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ANATOMIA DO SISTEMA GENITAL MASCULINO (POR REBECA ZILLI)

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ANATOMIA DO SISTEMA GENITAL MASCULINO 
 AUTORIA DE 
NOÇÕES GERAIS: 
LOCALIZAÇÃO: Cavidade pélvica (pelve menor), abdominal e períneo 
FUNÇÕES: 
• Urinária (uma só uretra para sêmen e urina) 
• Endócrina (hormônios sexuais) 
• Sexual (prazer e reprodução) 
• Reprodutiva (produção de gametas e viabilidade deles) 
 
DIMORFISMO E HOMOLOGIA: 
 
 
 
 
• ESCROTO  LÁBIO MAIOR 
• DUCTOS  TUBAS 
• TESTÍCULO  OVÁRIO 
• PÊNIS  CLITÓRIS 
(ambos possuem glande e corpo cavernoso) 
 
PÊNIS: órgão da cópula 
LOCALIZAÇÃO: externo à Cavidade Pélvica 
FUNÇÃO: penetração vaginal para cópula (fica erétil) 
COMPOSIÇÃO: 
 
 
 
 
 
Rebeca Zilli 
Superiormente à região pélvica, homem e mulher 
são iguais anatomicamente. As partes dimórficas 
(passíveis de distinção de gênero) podem ser 
homólogas, que tem a mesma origem 
embriológica, mas funções distintas. 
 
DORSAL: detém ramos do pênis 
 (fixação do corpo cavernoso na bacia) • 2 CORPOS CAVERNOSOS 
• 1 CORPO ESPONJOSO 
• ENVOLTO POR TÚNICA ALBUGÍNEA 
• RAÍZ FIXA 
• CORPO PENDULAR 
• URETRA ESPONJOSA 
• ÓSTIO INTERNO  ÓSTIO EXTERNO 
 
VENTRAL: detém 2 dilatações 
 (bulbo do pênis e glande) 
CURVATURA: 
PÊNIS FLÁCIDO: 2 curvaturas (pode ser desfeita para 
passagem de sonda) 
PÊNIS ERETO: 1 curvatura apenas 
 
PREPÚCIO: dupla camada de pele que recobre a 
glande; o frênulo segura esse prepúcio. 
* Corpo Cavernoso pode ser separado pelo Corpo 
Esponjoso é importante para a uretoplastia 
(reconstrução do canal uretral em pacientes com estenose) 
Presença de uma FOSSA NAVICULAR na 
altura da uretra esponjosa na glande 
ESCROTO: bolsa para o testículo 
FUNÇÃO: acomodar o testículo, epidídimo, ductos deferente e eferente, artéria testicular e plexo pampiniforme 
FIXAÇÃO DO TESTÍCULO: é dada pela aderência das fáscias do escroto 
PRESENÇA DE RAFE: divide escroto em duas bolsas (um testículo não se relaciona com o outro) 
TEMPERATURA 2ºC MAIS BAIXA: controlada pelos músculos cremastéricos; se distancia do corpo em dias 
mais quentes e se aproxima em dias mais frios (importante para produção de espermatozoides) 
CAMADAS: 
 
 
TESTÍCULOS: gônada masculina 
FUNÇÃO: produção de espermatozoides e produção hormonal 
CARACTERÍSTICAS: 
• PAR DE TESTÍCULOS (se perder um, ainda há fertilidade) 
• OVÓIDES 
• ALOJADOS NO ESCROTO 
• DIREITO GERALMENTE SUPERIOR AO ESQUERDO 
• CONSEGUE MIGRAR (subir e descer) 
COMPONENTES: 
Túnica albugínea Lóbulos testiculares  Túbulos seminíferos  Rede testicular  Ductos Eferentes 
 
DESENVOLVIMENTO EMBRIOLÓGICO: 
Se forma na cavidade abdominal na 8ª semana e começa a migrar; na 11º semana está quase na região pélvica; 
com 4 meses ficar bem próximo ao canal inguinal; no 8º mês já está praticamente dentro do escroto. 
PELE DO ESCROTO
FÁSCIA SUPERIOR
FÁSCIA ESPERMÁTICA 
EXTERNA
MÚSCULOS 
CREMATÉRICOS
FÁSCIA ESPERMÁTICA 
INTERNA
ELEMENTOS DO 
FUNÍCULO
TÛNICA VAGINAL
TÛNICA ALBUGÍNEA
TESTÍCULO/ 
EPIDÍDIMO
 
Na embriologia, quando o testículo 
migra da cav. Abdominal para a Pélvica, 
traz parte do peritônio junto com ele. 
(fáscia de Dartos) 
 
(peritônio) 
 
 
 (cápsula) (divisão interna) (conteúdo) (túbulos se anastomosam) (armazenamento) 
 
 
 
TORÇÃO TESTICULAR: 
Se o Testículo não é sustentado pelo Escroto, ele fica suspenso como um pêndulo, levando à sua torção. Essa 
torção leva à obstrução de componentes importantes do funículo espermático (veias e artérias testiculares), o 
que pode comprometer esse órgão. 
* solução cirúrgica: incisão no escroto para destorcer o testículo e fixar na sua parede. 
 
EPIDÍDIMO: condução de gametas 
LOCALIZAÇÃO: lateroposterior ao testículo 
FUNÇÃO: matura, armazena e transporta espermatozoides 
DIVISÃO:  CABEÇA: formada pelos Ductos Eferentes 
  CORPO: drenagem dos Ductos Eferentes 
  CAUDA: se liga ao Ducto Deferente 
 
DUCTO DEFERENTE: condução de gametas 
LOCALIZAÇÃO: saindo da cauda do Epidídimo 
FUNÇÃO: conduzir o espermatozoide do Epidídimo ao Ducto Ejaculatório 
CANAL INGUINAL: túnel através da Parede Abdominal que 
 permite a passagem desse ducto. 
* É UM DOS COMPONENTES DO FUNÍCULO ESPERMÁTICO 
DIVISÃO: 
Testicular  Funicular  Inguinal  Pélvico  Ampola 
 
 
DUCTO EJACULATÓRIO: condução de gametas 
LOCALIZAÇÃO: 
FUNÇÃO: conduzir o espermatozoide do Ducto Deferente à Uretra Prostática 
FORMAÇÃO: Ampola do Ducto Deferente + Ducto da Vesícula Seminal 
 
 
URETRA: condução de gametas 
 
 
 
 
 
 
 
 
(parte que se relaciona 
com o testículo) 
 
 
 
(parte que ascende lateralmente 
até o anel profundo) 
 
 
 
(parte que passa 
pelo canal inguinal) 
(parte que adentra 
a cavidade pélvica) 
 
 
 
(parte que se junta à vesícula 
seminal e desemboca no 
ducto ejaculatório) 
 
 
 
 
Desemboca no Colículo Seminal: saliência na estrada da Uretra Prostática 
 
 
 
• Canal comum para o sêmen e urina 
• Início no óstio interno da bexiga 
• Término no óstio externo da uretra 
• Atravessa a próstata; pelve; pênis 
DIVISÃO:  PROSTÁTICA 
  MEMBRANOSA 
  ESPONJOSA 
 
Antes da luz há uma 
dilatação: FOSSA NAVICULAR 
 
GLÂNDULAS ANEXAS: produzem secreções para tornar o espermatozoide viável; composição do sêmen; 
modificam o ph da uretra (urina é ácida); auxiliam na cópula. 
 SEMÊN: formado por: espermatozoides, conteúdo das vesículas seminais, das glândulas prostáticas, das glândulas 
bulbouretrais, água, proteína, glândulas bulbouretrais e sais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VESÍCULA SEMINAL PRÓSTATA GLÂNDULA BULBORETRAL 
 LOCALIZAÇÃO: posterior à 
bexiga e superior à próstata 
 
FUNÇÃO: maior parte da 
produção do sêmen 
 
CARACTERÍSTICA: secreção 
alcalina com aspecto mais 
esbranquiçado 
Tubo enovelado com vários 
divertículos emitidos que 
termina em fundo cego. Forma 
ducto da vesícula seminal e se 
une ao ducto deferente para 
formar o ducto ejaculatório. 
LOCALIZAÇÃO: próximo ao bulbo 
peniano (área dilatada do corpo 
esponjoso) 
 
FUNÇÃO: prepara a uretra para a 
passagem do sêmen (regula ph peniano e 
limpa resquícios de urina) 
 
CARACTERÍSTICA: secreção mucosa para 
o sêmen 
• PAR 
• SEMELHANTE À ERVILHA 
• PEQUENAS 
• SEU PRODUTO DESEMBOCA NA 
URETRA ESPONJOSA 
 
Quando há ereção, pressiona-se essa 
glândula bulbouretral e sai um líquido 
para alterar o pH da uretra e permitir 
uma boa lubrificação do canal vaginal. 
 
LOCALIZAÇÃO: inferior à bexiga 
 
FUNÇÃO: libera secreção alcalina para 
contribuir com o sêmen 
 
CARACTERÍSTICA: 
• ÓRGÃO PÉLVICO 
• ÍMPAR 
• EPITÉLIO VAGINAL 
• ATRAVESSADO PELA URETRA 
DIVISÃO: 
EM REGIÕES: ápice (inferior) 
 base (superior) 
EM LOBOS: LATERAIS (direito e esquerdo) 
 MEDIANO (projeta-se em direção 
nnnnnnnnninterna)- obstrução do fluxo urinário 
EM ZONAS: PERIFÉRICA (câncer) 
 PERI-URETRAL (hiperplasia) 
ESFÍNCTERES: 
Esfincter Interno: INVOLUNTÁRIO (m. liso no 
colo da bexiga) 
Esfincter Externo:VOLUNTÁRIO (m. 
esquelético na uretra membranosa) 
Qualquer doença prostática pode afetar 
a parte miccional, normalmente o 
crescimento da uretra nessa próstata 
ocorre periuretral, que é onde se 
desenvolve hiperplasia prostática 
benigna (aumento da próstata) que é 
uma doença bem característica em 
homens, que no exame de toque. 
EJACULAÇÃO: 
Espermatozoides são liberados do epidídimo através da sua cauda para o ducto deferente. Este ducto passa 
pelo canal inguinal e se liga ao ducto da vesícula seminal (liberação de 70% do sêmen) formando o ducto ejaculatório no 
interior da próstata (uretra prostática). Lá, esse material se mistura ao líquido prostático e é liberado pela uretra 
(ejaculação). Momentos antes da ejaculação, a glândula bulbouretral libera um conteúdo que age sobre a uretra para 
preparar para a passagem do sêmen. 
 
EREÇÃO PENIANA: 
Quando os corpos cavernosos e corpo esponjoso (tecidos eréteis do pênis) são preenchidos por sangue, o pênis 
fica túrgido, num mecanismo de cópula chamado ereção. Essa dilatação dos componentes penianos promover a 
compressão das glândulas bulbouretrais, o que explica a eliminação prévia de sua secreção. O sangue entra por artéria 
e sai por mecanismo venu-oclusivo. 
 
RELAÇÃO COM A BEXIGA: 
Relação diferente na mulher e no homem: no homem, a bexiga está superior a próstata. Essa relação íntima é 
importante para a clínica médica, uma vez que procedimentos as anomalias em um desses órgãos podem afetar o outro. 
 
ALTERAÇÕES CLÍNICAS: 
• FRATURA PENIANA: só ocorre quando o pênis está ereto (não afeta ossos, mas chama-se fratura) 
• PRIAPISMO: ereção dolorosa e prolongada, normalmente com glande flácida (deficiência na saída do sangue) 
• DOENÇA DE PEYRONIE: pênis torto (túnica albugínea com aumento de placa fibrosa em um dos lados) 
necessitando um remodelamento do pênis 
• FIMOSE: prepúcio obstrui e impede a exposição da glande; pênis não é passível de penetração; perigo de 
infecções e câncer (má higiene)  CIRCUNCISÃO JUDÍACA: retirada do prepúcio (sem esmegma) 
• ESMEGMA: decorrente da má higienização do pênis (agravada com a fimose); substância branca e pastosa 
entre a glande e o prepúcio 
• FISTULA RETAL: canal patológico que comunica duas vísceras ou entre uma víscera e a pele. É comum em 
trauma que também pode ser chamado de trauma de cavalheiro, onde há lesão no reto. 
• CRIPTORQUÍDIA: não descimento do testículo durante a vida pós-natal (importância de apalpar)  infertilidade; 
câncer; orquiectomia (remoção) 
• VARICOCELE: dilatação anormal das veias do plexo pampiniforme 
 
VASCULARIZAÇÃO: 
ESCROTO/ TESTÍCULO /EPIDÍDIMO: 
• ARTERIAL: Artéria Testicular (ramo da Aorta Abdominal) 
• VENOSA: Plexo Pampiniforme 
 Lado direito: V. Cava Inferior 
 Lado esquerdo: V. Renal 
• LINFÁTICA: Linfonodos Aórticos 
OUTRAS ESTRUTURAS: 
• ARTERIAL: ramos da Artéria Pudenda (ramo da A. Ilíaca Interna) 
• VENOSA: Plexo Prostático (drena para o Plexo Vesical, que drena para a V. Ilíaca Interna) 
• LINFÁTICA: Linfonodos Ilíacos Internos e Externos 
 
 
 
As veias espermáticas emergem da 
porção posterior dos testículos, 
recebendo tributárias do epidídimo: elas 
se unem para formar um plexo, o plexo 
pampiniforme, que forma a massa 
principal do cordão espermático. 
 
Plexo prostático é formado pelo 
NERVO PUDENDO, ARTÉRIA 
E VEIA PUDENDA

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