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21/08/2016 Prof. Bruno Gilberto de Melo 1 FISIOTERAPIA ESPORTIVA Prof. Ms. Joseph Aleixo 3 Quem sou eu? FT. Joseph Aleixo Crefito: 168971 - F Campeonato Mundial de Hand Beach Formação Bacharel em Fisiotetapia pela ASCES – 2009 • Iniciação Científica; • Extensionista; • Monitor. Formação Especialização Fisioterapia Traumato Ortopédica e Desportiva – Interfisio - RJ Formação Mestre em Ergonomia - UFPE Experiência São Paulo – Brasil Experiência Dr. Joaquim Grava Experiência Ronaldo Fenômeno Experiência Ft. Bruno Maziotti Experiência Prof. Mano Menezes OBJETIVOS • Habilitar o aluno a realizar os métodos e técnicas de avaliação fisioterapêutica nas lesões desportivas. • Capacitar o aluno a elaborar um plano de tratamento fisioterapêutico • Identificar e discutir fatores biomecânicos envolvidos nas lesões desportivas. • Estimular o interesse pela pesquisa, extensão e pela realização de trabalhos acadêmicos 13 EMENTA • Análise e intervenção fisioterapêutica em atletas com disfunções do sistema mio-osteo-articular, visando habilitar o aluno nos métodos e técnicas de avaliação, prescrição terapêutica e execução de terapias incluindo fases, tipos, métodos e técnicas de reeducação do movimento, baseadas no ganho de amplitude articular, reeducação da respiração, alongamento muscular excêntrico e global, fortalecimento muscular e conscientização corporal no gesto esportivo. • Estudo dos fatores estruturais, funcionais e biomecânicos enquanto princípios básicos para análise quantitativa do movimento humano. Análise metodológica dos fatores mecânicos que determinam as características do gesto humano e os fatores biomecânicos responsáveis pela lesão. 14 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO • Apresentação do conteúdo programático e da bibliografia • Aspectos importantes no treinamento desportivo • Tecidos biológicos • Neurofisiologia mio-articular • Fisiologia da lesão mio-osteo-articular • Mecanismos de lesão no esporte • Adaptações fisiológicas • Bioenergética • Princípios de biomecânica aplicada ao esporte • Fisioterapia no esporte adaptado- Paratletas 15 • Avaliação pré-competição • Treinamento do CORE • Bandagens Funcionais • Pronto atendimento no esporte • Fisioterapia esportiva em competições de curta duração • Tratamento fisioterapêutico nas Lesões musculoesqueléticas no esporte • Apresentação de casos clínicos ( atletas atendidos na clínica escola) • Análise biomecânica dos esportes (SEMINÁRIO) 16 METODOLOGIA • Aulas teóricas e práticas intercaladas. • As aulas teóricas são expositivas com auxílio de data-show, quadro branco, retroprojetor e televisão. • As práticas serão realizadas na clínica escola, sob forma de estágio supervisionado. 17 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO • Serão formuladas avaliações – Escritas (objetivas e subjetivas) – Seminários – Trabalhos escritos • Atividades complementares – Avaliações das práticas supervisionadas – Apresentação de casos clínicos 18 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS KISNER, C. COLBY, L.A. Exercícios terapêuticos: Fundamentos e técnicas. 3 ed. São Paulo, Manole, 1997. ANDREWS, J.R.;HARRELSON, G.L.; WILK,K.E. Reabilitação física das lesões desportivas, Rio de Janeiro, guanabara Koogan, 2000. WHITING, W; ZERNICKE, R.F. Biomecânica das lesões musculo-esqueleticas. Rio de janeiro, guanabara Koogan, 2001. PLATZER W. Atlas de anatomia humana-Ap. de Movimento. Ateneu, 2000 PRENTICE W.; FISIOTERAPIA NA PRÁTICA ESPORTIVA, UMA ABORDAGEM BASEADA NAS COMPETÊNCIAS, 2011 GRAU N. SGA a serviço do esporte, é realizações, 2003 SOUCHARD P.E. SGA-stretching global ativo, é realizações, 2003 ZATSIORSKY V.M. Biomecânica no esporte, Rio de janeiro, Guanabara Koogan, 2004 Programa de atualização pro-fisio. Fisioterapia Esportiva e traumato-ortopédica. Sistema de educação e saúde continuada a distancia. Ed. Artmed/ Panamericana, 2011 GOULD,J. Fisioterapia na ortopedia e na medicina do esporte. Manole, 1993 19 CONTRATO PEDAGÓGICO • A II avaliação- Será baseada em todo conteúdo da disciplina • Avaliação Final - Só poderá se submeter a avaliação final o aluno que obtiver somatório de notas (1ª e 2ª avaliações) • ALERTA – Aluno tem DIREITO A 25% DE FALTA, acima disso será reprovado automaticamente. Aluno reprovado por falta não pode fazer prova final. • Os seminários e as atividades complementares devem ser apresentados ou entregues, invariavelmente, nos dias e horários determinados. Estas atividades somarão notas com a avaliação acordada, não sendo possível remanejar os pontos para a 2 chamada e final. • Nas avaliações se faz obrigatório a apresentação do documento de identificação com foto. • Aluno não matriculado não poderá participar de qualquer atividade acadêmica. 20Prof. Ms. Joseph Aleixo Fisioterapia Esportiva HISTÓRICO 21Prof. Ms. Joseph Aleixo Uma História de Desafios 1978 Ações pontuais espalhadas pelo país, principalmente em clubes de futebol 1984 Primeira Fisioterapeuta a assumir o Dpto. de Futebol de um clube de futebol profissional – Recife PE 1988 Prof. Dr. Manoel Tubino, cria a obrigatoriedade da presença do Fisioterapeuta em todas as entidades, confederações, clubes e afins em todo o Brasil. O Passado 22 O Passado Comitê Olímpico Brasileiro 1995 O COB oficializa a presença de um Fisioterapeuta na equipe de saúde. Dr. Arnaldo Santhiago Lopes determina as funções em parceria com o fisioterapeuta, amplamente apoiado pelo Dr. Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB 23 O Presente 2006 Todas as confederações esportivas olímpicas possuem em seus quadros o profissional Fisioterapeuta 2008 A especialidade é reconhecida pelo COFFITO 2003 É criada a SONAFE – Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva 2005 “Carta de Londrina” 2008 É criada a SONAFE-PE: Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva- regional Pernambuco 24Prof. Ms. Joseph Aleixo Perspectivas de Desenvolvimento Profissional: Representatividade da SONAFE junto ao COB. Fortalecimento da SONAFE Curso de Capacitacitação e Padronização de Fisioterapêuticas Rio 2016 Definição do papel do Fisioterapeuta nos eventos do COB Reconhecimento da Especialidade pelo COFFITO Rigor na caracterização do TÍTULO DE ESPECIALISTA Intervenção em competições de curta duração. Conhecimento das características técnicas de cada modalidade. Conhecimento das regras de cada modalidade. Integração profissional intra-grupo. Modelos curriculares – Fisioterapia Esportiva de ensino obrigatório. 25 Prof. Ms. Joseph Aleixo “CARTA DE LONDRINA” • I Fórum Nacional dos Docentes de Fisioterapia Esportiva – 03 de novembro de 2005, Londrina- PR – Criação de diretrizes para normatização do ensino de graduação e pós-graduação referentes a área de Fisioterapia Esportiva • Propor, orientar e definir padrões de qualidade para a disciplina em cursos de graduação • Sugerir a inclusão desta disciplina na grade curricular das IES • Apoiar e certificar os cursos de pós-graduação • Orientar profissionais que atuem neste curso 26Prof. Ms. Joseph Aleixo “CARTA DE LONDRINA” FISIOTERAPIA ESPORTIVA x FISIOTERAPIA TRAUMATO-ORTOPÉDICA Atividade física Exercício físico e condicionamento físico Esporte competitivo e adaptado Prevenção de lesões Fisiologia do exercício Biomecânica músculo esquelética Características biomecânicas das lesões esportivas Fatores extrínsecos e intrísecos relacionados com as modalidades esportivas 27Prof. Ms. Joseph Aleixo 28Prof. Ms. Joseph Aleixo 29 Prof.Ms. Joseph Aleixo CINESIOLOGIA: SISTEMA MUSCULAR Base ou Alicerce Analogia... Movimento Ato ou efeito de mover ou mover-se; Deslocação; Mudança de lugar ou posição. FERREIRA, 1988 Sentir O Sistema Nervoso nos permite: Mover-se Pensar ? Divisão: Critérios Anatômicos SNC Encéfalo Medula espinal Cérebro Cerebelo Tronco encefálico Telencéfalo Diencéfalo Mesencéfalo Medula oblonga (Bulbo) Ponte SNP Nervos Gânglios e terminações nervosas Cranianos Espinais Unidade funcional do SN NEURÔNIO • Dendrito; • Axônio; • Corpo Celular. Tipos de Neurônios • Aferente; • Eferente: • Associação. Neurônio Aferente ou Sensitivo • Tem a função de levar ao SNC informações sobre as modificações ocorridas no meio externo. Neurônio Eferente ou Motor • Tem a função de conduzir o impulso nervoso ao órgão efetuador. Neurônios de Associação • Tem a função de comunicar um neurônio com o outro, fazendo com que a informação seja transmitida. “Todos os animais se movem de algum modo, o que é essencial para a sua sobrevivência” LENT, 2010 Padrões motores inadequados e/ou Posturas Antálgicas “Os movimentos não dependem apenas dos músculos, são resultados de complexos processos de programação, comando e controle, que envolvem diversas regiões cerebrais” LENT, 2010 Movimento Sistema Motor • São 4 elementos de operação: • Efetuadores • Ordenadores • Controladores • Planejadores } Interação SNC LENT, 2010 Interação CARACTERÍSTICAS (TECIDO MUSCULAR) • Irritabilidade Capacidade do músculo em responder um estímulo; • Contratilidade Capacidade do músculo se contrair ao ser estimulado (encurtamento, manutenção comprimento ou alongamento); Irritabilidade • Ser sensível a um estímulo; • Detectar as modificações do meio ambiente; Contratilidade • É uma resposta a um estímulo a outra parte da célula. CARACTERÍSTICAS (TECIDO MUSCULAR) • Extensibilidade Capacidade do músculo em aumentar seu comprimento quando uma força é aplicada (alongamento); • Elasticidade Capacidade do músculo retornar ao seu comprimento normal quando o estimulo é retirado. O QUE SÃO PLANOS? • São planos fixos de referência (imaginários) ao longo dos quais o corpo é “dividido”. • Também são chamados planos de corte ou secção do corpo QUAIS OS TIPOS DE PLANOS? • Plano Sagital • Plano Frontal (coronal) • Plano Transversal O QUE SÃO EIXOS? • São linhas imaginárias que atravessam o centro de uma articulação em torno dos quais uma parte do corpo “roda”. • O eixo é sempre perpendicular ao plano. QUAIS OS TIPOS DE EIXOS? • Eixo Sagital (antero – posterior) • Eixo Transversal (latero-lateral) • Eixo vertical (longitudinal) PLANO SAGITAL • Divisão do corpo em Direito e esquerdo. • Movimentos de Flexão e Extensão • Eixo Latero – lateral (transversal) PLANO FRONTAL (CORONAL) • Divisão do Corpo em Anterior e Posterior • Movimentos: Adução e Abdução; Inclinaçoes do tronco; Desvio radial e ulnar; inversão e eversão do pé. • Eixo Antero – Posterior (Sagital) PLANO TRANSVERSAL • Divisão do Corpo em Superior e Inferior • Movimentos: Rotação interna e externa; pronação e supinação, rotação a direita e a esquerda e adução e abdução horizontais • Eixo Vertical (longitudinal) MOVIMENTOS DE ACORDO COM PLANOS/EIXOS PLANO EIXO MOVIMENTO ARTICULAR Sagital (Direito e Esquerdo) Latero - lateral Flexão e extensão Frontal (Anterior e Posterior) Antero - Posterior Abdução/adução Desvio Radial/ulnar Eversão/inversão Transversal (superior e Inferior) Vertical (longitudinal) Rotação Medial/lateral Supinação/Pronação Rotação direita/esquerda Abdução e adução horizontais CENTRO DE GRAVIDADE • É o ponto onde os 3 planos se intersectam. • No corpo ele está posicionado (aproximadamente) no nível da segunda vértebra sacral, um pouco mais anterior a ela. TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR Antes de mais nada, entender: • Contração muscular é a geração de força através do músculo; • Força Muscular (F) é a capacidade do músculo em gerar tensão para tentar vencer uma resistência; • Resistência (R) pode ser descrita como uma carga (peso) ou ação da gravidade; TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR • Isométrica (estática) • Isotônica (dinâmica) CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA • Também chamada de sustentação ou estática; • Não há movimento articular; • F = R CONTRAÇÃO ISOTÔNICA CONCÊNTRICA • Há movimento articular; • Contração com encurtamento muscular; • Atividade de aceleração; • F > R EXCÊNTRICA • Há movimento articular; • Movimento de “frear”; • “contração com alongamento”; • Produz mais força do que a contração concêntrica; • F < R FUNÇÕES MUSCULARES BÁSICAS FUNÇÕES MUSCULARES BÁSICAS • Agonista Músculo ou grupo muscular responsável diretamente pelo movimento desejado; • Antagonista Realiza o movimento oposto ao do agonista; FUNÇÕES MUSCULARES BÁSICAS • Sinergista Também conhecido como auxiliar, não é o principal do movimento, mas ajuda a realizar. • Estabilizador Músculo ou grupo muscular que confere sustentação ou firmeza a uma parte do corpo, possibilitando que o agonista trabalhe; Analisando a Flexão de Braço no solo (vulgo marinheiro) • Agonista? • Antagonista? • Sinergista? • Estabilizador? CADEIA CINÉTICA ABERTA • Segmento distal está livre; • Membros livres para se moverem em qualquer direção CADEIA CINÉTICA FECHADA • Segmento distal fixo; • Movimentos limitados e previsíveis; Avaliação Planejamento e elaboração da intervenção Percepção da Gravidade Segurança do Paciente Efeitos do Internamento Avaliação Biomecânica Gesto Desportivo Avaliação Anamnese Exame Físico Exames Laboratoriais Exames de Imagem Avaliação Biomecânica Gesto Desportivo Achar-se no espaço, saber onde está, para onde vai e até onde pode chegar... “Prefira conhecimento à riqueza, um é transitório, o outro perpétuo” Obrigado! josephaleixo@gmail.com
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