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Apostila_CP_ORACULO

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1 
 
 
 
2 
 
 
 
 
INDÍCE 
 
CAPÍTULO 1-----------------------------------------------------------------------------------------03 
Cerimonial e Protocolo 
CAPÍTULO 2-----------------------------------------------------------------------------------------09 
Normas de Cerimonial e Ordem Geral da Precedência 
CAPÍTULO 3-----------------------------------------------------------------------------------------15 
Símbolos Nacionais 
CAPÍTULO 4-----------------------------------------------------------------------------------------24 
Eventos Oficiais 1 
CAPÍTULO 5-----------------------------------------------------------------------------------------29 
Eventos Oficiais 2 
CAPÍTULO 6-----------------------------------------------------------------------------------------52 
Mestre de Cerimônias 
CAPÍTULO 7----------------------------------------------------------------------------------------55 
Estrutura do Evento 
CAPÍTULO 8----------------------------------------------------------------------------------------57 
Suporte Técnico 
CAPÍTULO 9----------------------------------------------------------------------------------------60 
Convidados Internacionais 
CAPÍTULO 10--------------------------------------------------------------------------------------57 
É preciso saber 
CAPÍTULO 11--------------------------------------------------------------------------------------59 
Comportamento e Postura 
CAPÍTULO 12-------------------------------------------------------------------------------------72 
Conteúdo em Ação
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 1 
Cerimonial e Protocolo 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Não há sociedade sem hierarquia e civilização sem cerimonial” 
 Daisy Monte 
 
5 
 
 
1. Cerimonial e Protocolo – C&P 
 
• Importância do C&P para o Turismo de Eventos 
• Definição de Cerimonial 
• Definição de Protocolo 
• Hierarquia 
• Quebra de Protocolo 
• Etiqueta 
• Tipos de Cerimonial 
 
Cerimonial e Protocolo regem as relações e a civilidade entre as autoridades constituídas 
nos âmbitos jurídico, militar, eclesiástico, diplomático, universitário, privado e em todas as 
instâncias do Poder Público. 
No Brasil são basicamente condutas norteadas por leis municipais, estaduais e federais 
que resguardam características culturais sob normas internacionais; sem esquecer, 
contudo, que enquanto linguagem são passíveis de transformação e atualização. 
O Turismo de Eventos significa geração de emprego e renda. Reconhecido como uma 
das atividades mais dinâmicas e prósperas do mundo, o turismo no século atual mostra-
se como um dos principais setores socioeconômicos de fundamental importância para o 
desenvolvimento de um lugar, cidade, ou país. 
Para facilitar o entendimento da importância do Cerimonial e Protocolo, seguem algumas 
definições consagradas: 
 
CERIMONIAL – rigorosa observância de certas formalidades em eventos 
oficiais entre autoridades nacionais e estrangeiras; conjunto de 
formalidades de atos solenes e festas públicas. 
Entende-se como ato solene, uma reunião de caráter social e formal. 
Base legal: Decreto Federal 70.274 de 09/03/1972 
Trata das: “Normas do Cerimonial da República 
 
6 
 
Exemplos: Posse do Presidente da república 
 Recepção autoridades estrangeiras e 
 Cerimônias oficiais em geral 
 
PROTOCOLO – é a ordem hierárquica que determina normas de conduta 
dos governos e seus representantes em ocasiões oficiais ou particulares. 
É o rigoroso cumprimento de certas formalidades em eventos oficiais ou 
particulares, entre autoridades nacionais ou estrangeiras. É o conjunto de 
formalidades que se devem seguir num ato solene ou festa pública. É 
sinônimo de etiqueta. É também registro de atos públicos oficiais. 
 
O Protocolo regula a conduta nas cerimônias públicas ou privadas. 
São normas a serem cumpridas por um membro de qualquer corporação. 
O protocolo implanta normas e métodos a serem seguidos para regular a conduta nas 
cerimônias públicas e privadas, estabelecendo as regras para troca de correspondência 
oficial e privada, atuando no modo de vestir e de se portar socialmente. 
O Protocolo é um instrumento de ação que assegura ao ser social o direito de ser 
reconhecido pelo seu cargo e a posição que ocupa na sociedade frente a autoridades 
públicas, políticas, administrativas, privadas enfim por todos que compõem a sociedade, 
em todos os cargos, níveis e poderes. A hierarquia existe em todas as sociedades 
organizadas. 
www.cinform.com.br/blog/daisymonte/22 
Protocolo postado em 21/5/2007 
 
HIERARQUIA - é a ordem e subordinação dos poderes civis, 
militares e eclesiásticos; 
- é a série contínua de graus ou escalões, em 
ordem crescente ou decrescente; é ainda a 
ordenação da autoridade, em diferentes níveis, 
dentro de uma estrutura própria. 
 
7 
 
 
“Não há sociedade sem hierarquia, civilização sem cerimonial” 
 Daisy Monte 
 
A educação tem início na ordem e disciplina, como diz nossa bandeira nacional: “Ordem e 
Progresso”. A convivência social impõe regras que devem ser seguidas para que as 
pessoas possam crescer e desenvolver-se. Existe em cada país o seu próprio conjunto de 
normas que assegura, em posição de prerrogativas oficiais, políticas e administrativas, 
privilégios e imunidades das quais necessitam, para desempenharem funções inerentes 
aos cargos. 
 
Exemplo: Protocolo da Inglaterra – hierarquia real; 
 Protocolo do Vaticano – hierarquia eclesiástica; 
 Família – célula mãe da sociedade, hierarquia familiar 
 Trabalho – hierarquia funcional e etc.. 
 
QUEBRA DE PROTOCOLO – quando as normas, regras e 
disciplinas são interrompidas, por alguma razão pessoal do sujeito 
principal da ação. 
Em alguns casos, o abandono ou relaxamento do cerimonial e 
protocolo que gera a ‘quebra de protocolo’ é, muitas vezes, um 
desejo de agradar, de se fazer simpático ou ainda da própria 
maneira, geralmente humana, de se portar frente a outro ser 
humano. Sempre consciente por parte de quem faz a ação. 
 
Exemplo clássico: o Vaticano, que é provavelmente a mais antiga corte da Europa, é 
justamente afamado pelo refinamento e observância do seu rígido protocolo. Por tal 
razão, é o exemplo mais clássico e mais citado como quebra de protocolo. Quando a Sra. 
John Kennedy estava para visitar o Vaticano, o Papa João XXIII, humanístico e social, foi 
informado pelo cerimonial da maneira pela qual deveria saudá-la. Foi lhe dada à escolha 
 
8 
 
de Srª. Presidente, Madame, ou Srª. Kennedy. Ao vê-la, o Papa abriu levemente os 
braços e exclamou com satisfação humana: ‘Oh! Jaqueline!’ 
Exemplo humanístico: A Princesa Diana, humanismo era a sua característica daí tantas 
vezes rompeu o protocolo estabelecido e abraçou crianças aidéticas na África, pacientes 
enfermos nos hospitais e interrompeu cortejo pelas ruas para cumprimentar pessoas. 
Mais recentemente registrou-se uma quebra de protocolo no encontro da Primeira Dama 
dos Estados Unidos Michelle Obama com a Rainha Elizabeth II da Inglaterra. A princípio 
não se toca fisicamente na realeza, mas a Sra. Obama abraçou a rainha inglesa! Análise 
mais atual da flexibilidade do cerimonial entre os países pode ser lida no endereço: 
www.cinform.com.br/blog/daisymonte/7 
O abraço na rainha Postado em 27/04/2009 
 
ETIQUETA 
A etiqueta é um fenômeno de cultura popular. Os ingredientesda etiqueta são a 
cordialidade e a hospitalidade. Aí reside o Turismo de Eventos. 
Destes dois elementos derivam os padrões e leis de etiqueta como a precedência do 
hóspede sobre os anfitriões, as formulas de cortesia que exaltam os valores da amizade 
fraterna, da boa sorte, da generosidade, da felicidade e da prosperidade. 
A etiqueta é muito mais ampla que o protocolo e o cerimonial motivo por que, embora 
aceitável, eis a definição: 
“Etiqueta é a maneira de observar certos usos e costumes quê integram o cerimonial.” 
 R. F. de Mello 
 
TIPOS DE CERIMONIAL: Públicos - Oficiais 
 Particulares - Empresariais e Sociais 
 
 
9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 2 
Normas de Cerimonial e Ordem Geral de 
Precedência 
 
10 
 
2. NORMAS DE CERIMONIAL E ORDEM GERAL DE PRECEDÊNCIA 
Normas de Cerimonial e Protocolo e Ordem Geral de Precedência 
Decreto Federal 70.274, de 09 de novembro de 1972 
 
• Do que trata as Normas do Cerimonial Público 
• Do que trata a Ordem Geral de Precedência 
• Normas do Cerimonial Público Estadual 
• Decreto 11.074, de 05 de janeiro de 1978 
 
NORMAS DE CERIMONIAL E ORDEM GERAL DE PRECEDÊNCIA 
 
Decreto Federal de número 70.274 de 09 de março de 1972 – aprovou as Normas do 
Cerimonial Público e a Ordem Geral de Precedência. 
 
Este decreto atualizou o anterior, que datava de 1948. 
Hoje, apresentando deficiências e omissões, em face principalmente do surgimento de 
novos cargos na esfera federal e estadual, mudanças que ainda não conseguiu 
acompanhar. 
Cabe nessas normas a disposição correta das bandeiras nacional, estadual e municipal. 
É lei exigida para todos os eventos oficiais, empresarias e sociais. 
Ainda assim, estão sendo utilizados e consagrados mecanismos de diferenciação que 
levam em conta sexo, idade, interesse, ordem alfabética ou cultura. 
Como mecanismo de ação, utiliza-se como opção em eventos de ordem esportiva, de 
clubes de serviços e sociais, o critério de ordem alfabética. 
Para a área de TURISMO, com o crescimento contínuo na área de negócios, tais regras 
devem ser aplicadas para dar credibilidade aos eventos, oficiais ou não. 
É o ponto crucial, é à base do cerimonial de eventos. 
É a palavra chave do assunto Cerimonial em Eventos. Precedência deriva do latim 
Praecedere, sentar na frente, donde derivam, por contaminação semântica, passar na 
frente, situar-se antes. 
 
11 
 
É o conceito ou ordem pela qual se estabelece a estrutura máxima do Estado, na medida 
em que domina a ordem hierárquica de disposição das autoridades do estado, de um 
Organismo ou de um Grupo Social. 
A Precedência sempre foi motivo de controvérsias, somente em 1815 durante a 
Conferência de Viena é que se alcançou uma solução com o novo regulamento. Em 1961, 
a Conferência de Viena sobre Relações Diplomáticas determinou a Ordem de 
Procedência definitiva entre os Chefes de Missões Diplomáticas. 
No momento atual no Brasil vigora o Decreto nº 70.274 de 09.03.1972, alterado pelo 
Decreto nº 83.186, de 19.02.1979, sendo necessária uma revisão, pois, suas disposições 
são adaptadas às vezes oficiosamente, para acomodar situações individuais de pessoas 
e/ou autoridades. 
Ainda que a Ordem de Precedência reflita os usos e costumes nacionais, bem como a 
organização pública interna, existem conceitos que são universais e de aceitação geral e 
pública quanto ao Corpo Diplomático e ao Clero Católico. Por exemplo: 
• Núcleo Apostólico será sempre o Decano do Corpo Diplomático 
• Cardeais terão precedência sobre Chefes de Missões Diplomáticas 
• Corpo Diplomático é o primeiro e deve permanecer coeso em um mesmo 
local 
• Grau, idade, antiguidade ou data histórica, são fatores relevantes e 
priorizados 
• Dicas: em toda e qualquer situação são seguintes as adoções de 
precedência: 
- o mais velho tem precedência sobre o mais jovem 
- a senhora tem precedência sobre os homens 
- as crianças passam antes dos adultos 
Exerce-se a precedência como uma questão de arte de viver sujeita as 
circunstâncias específicas no protocolo. 
 
 
 
12 
 
Do que trata a Ordem Geral de Precedência 
 
• Presidência da República 
• Ministros de Estado 
• Governo Estadual 
• Governo Municipal 
• Personalidades Estrangeiras 
• Da Representação 
• Do Hino Nacional 
• Da Bandeira Nacional 
• Das Honras Militares 
 
O Cerimonial que se observa em cada Estado para a recepção dos Chefes de missão 
deverá ser uniforme a respeito de cada classe. 
Os Governos dos Estados federados têm que seguir as normas do cerimonial Público da 
República em tudo que nelas é regulamentado. 
 
Na Igreja 
O lugar de honra é o altar. À direita ficará a Bandeira Nacional e, à esquerda a Bandeira 
da Santa Sé. 
A ordem de Precedência, de acordo com a ordem hierárquica é a seguinte: 
1. Cardeal Primaz 
2. Cardeal 
3. Núncio Apostólico 
4. Patriarcas, Arcebispos e Bispos 
5. Pronotórios Apostólicos 
6. Prelado Doméstico 
7. Camareiro Doméstico 
8. Arcediagos 
 
13 
 
9. Arciprestes 
10. Vigários Episcopais 
11. Vigários e Sacerdotes 
12. Diáconos e Religiosos, etc.. 
 
Nas Universidades 
Nas Universidades a precedência é regulada pelo princípio de antiguidade, ou ainda, 
como alternativa interna, obedece-se ao Organograma ou Estrutura Hierárquica. 
Como fonte, citamos o Cerimonial da Universidade do Estado de São Paulo- USP, 
aprovado em 28.02.1940, que o torna defasado, mas ainda é o mais utilizado: 
• Reitor 
• Vice-Reitor 
• Diretor 
• Professor Honorário – “Honoris Causa” 
• Professor Titular 
• Professor Assistente 
• Professor Adjunto 
 
No Âmbito Militar 
A Lei 6.800 de 09.08.1980, que dispõe sobre o estatuto dos Militares e sobre a Hierarquia 
Militar e Disciplina é a que, por conseguinte, estabelece a precedência entre militares. A 
consultar tal referência, diante do evento a ser realizado, com vistas ao Turismo. 
 
No Âmbito Privado 
Nas empresas e entidades privadas, para as quais não existe uma ordem de Precedência 
estabelecida, dar-se-á sempre por ordem alfabética. Existindo instituições oficiais no 
mesmo evento, deverão ser colocadas em primeiro lugar seguida das empresas privadas. 
Existem dois fatores que estabelecem a ordem de precedência nas empresas e 
instituições privadas: 
 
14 
 
• Data de criação e/ou fundação 
• Organograma 
 
No Poder Judiciário 
Nas solenidades do Supremo Tribunal de Justiça, o presidente ocupa o lugar central, à 
sua extrema direita é o lugar cativo do Presidente da República, e a direita o presidente 
do Tribunal Eleitoral. 
Nos eventos dos Estados, do poder Judiciário, os Governadores ocupam o lugar de 
honra, ao lado direito do Presidente do Tribunal. 
 
Do Lugar de Honra 
È o que se situa à direita da pessoa de maior hierarquia no local que se realiza o evento. 
É frequente o convidado de honra ter hierarquia superior ao seu anfitrião, e dar-se a ele o 
centro. Isto significa que, cabe ao anfitrião ficar sempre à esquerda do convidado de 
honra. 
Em um automóvel, o lugar de honra é à direita, no assento do fundo, o último lugar é o 
centro. 
No vagão de trem, metrô, ônibus, a autoridade de maior hierarquia ocupa o primeiro 
assento da fileira um, do lado direito. 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 3 
Símbolos Nacionais 
 
16 
 
 
3. Símbolos Nacionais 
 
Os símbolos nacionais são as mais caras representações da pátria, expressam o espírito 
cívico da nação brasileira. De acordo com a Lei 5.700 de 1º de setembro de 1971, que 
dispõe sobre a forma e a apresentação dosSímbolos Nacionais e dá outras 
providencias, são: 
• A Bandeira nacional 
• O Hino Nacional 
• As Armas Nacionais 
• O Selo Nacional 
 
 
17 
 
 
 
Bandeira Nacional 
 
Em todas as apresentações em território brasileiro, a Bandeira Nacional obedece a 
ORDEM GERAL DE PRECEDÊNCIA e deve ocupar sempre o lugar de honra. Em 
qualquer evento empresarial, funcional, corporativo existe sempre a colocação de uma ou 
mais bandeiras. 
 
18 
 
Como primeira bandeira, a Bandeira Nacional ,é colocada no local de honra, seguida pela 
segunda no segundo local de honra e escalando as demais, uma de cada lado, como 
mostrado no esquema a baixo: 
Número par de bandeiras Número ímpar de bandeiras 
 5 3 1 2 4 6 4 2 1 3 5 
Platéia Platéia 
 
A posição da Bandeira deve ser: 
• Central ou a mais próxima do centro – e à direita deste, quando com 
outras bandeiras pavilhões ou estandartes, em linha de mastros, 
panóplias, escudos ou peças semelhantes; 
• Destacada à frente de outras bandeiras quando conduzida em formaturas 
ou desfiles; 
• À direita de tribunas, púlpitos, mesas de reunião ou de trabalho. 
• As embaixadas de outros países no Brasil, por constituírem território 
estrangeiro, são os únicos lugares em que a Bandeira Nacional fica à 
esquerda. 
A amplitude das regras é tamanha que chega à precedência de colocação de bandeiras 
dos estados brasileiros numa cerimônia, de acordo com sua constituição histórica 
(decreto 709234, art. 85): 
 
1. Bahia 
2. Rio de Janeiro 
3. Maranhão 
4. Pará 
5. Pernambuco 
6. São Paulo 
 
19 
 
7. Minas Gerais 
8. Goiás 
9. Mato Grosso 
10. Rio Grande do Sul 
11. Ceará 
12. Paraíba 
13. Espírito Santo 
14. Piauí 
15. Rio Grande do Norte 
16. Santa Catarina 
17. Alagoas 
18. Sergipe 
19. Amazonas 
20. Paraná 
21. Acre 
22. Distrito Federal 
23. Rondônia 
24. Mato Grosso do Sul 
25. Tocantins 
26. Amapá 
27. Roraima 
 
As bandeiras de outros países são posicionadas em ordem alfabética do nome do país 
em português. Elas devem ter tamanho igual à Bandeira Nacional. 
Posições de bandeiras diversas: 
 
Bandeira da ONU; 
Bandeira do Estado anfitrião; 
Bandeiras dos municípios, em ordem alfabética; 
Bandeiras de Clubes de Serviços e, 
 
20 
 
Bandeiras de outras Associações. 
Caso haja um número ímpar de bandeiras, o local de honra é o mastro central e o 
segundo local de honra é à sua direita, depois à esquerda e assim sucessivamente. 
Caso haja um número par de bandeiras, o local de honra é o mastro central mais à direita, 
seguido pelo mastro central à sua esquerda, depois à sua direita, etc.. 
 
 
 
Hasteamentos de bandeiras 
 
O hasteamento das bandeiras deve ser das 8h às 18h, com chuva ou sol e, após as 18h 
as bandeiras deverão ser sempre iluminadas por questão de respeito. 
Dentro de um salão: as bandeiras podem ficar a direita ou esquerda. 
Em recinto fechado: deverá ser usada em mastro à direita da mesa ou desfraldada na 
posição central em cima da mesa do presidente da sessão. 
A bandeira deve estar descoberta, sem nenhuma 
pessoa à frente ou objeto atrapalhando 
a visualização. 
 
 
21 
 
Obs.: Considera-se à direita de um dispositivo de bandeiras a direita de uma pessoa 
colocada junto a ele e voltada para a rua, para a platéia ou, de modo geral, para o público 
que observa o dispositivo. 
 
 
Cerimonial e Protocolo em Turismo de Eventos Cívico 
 
A troca da Bandeira Nacional na Praça dos Três Poderes é feita no Pavilhão Nacional, 
Monumento de autoria de Sérgio Bernardes, inaugurado em 1972, em Brasília, capital do 
Distrito Federal. 
Trata-se de uma bandeira medindo 286 metros quadrados que está a 100m de altura. 
Seu mastro é formado por 24 hastes metálicas, que representam os estados da 
Federação, foi construído como símbolo de diálogo e de convergência de todas as 
unidades federativas do país e dos Três Poderes da República. 
O número de tubos é representativo da quantidade de unidades da federação- estados- 
na época da construção do mastro, no início da década de 1970. 
Além da necessidade de imposição da Bandeira Nacional, a altura do mastro se deve 
também em razão da necessidade que a bandeira ficasse acima das representações de 
 
22 
 
cada poder, sendo o prédio central do congresso nacional o mais alto da praça, fez-se 
necessário que o mastro ficasse em altura superior. 
 
A Solenidade da Troca da Bandeira é realizada a cada 1º domingo do mês, sob a 
coordenação das Três Armas, (Marinha, Exército, Aeronáutica) e do Governo do Distrito 
Federal (GDF), de forma alternada. 
A cada hasteamento, revezam-se na guarda de honra, soldados de uma das três armas 
militares (Marinha, Exército, Aeronáutica). 
A substituição desta bandeira é feita porque frequentemente rasga-se pela ação do vento. 
O novo exemplar deve atingir o topo do mastro antes que o exemplar substituído comece 
a ser arriado. 
As mais diversas entidades costumam doar bandeiras para a ocasião. 
Geralmente, os Estados da Federação, presenteiam a Nação com a bandeira da vez. 
Solenidade a céu aberto é assistida por caravanas, escolas, habitantes da capital federal 
e entorno, turistas e visitantes. 
É um dos eventos turísticso dos mais procurados nacional e internacionalmente, na 
capital federal, pela forma protocolar de sua realização. A beleza do ritual enriquece a 
cerimônia. 
 
Troca do Pavilhão N acional em Brasília - Distrito Federal 
 
23 
 
http://www.youtube.com/watch?v=3xm9xqV7dRY 
 
Hinos 
 
O Hino Nacional é composto da música de Francisco Manoel da Silva e do poema de 
Joaquim Osório Duque Estrada. 
Poema ou canto de veneração, louvor ou invocação à divindade. 
Música marcial ou solene, acompanhada de texto. 
Geralmente executa-se o Hino Nacional, nas cerimônias de abertura ou encerramento de 
eventos. Em eventos cívicos a participação do Hino nacional e a Bandeira são 
obrigatórias; em evento social, é opcional. Nas cerimônias em que se tenha que executar 
o Hino Nacional Estrangeiro, este deve, por cortesia, preceder o Hino Nacional Brasileiro. 
Nas solenidades oficiais do Estado, executa-se o Hino Nacional na abertura do evento e, 
o Hino do Estado, no encerramento. 
Independentemente do teor do evento social, científico, cívico, empresarial, esportivo, 
etc., o Hino Nacional está presente e, na maioria das vezes, seguido pelo hino estadual. 
Para todo e qualquer evento, a postura durante a sua audição é igual. 
O público deve estar de pé, em silêncio, mantendo postura formal em sinal de respeito. 
O hábito de colocar a mão direita sobre o peito (coração) durante a execução do Hino 
Nacional segue o modelo dos Estados Unidos e da França. Pode ser utilizado. 
Oficialmente seguindo a regra, não se aplaude o Hino Nacional, mas nos tempos atuais 
esse gesto é visto como euforia e amor à Pátria. É a manifestação espontânea e calorosa 
da vibração nacional. Os Hinos podem ser executados por bandas de música, orquestras 
sinfônicas, CDs, fitas, conforme a ocasião e o bom senso. No segmento do turismo usa-
se o hino tocado por sanfonas (Orquestra Sinfônica de Sergipe), Banda de Pífaros e 
instrumentos isolados como o cavaquinho e o violão. 
www.cinform.com.br/blog/daisymonte/5 
Hino Nacional Brasileiro 1 e 2 Postado em 29/09/2009 e 05/10/2009 
 
 
24 
 
Armas Nacionais 
 
 
As Armas Nacionais foram instituídas pelo Decreto nº 4 de 19 de novembro de 1889 
e alterada pela Lei 5.443. São utilizadas, principalmente, no Palácio do Planalto, no 
Congresso Nacional, no Supremo Tribunal Federal, etc.. 
 
Selo Nacional25 
 
 
É constituído por um círculo, representando uma esfera celeste, igual ao que se 
acha no centro da Bandeira Nacional, tendo em volta as palavras República 
Federativa do Brasil. É usado para autenticar os atos do Governo, diplomas 
nacionais, certificados, etc.. 
 
26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 4 
Eventos Oficiais 1
 
27 
 
 
4. Eventos Oficiais 1 
• Equipe precursora 
• Local 
• Lista 
• Convites 
• Pronomes de Tratamento 
 
Uma equipe precursora deverá chegar ao local, município, estado, etc., pelo menos 24h 
antes da data marcada para o acontecimento. Finalizará os últimos detalhes com a equipe 
de organização, verificando locais, itinerários e o cumprimento da listagem contida no 
contrato. No cerimonial oficial compõem a equipe precursora funcionários do Gabinete 
Militar, do Cerimonial e da Assessoria de Imprensa, quer seja nacional, estadual ou 
municipal. No cerimonial de eventos turísticos não é diferente. Só difere a qualificação 
civil dos cidadãos. 
A equipe precursora promoverá uma reunião de preferência no local do evento com todos 
os responsáveis pela organização do evento e discutirá: 
Cerimonial: Recepção da autoridade e comitiva 
 Detalhes da área de A&B - Alimentos e Bebidas 
 Discursos 
 Audiências, encontros 
 Texto de placas a serem descerradas 
 Localização de fitas simbólicas 
 Sonorização 
 Palanque, palco, mesa central, etc.. 
 Recepcionistas e locutores ou Mestre de Cerimônias 
Roteiro e script para o Mestre de Cerimônias 
 Condecorações, Faixas e Presentes 
 
28 
 
Listagem das autoridades/personalidades: política, social e 
econômica 
Plano ‘B’ para caso de chuva 
Alternativas para imprevistos variados 
Sistema de Fichas (cargo e nome) para as citações 
Designar alguém para fazer registros de presença 
 
Gabinete Militar: Itinerários 
 Composição do Cortejo 
 Veículos para deslocamento comitiva 
 Hospedagem 
 Trânsito 
 Segurança 
 Comunicações 
 
Assessoria Imprensa: Textos de faixas 
Releases 
 Coletiva 
 Entrevistas 
 Divulgação 
 Fotos e filmagens 
 
Local - É de suma importância o local onde será realizado o evento. O trabalho da equipe 
precursora para visitar e fazer o levantamento das instalações, possibilidades de utilizar 
recursos e ferramentas para atender as exigências do projeto. Além do local, o entorno 
deve ser levado em conta, para estabelecer fluxo de entrada/saída/estacionamento e 
circulação de veículos, bem como a segurança. 
Itens indispensáveis para o sucesso do evento: 
• Instalações em ótimo estado 
 
29 
 
• Salões compatíveis com o número de participantes 
• Cozinha, bar, recepção e banheiros 
• Iluminação, pontos de luz, microfones 
• Sistema completo para comunicação 
• Segurança 
 
Lista – Em qualquer tipo de evento não é justificado o esquecimento de nenhum 
convidado. Para evitar: 
 Manter listagem atualizada do público alvo 
 Dividir a listagem por segmento – oficial nacional, estadual, municipal 
 Acionar a listagem desejada, de acordo com o evento programado. 
 
Convites- pelo Protocolo do evento o convite é o primeiro item a ser analisado. Em 
solenidades formais, com antecedência de, no mínimo 10 dias, deverão ser feitos os 
convites por telefone, e-mail com a solicitação de confirmação pela mesma via. Aceito o 
convite, deverá ser enviado um ‘pour mémorie’ ou seja, o próprio convite. Este tipo de 
convite é comumente utilizado pelo Itamaraty e pelas Missões Diplomáticas Estrangeiras. 
Imprescindível de acontecer na área de turismo, pois é preciso planejamento não só para 
os participantes oficiais, como para seus acompanhantes. O turismo de eventos é o que 
mais apresenta acompanhantes. 
O convite deve ser: 
 
Claro, objetivo e informativo 
 Elegante e limpo 
Deve causar expectativa 
 
O texto deve conter: 
 A entidade ou pessoa que convida; 
 Tipo de evento; 
 
30 
 
 Local; Data; Horário; 
 Traje deve ser descrito sempre no padrão masculino; 
 RSVP – confirmação de presença. 
 
Principal característica: 
 O convite chega primeiro e reflete a imagem do evento. 
 Formal: impressos e distribuídos pessoalmente ou por e-mail, nominativo 
e personalizado. 
 Informal: feitos por telefones, não estando incluso em C&P oficial 
 Tamanho: padronizado: 15 X 10,5 cm 
 Especial: 21 X 15 cm 
 Cores: seguir as cores da instituição, com logomarca em fundo branco 
 Papel: em convites padrão ou não, o papel deve ter uma gramatura e 
textura superior aos do uso diário. 
 
Atenção: Nas cerimônias a que comparece o Governador do Estado não pode haver 
representação, sendo o convite pessoal e intransferível. 
 
Para as ocasiões festivas ou de cerimônia, o convite deve ser feito por escrito, em forma 
de carta ou de cartão impresso. 
Os convites são sempre em papel tipo cartolina, brancos. Os convites formais oficiais para 
recepções, almoços e jantares oficiais são redigidos com o título de cargo ou função da 
pessoa que convida. Para eventos não oficiais, o convite leva os nomes dos que 
convidam, sem mencionar cargo ou função. 
Em ocasiões de notável relevância de uma visita oficial de alto nível como Chefe de 
Estado ou Chanceler, ou de recepção para grande número de pessoas, faz-se imprimir 
um convite especial em que todos os dizeres estão impressos. Nos demais casos se 
utilizam os convites impressos com linhas em branco para se preencher o nome do 
destinatário, o tipo de recepção, ou almoço ou jantar, o dia e a hora. Nesses casos 
escreve-se no alto, à mão, o motivo da recepção e, embaixo, à mão, o traje. 
 
31 
 
Nos convites para recepções oficiais se emprega a expressão “tem a honra de convidar” e 
nos convites não oficiais se emprega a expressão “tem o prazer de convidar”. 
Para os almoços ou jantares de cerimônia em que há lugares marcados, deve-se 
consultar previamente os convidados antes de lhes enviar o convite formal, pois com tal 
providência já fica assegurada a formação da mesa antes do envio dos convites 
definitivos por escrito a cada convidado, sabendo-se de antemão que os convidados 
aceitam. 
 
 
Pronomes de Tratamento 
Emprego dos Pronomes de Tratamento 
 
Como visto, o emprego dos pronomes de tratamento obedece à secular tradição. 
São de uso consagrado. Abaixo transcrevemos os mais usados de acordo com o 
Manual de Redação da Presidência da República 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/ManualRedPR2aEd.PDF 
 
Vossa Excelência, em comunicações dirigidas às seguintes autoridades; 
 
a) do Poder Executivo; 
Presidente da República; 
Vice-Presidente da República; 
Ministros de Estado; 
Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal; 
Oficiais-Generais das Forças Armadas; 
Embaixadores; 
Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de 
natureza especial; 
Secretários de Estado dos Governos Estaduais; 
 
32 
 
 
2 SAID ALI, Manoel. Gramática secundária histórica da língua portuguesa. 3. 
ed. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 1964. p. 
93-94. 
3 Id. Ibid. 
4 Nos termos do Decreto n o 4.118, de 7 de fevereiro de 2002, art. 28, 
parágrafo único, são Ministros de Estado, além dos titulares dos 
 
Ministérios: o Chefe da Casa Civil da Presidência da República, o Chefe do 
Gabinete de Segurança Institucional, o Chefe da Secretaria-Geral da 
Presidência da República, o Advogado-Geral da União e o Chefe da 
Corregedoria-Geral da União. 
b) do Poder Legislativo: 
Deputados Federais e Senadores; 
Ministros do Tribunal de Contas da União; 
DeputadosEstaduais e Distritais; 
Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais; 
Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais. 
 
c) do Poder Judiciário: 
Ministros dos Tribunais Superiores; 
Membros de Tribunais; 
Juízes; 
Auditores da Justiça Militar. 
O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é 
Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo: 
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, 
Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional, 
Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal. 
 
33 
 
As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do 
cargo respectivo: 
Senhor Senador, 
Senhor Juiz, 
Senhor Ministro, 
Senhor Governador, 
 
No envelope, o endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades 
tratadas por Vossa Excelência, terá a seguinte forma: 
 
A Sua Excelência, o Senhor 
Fulano de Tal 
Ministro de Estado da Justiça 
70064-900 – Brasília. DF 
 
A Sua Excelência, o Senhor 
Senador Fulano de Tal 
Senado Federal 
70165-900 – Brasília. DF 
 
A Sua Excelência, o Senhor 
Fulano de Tal 
Juiz de Direito da 10ª Vara Cível 
Rua ABC, nº 123 
01010-000 – São Paulo. SP 
 
Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento digníssimo (DD), 
às autoridades arroladas na lista anterior. A dignidade é pressuposto para que 
se ocupe qualquer cargo público, sendo desnecessária sua repetida evocação. 
 
 
34 
 
Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades e para particulares. 
O vocativo adequado é: 
Senhor Fulano de Tal, 
(...) 
No envelope, deve constar do endereçamento: 
Ao Senhor 
Fulano de Tal 
Rua ABC, nº 123 
12345-000 – Curitiba. PR 
 
Como se depreende do exemplo acima fica dispensado o emprego do 
superlativo ilustríssimo para as autoridades que recebem o tratamento de 
Vossa Senhoria e para particulares. É suficiente o uso do pronome de 
tratamento Senhor. 
Acrescente-se que doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. 
Evite usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, empregue-o apenas em 
comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concluído 
curso universitário de doutorado. É costume designar por doutor os bacharéis, 
especialmente os bacharéis em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o 
tratamento Senhor confere a desejada formalidade às comunicações. 
Mencionemos, ainda, a forma Vossa Magnificência, empregada por força da 
tradição, em comunicações dirigidas a reitores de universidade. Corresponde-
lhe o vocativo: 
Magnífico Reitor, 
(...) 
Os pronomes de tratamento para religiosos, de acordo com a hierarquia 
eclesiástica, são: 
Vossa Santidade, em comunicações dirigidas ao Papa. O vocativo 
correspondente é: 
Santíssimo Padre, 
 
35 
 
(...) 
Vossa Eminência ou Vossa Eminência Reverendíssima, em comunicações aos 
Cardeais. Corresponde-lhe o vocativo: 
Eminentíssimo Senhor Cardeal, ou 
Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor Cardeal, 
(...) 
Vossa Excelência Reverendíssima é usado em comunicações dirigidas a 
Arcebispos e Bispos; Vossa 
Reverendíssima ou Vossa Senhoria Reverendíssima para Monsenhores, 
Cônegos e superiores religiosos. Vossa Reverência é empregado para 
sacerdotes, clérigos e demais religiosos. 
Outros exemplos: 
 
VOSSA EXCELÊNCIA (V. EXª) 
• Governadores e Vice-Governadores 
• Prefeitos Municipais 
• Secretários de Estado 
• Senadores 
• Deputados 
• Juízes do Trabalho, Juízes de Direito e Juízes Eleitorais 
• Procurador Geral da República 
• Embaixadores e Cônsules 
• Generais e Marechais 
• Vocativo: excelentíssimo Senhor (Exmº.Sr) e Meritíssimo (MM) para juízes 
 
VOSSA SENHORIA (V.S.ª) 
• Funcionários graduados 
• Organizações comerciais e industriais 
• Particulares em geral 
 
36 
 
• Vocativo: Ilustríssimo Senhor (Ilmº. Sr.) 
 
VOSSA EMINÊNCIA (V. Emª) 
• Cardeais 
• Vocativo: Eminentíssimo Senhor (Emmº. Sr.) 
 
VOSSA EXCELÊNCIA REVERENDÍSSIMA (V.Exª.Revmª) 
• Arcebispo e Bispos 
• Vocativo: Excelentíssimo Sr. (Exmº. Sr.) 
 
VOSSA SANTIDADE (V.S.) 
• Papa 
• Vocativo: Santíssimo Padre ou Beatíssimo Padre 
 
REVERENDO (Revdº) 
• Sacerdote 
• Clérigos 
• Religiosos 
• Vocativo: Reverendo 
 
VOSSA MAGNIFICÊNCIA 
• Reitores de Universidades 
• VOCATIVO: Magnífico Reitor 
 
VOSSA MAJESTADE (V.M.) 
• Imperadores 
• Reis 
• Rainhas 
 
 
37 
 
VOSSA ALTEZA (V.A.) 
• Príncipes e Princesas 
 
Trajes- O ato de vestir-se por si só, já é uma ação de comunicação, de cumprir regras, de 
ser formal, ou não. Roupa certa para a ocasião certa- essa deveria ser a regra, com base 
legal. Observar, conhecer e obedecer a certas regras leva a acertos. Usar do bom senso 
e procurar informação via telefone ou e-mail, sempre que não vier explícito no texto do 
convite. Quem é bem informado não comete gafes. Tipo de evento ou compromisso oficial 
são normas a serem cumpridas de acordo com o horário, local, tons, cores, padrões, 
texturas, clima, idade, tipo físico, cargo,... Tudo deve ser observado, analisado e 
cumprido. Segue uma tabela convencional de trajes para homens e mulheres, que pode 
servir de guia em ocasiões oficiais em qualquer dos campos: nacional, estadual, 
municipal. 
 
Homens: 
 
 
38 
 
Esporte- calça, camiseta, camisa pólo ou com botões, cinto e sapatos 
combinados. O tênis e o mocassim foram substituídos pelo sapatênis em 
couro ou camurça. 
Esporte completo- calça, camisa e blazer sem gravata. 
Passeio- o anterior com gravata. Cabem calça e paletó de cores diferentes. 
Sapato preto ou marrom, combinado com cinto. 
Passeio completo- terno de única cor, com gravata. Até as 18h, pode ser de 
cor clara; após as 18h cores escuras e com brilho. 
Smoking ou black-tie: traje em cetim preto, camisa branca pregueada, 
gravata-borboleta, faixa preta e sapato de couro ou verniz, preto, cadarço. 
 
Summer: versão branca do smoking. Sapato preto. Comum no verão europeu 
e raro no Brasil. 
Fraque- calça listrada, paletó curto na frente e longo atrás. Colete e gravata. 
Sapato preto, cadarço. 
Casaca- casaco curto na frente (cintura) e comprido atrás, preto, gravata- 
borboleta. 
 
39 
 
Dicas masculinas: meias combinam com sapatos; 
 
• os tênis ficam reservados para ocasiões desportivas; 
• os cabelos sempre aparados, limpos e penteados; 
• as unhas higienizadas dispensam o esmalte incolor. 
 
Para os profissionais de eventos, o traje recomendado é o 
clássico, na cor preta ou azul marinho após as 18h; 
 
Blazer e cores claras, durante o dia; 
 
Dispensados os acessórios- brincos, anéis, pulseiras, etc.. 
 
 
Mulheres: 
 
40 
 
 
O traje feminino adapta-se a cada estação e a cada região. 
 
Esporte- varia com o tipo físico. Cabelos podem ser soltos ou presos em 
bonés; bolsas grandes, vão da mochila a sacolas, passando pelas pochetes; 
calçados vão dos tênis às sandálias altas; evitar durante o dia a cor preta; jóias 
e bijuterias sem brilhos; maquiagem leve. 
 
Esporte completo- vestidos curtos e discretos. Em cerimônias diurnas, calças 
compridas são liberadas. Antes das 18h, opte por pantalonas com túnicas, 
saias com blazers ou o tradicional tailleur. O terninho tem ponto certo. A bolsa 
ainda pode ser esportiva, porém em tamanho médio. 
 
41 
 
 
Passeio- traje mais formal que o anterior. As calças compridas aceitas 
socialmente são rejeitadas em cerimônias oficiais. Nessas ocasiões, é gafe. Os 
tailleurs são apropriados. As bolsas devem ser esportivas, porém menores, 
acompanhadas de calçados de salto. Em eventosoficiais, os cabelos longos 
podem estar soltos, mas sem cair no rosto. 
 
Black-tie- longos ou longuetes coloridos, claros ou escuros. Os tecidos são 
nobres, os bordados e os brilhos marcam o estilo, aliados aos adereços. 
Cabelos presos. Acompanham os homens no passeio completo, smoking, 
summer, fraque e casaca. 
 
Dicas: Roupas claras, meias claras; roupas escuras, meias escuras. 
 
Durante o dia, os cabelos são soltos e à noite semi ou totalmente 
presos. 
 
As bolsas esportivas são ou não, iguais aos sapatos. 
 
Para os profissionais de eventos, o traje recomendado é o clássico, na 
cor preta ou azul marinho e são dispensados os acessórios. 
 
Smoking feminino é um curinga. 
 
Sapatos salto três cm, silenciosos. 
 
Cabelo presos ou semi-presos. 
 
http://www.cinform.com.br/blog/daisymonte/21 
Acertando no traje Postado em 19/06/2007 
 
42 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 5 
Eventos Oficiais 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
 
5. Eventos Oficiais 2 
 
• Condecorações 
• Menus 
• Bebidas 
• Decoração e Ornamentação 
• Tipos de mesa 
• Discursos 
 
 
Condecorações – Decreto nº 70.274 – art. 94 e Parágrafo Único 
 “Em solenidades promovidas pelo Governo da União só poderão ser usadas 
condecorações e medalhas conferidas pelo Governo Federal, ou 
condecorações e medalhas conferidas por Governos estrangeiros”. 
Parágrafo Único- “os militares usarão as condecorações estabelecidas pelos 
regulamentos de cada Força Armada.” 
• As condecorações nacionais devem ser colocadas adiante das 
estrangeiras. 
• Em recepção, na Embaixada de um país estrangeiro, a ordem para a 
colocação é: 
1º A condecoração nacional 
2º A da representação estrangeira que nos envia o convite 
3º A do país onde a pessoa se encontra residindo. 
• Somente os graus Colar, Grã-Cruz, Grande Oficial, Comendador e as 
insígnias completas são usados sobre fraque ou uniforme. 
• As Placas da Grã-Cruz ou Grande-Oficial (ou Comendador de 
Número) de uma Ordem, são colocadas sempre no lado esquerdo do 
 
44 
 
peito, de maior a menor em importância, isto é, do centro para o lado 
de fora respectivamente, e em seu tamanho original. 
• Faixa - Usa-se sobre uniforme ou com fraque. Com o fraque, a faixa 
é usada debaixo do colete, exceto quando está presente um Chefe 
de Estado, quando se coloca embaixo da casaca, sobre o colete, da 
axila direita ao quadril esquerdo, e não passada por cima do ombro, 
não devendo ser usada mais de uma faixa de cada vez. 
• Quando uma pessoa é condecorada várias vezes, geralmente utiliza 
as miniaturas colocadas sobre uma barra de metal ou costuradas 
entre si. 
• As insígnias e as cruzes de Oficial e Cavaleiro não são usadas com 
fraque, mas sim as suas miniaturas ou seu distintivo. As 
condecorações devem ser usadas no lado esquerdo. 
• Com o traje passeio completo pode-se utilizar um distintivo, na casa 
da lapela esquerda, ou uma miniatura 
• Com smoking e jaqueta (fraque em Brasil) pode-se utilizar uma ou 
duas miniaturas ou boutonnière, na lapela esquerda. 
 
As mulheres também têm suas normas que são: 
• O traje curto deve ser usado somente quando se determina no 
convite. 
• Placa é usada no lado inferior esquerdo do busto. 
• Os laços das cruzes de Comenda, Oficial e Dama, são usados no 
lado superior esquerdo do busto, em cima das Placas. 
• Usa-se a versão original, e não mais de duas condecorações, na 
parte superior, do lado esquerdo do busto. Também se podem utilizar 
miniaturas em atos de gala. 
 
Menus 
 
45 
 
Os almoços e jantares sentados com lugares marcados impõem certas regras e cuidados 
especiais. Em ocasiões formais, é obrigatório o serviço francês. Não se admitem falhas 
grosseiras nem erros de previsão. Os lugares são rigorosamente estabelecidos pela 
precedência protocolar. O serviço tem de ser meticulosamente perfeito. O menu 
(cardápio), dever estar em perfeita consonância com as bebidas. Todos esses cuidados 
devem criar uma atmosfera de bem estar e prazer que propiciem criar uma conversação 
agradável, espirituosa e culta. 
 
Lugares à Mesa 
 
É elementar a obrigação de cortesia de qualquer pessoa que recebe um convite para 
almoço ou jantar sentado, telefonar imediatamente para confirmar ou não (R.S.V.P..). A 
recusa deve ser acompanhada de desculpas claras e de razão plausível para não 
comparecer. Não comparecer a um evento dessa natureza depois de aceitá-lo constitui 
um ato grosseiro. Só se admite uma desculpa de última hora por motivo gravíssimo e 
imprevisível na época em que o convite fora aceito. 
Para a criação de um cardápio 
Observar: 
• O clima 
• O custo 
• O número de pessoas 
• As possibilidades do serviço 
• O gênero, idade, meio social e nacionalidade do convidado 
 
Regras fundamentais: 
• Pratos dos mais leves aos mais nutritivos 
• Alternativa de carnes brancas e vermelhas; 
• Evitar repetições de guarnições, cores e preparações similares e, respeitar 
as regras essenciais de fisiologia alimentar 
 
46 
 
A estrutura básica de um cardápio deve ser a seguinte: 
• Entrada – peixe, camarão, consome, saladas 
• Entre a salada principal e o prato principal o consome 
• Prato principal 
• Sobremesa 
• Café 
• Licores 
• 1 garçom para cada convidado e mais 1 maitre para supervisão 
• Antes do almoço ou jantar poderão se oferecer uísque, cherry e sucos 
• Gin Tônica somente em almoços 
• Vinho branco e tinto de acordo com o cardápio 
• Bebidas alcoólicas para todos; caso o convidado não beba álcool por 
motivo próprio, religioso ou outros, o convidado não aceitará e serão 
oferecidos sucos, águas, refrigerantes ou outros 
• Na escolha do cardápio deverão ser levados em consideração princípios 
religiosos e restrições alimentares dos convidados estrangeiros, bem 
como evitar pratos comuns nos países de origens. 
Por exemplo: evitar servir frango ou peru para americanos, tais produtos 
são populares o que é oposto aos argentinos. 
Bebidas 
Vinhos 
Começar com os brancos para finalizar com os tintos 
Degustar os novos antes dos envelhecidos 
Os secos antes dos suaves 
Os leves antes dos encorpados 
Temperatura 
Vinhos brancos suaves 6 – 8 graus 
Vinhos brancos 8 - 12 graus 
Vinhos tintos novos 12 – 15 graus 
 
47 
 
Vinhos tintos envelhecidos 15 a 18 graus 
Champanhes e vinhos espumantes 5 - 7 graus 
 
Degustações 
Três fatores contribuem: 
Visão 20% Limpidez, fluidez, etc.. 
Olfato 30% Aroma, perfume, etc.. 
Paladar 50% Sabor 
 
A apreciação em percentagem ‘e aproximativa e não é aplicada para todos os vinhos. 
 
 
 
Recepções à mesa 
 
Um dos pontos mais observado nos profissionais e nos participantes de eventos de 
qualquer natureza é o comportamento e a postura pessoal à mesa. 
É dever conhecer copos, taças, talheres, pratos, guardanapos e guarnições e utilizá-los 
obrigatoriamente dentro das regras de conduta estabelecidas pela ocasião. O profissional 
tem o direito de não saber, mas o dever de aprender. 
Da entrada a saída, todo o comportamento pesa na figura do participante, convidado ou 
anfitrião. 
Ao entrar em um restaurante, fazê-lo com discrição conduzindo à frente a pessoa mais 
importante, caso cheguem juntos. Quando sozinho, escolher a mesa e informar ao maitre 
por quem espera. O maître informa ao convidado, á entrada, onde está sendo esperado e 
o conduz. Levantar-se para a chegada de outros e esperar que o mais importante se 
assente, primeiro. 
Levantar-se sempre que uma mulher ou superior peça licença para ir ao toalete. Fazer ospedidos dentro da ordem hierárquica, dentro dos valores sociais. Primeiro as mulheres, 
seguindo os mais importantes hierarquicamente. 
 
48 
 
 
Controlar a bebida. 
Evitar cumprimentos calorosos com passantes, após o início dos serviços. 
Obedecer às regras do servir e do serviço. 
Comer com parcimônia. 
Evitar o uso do celular. 
Levantar e sair junto ao grupo e deixar as despedidas para a área externa ao local da 
refeição. 
 
 
Decoração e Ornamentação 
 
 
Com a idéia do número de pessoas define-se o feitio da mesa e os arranjos florais 
naturais. Os centros da mesa não podem ser altos para não tirar a visão das pessoas 
 
49 
 
Mesa para 10 pessoas, os arranjos devem ser oval. 
 
Para 24 pessoas um arranjo oval no centro e dois pequenos nas extremidades. 
A decoração de um evento mostra o gosto e o status de quem o organizou. Junto com o 
convite, e o cartão de visita. 
A ornamentação deve seguir normas de clima, época, ocasiões e, em alguns casos 
particularidades dos homenageados. 
 
Flores: 
As flores, alma da decoração. Elas devem estar presentes nos eventos, pois representa o 
meio infalível de ser gentil, numa linguagem muda, mas eloquente. Decoração com flores 
ou derivados representa a arte sem palavras, a arte singular. 
 
Os eventos que tanto atraem TURISMO e representam alta fonte de geração de renda, se 
enriquecem com flores regionais, produtos locais e propostas produzidas na região onde 
são realizados. 
 
 
 
50 
 
 
 
 
Convém estar atento a: 
 
• Nunca usar flores perfumadas – incomodam e podem existir pessoas alérgicas; 
• Rosas devem ser evitadas pelo breve tempo de vitalidade; 
• Mesa diretora em eventos, os arranjos devem ser baixos para liberar a visão das 
personalidades 
• Arranjo no chão, em frente à mesa, ou em colunas laterais são os ideais 
• Arranjos sobre a mesa, caindo em cascata ou chuva 
• Em mesas de bufê, os arranjos devem ser altos para não ocupar espaço e 
atrapalhar o serviço 
• Em mesas de almoço/jantares, os arranjos devem ser baixos para permitir 
conversações e olhares 
 
Tipos de Mesa 
Em toda cerimônia oficial um dos aspectos mais importantes é o referente à hierarquia. 
 
51 
 
Regra geral as mesas são montadas em numeração ímpar. 
Por base, dois diagramas, para montagem de mesa: 
 
MESA ÍMPAR – rigorosa observância de precedência 
 
 
PLATÉIA 
1. Presidente do ato 
2. 2ª Maior autoridade 
3. Anfitrião (quando não for o presidente) 
4. 3ª Autoridade, na precedência 
5. 4ª Autoridade 
6 e 7. Continuação da montagem em precedência 
 
MESA PAR – rigorosa observância de precedência 
 
 
PLATÉIA 
 
 
52 
 
1. Presidente 
2. Anfitrião - quando não for o presidente 
3. Maior Autoridade 
4. 3ª Autoridade, na precedência 
 5 e 6. Continuação da montagem em precedência 
 
 Diversos 
Mesas de Honra 
1. Homenageado e o chefe do executivo se fazem representar 
0= Anfitrião 
4 2 1 0 00 3 5 
00= Homenageado 
1= Representante do chefe do executivo 
 
2. Anfitrião preside: 
O= Anfitrião 1-2-3-4-5-6= presentes pela precedência 
5 3 1 0 2 4 6 
 
3. Presente o chefe do executivo 
0= Anfitrião 
4 2 1 00 0 3 5 
00= Chefe do executivo 
 
4. Representante do chefe do executivo tem “status” superior ao do homenageado 
0= Anfitrião 
5 3 1 00 0 2 4 6 
00= Homenageado 
1= Representante do chefe do poder executivo 
 
5. Homenageado e o chefe do poder executivo não está presente, nem se faz representar 
 
53 
 
0= Anfitrião 
4 2 00 0 1 3 5 
00= Homenageado 
 
6. Co-anfitrião 
0= Anfitrião 
5 3 1 0 00 2 4 6 
00= Co-anfitrião 
 
7. Chefe do poder executivo se faz representar 
0= Anfitrião 
5 3 1 0 2 4 6 
1= Representante do chefe do poder executivo 
 
8. Convidado de honra e o chefe do executivo comparece 
0= Anfitrião 
3 1 002 001 0 2 4 
001= Chefe do executivo 
002= Homenageado 
 
9. Anfitrião, um co-anfitrião e comparece o chefe do poder executivo 
01= Anfitrião 
3 002 001 01 02 2 4 
02= Co-anfitrião 
001= Chefe do poder executivo 
002= Homenageado 
 
10. Anfitrião, um co-anfitrião, um homenageado e o chefe do poder executivo manda 
representante 
3 2 1 01 00 02 4 
 
54 
 
 Ou 
01= Anfitrião 
2 1 01 02 00 3 
02= Co-anfitrião 
00= Homenageado 
 1= Representante do chefe do poder executivo 
 
11. Anfitrião, co-anfitrião e o chefe executivo manda representante 
 Ou 
3 1 01 02 2 4 
01= Anfitrião 
4 2 00 01 02 3 5 
02= Co-anfitrião 
00= Representante 
 
12. Anfitrião e um homenageado 
0= Anfitrião 
4 2 0 00 1 3 5 
00= Homenageado 
 
 
55 
 
 
 
 
 
 
56 
 
 
 
Discursos 
 
Em cerimônias oficiais, em que as autoridades estaduais fizerem uso da palavra, a ordem 
dos discursos seguirá a ordem inversa da precedência dos respectivos oradores, usando 
a palavra em primeiro lugar a autoridade de menor hierarquia e, subsequentemente, os 
demais oradores, até o de precedência mais alta, cabendo ao governador encerrar a 
solenidade, se for, no Estado. Na Nação, o presidente da república. 
Nas cerimônias não oficiais ou particulares a precedência será a seguinte: fará uso da 
palavra em primeiro lugar o anfitrião ou o presidente da empresa. A seguir fará uso da 
palavra o de precedência menor em ordem crescente e, em último lugar o de maior 
precedência. 
 
57 
 
Todos os que irão compor a mesa e usar da palavra devem ser contatados previamente. 
Estipula-se ainda, o tempo de fala de cada orador. 
Os pronunciamentos para sessão de abertura de eventos devem ser feitos na própria 
mesa, com a pessoa de pé. O púlpito é usado pelo Mestre de Cerimônias, oradores e 
conferencistas. 
 
58 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 6 
Mestre de Cerimônias
 
59 
 
 
6. Mestre de Cerimônias 
 
• MC 
• Posição 
• Roteiro e Script 
• Fichas 
• Postura 
 
Mestre de Cerimônias é o responsável pela apresentação do evento, procedendo à 
leitura do roteiro e conduzindo o andamento da solenidade. Tem origem, esse cargo, na 
religião, por ser o sacerdote que dirige o cerimonial litúrgico em quaisquer das linhas 
religiosas. 
É uma função geralmente exercida por comunicadores- jornalista, repórteres, artistas, por 
necessitar de boa dicção, ser discreto e ter apresentação. Deve manter postura imparcial, 
não interferir com improvisos e conhecer o meio em que está atuando. 
A atuação do MC segue um roteiro escrito por profissionais da empresa ou da área 
específica. Por vezes ele próprio escreve em comum acordo com os organizadores do 
evento. 
Todo o roteiro e o script devem ser entregue à mesa de trabalho para que possa situar os 
componentes da mesa com o fluxo das atividades. 
O MC deve exercer sua atividade sob o comando de um dos organizadores do evento. O 
seu trabalho de apresentação é que dará sequência aos acontecimentos. 
O MC usa comumente o sistema de fichas de presenças para formação da mesa, 
informar aos oradores as autoridades com cargo e nome a serem citados e fazer os 
registros de presenças de destaque durante o evento. 
O MC deve ter postura rígida de comportamento enquanto estiver em ação. Saber entrar 
e sair do púlpito nas horas precisas. Na coxia, sem ser visto pelo público, acompanha 
pelo roteiro o que está acontecendo para manter o ritmo do evento e estabelecer critérios 
pré-evento, para duração das falas. 
 
60 
 
 
Súmula das funções do MC: 
 
A condução da cerimônia 
A ligaçãoentre as fases da solenidade e os participantes e convidados 
Incumbência de anunciar as fases da cerimônia, identificando os envolvidos em cada uma 
e acrescentando informações complementares quando necessário 
Seguir o roteiro-script- em comum acordo dom o organizador do evento 
 
Características pessoais: 
• Boa aparência 
• Traje discreto 
• Boa impostação de voz (linear) 
• Desenvoltura para falar em público 
• Facilidade para improvisar 
 
A abertura de uma cerimônia é sempre muito delicada e tem que ser planejada 
anteriormente, principalmente se houver composição de mesa diretora. 
As duas primeiras filas devem ser reservadas para os que farão parte da mesa. A melhor 
e mais discreta forma de isolar essa área é com fita ou corda de seda. 
O MC inicia a sessão solene compondo a mesa diretora. 
A maior autoridade é a 1ª a ser chamada. Também é correto chamar o anfitrião em 1º 
lugar. “O texto é sempre em torno de” Para compor a mesa diretora convidamos o 
CARGO e o NOME. 
O anfitrião permanece de pé atrás da cadeira do meio 
Subindo o convidado especial, o anfitrião indica a cadeira do centro e dirige-se à cadeira a 
direita do convidado. Também é correto o anfitrião sentar-se ao meio, para presidir a 
sessão. 
Mesa composta, todos ainda de pé, o MC anuncia o Hino Nacional. 
 
61 
 
Ao término do hino, dispensam-se os aplausos 
Segue o roteiro pré-escrito pela organização 
As recepcionistas trabalham na coxia atentas as laterais da mesa e outra na lateral, 
abaixo do MC para apoiá-lo, se preciso. 
Cabe ao MC encerrar a solenidade, desfazendo a mesa diretora e dar as últimas 
informações. 
 
62 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 7 
Estrutura do Evento
 
63 
 
 
7. Estrutura do Evento 
• Recepção 
• Segurança 
• Transporte 
• Imprensa 
 
 
Recepção – Função exercida por equipe de número de pessoas proporcionais ao evento. 
Treinados para funções, por vezes, específicas, como: aeroportos, traslados, secretarias 
de eventos científicos ou somente sociais. Recebem, desejam boas-vindas, encaminham 
aos postos e locais, prestam informações variadas e estão sempre a postos para servir. 
 
Segurança – Eventos oficiais, seguranças oficiais (policiais fardados e treinados para a 
função). Eventos privados e particulares, seguranças particulares do cliente ou contratado 
para a ocasião. 
 
Transporte – Envolvem traslados, apoio operacional, recepção e deslocamentos 
variados, serviços de manobristas, controle dos carros/motoristas/ combustível e 
quilometragem. Utiliza-se sistema de rádio/comunicadores e é interligado ao item 
Segurança. Profissionais com postura e comportamento adequados aos convidados e 
participantes. 
 
Imprensa – Um dos itens mais importantes em todas as fases do evento. Da captação de 
recursos para realização de um evento no âmbito social, empresarial, particular, científico 
ou oficial público como a posse de um presidente, governador, etc.. A presença desse 
público é primordial. Regra geral contrata-se um profissional da área para fazer os 
contatos e a operacionalidade do evento. A Sala de Imprensa deve ser instalada 
devidamente equipada com acesso livre a internet e espaço para entrevistas. Atender 
 
64 
 
necessidades na parte elétrica com tomadas de 110 e 220 kWs sinalizadas. Disponibilizar 
profissional de TI para assegurar eficiência aos serviços e recepcionista treinada e 
informada sobre o acontecimento. 
 
65 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 8 
Suporte Técnico
 
66 
 
 
 
8. Suporte Técnico 
 
• Sonorização 
• Iluminação 
• Imagem 
• TV e vídeo 
• Recursos Visuais 
• Operação 
• Dicas 
 
Os recursos técnicos são instalados de acordo com as solicitações dos organizadores e 
serão testados pelo menos 1h antes do evento para que haja tempo suficiente de 
equações. 
 
Sonorização – projeto adequado ao tamanho do evento quanto ao número de 
convidados, porte do evento, número de falas, área aberta ou fechada, operação via 
mesa central computadorizada. Microfones, mesa de controle de som, caixas de 
amplificação, entrada/saída de energia, fiação invisível e presa por fita isolante, e, o mais 
importante: equipe técnica para operacionalizar o sistema e o plantonista técnico 
especialista na área, para eventualidades. Trabalha nos bastidores. 
 
Iluminação – adequado e casado ao sistema de sonorização. O uso de iluminação cênica 
deve ser planejado e testado. Colocação de gerador de energia como suporte e de stand 
by para eventualidades. Observar a ventilação para a difusão do som. Checar 
antecipadamente nas contratações a potencia e as correntes ofertadas pelo local. Equipe 
técnica para operacionalizar o sistema e o plantonista técnico especialista na área, para 
eventualidades. Gerador a postos. 
 
67 
 
 
Comunicação- Todo o sistema de comunicação sempre será um item planejado e 
checado a cada hora no período que durar o evento. Telefones, fax, computadores, 
Xerox, data show, telão, transmissão via web, tradução simultânea, etc.. A equipe 
trabalhando continuamente garante sucesso e qualidade ao evento. 
 
Dicas - A Bandeira do Brasil não pode ser usada como cobertura de placas inaugurais. 
Usa-se uma cobertura de cetim verde e amarela em toda a placa 
Imprescindível reservar área para concentração de fotógrafos, repórteres e jornalistas 
Fazer simulação com a equipe de operação de tudo que vai acontecer, cronometrando 
tempo e fazendo ajustes ao projeto, antes de acontecer 
Fazer imediatamente ao fim do evento, reunião com toda a equipe para avaliação dos 
trabalhos, o que vai garantir uma melhoria a trabalhos futuros. 
Realizar o pós-evento no máximo em três dias da sua realização, junto ao cliente 
principal, quer público ou privado. 
 
 
68 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 9 
Convidados Internacionais 
 
69 
 
 
9. Convidados Internacionais 
 
 
Convidados Internacionais 
Cabe ao ministério das Relações Exteriores e ao Cerimonial da Presidência da República 
a organização e realização dos eventos oficiais do país. 
A título de ilustração algumas informações sobre alguns países, suas culturas, hábitos e 
costumes. 
 
Alemanha 
 
 
Você pode usar, mas sem abusar do termo “Herr Doktor”- corre o risco de passar por 
incorreto, para todos os homens. É um título fortemente divulgado. Para todos os casos, 
dirija-se sempre com Senhor, Senhora ou Senhorita, seguido do sobrenome da pessoa a 
quem se dirige. Na rua evite demonstrações afetivas. Nunca se abraça em público. 
Frente a um convite, seja pontual, pois para eles a exatidão é um imperativo. Cuidado 
com o traje nas recepções e eventos, pois eles são rigorosos. Se levar flores para 
alguém, retire o papel antes de ofertá-las. Nunca beba primeiro, aguarde o anfitrião e 
 
70 
 
responda ao seu ‘prósit’. Aliás, toda vez que levantar seu copo, antes de beber, dizer 
sempre o ‘prósit’. 
 
 
Espanha 
 
 
É preciso tomar cuidado com horários. Não almoçar antes das duas da tarde, nem jantar 
antes das dez da noite. Respeitar à hora da sesta até as quatro horas da tarde. Em caso 
de convite, não aceitar de imediato. Seja comedido. Deixe que lhe façam o convite várias 
vezes. E, sobretudo, não chegue na hora exata. É mais polido atrasar. 
 
Estados Unidos 
 
71São pouco formais em eventos. Usam com freqüência smoking, naturalmente. 
 
Inglaterra 
 
Formal por natureza é preciso estar atento as solenidades. O trajar é sempre mais formal 
e clássico. Ser pontualíssimo. À mesa, uma atenção especial. Pouse as mãos nos seus 
joelhos caso não esteja utilizando o talher. 
 
Itália 
 
72 
 
 
Estar sempre bem vestido é regra. Qualidade acima de tudo. Atenção especial aos 
acessórios- calçados, cintos e bolsas. Atenção com os célebres espaguetes enrole-os 
com uma volta de mão em volta do seu garfo – nunca use a colher. Não utilize a faca. 
Usá-la é desonrar o prato nacional. 
 
 
 
Rússia 
 
A máxima é não se enervar. Para os russos o tempo conta menos que para nós. Se for 
convidado à casa de alguém leve flores, é tradição. Uma garrafa de vodka aberta tem que 
ser bebida até o fim, em certos países do leste, para não ofender os anfitriões. Nos 
 
73 
 
lugares públicos ao abrir bombons, biscoitos, chocolates, enfim se abrir um pacote, 
ofereça, pois a tradição é partilhar tudo. 
 
Japão 
 
Os japoneses são o povo mais cortês do mundo. Para nos cumprimentar, as mulheres 
levam as mãos aos joelhos e se inclinam para baixo. Os homens também se inclinam, 
mas não dobram os joelhos. Tenha o hábito de rir ao lhe contarem uma notícia 
desagradável, mas impassível diante de uma anedota. Para conservar uma amizade 
duradoura mande um cartão postal no ano novo, deles. O “Guia visual Folha Japão da 
Publifolha é útil e de leitura interessante sobre o exótico e misterioso país. 
 
Países Árabes 
 
74 
 
 
Não choque inutilmente vestindo um traje inadequado. Evitar decotes, roupas justas, pele 
à mostra. Nunca se desculpar diante do atraso de um compromisso. Cumprimentos e 
rituais são bastante numerosos; escutar com paciência. Os árabes não bebem vinho, mas 
lhe será ofertado como cortesia. Nunca peça notícias da esposa com quem conversar. 
Formalidade mesmo diante de crianças. Não se recusa o copo de chá de menta que 
encerra a refeição- são três copos, muito doces e muito quentes. 
 
África do Sul 
 
 
 
75 
 
É um país que tem três capitais: a Executiva (Pretória), a Legislativa (Cidade do Cabo) e a 
Judiciária (Bloemfontein). As tradições ancestrais do povo Zulu representam o espírito do 
continente. As cores e formas da arte nativa Ndebele lembram os modernistas, já as 
vestimentas e aromas de Durban trazem o tempero da cultura indiana e as comunidades 
rurais conservadoras ‘‘africaaners’’ remetem aos desbravadores holandeses. A influência 
britânica é observada em Cidade do Cabo (Cape Town), na educação do seu povo. Onze 
idiomas oficiais mostram a diversidade étnica de um povo que só pode ser descrito com a 
composição de todas essas diferentes faces. 
 
 
 
 
 
76 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 10 
É preciso saber 
 
77 
 
10. É preciso saber: 
 
O turismo de eventos conceitua-se em um segmento do turismo, pois se mostra 
intimamente ligado ao aproveitamento dos equipamentos turísticos da localidade por 
ocasião de um evento. Isso significa que a motivação para a viagem denota-se no 
evento, todavia o participante utilizar-se-á de uma gama de serviços turísticos. 
Portanto, o profissional de eventos "deve saber, antes de tudo, construir 
relacionamentos, entender que pessoas de culturas diferentes vêem as coisas de 
formas diferentes.” Portanto, deve aprender a própria cultura, aprender a do 
interlocutor, e procurar adaptar-se, ser paciente e ter postura profissional. 
A motivação para a viagem caracteriza-se no evento, mas como participante ele 
agrega o fator lazer e vai usufruir de toda uma gama de serviços turísticos. Sob esta 
visão os eventos poderão estar inseridos, pois cria novas relações com os fatos e 
quebra a lógica da previsibilidade, ao propor soluções inusitadas para uma 
determinada situação. Abre a possibilidade de perceber os acontecimentos por 
novos ângulos. Isso contribui para a ampliação do seu desenvolvimento e do seu 
mundo. O evento, sem dúvida alguma, cobra comportamentos éticos, corretos, e 
gera novos comportamentos. 
Por ter a finalidade de gerar comportamento nas pessoas, alguns autores 
conceituam os eventos como algo que será promovido com alguma finalidade, 
porém nem sempre isso ocorre. Muitas vezes ele pode acontecer por força da 
circunstância sendo evidenciado em diversas partes da vida de uma pessoa, que 
vão do nascimento até sua morte. Deste modo, os eventos irão utilizar-se da infra-
estrutura turística de uma localidade, porém o que varia está relacionado à 
motivação do turista frente e a uma boa organização, precisão e qualidade nos 
serviços apresentados. 
Embora o convite tenha sido feito com o prazo ideal e a presença confirmada, uma 
autoridade pode se atrasar para uma cerimônia, ou até não comparecer, por um 
imprevisto. 
 
78 
 
Se o atraso for da autoridade máxima, convém fazer o público esperar, informando ao 
público e convidados o tempo previsto para o atraso. 
 
 
79 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 11 
Comportamento e Postura 
 
 
80 
 
11. Comportamento e Postura 
 
Social - a conduta social (comportamento pessoal ou no grupo pessoal), quando regida 
pelas regras das Boas Maneiras, produz bem estar ao indivíduo e se estende ao meio a 
que ele está integrado. Causa um bem estar coletivo e social. 
É uma cadeia de elos fortalecidos que produzem uma boa sintonia no ambiente quer 
familiar, social ou profissional. A Etiqueta surge nesse momento da educação continuada, 
para normatizar a conduta dos indivíduos integrantes de qualquer sociedade, isso ocorre 
também no ambiente corporativo. 
A Etiqueta normatiza o Comportamento Social. 
Postura – posição do corpo; atitude; aspecto físico. 
A forma de se posicionar com o corpo, com gestos, olhares e comportamento, frente a 
qualquer situação em um evento. Até mesmo a postura de quem é apenas participante na 
platéia de uma palestra, diz ao mundo o seu modo de ser, pensar e agir. É a linguagem 
não verbalizada. Senão, vejamos: 
- a postura do médico frente ao paciente no consultório 
- a postura do general frente a sua tropa 
- a postura do vendedor frente a um cliente 
A postura deve obedecer às regras de acordo com o convívio. 
O profissional da área de Eventos em Turismo obrigatoriamente deve estar sedimentado 
nos três pilares citados. Do organizador ao Mestre de Cerimônias, passando pelos 
seguranças, recepcionistas, manobristas, técnicos gerais, enfim, todos que estejam 
envolvidos com o evento devem estar preparados para agir dentro do Comportamento e 
Postura no padrão comportamental. 
Exige-se comportamento e postura no Social, por ser um acontecimento onde predomina 
o efeito da comemoração de algo, por alguém, grupo ou instituição. O agir e o portar-se 
nessa tipologia de evento é o item mais exigido, mais observado e, portanto, o profissional 
envolvido em qualquer das atividades do contexto citado, tem que obedecer às 
convenções do local, região, país, religião, cultura,... 
 
81 
 
Corporativo – é um desafio diário em todas as profissões, manter um comportamento e 
uma postura linear, dentro das convenções e saber tirar proveito disso. Nas empresas as 
regras são normativas para atender aos seus próprios objetivos dentro de sua missão. 
Nos eventos Corporativos o Comportamento e a Postura dão as mãos e não se solta em 
momento algum. Usam do recurso da representatividade frente ao acontecimento e como 
tal, a imagem da empresa está impregnada na atitude do que ela representa frente ao 
mercado, ao cliente, à sociedade e a sua finalidade. Cada evento tem um objetivointrínseco e próprio para aquela ocasião. Sempre alerta. As regras normativas regem 
comportamento rígido no desempenho, e ao mesmo tempo flexível na operacionalização, 
para a busca do padrão de qualidade do trabalho a ser realizado. 
O profissional corporativo de qualquer área, principalmente de eventos, deve ter por 
norma: 
Estar presente, agir e ser discreto, com objetivos pessoais definidos. 
Deve ter consciência de ser o instrumento para a realização do projeto. 
Em eventos no Brasil, as formas como nos saudamos com beijos, abraços, sorrisos, enfim 
calorosamente, não são válidas para eventos onde o público alvo é composto de 
estrangeiros, principalmente americanos e ingleses. Regra que deve ser seguida para 
todos, profissionais do evento e participantes. 
Oficial – o comportamento e a postura do profissional de eventos no âmbito oficial são 
estabelecidos pelo Decreto Federal 70.274 de 09/03/1972, que trata das: “Normas do 
Cerimonial da República 
 
 
 
 
82 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capítulo 12 
Conteúdo em Ação 
 
 
 
83 
 
12. Conteúdo em Ação 
Fazer cerimonial e estar atento durante todo o evento 
Qualidades do Profissional de Eventos para realizar Cerimonial 
• Consciência que Eventos representam o maior atrativo para o crescimento do 
turismo brasileiro e contribui para o PIB nacional 
• Turismo de Eventos gera emprego e renda 
• Bom senso 
• Sensibilidade 
• Formação eclética 
• Relacionamento pessoal fluido 
• Raciocínio rápido 
• Presença de espírito 
• Exagerada capacidade de observação 
• Concentração inabalada 
• Discrição 
• Desprendimento pessoal de vaidade e exibicionismo 
Extra 
Hino Nacional Brasileiro 1 Postado em 29/09/1009 
Foco desta coluna em 14 de julho de 2008 (ver abaixo) quando comentávamos a sua 
execução apenas frente aos eventos esportivos, desconhecimento da letra, 
comportamento e dúvida quanto aos aplausos, agora é lei. De volta a grade 
curricular será de conhecimento público. Hora e vez do Hino Nacional Brasileiro, viva! 
A lei que obriga a sua execução uma vez por semana nas escolas públicas e 
particulares de ensino fundamental está publicada no Diário Oficial da União (22 
/09/2009) é de autoria do deputado federal Lincoln Portela (PR/MG) e foi sancionada 
dia 21, pelo vice-presidente José Alencar. Portanto já está em vigência. 
 
84 
 
As mudanças começam na educação e formação dos estudantes e chegam às 
autoridades, passando pela sociedade civil, nivelando-os em conhecimento como 
cidadãos, em regras cívicas e deveres pátrios. Na passarela das mudanças, o 
conhecimento fará despertar o espírito de amor e respeito ao hino e aos símbolos 
nacionais. 
A letra é um poema de Joaquim Osório Duque Estrada (1870-1927) e a música é de 
Francisco Manuel da Silva (1795-1865). O Hino Nacional foi atualizado 
ortograficamente em conformidade com a lei 5.700 de 1971 e com art.3º da 
Convenção Ortográfica celebrada entre Brasil e Portugal, em 29.12.1943, daí a 
dificuldade de compreender, mas que não diminui a beleza da execução, do canto e 
da emoção. Aos interessados, eis a letra. 
Hino Nacional 
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas 
De um povo heróico o brado retumbante, 
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos, 
Brilhou no céu da Pátria nesse instante. 
Se o penhor dessa igualdade 
Conseguimos conquistar com braço forte, 
Em teu seio, ó Liberdade, 
Desafia o nosso peito a própria morte! 
Ó Pátria amada, 
Idolatrada, 
Salve! Salve! 
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido 
De amor e de esperança à terra desce, 
Se em teu formoso céu, risonho e límpido, 
A imagem do Cruzeiro resplandece. 
 
85 
 
Gigante pela própria natureza, 
És belo, és forte, impávido colosso, 
E o teu futuro espelha essa grandeza 
Terra adorada, 
Entre outras mil, 
És tu, Brasil, 
Ó Pátria amada! 
Dos filhos deste solo és mãe gentil, 
Pátria amada, 
Brasil! 
Deitado eternamente em berço esplêndido, 
Ao som do mar e à luz do céu profundo, 
Fulguras, ó Brasil, florão da América, 
Iluminado ao sol do Novo Mundo! 
Do que a terra mais garrida 
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores; 
"Nossos bosques têm mais vida", 
"Nossa vida" no teu seio "mais amores". 
Ó Pátria amada, 
Idolatrada, 
Salve! Salve! 
Brasil, de amor eterno seja símbolo 
O lábaro que ostentas estrelado, 
E diga o verde-louro desta flâmula 
- Paz no futuro e glória no passado. 
Mas, se ergues da justiça a clava forte, 
Verás que um filho teu não foge à luta, 
Nem teme, quem te adora, a própria morte. 
 
86 
 
Terra adorada 
Entre outras mil, 
És tu, Brasil, 
Ó Pátria amada! 
Dos filhos deste solo és mãe gentil, 
Pátria amada, 
Brasil! 
 
 
 
http://www.cinform.com.br/blog/daisymonte/21 
	INDÍCE
	CAPÍTULO 1-----------------------------------------------------------------------------------------03
	Cerimonial e Protocolo
	CAPÍTULO 2-----------------------------------------------------------------------------------------09
	Normas de Cerimonial e Ordem Geral da Precedência
	CAPÍTULO 3-----------------------------------------------------------------------------------------15
	Símbolos Nacionais
	CAPÍTULO 4-----------------------------------------------------------------------------------------24
	Eventos Oficiais 1
	CAPÍTULO 5-----------------------------------------------------------------------------------------29
	Eventos Oficiais 2
	CAPÍTULO 6-----------------------------------------------------------------------------------------52
	Mestre de Cerimônias
	CAPÍTULO 7----------------------------------------------------------------------------------------55
	Estrutura do Evento
	CAPÍTULO 8----------------------------------------------------------------------------------------57
	Suporte Técnico
	CAPÍTULO 9----------------------------------------------------------------------------------------60
	Convidados Internacionais
	CAPÍTULO 10--------------------------------------------------------------------------------------57
	É preciso saber
	CAPÍTULO 11--------------------------------------------------------------------------------------59
	Comportamento e Postura
	CAPÍTULO 12-------------------------------------------------------------------------------------72
	Conteúdo em Ação
	CAPÍTULO 1 Cerimonial e Protocolo
	“Não há sociedade sem hierarquia e civilização sem cerimonial”
	Cerimonial e Protocolo – C&P
	“Não há sociedade sem hierarquia, civilização sem cerimonial”
	Daisy Monte
	ETIQUETA
	TIPOS DE CERIMONIAL: Públicos - Oficiais
	CAPÍTULO 2
	Normas de Cerimonial e Ordem Geral de Precedência 2. NORMAS DE CERIMONIAL E ORDEM GERAL DE PRECEDÊNCIA Normas de Cerimonial e Protocolo e Ordem Geral de Precedência
	Decreto Federal 70.274, de 09 de novembro de 1972
	NORMAS DE CERIMONIAL E ORDEM GERAL DE PRECEDÊNCIA
	Do que trata a Ordem Geral de Precedência
	Na Igreja
	Nas Universidades
	No Âmbito Militar
	No Âmbito Privado
	No Poder Judiciário
	Do Lugar de Honra
	Símbolos Nacionais
	Hasteamentos de bandeiras
	Cerimonial e Protocolo em Turismo de Eventos Cívico
	Troca do Pavilhão N acional em Brasília - Distrito Federal
	Hinos
	Armas Nacionais
	Selo Nacional
	Eventos Oficiais 1
	Gabinete Militar: Itinerários
	Pronomes de Tratamento
	Emprego dos Pronomes de Tratamento
	Vossa Excelência, em comunicações dirigidas às seguintes autoridades;
	A Sua Excelência, o Senhor
	A Sua Excelência, o Senhor
	A Sua Excelência, o Senhor
	VOSSA SANTIDADE (V.S.)
	VOSSA MAGNIFICÊNCIA
	VOSSA MAJESTADE (V.M.)
	VOSSA ALTEZA (V.A.)
	Homens:
	Mulheres:
	Eventos Oficiais 2
	Condecorações – Decreto nº 70.274 – art. 94 e Parágrafo Único
	Menus
	Lugares à Mesa
	Bebidas
	Vinhos
	Recepções

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