Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Curso: Engenharia Civil Disciplina: Estatística (ESTE2) Prof. Rodrigo Cleber da Silva Aula 20 16 – Teste de Hipótese 2- ERROS DO TIPO I E DO TIPO II As hipóteses nula e alternativa são declarações que rivalizam sobre um parâmetro da população. Tanto a hipótese nula H0 pode ser verdadeira como a hipótese alternativa Ha pode ser verdadeira, mas não ambas. Idealmente o procedimento de teste de hipóteses deve levar à aceitação de H0 quando H0 é verdadeira e à rejeição de H0 quando Ha é verdadeira. Infelizmente esse resultado ideal nem sempre é possível. Como os testes de hipóteses estão baseados na informação da amostra, precisamos levar em consideração a possibilidade de erros. A tabela a seguir ilustra os dois tipos de erros que podem ocorrer ao testar hipóteses. 16 – Teste de Hipótese 2- ERROS DO TIPO I E DO TIPO II 16 – Teste de Hipótese 2- ERROS DO TIPO I E DO TIPO II A primeira linha da tabela acima mostra o que pode acontecer quando a conclusão é aceitar H0. Como tanto H0 como Ha são verdadeiras, se H0 é verdadeira e a conclusão é aceitar H0, essa conclusão é correta. No entanto se Ha é verdadeira e a conclusão é aceitar H0, comete-se um erro do Tipo II; isto é, aceita-se H0 quando ela é falsa. A segunda linha da tabela acima mostra o que acontece quando a conclusão é para rejeitar H0. Nesse caso, se H0 é verdadeira, comete- se um erro do Tipo I; isto é, rejeitamos H0 quando ela é verdadeira. No entanto, se Ha é verdadeira e a conclusão é rejeitar H0, essa conclusão é correta. 16 – Teste de Hipótese 2- ERROS DO TIPO I E DO TIPO II Embora não possamos eliminar a possibilidade de erros no teste de hipóteses, podemos considerar as possibilidades de suas ocorrências. Usando a notação usual de estatística, denotamos as possibilidades de se cometer os dois erros como segue: 16 – Teste de Hipótese 2- ERROS DO TIPO I E DO TIPO II Lembre-se da ilustração do teste de hipóteses discutida na página 136, em que um grupo de pesquisa de produtos para automóveis tinha desenvolvido um novo motor projetado para aumentar a taxa de quilômetros por litro de um determinado automóvel. Com o atual motor fazendo uma média de 24 quilômetros por litro, o teste de hipóteses foi formulado como segue: 16 – Teste de Hipótese 2- ERROS DO TIPO I E DO TIPO II A hipótese alternativa Ha : μ > 24, indica que os pesquisadores estão procurando por uma evidência de amostra que confirmará a conclusão de que a média de quilômetros por litro é maior que 24. Nesta aplicação, o erro do Tipo I de rejeitar H0 quando ela é verdadeira corresponde aos pesquisadores afirmarem que o novo motor melhora a média de quilômetros por litro (μ > 24) quando de fato o novo motor não é nada melhor do que o motor em uso. Em contraste, o erro do Tipo II de aceitar H0 quando ela é falsa corresponde aos pesquisadores concluírem que o novo motor não é nada melhor do que o motor em uso (μ < 24) quando de fato o novo motor melhora o desempenho de quilômetros por litro. 16 – Teste de Hipótese 2- ERROS DO TIPO I E DO TIPO II Na prática, a pessoa que conduz o teste de hipóteses especifica a probabilidade máxima permissível de se cometer o erro do Tipo I, chamado de nível de significância para o teste. Escolhas comuns para o nível de significância são 0,05 e 0,01. Referindo-se à segunda linha da tabela acima, observe que a conclusão de rejeitar H0 indica que tanto um erro do Tipo I como uma conclusão correta foram feitos. Assim, se a probabilidade de se cometer um erro do Tipo I é controlada por selecionar um pequeno valor para o nível de significância, temos um alto grau de confiança de que a conclusão para rejeitar H0 está correta. Em tais casos, temos o suporte estatístico para concluir que H0 é falsa e que Ha é verdadeira. Qualquer ação sugerida pela hipótese alternativa Ha é apropriada. 16 – Teste de Hipótese 2- ERROS DO TIPO I E DO TIPO II Embora a maioria das aplicações de teste de hipóteses esteja atenta à probabilidade de se cometer um erro do Tipo I, nem sempre estão atentas à probabilidade de se cometer um erro do Tipo II. Por isso se decidimos aceitar H0 não podemos determinar quão confiantes podemos estar com aquela decisão. Por causa da incerteza associada com o “cometer o erro do Tipo II”, os estatísticos frequentemente recomendam que usemos a declaração “não rejeitar H0” em vez de “aceitar H0”. Usar a declaração “não rejeitar H0” inclui a recomendação para reter tanto o julgamento como a ação. Com efeito, por nunca aceitar diretamente H0, o estatístico evita o risco de se cometer o erro do Tipo II. Sempre que a probabilidade de se cometer um erro do tipo II não tenha sido determinada e controlada, não tiraremos a conclusão de aceitar H0. Em tais casos, somente duas conclusões são possíveis: não rejeitar H0 ou rejeitar H0. 16 – Teste de Hipótese 2- ERROS DO TIPO I E DO TIPO II Observação: Muitas aplicações de teste de hipóteses têm um objetivo de tomada de decisão. A conclusão rejeitar H0 fornece o suporte estatístico para concluir que Ha é verdadeira e tomar a ação apropriada, seja ela qual for. A declaração de não rejeitar H0, embora inconclusiva, frequentemente força os tomadores de decisão (como por exemplo, os gerentes) a se comportarem como se H0 fosse verdadeira. Neste caso, os tomadores de decisão precisam estar cientes do fato que tal comportamento pode resultar num erro do Tipo II. 16 – Teste de Hipótese 2- ERROS DO TIPO I E DO TIPO II Exercícios 16 – Teste de Hipótese 2- ERROS DO TIPO I E DO TIPO II Exercícios 16 – Teste de Hipótese 2- TESTES UNILATERAIS (OU UNICAUDAIS) DA MÉDIA DA POPULAÇÃO: O CASO DA GRANDE AMOSTRA 16 – Teste de Hipótese 2- TESTES UNILATERAIS (OU UNICAUDAIS) DA MÉDIA DA POPULAÇÃO: O CASO DA GRANDE AMOSTRA 16 – Teste de Hipótese 2- TESTES UNILATERAIS (OU UNICAUDAIS) DA MÉDIA DA POPULAÇÃO: O CASO DA GRANDE AMOSTRA 16 – Teste de Hipótese 2- TESTES UNILATERAIS (OU UNICAUDAIS) DA MÉDIA DA POPULAÇÃO: O CASO DA GRANDE AMOSTRA 16 – Teste de Hipótese 2- TESTES UNILATERAIS (OU UNICAUDAIS) DA MÉDIA DA POPULAÇÃO: O CASO DA GRANDE AMOSTRA 16 – Teste de Hipótese 2- TESTES UNILATERAIS (OU UNICAUDAIS) DA MÉDIA DA POPULAÇÃO: O CASO DA GRANDE AMOSTRA 16 – Teste de Hipótese 2- TESTES UNILATERAIS (OU UNICAUDAIS) DA MÉDIA DA POPULAÇÃO: O CASO DA GRANDE AMOSTRA 16 – Teste de Hipótese 2- TESTES UNILATERAIS (OU UNICAUDAIS) DA MÉDIA DA POPULAÇÃO: O CASO DA GRANDE AMOSTRA Exemplo: Suponha que entre pessoas sadias a concentração de certa substância se comporta segundo um modelo normal com média 14 unidades/ml e desvio-padrão 6 unidades/ml. Pessoas sofrendo de uma doença específica têm a concentração alterada para 18 unidades/ml. Admitimos que o modelo normal, com desvio-padrão 6 unidades/ml, continua representando de forma adequada a concentração da substância em pessoas com a doença. 16 – Teste de Hipótese 2- TESTES UNILATERAIS (OU UNICAUDAIS) DA MÉDIA DA POPULAÇÃO: O CASO DA GRANDE AMOSTRA 16 – Teste de Hipótese 2- TESTES UNILATERAIS (OU UNICAUDAIS) DA MÉDIA DA POPULAÇÃO: O CASO DA GRANDE AMOSTRA Observe que as curvas, representando as concentrações, irão se cruzar em algum momento, fazendo com que uma certa proporção de indivíduos na população sadia possa apresentar valores de concentração tão altos (ver região marcada na figura acima)quanto aqueles observados para pessoas doentes, ainda que este evento ocorra com baixa probabilidade. Desejamos averiguar se um certo tratamento, proposto para combater a doença, é eficaz. 16 – Teste de Hipótese 2- TESTES UNILATERAIS (OU UNICAUDAIS) DA MÉDIA DA POPULAÇÃO: O CASO DA GRANDE AMOSTRA Uma amostra aleatória de tamanho n = 30 é selecionada entre indivíduos doentes que foram submetidos ao tratamento. Representemos as concentrações dos indivíduos da amostra por X1 , ..., X30. Sabemos que para i = 1, 2, ..., 30, temos Xi aproximada por uma distribuição normal com m e s2 , isto é, 16 – Teste de Hipótese 2- TESTES UNILATERAIS (OU UNICAUDAIS) DA MÉDIA DA POPULAÇÃO: O CASO DA GRANDE AMOSTRA 16 – Teste de Hipótese 2- TESTES UNILATERAIS (OU UNICAUDAIS) DA MÉDIA DA POPULAÇÃO: O CASO DA GRANDE AMOSTRA 16 – Teste de Hipótese 2- TESTES UNILATERAIS (OU UNICAUDAIS) DA MÉDIA DA POPULAÇÃO: O CASO DA GRANDE AMOSTRA 16 – Teste de Hipótese 2- TESTES UNILATERAIS (OU UNICAUDAIS) DA MÉDIA DA POPULAÇÃO: O CASO DA GRANDE AMOSTRA 16 – Teste de Hipótese 2- TESTES UNILATERAIS (OU UNICAUDAIS) DA MÉDIA DA POPULAÇÃO: O CASO DA GRANDE AMOSTRA Observações: 16 – Teste de Hipótese 2- TESTES UNILATERAIS (OU UNICAUDAIS) DA MÉDIA DA POPULAÇÃO: O CASO DA GRANDE AMOSTRA Observações: 16 – Teste de Hipótese 2- TESTES UNILATERAIS (OU UNICAUDAIS) DA MÉDIA DA POPULAÇÃO: O CASO DA GRANDE AMOSTRA Observações: 16 – Teste de Hipótese 2- TESTES UNILATERAIS (OU UNICAUDAIS) DA MÉDIA DA POPULAÇÃO: O CASO DA GRANDE AMOSTRA É mais usual utilizarmos hipóteses unilaterais ou bilaterais, ou seja: 16 – Teste de Hipótese 2- TESTES UNILATERAIS (OU UNICAUDAIS) DA MÉDIA DA POPULAÇÃO: O CASO DA GRANDE AMOSTRA 16 – Teste de Hipótese 2- TESTES UNILATERAIS (OU UNICAUDAIS) DA MÉDIA DA POPULAÇÃO: O CASO DA GRANDE AMOSTRA 16 – Teste de Hipótese 2- TESTES UNILATERAIS (OU UNICAUDAIS) DA MÉDIA DA POPULAÇÃO: O CASO DA GRANDE AMOSTRA 16 – Teste de Hipótese 2- TESTES UNILATERAIS (OU UNICAUDAIS) DA MÉDIA DA POPULAÇÃO: O CASO DA GRANDE AMOSTRA 16 – Teste de Hipótese 2- TESTES UNILATERAIS (OU UNICAUDAIS) DA MÉDIA DA POPULAÇÃO: O CASO DA GRANDE AMOSTRA 15 – Estimativas e Tamanho de Amostras 16 – Teste de Hipótese 2- TESTES UNILATERAIS (OU UNICAUDAIS) DA MÉDIA DA POPULAÇÃO: O CASO DA GRANDE AMOSTRA 16 – Teste de Hipótese 2- TESTES UNILATERAIS (OU UNICAUDAIS) DA MÉDIA DA POPULAÇÃO: O CASO DA GRANDE AMOSTRA 16 – Teste de Hipótese 2- TESTES UNILATERAIS (OU UNICAUDAIS) DA MÉDIA DA POPULAÇÃO: O CASO DA GRANDE AMOSTRA 16 – Teste de Hipótese 2- TESTES UNILATERAIS (OU UNICAUDAIS) DA MÉDIA DA POPULAÇÃO: O CASO DA GRANDE AMOSTRA 16 – Teste de Hipótese 2- TESTES UNILATERAIS (OU UNICAUDAIS) DA MÉDIA DA POPULAÇÃO: O CASO DA GRANDE AMOSTRA 16 – Teste de Hipótese 2- TESTES UNILATERAIS (OU UNICAUDAIS) DA MÉDIA DA POPULAÇÃO: O CASO DA GRANDE AMOSTRA 16 – Teste de Hipótese 2- TESTES UNILATERAIS (OU UNICAUDAIS) DA MÉDIA DA POPULAÇÃO: O CASO DA GRANDE AMOSTRA Exercício
Compartilhar