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Eletrotermofototerapia - Diatermia por Ondas Curtas

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Diatermia por Ondas Curtas 
Diatermia 
 Diatermia (aquecimento através de) – É uma técnica que 
consiste em elevar a temperatura dos tecidos pela passagem 
de uma corrente de alta frequência através de uma região 
do corpo. O calor é produzido pela resistência dos tecidos à 
passagem da corrente elétrica. 
Ondas Eletromagnéticas 
 As ondas eletromagnéticas podem ser formadas a partir 
de uma corrente passando por um condutor, esta 
corrente vai produzir um campo elétrico em torno do 
condutor e este campo elétrico promoverá um campo 
magnético. 
Ondas Eletromagnéticas 
Ondas Curtas 
 É uma corrente de alta frequência, cerca de 27,12 
MHZ e produz ondas eletromagnéticas (“campos elétricos 
e magnéticos que se deslocam pelo espaço sem a 
necessidade de um meio de sustentação”) com um 
comprimento de onda de 11 metros. Seu funcionamento é 
como de um pêndulo, pois os elétrons ora se movem para 
um lado, ora para outro. A polaridade muda de posição tão 
rapidamente que não chega a estimular os nervos motores. 
Biofísica 
 Fenômeno D’Arsonval - D’Arsonval pegou várias correntes 
elétricas, e aplicando num segmento corpóreo, foi 
aumentando a frequência seletivamente. 
 Na baixa frequência, tinha contração muscular, na média 
tinha um pouco de contração e um pouco de efeito calórico, 
quando chegava na alta frequência, não aparecia o efeito 
contrátil e somente se conseguia o efeito calórico. 
 
 
 
 
Efeito Joule 
 Geração de calor proporcionada pela passagem da corrente 
de alta frequência pelas estruturas orgânicas. 
 As moléculas de água, íons e proteínas submetem-se a 
rotações e oscilações à passagem do campo elétrico gerando 
calor. (tecidos com elevado conteúdo de água, como o 
sangue e o tecido muscular) 
 
 
Condução das OC nos tecidos vivos 
 Podemos considerar que os tecidos vivos consistem de três 
tipos moleculares: 
1. Moléculas carregadas. 
2. Moléculas dipolares. 
3. Moléculas apolares. 
 
Moléculas carregadas 
Moléculas carregadas 
Aquecimento dos tecidos 
Transmissão das ondas eletromagnéticas 
 Ferromagnéticos - materiais que se deixam influenciar com 
facilidade pelas ondas eletromagnéticas. 
 Paramagnéticos - Aqueles que apresentam algumas 
“dificuldades” à influência das ondas eletromagnéticas. 
 Diamagnéticos - Os materiais que não são influenciáveis 
pelas ondas eletromagnéticas 
Transmissão das ondas eletromagnéticas 
 Ex1: Paciente deitado em cama de madeira (material 
diamagnético) ele é considerado Paramagnéticos (o campo 
eletromagnético será desviado para o paciente) 
 Ex2: paciente estiver deitado em cama de ferro, o paciente é 
considerado paramagnético e a cama ferromagnética (o 
campo eletromagnético será desviado para cama) 
ATRAVÉS DO USO DE DIATERMIA 
POR ONDAS CURTAS PODEREMOS 
CITAR DUAS FORMAS DE MÉTODOS: 
CAPACITIVO E INDUTIVO. 
 
Técnica de aplicação dos 
eletrodos 
Técnica capacitiva 
 O sinal de ondas curtas se aplica mediante dois eletrodos 
capacitivos com duas variantes. 
 Placas Capacitoras Flexíveis 
 Eletrodos Schiliephake 
Placas Capacitoras Flexíveis 
 São placas metálicas flexíveis revestidas com almofada 
de material plástico, borracha, feltro ou espuma. 
 Possuem tamanhos variados (pequeno, médio, e grande). E 
o espaçamento entre a pele e o eletrodo é feito, além do 
feltro, espuma, com toalha e cobertores. 
 
Placas Capacitoras Flexíveis 
Eletrodos Schliephake 
 São discos metálicos planos acoplados a “braços” 
mecânicos que permitem movimentos universais 
facilitando os posicionamentos os eletrodos no segmento 
a ser tratado. São cobertas com um envoltório de vidro, 
plástico, ou borracha. Estas coberturas mantém a 
distância entre a pele e a placa capacitora (é ajustável) . 
É de fácil aplicação 
Eletrodos Schiliephake 
• TRANSVERSAL (CONTRAPLANAR ) 
• LONGITUDINAL 
• COPLANAR 
Técnica de utilização dos 
eletrodos (Método Capicitivo) 
Transversal (Contraplanar) 
 Um eletrodo lateralmente e outro medialmente ou um 
eletrodo posterior e outro anterior. 
 Nesta técnica o aumento de temperatura será maior no 
tecido subcutâneo (adiposo) e estruturas mais 
superficiais. 
 Os eletrodos não poderão estar muito próximos pois 
impossibilitaria a criação de um campo eletromagnético. 
 
Transversal (Contraplanar) 
Longitudinal 
 Um eletrodo na parte anterior da coxa e o outro na região 
plantar (paciente sentado); 
 Um eletrodo na parte anterior da coxa e o outro na 
panturrilha (paciente sentado); 
 Um eletrodo na região lombar e outro na posição plantar; 
etc. 
Longitudinal 
Coplanar 
 Eletrodo no mesmo plano. Este método promoverá uma 
terapêutica mais superficial. 
 Deve-se respeitar uma distância mínima de 8 a 10 cm 
entre as placas, pois se houver redução dessa distância, 
haverá concentração de ondas curtas nas placas e não no 
paciente. 
 
Coplanar 
Técnica indutiva 
 A terapia por ondas curtas geralmente utilizando o método 
indutivo será aplicada de um único eletrodo. Trata-se de 
eletrodo circular conhecido como bobina ou tambor. 
 Funciona como uma antena que transmite o campo 
eletromagnético para o interior dos tecidos. 
 São mais eficazes para produzir calor que os eletrodos 
capacitivos, pois o aumento de temperatura no tecido 
adiposo e muscular é mais homogêneo, se dá numa relação 
de 1/1 
Técnica indutiva 
Técnica indutiva 
 Uma corrente elétrica é gerada no interior do aparelho, 
sendo em seguida passada através da bobina. 
 O campo magnético associado a esta corrente é formado em 
ângulo reto com a direção do fluxo da corrente, sendo 
portanto direcionado para a parte do corpo na qual se 
estabeleceram as correntes indutivas 
Técnica indutiva 
Técnica indutiva X Técnica capacitiva 
Comandos básicos do aparelho 
 Os Comandos básicos do aparelho de ondas curtas são: 
 Reguladores de intensidade - 100 a 1000 Watt 
 Tempo - 10, 15 ou 20 minutos. 
 Duração do pulso ou largura do pulso - 25 a 400 µs 
 Frequência - 15 a 800 Hz (Somente no ondas curtas 
pulsado) 
 Sintonia 
 
Sintonia 
 Tanto os campos elétricos como os magnéticos são 
produzidos em tecidos humanos sujeitos às OC. Durante a 
aplicação de OC o paciente torna-se parte do circuito 
elétrico através do uso de eletrodos do tipo capacitivo ou 
bobina de indução 0 ressonador (ou circuito do paciente) e 
o circuito gerador são sintonizados através do uso de um 
capacitor variável que se ajusta aos parâmetros de cada 
circuito e assim gera máxima transferência de potência. 
Sintonia 
Aparelho de Ondas Curtas 
Ondas Curtas Pulsáteis 
 Trata-se de uma forma especial de ondas curtas obtidas, através da 
interrupção, da saída das ondas curtas contínuas. 
 São chamadas também de ondas atérmicas (ondas curtas sem 
o efeito térmico), entretanto há controvérsias com relação a isso, 
pois dependendo da frequência de pulso que se trabalha (mais 
elevada) poderemos ter algum efeito térmico. 
Continuo X Pulsátil 
Frequência de pulsos baixa 
Frequência de pulsos média 
Frequência de pulsos alta 
 
Dosemetria OC: Escala de Schliephake 
 Calor muito débil - Imediatamente abaixo da sensação 
de calor ou abaixo do limiar desensibilidade. (Grau I) 
 Calor débil - É a sensação de calor imediatamente 
perceptível. (Grau II) 
 Calor médio - É a sensação clara e agradável de calor. 
(Grau III) 
 Calor forte - É a sensação de calor no limite da tolerância. 
(Grau IV) 
Dose mitis e submitis (OCP) 
 A dose estabelecida para ondas curtas pulsado (OCP) na 
literatura internacional apresenta duas denominações mitis 
e submitis, determinadas pela equação de potência média e 
também pela sensação subjetiva. 
Potência média 
 Quando se opta pela terapia pulsada, estamos direcionando 
o tratamento para processos patológicos que não 
necessitam de carga térmica, pelo menos de forma intensa. 
Neste caso podem ou não ser perceptíveis pelos termo 
receptores do paciente. 
Potência média 
Wm= Wp x Dp x F 
 Wm = Potência média (watt) 
 Wp = Potência de pico (watt) 
 Dp = Duração do Pulso (µs ou ms) 
 F = Frequência (Hz) 
 
 
Exemplo de Frequência 
 Baixa frequência - Fase aguda (0 a 50 Hz) 
 Média frquência - Fase subaguda (70 a 150 Hz) 
 Alta frequência - Fase crônica (150 a 300 Hz ou contínuo) 
Tempo de tratamento 
 Fase aguda: 10 a 15 min - OCP 
 Fase sub-aguda: 15 a 20 min - OCP 
 Fase crônica: 20 a 30 min 
Efeitos Fisiológicos / Terapêuticos 
 Aumento da vascularização periférica com a formação de 
neovasos; 
 Aumento no número e atividade das células situadas na zona 
de lesão; 
 Aumento dos depósitos de colágeno e de sua orientação; 
 Aumento dos depósitos de fibrina e de sua orientação; 
 
Efeitos Fisiológicos / Terapêuticos 
 Aumento do crescimento e da reparação nervosa; 
 Melhora 0 nível de polarização da membrana celular; 
 Diminuição do tempo de reabsorção dos hematomas; 
 Redução do edema e da inflamação 
Indicações 
 Afecções traumáticas (contusão, entorse, etc.) 
 Afecções musculares (mialgia, contratura, espasmo, 
rupturas, etc) 
 Afecções reumatológicas (bursite, tendinite, capsulite etc.) 
Contra-Indicações 
 Quadro inflamatório agudo; 
 Patologias com tendências hemorrágicas; 
 Gestantes; 
 Tumores malignos; 
 Marca-passo; 
 "Alterações sensitivas"; 
 Tromboses/aterosclerose; 
Contra-Indicações 
 Doenças infecciosas; 
 Estado febril; 
 Implante metálico no campo de aplicação; 
 Doenças com degeneração de cartilagem articular; 
 Áreas isquêmicas; 
 Insuficiência cardíaca etc. 
 
Doenças com degeneração de cartilagem articular 
 Nas patologias reumatológicas com características degenerativas 
articulares (artrite reumatóide, espondilite anquilosante, 
osteoartrite) a enzima colagenase é liberada por leucócitos 
polimorfonucleares, que destroem o colágeno na cartilagem 
articular, aumentando assim sua degeneração. Já se demonstrou 
que a articulação inflamada apresenta uma temperatura 
articular normal, que oscila entre 30,5°C e 33°C. As 
colagenases articulares tornam-se, em média, quatro vezes mais 
ativas quando a temperatura sobe para 36°C em relação a 33°C, 
e 2,9 vezes mais ativas em 39°C em relação a 37°C. 
Precauções e Contra-Indicações 
 Manter uma distância de 6 metros de aparelhos (eletroencefalógrafo, 
eletrocardiógrafo, eletromiógrafo, corrente galvânica ou corrente 
farádica) 
 Implantes metálicos 
 O uso de toalhas entre os aplicadores capacitivos e indutivos se 
faz necessário para garantia da distância eletrodo-pele. 
 Evitar o uso em pacientes com marca-passo cardíaco, marca-passo 
diafragmático, aparelhos de surdez 
 Evitar macas ou cadeiras metálicas 
 
Precauções e Contra-Indicações 
 Períodos menstruais 
 O paciente não deve se movimentar durante o tratamento 
 Cuidado com aplicações em locais com proeminência óssea pois podem 
provocar “efeito ponta” 
 O tempo de exposição máxima para o fisioterapeuta deve ser de 
aproximadamente 8 minutos, por dia de trabalho, no campo de maior 
intensidade 
 Não utilizar perto de gestantes 
 Tumores malignos 
 Área isquêmica 
 
 
 
 
 
 
Sistema de segurança para o ondas curtas - Gaiola de Faraday 
 
OBS: Estudos atuais põem em xeque a proteção oferecida pela Gaiola 
de Faraday

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