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Eletrotermofototerapia - FES 2

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FUNCTIONAL ELECTRICAL STIMULATION 
(FES) 
OU 
ELETROESTIMULAÇÃO FUNCIONAL 
(EEF) 
Eletroterapia 
Definição 
 Foi descrita como sendo a estimulação de músculos, tanto 
lisos quanto estriados, que foram privados do controle 
nervoso, com o objetivo de proporcionar contração 
muscular que produza um movimento funcionalmente útil. 
Definição 
 A estimulação elétrica funcional é uma técnica destinada a 
produzir contrações mediante trens de impulsos em grupos 
musculares que desencadearão movimentos e atividades da 
vida diária tais como: ficar em pé, andar, coordenar 
movimentos dificultados pela espasticidade, fazer preensão 
de objetos, mudar de postura, etc. 
Definição 
 A estimulação elétrica funcional é uma forma de 
tratamento que utiliza a corrente elétrica para provocar a 
contração de músculos paralisados ou enfraquecidos 
decorrentes de lesão do neurônio motor superior. Assim, as 
enfermidades que acometem o neurônio motor inferior e 
aquelas que acometem a placa motora, não respondem 
adequadamente com FES 
Definição 
 A estimulação funcional elétrica (Funcional Electrical Stimulation) 
há muito tempo é utilizada para tratar as atrofias por desuso, 
especialmente as causadas por longos períodos de imobilização. Nos 
pacientes imobilizados a FES pode ajudar a retardar e tratar as atrofias 
por desuso, manter ou ganhar a amplitude dos movimentos articulares 
e combater as contraturas, reduzindo assim, o tempo de recuperação 
funcional do indivíduo. 
Bases da Excitabilidade 
 A técnica FES tem como base a produção de contração através de 
estimulação elétrica, que despolariza o nervo motor, 
produzindo uma resposta sincrônica em todas as unidades 
motoras do músculo. Este sincronismo promove uma contração 
eficiente, mas é necessário treinamento específico, a fim de se 
evitar a fadiga precoce que impediria a utilização funcional do 
método com objetivos reabilitacionais. 
Bases da Excitabilidade 
Bases da Excitabilidade 
Características do Aparelho 
 Os aparelhos podem ser portáteis ou clínicos, e devem 
possuir controles de ajustes: 
 Largura do impulso em ms ou µs (milissegundo ou 
microssegundo) 
 Frequência dos impulsos em Hz (Hertz) 
 Intensidade da corrente em mA (miliampére ) 
 
Características do Aparelho 
 Rampa ou tempo de subida do trem de pulsos 
 Tempo de contração muscular (Tempo ON) 
 Rampa ou tempo de descida do trem de pulsos 
 Tempo de repouso da contração muscular (Tempo OFF) 
 
Características do Aparelho 
Características do Aparelho 
 FES sincronizado: Neste modo sincronizado os dois canais 
executam a estimulação ao mesmo tempo. 
 FES recíproco: Neste modo recíproco os dois canais 
executam a estimulação de modo alternado. 
Características do Aparelho 
 Intensidade – Suficiente para produzir uma contração 
ampla e uniforme do músculo para auxiliar o movimento e 
amplificar o esforço voluntário do paciente. 
 OBS: Cuidado com altas intensidades, pois estas podem 
causar contração muscular desconfortável ao paciente 
 
Características do Aparelho 
 Frequências de pulsos elevadas acarretam fadiga 
muscular (> 150 Hz) 
 Frequências muito baixas não permitem que a contração 
muscular produza trabalho funcional eficiente (< 10 Hz) 
 Sugerem-se frequências que variam de 50 – 60 Hz 
Características do Aparelho 
 Duração do pulso / Largura de pulso – As indicações 
terapêuticas mais frequentes na técnica FES são de pulsos 
com duração entre 0,2 e 0,5 ms ou 200 e 500 µs 
 Pulsos com duração menor que 0,1 ms ou 100 µs são pouco 
eficazes para gerar uma contração muscular 
 Pulsos com duração superior a 0,5 ms ou 500 µs produzem 
sensações desagradáveis. 
 
INDICAÇÕES 
Eletroestimulação Funcional 
 
FES na hipotonia e na espasticidade 
 Espasticidade é quando ocorre um aumento do tônus 
muscular, envolvendo hipertonia e hiperreflexia, no 
momento da contração muscular, causado por uma 
condição neurológica anormal 
 
FES na hipotonia e na espasticidade 
 O quadro clínico do AVC pode ser dividido em: 
 Agudo: pela fraqueza muscular ou hipotonia, confusão e 
incontinência. 
 Crônico: pela espasticidade flexora em membro superior e 
extensora em membro inferior 
FES na hipotonia e na espasticidade 
 A Eletroestimulação Funcional é empregada no controle da 
espasticidade devido ao mecanismo da inervação recíproca 
(excitação de um grupo muscular com inibição dos seus 
antagonistas) 
FES na hipotonia e na espasticidade 
 A estimulação é aplicada à inervação periférica do músculo 
antagonista, onde as fibras do fuso muscular aferentes são 
excitadas. Os potenciais de ação gerados nessas fibras são 
transmitidos à medula espinhal e excitam interneurônios 
medulares, que por sua vez inibem a atividade do 
motoneurônio espástico 
 
Graduação de espasticidade / escala de Ashworth 
 0 - Nenhum aumento no tônus muscular; 
 1 - Leve aumento do tônus muscular, manifestado por uma 
tensão momentânea ou por resistência mínima, no final da 
amplitude e movimento articular (ADM), quando a região é 
movida em flexão ou extensão; 
 1+ Leve aumento do tônus muscular, manifestado por 
tensão abrupta, seguida de resistência mínima em menos 
da metade da ADM restante; 
 
 
Graduação de espasticidade / escala de Ashworth 
 2 - Aumento mais marcante do tônus muscular, durante a 
maior parte da ADM, mas a região é movida facilmente; 
 3 - Considerável aumento do tônus muscular, o movimento 
passivo é difícil; 
 4 - Parte afetada rígida em flexão ou extensão. 
 A FES é indicada na espasticidade leve a moderada. 
 
 
FES em hemiplegia (AVE) 
 A hemiplegia pós-acidente vascular cerebral é uma das 
formas mais frequentes de incapacidade. Em relação aos 
aspectos motores, a paresia espástica, a perda da 
seletividade do movimento, as retrações músculo-ligamentares 
e as deformidades são problemas que podem ser melhor 
tratados com a inclusão de técnica FES no arsenal de recursos 
terapêuticos utilizados no processo reabilitativo. 
FES em hemiplegia (AVE) 
FES em hemiplegia (AVE) - MMSS 
 O deltóide é estimulado na fase inicial da hemiplegia 
visando a prevenção do ombro doloroso, secundário à 
subluxação paralítica de gleno-umeral. A colocação 
adequada dos eletrodos mantém o encaixe ativo da cabeça 
do úmero. 
FES em hemiplegia (AVE) - MMSS 
FES em hemiplegia (AVE) - MMSS 
 Tríceps - A estimulação do tríceps tem o objetivo de 
controlar a espasticidade flexora do cotovelo e a 
consequente instalação de uma deformidade com este 
padrão. 
FES em hemiplegia (AVE) - MMSS 
 Extensores de punho e dedos - Os extensores de punho 
e dedos são sempre estimulados em conjunto, pois estes 
movimentos obtidos de forma sinérgica é que permitem 
melhor adequação funcional da mão, e também a inibição 
funcional em flexores de punho e dedos. 
FES em hemiplegia (AVE) - MMSS 
FES em hemiplegia (AVE) - MMII 
 Dorsiflexores - podem ser recondicionados através de dois 
mecanismos: 
 Contração evocada rítmica: A técnica de produção de 
contrações evocadas dos dorsiflexores de forma rítmica é 
utilizada nas fases iniciais do tratamento, quando o 
paciente não tem condições de assumir a posição 
ortostática e tem como objetivo a manutenção da 
representação corporal do segmento paralisado, e a 
prevenção da deformidadeem equino. 
 
 
FES em hemiplegia (AVE) - MMII 
 Contração evocada por disparador: O disparador - um 
dispositivo semelhante ao utilizado nos jogos de 
videogame, permanece na mão do terapeuta que vai acioná-
lo no momento em que o paciente inicia a fase da 
passagem. O estímulo elétrico produz a dorsiflexão e 
permite a diminuição do padrão ceifante da marcha do 
hemiplégico. Quando inicia a fase de apoio, o terapeuta 
desliga a fonte produtora do estímulo após o calcanhar 
atingir o solo 
FES em hemiplegia (AVE) - MMII 
FES em hemiplegia (AVE) - MMII 
 Ísquios tibiais - Estimula-se os ísquios tibiais com o 
objetivo de diminuir a espasticidade em quadríceps, 
através da inibição funcional, e evitar a hiperextensão 
de joelho. 
FES em hemiplegia (AVE) - MMII 
FES em hemiplegia (AVE) - MMII 
 Quadríceps - Assunto controverso é a estimulação do quadríceps, 
pois segundo alguns esta seria uma forma de aumentar o padrão 
de espasticidade em extensão. Acredita-se que a estimulação do 
quadríceps na fase inicial da instalação de hemiplegia permite 
reduzir o componente parético da lesão e, se porventura for um 
fator de estímulo, a espasticidade extensora ainda assim será 
benéfica ao paciente, pois este poderá se utilizar da espasticidade 
com objetivos funcionais e ganhar por este mecanismo a 
capacidade de ortostatismo e deambulação. 
Uso ortésico na hemiplegia (FES de palmilha) 
 Um pequeno aparelho gerador de correntes é fixado na 
cintura do paciente e os eletrodos são aplicados na 
projeção do nervo ciático poplíteo externo (cabeça da 
fíbula) e/ou no próprio músculo. Os estímulos são 
gerados de forma contínua, sendo interrompidos por 
uma chave acoplada a uma palmilha colocada no 
calçado do paciente. 
Uso ortésico na hemiplegia (FES de palmilha) 
 Esta órtese funcional produz o controle da dorsiflexão 
do pé. Quando o pé está apoiado ao solo, permanece 
desligada, por ação da chave da palmilha, permanecendo 
ativa durante toda a fase de passagem da marcha, sendo 
desligada novamente assim que o calcanhar atinge o solo. 
Uso ortésico na hemiplegia (FES de palmilha) 
FES / fortalecimento muscular, amplitude de 
movimento e contraturas 
 Sempre que por algum motivo o paciente tem a função 
muscular comprometida, o destino desta musculatura é: 
encurtar, atrofiar e adquirir fibrose. 
 A principal diferença entre a eletroestimulação e a 
contração muscular fisiológica é a ordem de recrutamento 
das unidades motoras. 
 
FES / fortalecimento muscular, amplitude de movimento 
e contraturas 
 Contração Fisilógica: fibras nervosas com axônios de menor 
diâmetro que inervam as fibras musculares tipo I 
(contração lenta e resistentes a fadiga) são ativados 
primeiro e aquelas com maior diâmetro são recrutados 
depois. 
 
FES / fortalecimento muscular, amplitude de movimento 
e contraturas 
 Contração com estimulação elétrica: fibras nervosas com 
axônios de maior diâmetro que inervam as fibras 
musculares tipo II ( Contração rápida e pouco resistência a 
fadiga) são ativados primeiro e aquelas com menor 
diâmetro são recrutados depois. 
 
FES / fortalecimento muscular, amplitude de movimento 
e contraturas 
 As fibras musculares de contração rápida e maiores, que se 
contraem preferencialmente em resposta a estimulação 
elétrica, fadigam-se e atrofiam rapidamente com o desuso. 
 O uso precoce da estimulação elétrica pode resultar em 
recuperação funcional mais rápida e maiores ganhos de 
força do que com exercício somente. 
 
FES / fortalecimento muscular, amplitude de movimento 
e contraturas 
 O paciente que por um comprometimento muscular 
apresentar uma falta de mobilidade articular, vai adquirir 
também um quadro de rigidez articular, diminuindo o 
arco de movimento e dificultando a melhora do quadro. 
 A eletroestimulação funcional é importante para manter ou 
ganhar amplitude de movimento e evitar contraturas. 
 FES em lesão medular / Fase de recondicionamento muscular 
 Quadríceps (mais importante a ser recondicionado para a 
função de estabilizar o joelho na posição de extensão para o 
ortostatismo e para o trabalho de marcha 
FES em lesão medular / Fase de recondicionamento muscular 
FES em lesão medular / Fase de recondicionamento muscular 
 Dorsiflexores (estimulados para evitar o pé equino e 
funcionalizar a espasticidade dos gastrocnêmios 
FES em lesão medular / Fase de recondicionamento muscular 
 Isquiotibiais (estimulados para funcionalizar a 
espasticidade em quadríceps e reduzir o posicionamento 
extensor do joelho). 
 
FES em lesão medular / Fase de recondicionamento muscular 
Transferência da posição sentado para de pé 
 O paciente tem de conseguir permanecer em pé apoiado 
nos MMSS, em pelo menos 15 segundos. Os eletrodos são 
posicionados no quadríceps; ajusta-se a intensidade de 
corrente necessária para obter-se uma extensão de joelho 
eficiente, associada ao impulso dos MMSS. 
 
Indicações 
Indicações 
 Facilitação neuromuscular 
 Substituição ortótica 
 Controle da espasticidade 
 Lesão medular (Paraplegias/paraparesias) 
 Esclerose múltipla / Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) 
 Hipotrofia por desuso 
 Hemiplegia 
Contra-indicações 
 Eixo do marca-passo 
 Sobre o seio carotídeo 
 Sobre área cardíaca 
 Espasticidade grave

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