensino intelectualista e livresco, voltado ao passado
Magistrocêntrico(O professor como guia e modelo do aluno )
Sist. autoritário e dogmático
ESCOLA NOVA
Ausência de disciplina
Minimização do professor
 
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Século que inicia a tendência
ESCOLA TRADICIONAL
Século XVI
ESCOLA NOVA
Brasil
década de 20
Século XIX
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Influenciada por qual pensamento
ESCOLA TRADICIONAL
Catolicismo voltado à escola jesuítica
ESCOLA NOVA
Pensamento iluminista
Liberal
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