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Avaliação Cinético Funcional - Coluna Cervical

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Professor: Rafael Barreto – Avaliação Cinético-Funcional. 
 
Testes Específicos – Coluna cervical 
Teste de compressão foramidal (Teste de Spurling) 
 
OBJETIVO: O teste de compressão foraminal é realizado se a história do paciente inclui uma 
queixa de sintomas de raiz nervosa, mas esses sintomas são diminuídos ou ausentes ao 
momento do exame. O teste é designado para provocar sintomas. É especialmente útil se o 
paciente tem se queixado de sintomas radiculares ao movimento do pescoço, especialmente 
flexão lateral. 
PROCEDIMENTO DO TESTE: Primeiramente, o paciente inclina ou flexiona lateralmente a 
cabeça para o lado não afetado primeiro e então para o lado afetado. O examinador posiciona 
ambas as mãos sobre o topo da cabeça do paciente. O examinador pressiona cuidadosamente 
e diretamente para baixo na cabeça, observando qualquer manifestação ou alteração nos 
sinais e sintomas. 
INDICAÇÕES DE TESTE POSITIVO: Um resultado positivo do teste é indicado se a dor irradia 
para o membro superior (dermátomo) durante a compressão para o lado o qual a cabeça está 
flexionada. A dor indica pressão sobre uma raiz nervosa (radiculite cervical). Dor no pescoço 
sem irradiação para o ombro ou membro superior não constitui um resultado positivo do 
teste. 
OBSERVAÇÕES CLÍNICAS: O teste pode ser realizado em três estágios, cada qual 
gradativamente provocativo; se os sintomas são produzidos, o examinador não procede ao 
estágio seguinte. O primeiro estágio envolve compressão com a cabeça neutra. O segundo 
estágio envolve compressão com a cabeça em extensão. O estágio final envolve compressão 
com a cabeça em extensão e rotação para o lado não afetado. Se este for negativo, a 
compressão com a cabeça em extensão e rotação para o lado afetado é testada. 
• Radiculite implica dor na distribuição do dermátomo da raiz nervosa afetada. 
• Se dor é sentida no lado oposto daquele que a cabeça é colocada, isso é chamado sinal de 
Spurling inverso. Isso indica espasmo muscular em condições tais como mialgia de tensão. 
• Sintomas bilaterais podem indicar uma mioelopatia. 
 
 
 
Professor: Rafael Barreto – Avaliação Cinético-Funcional. 
 
Teste de compressão cervical máxima 
 
OBJETIVO: O teste de compressão cervical máxima é realizado se a história do paciente inclui 
uma queixa de sintomas de raiz nervosa, mas esses sintomas estão diminuídos ou ausentes no 
momento do exame. O teste é designado para provocar sintomas. Esse teste é especialmente 
útil se o paciente queixou-se de sintomas radiculares, especialmente nos movimentos de 
rotação, flexão lateral, e/ou rotação do pescoço ou quando esses movimentos são 
combinados. 
PROCEDIMENTO DO TESTE: O lado sem sintomas é testado primeiro. O paciente flexiona 
lateralmente a cabeça e então realiza uma rotação para o mesmo lado. O examinador 
posiciona uma das mãos no ombro contralateral para estabilizar o tronco e a outra mão no 
topo da cabeça do paciente; uma força para baixo é então aplicada à cabeça. O teste é 
repetido no lado afetado. Se a cabeça é então colocada em extensão (assim como flexão 
lateral e rotação) e compressão é aplicada, o forame intervertebral é estreitado ao máximo 
para o lado do movimento e os sintomas serão acentuados. 
INDICAÇÕES DE TESTE POSITIVO: Um resultado positivo do teste é dor que irradia em direção 
membro superior para o qual a cabeça estiver flexionada lateralmente durante a compressão; 
isso indica pressão na raiz nervosa (radiculite cervical). Dor na direção do lado para o qual o 
pescoço é inclinado indica uma condição patológica de raiz nervosa se a dor é sentida dentro 
do dermátomo. Dor cervical localizada em direção ao lado para o qual a cabeça é rodada pode 
ser o resultado de patologia das facetas articulares. Dor experimentada no lado contralateral 
pode ser indicativa de tensão muscular. 
OBSERVAÇÕES CLÍNICAS: A segunda posição (flexão lateral, rotação e extensão) pode também 
comprimir a artéria vertebral. Se a artéria vertebral estiver sendo testada, a posição deve ser 
mantida por 20 a 30 segundos para ocasionar os sintomas (p. ex., vertigem, nistagmo, 
sensação de desmaio, náuseas) que iriam indicar compressão da artéria vertebral em vez de 
problema neurológico. Dor no pescoço sem irradiação para o ombro ou membros superiores 
não constitui um resultado positivo do teste. 
 
 
 
 
 
Professor: Rafael Barreto – Avaliação Cinético-Funcional. 
 
Teste de compressão de Jackson 
 
OBJETIVO: O teste de compressão de Jackson é realizado se a história do paciente inclui uma 
queixa de sintomas de raiz nervosa, mas esses sintomas estão diminuídos ou ausentes no 
momento do exame. Esse teste é designado para provocar sintomas e é especialmente útil se 
o paciente queixou-se de sintomas radiculares com os movimentos de rotação do pescoço. 
PROCEDIMENTO DO TESTE: O paciente faz uma rotação da cabeça primeiramente para o lado 
não envolvido. O examinador então posiciona ambas as mãos no topo da cabeça do paciente e 
cuidadosamente pressiona diretamente para baixo na cabeça. O teste é repetido com a cabeça 
em rotação para o lado envolvido. 
INDICAÇÕES DE TESTE POSITIVO: O resultado do teste é positivo se a dor irradia para o 
membro superior, indicando pressão sobre uma raiz nervosa. A distribuição da dor 
(dermátomo) pode dar alguma indicação de qual raiz nervosa está afetada. 
OBSERVAÇÕES CLÍNICAS: O teste é uma modificação do teste de compressão foramidal (teste 
de Spurling). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Professor: Rafael Barreto – Avaliação Cinético-Funcional. 
 
Distração (Descompressão) 
 
OBJETIVO: O teste de distração (descompressão) é usado para avaliar o envolvimento cervical 
em pacientes nos quais a história inclui uma queixa de sintomas radiculares e os quais 
demonstram sinais radiculares (p. ex., dor no dermátomo, um miótomo frágil) durante o 
exame. Ele também pode ser usado para auxiliar a diferenciar dor de raiz nervosa (coluna 
cervical) e dor no ombro. 
PROCEDIMENTO DO TESTE: O examinador posiciona uma das mãos abaixo do queixo do 
paciente e a outra mão abaixo do occipital. O examinador então vagarosamente suspende a 
cabeça do paciente, com o efeito de aplicar tração à coluna cervical. 
INDICAÇÕES DE TESTE POSITIVO: O resultado do teste é classificado como positivo se a dor é 
aliviada ou diminuída quando a cabeça é suspendida; isso indica que a pressão sobre as raízes 
nervosas foi aliviada. 
OBSERVAÇÕES CLÍNICAS: 
• Se o paciente abduz o membro superior enquanto a tração é aplicada, os sintomas no ombro 
são ainda mais aliviados ou diminuídos, especialmente se as raízes nervosas C4 ou C5 
estiverem envolvidas. Não obstante, os achados do teste ainda indicam pressão na raiz 
nervosa na coluna cervical, não uma condição patológica do ombro. 
• Aumento de dor à descompressão pode ser o resultado de um espasmo muscular, tensão 
ligamental, tensão muscular, irritabilidade da dura-máter. 
• Pode levar poucos minutos para os sintomas neurológicos se modificarem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Professor: Rafael Barreto – Avaliação Cinético-Funcional. 
 
Teste do Miótomo 
 
 
OBJETIVO Avaliar a integridade das raízes nervosas da coluna cervical que suprem os músculos 
do membro superior. 
POSIÇÃO DO EXAMINADOR O examinador está posicionado diretamente em frente ou ao lado 
da extremidade superior do paciente. 
PROCEDIMENTO DO TESTE: Miótomos são testados por contrações isométricas resistidas com 
a articulação em ou próxima à posição de repouso. Assim como com os movimentos 
isométricos resistidos previamente mencionados, o examinador deve posicionar a articulação 
que será testada e instruir o paciente,"Não me deixe mover você", de modo que uma 
contração isométrica seja obtida. A contração deve ser mantida ao menos por 5 segundos, 
porque a fraqueza do miótomo geralmente leva um tempo para desenvolver-se. 
Miótomo C1-C2 (flexão do pescoço). A cabeça do paciente deve ser ligeiramente flexionada 
(um aceno). O examinador aplica pressão à testa do paciente enquanto estabiliza o tronco do 
paciente com a mão entre as escápulas (A). O examinador deve certificar-se de que o pescoço 
do paciente não se estende quando a pressão é aplicada à testa. 
Miótomo C3 e nervo craniano XI (flexão lateral do pescoço). O examinador posiciona uma das 
mãos sobre a orelha do paciente e aplica uma força em flexão lateral à cabeça enquanto 
estabiliza o tronco do paciente com outra mão no ombro oposto (B). Tanto a flexão lateral 
direita quanto a esquerda devem ser testadas. 
 
 
 
Professor: Rafael Barreto – Avaliação Cinético-Funcional. 
 
Miótomo C4 e nervo craniano XI (elevação do ombro). O examinador solicita ao paciente que 
eleve os ombros a cerca de metade da elevação completa. O examinador aplica uma força em 
sentido para baixo em ambos os ombros do paciente enquanto o paciente tenta mantê-Ios 
nesta posição (C). O examinador deve certificar-se de que o paciente não está 
"apoiando/forçando" os membros superiores contra as coxas se o teste for feito sentado. 
Miótomo C5 (abdução do ombro). O examinador solicita ao paciente que eleve os membros 
superiores a cerca de 75° a 80° no plano escapular com os cotovelos flexionados a 90° e os 
antebraços pronados ou em posição neutra. O examinador aplica uma força em direção para 
baixo no eixo umeral enquanto o paciente tenta manter os membros superiores nessa posição 
(D). Para evitar rotação, o examinador posiciona seus antebraços sobre os antebraços do 
paciente enquanto aplica pressão ao úmero. 
Miótomo C6 e C7 (flexão e extensão do cotovelo). O examinador solicita ao paciente que 
coloque seus braços ao longo do corpo com os cotovelos flexionados a 90° e antebraços 
neutros. O examinador aplica aos antebraços uma força isométrica em direção para baixo para 
testar os flexores do cotovelo (miótomo C6) (E) e uma força isométrica em direção para cima 
para testar os extensores do cotovelo (miótomo C7) (F). Para testar os movimentos do punho 
(extensão, flexão e desvio ulnar), o paciente posiciona os braços ao longo do corpo, os 
cotovelos a 90°, antebraços pronados, punhos, mãos e dedos neutros. O examinador aplica às 
mãos uma força para baixo para testar a extensão do punho (miótomo C6) (G) e uma força 
para cima para testar a flexão do punho (miótomo C7) (H). 
Miótomo C8 (extensão do polegar). O paciente estende o polegar a pouco menos da AM 
completa. O examinador aplica uma força isométrica para trazer o polegar em flexão (I). Uma 
força lateral (desvio radial) para testar o desvio ulnar também pode ser realizada para testar o 
miótomo C8. O clínico estabiliza o antebraço do paciente com uma das mãos e aplica uma 
força em desvio radial ao lado da mão. 
Miótamo T1 (abdução/adução dos dedos). Para testar músculos intrínsecos da mão (miótomo 
TI), o examinador pode ter o paciente apertando um pedaço de papel entre os dedos 
(geralmente o quarto e quinto dedos) enquanto o examinador tenta puxá-lo para fora. 
Alternativamente, o paciente pode apertar os dedos do examinador, ou o paciente pode 
abduzir os dedos ligeiramente com o examinador aduzindo isométricamente os dedos (J). 
OBSERVAÇÕES CLÍNICAS 
• Quando aplicável, os dois lados são testados ao mesmo tempo para permitir comparação. 
• Se possível, o examinador deve evitar aplicar pressão sobre as articulações, porque isso pode 
mascarar sintomas se as articulações estiverem sensíveis.

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