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Aulas transcritas Processo Civil IV Cautelar e Execuu00E7u00E3o

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Aulas Transcritas Cautelares e Execução – Professor José Claudio Vasconcelos Torres
Tutela de Urgência 								31/07/2014
Busca-se a proteção e garantia dos direitos fundamentais
Cautelar Antecipada – Art. 273, §7º, CPC 
Fungibilidade de tutela de urgência 
Fumus boni iuris 
+			Probabilidade da existência do direito alegado.
Periculum in mora 
Perigo de dano irreparável - ex: Cautelar de sequestro para verificar, por exemplo, da dilapidação do patrimônio e o adv. entra com uma simples petição nos autos pedindo tutela antecipada, nessa hipótese caberá a fungibilidade de tutela de urgência.
O periculum in mora + Fumus boni iuris gerará decisão (liminar) precária. 
Esta decisão poderá ser modificada a qualquer momento.
O juiz poderá de ofício modificar a liminar quando verificada que a decisão anterior não atinge mais o seu objetivo.
Diferenças
Tutela antecipada – visa a proteção de bens jurídicos 
Ex: entrega de medicamento.
Tutela Cautelar – visa à proteção da efetividade do processo. 
Ex: Cautelar a fim de antecipar a produção de prova 
Ex²: Busca e apreensão.
!-Material 
2-Processual
Exemplos que se confundem
Busca e apreensão de menor numa ação de disputa de guarda e você mulher, já esta tudo pronto para fugir com seu filho. Nessa hipótese a cautelar protege os bens jurídicos e materiais, ou seja, garante a efetividade do processo + bens jurídicos, por isso é garantido a fungibilidade.
– 1ª diferença
Tutela antecipada 
Art. 273, caput, CPC será a requerimento da parte
Cautelar 
Art. 798, CPC poderá ser decretada de ofício.
Diante dessa diferença se verifica que a fungibilidade não é plena.
– 2ª diferença
Tutela antecipada 
Pode ser requerida no bojo da ação principal, ou seja, de forma incidental
Cautelar Preparatória
Indício de periculum in mora
Ex: Cautelar de arresto e após poderá ajuizar ação de cobrança.
Ex²: Cautelar de afastamento – Inteligência do artigo 22 da lei 11.340/06 quanto a proteção doméstica e após ajuizar ação principal.
Regra
Liminar inaudita altera parte – sem a oitiva do réu
Consequência: Postergar o contraditório, pois há um risco no direito. 
Exceção: CONTRA ENTE PÚBLICO
Ação Civil Pública ou Mandado de Segurança Coletivo 
Não é permitida a liminar inaudita altera parte contra ente público, pois tem que haver a INTIMAÇÃO para dar ciência da liminar no prazo de 72 horas esta se manifestar e somente após esse prazo que poderá analisar a liminar.
Entendimento do STJ e do STF: A inobservância desse procedimento gerará a nulidade da liminar em questão.
Aula 01/08/2014
Tutela de Urgência – Continuação 
Liminares Contra a Fazenda Pública
Art. 1, lei 9494/97 -  Art. 1º Aplica-se à tutela antecipada prevista nos arts. 273 e 461 do Código de Processo Civil o disposto nos arts. 5º e seu parágrafo único e 7º da Lei nº 4.348, de 26 de junho de 1964, no art. 1º e seu § 4º da Lei nº 5.021, de 9 de junho de 1966, e nos arts. 1º, 3º e 4º da Lei nº 8.437, de 30 de junho de 1992.
Suas remissões foram revogadas pela lei de Mandado de Segurança nº12.016/09 – Prova
A concepção de liminares contra a fazenda pública está condicionada a lei 12.016/09 no artigo 7, §§ 2º e 5º.
§ 2o  Não será concedida medida liminar que tenha por objeto a compensação de créditos tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, a reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza. 
Trata-se de um rol TAXATIVO de vedação a liminar contra a fazenda pública 
Adc 4 – quanto a constitucionalidade do artigo
Conclusão: Tudo que estiver fora desse rol poderá ser concedida a liminar
Ex: Entrega de Medicamento e Obrigação de fazer e não fazer .
Entretanto, o STJ vem flexibilizando o 2§ do art. 7 da lei 12.16/09, tendo por base o art. 6º da Constituição, o direito a moradia, que é o caso do ALUGUEL SOCIAL que caberá liminar.
Hipóteses de concessão de liminar contra a Fazenda Pública
Pagamento do aluguel social 
Nomeação em concurso público – Diante do art. 37, II, CF será concedido a liminar para que não seja violado o princípio da Adm. Pública.
Benefícios Previdenciários
Súmula 729, STF – “A DECISÃO NA AÇÃO DIRETA DE CONSTITUCIONALIDADE 4 NÃO SE APLICA À ANTECIPAÇÃO DE TUTELA EM CAUSA DE NATUREZA PREVIDENCIÁRIA.”
A decisão na ação direta de constitucionalidade não se aplica a antecipação de tutela em causa de natureza previdenciária. 
Processo Cautelar (Livro III) 
Preparatória (antes da ação principal)
Incidental ( O processo principal já está tramitando – art. 273, CPC)
Constritivas 
Geram um gravame sobre o bem pertencente ao executado. Caso o bem seja IMÓVEL, terá que solicitar AO CARTÓRIO A Certidão de feitos ajuizados para registrar no Registro de Imóveis.
Art. Inteligência do artigo 167, I nº5 da lei 6.015/73 a fim de evitar o terceiro adquirente de boa fé.
De outro modo, se for bem MÓVEL terá que pedir ao cartório para expedir ofício para registrar a constrição.
Ex: Detran...
Não constritivas 
Típicas (Nominadas)
Tem previsão legal
Atípicas (Inominadas)
Ex: Cautelar de Indispobilidade de Bens 
Não tem previsão Legal
Medida Cautelar inominada 
Súmula 634 do STF “NÃO COMPETE AO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL CONCEDER MEDIDA CAUTELAR PARA DAR EFEITO SUSPENSIVO A RECURSO EXTRAORDINÁRIO QUE AINDA NÃO FOI OBJETO DE JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE NA ORIGEM.”
Súmula 635 do STF “CABE AO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE ORIGEM DECIDIR O PEDIDO DE MEDIDA CAUTELAR EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO AINDA PENDENTE DO SEU JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE.”
Características
Autonomia – Tem procedimento específico
Acessoriedade – Em regra, gravita sob uma ação principal
Cautelar Satisfativa 
Natureza: Independente e autônoma 
Ex: Busca e apreensão de menor 
Ex²: Cautelar de exibição de documento
Ex³: Cautelar de Notificação – Satisfeita a sua pretensão 
Inexistência de coisa julgada – Art. 810 do CPC “O indeferimento da medida não obsta a que a parte intente a ação, nem influi no julgamento desta, salvo se o juiz, no procedimento cautelar, acolher a alegação de decadência ou de prescrição do direito do autor.” (CUIDADO) A Cautelar não transita em julgado, pois quando cessa o periculum in mora + fumus boni iuris é porque já atingiu o seu objetivo.
Exceção
Quando houver o periculum in mora ou o fumus boni iuris e for reconhecida a prescrição ou a decadência.
Fungibilidade entre Cautelares
Art. 805, CPC – “A medida cautelar poderá ser substituída, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, pela prestação de caução ou outra garantia menos gravosa para o requerido, sempre que adequada e suficiente para evitar a lesão ou repará-la integralmente”
Possibilidade de contracautela (caução)
Deverá ser observado o prévio contraditório 
Aula 07/08/2014
Tutela de Urgência – Continuação
Características
Provisoriedade – revogabilidade 
Exceção – lei 8.437/92 (medidas cautelares) Fazenda Pública 
Incidente de suspensão de LIMINAR que a pessoa da Fazenda Pública pede diretamente ao Presidente do Tribunal
Será o caso nas hipóteses de Ações Cívis Publicas, Mandado de Segurança Coletivo e outros, caso a liminar seja concedida contra a Fazenda, esta poderá através de mera petição pedir a suspensão de liminar ao Presidente do Tribunal. E caso, o presidente Negue a suspensão, poderá a Fazenda recorrer ao Presidente do Tribunal Superior. O STF e o STJ, mantem o entendimento que é constitucional. Existindo previsão legal nas leis abaixo:
Art. 15, Lei 12.016/09 (mandado de segurança)
Art.12, §1º,Lei 7.347/85 ( ação civil pública)
Lei 4.717/65 (ação popular)
Poder Geral de Cautela – Súmula 634 e 635 STF
Defesa Contra a suspensão da liminar contra Fazenda Pública
Ação Cautelar inominada - Suspender – através de Resp / Rext 
Responsabilidade objetiva art. 811, CPC “Quanto às imputações que o requerente poderá sofrer”.
Verificado que fumus boni iuris e o periculum in mora foram “fabricados ou implantados”, o magistrado de ofíciocondenará o autor em face do réu a uma indenização por conta das provas fabricadas.
Competência
Cautelares preparatórias – Art. 108, 253, I e 800, todos do CPC. – Regra
É a mesma regra da ação principal que será distribuída por dependência. Lembrando os foros especiais 	- art. 100, CPC
Foro de eleição;
Foro da mulher;
Foro do alimentando e outros.
O vinculo entre a cautelar e a ação principal é absoluta, ou seja, funcional, o que nos leva a concluir que uma vez escolhido o foro não poderá alterá-lo “perpetuatio jurisdicionis”
CUIDADO!!!
Exceção:
Cautelares que na verdade não são cautelares!
“Cautelar” de Notificação – são na verdade medidas conservativas.
Não se aplica nesta hipótese o art. 95, CPC, ou seja, poderá notificar o requerido onde este estiver e não somente onde o processo principal se encontra. 
Medidas conservativas 
Ex: Produção antecipada de provas (art. 18, 19, 22, II, 23, V e 24, todos da lei 11340/06) (violência domestica) - Órgão de Natureza criminal que concede cautelares cíveis vinculados a violência doméstica, onde o processo principal irá tramitar em Vara de Família. 
Ex²: Velhinha na rua da Conceição – poderá propor a cautelar onde ocorreu o ato ou fato ou onde localizar o réu (domicílio do réu). A ação principal poderá ser ajuizada em outro lugar, pois a cautelar não tem vínculo com o direito material postulado.
Liminar 
Concedida por juízo incompetente –art. 113, §2º, CPC - Regra “Declarada a incompetência absoluta, somente os atos decisórios serão nulos, remetendo-se os autos ao juiz competente”
Exceção
Leonardo Greco, Fredie Didier Jr., STJ e o STF tem o entendimento que diante de uma cautelar utilizasse (translatio Iudici) trazido pela Doutrina Italiana, que traduz na hipótese da possibilidade de ao declinar a liminar NÃO suspenda os efeitos da liminar para que não gere prejuízo relevante à parte. 
Concessão (eficácia) de Liminar e ajuizamento da ação principal
Art. 806/808, CPC
A partir da liminar preparatória, da ciência das partes, ou melhor da publicitação, contar-se-á o prazo de 30 (trinta) dias para o ajuizamento da ação principal.
Qual o termo a quo para contagem do prazo?
Seja do cumprimento da liminar ou da intimação por D.O.
E se o prazo não for cumprido?
Art. 808, CPC (regra): Revogam-se os efeitos da liminar. 
X
Súmula 482, STJ – “ A falta de ajuizamento da ação principal no prazo do art. 806 do CPC acarreta a perda da eficácia da liminar deferida e a extinção do processo cautelar.” 
O STJ – Entende que a própria ação cautelar deverá ser extinta sem resolução do mérito caso não seja cumprido o prazo de 30 dias para ajuizamento da ação principal.
Entretanto, o ilustre Professor Humberto Theodoro Jr. Entende que essa regra é absoluta. 
Já Ilustríssimo Professor José Claudio e o Professor Leoni entendem que quando se tratar de Direito de Família caberá exceção. Sob a ótica de que ao passar o prazo de 30 dias e não houver o ajuizamento da ação principal de natureza familiar deverá o magistrado remeter a cautelar ao MP para que este ajuíze a ação principal, assim não precisará da extinção sem resolução do mérito muito menos a suspensão dos efeitos da tutela. Ora, o MP tem legitimidade para ajuizar ação. Por que não ajuizaria?!
Aula 08/08/2014
Tutela de Urgência - Prova
Eficácia dos art. 806 / 808, CPC e a súmula 482, STJ
Exceções: Direito de Família ( STJ X Doutrina)
Cautelares não constritivas 
Ex: Cautelar de notificação - JC empresta a Camilla a Casa de Cabo Frio – não gera prejuízo a outra parte.
Intervenção de terceiro 
É obrigatória a intimação de todos os réus para a cautelar de produção antecipada de provas para garantir o contraditório e a ampla defesa, nesse momento entra a assistência provocada para que seja analisada através de quesitos e respondidos pelo perito, e posteriormente homologado pelo juiz o laudo.
Essa Cautela não é para discussão do laudo pericial produzido, mas sim para garantir que o direito não pereça. A discussão sobre o laudo será na ação principal.
Exceção: “Assistência Provocada” 
Ex: cautelar de produção antecipada de provas, é OBRIGATÓRIO A REQUERER AO JUIZ A INTIMAÇÃO DE TODOS OS EVENTUAIS RÉUS DA AÇÃO PRINCIPAL. E se algum dos eventuais réus quiser participar poderá indicar a assistente para acompanhar a perícia. Entretanto a discussão do mérito da prova será discutida na ação principal. (PROVA)
STJ: RESP 213556/RJ
Processo civil. Recurso especial. Ação cautelar. Produção antecipada de prova. Denunciação da lide. Assistência.
- Não cabe denunciação da lide em medida cautelar de produção antecipada de prova. Precedente.
- É admissível a intervenção de terceiro em ação cautelar de produção antecipada de prova, na forma de assistência provocada, pois visa garantir a efetividade do princípio do contraditório, de modo a assegurar a eficácia da prova produzida perante aquele que será denunciado à lide, posteriormente, no processo principal.
- Recurso especial a que se conhece pelo dissídio e, no mérito, nega-se provimento.
(REsp 213556/RJ, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 20/08/2001, DJ 17/09/2001, p. 161)
Assistência – Art. 50 a 55 CPC 
Em regra, não é cabível a tutela cautelar, pois o direito material não é analisado nessa fase processual.
Ilustríssimo Professor Humberto Theodoro Jr., entende que é cabível na cautelar a assistência (completar)
Cautelares e juízo arbitral = INFO 499, STJ
Marco Temporal
Lei 9307/96
Art. 4 (antes) é clausula compromissória 
Art. 9 (depois) é quando já existe o litígio, chamado de compromisso arbitral.
AÇÃO CAUTELAR. COMPETÊNCIA. JUÍZO ESTATAL E TRIBUNAL ARBITRAL.
A constituição de tribunal arbitral implica, em regra, a derrogação da jurisdição estatal, devendo os autos da ação cautelar – ajuizada antes da formação do tribunal – ser encaminhados de imediato ao juízo arbitral regularmente constituído. No caso, antes de ser instaurado o procedimento arbitral, a recorrida ingressou com a medida cautelar amparada na possibilidade de que, na pendência da nomeação dos árbitros, admite-se que a parte recorra ao Judiciário para assegurar o resultado que pretende na arbitragem. Negado provimento ao pedido formulado na inicial, foi interposta apelação. Antes do julgamento do apelo recursal, que concedeu a tutela, as partes subscreveram ata de missão confirmando a constituição do tribunal arbitral. Assim, a Turma entendeu que o juízo arbitral deve assumir o processamento da ação na situação em que se encontra, para reapreciar e ratificar ou não a cautelar que foi concedida em caráter precário pelo Poder Judiciário. Precedente citado: SEC 1-EX, DJe 1º/2/2012. REsp 1.297.974-RJ, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 12/6/2012.
Entendimento do Ilustríssimo Professor José Claudio: Deverá ser ajuizada a ação no Poder Judiciário, pois o Juízo Arbitral não tem poder coercitivo para conceder liminar.
Entretanto, o STJ no INFO 499, entende que deverá ser ajuizada a ação na Justiça Arbitral, ora, de que adianta a arbitragem dar uma liminar sem poder coercitivo?!
Procedimento das Cautelares 
Cautelar Comum
Inicial – Art. 282, CPC (valor da causa é por arbitramento, ou seja, poderá ser requerido o valor simbólico de R$ 1.000,00).
Audiência de justificação – art. 804, CPC
Objetivo: Verificação do Fumus boni iuris e o periculum in mora por meio de prova oral. E esta audiência poderá ser designada de ofício.
Intimação para audiência de justificação do réu 
Será realizada antes da concessão de liminar para que não gere o perecimento do objeto da liminar.
O réu não poderá contestar nada, pois ele ainda não foi citado, ele só poderá elaborar perguntas na audiência.
Citação: Art. 219, §5º, CPC 
 X 
art. 202, I, CC – esta interrompe a prescrição o despacho de “cite-se” e não da citação válida.
Resposta: art. 188, (20 dias = quadruplo – Fazenda) 191 (procuradores diferentes) e 241, CPC
Prazo de 5 dias (art.802, CPC)
Incompetência Relativa 
Aplicação do art. 114, CPC (prorrogação de competência)Reconvenção?
Não é cabível, pois a cautelar não se trata do direito material, mas sim para fins de efetivação de outro processo.
Procedimentos que não admitem qualquer resposta
Ex: Cautelar de Notificação;
Ex²: Protesto, interpelação.
Não há contestação ou qualquer tipo de defesa, pois a própria cautelar já efetiva o seu objetivo.
O que existe é a contra
notificação que nada mais é que uma ação ajuizada de notificação em face da notificante inicial.
Fixação de multa: Aplicação do Art. 461 “astreintes”
Ex: Multa diária
A liminar poderá fixar uma multa diária e a parte poderá executar provisoriamente desde que tenha feito uma “caução” para que sirva de garantia da ação.
E caso a parte não tenha condições para fazer a caução poderá esta executar após a sentença de procedência e que poderá executar a multa.
De outro modo, seria se a sentença for de improcedência, assim a multa será inexigível.
Exigibilidade RESP: 1370707/MT
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO CAUTELAR. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. COTEJO ANALÍTICO E SIMILITUDE FÁTICA. AUSÊNCIA.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE. NÃO OCORRÊNCIA. PREQUESTIONAMENTO. AUSÊNCIA. SÚMULA 211/STJ. FUNDAMENTO DO ACÓRDÃO NÃO IMPUGNADO. SÚMULA 283/STF. FUNDAMENTAÇÃO AUSENTE.
SÚMULA 284/STF. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO DEDUZIDO NA AÇÃO PRINCIPAL.
EXECUÇÃO DA SENTENÇA CAUTELAR. IMPOSSIBILIDADE.
1- O dissídio jurisprudencial deve ser comprovado mediante o cotejo analítico entre acórdãos que versem sobre situações fáticas idênticas.
2- Ausentes os vícios do art. 535 do CPC, rejeitam-se os embargos de declaração.
3- A ausência de decisão acerca de dispositivos legais indicados como violados impede o exame da insurgência.
4- A existência de fundamento do acórdão recorrido não impugnado obsta, quanto ao ponto, a apreciação do recurso especial.
5- A ausência de fundamentação ou a sua deficiência implica o não conhecimento do recurso quanto ao tema.
6- A decisão que reconhece a ocorrência da preclusão constitui pronunciamento judicial recorrível.
7- O desacolhimento da pretensão formulada na ação principal esvazia o provimento acautelatório de um dos pressupostos sobre os quais se fundou: a verossimilhança do direito invocado.
8- Os efeitos da sentença proferida em ação cautelar - demanda de natureza acessória e de efeitos temporários, cujo objetivo é garantir a utilidade do resultado de outra ação - não subsiste diante do julgamento de improcedência do pedido deduzido no processo principal, o que inviabiliza a execução da multa lá fixada.
Precedentes.
9- Recurso especial não provido.
(REsp 1370707/MT, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 04/06/2013, DJe 17/06/2013)
Exceções
 Suspeição, impedimento, incompetência relativa, deverão ser alegadas na cautelar e se for arguida na ação principal restará o direito precluso.
Quanto à incompetência Relativa, lembrasse que quando existe multiplicidade de foros competentes caso não seja alegada a exceção na ação cautelar e somente alegada na ação principal se dará o fenômeno da prorrogação de competência art. 114, CPC, assim sendo, a prorrogação de competência se dará da ausência da exceção já na cautelar e não caberá alegação na ação principal (PROVA)
As cautelares não constritivas, cautelar violência domestica, não torna preventa a competência, podendo ser discutida a incompetência relativa na ação principal. 
Procedimentos Cautelares Típicos 
Arresto – art. 813, CPC - Busca garantir o cumprimento de uma obrigação de pagamento de quantia certa.
Hipóteses
Rol Taxativo? Não! É um rol exemplificativo, todo e qualquer hipótese que exista, por exemplo, a interdição (risco da demora dá ensejo ao arresto)
Necessidade do periculum in mora
Requisitos: 
Art. 814, I, CPC -Prova literal da dívida poderá ser um documento assinado pelo devedor informando que deve um valor X ao credor.
pode ser prova testemunhal? Poderá haver uma audiência de justificação para obter indícios de periculum in mora e o fumus boni iuris.
Audiência de justificação?
Fumus boni iuris
Arresto Executivo Art. 653, CPC – Quando o executado não for localizado poderá o Oficial de Justiça arresta os bens suficientes para garantir a execução, ou seja, é feito de forma automática, incontinente.
Bens arrestáveis = bens penhoráveis 
Bens impenhoráveis em regra, art. 649, CPC
Bens arrestáveis = os bens arrestados é na verdade um preparo para os bens penhoráveis.
Diferenças entre arresto e sequestro (PROVA)
Sequestro busca garantir a entrega de uma coisa certa, ou seja, o bem sequestrado é individualizado.
Ex: Você mulher casada, que vê seu marido dilapidando o patrimônio comum do casal. Poderá ela entrar com uma cautelar de sequestro para garantir o cumprimento da entrega de coisa certa, ou seja, para viabilizar, por exemplo, a partilha de bens num futuro divórcio.
Já o Arresto busca para cumprimento de obrigação de pagamento de quantia certa, ou seja, a cautelar irá arrestar TODOS os bens até a satisfação da obrigação de quantia certa. Ele é genérico. 
INFO 515, STJ
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. MEDIDA CAUTELAR DE SEQUESTRO PARA ASSEGURAR A FUTURA SATISFAÇÃO DE CRÉDITO EM AÇÃO PRINCIPAL.
Não é cabível o deferimento de medida cautelar de sequestro no caso em que se busque apenas assegurar a satisfação futura de crédito em ação a ser ajuizada, inexistindo disputa específica acerca do destino dos bens sobre os quais se pleiteia a incidência da constrição. O sequestro é medida destinada à apreensão de bens determinados com o objetivo de assegurar a futura efetivação de provimento judicial que os tenha como objeto. Para o deferimento da medida, é necessário que o juiz se convença de que, sobre o bem objeto da ação principal cujo sequestro se pleiteia, tenha-se estabelecido, direta ou indiretamente, uma relação de disputa entre as partes da demanda. Assim, se a ação principal versa sobre pretensão creditícia, não se identifica a presença dos requisitos exigidos pelo art. 822, I, do CPC, pois inexiste, em tal caso, específica disputa sobre posse ou propriedade dos bens que seriam objeto da referida medida. Precedente citado: REsp 440.147-MT, DJ 30/6/2003. REsp 1.128.033-GO, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 5/2/2013.
Lembrando que existe a fungibilidade entre as cautelares
Arresto facultativo - art. 613, CPC 
Cautelar de indisponibilidade – Tem previsão em legislação tributária, mas graças ao entendimento do STJ aplica-se analogicamente no CPC, desde que tenha os requisitos: fumus boni iuris e o periculum in mora. Nessa modalidade, o gravame é muito maior do que nos outros. Cabe salientar, que TODOS DEVERÃO SER REGISTRADOS NO R.I, conforme o art. 167, I, n.5 lei 6.015/73
Lei 8.137/90
Lei 8397/92
Lei 8.429/92, art. 7º
Outras hipóteses de arresto 
Art. 16, 8.429/92 (improbidade administrativa)
Art. 136 e 137, CPC
Art. 1997, §1º, CC/02 
Art. 17, §2º, lei 10.259/01 (juizado federal) (PROVAAAAA) CUIDADOOOOO
Ex: Ingressei com uma ação de entrega de coisa certa para o Estado me fornecer medicamento e o Estado não fornece, o juiz determina busca e apreensão do medicamento mas não tem, sendo assim, o juiz poderá ir na conta do Estado e proceder o bloqueio convertendo o valor bloqueado para o requerente. A pergunta é: Isso é arresto ou sequestro? O STJ entende que é sequestro, mas o nosso Mestre Maior José Claudio entende que é arresto, pois não houve o sequestro do medicamento mas sim do dinheiro para viabilizar a compra do medicamento, entretanto tal discussão encontrasse resolvida, pois pelo princípio da FUNGIBILIDADE será aceita a cautelar, seja sequestro ou arresto.
Procedimento Comum - Arresto
Art. 819, CPC, Suspensão do arresto - 
Ex: Art. 819, I, CPC: Suspenderá a execução do arresto se o devedor deposita em juízo a importância da dívida, mais os honorários advocatícios arbitrados pelo juiz e as custas processuais.
Ex: Normalmente é a empresa que deposita judicialmente para suspender a execução para que, por exemplo, ela possa participar deuma LICITAÇÃO.
Inciso II: É a hipótese de o devedor prestar a caução ou através da pessoa do fiador garantir a dívida idoneamente.
Em ambos os incisos intima-se o autor no prazo de 10 dias para que ele se manifeste se aceita o deposito ou a caução oferecida.
Art.173, II, CPC – Em tese, os casos de arresto continuarão a ser processados ainda que o Tribunal esteja em recesso forense.
Procedimentos de Sequestro – art. 822, CPC – Rol EXEMPLIFICATIVO
Ex: Art. 822, III, CPC – Quando um dos cônjuges estiver dilapidando o patrimônio comum do casal, poderá o juiz a requerimento da parte decretar o sequestro de bens. Vale dizer que esta regra poderá ser aplicada na união estável, ou união homoafetiva desde que comprovado o mínimo de vínculo e a existência de uma entidade familiar
Ex²: Falência – Quando um bem do sócio foi listado ao bloqueio patrimonial da empresa nessa hipótese poderá o sócio entrar com uma cautelar de sequestro para que o bem não seja adquirido como da empresa.
Ex³: Sonegados (inventário) – Caberá cautela de sequestro quando um dos herdeiros não indicar algum bem e por ventura não constará na partilha. Dessa forma, o herdeiro poderá entrar com a cautelar de sequestro para arrolar aquele bem para partilha. 
O procedimento é o mesmo do arresto.
Caução 
Caução legal – art. 1.280 e 1.745, p. único, CC/02 (determinação, obrigatoriedade legal)
Caução negocial – (Oferecimento de uma garantia)
Ex: hipoteca: você oferece uma garantia da dívida.
Ex¹Fiança: você indica alguém para garantia da dívida.
Processuais – art. 475-O, CPC
Execução provisória, ou seja, a sentença poderá ser modificada então poderá ser oferecida uma garantia, ou melhor, uma caução.
Aula 15/08/2014
Procedimentos cautelares típicos 
Caução
Art. 829, CPC : prestação de caução (faculdade)
Em regra, a caução é processual ou negocial, ou seja, é facultado o oferecimento de caução. E na cautelar de caução citação o requerido para que se discuta somente idoneidade e suficiência para garantir o negócio jurídico desejado.
Art. 830, CPC: Exigência de caução – É a hipótese de usufruto. A discussão aqui será se existe a necessidade de prestar a caução ou não.
Reforço de caução: art. 837, CPC
Em um dado momento foi dado um bem em garantia a um negócio jurídico, mas que houve uma desvalorização na garantia, sendo assim poderá por meio de uma cautelar de reforço de caução conseguir o valor desvalorizado.
Ex: Hipoteca cujo imóvel sofreu uma penhora, que por ventura posteriormente houve a desvalorização. 
Imóvel dado para garantia e posteriormente foi feito um lixão ao lado do imóvel, assim houve a desvalorização do imóvel.
Caução pro expensis: art. 835, CPC
Um estrangeiro ou um brasileiro não domiciliado no Brasil, pois como há grande probabilidade de sair do país, será obrigado a depositar em juízo os honorários de sucumbência e às custas processuais.
Cautelar de Exibição (PROVA)
Cautelar incidental: Interesse de agir e prévio requerimento 
STJ: O princípio da inafastabilidade da função jurisdicional só pode ser excepcionado por previsão expressa na lei ou na constituição, ou seja, o fato de eu pedir a exibição de documento não precisa eu provar que eu requeri e houve a negativa em vias administrativas para que alcance a possibilidade de ingressar a cautelar, não se faz necessário o prévio requerimento administrativo.
TJRJ: Entende que se não houver o prévio requerimento administrativo será julgada a cautelar sem resolução do mérito por falta de interesse de agir. Pois este é o próprio fumus boni iuris.
CUIDADO!!! A exibição não é só uma cautelar, ela pode ser um meio de produção de prova, então nada impede que ao longo do processo principal já em tramite na fase probatória, um dos meios de prova, assim como prova testemunhal, você ter a exibição de documento ou coisa. 
A exibição meio de prova nada tem haver com a cautelar de exibição. 
Inaplicabilidade de fixação de multa diária 
Aplicação do art. 359, CPC – INFO. 537 e 539 do STJ
INFO 537, STJ
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. DESCUMPRIMENTO DE DETERMINAÇÃO DE EXIBIÇÃO INCIDENTAL DE DOCUMENTOS.
Não é cabível a aplicação de multa cominatória na hipótese em que a parte, intimada a exibir documentos em ação de conhecimento, deixa de fazê-lo no prazo estipulado.Com efeito, a exibição de documento em ação ordinária submete-se ao disposto nos arts. 355 a 363 do CPC, que prevê solução específica para o descumprimento da determinação, a saber, a eventual admissão da veracidade dos fatos que se pretendia provar por meio do documento. Precedentes citados:  AgRg no REsp 1.374.377-SP, Terceira Turma, DJe de 11/6/2013; AgRg nos EDcl no REsp 1.319.919-PE, Terceira Turma, DJe de 18/6/2013. EREsp 1.097.681-RS, Rel. Min. João Otávio de Noronha, julgado em 13/3/2014.
Info 539, STJ
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. DESCABIMENTO DE ASTREINTES PELA RECUSA DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS. RECURSO REPETITIVO (ART. 543-C DO CPC E RES. 8/2008 DO STJ).
Tratando-se de pedido deduzido contra a parte adversa – não contra terceiro –, descabe multa cominatória na exibição, incidental ou autônoma, de documento relativo a direito disponível. No curso de uma ação que tenha objeto próprio, distinto da exibição de documentos, a consequência da recusa em exibi-los é a presunção de veracidade, por disposição expressa do art. 359 do CPC. Sendo assim, a orientação da jurisprudência do STJ é no sentido do descabimento de astreintes na exibição incidental de documentos. No entanto, a presunção é relativa, podendo o juiz decidir de forma diversa da pretendida pelo interessado na exibição com base em outros elementos de prova constantes dos autos. Nesse caso, no exercício dos seus poderes instrutórios, pode o juiz até mesmo determinar a busca e apreensão do documento, se entender necessário para a formação do seu convencimento. Já na hipótese de direitos indisponíveis, a presunção de veracidade é incabível, conforme os arts. 319 e 320 do CPC, restando ao juiz somente a busca e apreensão. Cumpre ressalvar que, nos casos que envolvem direitos indisponíveis, por revelar-se, na prática, ser a busca e apreensão uma medida de diminuta eficácia, tem-se admitido a cominação de astreintes para evitar o sacrifício do direito da parte interessada. Quanto à ação de exibição de documentos, o STJ possui entendimento consolidado na Súmula 372: “Na ação de exibição de documentos, não cabe a aplicação de multa cominatória”. Também não cabe a presunção de veracidade do art. 359 do CPC (REsp 1.094.846-MS, julgado sob o rito do art. 543-C do CPC, DJe 3/6/2009). Assim, entende-se que, descumprida a ordem de exibição, cabe a busca e apreensão do documento.REsp 1.333.988-SP, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, julgado em 9/4/2014.
Não cabe busca e apreensão, pois o requerente só quer ter acesso ao conteúdo do documento e não a sua posse.
A não exibição do documento gera a presunção relativa de veracidade dos alegados, ou seja, não caberá multa diária, pois senão seria bis in idem - Súmula 372, STJ “ Na ação de exibição de documentos, não cabe a aplicação de multa cominatória”
Ex: Guarda Municipal que foi punido por via administrativa e que não teve acesso ao documento que descreve o fato gerador da punição, poderá ele entrar com a cautelar de exibição e mesmo com a decisão judicial não for exibido o documento e na ação principal o órgão apresenta o documento nesta hipótese poderá ser aplicada litigância de má fé e mas não a multa diária.
Hipóteses 
Art. 100, §1º lei 6.404/76 (Sociedade Anônima)“§ 1º A qualquer pessoa, desde que se destinem a defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal ou dos acionistas ou do mercado de valores mobiliários, serão dadas certidões dos assentamentos constantes dos livros mencionados nos incisos I a III, e por elas a companhia poderá cobrar o custo do serviço, cabendo, do indeferimento do pedido por parte da companhia, recurso à Comissão de Valores Mobiliários.”
Aqui se trata da hipótese do sócio ter acesso a todos às atas de assembleia, caso sejanegado, poderá este requerer através da cautelar de exibição. 
Súmula 259, STJ “A ação de prestação de contas pode ser proposta pelo titular de conta-corrente bancária.” – acesso ao movimento bancário – Cautelar de exibição para ter acesso a uma movimentação financeira.
Apólice (Seguro de Vida)
Fumus boni iuris, indício mínimo de que exista o seguro e qual a seguradora. Ou em caso de seguro de grupo, poderá apresentar o contra-cheque que contenha o desconto do seguro.
Exibição do BAM (Boletim de atendimento médico)
Perfeitamente cabível a cautelar de exibição de documentos
Ex: Você precisa da cópia do BAM para dar entrada na ação de recebimento do seguro DEPVAT, quando houver a negativa do hospital, você utilizará a cautelar de exibição de documentos.
Na cautelar de exibição o réu poderá contestar, por exemplo, alegando o Art. 363, IV, CPC – quando a exibição é infrutífera, pois os documentos não podem ser revelados por segredo profissional e outros.
Procedimento: Poderá ser feita em face de um terceiro, não somente em face do réu.
Art. 846, CPC
Procedimento exclusivamente documental – STJ, RESP 77108/PA
Produção antecipada de provas – 
Fumus boni iuris e o periculum in mora é perecimento do objeto da prova; 
Objetivo: O ajuizamento da Cautelar de produção antecipada de prova é demostrar que aquele objeto da prova esta sob o risco de perecimento. 
Ex: Velhinha que viu o atropelamento na Rua da Conceição. O conteúdo da prova só é analisado na ação principal, pois a cautelar de produção de provas é somente para coletar provas.
O procedimento é o mesmo de produção antecipada de provas no curso do processo. Será intimado todos os possíveis interessados, o adv. da outra parte poderá fazer perguntas a “velhinha” 
Cabe a contradita para alegar suspeição, impedimento ou incapacidade da testemunha.
E o mérito da prova será analisado na ação principal.
Aula dia 21/08/2014
Procedimentos Cautelares Típicos
Busca e apreensão é diferente de arresto que é diferente de sequestro, no entanto existem coisas em comum.
A busca e apreensão é residual em relação ao arresto e o sequestro, ou seja, em tese no primeiro momento se utilizaria a busca e apreensão quando não fosse cabível o arresto ou o sequestro. No entanto, como já vimos, o rol no art. 813, CPC (arresto) ou no art. 822 (sequestro) são exemplificativas, por isso frisa-se que a busca e apreensão será para ter posse de coisa ou pessoa buscando a proteção de coisa ou pessoa. 
Ex: Filho sofre maus tratos entra com a cautelar de busca e apreensão que será preparatória de uma ação principal de Guarda. 
Objetivo da busca e apreensão: Ter a posse de objeto ou coisa ou pessoa para resguardar a posse de um bem buscando o ajuizamento de uma ação principal ou para resguardar incolumidade física de alguém.
Ex: Fiz um contrato com JC do qual JC se comprometeu a guardar meu carro na garagem dele e posteriormente JC não quer devolver, você ajuizará uma ação de depósito sendo que a notícias que JC irá vender meu carro, desta forma você irá ajuizar uma cautelar de busca e apreensão para ter a posse do bem para resguardar o ajuizamento de uma ação principal. Comprovado o periculum in mora e o fumus boni iuris.
As diferenças da Cautelar de Busca e apreensão e a busca e apreensão “monstro mutante” do DL. 911/69 essa ultima é automática!
O último é um procedimento especial, nele o objetivo é quando ocorre o inadimplemento do devedor. Aqui não tem periculum in mora!
Diferente da busca e apreensão satisfativa
Que é busca e apreensão de menor pelo guardião e após feita satisfaz a pretensão.
Diferente da Diligência – art. 461-A, CPC
É um ato processual realizado dentro de um processo de conhecimento. Ex: ação de entrega de coisa certa e §2º entrega de medicamento através de uma tutela antecipada, objetivo dela é buscar e apreender o medicamento hospitalar. Nada impede uma cautelar preparatória, mas terá que ajuizar a ação principal.
Finalidade da Cautelar: Posse de objeto ou pessoa
Poderá haver audiência de justificação 
Art. 173, II, CPC
Não se suspende nem se interrompe nas férias forenses.
Alimentos provisionais 
Art. 852/854, CPC – 
Distinção entre alimentos provisionais, alimentos provisórios e alimentos gravídicos 
Alimentos provisionais 
Não existe uma relação estabelecida de parentesco 
São indícios de paternidade ou indícios de união estável
Ex: Prover o pré-natal 
Será requerida através de Ação cautelar preparatória e após os 30 dias deverá ser ajuizada a ação principal.
Geralmente é requerida no bojo de uma Ação cautelar preparatória para futura ação principal declaratória de união estável. 
Alimentos provisórios – lei 5.478/68
fumus boni iuris: é comprovado com o parentesco estabelecido
periculum in mora – é verificado diante da hipossuficiência do alimentando.
Ao requerer alimentos provisórios será enfrentado como se fosse uma Tutela antecipada nos autos de uma ação de alimentos, “o juiz fixará desde logo alimentos provisórios”
O fumus boni iuris e o periculum in mora já estão presumidos assim assevera Alexandre Câmara, por isso o legislador usou a expressão “fixará os alimentos”.
Alimentos gravídicos – lei 11.804/08 
Não existe uma relação estabelecida de parentesco 
São indícios de paternidade ou indícios de união estável
União estável – poderá ser concedida desde que se tenha indício de uma entidade familiar.
Geralmente é requerida no bojo de uma Ação cautelar preparatória para futura ação principal declaratória de união estável. 
Todos têm que ter fumus boni iuris e o periculum in mora 
Nenhum deles haverá o reembolso, o que poderá ser pedido será uma indenização por danos morais se comprovado a má-fé
Incidência do Princípio da Fungibilidade
Em alguns casos não terá possibilidade de fazer exame de DNA, então será proferido os alimentos gravídicos durante o pré-natal, mas se não for REQUERIDO à cessação deste, irá se protrair no tempo convertendo automaticamente em definitivo até o alimentando completar 24 anos. 
Conclui-se que, os alimentos gravídicos nascem do periculum in mora e o fumus boni iuris através da tutela de urgência, mas na verdade esse periculum in mora e o fumus boni iuris não só serve para o pré-natal, mas se o réu nada fizer ele perpetuará até a maioridade da criança nascida. ASSIM ELA NASCE COM A CARA DE CAUTELAR, MAS não é cautelar porque ela não precisa do ajuizamento da ação principal após a concessão da liminar.
No final todos se tornam ação de alimentos
Possibilidade de Prisão (art. 733, CPC)
Súmula 309, STJ “ O débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que compreende as três prestações anteriores ao ajuizamento da execução e as que se vencerem no curso do processo.”
Justificação 
Para produção de provas testemunhais para instruir outra ação seja judicial ou administrativa que pela sua natureza não admite produção de prova testemunhal 
Art. 88, lei 6.015/73
Art. 15, II, 5.010/66 (súmula 32, STJ)
Cautelar? (
Procedimento de justificação voluntária
Objetivo: documentação de prova testemunhal
CUIDADO! Na hipótese de você mulher precisar de prova testemunhal no INSS para pedir um benefício previdenciário já que você é convivente, o ajuizamento da cautelar de justificação será DE COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL, pois estamos falando de provas para o INSS que é uma instituto federal. 
Ex: Morgana tem uma união estável com X. X morre e deixa o seguro para o filho dele, mas este morreu antes do próprio pai. X não tem ascendente nem descendente, terá Morgana que ajuizar uma ação de justificação para produção de provas testemunhais para apresentar em outro processo judicial.
 Ex: O Mandado de Segurança que não admite dilação probatória, também poderá utilizar a cautelar de justificação, para produção de prova testemunhal
Ex: Execução Fiscal que também não cabe prova testemunhal 
Ex: Retificação de registro imobiliário, que não cabe prova testemunhal, ou seja, irá dar entrada na cautelar de justificação, colhe o depoimento dovizinho proprietário dizendo que a anos a metragem estava errada do terreno e irá entregar no cartório de registros públicos.
Arrolamento de bens cautelar
Quando não se sabe o patrimônio do devedor, então ingressa com a cautelar de Arrolamento de bens para conhecer o patrimônio do devedor.
Distinção entre Arrolamento de (modalidade inventário)
Objetivo: Listar patrimônio e nomeação do depositário
Fumus Boni iuris (indícios que você tem direito a parte daquele imóvel ou móvel)
Periculum in mora (risco de dilaptação) 
Ex: Você, mulher (de antigamente) que não tinha ciência dos bens que o marido detinha na constância do casamento e agora no divórcio você precisa saber os bens a serem apresentados no divórcio. 
Ex²: Na hipótese de falecimento do cônjuge do qual não se sabe quais bens ele tem, utilizasse o arrolamento de bens cautelar para conhecer os bens do falecido.
Aula 22/08/2014
Continuação de procedimentos cautelares típicos
 
“Cautelar” de Protestos, Notificações e interpelações 
Objetivo Cientificar alguém acerca do fato que poderá ser feita por cartório de notas. Na verdade é um procedimento de Jurisdição Voluntária. 
Todos poderão ser feitos por via extrajudicial através de Cartório de Notas, e permanecerá a sua fé pública.
É um dos únicos procedimentos que ao final a parte é intimada para “levar o processo para casa”.
Essas “cautelares” não torna preventa a competência da ação principal
Também não se tem a incidência do prazo de 30 dias para interposição da ação principal, pois tratam-se de “medidas conservativas” .
“Cautelar” de Protesto
Interromper a prescrição 
Prenunciar uma falência e poderá ser feita por via extrajudicial 
“Cautelar” de Notificação
Delimitar a incidência de mora, fixar o termo inicial da mora contratual 
Ex: Contrato de comodato “emprestei a cobertura a Camilla”..., lembrando que para reintegração de posse precisa de prova escrita e testemunhal art. 401, CPC, então, você entra com a “cautelar” de notificação para produzir prova escrita.
Figura da “contra-notificação” – resposta com uma nova notificação que geralmente foi deflagrada por quem foi notificado.
“Cautelar” de interpelação
Dar ciência a alguém sobre a exigência que está descumprindo uma determinação legal. 
Ex: Síndico que não presta contas.
Cautelar de posse em nome do nascituro 
Objetivo: Para proteção dos direitos do nascituro
Ex: Dilapidação do patrimônio do nascituro 
Legitimidade para propor a cautelar 
Terá legitimidade ativa: tanto o feto quanto a mãe
Ex: Presidiária ajuizou a cautelar em nome do feto para garantir o pré-natal – Julgado de São Paulo e confirmado pelo STJ.
Art.1.798, CC/02
“Cautelar” ? – art. 877, CPC
Intervenção do M.P
Tem legitimidade para propor ação quando a mãe quedar-se inerte.
Ex: Doação ao nascituro de bem e este bem está sendo dilapidado.
Cautelar Guarda 
Podem ser: Uma ação principal, tendo o rito ordinário se for litigiosa ou jurisdição voluntária se for de comum acordo. Entende-se que ela poderá ser passada de forma voluntária ou involuntária.
Ex: voluntária é quando o guardião deseja passa esse encargo para outrem
Em situação regular 
Ex: Transferência de guarda será de competência da vara de família 
Art. 888, III e VII, CPC
Art. 155 a 164, ECA 
Art. 92, IX e XI, CODJERJ
O juiz muitas vezes a cautelar altera parte
Em situação irregular – hipótese do art. 98 ECA 
Competência Vara da infância e Juventude
É a hipótese da criança está em situação de abandono, ou sem representante ou ainda em conflito com os seus representantes.
Em regra, a cautelar é cabível na situação irregular da criança.
Regulamentação de Visita
Competência: Vara de Família (Em regra)
Ex: Separação de fato e regular o direito de visita 
Cautelar de regulamentação de visitas
Competência: Geralmente na Vara de Família
Ex: eu me separei de fato e minha “ex-mulher” não deixa eu visitar o meu filho, aí você entra com a cautelar de regulamentação de visita.
Porque aliás, o direito de visita não é somente um direito do pai ou da mãe, mas também é um direito do menor. 
Poderá ser Inaudita altera Parte
 
EXECUÇÃO
Finalidade e pressupostos 
Titulo Executivo: Documentos com força cogente prevista em lei, com força legal, princípio da tipicidade.
Art. 586, CPC : Obrigação certa, líquida e exigível 
Certa: identifica a figura do devedor, credor e forma de cumprimento
Líquida: pode ser satisfeita de forma imediata e voluntária pelo devedor.
Poderá ser uma obrigação de fazer, de entrega de medicamento, não necessariamente deverá ser em moeda corrente.
Exigível: onde de verifica o inadimplemento – art. 580, CPC.
Objetivo: Efetividade do Poder Judiciário
Lei 11.232/2005
Lei 11.382/2006
Súmula 233, STJ “O contrato de abertura de crédito, ainda que acompanhado de extrato da conta-corrente, não é título executivo.” Ou seja, não tem previsão legal para tornar esse contrato em titulo executivo.
Princípios
Tutela específica:
Art. 655-A, CPC
Art. 461, CPC – obrigação de fazer ou não fazer
Ex: Na sentença de uma obrigação de fazer, determinando que o hospital realize a cirurgia e o plano de saúde não está cobrindo. Será condenado a empresa a fazer a cirurgia que será custeada pelo plano de saúde e poderá utilizar meios de coerção como a multa diária a fim de compelir o executado a cumprir a OBRIGAÇÃO. Art. 461, §3º e §4º, CPC.
Será cumprida na forma que foi avençada, ou seja, se a determinação na sentença foi em dinheiro será observada essa modalidade. Entretanto, se for infrutífera a modalidade avençada, poderá o juiz determinar outros meios para satisfação da obrigação, seja por penhora de bem móvel ou imóvel ou ainda cotas de uma empresa. Poderá ainda, verificando a impossibilidade de se cumprir a obrigação, será convertido em perdas e danos.
Menor sacrifício possível ao executado – art. 620, CPC
Este princípio não é antagônico ao principio da tutela específica, pois eles se complementam, quando o credor dispõe vários meios de promover à execução.
Ex: Se o executado tem dois imóveis sendo um no valor da dívida e outro de valor superior, será penhorado o primeiro, pois já satisfaz a pretensão do credor.
Súmula 451, STJ “ É legítima a penhora da sede do estabelecimento comercial.” Está súmula está incompleta, pois há de se preservar a atividade empresarial para que não haja muitos prejuízos, como desemprego etc. Assim se ausente outros bens para serem penhorados poderá chegar até a sede da empresa.
Aula dia 28/08/2014
Princípios 
Contraditório
 FASE EXECUÇÃO 
____________X____________
Cognitiva			Pode até existir o contraditório, mas de forma mitigada.
Tecnicamente			Substituição do bem da penhora, tem que intimar a outra parte 
já está prescri-			para dar ciência e a possibilidade de contraditório.
to. 	sentença
 		 TJ
Se a sentença está com transito em julgado, obviamente as matérias arguidas ou que deveriam ser arguidas na cognição restam preclusos. A execução não é discussão de mérito pode até existir, mas ela é para efetivar a execução do título executivo.
Ex: Executado tem três ou quatro imóveis e foi penhorado exatamente o que ele queria vender e se ele tem bens que suportam essa penhora, poderá o executado pedir a substituição do bem penhorado, isso pode ser chamado de contraditório. Entendimento José Claudio e Fredie Didier Junior
Patrimonialidade art. 591, CPC (PROVA)
Em regra, responderá o devedor pela dívida com seu patrimônio.
Exceção é a prisão civil para o devedor de alimentos. 
Responde o devedor com os bens “presentes e futuros” 
“futuros” – entende-se ex: inventário ou testamento Art. 674, CPC, “penhora no rosto dos autos” – garantir os direitos sucessórios, presentes em outro processo. 
Art. 659, §2º, CPC – não se levará a efeito a penhora quando o ganho patrimonial for menor do que as custas da execução.
Caso você execute, o juiz indeferirá o pedido. 
Disponibilidade – Este princípio é corolário com o princípioda inércia 
Art. 206 p. único CC/02
Art. 205 Prescrição em 10 anos
 206,§3º, III, CC/02 –Ex: Ação de ressarcimento – prescreve em três anos a partir do trânsito em julgado. Se passar esse prazo você perde a possibilidade de executar.
Prescrição = Atinge não somente a pretensão da ação cognitiva mais também na fase de execução. 
O judiciário só irá agir desde que provocado pelo credor
Súmula: 150 STF “ Prescreve a execução no mesmo prazo de prescrição da ação.”
A pretensão de executar um titulo executivo ela também prescreve. 
O ressarcimento do erário público é imprescritível- art. 37, §5º, CF.
 
Desistência da Execução: art. 569, CPC é diferente da desistência do art. 267, VIII, CPC e desistência recursal.
Enquanto o executado não tiver sido citado ou intimado poderá desistir.
Agora se houve a citação e o executado apresenta uma defesa gerará duas hipóteses:
Se o executado traz matérias apenas de cunho eminentemente processual, ou seja, ilegitimidade da parte, incompetência absoluta, poderá desistir sem a anuência do executado desde o exequente restitua os custos processuais.
Agora se o executado se defende com matérias de MÉRITO, por exemplo, excesso da execução, impenhorabilidade, prescrição, ou seja, defesa de cunho material terá que intimar o executado para ciência e o pagamento das custas processuais.
Art. 191, CC/02 (PROVA) 
A prescrição pode ser renunciada por quem aproveita
Ex: a dívida esta prescrita, mas o executado quer pagar.
Para José Claudio a prescrição jamais será matéria de ordem pública, pois para ele matéria de ordem publica é aquela que o juiz poderá ser decretar de ofício, independentemente da vontade de qualquer um.
Entretanto, a prescrição poderá ser disponível, pois se em matéria de defesa o executado alega prescrição e o exequente pedir a desistência, o processo será extinto por vontade das partes e não de ofício!
A prescrição inicial não precisa de intimação, então essa é de ofício.
A prescrição intercorrente deverá intimar o executado.
Espécies de execução 
De título executivo 
Judicial 
Obrigação de pagamento de quantia certa art. 475-J, CPC
Obrigação de fazer / não fazer – art. 461, CPC
Obrigação de entrega de coisa certa – art. 461-A, CPC
Ação de alimentos 
Art. 732, CPC
Art. 733, CPC
Essas espécies são de Procedimentos diferentes
Execução de Titulo Executivo Extrajudicial
Obrigação de pagamento de quantia certa em face da Fazenda Pública – lei 6.830/80
Direta – (por sub-rogação) – Postula a expropriação patrimonial do devedor 
Execução forçada = “pleonasmo” – José Claudio, pois não existe execução voluntária.
Alguns doutrinadores utilizam essa nomenclatura. 
Indireta – (por coerção)
Art. 461, §4º, CPC “ Astreintes” 
Estipulação de multa, ou melhor, impelir o réu a cumprir a obrigação.
Execução Definitiva - Art. 475-I, §1º, CPC 
Executar uma obrigação insuscetível de alteração
ex: cheque depositado e sem previsão de fundo no valor de 200,00 reais é um título executivo extrajudicial insuscetível de alteração
Transitada em julgado
Poderá executar mesmo pendente de ação rescisória. A não ser que se conceda tutela antecipada ou tutela cautelar na ação rescisória. art.489, CPC
Execução Provisória – Caução – Art. 475-O, CPC 
Em regra, ela necessita de uma caução, para garantir a execução na eventual modificação da sentença.
sem efeito suspensivo
recurso especial, recurso extraordinário
Ela tem o mesmo procedimento da definitiva
pode levantar a quantia de penhora online
pode levar o imovel em hasta publica
Execução provisória				penhora 
caução
Hipóteses de dispensa de caução – art. 475- O,§2º, CPC (PROVA)
O exequente comprovar sua hipossuficiência ou ato ilícito-art.944, CC/02 
A quem entenda que poderá ser repetida.”parentesco”
Natureza alimentar
Até o valor de 60 salários mínimos 
Ilustríssimo Professor Alexandre Câmara, entende que você poderá executar sem caução até 60 salários mínimos	e o ultrapassar de 60 salários mínimos você poderá executar com caução ou aguardar para executar de forma definitiva. Entendimento do TJRJ
 
Execução Definitiva – Obrigação insuscetível de desfazimento 
Sentença transita em julgado
Mesmo se tiver ação rescisória pendente, salvo se já foi dado liminar seja cautelar ou tutela antecipada na rescisória – art. 489, CPC
Aula dia 29/08/2014
Execução Provisória
Dispensa de caução: art. 475-O, §2º, CPC
Inciso I - O exequente deverá comprovar Obrigação de natureza alimentar -“parentesco” ou de ato ilícito, ex: X foi atropelado pela viação foguete e morre, X tem filho, segundo o art. 944 CC/02, a empresa além de pagar uma indenização ela também tem a obrigação de pensionar o filha de X até a maioridade, é chamado de alimentos civis ou alimentos decorrentes de atos ilícitos 
 Se o exequente comprovar a hipossuficiência 
 E se o valor é de até sessenta salários mínimos
TEM QUE SER CONCOMITANTEMENTE
Poderá executar provisoriamente sem caução, se preenchidos os requisitos acima.
E se houver mudança na decisão e o exequente já recebeu o dinheiro, o que o executado poderá fazer?
A doutrina entende que nos caso de alimentos de parentesco poderá requerer nos próprios autos a reparação dos danos. Mas para José Claudio, entende que na realidade você fez uma boa ação, pois o que foi pago não será restituído.
Segunda Hipótese previsa no art. 475-O, §2º, II, CPC de dispensa de caução no gráfico abaixo:
Quando o exequente é o M.P e Fazenda Pública - lei 9.494/97
Existem autores que sustentam que a Fazenda Pública e o MP podem executar provisoriamente sem prestação de caução. 
A lei 9.494/97 não faz previsão explicita sobre a caução.
Assim atualmente a saída do MP e da Fazenda Pública é a seguinte: Entra com “execução provisória”, porque a sentença ainda não transitou em julgado, porque tem recurso pendente e sem efeito suspensivo. Aí ele na petição informa que não quer executar os bens do executado ele só quer o bloqueio.
Caução? 
Bloqueio de bens - STJ e TJRJ
Arresto “mambochambo” - sem periculum in mora, ou seja, o perigo da dívida não seja paga 
A hipótese descrita: Começa a execução definitiva sem prestação de caução e após o a decisão de improcedência do embargos que gerou a apelação com efeito devolutivo terá que ter caução para ter a execução provisória e por fim após o transito em julgado retorna a ser execução definitiva. Na realidade isso foi para dar efeito suspensivo na apelação.
Art. 587, CPC “Art. 587. É definitiva a execução fundada em título extrajudicial; é provisória enquanto pendente apelação da sentença de improcedência dos embargos do executado, quando recebidos com efeito suspensivo (art. 739).” Aplicação é do artigo.
Esse artigo gerou uma segunda hipótese de execução provisória que até então só vimos execução provisória de sentença. Após esse artigo criou-se a possibilidade de execução de titulo executivo extrajudicial se transformar em provisória
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Súmula 317, STJ “É definitiva a execução de título extrajudicial, ainda que pendente apelação contra sentença que julgue improcedentes os embargos.”
Art. 475-O, §3º, CPC - Não se faz mais necessário a Carta de Sentença para instruir a execução provisória.
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Art. 365, IV, CPC - O advogado tem fé pública sobre os documentos apresentados para instruir o processo, sendo assim não se faz necessário da carta de sentença retirada em cartório, basta juntar a cópia da sentença para executar provisoriamente.
Competência
Art. 475-P, CPC (PROVA)
Execução de título Executivo Judicial 
Inciso I- Competência nos tribunais da sua competência originária
Ex: É impetrado um Mandado de Segurança a ser julgado pela 20ª Câmara Cível contra um Secretário Estadual de Saúde e houve acórdão de procedência e mesmo assim o ente público não cumpre, você irá requerer a execução desse acórdão que será requerido na 20ª Câmara Cível.
Exceção - (PROVA)
 Ex: Art.109, X, CF 
Ex: Art. 105, I, I CF - STJ
CUIDADO! Sentença estrangeira para ter eficácia no Brasil deverá ser homologadano STJ.
A EXECUÇÃO da sentença estrangeira homologada pelo STJ, é de competência da JUSTIÇA FEDERAL de primeira instância, conforme art. 109, X, CF.
Pois aqui literalmente se tem uma exceção a regra, onde a fase cognitiva é em um orgão e a fase de execução é em outro.
Ex: Art. 102, I, m,CF / art. 132 reg. interno do STF. 
 STF, pode delegar a competência para outros orgãos, geralmente é delagado a justiça federal.
Inciso II- “o juízo que processou a causa no primeiro grau de jurisdição”
P. único - Execução de sentença (PROVAAAAAAAAAAAA)
Parágrafo único. No caso do inciso II do caput deste artigo, o exeqüente poderá optar pelo juízo do local onde se encontram bens sujeitos à expropriação ou pelo do atual domicílio do executado, casos em que a remessa dos autos do processo será solicitada ao juízo de origem.
Ex: um acórdão da 7ª Câmara Cível julgando um M.S impetrado na 7ª Câmara Cível e o impetrante pediu a execução do acórdão no local onde se encontra os bens do executado. Indaga-se: É possível? NÃO É POSSÍVEL, POIS É UM ACÓRDÃO E O TRATAMENTO NA EXECUÇÃO DE ACÓRDÃO ESTÁ DISPOSTO NO INCISO I, DO ART. 475-P, CPC. O inciso II do mesmo artigo que traz essa hipótese de pode executar no local onde se encontra o bem do executado é para SENTENÇA.
Controversias
Parágrafo único do art. 475-p, CPC - Pluralidade de foros competentes para requerer a execução “foro shopping”
III- Foro competente?
Parte geral do CPC: Art.94 ou art.100, IV, d, ou art. 100,V, CPC
Poderá requerer a execução no juízo que foi proferido a sentença (inciso II)
Poderá requerer no foro onde se encontra os bens do executado (Parágrafo único, CPC)
Poderá requerer no foro onde for o atual domicilio do executado (Parágrafo único, CPC)
CONTROVÉRSIAS
 legislador no parágrafo único: colocou uma regra para quem escolher os foros contidos nele e dispõe o seguinte: “...casos em que a remessa dos autos do processo será solicitada ao juízo de origem”. Entretanto, já houve entendimento pacifíco jurisprdencial de que não é necessário a remessa para fins de execução, ou seja, ela é despensável, facultativa. até porque se fosse obrigatório como ficaria os processos sumidos?
 Por isso entendesse que, não precisa do processo integral para executar. Quando o processo estiver sumido basta pedir uma certidão de inteiro teor e distribui a execução.
 Declínio de competência? 
NÃO! Após escolhido o foro competente não é cabível a alteração. Natureza da competência é absoluta, ou seja, competência funcional e o art. 87 do CPC determina a perpetuatio jurisdicionis.
Qual seria a solução para mudar de foro? Seria a DESISTÊNCIA da ação.
Exemplo: Ação de alimentos de papai empreendedor que durante dois anos vem pagando mas para de pagar e o processo já foi arquivado. Suponhamos que:
O domicílio do devedor é em Casimiro de Abreu 
A ação foi ajuizada e distribuída para 2ª Vara de Família de Niterói
O domicílio atual do alimentando é Márica
E os bens do executado é em Teresópolis
 art. 100, II, CPC
Três Correntes
Silvio Capanema de Souza: Se foi utilizado o foro competente do alimentando então ele poderá executar somente em Marica. Para ele o art. 475-P, II, §único não se aplicaria a execução de alimentos
Araken de Assis, Hernani V. dos Santos, entendem ao contrário do Silvio, e que na realidade a lei introduziu um regra especial de competência e a lei não colocou execeção alguma, então o alimentando deveria obedecer ao art. 475-P, II, §único. 
Maria Berenice Dias - Se o alimentando é o hipossuficiente, é óbvio que uma regra não exclui a outra, mas sim se complementam, desta forma, aplicasse todos os foros em prol do alimentando. Hoje o STJ aplica essa modalidade diante do princípio do acesso a justiça. Então aplicasse tando o artigo 475-P, II, §único como também o artigo 100, II, CPC.
Inciso III - o juízo cível competente, quando se tratar de sentença penal condenatória, de sentença arbitral ou de sentença estrangeira.
Quando não existir regra específica utilizasse a regra geral
Poderá utilizar o artigo 94 -111, CPC domicílio do réu 
sentença arbitral se foi decorrente de um contrato - no foro onde as obrigações seriam cumpridas
Sentença condenatória no foro do ato ou do fato
Competência da Execução de título executivo extrajudicial: art. 575, CPC
Aula 04/09/2014
Legitimidade - art. 566 a 568, CPC
Ordinária É quando o titular do direito, o titular do crédito é aquele que deflagra a execução 
Exemplo: numa decisão consta Ana como credora de 50.000,00 ela poderá deflagrar a execução.
O detalhe é que tem credor que é legitimo mas não esta no titulo executivo
Ex: Camilla faz Cessão de crédito com Alexandre, a legitimidade dele é ordinária ou extraordinária? É ORDINÁRIA MESMO NÃO CONSTANDO NO TÍTULO.
Extraordinária- Art. 6, CPC - Direito alheio em nome próprio
MP - Art. 566, II, CPC
art. 68, CPP (tem legitimidade para pessoa pobre) Discussão sobre esse artigo é que a doutrina entende que ele não foi recepcionado pela constituição, entretanto, e foi aplicado ao artigo a intepretação sob a ótica da inconstitucionalidade progressiva que diante da aparente colisão do art. 68 do CPP com o art. 127, 129 e 134 da CF - entendia como inconstituicional o artigo, no entanto, levou-se em consideração que a Defensoria Pública não tem total infraestrutura para lidar com todos os casos, desta forma entendeu-se melhor não excluir a legitimidade do MP e o STF delimitou a legitimidade, ou seja, onde inexiste defensoria pública ou funciona de forma precariamente 
Tem legitimidade em requerer execução de sentença penal condenatória no Cível em favor do pobre
Execução de alimentos - incapazes independentemente de estarem representados-STJ 
Ações coletivos- Diante de uma sentença de ação cível publica ou de improbidade administrativa ele tem legitimadade de propor execução dessas sentenças 
TAC (Termo de ajustamento de conduta - art. 5, §6º, lei 7.347) - Título Executivo Extrajudicial
adequação a lei e o descumprimento dela gera multa e poderá executar como título executivo extrajudicial
		
Litisconsórcio e intervenção de terceiro
Súmula 600, STF “CABE AÇÃO EXECUTIVA CONTRA O EMITENTE E SEUS AVALISTAS, AINDA QUE NÃO APRESENTADO O CHEQUE AO SACADO NO PRAZO LEGAL, DESDE QUE NÃO PRESCRITA A AÇÃO CAMBIÁRIA.” É possível perfeitamente litisconsórcio na execução.
Ex: Cheque - Endossante, endossatário, e emitente
Intervenção de Terceiro - Em regra tem natureza cognitiva, por exemplo, quando você denuncia a lide você esta pleiteando para que o juiz reconheça o direito de regresso, ou quando você faz o chamamento ao processo, você quer que o juiz reconheça uma relação de solidariedade. Então, não é cabível em regra a intervenção de terceiro na fase de execução, porque na verdade a discussão é cognitiva e não se encacharia na execução.
e as demais intervenções?
Fux - ainda entende que que o assistente é cabível na hipótese por exemplo de imagina que ajuizei uma cobrança de alugueres e sentença de procedência e executo a sentença e o fiador teria interesse de ingressar como assistente. Entretanto, repisasse que a execução em regra não analisa mérito, então não cabe assistência. 
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Demais doutrinadores
as intervenções de terceiros na ação cognitiva não são aplicáveis na execução pois discute o mérito e esse objetivo não é da execução.
Intervenção de terceiro específica na execução -
Protesto por preferência art. 711, CPC
Ex: é quando um terceiro (fiador) tem o bem penhorado alegando que a preferência de penhora bens é primeiro do devedor.
Embargos de terceiro - art. 1.046, §3ºCPC
Cônjuge - dívida contraída em nome da filial na constância do casamento.
Substituição Processual- STJ
Imagina que JC já com uma iniciou a execução de sentença em face de ANA e vendo dificuldade localizar bens de ana. JC encontra Alexandre e faz uma cessão de crédito. Alexandre vai querer ingressar no processo. Indagasse: Existe a necessidade de consentimento de Ana? CUIDADO!!! Porque se estivessemos numa ação de conhecimento a resposta seriaSIM, haja vista o disposto no art. 42, §1º,CPC mas como estamos em fase de execução a resposta é NÃO e vem o STJ com entendimento de que a substituição processual ocorrerá INDEPENDENTEMENTE do consentimento da da vontade do executado, em benefício do exequente, não cabe a norma geral.
O que há necessidade é a ciência do devedor, mas não precisa da concordância.
Essa possibilidade poderá ocorrer a qualquer momento da execução, exemplo disso é o precatório, quando se tem a cessão de crédito.
Resposnsabilidade Patrimonial - Primária (PROVA)
Schuld (débito) e Haftung (responsabilidade)
Foi ele que contraiu a dívida, foi ele que integrou a relação jurídica material e tem a responsabilidade do débito. (Resp. Primária)
O herdeiro também tem responsabilidade primária mas na proporção do seu quinhão hereditário.- Art. 597, CPC
Art. 592, Inciso I- Sucessor intervivo e mortis causa (secundária)
obrigação proter rem: iptu, taxa de incêndio..
diferente de conta de água - é propter persona é desrespeito a pessoa e não ao bem.
Art. 592, inciso II - Sócio - Código Civil - Tipos Societários (secundária)
o sócio é responsável patrimonial pelas dívidas da empresas 
Comandita simples- solidária
Participação- solidária
Sociedade cooperativa - subsidiária
Sociedade limitada - no primeiro momento não responde pelas dividas contraídas pela sociedade limitada, mas se o sócio não integralizou o capital social “integralização das cotas” todos responderão na proporção do capital não integralizado.
Desconsideração da personalidade da pessoa jurídica
Art. 50, CC/02 e art. 28 CDC, INFOs 372 e 384 STJ
Info 372
RESPONSABILIDADE CIVIL. TÍTULOS. DÍVIDA PÚBLICA. A questão está em determinar se, na espécie, a aquisição pelo recorrente, na qualidade de diretor-presidente de sociedade empresarial, de títulos públicos federais emitidos há mais de cento e trinta anos, contrariou os interesses desta e caracterizou ato culposo capaz de ensejar sua responsabilidade pessoal pelos respectivos prejuízos. Isso posto, a Turma não conheceu do recurso. A Min. Nancy Andrighi acompanhou na íntegra o voto do Min. Relator e, em seu voto-vista, acrescentou que o Tribunal local demonstrou o evidente superfaturamento no valor da compra e o elevadíssimo risco dos títulos adquiridos, concluindo que constitui fato público e notório que tais títulos são tidos e havidos como “moeda podre”. O Tribunal a quo ressaltou ainda o fato de o recorrente ter se furtado em apresentar parte dos contratos de aquisição dos títulos e dos recibos de saída de caixa, uma vez que a exibição desses documentos seria essencial à sua defesa. Para a Min. Nancy Andrighi, fica patente que, no entender das instâncias ordinárias, as provas dos autos apontam, de forma inconteste, não apenas o prejuízo suportado pela sociedade empresarial em virtude da aquisição desses títulos, mas sobretudo a má-fé com que agiu o recorrente, diante da notoriedade do imenso risco presente nesse tipo de “investimento”. Além do mais, a conduta do recorrente desrespeitou as regras do estatuto social da sociedade. O acolhimento da tese sustentada pelo recorrente demandaria revolvimento do substrato fático-probatório dos autos, notadamente contratos e laudos periciais, esbarrando nos enunciados das Súms. ns. 5 e 7 do STJ. REsp 810.667-RJ, Rel. originário Min. Humberto Gomes de Barros, Rel. Min. Nancy Andrighi (art. 162, § 2º, do RISTJ), julgado em 14/10/2008.
Info 384
ACORDO. AUTOR E RÉU DENUNCIANTE. EFEITOS. RÉU DENUNCIADO.
 Trata-se de ação de indenização em que proprietários de imóvel (autores) buscam cobertura securitária de companhia de seguro (réu) que, por sua vez, denunciou à lide uma outra companhia de seguro. Ocorre que, em grau de recurso, autores e réu firmaram acordo e puseram fim ao litígio. Porém, havia a denunciação à lide da outra seguradora, que era apelante e interpôs embargos de declaração, considerados prejudicados pelo Tribunal a quo. Assim, a Turma entendeu que a transação, na lide principal, entre o autor e o réu denunciante não aproveita nem prejudica terceiros, especialmente quando existe denunciação à lide, não se extinguindo, automaticamente, a demanda secundária. O acordo mencionado, do qual não fez parte o réu denunciado, não substitui a sentença de procedência transitada em julgado, razão que não causa qualquer óbice para que, na segunda demanda, entre denunciado e denunciante, o réu alegue ausência de responsabilidade do segurado para se eximir quanto ao ressarcimento. Precedentes citados: REsp 898.092-SP, DJ 26/2/2007, e REsp 686.762-RS, DJ 18/12/2006. REsp 316.046-SP, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 17/2/2009.
Art.592, Inciso III - Devedor quando nos casos em poder de terceiros (Resp. Primária)
Aula dia 05/09/2014
Responsabilidade Patrimonial Secundária - art. 592, II, Sócio
Art. 986, CC (Sociedade Irregular)
Art. 1039, CC/02 (sociedade em nome coletivo)
Solidária e ilimitada
Art. 1045, CC/02 Comandita Simples)
Comanditados - solidária e ilimitada
comanditários - obrigados somente pelo valor da sua cota
Art. 1095, §1º e §2º (Sociedade de Cooperativas)
§1ªLimitada e subsidiária 
§2ºIlimitada e solidária
Art. 1053, CC/02 (LTDA)
Em regra, o sócio não responde pela dívida da sociedade
Responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. 
Art. 1098, CC/02 (S.A)
Responsabilidade se dá pela dívida da ação.
Desconsideração da personalidade jurídica
Se dá através de atos dolosos de má fé empresarial ou redução da empresa a condição de insolvência.
Art. 50, CC/02 - a requerimento da parte
Art. 28, CDC - ex ofício 
Info 462
DESCONSIDERAÇÃO. PESSOA JURÍDICA. REQUISITOS.
A Turma negou provimento ao recurso especial e reiterou o entendimento de que, para a desconsideração da pessoa jurídica nos termos do art. 50 do CC/2002, são necessários o requisito objetivo – insuficiência patrimonial da devedora – e o requisito subjetivo – desvio de finalidade ou confusão patrimonial. Precedentes citados: REsp 970.635-SP, DJe 1º/12/2009; REsp 1.200.850-SP, DJe 22/11/2010, e REsp 693.235-MT, DJe 30/11/2009. REsp 1.141.447-SP, Rel. Min. Sidnei Beneti, julgado em 8/2/2011.
 524, STJ
DIREITO CIVIL. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA DE SOCIEDADE LIMITADA.
Na hipótese em que tenha sido determinada a desconsideração da personalidade jurídica de sociedade limitada modesta na qual as únicas sócias sejam mãe e filha, cada uma com metade das quotas sociais, é possível responsabilizar pelas dívidas dessa sociedade a sócia que, de acordo com o contrato social, não exerça funções de gerência ou administração. É certo que, a despeito da inexistência de qualquer restrição no art. 50 do CC/2002, a aplicação da desconsideração da personalidade jurídica apenas deve incidir sobre os bens dos administradores ou sócios que efetivamente contribuíram para a prática do abuso ou fraude na utilização da pessoa jurídica. Todavia, no caso de sociedade limitada modesta na qual as únicas sócias sejam mãe e filha, cada uma com metade das quotas sociais, a titularidade de quotas e a administração da sociedade se confundem, situação em que as deliberações sociais, na maior parte das vezes, ocorrem no dia a dia, sob a forma de decisões gerenciais. Nesse contexto, torna-se difícil apurar a responsabilidade por eventuais atos abusivos ou fraudulentos. Em hipóteses como essa, a previsão no contrato social de que as atividades de administração serão realizadas apenas por um dos sócios não é suficiente para afastar a responsabilidade dos demais. Seria necessária, para tanto, a comprovação de que um dos sócios estivera completamente distanciado da administração da sociedade. REsp 1.315.110-SE, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 28/5/2013.
Desconsideração inversa - Info 533, STJ
DIREITO CIVIL. LEGITIMIDADE ATIVA PARA REQUERER DESCONSIDERAÇÃO. INVERSA DE PERSONALIDADE JURÍDICA.
Se o sócio controlador de sociedade empresária transferir parte de seus bens à pessoa jurídicacontrolada com o intuito de fraudar partilha em dissolução de união estável, a companheira prejudicada, ainda que integre a sociedade empresária na condição de sócia minoritária, terá legitimidade para requerer a desconsideração inversa da personalidade jurídica de modo a resguardar sua meação. Inicialmente, ressalte-se que a Terceira Turma do STJ já decidiu pela possibilidade de desconsideração inversa da personalidade jurídica – que se caracteriza pelo afastamento da autonomia patrimonial da sociedade, para, contrariamente do que ocorre na desconsideração da personalidade jurídica propriamente dita, atingir o ente coletivo e seu patrimônio social, de modo a responsabilizar a pessoa jurídica por obrigações do sócio –, em razão de uma interpretação teleológica do art. 50 do CC/2002 (REsp 948.117-MS, DJe 3/8/2010). Quanto à legitimidade para atuar como parte no processo, por possuir, em regra, vinculação com o direito material, é conferida, na maioria das vezes, somente aos titulares da relação de direito material. Dessa forma, a legitimidade para requerer a desconsideração é atribuída, em regra, ao familiar que tenha sido lesado, titular do direito material perseguido, consoante a regra segundo a qual “Ninguém poderá pleitear, em nome próprio, direito alheio, salvo quando autorizado por lei” (art. 6º do CPC). Nota-se, nesse contexto, que a legitimidade para requerer a desconsideração inversa da personalidade jurídica da sociedade não decorre da condição de sócia, mas sim da condição de companheira do sócio controlador acusado de cometer abuso de direito com o intuito de fraudar a partilha. Além do mais, embora a companheira que se considera lesada também seja sócia, seria muito difícil a ela, quando não impossível, investigar os bens da empresa e garantir que eles não seriam indevidamente dissipados antes da conclusão da partilha, haja vista a condição de sócia minoritária. REsp 1.236.916-RS, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 22/10/2013.
NÃO TEM PREVISÃO LEGAL 
AÇÃO AJUIZADA CONTRA A PESSOA FÍSICA QUE VEM A SER SÓCIO DE UMA EMPRESA E QUE TRANSFERE SEU PATRIMONIO PARA A PESSOA JURIDICA, ASSIM SERÁ AFASTADA A PESSOA FÍSICA PARA ATINGIR A PESSOA JURÍDICA. STJ RATIFICOU 
Tributário 
Art. 134, VII, CTN - Empresa extinta atinge todos os sócios por todos os débitos tributários 
Art. 135, III, CTN -Se a empresa está em atividade, a responsabilidade pelo pagamento atinge somente o sócio gestor (quando estiver extinta aí o sócio responde por todos os débito tributários)
Súmula 435, STJ - dissolução irregular (simplesmente ela “fecha as portas e não avisa a ninguém” A uma presunção de dissolução irregular e poderá atingir somente o patrimônio do sócio gestor.
Presunção de dissolução da sociedade - só poderá atacar o patrimônio do sócio - gerente ou gestor
Art. 592, IV, CPC - Cônjuge
Dívidas particulares - não beneficiou a entidade familiar - mulher - embargos de terceiro art. 1046, §3º, CPC
O imóvel poderá ser penhorado e levado a leilão, entretanto será RESERVADO(sobre o valor arrecadado) o lavor no limite da sua meação art. 655-B, CPC
Dívidas comuns - bens comuns- art. 1043, art. 1644 e art. 1659, II, CC/02
Art. 592, V, CPC - Fraude à execução é um plus a fraude contra credores
ART. 593, CPC 
A fraude à execução se caracteriza por exemplo na seguinte situaçã: Ana ajuiza uma ação de cobrança, ou um cheque , no momento que JC é citado e JC resolve dilaptar seu patrimonio a reduzir a insolvencia ele estará violando não somente o interesse do autor, mas também a propria atividade jurisdicional.
diferente de fraude contra a credores (não existe ação ajuizada e você se reduzir a condição de insolvência para se furtar de pagar suas dívidas, violando o interesse do credor, violando um interesse obrigacional) - Aqui gera ANULABILIDADE DO NEGÓCIO JURIDICO OU PERDAS E DANOS.
Súmula 375, STJ - “ O reconhecimento da fraude à execução depende do registro da penhora do bem alienado ou da prova de má-fé do terceiro adquirente”.
Art. 615-A, §3º, CPC
Quando no curso de uma ação o devedor começa a dilapdar o patrimônio a reduzir a condição de insolvência. O marco para caracterizar a fraude à execução é a partir da CITAÇÃO.
compra e venda com valor irrisório após a citação da ação.
ART. 179, cp - fraude à execução é crime, pois houve a violação não só do interesse privado mas também o próprio interesse jurisdicional
A ação para reconhecer a fraude contra credores é a Ação pauliana - art. 158, CC e art. 161/ cc/02
Já na fraude à execução poderá ser alegada através de mera petição nos autos.
A Fraude contra credores gera a anulabilidade do negocio jurídico ou perdas e danos para o terceiro adquirente
Fraude à execução - gera a ineficácia de qualquer ato de dilapdação do patrimônio, ou seja, gera o direito de SEQUELA - segue o bem independentemente de com estiver.
terceiro - consequência 
Aula 11/09/2014
Súmula 375, STJ “ O reconhecimento da fraude à execução depende do registro da penhora do bem alienado ou da prova de má-fé do terceiro adquirente.” -Cabe salientar que o bem penhorado poderá perfeitamente ser vendido e isso não caracteriza inicialmente à fraude a execução.
Poderá gerar a fraude a execução (art. 659, §4º, CPC) - Registro art. 167, I, nº5, LRP) - é registro da penhora e não averbação (esse registro só será reconhecido como fraude à execução se reduzir o executado a estado de insolvência.
Assim não poderá alegar a boa-fé do terceiro de boa-fé. Presume a fraude à execução, presunção relativa. 
O ato de citação, em regra, da conhecimento a parte de algum feito ajuizado, mas não é o único modo dela tomar ciencia.
Uma notificaãço extrajudicial ou judicial 
no momento de tirar a certidão de feitos ajuizados ou de ônus reis antes da ciencia da ação ajuizada, assim não poderá ser alegado o terceiro de boa fé.
Nada impede que no caso concreto o credor prove que o devedor quando vendeu o patrimonio já sabia da ação ajuizada. Mas em regra o marco é a citação valida do devedor.
Títulos executivos Judiciais 
DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS COM VALOR ECONÔMICO SÃO TÍTULOS EXECUTIVOS 
CABE LIMINAR - TUTELA ANTECIPADA OU CAUTELAR
ação de alimentos provisórios - você poderá executar se o caboclo não pagar.
havendo descumprimento pelo executado e tendo valor econômico é título executivo judicial.
tipicidade - art. 586, CPC
Judiciais - art. 475-N, CPC
Rol Taxativo? NÂO ele tem ROL EXEMPLIFICATIVO 
Decisões interlocutórias
Ex: uma liminar com conteúdo econômico, uma liminar concedendo alimentos provisórios, esta decisão poderá ser executada e não está no rol do art. 475-N e mesmo assim poderá executar.
Tipos: Art. 475-N, I, CPC
Sentença Cível
Inclusive as declaratórias ?
Zavascki e Didier Jr. - Entendem que sim 
Alexandre Câmara e Humberto Theodoro Jr. - Entendem que não (majoritária)
Pois não tem procedimento previsto em lei, haja vista não poderá usar o art. 475-J(aqui ele fala de condenação).
Quando sofrer uma execução por tributos prescritos, o executado entra com uma ação declaratória de inegibilidade ou inexistência de tributo. E se for procedente o pedido será inexigível, mas se for de improcedência entenderá que é exigível e assim a Fazenda Pública (Ré) pegaria a sentença e executaria. Esse entendimento não prospera no TJRJ, pois aqui no Rio entende que até é título executivo as sentenças declaratórias com conteúdo econômico, mas ela não poderão ser executadas por FALTA DE PROCEDIMENTO previsto em em lei, segue a o pesamento do Alexandre Câmara e Humberto Theodoro Jr.
Inciso II - Sentença Penal Condenatória transita em julgado - (PROVAAAAA)
Art. 387, IV, CPP - “o juiz ao proferir sentença condenatória” - fixará o valor mínimo para reparação dos danos causados”. 
O STJ teve o entendimento que só poderá utilizar esse artigo caso a indenização tenha o prévio contraditório e a ampla defesa, devendo ser pleiteado na causa de pedir o valor expresso da indenização.
Esse artigo tem aplicação facultativa, pois tem Certas hipóteses que é dificil mensurar a indenização.

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