A INDUSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL

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FATEC TATUAPÉ – VICTOR CIVITA
Controle de Obras
Tecnologia das Construções
A Indústria da Construção Civil
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Definição
• A área de Construção Civil abrange todas as atividades
de produção de obras. Estão incluídas nesta área as
atividades referentes às funções planejamento e
projeto, execução e manutenção e restauração de
obras em diferentes segmentos, tais como edifícios,
estradas, portos, aeroportos, canais de navegação,
túneis, instalações prediais, obras de saneamento, de
fundações e de terra em geral, estando excluídas as
atividades relacionadas às operações, tais como a
operação e o gerenciamento de sistemas de
transportes, a operação de estações de tratamento de
água, de barragens, etc.
Fonte: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (2000) 
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Durante 400 anos Últimos 100 anos
Exemplo de Materiais
Taipa de pilão
Casas coloniais
Tijolos, blocos , concreto armado 
(~17..).
Edifício Martinelli (São Paulo – 1920)
Mão de obra
Escravos Profissionais (pedreiros, serventes 
de pedreiro, mestres de obra, etc)
Próprio proprietário Próprio proprietário ??
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Construção Civil - Brasil
Construção Civil - Brasil
• Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA) conselho
de fiscalização profissional, responsável pela regulamentação e
julgamento final no Brasil das atividades profissionais relacionadas às
classes que abrange: Engenharia, Agronomia e outros.
• Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) entidade
pertencente à esfera estadual responsável pela fiscalização do
exercício das profissões da área tecnológica .
• Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) órgão responsável
pela normalização técnica no Brasil, fornecendo a base necessária
ao desenvolvimento tecnológico brasileiro.
Toda obra de construção civil deve ser previamente aprovada pelos 
órgãos municipais competentes e sua execução acompanhada por 
engenheiros ou arquitetos registrados no CREA
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• Descentralização das atividades produtivas - Obras únicas e
nômades (canteiros e administração sem vínculos)
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Características
• Produção realizada ao ar livre (intempéries)
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Características
• Descontinuidade de atividades produtivas (fragmentação da
produção em etapas / fases / licitações)
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Características
• Força de trabalho transitória e “desqualificada”
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Características
• Baixo grau de mecanização na execução das tarefas
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Características
• Alterações de projeto realizadas com frequência
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Projeto 1 Projeto 1.1
Características
• Alto índice de desperdício e perdas
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Características
• Segurança precária
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EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Características
Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC)
• CAD - Computer Aided Design (Desenho assistido por computador)
2D - projeto em planta (tradicional AutoCAD ®)
3D - modelagem virtual para definição digitalizada do espaço; AutoCAD®
3D, Revit®, SketchUp®)
4D - simulação da construção com inclusão de modelos de cronograma de
trabalho; (Constructsim®, SmartPlant Construction®, Navisworks)
5D - gestão de alocação de recursos e controle de custos e insumos. (Vico
Office®)
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Tendências Setoriais
Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC)
• BIM - Building Information Modeling (Modelagem da Informação do
Edifício).
Diferentemente do CAD 2D, o projeto
com BIM ocorre por combinação de
“objetos”. Permite e estimula a troca
de “objetos” entre os participantes
do empreendimento (projetistas,
construtores, proprietários). Possibilita
a gestão ao longo de todo o ciclo de
vida da edificação.
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Tendências Setoriais
Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC)
APLICAÇÕES
Impressão 3D
• Prototipagem rápida.
• Modelo tridimensional gerado
a partir de sucessivas camadas
de material.
• Criação de modelos/maquetes
para otimização de projetos.
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Tendências Setoriais
Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC)
APLICAÇÕES
Realidade virtual
• Modelos geométricos digitais são
inseridos em ambientes de Realidade Virtual.
• Possibilita a Construção Virtual de um
Edifício.
• Contribui com a racionalização de
projetos e de processos executivos.
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Tendências Setoriais
Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC)
APLICAÇÕES
Controle logístico digitalizado
• Radio frequência, código de barras, microchip.
• Permite que as informações de controle
logístico de materiais estejam disponíveis e sejam
atualizadas em tempo real.
• Otimiza os recursos com aquisição e
controle de insumos.
• Facilita o rastreamento dos materiais e o controle
tecnológico.
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Tendências Setoriais
Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC)
APLICAÇÕES
Lean Construction
• O foco está na eliminação dos desperdícios na construção e no uso de
práticas sustentáveis.
Engenharia Simultânea
• O foco está na racionalização contínua
dos projetos e processos por meio de
simultaneidade de ações de profissionais
multidisciplinares.
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Tendências Setoriais
Sistemas construtivos
Construção híbrida (materiais, moldados in loco e pré-fabricados)
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Tendências Setoriais
Sistemas construtivos
Construções Modulares
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Tendências Setoriais
Sistemas construtivos
Pré-fabricados
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Tendências Setoriais
Sistemas construtivos
Paredes monolíticas (moldadas in loco)
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Tendências Setoriais
Sistemas construtivos
Uso de impressoras 3D
(construção de elementos ou da edificação por completo)
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Tendências Setoriais
Redução do impacto ambiental
• Retrofitting (alterações para adaptação das
construções a novos requisitos
de desempenho e estéticos)
• Gestão do ciclo de vida
• Demolição sustentável
• Manejo de RCD
• Construção verde
(Green Construction)
• Energia renovável
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Tendências Setoriais
Construções inteligentes
• Domótica (automatização das edificações)
• Monitoramento estrutural
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Tendências Setoriais
Materiais avançados
• Autolimpantes
• Concreto autocicatrizante / ultra desempenho / permeável / translúcido
• Impermeáveis
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Tendências Setoriais
Equipamentos e robotização
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Tendências Setoriais
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Tendências Setoriais
Mercado
• “Melhor idade”
• Solteiros
• Espaços cada vez mais reduzidos
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Tendências Setoriais
Novo perfil profissional
• Conhecimentos científicos e tecnológicos
• Preocupação social
• Capacidade gerencial
• Capacidade de aprender constantemente
• Atualizado com novas tecnologias
• Tecnólogo digital
• Trabalho em grupo
“Deixa comigo que disto eu entendo”
“Na teoria é uma coisa, na prática, é outra”
“Sempre fiz assim e sei que dá certo”
“Não inventa, isto não vai dar certo”
“Gosto de coisa forte, não de papelão”
“Obra é jogo bruto”
“Manda quem pode, obedece quem tem juízo”
“Sou pé no barro, não sou almofadinha” 
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Cultura e Crenças dos Profissionais
Inovar é pensar diferente 
Inovar exige flexibilidade
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Obrigada
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BIBLIOGRAFIA
AZEREDO, Hélio Alves de. O edifício até sua cobertura. São Paulo:Edgard Blucher, 2000.
______. O edifício e seu acabamento. São Paulo: Edgard Blücher, 2006.
BORGES, Alberto Campos. Prática das pequenas construções. Edgard Blücher, 2009.
REGO, Nadia Vilela de Almeida. Tecnologia das Construções. Rio de Janeiro: Imperial Novo
Milênio, 2010.
SALGADO, Julio Cesar Pereira. Técnicas e práticas construtivas para edificação. São Paulo:
Editora Érica, 2009.
Coleção Mãos à Obra pro. (Associação Brasileira de Cimento Portland)
Material didático Professora Arisol Simone Sayuri Tsuda Yamamoto
Programa de Desenvolvimento Industrial Catarinense – PDIC 2022 FIESC
ESTE MATERIAL FOI ELABORADO ATRAVÉS DE TRANSCRIÇÃO DE TEXTOS DE
DIVERSOS AUTORES E SITES, PARA USO APENAS DIDÁTICO E NÃO DEVE SER
COMERCIALIZADO.