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Resumo para a prova 3 Weber e Simmel

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Max Weber ( 1864-1920)
Mais cientificista, para ele a ciência tem limites em ralação a valores, pois os valores estão no mundo do DEVER SER e a pesquisa cientifica esta no SER. No entanto não acredita que há neutralidade absoluta por parte do pesquisador.
Como a sociedade pode ser compreendida?
Objeto de estudoAção Social
Sociedade moderna desencantada e racionalizada
Individualista o sociólogo vai estar interessado na ação do individuo
Aula 17- Conceitos fundamentais de sociologia
- Ação Social: tem um sentido objetivo e tem a ver com outras pessoas e o agente tem uma razão subjetiva para agir daquela maneira. O que o individuo dote de sentido, seja racional ou não.
Como compreender a ação social? Compreender o porquê da ação, a intenção do agente.
TIPO IDEAL modelo abstrato para explicar a realidade. Só existe na cabeça do pesquisador. Não é ideal em média, não é um padrão (como deveria ser ) e não são reais.
Usa-se o tipo ideal para ver e entender o que está fora desse tipo, para contrapor a realidade.
Elabora um tipo ideal totalmente racional os desvios geralmente são irracionais (sentimentais)
 Tipo ideal Realidade
 
 
	
 Contrapor 	
TIPOS PUROS DE AÇÃO SOCIAL
-Referente a fins(interesse)
- Referente a valores 
-Afetiva ( sentimentos/emoções)
- Tradicional ( ação e mero reflexo)
Aula 18- A objetividade do conhecimento nas ciências sociais e em política social
	Nesse texto weber usa a revista de Ciências Sociais Archiv, para discutir a objetividade do conhecimento na área. A revista tem como objetivo, ser uma revista exclusivamente cientifica.
	No entanto não é possível ser totalmente objetivo, e Weber destaca que os juízos de valor (o que deve ser ) devem ser extraídos da subjetividade do pesquisador e não das analises cientificas. E o problema é quando o juízo de valor se introduz de maneira não reflexiva. Elenca a dificuldade dessa separação, exemplificando que os elementos mais íntimos da nossa personalidade que achamos que é algo objetivo dotado de valor são na verdade juízos de valor supremos.
	Segundo Weber, uma ciência empírica não poderá ensinar a ninguém o que deve, mas apenas o que pode e eventualmente o que quer.
Aula 19- Tipos de dominação
	Tipos de dominação
	Obedece
	Regras
	Quadro administrativo
	Distribuição de cargos
	Organização
administrativa
	Racional
	Ordem estatuária impessoal. Leis que valem para todos.
	Abstratas e instituídas intencionalmente
	Corpo de funcionários
	Hierarquia pelo saber e especialização funcional. Formalismo- independe de relações pessoais
	Organização burocrática
	Tradicional
	À pessoa do senhor
Família. Dominação legada pela tradição
	Transmitidas pela tradição. Não está escrita necessariamente
	Servos e súditos
	Consanguinidade, pactos de fidelidade, relações pessoais, clientelismo. Sem hierarquia racional, baseado no status e na honra.
	Patriarcalismo e garentocrcia
	Carismática
	Obedece ao chefe carismaticamente qualificado.
	Criadas pelo líder Carismático
	Discípulos e homens de confiança 
	Seguidores do líder 
	Instabilidade organizacional
Aula 20- Classes, Status e partidos
	Fala da divisão do poder no seio de uma comunidade. 
	Define poder como a forma em que um homem ou uma pluralidade de homens tem de fazer prevalecer a sua própria vontade em uma comunidade, mesmo com resistência de outros. Weber destaca que o poder não é almejado somente para fins de enriquecimento, mas com muita freqüência aspirados pela honra social que ele traz.
ORDEM SOCIAL a forma como a honra social é distribuída dentro de uma comunidade.
	Diz que o que constitui a divisão de poder em uma comunidade são as CLASSES, os STATUS e os PARTIDOS.
CLASSE a posse e a ausência de posse constituem as categorias fundamentais de todas as situações de classes. Classe não é comunidade, ela está engendrada em uma.
STATUS ao contrario das classes, são uma comunidade, mesmo não tendo uma forma definida. A possibilidade de um estilo de vida próprio de um status costuma ser condicionado por fatores econômicos. A estratificação por status apenas intensifica quando lhe estão na base diferenças consideradas como étnicas.
PARTIDOStem como objetivo o poder. Luta pelo domínio, embora só adquira caráter político se puder lançar mão da coação física ou de sua ameaça.
 
 GEORG SIMMEL (1858-1918)
Defende uma forma de estudar a sociologia de uma maneira formal
Propunha uma sociologia que incluísse o INDIVIDUO
Propõe um objeto especifico para a sociologia: o que interessa é o conteúdo da vida social. ( interação social)
Papel da sociologia é tornar palpável o significado de um conteúdo
Interação social e Interação Psica
Aula 23- O âmbito da sociologia
Critica
Não existe sociedade desafio para consolidar
Tudo é sociedade a sociologia
Resposta 1 : “a sociedade é um conceito abstrato, mas cada um dos incontáveis agrupamentos e configurações englobados em tal conceito é um objeto a ser investigado e digno de ser pesquisado, e de maneira alguma podem ser constituídos pela particularidade das formas individuais de existência.”
	A sociedade não é a soma dos indivíduos. Simmel esta mais tendecioso à idéia de individuo para a sociedade, do que da sociedade para o individuo.
	“os gregos” não significa a mesma coisa que “o grego”.
O que então é a sociedade?
“o conceito de sociedade significa a interação psíquica entre os indivíduos” porém não é qualquer tipo de interação, como um esbarrão ou troca de olhares e mas sim, delimitada pela denominação de social somente ás interações duradouras, que tenham sido objetivizadas em formas que se constituem em unidades perfeitamente caracterizadas.
Sociação não precisa ser duradoura, materializada em uma instituição.
	Resposta 2: sociedade passa pelos indivíduos. Interessado nas micro relações
	Tudo é sociedade? Como criar então um ciência específica? – Sociologia enquanto método. “À medida que insiste no fato de que o ser humano deve ser entendido como ser social,e que a sociedade é a portadora de todo evento histórico, a sociologia não possuirá qualquer objeto que já não tenha sido tratado antes em uma das ciências existentes. Possuirá um caminho comum a todas elas, um método da ciência que, justamente em razão de sua aplicabilidade à totalidade de problemas, não é uma ciência com um conteúdo que lhe seja próprio”
	Sociologia enquanto ciência especifica. Se a sociedade é concebida como a interação entre indivíduos, a descrição das formas de interação é tarefa de uma ciência específica.
Aula 24- O nível social e o nível individual
Nesse texto Simmel tenta diferenciar o sujeito sociológico ( grupo) e da vida individual;
As ações da sociedade teriam um propósito e uma objetividade mais definidas que as individuais. O individuo é pressionado por diversos sentimentos/ impulsos / pensamentos. Daí a dificuldade de indicarmos seu comportamento exato.
A massa é um novo fenômeno que surge não da individualidade plena de cada um dos participantes! Mas é a soma daqueles fragmentos que de cada um coincide com os demais.
O individuo tem nível intelectual acima do nível da massa.
Aula 25- Influência do número das unidades sociais sobre a característica das sociedades
2 pessoas fazem sociação- Díade ( casamento, amizade)
Quando chega uma terceira pessoa as relações mudam, essa terceira pessoa pode enxergar o A como individuo ou A e B como um grupo, assim pode haver formação de minorias.
 A B 
 
 C
	Vai ocorrer uma mudança qualitativa na quantidade de relações.
	Quando chega uma quarta pessoanão haverá uma mudança nas formas possíveis de interação, e sim na quantidade e impessoalidade das relações.
	Por exemplo:
Ao passar da monogamia para a poligamia, haverá uma grande mudança na interação, no entanto na poligamia se são 3 pessoas ou mais já não vai ocorrer o mesmo nível de mudança.
Como conseqüência da tríade Simeel destaca:
Formação de uma maioria
Terceiro como arbitro
TIPOS DE INTERAÇÃO SOCIAL
- Superioridade e subordinação
Não é totalmente obrigado a fazer tal coisa, exeto em casos extremos, como quando tem uma arma apontada na cabeça. Há um grau de sociação/ reciprocidade.
-Luta
Agem pensando no outro. Tem reciprocidade. Não precisa pensar na conseqüência 
Briga por exemplo está no sentido da união, uma força centrípeta
O CRUZAMENTO DE CÍRCULOS SOCIAIS
Para Weber o individuo leva sua ação, ele quem cria a sociedade. Para Simmel os indivíduos “vagam” por vários círculos sociais ( Familia, time, escola, igreja, trabalho), e esses funcionam como coordenadas para situar as individualidades desses sujeitos. Assim para Simmel “ pode-se dizer que a sociedade nasce dos indivíduos mas também que o individuo nasce das sociedades”
AULA 26- A SOCIABILIDADE
No terceiro capítulo, Simmel retoma os questionamentos acerca do objeto da sociologia, apresentando-nos o conceito de sociabilidade. Para ele, a sociedade parte da interação entre os indivíduos e comporta uma distinção entre forma e conteúdo. Nesta concepção, os indivíduos tendo diversas motivações (paixões, desejos etc), conteúdos da vida social, interagem a partir delas e se transformam em uma unidade. Esses conteúdos isolados não são sociais: a sociação apenas começa a existir quando os indivíduos interagem adotando formas de cooperação e colaboração, de modo que quanto mais interação existe no mesmo grupo, ele se torna mais sociedade. A sociação é a forma pela qual os indivíduos formam uma unidade para satisfazerem seus interesses, sendo forma e conteúdo, na experiência concreta, elementos inseparáveis. Paralelo a sociação, surge o conceito de sociabilidade: visto que a sociedade é a interação com outro para realizar os conteúdos materiais (individuais), e a partir da percepção de que as sociações envolvem, além dos conteúdos, a própria valorização da sociação pelos indivíduos. E as formas que resultam destes processos ganham vida própria, libertas dos conteúdos e existindo por si mesmas, constituindo a sociabilidade, que transforma a sociação em um valor apreciado em si. Em outras palavras, a sociabilidade é a “forma lúdica da sociação” (p. 65), não importando as motivações. Assim, por exemplo, Simmel apresenta a coqueteria como uma forma de sociabilidade: o jogo erótico entre os gêneros, nos quais as mulheres apresentam interesse pelos homens apenas para rejeitá-los logo em seguida, sem delimitar uma posição fixa. Trata-se de um jogo pelo próprio jogo, um faz-de-conta entre aceitação e recusa que abandonou toda a realidade do interesse, do desejo sexual.