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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
Curso de Direito Processual Civil.
2º semestre de 2.014 - Prof. Humberto.
Rito Ordinário.
Petição inicial.
Índice.
1. Conceito.
2. Importância da petição inicial.
3. Requisitos.
3.1. Requisito externo.
3.2. Requisitos internos.
4. Documentos indispensáveis.
4.1. Preclusão da prova documental a ser produzida com a inicial.
4.2. Documento novo pode ser juntado a qualquer tempo.
5. Linguagem da petição inicial. 
6. Uso de língua estrangeira na petição inicial.
7. Emenda ou complementação da petição inicial.
7.1. Espécies de defeitos da petição inicial.
7.2. A emenda à inicial é ato formal.
7.3. Recurso cabível contra o ato do juiz que determina emenda á inicial.
7.4. Indeferimento da petição inicial.
7.5. Casos de indeferimento da petição inicial.
7.6. Recurso cabível contra ato do juiz que indefere a petição inicial.
7.7. Indeferimento da inicial e a retratação.
8. Ajuizamento e distribuição da inicial.
8.1. Espécies de distribuição.
8.2. Efeitos da distribuição.
8.3. São casos de distribuição por dependência (art. 253 CPC).
8.4. Não gera a distribuição por dependência.
8.5. Efeitos da distribuição.
9. Nome da ação.
10. Indeferimento da petição inicial e a retratação.
11. Questões.
1. Conceito.
			A invocação da tutela jurisdicional do Estado para manifestar-se (decidir) sobre uma pretensão se dá através de petição escrita dirigida ao juiz, denominada petição inicial ou simplesmente inicial. Portanto, consiste em um ato unilateral do autor, através de peça escrita, na qual formula o pedido ao órgão julgador.
			É o ato jurídico processual que representa o exercício do direito de ação, porque exterioriza o direito de ação, ou, noutras palavras, forma de exteriorização do direito constitucional de ação.
			Nos escólios de Pinto Ferreira “Petição é uma declaração de vontade fundamentada, mediante a qual uma pessoa se dirige ao juiz, visando determinada prestação jurisdicional, cabendo ou não ser citada a outra parte”. �
			Ainda com a palavra Pinto Ferreira: “A petição inicial é o ato introdutório pelo qual alguém formula perante juiz ou tribunal a sua pretensão a uma tutela jurisdicional. A sentença deve ser conforme ao conteúdo do pedido”. �
			A petição inicial também é denominada de peça de ingresso, peça atrial, peça vestibular, peça preambular, exordial ou proscênio.
2. Importância da petição inicial.
a). A jurisdição, função soberana do Estado, somente se tem prestada através de provocação, que se dá através da petição inicial. Tanto que o artigo 2o do Código de Processo Civil dispõe: “Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e formas legais”. 
b). Assim, para que se galgue a prestação jurisdicional através do processo, tem a petição inicial como causa eficiente e seu condutor delimitativo, tanto que Theodoro Junior aduz: “O veículo de manifestação formal da demanda é a petição inicial, que revela ao juiz a lide e contém o pedido de providência jurisdicional, frente ao réu, que o autor julga necessária para compor o litígio”. �
c). A peça inicial além de atuar como instrumento provocador da tutela jurisdicional tem o condão de restringir e delimitar toda a matéria substancial a ser discutida e decidida. Nesse passo a lição doutrinária: “Tal início consubstancia-se na propositura da ação, retratada na petição inicial, fixando-se aí indelevelmente, regra geral, os próprios limites da lide (art. 128)”. �
d). Traz limites para a contestação como para a sentença, já que seus termos delimitam a lide sobre a qual desenvolverá o processo, “Por isso mesmo, petição inicial e sentença são os atos extremos do processo. Aquela determina o conteúdo desta. Sententia debet esse libelo conformis”. �
3. Requisitos.
			A petição inicial traça os limites da lide, quer para a contestação, quer para a sentença. Também fixa os limites subjetivos da lide, com a indicação da parte passiva. Assim, a petição inicial deve ser confeccionada de modo a garantir o debate da causa e uma sentença equivalente. Atento a tais questões o legislador traçou os requisitos basilares da petição inicial, assim previstos nos artigos 282 e 283 do Código de Processo Civil. A falta de tais requisitos dificulta o direito de defesa a ser exercido pelo réu, bem como afastam do juiz os elementos suficientes para aplicação da lei ao caso concreto.
			Assim, independentemente da natureza da ação e da espécie de jurisdição visada (contenciosa ou voluntária) faz-se necessária a obediência aos requisitos da petição inicial. “A imperatividade do tempo verbal (“indicará”) nos faz concluir que os requisitos são imprescindíveis. A falta de um dos requisitos da petição inicial pode ensejar a sua inaptidão, o que impede o prosseguimento do processo. Os elementos da ação (partes, causa de pedir e pedido) são os requisitos mais importantes da petição inicial: quem, porque e o que se pede”.�
			A petição inicial, subscrita por advogado, exige requisitos externos ou extrínsecos, de ordem formal, caracterizando-a como ato processual; e, internos ou intrinsecos, este de conteúdo, permitindo a visualização da razão de ser do processo – a lide. �
3.1. Requisito externo ou extrínseco.
			É a forma escrita, podendo ser manuscrita, datilografada ou impressa, datada e assinada pelo procurador do autor ou pelo próprio autor quando este agir em causa própria. A assinatura do advogado na petição é imprescindível para a validade do ato, até porque se cuida de ato privativo de quem é advogado.
			“Os atos processuais são solenes porque, via de regra, se subordinam à forma escrita, a termos adequados, a lugares e tempo expressamente previsto em lei”.�
3.2. Requisitos internos:
			Os requisitos internos da petição inicial dividem-se em:
I). Atinentes ao processo: incisos I�, II�, V�, VI� e VII�.
II). Atinentes ao mérito: incisos III� e IV�. 
			Segundo a ordem do art. 282 do CPC temos:
a). O juiz� ou tribunal a que é dirigida, competente�, segundo a lei processual, para conhecer da ação. É o cabeçalho ou endereço da petição inicial. O autor deverá para tanto se valer das regras de competência, sendo que o incorreto endereçamento não enseja o indeferimento da inicial, porque se tratando de incompetência absoluta (material ou funcional), o juízo destinatário remeterá os autos ao juízo competente e cuidando-se de incompetência relativa não poderá manifestar-se de ofício, aguardará futura e eventual manifestação do réu, por meio de exceção (artigos 297, 304 e 112 CPC), cuja omissão gera a prorrogação da competência (art. 114 CPC).
Pronome de tratamento e forma a ser utilizado
			Segundo as regras de tratamento formal, deve-se utilizar a expressão Vossa Excelência (escrita por extenso) em documentos dirigidos ao Presidente da República e ao Vice-Presidente da República; Ministros, Governadores, Membros dos Poderes Legislativo e Judiciário; Secretários de Estado; Prefeitos Municipais; Oficiais Generais.
			Nos círculos fechados da diplomacia, do clero, da burocracia governamental, do judiciário, etc., ainda existe o emprego codificado (São obrigatórios por Lei) de pronomes de tratamento laudatório, hierarquizados pela importância oficialmente atribuída a cada cargo.
			O vocativo a ser empregado em tais comunicações é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo, por exemplo: Excelentíssimo Senhor Presidente do Tribunal de Justiça.
			Emprega-se a expressão Vossa Excelência quando essas autoridades estão presentes, ou quando se dirige a ela em petição, ofício, requerimento, etc. Quando se fala com terceira pessoa, referindo-se àquelas autoridades, usa-se Sua Excelência, por exemplo (dirigindo-se ao Chefe de Gabinete): Por favor, queira entregar este documento a Sua Excelência.
			Já o tratamento Vossa Senhoria é reservado a pessoas ilustres, mas de menor grau hierárquico,por exemplo, autoridades policiais, diretores, chefes de serviço etc. O critério é o mesmo: Peço a Vossa Senhoria que examine este documento (autoridade presente); peço que encaminhe este documento a Sua Senhoria (falando com terceiro, a respeito da autoridade ausente).
			Em nenhuma hipótese se usa a crase, mesmo que a autoridade seja uma senhora: Requeiro a Vossa Excelência, Senhora Juíza, peço a Vossa Senhoria, Senhora Diretora; peço que encaminhe a Sua Excelência, a Ministra...; peço que encaminhe à Diretora; peço que envie a Ministra (ou à Senhora Ministra). Mas, quando se usa apenas as expressões Vossa Excelência, Sua Excelência, Vossa Senhoria, Sua Senhoria, NÃO VAI CRASE, porque o possessivo (vossa, tua) repele o artigo definido feminino “a”.
			Repetindo: tais expressões de tratamento são escritas sempre por extenso. Não se deve usar V. Exa., S. Sa. ou outra forma abreviada. Senhor, Senhora – também por extenso, no tratamento formal e na linguagem oficial.
			Convém ainda ressaltar que a lei processual veda a utilização de abreviaturas. 
			Assim dispõe o artigo 169 do Código de Processo Civil: “Os atos e termos do processo serão datilografados ou escritos com tinta escura ou indelével, assinando-os as pessoas que neles intervieram. Quando estas não puderem ou não quiserem firmá-los, o escrivão certificará, nos autos, a ocorrência”.
			Parágrafo primeiro – “É vedado usar abreviaturas”. (Parágrafo renumerado pela Lei nº 11.419, de 19.12.2006 - DOU 20.12.2006)
			Porém, em que pese a proibição constante no artigo de não se usar abreviaturas, é comum o uso delas por parte de advogados, membros do Ministério Público e juízes, tais como P.R.I. (publique-se, registre-se e intime-se); P.D. (pede deferimento) e várias outras.
			No tocante ao pronome de tratamento a ser utilizado ao advogado, alguns recorrem a LEI DO IMPÉRIO de 11 de agosto de 1827, que cria dois cursos de Ciências Jurídicas e Sociais, introduz regulamento, estatuto para o curso jurídico e, em seu artigo 9º dispõe sobre o Título (grau) de “doutor” para o Advogado. 
b). A individualização e qualificação (nomes, prenomes, estado civil, profissão, domicílio e residência) do autor e do réu, ou de vários autores e réus. É indispensável para identificação dos sujeitos da relação processual e da lide. A menção da residência tem a finalidade de fixar a competência em razão do local.
c). O fato e os fundamentos jurídicos do pedido, isto é, a “causa petendi” e o nexo que ao ver do autor, existe entre ela e o efeito jurídico afirmado, ou, em outras palavras, a razão por que ao fato narrado se deve atribuir esse efeito; não é indispensável a especificação da norma jurídica que supostamente atribui o efeito ao fato iura novit curia, nem é relevante o erro do autor na qualificação jurídica dado ao fato. 
			A causa de pedir remota “é o fato gerador do direito”.�
			“Causa petendi é o fato ou o conjunto de fatos suscetíveis de produzir, por si, o efeito jurídico pretendido pelo autor”.�
			A propósito ensina Pinto Ferreira: “Não é necessário que seja feita a menção do artigo de lei em que se baseia a inicial, pois se pressupõe o conhecimento da lei pelo magistrado (RP, 7-8:341, 19:257; JTACSP-Lex, 25:61; RT, 540:115)”. � 
			Assim o inciso III do art. 282 CPC contém a causa de pedir, que se divide em próxima e remota, aquela são fundamentos jurídicos do pedido e esta compreende os fatos.
			O fundamento jurídico do pedido é a causa de pedir remota, ou nas palavras de Nelson Nery Júnior, no fundamento do pedido o autor deverá indicar o porquê de seu pedido. Esta aí a consagração do Princípio da substanciação. Significa que mesmo havendo prova escrita, como pôr exemplo o título de crédito prescrito nas ações monitórias, não se dispensa a narração dos fatos, posto que é requisito indispensável da petição inicial.
 	
			Contudo, de forma uníssona preconizam a doutrina e jurisprudência que os fundamentos jurídicos do pedido não são a norma legal aplicável ao fato. É a declaração da natureza do direito pleiteado, como muito bem preleciona o citado Moacyr Amaral Santos. É a consagração da norma “da mihi factum, dabo tibi jus”. 	
			É preciso que os fatos e os fundamentos jurídicos do pedido sejam expostos com precisão e clareza, a fim de facilitar não só a defesa e a aplicação do direito, como ainda, para propiciar maior facilidade à prestação jurisdicional, resguardando, sobretudo o “devido processo legal” (art. 5º LIV da CF/88), e seus sub-princípios do contraditório e da ampla defesa.
			São lições de Moacyr Amaral Santos: “O autor exporá na inicial ao fato e os fundamentos jurídicos de sua pretensão, de modo que resulte claro o pedido. Ali a causa petendi, aqui o objeto (res, petitum) da ação, de que já falamos”. �
d). Pedido, objeto (eadem resolução) ou mérito representa, em seu sentido amplo, a própria dedução, em juízo, da pretensão formulada pelo autor. O pedido, com suas especificações, identificando-se claramente, se for o caso, os respectivos objetos imediato e mediato, ressalvadas, no tocante a este, as hipóteses de admissibilidade de pedido genérico.
			No sistema do Código de Processo Civil pedido tem como sinônimas as expressões: lide, pretensão, mérito, objeto e “bem de vida”. 
e). A cominação de pena pecuniária para o caso de descumprimento da sentença, se o autor pedir a condenação do réu a abster-se da prática de algum ato, a tolerar alguma atividade, ou a prestar fato que não possa ser realizado por terceiro. 
f). A atribuição ao valor da causa tem dupla relevância: processual e tributária. Processualmente o valor da causa pode ser legal nos casos dos artigos 259 e 260 do CPC, ou voluntária (estimativa feita pelo autor) nos restantes.
 			Segundo se depreende do artigo 258 do Código de Processo Civil, toda causa deve, necessariamente, ser dotada de um valor e no processo, "além do interesse da parte, em jogo na lide, há o interesse estatal, em que a lide seja composta de forma justa e segundo as regras do direito”. � 	
			O valor da causa há de ser aquele desde o primeiro momento na inicial, ou, como ensina Amaral Santos, “o valor da causa é o valor do pedido. Mas o valor do momento da propositura da ação, não no momento da decisão. Já prescrevia o direito romano, que, para determinar-se a competência, o valor é sempre o do que se pede e não o do que realmente se deve”. � 
			“Para traduzir a realidade do pedido, necessário que o valor da causa corresponda à importância perseguida devidamente atualizada à data do ajuizamento da ação”. (TRF, 2a Turma, AG. 49.966 – MG, Rel. Ministro Otto Rocha, j. 12-9.86, p. 19.477, 1a col., em.).
g). As provas que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados, bastando referência aos meios de prova, genericamente apontados: prova testemunhal, pericial, etc. Não sobra espaço para a vaga alusão: “meios de prova em direito admissíveis”. Cumpre observar que a prova documental deve ser produzida na inicial (artigos 283 e 396 CPC). 
h). O requerimento de citação do réu. A falta de cumprimento deste requisito leva à inépcia da inicial. E a falta de citação leva à nulidade do processo art. 214 CPC. O processo só se legitima e assume contornos de legalidade quando se compõe com os sujeitos da lide, vale dizer, os titulares dos interesses em conflito, cumprindo convocar para o pleito, sob pena de nulidade, todos os titulares do interesse que se opõe ou resiste à pretensão. Por essa razão, o requerimento para a citação do réu constitui um dos requisitos da petição inicial, cuja omissão só não provoca o indeferimento da mesma petição inicial, quando o réu, sem embargo dela, a ciência chegou ao conhecimento do réu e ele espontaneamente compareceu ao processo (art. 214, par. 1º, do CPC). 
i). A declaração do endereço em que o advogado, ou a parte, quando postular em casa própria, receberá intimação (art. 39, I, CPC). A jurisprudência tem autorizado que tal endereço conste apenasna procuração (JTACSP - Lex, 60:218; RT, 519:179). “O CPC 39, I, exige que, na petição inicial, seja fornecido o endereço onde o advogado do autor possa receber intimações. Tem-se por cumprido o requisito quando há o endereço do advogado na procuração que acompanha a petição inicial”.� 
4. Documentos indispensáveis.
			Determina o artigo 283 do Código de Processo Civil: “A petição inicial será instruída com os documentos indispensáveis à propositura da ação”
			Os documentos que acompanham a inicial são de duas ordens: provas e pressupostos.
			
			Quando o documento se referir à pressupostos, como são de ordem pública, cabe ao juiz determinar, de ofício, a correção, ou seja, ordenar para que a parte autora junte o documento aos autos, como por exemplo a procuração (art. 13, I, CPC), taxa inicial, contrato social da pessoa jurídica, etc.
			Quando o documento se referir a prova, descabe ao juiz determinar a juntada, porque assim o fazendo estará advogando para a parte autora e por conseguinte, parcial.
			“É obrigação da parte, e não do juiz, instruir o processo com os documentos tidos como pressupostos da ação que, obrigatoriamente, devem acompanhar a inicial ou a resposta (art. 283 do CPC)”. STJ – 1a Turma – Resp. 21.962-4-AM – rel. Min. Garcia Vieira – j. 10.6.92, negaram provimento v.u. – DJU 3.8.92, p. 11.269.
			Ensina Moacyr Amaral Santos: “Documentos indispensáveis à propositura da ação compreendem não somente os substanciais à propositura da ação, isto é, aqueles que a lei expressamente exige para que a ação possa ser proposta, mas também os fundamentais, vale dizer, os indispensáveis, na espécie, não porque expressamente a lei os exija e sim porque o autor a eles se refira na ação como fundamento do seu pedido ou pretensão. A inteligência do art. 283 está contida no art. 396 do referido Código: `Compete à parte instruir a petição inicial ... com os documentos destinados a provar-lhe as alegações”. �
			“A petição inicial, que deve indicar os documentos, há de ser instruída com os documentos em que o autor fundamenta a ação; salvo: a) quando estiverem em poder do réu; b) quando força maior obste a tal produção imediata; c) em caso de prova que tenha de ser feita para se opor ao que o adversário alegou, ou depois ocorreu (397). Se o autor apresenta a petição inicial sem o documento que devia instrui-la, por ser nele que se funda a ação (não os outros ainda que referidos) e o caso não cabe nos casos acima apontados, e se não incide o art. 399 e parágrafo único, então deve o juiz indeferir a petição. Se não indefere ainda lhe resta o exame, por ocasião do saneamento”. �
			“A petição inicial é instruída com os documentos em que o autor funda o pedido (art. 283). Se escapa ao juiz, e a tempo não manda que o junte, o réu pode pedir a extinção do processo...”. Se o juiz defere a petição e se requer a decretação da extinção do processo, tem ele de observar o art. 267”. �
			“A juntada do documento indispensável é um dever processual do autor. Se desatendido, indefere-se a inicial”. �
			“É obrigação da parte, e não do juiz, instruir o processo com os documentos tidos como pressupostos da ação que, obrigatoriamente, devem acompanhar a inicial ou a resposta (art. 283 do CPC)”. STJ, 1a Turma, Resp 21.962-4-AM, rel. Min. Garcia Vieira, j. 10.6.92, negaram provimento, v.u., DJU 3.8.92, p. 11.269.
4.1. Preclusão da prova documental a ser produzida com a inicial.
			A prova documental, também e por essa razão denominada de prova pré-constituída deve ser produzida com a inicial.
			A ausência de prova documental na inicial, não é suscetível de determinação de emenda ou complementação por determinação de ofício pelo juiz, sob pena deste incorrer em parcialidade, já que o ônus da prova é da parte (art. 333 CPC).
			Assim, se a parte não produziu a prova documental com a inicial, salvo as exceções legais, como, por exemplo, do artigo 397 do Código de Processo Civil, estará preclusa.
			“Torna-se preclusa a pretensão de posterior juntada, principalmente em sede de apelação”. STJ, 2a Turma, REsp 579.394, Rel. Min. Eliana Calmon, j. 2.8.05, deram provimento, v.u., DJU 12.12.05, p. 280).
4.2. Documento novo pode ser juntado a qualquer tempo.
			Consoante se depreende do artigo 397 do CPC, documento novo pode ser juntado a qualquer momento.
			E documento novo ensina Costa Machado: é documento novo aquele que foi elaborado antes da propositura da ação, mas que não foi juntado aos autos porque a parte desconhecia a sua existência ou porque, embora dela sabendo, este impossibilitada de juntá-lo por justa causa ou força maior. �
5. Linguagem da petição inicial. 
			A peça processual deve ser inteligível, por isso não basta que ela seja edificada numa língua compreendida por aquele que a escreve, deve também alcançar com a mesma ou maior intensidade de compreensão aquele que a lê; porque há petições em linguagem vulgar que não dizem muito mais ao pensamento do que se fossem em linguagem estrangeira; outras dotadas de raras idéias são, freqüentemente, sufocadas pela superabundância de palavras� e misticismo da linguagem.
			“A boa redação é elegante. Escrever com elegância significa escrever com escolha, com gosto, com distinção (em latim, elegantia vem de eligere, eleger, escolher). A linguagem elegante é elevada, trata os temas com dignidade, usa palavras selecionadas. Na redação jurídica, acadêmica ou forma, não se devem empregar gíria, gracejos, modismos, lugares-comuns. É preciso usar a linguagem culta, sem exagero e de preciosismos, mas sem o abuso da vulgaridade e do popular. Uma piada, uma `gracinha’ mal colocada, às vezes a simples vulgaridade baixa o nível e faz o leitor perder a concentração; a partir daí, é difícil retomar o discurso e manter a atenção e o interesse pelo texto. Os modismos veiculados pela televisão (‘super legal’, ‘lindo de morrer’, ‘com certeza’) devem ser banidos: não fazem parte do nosso vocabulário. Mas não é só isso. A redação elegante não ofende nem agride, trata os temas com elevação, evita o óbvio. Assim, em matéria jurídica, nunca se deve escrever ‘o facínora’, ‘o bandido’, ‘o malfeitor’, ‘o marginal’, mas apenas o que está no Código: o réu (eventualmente, o acusado). E para responder (contestar) uma ação, não é preciso ofender a parte contrária, assim como para apelar de uma sentença, não é necessário criticar o juiz, afirmar que ele ‘errou’: deve-se argumentar com firmeza, expor os seus fundamentos, sem ofensa pessoal, sem agressão e sem pejorativos. Mesmo os temas mais delicados (sobretudo eles) devem ser tratados com a máxima dignidade (sexo, partes do corpo humano, defeitos físicos, morais ou sociais) – com o emprego da linguagem mais simples e objetiva, sem insinuações, pejorativos ou preconceitos”. �
		
			Tanto que Pinto Ferreira adverte: “A petição inicial deve ser redigida com clareza e compreensão, permitindo assim a defesa do réu”.�
			Com invulgar acerto ensina José Carlos Barbosa Moreira: “Quem pleiteia deve lembrar-se, antes de mais nada, de que necessita fazer-se entender ao menos por quem vai decidir, quem decide, de que necessita fazer-se entender ao menos por quem pleiteia. Linguagem forense não precisa ser, não pode ser sinônimo de linguagem cifrada. Algum esforço para aumentar a inteligibilidade do que se escreve e se diz no foro decerto contribuiria para aumentar também a credibilidade dos mecanismos da Justiça. Já seria um passo aparentemente modesto, mas na realidade importante, no sentido de introduzir certa dose de harmonia no tormentoso universo da convivência humana”. �
			Aristóteles, citado por Carmelo M. Bonet prescreve incisivo: “A elocução mais clara é aquela composta com termos apropriados”,� e a propriedade idiomática em qualquer mensagem se consegue naturalmente chamando as coisas pelo nome.
6. Uso de língua estrangeira na petição inicial.
			O artigo 156 do Código de Processo Civil impõe seja a petição escrita em vernáculo,que é o idioma, a língua nacional. A Constituição Federal artigo 13, "caput", dispõe ser a língua portuguesa o idioma oficial do país.
			O artigo 15 do CPC, por sua vez, proíbe a emprego de expressões injuriosas (art. 15 e 161, ambos do CPC). Entretanto, se permite a utilização de pequenos trechos em língua estrangeira, desde que seguido da respectiva tradução.
7. Emenda ou complementação da petição inicial.
			Para a boa aplicação da lei, impõe aos participantes do processo a obediência às regras técnicas, ditadas nas normas processuais. Assim, prescreve o artigo 284 do Código de Processo Civil: “Verificando o juiz que a petição inicial (...) apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor a emende, ou a complete, no prazo de dez dias”. No parágrafo único, o mesmo artigo determina o indeferimento da petição inicial se o autor não cumprir a diligência. É, pois, imprescindível a necessidade da petição inicial ser clara no tocante à causa de pedir, em torno da qual deverá ser desenvolvida a controvérsia (RJTJESP 122/330), assim também quando aos pedidos nela inseridos.
			Assim ao receber a petição inicial o juiz fará o juízo de admissibilidade da petição inicial, quando três caminhos lhe surgem. E, se o caso, mandará sanar os defeitos não substanciais.
			“O juiz tem três caminhos a seguir após o exame da inicial – possibilitar ao autor que emende ou complete caso não esteja de acordo com os arts. 282 e 283, indeferi-la de plano, ou mandar citar o réu”.� 
			“A ausência ou imperfeição de qualquer das exigências acima podem merecer do juiz decisões diferentes. Alguns casos exigem pronto indeferimento da inicial, enquanto outros envolvem chance de sanação do defeito”.�
			“A emenda é cabível quando um dos quesitos básicos não esteja satisfatoriamente preenchido, ou seja, embora presente contenha alguma carência. O complemento, por sua vez, tem lugar quando ocorre a falta de algum deles. As duas hipóteses, contudo, tem cabimento nos casos de defeitos não substanciais”.�
			Daí extrai-se que são duas as ordens de vícios da petição inicial: a) defeitos substanciais, que exigem o imediato indeferimento da petição inicial e, b) defeitos não substanciais, que permitem correção. Na segunda espécie, a oportunidade de correção é direito da parte, quando o juiz somente pode indeferir a petição inicial caso a parte não corrija o defeito no prazo lhe assinalado (artigos 295, VI CPC). �
			Assim, o artigo 284 do CPC permite a emenda à inicial e os casos de indeferimento imediato da inicial estão no artigo 295 do CPC.
			Oportuno ressaltar que ao Estado, garantidor da pacificação (art. 193 CF/88) não interessa o encerramento prematuro da ação, por indeferimento da inicial, sem a solução da questão jurídica reclamada, seja ela conflituosa ou não, porque é escopo da jurisdição, quando provocada, atuar, regulando a vida social. Assim, tanto quanto possível deve o juiz determinar a emenda à inicial, antes de seu indeferimento.
			“Por isso, a jurisprudência tem sido cautelosa, só admitindo o indeferimento da petição inicial quando o vício que apresenta realmente se mostrar de tal monta que chegue a possibilitar mesmo a outorga da tutela jurisdicional”.�
 Assim, a não observância dos requisitos da petição inicial leva à determinação de emenda (art. 284 e 616, ambos do CPC), cujo silêncio leva ao indeferimento da inicial, nos termos do art. 295, I, e par. único, do CPC e extinção da ação (art. 267, I, CPC).
			“A emenda apresenta dupla função: ao mesmo tempo em que se destina a esclarecer o juiz sobre os elementos da causa, também se presta a dar ao réu amplitude em sua defesa, pois somente poderá o réu exercê-la totalmente caso tenha perfeita apreensão do que está expressado na petição inicial”.�
7.1. Espécies de defeitos da petição inicial.
			São de duas espécies os vícios da petição inicial: defeitos substanciais e não substanciais.
			Os defeitos substanciais, cujo rol está metido no artigo 295 do Código de Processo Civil, recomendam o imediato indeferimento da petição inicial e defeitos não substanciais autorizam a correção da inicial.
			Assim, os casos de defeitos não substanciais estão previstos nos artigos 284 do CPC e os casos substanciais, que recomendam o pronto indeferimento da inicial estão no artigo 295 do CPC.
			
			“Entretanto, o art. 284 só poderá ser aplicado, quando se tratar de defeitos ou irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, mas eventual e intrinsecamente consertáveis. É vidente que, se insuscetíveis de conserto, o art. 284, não deverá ser cogitado, passando-se, então diretamente à aplicação do art. 295, que disciplina os casos de indeferimento da petição inicial”. �
			“Emenda da inicial. Quando a petição inicial contiver alguma irregularidade, é preciso que se indague sobre a natureza do vício. Sendo sanável a irregularidade, o juiz deve dar oportunidade ao autor para emendar a petição inicial, sob pena de cerceamento de defesa. Sendo insanável, o indeferimento da inicial pode ser decretado de imediato, sem necessidade de qualquer outra providência por parte do magistrado”. �
7.2. A emenda à inicial é ato formal.
			 A petição inicial como a própria nominação legal cuida de definir, é petição. Desse modo, absolutamente impróprio o seu aditamento pôr meio de cotas lançadas nos autos, na oportunidade que lhe for conferida na forma do art. 284 do Código de Processo Civil para regularizar a petição inicial procedimento. Observa-se que a entrega da contrafé é um dos requisitos da citação válida do réu (art. 226, I, e II do CPC), impondo-se que seja clara, para que não cause dificuldades à defesa do réu. Dessa forma, o julgamento, sem mérito dar-se-á com fundamento nos artigos 284, 295, VI e 267, I, todos do CPC.
7.3. Recurso cabível contra o ato do juiz que determina emenda á inicial.
			A jurisprudência dominante é no sentido de descaber qualquer espécie de recurso contra o ato do juiz (juízo de admissibilidade intermediário) que determina emenda à inicial. Entretanto, temos que tal ato pode ser definido como (art. 162, par. 2º do CPC), decisão interlocutória desafiando agravo de instrumento (arts. 522 c.c. art. 598, ambos do CPC). Contra o ato do juiz que indefere a petição inicial (art. 295 CPC), e extingue a ação (art. 267, I, CPC), cabe apelação (art. 513 CPC), pois tal ato é sentença (art. 162, par. 1º, CPC), que possui efeito suspensivo.
7.4. Indeferimento da petição inicial.
			A petição inicial deve ser indeferida quando não atende aos requisitos alinhados no art. 282 do CPC, quando não contém as condições da ação, quando inepta, enfim quando se subsume as hipóteses do artigo 295 do CPC ou ainda quando o autor não emenda a petição no prazo assinalado (art. 284 CPC). Descumprindo a diligência que lhe foi ordenada, deve o autor ter sua petição inicial indeferida. �
			Porém, o princípio da instrumentalidade do processo recomenda o aproveitamento tanto quanto possível da inicial, antes de indeferi-la. “Daí o acerto daqueles que lembram sempre que o processo existe principalmente para alcançar, com a celeridade possível, um provimento de mérito e só excepcionalmente e em último caso é que se deve extinguir uma relação processual por questões derivadas da inobservância formal”. �
7.5. Casos de indeferimento da petição inicial.
			Os casos de indeferimento imediato da inicial estão elencados nos incisos do art. 295 do CPC:
a). Quando a inicial for inepta (art. 295, inciso I e parágrafo único, incisos I a IV do CPC).
a1. Conceito de inépcia da inicial. 
			A inépcia, em síntese, é a deficiência do pedido, quer por falta de pedido ou causa de pedir, quer porque da narração dos fatos não decorre a conclusão (falta de silogismo), que por não ser o pedido possível, que por incompatibilidade dos pedidos, que são as hipóteses taxativas previstas nos incisos I a IV do parágrafoúnico do art. 295 do CPC.
			Enfim, a inépcia da inicial é um defeito de seu conteúdo, daí também ser usada a expressão “inépcia do libelo”. Considera-se inepta a petição inicial quando lhe faltar pedido ou causa de pedir, quando da narração dos fatos não decorrer logicamente a decisão, quando o pedido for juridicamente impossível ou contiver pedidos incompatíveis entre si.	
a2). Casos de inépcia da inicial (art. 295, par. único, I a IV, do CPC). 
I). lhe faltar pedido ou causa de pedir;
			“Entende-se faltar causa de pedir, contudo, não só na hipótese de ausência de narrativa dos fatos, como naquela em que o autor deixa de expor o fundamento jurídico do pedido, ou seja, deixa de referir o necessário enquadramento jurídico dos fatos (art. 282, III, 2a figura)”.�		
			Imprescindível a necessidade da petição inicial ser clara no tocante à causa de pedir, em torno da qual deverá ser desenvolvida a controvérsia (RJTJESP 122/330), assim também quando aos pedidos nela inseridos.
			A deficiência do pedido dificulta a defesa, enfim agride o “due process of law”, especialmente em seus sub-princípios da ampla defesa e contraditório, “pois não pode o magistrado, de uma postulação genérica, fixar a natureza do direito, sob pena de transformar o processo em verdadeira pesca milagrosa, onde a parte formula o pedido genérico, difuso, sem fundamento jurídico, esperando que o julgador depure a postulação e estabeleça a verdadeira pretensão do demandante” (Ap. 412.760-0, 6a. Câmara, Rel. Juiz Evaldo Veríssimo, j. 31.10.89).
II). da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão.
			Assim como a sentença é ato do juiz (art. 162, § 1º, do CPC) constituída de silogismo, igualmente deve haver na petição, onde conterá a premissa maior, que são os fatos, o fundamento jurídico do pedido que é a premissa menor e a conclusão que é o pedido, desenvolvido através dos fatos e do fundamento jurídico do pedido. Quando a petição inicial não se traduz nessa cadeia de raciocínio, ou seja, das premissas não se chega à conclusão, temos aí uma petição inepta, na conformidade da figura prevista no inciso II do parágrafo único do CPC.
			“Se o autor pede aplicação de regra jurídica com a alegação de fato e de fatos que de modo nenhum comporiam o suporte fáctico da regra jurídica por ele referida, a petição é inepta”.�
			Ensina J. J. Calmon de Passos: “...narrar o fato com clareza e precisão e concluir postulando as conseqüências que desse fato juridicamente decorrem. Seu risco ou erro é colocar mal os fatos ou concluir mal em relação aos fatos que expôs”. 
III). O pedido for juridicamente impossível.
			“Pode-se, de logo, concluir, por igual, pela improcedência, quando o tipo de pedido formulado pelo autor é desconhecido pelo ordenamento jurídico a que se reporta. Desconhecido porque vetado expressamente. Desconhecido porque nele não prevista solução que agasalhe sua acolhida”.�	
			“O pedido é juridicamente possível quando o ordenamento jurídico não o proíbe expressamente. Segundo parte da doutrina a existência de título executivo e a certeza e liquidez da obrigação podem ser inseridos no âmbito geral da possibilidade jurídica do pedido. A lei veda demanda executiva que não cumpra tais requisitos. Pedido de execução, sem título executivo, que represente obrigação certa e líquida, é juridicamente impossível”. � 
IV). Contiver pedidos incompatíveis entre si.
			“Um dos requisitos para a cumulação para a admissibilidade de cumulação de pedidos é que sejam compatíveis entre si (CPC 292, par. 1o, I). Quando o autor cumular pedidos incompatíveis entre si, ocorre inépcia da petição inicial, devendo o juiz permitir que emenda a petição inicial (CPC 284), desistindo de um ou de alguns deles para poder compatibiliza-los. Persistindo o vício, a inicial deve ser indeferida”. � 
a3). Taxatividade do rol dos casos de inépcia previstos no parágrafo único do art. 294, I a IV do CPC.
			“Rol taxativo. Os casos de inépcia da petição inicial estão arrolados em hipóteses taxativas (numerus clausus) no parágrafo único do CPC 295. Se determinada situação, ainda que irregular, não se subsumir em nenhuma das hipóteses da norma ora comenta, não pode ser decretada a inépcia da petição inicial”. �
a4). Oportunidade de conhecimento da inépcia.
			Em se tratando de norma de ordem pública não está sujeita à preclusão (art. 267, par. 3º, CPC), e por isso pode ser conhecida e declarada em qualquer tempo e grau de jurisdição, porque “Considerada, em geral, como a perda da faculdade de praticar atos processuais, é natural que seu campo de atuação não alcance o âmbito próprio da atividade jurisdicional”. �
			 A circunstância do não indeferimento liminar da inicial por inépcia não significa preclusão em relação ao Juiz, que os apreciará tanto de ofício, como por provocação do réu em qualquer fase processual, por se tratar de irregularidade substancial. (Ap. 198.186-9, 11.2.87, 5ª C, 2º TACSP, Rel. Juiz Acayaba de Toledo, in JTA (RT) 107/415).
b). Por ilegitimidade de parte (art. 295, II, CPC).
			O juiz somente indeferirá a petição inicial por ilegitimidade quando ela for manifesta, ou seja, quando saltar aos olhos que algum dos integrantes da relação jurídica processual não pode sofrer as conseqüências da sentença (art. 3o, CPC).
			“(...) dois conceitos podem ser atribuídos ao termo parte: o conceito de parte legítima, que é aquela que está autorizada em lei a demandar sobre o objeto da causa; e o conceito simplesmente processual de parte, isto é, aquela que tem capacidade para litigar, sem se indagar, se tem legitimidade para tanto”.� 
c). Quando faltar interesse processual (art. 295, III, CPC).
			É o interesse uma das condições da ação e consiste em ser útil, necessária e o meio adequado. 
d). Na presença da decadência ou prescrição (art. 295, IV, CPC).
			Cumpre observar que a prescrição atualmente pode ser declarada de ofício pelo juiz, por força do disposto no art. 219, par. 5o, do CPC, porém não se sujeita à preclusão para que a parte a quem interessa a argua (art. 193 do Código Civil).
			A sentença que indefere a petição inicial com reconhecimento da decadência é de mérito (art. 269, IV, CPC).
			“Não há decadência de pretensão de direito patrimonial, sujeito à extinção por prescrição. A decadência é matéria de ordem pública que deve ser examinada de ofício pelo juiz. Por isso pode o magistrado inferir a petição inicial, pronunciando a decadência. A sentença de indeferimento da petição inicial que reconhecer a decadência é de mérito (CPC 269 IV), sendo a única exceção à regra do CPC 267, I, que diz extinguir-se o processo sem julgamento de mérito quando o juiz indeferir a petição inicial”. �
			Confronto entre a regra do artigo 193 da Lei 10.406/02 (Novo Código Civil) e os artigos 300, 301 e 302 do CPC, que cuidam do princípio da concentração das defesas, e o artigo 303, III, do CPC. Contudo, se o réu não alegar na contestação e o fizer em outra oportunidade, responderá pelas custas do retardamento e ainda que vencedor perderá o direito a honorários advocatícios (art. 22 CPC). 
e). Opção pelo rito inadequado (art. 295, V, CPC).
			É que a escolha do procedimento não é uma faculdade da parte. Resulta da lei e, como a instituição de determinado procedimento tem em vista a melhor distribuição da justiça, não fica submetido à disposição das partes.
			A jurisprudência tem abrandado o indeferimento da inicial pela má eleição do rito, devendo o juiz sempre que possível determinar a emenda. Deve ser observada a regra do art. 250, par. único do CPC.
			Por derradeiro, anota-se ser caso de indeferimento da inicial (art. 295, V) a escolha pelo autor do procedimento que não corresponda à natureza da causa ou a seu valor, salvo se puder adaptar-se ao tipo de procedimento legal”. �
f). Quando ausente o endereço do advogado (art. 39 CPC) ou quando descumprir a determinação de emenda (art. 284 CPC).7.6. Recurso cabível contra ato do juiz que indefere a petição inicial.
			Cuidando-se de sentença (art. 162, par. 1o c.c. art. 267, I, 459, 2a parte, do CPC) o recurso cabível é a apelação, consoante dispõe o art. 513 CPC. 
7.7. Indeferimento da inicial e a retratação.
			A Lei 8.952/94 trouxe inovações e, por conseguinte modificação na redação do art. 296 do CPC ao permitir que o juiz reconsidere sua sentença, desde que o faça no prazo de quarenta e oito horas.
			A respeito ensina Humberto Theodoro Júnior: A Lei n. 8952, de 1994, criou várias inovações no art. 296, em função do indeferimento da petição inicial, antes da citação do réu:
 a) ao receber a apelação do autor, poderá o juiz exercer a faculdade de retratação, no prazo de 48 horas. Reformada a decisão, prejudicada restará a apelação, tal como se passa no mecanismo do agravo (caput);
 b) eliminou a citação do réu para responder à apelação. Agora, o recurso sobe sem a audiência do réu, que ainda não integra a relação processual (parágrafo único). Naturalmente, se o apelo for provido, ocorrerá, após o retorno dos autos, o ato citatório normal do demandado para responder à ação”. �
			Questão que surge é no tocante ao indeferimento da inicial, com exame de mérito, pelo reconhecimento da prescrição ou decadência. Fica tal sentença sujeita ao juízo de retratação a que se refere o art. 296 do CPC? Não esbarra no princípio do encerramento da prestação jurisdicional a que se refere o art. 463 do mesmo código?
8. Ajuizamento e distribuição da inicial.
			Depois de redigida, a petição inicial deve ser apresentada para despacho ao órgão judicial competente. Havendo competência concorrente (mais de um órgão para dirimir a mesma matéria) impõe-se a prévia distribuição, paritária e alternada entre os juízes (arts. 252).
8.1. Espécies de distribuição.
Autônoma ou livre: quando existe competência concorrente entre os juízos, cuja distribuição prévia se faz necessária.
Por dependência: são casos em que a ação é dirigida a juízo certo, por estar ele prevento, ao que se denomina de distribuição por dependência. Cabe ao juiz verificar a presença dos pressupostos legais para deferir ou indeferir a distribuição por dependência, que nem de longe se confunde com o indeferimento da petição inicial, de cuja decisão interlocutória desafia o recurso de agravo (artigos 162, par. 2o, c.c. 522 CPC). “Quando se tratar de causas que devam ser julgadas simultaneamente com a principal, porque com ela conexas ou delas continente ou conteúdo (CPC 102 ss), o autor deve requerer ao próprio juízo da causa principal a distribuição por dependência que, para ser efetivada, deve ser por ele autorizada. O ato que autoriza distribuição da causa por dependência é decisão interlocutória impugnável por agravo. Aqui não há falar-se em distribuição em sentido estrito, porque são irrelevantes os critérios de alternatividade e de igualdade para que a causa seja dirigida ao juízo da causa principal”. �
8.2. Efeitos da distribuição.
			Considera-se proposta a ação tanto que a petição inicial seja distribuída ou despachada pelo juiz, nos precisos termos do art. 263 do CPC. Logo, o efeito prefacial da distribuição é a convolação de mera inicial em ação.
			É nesse momento que, em princípio, se produzem os efeitos atribuídos à propositura da ação, tais como a fixação da competência (art. 87, 1a. parte do CPC), possibilidade de prosseguirem os herdeiros do autor, após o falecimento deste, em certas ações iniciada pelo “de cujus” (arts. 41, 265, I e 1.055, todos do CPC).
8.3. São casos de distribuição por dependência (art. 253 CPC):
Nos casos de conexão, continência (artigos 102, 103 e 253, “caput”, todos do CPC);
Nos casos legais: (art. 253, par. único do CPC): reconvenção e intervenção de terceiro e a ação declaratória por analogia;
Nos casos de ações secundárias (art. 109 do CPC): a própria reconvenção, intervenção de terceiro, na modalidade de denunciação da lide, chamamento ao processo, oposição; embargos do devedor, embargos de terceiros, etc. “Ação secundária (CPC 109). A reconvenção, ADI, denunciação da lide, chamamento ao processo, oposição, embargos do devedor, embargos de terceiro etc., são ações e, portanto, comportam distribuição. Como devem ser dirigidas ao juízo da causa principal, a distribuição é por ele ordenada ao distribuidor, que procede ao registro e não à divisão normal de que trata o CPC 252. Na mesma regra incidem as ações acessórias (CPC 108), como por exemplo as cautelares incidentes (CPC 800)”.�
Nos casos de extinção do processo transato sem julgamento de mérito, consoante artigo 253, II, do CPC.
			“Competência por dependência. A competência determinada pela dependência é funcional sucessiva, portanto absoluta. (Reale, RT 538/31). Reconhecida pelo juiz a conexão ou continência, bem como se se tratar das ações secundárias, mencionada no CPC 253, par. único, estabelece-se a competência funcional sucessiva do juízo para julgar simultaneamente, a causa principal e a que lhe foi distribuída por dependência”.�
8.4. Não gera a distribuição por dependência.
a). “Para efeito de distribuição, não há vinculação entre a causa nova e a causa finda - TJRJ 28”.�
b). Inexiste dependência entre ação já julgada e cautelar.
			“Se a principal já estiver julgada, como é o caso sub judice, desaparece o fundamento principal que impõe a conexão, que é a possibilidade de decisões conflitantes” (TJSP, Câm. Esp., CComp 17968-0, Rel. Des. Yussef Cahali, 5.1.1995, v.u.). 
9. Nome da ação atribuído na petição inicial.
			Não é de se exigir que o autor declare o nome da ação que propõe ou indique os dispositivos de lei que entenda alicerçar sua pretensão. Basta descrever, com precisão e clareza, os fatos os quais resulte o seu direito e a obrigação do réu, e concluir formulando o pedido com suas especificações.
			“Para caracterizar a ação é suficiente e relevante o exame da causa de pedir e do pedido. O nome que o autor dá à ação não tem nenhuma importância: é irrelevante. Ainda que a denomine incorretamente, a petição inicial preencherá os requisitos legais se estiverem corretos o pedido e a causa de pedir. Se o autor, por exemplo, nomina a ação de ‘ação de despejo´, mas pede somente a cobrança dos alugueres em atraso, trata-se de “ação de cobrança” e não de ação de despejo”. � 
			“Nos termos da lei, nome algum a ação precisa ter. Se não necessita de nome, disso resulta, à toda evidência, que conseqüência alguma pode surtir a circunstância de o autor dar denominação errada à ação que propõe. (Ac. Unân., da 2ª Câmara, do TJES de 7.5.85, na apelação 13.706, rel. Des. Hélio Gualberto Vasconcellos, RTJES 40/220).
10. Indeferimento da petição inicial e a retratação: art. 296 CPC.
11. Questões.
Que é petição inicial?
Quais são os requisitos da petição inicial?
Qual é a forma da petição inicial?
No que difere a petição inicial do rito sumário e ordinário?
A competência, ou seja, o Juízo a quem a petição inicial será dirigida é absoluta ou relativa?
Quem pode figurar como parte ativa na petição inicial?
Quais são os fatos a que se refere o inciso III do art. 282 do CPC?
O que se entende por causa de pedir próxima?
O que vem a ser o fundamento jurídico do pedido a que se refere o art. 282, III, do CPC?
 O que se entende pelo Princípio da substanciação?
 O que deve conter no pedido, como requisito da petição inicial?
 Qual será o valor atribuído à causa na petição inicial?
 Quais as razões de se atribuir valor à causa?
 Qual será o valor da causa nas ações declaratórias, constitutivas e nas de pequeno valor?
 Quando se admite a fixação do valor da causa por estimativa?
 Para que serve o valor da causa?
 Pode o juiz determinar de ofício correção na petição inicial para corrigir ou alterar o valor da causa?
 Quais são os critérios para a fixação do valor da causa?
 O Inciso VI do art. 282 do CPC prevê o pedido de provaspelo autor. Quais meios de provas pode o autor se valer para demonstração dos fatos que descreveu em sua inicial?
 É lícito ao autor na petição inicial fazer pedido generalizado de produção de provas ou deve especificar qual ou quais os meios de provas pretende produzir para demonstração dos fatos deduzidos?
 A falta de pedido de citação na petição inicial gera deficiência a ser corrigida ou cuida-se de pedido implícito, uma vez que a citação é “conditito sine quan non” do processo?
 Que é petição inicial inepta?
 Como deverá proceder o juiz se verificar que a petição inicial preenche todos os requisitos legais?
 Com proceder o juiz se verificar que a petição inicial não preenche os requisitos legais ou apresenta defeitos ou irregularidade que dificultem o julgamento de mérito?
 A inépcia da petição inicial leva automaticamente a seu indeferimento ou o juiz deve antes de indeferir a petição inicial dar oportunidade para que o autor corrija o defeito?
 A petição inicial deve conter o endereço do advogado postulante?
 Que conseqüência leva a não obediência aos requisitos da petição inicial?
 Pode o juiz indeferir a petição inicial antes de conferir oportunidade ao autor para corrigir o defeito?
 Que é emenda à inicial?
 Quantas vezes pode o juiz determinar a emenda à inicial?
 A emenda à inicial é ato formal ou informal?
 A(s) emenda(s) à inicial fará (ão) parte da contrafé?
 Que é indeferimento da petição inicial?
 O ato do juiz que indefere a petição inicial é sentença ou decisão interlocutória?
 A sentença que indefere a petição inicial é retratável pelo juiz sentenciante?
 A sentença que indefere a petição inicial é com ou sem mérito? Cabe sempre o juízo de retratação a que se refere o artigo 296 do CPC?
� Pinto Ferreira, “Curso de direito processual civil”, São Paulo : Saraiva, 1.998, p. 143.
� Idem, ibidem.
� Humberto Theodoro Junior,, “Curso de Direito Processual Civil”, I/379.
� Arruda Alvim e Teresa Arruda Alvim Pinto, “Manual de Direito Processual Civil”, 2/125.
� Humberto Theodoro Junior,, “Curso de Direito Processual Civil”, I/380.
� Nelson Nery Junior e Rosa Maria Andrade Nery, “Código de processo civil comentado e legislação processual civil extravagante em vigor”, Ed. Revista dos Tribunais, 4a ed., p. 774.
� “Juízo de admissibilidade da petição inicial”, por James Eduardo Oliveira, in RT 688/38, p. 39.
� Humberto Theodoro Júnior, “Curso de Direito Processual Civil, vol. 1, 22ª ed., p. 219
� “o juiz ou tribunal a quem é dirigida”
� “os nomes, prenomes, estado civil, profissão, domicílio e residência do autor e do réu”. 
� “o valor da causa”.
� “as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados”. 
� “o requerimento para a citação do réu”.
� “o fato e os fundamentos jurídicos do pedido”.
� “o pedido, com as suas especificações”.
� Indica-se o juiz não pelo nome, mas pelo seu grau ou cargo: não a pessoa, mas a autoridade.
� Fórmula para encontrar a competência segundo Nelson Nery Junior Nelson Nery Junior e Rosa Maria Andrade Nery, in “Comentários ao Código de Processo Civil”, 7a ed., Ed. Revista dos Tribunais, p. 477, ensinam fórmula para encontrar a competência, nos seguintes termos:
a). Verificar se a justiça brasileira é competente para julgar a causa (artigos 88 e 89 CPC);
b). Em sendo a justiça brasileira competente deve-se verificar se o caso é de competência originária de tribunal (artigos 102, 105 e 109 da CF/88) ou de órgão de jurisdição atípico (artigos 52, I e II; 51, I, da CF/88);
c). Não sendo caso de competência originária de tribunal ou de órgão especial, verificar se é afeto à justiça especial (trabalhista, militar e eleitoral);
d). Sendo da competência da justiça comum verificar se é da Federal (art. 109 CF/88);
e). Não sendo da Justiça Federal residualmente será da Justiça Estadual;
f). Sendo da justiça comum estadual deve buscar o foro competente segundo os critérios do CPC (absoluta, relativa, material, funcional, valor da causa e territorial);
g). Determinado o foro competente, dentro dele deverá ser encontrado o juízo competente, de acordo com o sistema do CPC (prevenção, distribuição, propositura da ação) e das normas estaduais de organização judiciária. 
� J.E. Carreira Alvim, “Elementos de Teoria Geral do Processo”, 7ª ed. Ed. Forense, p. 131.
� Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira, no RE 2.403-RS (DJU 24.4.90, p. 9.983).
� Pinto Ferreira, “Curso de direito processual civil”, São Paulo, Saraiva, 1.998, p. 144.
� Moacyr Amaral Santos, “Primeira linhas de direito processual civil”, Saraiva, 1.983, 2o volume, pp. 135/136.
� Humberto Theodoro Júnior, “Processo de Conhecimento”, Saraiva, p, 452.
� Moacyr Amaral Santos “Primeiras Linhas de Direito Processual Civil”, Saraiva, 2º vol., 1.990, p. 138.
� Nelson Nery Júnior Rosa Maria Andrade Nery, “Código de Processo Civil Comentado”, RT 4ª edição, p. 775.
� Moacyr Amaral Santos, “Primeiras linhas de direito processual civil”, 21a edição, São Paulo : Saraiva, 2.000, p. 139.
� Pontes de Miranda, “Comentários ao Código de Processo Civil”, Tomo IV, Edição 1.974, Forense.
� Francisco Cavalcanti Pontes de Miranda, “Comentários ao Código de Processo Civil”, Forense, 1,974, pp. 424/425.
� José Joaquim Calmon de Passos, “Comentários do Código de Processo Civil”, Vol. III, 1a edição eletrônica.
� Costa Machado, “Código de Processo Civil interpretado e anotado”, Manole, 2006, p. 919.
� “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez”. (Evangelho segundo São João, 1,1-3). 
� Desembargador Alexandre Germano, Revista “Informativo Interação”, número 37, abril; 2003, p.3.
� Pinto Ferreira, “Curso de direito processual civil”, São Paulo, Saraiva, 1.998, p. 144. 
� José Carlos Barbosa Moreira, “Temas de direito processual”, sétima série, São Paulo. Saraiva. 2.001, pp. 248/249.
� BONET, Carmelo M, “A técnica literária e seus problemas”, Meste Jou, São Paulo, 1970.
� “Juízo de admissibilidade da petição inicial”, por James Eduardo Oliveira, in RT 688/39.
� “Juízo de admissibilidade da petição inicial”, por James Eduardo Oliveira, in RT 688/39.
� “Juízo de admissibilidade da petição inicial”, por James Eduardo Oliveira, in RT 688/39.
� Art. 295 - A petição inicial será indeferida: inciso VI - quando não atendidas as prescrições dos artigos 39, parágrafo único, primeira parte, e 284.
� Luiz Rodrigues Wambier, Flávio Renato Correia de Almeida e Eduardo Talamini, “Curso avançado de processo civil – Teoria geral do processo e processo de conhecimento”, vol. I, 2.001, São Paulo, Editora Revista dos Tribunais, p. 309.
� Luiz Rodrigues Wambier, Flávio Renato Correia de Almeida e Eduardo Talamini, “Curso avançado de processo civil – Teoria geral do processo e processo de conhecimento”, vol. I, 2.001, São Paulo, Editora Revista dos Tribunais, p. 309.
� Arruda Alvim e Teresa Arrua Alvim Pinto, “Manual de Direito Processual Civil”, 2/141.
� Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery, “Código de Processo Civil Comentado e legislação extravagante”, 10a ed., 2.007, Revista dos Tribunais, p. 562.
� Nesse sentido a lição de Moacyr Amaral Santos, “Primeiras Linhas do Direito Processual Civil”, 3a ed., Saraiva, 1977, vol. II, p. 120; Alexandre de Paula, “O Processo Civil à Luz da Jurisprudência”, 1a ed., Forense, 1982, vol. III, nº 5.823.
� Andrioli,Lezioni di diritto processuale civile, ed. 1973, v.I, n.5, p.19-20.
� Antônio Cláudio da Costa Machado, “CPC Interpretado”, Saraiva, p. 298.
� Francisco Cavalcanti Pontes de Miranda, “Comentários ao Código de Processo Civil”, Forense, 2a edição, Tomo IV, p. 140.
� José Joaquim Calmon de Passos, “Comentários ao CPC”, Forense, vol. III, p. 292. 
� Luiz Rodrigues Wambier, “Curso Avançado de Processo Civil, Processo de Execução”, vol2, RT. 3ª ed., p. 65.
� Nelson Nery Júnior Rosa Maria Andrade Nery, “Código de Processo Civil Comentado e legislação extravagante”, 2003, RT 7a edição, p. 680.
� Nelson Nery Junior e Rosa Maria Andrade Nery, ”Código de processo civil comentado e legislação processual civil extravagante em vigor”, 7a edição; São Paulo. Revista dos Tribunais, 2.003, p. 679.
� João Batista Lopes, “Breves Considerações sobre o Instituto da preclusão”, Doutrina Nacional, p. 48.
� Vicente Greco Filho.
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� Nelson Nery Júnior e Rosa Maria Andrade Nery, “CPC Comentado”, 4ª ed., RT, p. 719. 
� Nelson Nery Júnior e Rosa Maria Andrade Nery, “Código de Processo Civil Comentado”, 4ª ed., RT, p. 719. 
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