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Introdução
Com a entrada em vigor do Novo Acordo Ortográfico, muitos podem pensar: “De que valeu o esforço para entender por que ‘infraestrutura’ se escrevia com hífen e anti-imperialista, sem ele?”
Entretanto, esteja a favor do Acordo ou contrário a ele, ninguém está livre de uma revisão ortográfica.
O Acordo, porém, visa unificar a ortografia e não a pronúncia e o significado das palavras.
As tiras abaixo são um bom exemplo disso. A primeira saiu em um jornal português; a segunda, num jornal brasileiro.
Mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico
Unidade 1 - Regras da acentuação gráfica
 
Pela fala expressamos a melodia da língua. É um processo quase intuitivo, que praticamos quando expiramos com maior ou menor força.
Na escrita, utilizamos recursos gráficos para “ensinar” ao leitor a cantar essa melodia, ora apontando a sílabatônica, ora indicando se o som vocálico é aberto ou fechado com o uso dos sinais diacríticos. Por isso é que se diz que a palavra “acento” encontra sua etimologia, ou seja, a origem da sua formação, na expressão latina ad cantum(=para o canto).
Sinal diacrítico é um signo gráfico que se associa a uma letra para lhe dar uma característica fonética diferente daquela que a letra possui isoladamente. Exemplo clássico de sinal diacrítico é a cedilha, que diferencia a pronúncia do < c > de 'caco' do < c > de 'caço' (do verbo 'caçar'). Além dela, existem o acento agudo ('lá'), o til ('lã'), o acento circunflexo ('lâmpada') e o acento grave ('àquela').
 
 
Então, se aplicamos acentos gráficos para “ajudar a cantar” a melodia da língua, quais as regras formuladas pelo Novo
Acordo Ortográfico no particular?
 
No que interessa aos brasileiros, a acentuação gráfica, que é tratada nas Bases VIII, IX, X e XI do Acordo, é o tema em que se verifica o maior índice de alterações, se considerada a quantidade de palavras que tiveram a grafia modificada.
 
De modo geral, as modificações se concentram: 
. nas palavras paroxítonas (‘heroico’, ‘ideia’), 
. naquelas em que ocorre hiato (‘feiura’, ‘voo’) e
. nas homógrafas, ou seja, que têm a mesma grafia (‘pelo’, ‘pera’).
 
Essas modificações têm sempre o objetivo de eliminar os acentos gráficos até então presentes nesses grupos de palavras, e não de acrescentá-los.
Unidade 1 - Regras da acentuação gráfica
1ª Regra
Elimina-se o acento agudo das palavras paroxítonas cuja sílaba tônica seja formada pelos ditongos abertos < ei > e < oi >.
 
	Como era antes
	Como deve ser agora
	alcalóide
	alcaloide
	alcatéia
	alcateia
	apóio (verbo apoiar)
	apoio
	asteróide
	asteroide
	assembléia
	assembleia
	bóia
	boia
	clarabóia
	claraboia
	colméia
	colmeia
	Coréia
	Coreia
	Galiléia
	Galileia
	geléia
	geleia
	hebréia
	hebreia
	heróico
	heroico
	idéia
	ideia
	intróito
	introito
	jibóia
	jiboia
	jóia
	joia
	odisséia
	odisseia
	onomatopéia
	onomatopeia
	paranóico
	paranoico
	platéia
	plateia
	protéico
	proteico
	tramóia
	tramoia
	    O acento PERMANECE:
Nas palavras oxítonas, mesmo que ocorram os ditongos abertos < ei > e < oi >, como em: 'hotéis', 'heróis', 'papéis';
Nas paroxítonas terminadas em < r >, como em: 'destróier';
Nos monossílabos tônicos: 'dói', 'méis', 'réis', 'sóis'.
Unidade 1 - Regras da acentuação gráfica
2ª Regra
Elimina-se o acento agudo de palavra paroxítona formada pelas vogais < i > e < u > precedidas de ditongo.
 
	Como era antes
	Como deve ser agora
	baiúca
	baiuca
	bocaiúva
	bocaiuva
	boiúna
	boiuna
	cauíla
	cauila
	feiúra
	feiura
	maoísmo
	maoismo
	Sauípe
	Sauipe
	taoísmo
	taoismo
 
 
	O acento permanece nas palavras oxítonas onde o < i > ou o < u> estiverem em posição final, após ditongo, mesmo que seguidos de < s >, como em: 'tuiuiú', 'tuiuiús', 'Piauí'.
 
Unidade 1 - Regras da acentuação gráfica
3ª Regra
Elimina-se o acento circunflexo nos seguintes casos:
 
1. Nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos ‘crer’, ‘dar’, ‘ler’, ‘ver’ e seus derivados.
 
	Como era antes
	Como deve ser agora
	crêem (verbo crer)
	creem
	dêem (verbo dar)
	deem
	descrêem (do verbo descrer)
	descreem
	lêem (verbo ler)
	leem
	relêem (do verbo reler)
	releem
	vêem (verbo ver)
	veem
 
2. Na vogal tônica fechada do hiato < oo > em palavras paroxítonas, seguidas ou não de < s >.
	Como era antes
	Como deve ser agora
	abençôo (verbo abençoar)
	abençoo
	dôo (verbo doar)
	doo
	enjôo (verbo ou subst.)
	enjoo
	magôo (verbo magoar)
	magoo
	perdôo (verbo perdoar)
	perdoo
	povôo (verbo povoar)
	povoo
	vôo (verbo ou subst.)
	voo
	zôo
	zoo
Unidade 1 - Regras da acentuação gráfica
4ª Regra - Parte 1
Elimina-se o acento agudo na vogal < u > das formas verbais que contenham < qu > e < gu > rizotônicos, ou seja, quando o < u > presente nessas sequências for tônico e fizer parte da raiz do verbo.
	 Em tempo: para melhor compreendermos os enunciados seguintes, vale recordar:
As formas verbais regulares podem ser decompostas em três elementos: raiz, vogal temática e desinências. Assim, em 'amaremos', por exemplo, tem-se o radical < am >; a vogal temática < a>; e duas desinências: a desinência < mos >, que indica a pessoa do verbo (no caso, a 1ª pessoa) e o número (no caso, plural); e a desinência < re >, que anuncia o modo (indicativo) e o tempo (futuro do presente).
Quando a tonicidade da forma verbal flexionada recai sobre a raiz ou radical, dizemos que é rizotônica; quando não, dizemos que é arrizotônica. É o caso do exemplo dado acima. A forma 'amaremos' tem a tonicidade marcada na sílaba < re >, portanto, recai fora da raiz do verbo (< am>) e é, então, arrizotônica.
 
 
Na prática, além de perderem o trema quando o < u > é átono, verbos como ‘arguir’ e ‘redarguir’ e suas flexões não mais recebem o acento agudo, ainda que mantida a tonicidade no < u >.
	ARGUIR
	arguo, arguis, argui, arguímos, arguís, arguem
	REDARGUIR
	redarguo, redarguis, redargui, redarguímos, redarguís, redarguem
 
 
	 Quando no hiato < ui > a tonicidade recair sobre o < i > este deve ser acentuado, como por exemplo: "Eu arguí todas as testemunhas do caso.". Ainda 'arguíste', 'arguímos', 'arguís'.
 Em alguns verbos, o emprego do acento é determinado pela pronúncia, como em 'aguar', 'desaguar', 'enxaguar', 'obliquar' e 'delinquir'. Nestes casos, admite-se que sejam grafados de duas formas, de acordo com a pronúncia.
4ª Regra - Parte 2
 
1. Nas formas rizotônicas, ou seja, quando a tonicidade recai sobre o radical (aquele elemento que aparece em todas as formas flexionadas de verbos regulares), acentuam-se o < a > e o < i > do radical.
 
Veja, por exemplo, a conjugação dos verbos ‘aguar’ e ‘averiguar’, em que a tonicidade recai sobre os radicais < ag > de ‘aguar’ e < averig > de ‘averiguar’:
 
	AGUAR
	AVERIGUAR
	(eu) águo
	(que eu) águe
	(eu) averíguo
	(que eu) averígue
	(tu) águas
	(que tu) águes
	(tu) averíguas
	(que tu) averígues
	(ele) água
	(que ele) águe
	(ele) averígua
	(que ele) averígue
	(nós) aguamos (*)
	(que nós) aguemos
	(nós) averiguamos
	(que nós) averiguemos
	(vós) aguais
	(que vós) agueis
	(vós) averiguais
	(que vós) averigueis
	(eles) águam
	(que eles) águem
	(eles) averíguam
	(que eles) averíguem
(*) Observe que, nas formas destacadas, a sílaba tônica recai fora do radical < ag > de ‘aguar’ e fora do radical < averig > de ‘averiguar’. Portanto, não são acentuadas. Veja o caso seguinte. 
4ª Regra - Parte 3
 
2. Já se a tonicidade da pronúncia recai fora do radical (arrizotônica), não se utiliza o acento. Nos exemplos abaixo, a tonicidade não recai nem sobre o radical < ag > de ‘aguar’, nem sobre o radical < averig > de ‘averiguar’.
 
Veja o quadro abaixo:
	AGUAR
	AVERIGUAR
	(eu) aguo
	(que eu) ague
	(eu) averiguo
	(que eu) averigue
	(tu) aguas
	(quetu) agues
	(tu) averiguas
	(que tu) averigues
	(ele) agua
	(que ele) ague
	(ele) averigua
	(que ele) averigue
	(nós) aguamos
	(que nós) aguemos
	(nós) averiguamos
	(que nós) averiguemos
	(vós) aguais
	(que vós) agueis
	(vós) averiguais
	(que vós) averigueis
	(eles) aguam
	(que eles) aguem
	(eles) averiguam
	(que eles) averiguem
 Assim, se a tonicidade recair sobre o < u >, este não receberá acento gráfico, como nas formas ‘enxague’, ‘oblique’; porém, se a tonicidade recair sobre as vogais < a > ou < i > da sílaba anterior, estas, obrigatoriamente, receberão acento gráfico (‘enxágue’, ‘oblíque’).
  
	"No Brasil, a pronúncia mais frequente é aquela em que "a" e o "i" são tônicos."
5ª Regra
 
Quando palavras de sentidos diferentes têm a mesma grafia, verifica-se o fenômeno da homografia.
As palavras homógrafas podem também ser homófonas, ou seja, terem o mesmo som, apresentarem os mesmos traços fonéticos. Para a Ortografia isso representava um complicador, daí a criação de ACENTOS DIFERENCIAIS – agudo ou circunflexo –, a fim de que, mesmo se tomadas isoladamente, fora de contexto, essas palavras contivessem “marcas” que indicassem a qual campo semântico pertenciam.
Entretanto, com a entrada em vigor do Novo Acordo, a regra geral é no sentido de que não mais se distinguem palavras homógrafas.
 
	Como era antes
	Como deve ser agora
	pára (verbo parar) / para (preposição)
	para (verbo e preposição)
	péla (verbo pelar) / pela (preposição) / péla (substantivo)
	pela (preposição, verbo e substantivo)
	pólo (substantivo) / pôlo (substantivo) / polo (preposição antiga)
	polo (substantivos e preposição)
	pélo (verbo pelar) / pêlo (substantivo) / pelo (preposição)
	pelo (verbo, substantivo e preposição)
	pêro (substantivo) / pero (conjunção antiga)
	pero (substantivo e conjunção antiga)
	pêra (substantivo) / pera (preposição antiga)
	pera (substantivo e preposição antiga)
 
Apenas algumas palavras permanecem acentuadas para se distinguir pelo acento gráfico:
 
- ‘pôr’ (verbo) para diferenciar de ‘por’ (preposição);
 
- ‘pôde’ (verbo na 3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo) para diferenciar de ‘pode’ (3ª pessoa do singular do presente do indicativo); e
 
- os verbos ‘ter’ e ‘vir’, bem como seus derivados (‘manter’, ‘deter’, ‘reter’, ‘conter’, ‘convir’, ‘intervir’, ‘advir’ etc.) para diferenciar as formas da 3ª pessoa no singular (presente do indicativo) das formas da 3ª pessoa no plural (presente do indicativo).
6ª Regra
CASOS FACULTATIVOS
 
O Acordo recebeu, ainda, a duplicidade articulatória de algumas palavras geralmente provenientes do francês, que, como reporta, “nas pronúncias cultas, ora é registrada como aberta, ora como fechada”, admitindo, pois, tanto o acento agudo como o acento circunflexo:
 
1) Algumas palavras oxítonas terminadas em < e > tônico admitem tanto o acento agudo quanto o acento circunflexo.
	É facultativo
	bebê
	bebé
	bidê
	bidé
	canapê
	canapé
	caratê
	caraté
	crochê
	croché
	guichê
	guiché
	nenê
	nené
	purê
	puré
	rapê
	rapé
 
2) Torna-se facultativo o emprego do acento circunflexo nas palavras oxítonas ‘judô’ e ‘metrô’;
 
3) É facultado, para fins de diferenciação, o uso do acento agudo nas formas verbais paroxítonas do pretérito perfeito do indicativo, na 1ª pessoa do plural, quando coincidirem com a forma verbal correspondente do presente do indicativo.
	Presente do Indicativo
	Pretérito perfeito do Indicativo
	Aceita-se a grafia para representar o pretérito perfeito
	amamos
	amamos
	amámos
	cantamos
	cantamos
	cantámos
	dançamos
	dançamos
	dançámos
	louvamos
	louvamos
	louvámos
 
	 É facultado o uso do acento da palavra 'fôrma'  (substantivo) para diferenciar da palavra 'forma'  (substantivo e verbo 'formar').
 
  
Veja, a seguir, um quadro resumido das novas regras de acentuação gráfica:
 
QUADRO RESUMIDO
	ACENTUAÇÃO GRÁFICA
	REGRA NOVA
	EXEMPLOS
	ATENÇÃO!
	
	Como era
	Como fica
	
	Não se acentuam mais os ditongos abertos < ei > e < oi > das palavras paroxítonas.
	andróide, estóico, geléia, heróico, idéia, platéia
	androide, estoico, geleia, heroico, ideia, plateia
	O acento permanece:
1) Nas palavras oxítonas, mesmo que ocorram os ditongos abertos < ei > e < oi >,  como em: ‘hotéis’, ‘heróis’, ‘papéis’, ‘troféu’, ‘troféus’;
2) Nas paroxítonas terminadas em < r >, como ‘blêizer’, ‘contêiner’, ‘destróier’, ‘gêiser’;
3) Nos monossílabos tônicos: ‘dói’, ‘méis’, ‘réis’, ‘sóis’.
 
	Não se acentuam mais o < i > e o < u > tônicos quando vierem depois de ditongos em palavras paroxítonas.
	baiúca bocaiúva, cauíla, feiúra
	baiuca, bocaiuva, cauila, feiura
	O acento permanece:
1) nas palavras oxítonas em que o < i > e o < u > aparecem em posição final, seguidos ou não de < s >, tal como em ‘Piauí’ e ‘tuiuiús’;
2) nas paroxítonas em que o < i > e o < u > não vêm depois de ditongo, como acontece em ‘juíza’, ‘uísque’, ‘ruína’ e ‘saúva’.
 
	Não se acentuam mais as palavras terminadas em < eem > e < oo >.
	abençôo, crêem, enjôo, lêem, perdôo, vêem
	abençoo, creem, enjoo, leem, perdoo, veem
 
	 
	Não se acentua mais o < u > tônico precedido de < g > ou < q > na conjugação de verbos como arguir, redarguir, apaziguar, obliquar e averiguar.
	apazigúe, argúi, averigúe, obliqúe
	apazigue, argui, averigue, oblique
	 
	Não se usa mais o acento diferencial em: ‘pára/para’, ‘péla/pela’, ‘pêlo/pelo’, ‘pólo/polo/pôlo’, ‘péra/pêra’.
	“Ela pára o carro”;
“Foi ao mercado comprar pêra”;
“Viajaram ao pólo Norte”;
“O cachorro estava com o pêlo macio”
 
	“Ela para o carro”:
“Foi ao mercado comprar pera”; “Viajaram ao polo Norte”;
“O cachorro estava com o pelo macio”.
 
	Permanecem os seguintes acentos:
1) o que diferencia ‘pode’ (verbo ‘poder’, 3ª pessoa do Presente do indicativo) de ‘pôde’ (verbo ‘poder’, 3ª pessoa do Pretérito Perfeito do indicativo);
2) o que diferencia ‘por’ (preposição) de ‘pôr’ (verbo);
3) o que diferencia o singular do plural na 3ª pessoa do Presente do Indicativo dos verbos ‘ter’ e ‘vir’ e seus derivados, tais como ‘manter’, ‘reter’, ‘deter’, ‘conter’, ‘convir’, ‘intervir’, ‘advir’ etc.:
ele mantém/ eles mantêm; ele detém/eles detêm; ele intervém/eles intervêm.
 
 
	Devido à duplicidade articulatória observada em certas regiões, admite-se tanto o acento agudo como o acento circunflexo em algumas palavras oxítonas terminadas em < e > tônico.
	‘bebê ou bebé’; ‘bidê ou bidé’, ‘caratê ou caraté’; ‘guichê ou guiché’; ‘nenê ou nené’
	São facultativos:
1) o acento circunflexo nas palavras oxítonas ‘judô’ e ‘metrô’; e
 
2) o acento circunflexo para diferenciar as palavras ‘forma’ (substantivo e verbo ‘formar’) e ‘fôrma’ (substantivo).
	Para fins de diferenciação, é facultativo o uso do acento agudo nas formas verbais paroxítonas do pretérito perfeito do indicativo, na 1ª pessoa do plural, quando coincidirem com a forma verbal correspondente do presente do indicativo.
	‘amamos ou amámos’;
‘cantamos ou cantámos’;
‘louvamos ou louvámos’
	 
 
Unidade 1 - Regras da acentuação gráfica
Complementando os estudos
 
 
	Módulo II - Unidade 1
Complemente o seu estudo, consultando o material que disponibilizamos em Glossário, Dicionários e Biblioteca, localizados no Módulo de Apoio.
 
Unidade 2 - O emprego do hífen
O termo deriva do grego hýphen (juntos, juntamente). O vocábulo chegou ao português pelo latim tardio hyphen, que, frise-se, manteve o < h > na grafia, muito embora essa letra já não fosse pronunciada.
O hífen, como garante a sua origem, existe para unir e não para “separar”. Ainda quando “separa”, para evitar a criação de uma sílaba indesejada e, assim, indicar uma melhor pronúncia, como em ‘mal-humorado’, ‘pan-hospitalar’, ‘sub-reino’, a sua simples presença preserva a “unidade semântica e sintagmática” do vocábulo, expressão usada no Novo Acordo Ortográfico.
 
Eisos casos em que, segundo o Novo Acordo Ortográfico da língua portuguesa, emprega-se o hífen:
 
1) Nas palavras compostas que designam nomes de plantas e animais, estejam ou não ligados por preposição ou qualquer outro elemento.
 
	 
	abóbora-menina
	fava-de-santo-inácio
	cobra-d’água
	bênção-de-deus
	andorinha-grande
	lesma-de-conchinha
	bem-me-quer
	cobra-capelo
	bem-te-vi
	couve-flor
	formiga-branca
	tartaruga-marinha
	erva-do-chá
	andorinha-do-mar
	 
	ervilha-de-cheiro
	 
	 
 
	 Tendo em vista que, nestes casos, ora se utilizava o hífen, ora não, o Acordo uniformizou a grafia.
 
2) O Acordo define que o hífen só será usado em palavras formadas por prefixos ou falsos prefixos, nos seguintes casos:
 
2.1 Quando o segundo elemento começa por < h >
	 
	anti-higiênico
	pré-história
	arqui-hipérbole
	extra-humano
	contra-harmônico
	semi-hospitalar
	circum-hospitalar
	geo-história
	pan-helenismo
	sub-hepático
	eletro-higrômetro
	neo-helênico
	mini-hospital
	super-homem
 
	  Não se usa o hífen em informações que contenham os prefixos < des > e < in > e nas quais o segundo elemento perdeu o < h > inicial: 'desumano', 'desumidificar', 'inábil', 'inumano', etc. 
 
Pág. 2
Exceção: ‘subumano’, em que ‘humano' perde o < h >. O Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), da Academia Brasileira de Letras, também registra forma 'sub-humano'.
       
2.2 Quando a vogal final do prefixo ou falso prefixo coincidir com a vogal inicial do segundo elemento da composição.
 
	 
	anti-ibérico
	micro-ondas
	auto-observação
	micro-organismo
	contra-almirante
	semi-intensivo
	infra-axilar
	supra-auricular
 
2.3 Nos compostos formados pelos prefixos ‘ex’, ‘sota’, ‘soto’, ‘vice’ e ‘vizo’.
	 
	ex-almirante
	sota-piloto
	soto-mestre
	vice-reitor
	vizo-rei
	ex-hospedeira
	 
	 
	vice-presidente
	 
	ex-diretor
	 
	 
	 
	 
	ex-primeiro-ministro
	 
	 
	 
	 
 
2.4 Em palavras formadas pelos prefixos ‘circum’ ou ‘pan’ seguidos de palavras iniciadas em vogal, ou < m > e/ou < n >, (além de h, caso já considerado no item 1):
	 
	circum-escolar
	pan-mágico
	circum-navegação
	pan-africano
	 
	pan-americano
	 
	pan-negritude
 
2.5 Quando os prefixos ‘hiper’, ‘inter’ e ‘super’ formar compostos com palavras iniciadas por < r >.
	 
	hiper-realista
	inter-racial
	super-resistente
	hiper-requintado
	inter-regional
	super-revista
	hiper-resistente
	inter-relação
	 
3) Para ligar duas ou mais palavras que formam encadeamentos vocabulares do tipo:
	 
	divisas: ‘Liberdade-Igualdade-Fraternidade’
	trajetos e percursos: ‘ponte Rio-Niterói’, ‘trecho São Paulo-Santos’;
	em que se opões relações e noções: ‘professor-aluno’, ‘ensino-aprendizagem’.
 
4) Nos vocábulos terminados por sufixos de origem tupi-guarani que representam formas adjetivas, como < açu >, < guaçu > e < mirim >, e quando a vogal final do primeiro elemento é acentuada graficamente ou quando a pronúncia exige a distinção gráfica dos dois elementos:
 
	 
	amoré-guaçu
	anajá-mirim
	andá-açu
	capim-açu
	Ceará-mirim
	tamanduá-mirim
5) Nos compostos formados com os advérbios ‘bem’ e ‘mal’ quando estes formam, com o elemento que se segue, uma unidade sintagmática e semântica.
 
	 
	bem-aventurado
	mal-acabado
	bem-estar
	mal-adaptado
	bem-humorado
	mal-afortunado
	bem-criado
	mal-amado
	bem-ditoso
	mal-educado
	bem-educado
	mal-estar
	bem-falante
	mal-curada
	bem-mandado
	mal-entendido
	bem-nascido
	mal-humorado
	bem-vindo
	mal-intencionado
Pág. 3
	1) Prefixo < mal->:
Usa – se o hífen com o prefixo < mal->, quando a palavra seguinte começar por vogal ou então pelas consoantes < h > ou < l >.
Exemplos: mal-assombrado, mal-entendido, mal-estar, mal-humorado, mal-limpo.
Nos outros casos, escreve-se sem hífen:
Exemplos: malcriado, malcomportado, malcheirosos, malfeito, malsucedido, malvisto.
Quando “mal” significa doença, usa-se o hífen se a palavra não tiver elemento de ligação.
Exemplo: mal-francês.
Se houver elemento de ligação, escreve-se sem hífen.
Exemplos: mal de lázaro, mal de sete dias.
	2) Prefixo < bem- >:
De modo geral, usa-se o hífen nos compostos com o prefixo < bem- >.
Exemplos: bem-aventurado, bem-intencionado, bem-humorado, bem-merecido, bem-nascido, bem-falante, bem-vindo, bem-visto, bem-disposto.
Há, contudo, vários casos em que < bem > se liga sem hífen à palavra seguinte, quer ele tenha ou não vida á parte.
Exemplo: benfazejo, benfeito, benfeitor, benquisto, benquerença, etc.
	Regra de ouro:
  Para não correr o risco de errar, é aconselhável consultar o dicionário, que determina qual é a grafia consagrada pelo uso. Exemplos são as palavras “malmequer” (consagra sem hífen) e bem-me-quer (consagrada com hífen).
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1) Nos compostos formados por prefixo ou falso prefixo terminado em vogal em combinação com palavra iniciada por < r > ou < s >, que, nesses casos, são dobrados.
 
	Como era
	Como deve ser
	ante-sala
	antessala
	auto-retrato
	autorretrato
	anti-social
	antissocial
	contra-senso
	contrassenso
	ultra-sonografia
	ultrassonografia
	supra-renal
	suprarrenal
Observação: A medida uniformiza várias exceções antes existentes.
 
 2) Nos compostos, quando a vogal final do prefixo ou falso prefixo é diferente da vogal inicial da palavra com a qual se combinam.
	Como era
	Como deve ser
	anti-aéreo
	antiaéreo
	anti-americanismo
	antiamericanismo
	auto-afirmação
	autoafirmação
	auto-ajuda
	autoajuda
	infra-estrutura
	infraestrutura
	neo-impressionista
	neoimpressionista
 
3) Nos compostos que, devido ao uso, perderam a noção de composição.
	Como era
	Como deve ser
	manda-chuva
	mandachuva
	pára-quedas
	paraquedas
	-
	-
         
Observação: 
O Novo Acordo incluiu “paraquedas” e derivados ("paraquedista" e "paraquedismo") entre os casos de "compostos que, devido ao uso, perderam a noção de composição" (veja o art. 1º da Base XV do Acordo) e deixou de fora os demais compostos com a forma verbal "para": para-choque, para-lama, para-raio, para-vento, para-brisa, para-sol. Tanto que o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), da Academia Brasileira de Letras, assim registra essas palavras. Antes do Novo Acordo, tanto “pára-quedas” como “pára-choque”, "pára-lama" e demais compostos dessa natureza tinham hífen e o acento diferencial em "pára", para diferenciar a forma conjugada do verbo "parar" da preposição "para". Tendo em vista que o Novo Acordo eliminou esse acento diferencial da forma verbal "para", os substantivos compostos com tal elemento também perderam o acento.
 
 4) Nos compostos que apresentam elementos de ligação.
 
	 
	pé de moleque
	pé de vento
	pai de todos
	dia a dia
	fim de semana
	cor de vinho
	ponto e vírgula
	camisa de força
	cara de pau
	olho de sogra
Observação: Incluem-se neste caso os compostos que formam uma oração, como: ‘maria vai com as outras’, ‘leva e traz’, ‘diz que diz que’, ‘deus me livre’, ‘deus nos acuda’, ‘cor de burro quando foge’, ‘bicho de sete cabeças’, ‘faz de conta’.
Exceções (7): ‘água-de-colônia’, ‘arco-da-velha’, ‘cor-de-rosa’, ‘mais-que-perfeito’, ‘pé-de-meia’, ‘ao deus-dará’, ‘à queima-roupa’. 
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5) Nas formações com o prefixo < co >, este se une diretamente ao segundo elemento, mesmo quando este se inicia por < o > ou < h >. 
 
	 
	coobrigação
	coedição
	coeducar
	cofundador
	coabitação
	coerdeiro
	corréu
	corresponsável
	coocorrência
Observação: Dobra-se o < r > inicial do segundo elemento.
 
 
6) Nos vocábulos formados pelos < pre > e < re >, mesmo diante de palavras começadas por < e >.
 
	 
	preexistente
	preelaborarreescrever
	reedição.
Observação: Como o acento do prefixo < pré > é praticamente imperceptível em algumas palavras, como ‘predeterminado’ e ‘preexistente’, na dúvida é sempre bom consultar o dicionário.
7) Não se usa o hífen na formação de locuções com o advérbio ‘não’.
	(acordo de) não agressão
(reservado para) não fumantes
Observação: O Acordo Ortográfico aboliu o hífen das formas em que a palavra ‘não’ tem valor prefixal: ‘não agressão’, ‘não engajado’, ‘não fumante’, ‘não violência’, ‘não participação’, ‘não governamental’ etc.
 
Divisão silábica e translineação
Na divisão silábica, quando da translineação de uma palavra composta ou de uma combinação de palavras em que há um hífen ou mais, se a partição coincidir com o final de um dos elementos ou membros, deve-se, por clareza gráfica, repetir o hífen no início da linha imediata:
 
Exemplos:
	 
	“O comandante da polícia é um ex-
-capitão do Exército”
 
	“Quanto ao Paulo, ao João e ao Pedro, convocá-
-los-emos na próxima semana.”
Ou
“Quanto ao Paulo, ao João e ao Pedro, convocá-los-
-emos na próxima semana.”
 
	O carro do presidente era seguido de perto pelo do vice-
-presidente.”
 
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	NÃO SE USA O HÍFEN:
	Regra
	Exemplos
	Observações
	Em palavras compostas que apresentam elementos de ligação.
	pé de moleque, pé devento, pai de todos, dia a dia, fim de semana, cor de vinho, ponto e vírgula, camisa de força, cara de pau, olho de sogra, mão de obra.
	Incluem-se neste caso os compostos que formam uma oração. Ex.: Maria vai com as outras, leva e traz, diz que diz que, deus me livre, deus nos acuda, cor de burro quando foge, bicho de sete cabeças, faz de conta.
* Exceções (7): água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa.
	Se o prefixo terminar com letra diferente daquela com que se inicia a outra palavra.
	autoajuda, autoestrada, autoescola, antiaéreo, intermunicipal, supersônico, superinteressante, agroindustrial, aeroespacial, semicírculo.
	 
	Se o prefixo terminar por vogal e a outra palavra começar por < r > ou < s >, dobram-se essas letras.
	contrarrelógio, minissaia, antirracismo, ultrassom, semirreta.
	 
	Quando o prefixo < co- > juntar-se com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por < o > ou < h >.
	coobrigação, coedição, coeducar, cofundador, coabitação, coerdeiro, corréu, corresponsável, coocorrência.
	 
	Com os prefixos < pre- > e < re- >, mesmo diante de palavras começadas por < e >.
	preexistente, preelaborar, reescrever, reedição.
	Como o acento do prefixo é praticamente imperceptível em algumas palavras, como ‘predeterminado’ e ‘preexistente’, na dúvida é sempre bom consultar o dicionário.
	Na formação de compostos começados por ‘não’.
	(acordo de) não agressão
(reservado para) não fumantes.
 
	O acordo ortográfico aboliu o hífen das formas em que a palavra "não" tem valor prefixal: ‘não agressão’, ‘não engajado’, ‘não fumante’, ‘não violência’, ‘não participação’, ‘não governamental’ etc.
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	USA-SE O HÍFEN:
	Regra
	Exemplos
	Observações
	
	
	
	Com os prefixos < circum- > e < pan- >, quando o segundo elemento começa por vogal, < h >, < m > ou < n >.
	circum-navegação, pan-africano;
	 
	Com os prefixos < hiper- >, < inter- > e < super- >, quando o segundo elemento começa por < r >.
	hiper-realista e super-resistente
	 
	Quando o prefixo terminar com a mesma letra com que se inicia a outra palavra.
	micro-ondas, anti-inflacionário, sub-bibliotecário, inter-regional, infra-axilar
	 
	Nas palavras compostas que não apresentam elementos de ligação.
	guarda-chuva, arco-íris, boa-fé, segunda-feira, mesa-redonda, vaga-lume, joão-ninguém, porta-malas, porta-bandeira, pão-duro, bate-boca.
	Não se usa o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição, como ‘girassol’, ‘madressilva’, ‘mandachuva’, ‘pontapé’, ‘paraquedas’, ‘paraquedista’, ‘paraquedismo’.
	Em palavras onomatopeicas (isto é, que representam ruídos ou sons naturais) que são compostas, mas não apresentam elementos de ligação.
	reco-reco, blá-blá-blá, zum-zum, tico-tico, tique-taque, cri-cri, glu-glu, rom-rom, pingue-pongue, zigue-zague, bi-bi, fom-fom, tim-tim (tim-tim por tim-tim).
	Como o acento do prefixo é praticamente imperceptível em algumas palavras, como ‘predeterminado’ e ‘preexistente’, na dúvida é sempre bom consultar o dicionário.
	Nos compostos entre cujos elementos há o emprego do apóstrofo.
	queda-d'água, gota-d'água, copo-d'água.
	 
	Nas palavras compostas derivadas de topônimos (nomes de lugares) que apresentam ou não elementos de ligação.
	belo-horizontino (Belo Horizonte);
porto-alegrense (Porto Alegre);
mato-grossense-do-sul (Mato Grosso do Sul); rio-grandense-do-norte (Rio Grande do Norte)
 
	 
	Nos compostos que designam espécies animais e botânicas (nomes de plantas, flores, frutos, raízes, sementes), tenham ou não elementos de ligação.
	bem-te-vi, peixe-espada, peixe-do-paraíso, mico-leão-dourado, andorinha-da-serra, lebre-da-patagônia, erva-doce, ervilha-de-cheiro, pimenta-do-reino, peroba-do-campo, cravo-da-índia.
	Não se usa o hífen, quando os compostos que designam espécies botânicas e zoológicas são empregados fora de seu sentido original. Observe a diferença de sentido entre os pares: 1) arroz-do-campo (certo tipo de erva) e arroz de festa (alguém que está sempre presente em festas). 2) bico-de-papagaio (espécie de planta ornamental) e bico de papagaio (deformação nas vértebras).
3) olho-de-boi (espécie de peixe) e olho de boi (selo postal).
 
	Diante de palavra começada por < h >.
	anti-higiênico, sub-hepático, super-homem, sobre-humano.
	Exceção: ‘subumano’
	Com o prefixo < sub- >, usa-se o hífen também diante de palavra começada por < b > e < r >.
	sub-base, sub-bibliotecário, sub-região, sub-reitor, sub-regional.
	
	Com os prefixos < ex- >, < sem- >, < além- >, < aquém- >, < recém- >, < pós- >, < pré- >, < pró- >, < vice- >.
	ex-aluno, sem-terra, além-mar, aquém-mar, recém-casado, pós-graduação, pré-vestibular, pró-europeu, vice-rei.
	A dúvida, nesse caso, é sempre comum. Como o acento nos prefixos < pré- >, < pós- > e < pró- > é praticamente imperceptível na fala, em algumas palavras, como ‘predeterminado’ e ‘preexistente’, muitos não sabem se o hífen deve ou não ser usado. Assim, também aqui é sempre bom consultar o dicionário.
	Com o prefixo < mal- >, quando a palavra seguinte começar por vogal, < h > ou < l >.
	mal-assombrado, mal-entendido, mal-estar, mal-humorado, mal-limpo.
	* Nos outros casos, escreve-se sem hífen: malcriado, malcomportado, malcheiroso, malfeito, malsucedido, malvisto.
* Quando mal significa doença, usa-se o hífen se a palavra não tiver elemento de ligação. Ex.: mal-francês. Se houver elemento de ligação, escreve-se sem hífen. Ex.: mal de lázaro, mal de sete dias.
 
	Com < bem- >, de modo geral, nos compostos.
	bem-aventurado, bem-intencionado, bem-humorado, bem-merecido, bem-nascido, bem-falante, bem-vindo, bem-visto, bem-disposto.
	* Mas há vários casos em que bem se liga sem hífen à palavra seguinte. Ex.: benfazejo, benfeito, benfeitor, benquisto.
	Regra de ouro:
Para não correr o risco de errar, quando não se souber se a palavra perdeu a noção de composição, é aconselhável consultar o dicionário, que determina qual é a grafia consagrada pelo uso. Exemplos disso são as palavras malmequer (sem hífen) e bem-me-quer (consagrada com hífen).
 
Complementando os estudos
 
	Módulo II - Unidade 2
Complemente o seu estudo, consultando o material que disponibilizamos em Glossário, Dicionários e Biblioteca, localizados no Módulo de Apoio.
 
 
	Consulte:
http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=23
Unidade 3 - Composição do alfabeto
Uma inovação que o texto de unificação ortográfica de 1990 apresenta, logo na Base I, é a apresentação do alfabeto, acompanhado das designaçõesque usualmente são dadas às diferentes letras.
No alfabeto português passam a figurar também as letras < k >, < w > e < y >, pelas seguintes razões:
 a) Os dicionários da língua já registram estas letras, apresentando um razoável número de palavras do léxicoportuguês iniciado por elas;
b) Na aprendizagem do alfabeto é necessário fixar qual a ordem que elas ocupam; e
c) Nos países africanos de língua oficial portuguesa existem muitas palavras que são grafadas com elas.
Apesar da inclusão no alfabeto das letras < k >, < w > e < y >, mantiveram-se as regras já fixadas anteriormente quanto ao seu uso restritivo, uma vez que existem outros grafemas com o mesmo valor fonético daquelas.
Ocorre que se, de fato, fossem abolidas as restrições quanto ao uso das letras < k >, < w > e < y >, provavelmente seria introduzido no sistema ortográfico português mais um fator de perturbação, ou seja, a possibilidade de representar indiscriminadamente por aquelas letras, fonemas que são transcritos por outras.
O alfabeto passa a ter 26 letras com a reintrodução das letras < k >, < w > e < y >, largamente utilizadas na escrita de símbolos de unidades de medida, como km (quilômetro) e W (watt), e em palavras de origem estrangeira, como show, windsurf e playboy.
Unidade 3 - Composição do alfabeto
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A Base I do Acordo Ortográfico trata do alfabeto e dos nomes próprios estrangeiros e seus derivados:
 
1) O alfabeto da língua portuguesa é formado por 26 letras, cada uma delas com uma forma minúscula e outra maiúscula:
 Observação:
a) Além dessas letras, usam-se o < ç > (cê cedilhado) e os seguintes dígrafos: < rr > (erre duplo), < ss > (esse duplo), < ch > (cê-agá), < lh > (ele-agá), < nh > (ene-agá), < gu > (guê-u) e < qu > (quê-u).
b) Os nomes das letras acima sugeridos podem ser designados de outras formas.
2) As letras < k >, < w > e < y > usam-se nos seguintes casos especiais:
 
a) Em antropônimos originários de outras línguas e seus derivados: Franklin, frankliniano; Kant, kantismo; Darwin, darwinismo: Wagner, wagneriano, Byron, byroniano; Taylor, taylorista;
b) Em topônimos originários de outras línguas e seus derivados: Kuwait, kuwaitiano; Malawi, malawiano;
c) Em siglas, símbolos e mesmo em palavras adotadas como unidades de medida de curso internacional: TWA, KLM; K (de kalium – potássio), W (West – oeste); kg (quilograma); km (quilômetro); kW (kilowatt); yd (yard – jarda); Watt.
3) Em congruência com o número anterior, mantêm-se nos vocábulos derivados eruditamente de nomes próprios estrangeiros, quaisquer combinações gráficas ou sinais diacríticos não peculiares à nossa escrita que figurem nesses nomes: comtista, de Comte; garrettiano, de Garrett; jeffersônia, de Jefferson; mülleriano, de Müller; shakesperiano, de Shakespeare.
Os vocábulos autorizados registrarão grafias alternativas admissíveis, em casos de divulgação de certas palavras de tal tipo de origem (a exemplo de fúcsia/ fúchsia e derivados, bungavília/ bunganvílea/bougainvíllea).
4) Os dígrafos finais de origem hebraica (< ch >, < ph > e < th >) podem conservar-se em formas onomásticas da tradição bíblica, como ‘Baruch’, ‘Loth’, ‘Moloch’, ‘Ziph’, ou então simplificar-se: ‘Baruc’, ‘Lot’, ‘Moloc’, ‘Zif’.
Se qualquer um destes dígrafos, em formas do mesmo tipo, for invariavelmente mudo, elimina-se, como em ‘José’ e ‘Nazaré’, em vez de ‘Joseph’ e ‘Nazareth’; e se algum deles, por força do uso, permitir adaptação, substitui-se, recebendo uma adição vocálica: ‘Judite’, em vez de ‘Judith’.
5) As consoantes finais grafadas (< b >, < c >, < d >, < g > e < h >) mantêm-se, quer sejam mudas, quer proferidas, nas formas onomásticas em que o uso as consagrou, nomeadamente antropônimos e topônimos da tradição bíblica: ‘Jacob’, ‘Job’, ‘Moab’, ‘Isaac’; ‘David’, ‘Gad’; ‘Gog’, ‘Magog’, ‘Bensabat’, ‘Josafat’.
Integram-se também nessa forma: ‘Cid’, em que o < d > é sempre pronunciado; ‘Madrid’ e ‘Valhadolid’, em que o < d > ora é pronunciado, ora não; e ‘Calcem’ ou ‘Calicut’, em que o < t > se encontra nas mesmas condições. Nada impede, entretanto, que os antropônimos em apreço sejam usados sem a consoante final ‘Jó’, ‘Davi’ e ‘Jacó’.
6) Recomenda-se que os topônimos de línguas estrangeiras se substituam, tanto quanto possível, por formas vernáculas, quando estas sejam antigas e ainda vivas em português ou quando entrem, ou possam entrar, no uso corrente.
Exemplos: Anvers, substituído por Antuérpia; Cherbourg, por Cherburgo; Garonne, por Garona; Genève, por Genebra; Justland, por Jutlândia; Milano, por Milão; München, por Muniche; Torino, por Turim; Zürich, por Zurique, etc.
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Emprego de maiúsculas e minúsculas
Se compararmos as disposições do Novo Acordo com o que está definido no Formulário Ortográfico Brasileiro (1943), observaremos que se implementou uma simplificação quanto ao emprego das letras maiúsculas.
Uso restrito:
· Aos antropônimos reais ou fictícios: Maria, José, Dom Quixote, Sancho Pança;
· Aos topônimos reais ou fictícios: Belo Horizonte, Pará, Rio de Janeiro, Lumpalândia, Herzoslováquia;
· Aos nomes de instituições (pessoas jurídicas): Universidade de Brasília, Instituto Nacional da Seguridade Social, Ministério da Educação;
· Aos nomes de seres mitológicos ou antropomorfizados: Júpiter, Netuno, Minerva; Saci Pererê;
· Aos nomes de festas e festividades: Natal, Páscoa, Carnaval, Ano-novo;
· Às designações dos pontos cardeais e colaterais quando se referem a grandes regiões do Brasil e do mundo: Nordeste, Sudeste, Oriente, Ocidente;
· Às siglas: CPF, IPI, AGU, FAO, ONU;
· Às iniciais de abreviaturas: ‘Sr.’, ‘Gen.’, ‘V. Exª’; e
· Aos títulos de periódicos: Diário do Povo, Veja, Estadão, Folha de S. Paulo.
Uso facultativo:
· Nas citações bibliográficas, com exceção do primeiro vocábulo e daqueles obrigatoriamente grafados com letras maiúsculas: O Primo Basílio ou O primo Basílio; Casa-grande e Senzala ou Casa-grande e senzala, Memórias Póstumas de Braz Cubas ou Memórias póstumas de Braz Cubas.
· Nos pontos cardeais e colaterais ordinários, mas não nas suas abreviaturas que deverão estar no formato de letras maiúsculas: norte, sul, leste, mas SW, SE, N etc.
· Nos axiônimos (formas de tratamento e reverência) e hagiônimos (nomes sagrados e que designam crenças religiosas): Senhor Pedro ou senhor Pedro; Doutora Marta ou doutora Marta; Governador Agnelo ou governador Agnelo; Magnífico Senhor Reitor ou magnífico senhor reitor; Santa Cecília ou santa Cecília; Papa Bento XVI ou papa Bento XVI.
· Nos nomes que designam domínios do saber ou disciplinas: Medicina ou medicina, Matemática ou matemática, Arte Renascentista ou arte renascentista.
· Nas categorizações de logradouros públicos, templos e edifícios: Rua/rua Teodoro Sampaio, Igreja/igreja de Santa Efigênia, Edifício/edifício Copasa etc.
	No particular, nem o Acordo Ortográfico em vigor, nem o Formulário Ortográfico Brasileiro foram suficientemente explícitos ao tentarem estabelecer normas e critérios para o emprego das iniciais maiúsculas.
Tanto é assim que o Acordo lança, ao final do trema, a seguinte observação:
“Obs: As disposições sobre os usos das minúsculas e maiúsculas não obstam a que obras observem regras próprias, provinda de código ou normalizações específicas (terminologias antropológica, geológica, biológica, botânica, zoológica, etc.), promanadas de entidades científicas ou normalizadoras reconhecidas internacionalmente.”
Ainda assim, vale observar certas tendências.
- O emprego de maiúsculas em excesso, assim como dos negritos, dos sublinhados ou dos destaques, deve ser evitado, pois “polui" o texto.
- A tendência é, pois, a seguinte:
a) mais formalidade, mais deferência, mais ênfase: maiúsculas;
b) mais modernidade, menos “poluição" gráfica, mais simplicidade: minúsculas.
	A mídia é uma fonte inesgotável de criação de tendências, formulando, para cada caso, normas próprias.
Nunca sepode, no entanto, esquecer a regra taxativa que preceitua o emprego obrigatório de inicial maiúscula nos substantivos próprios de qualquer natureza.
Complementando os estudos
 
	Módulo II - Unidade 3
Complemente o seu estudo, consultando o material que disponibilizamos em Glossário, Dicionários e Biblioteca, localizados no Módulo de Apoio.
 
Unidade 4 - Eliminação do trema
Objeto da Base XIV, o TREMA, ou sinal de diérese (divisão de duas vogais adjacentes em duas sílabas), é inteiramente suprimido em palavras portuguesas ou aportuguesadas, permanecendo, contudo, em nomes próprios estrangeiros e derivações: ‘Hübner’, ‘hüberiano’, ‘Müller’, ‘mülleriano’.
 
Empregado em diversas línguas, o trema ocorre para:
a) indicar alteração do som regular ou ordinário de uma vogal;
b) indicar, em encontros vocálicos, que a vogal átona não formava ditongo com a anterior;
c) dar identidade própria a determinada letra;
d)  assinalar a independência de uma vogal em relação a uma vogal anterior.
 
No português, o trema era o diacrítico que se empregava sobre a letra < u >, quando átona, para indicar que ela deveria ser pronunciada nos grupos < gue >, < gui >, < que >, < qui >.
   
Histórico do trema
 
O trema foi extinto da língua portuguesa pela segunda vez!
Sim; até 1971, ainda que pouco difundido, era facultado o uso do trema para indicar hiatos átonos. Dessa forma, podíamos encontrar o trema sobre o < u > e até sobre o < i > em palavras como ‘païsinho’ e ‘paraïbano’, para indicar a pronúncia do hiato pa-i-si-nho (diminutivo de país) e pa-ra-i-ba-no.
Como recurso poético, para estender a métrica da palavra ‘saudade’, era possível encontrar a grafia ‘saüdade’ (sa-u-da-de).
Entretanto, justamente por ser de emprego facultativo e ainda porque em todas as línguas impera o princípio do menor esforço (gráfico e oral), o uso do trema na representação de hiatos átonos, de tão raro, acabou caindo no esquecimento. Com a reforma ortográfica de 1971, acabou-se por extinguir o uso do trema nesses casos.
Entretanto, a partir da década de 70, maus articulistas e outros não muito dedicados autores generalizaram o equívoco de que, com a reforma recém-implantada, o trema havia sido abolido definitivamente da língua pátria, como de resto já ocorrera em Portugal desde 1945.
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Pronúncia das palavras afetadas
 
Mesmo com o fim do trema, não haverá modificação na pronúncia das palavras.
O Novo Acordo garante o direito de se manter a grafia original com o trema nos casos de nomes próprios, de empresas e de marcas com registro público.
Observações:
a) Embora o trema não seja mais usado, a pronúncia das palavras que recebiam o trema não mudará, ou seja, deveremos continuar pronunciando a letra < u >.
b) Não esqueça que jamais houve trema quando a letra < u > estava seguida de “o” ou “a”, como em ambíguo, longínquo, averiguar, adequado etc.
c) Se a letra < u >, antes de < e > ou < i >, fosse pronunciada e tônica, devíamos usar acento agudo em vez do trema, tal como em “que ele averigúe”, “que eles apazigúem”, “ele argúi”, “eles argúem” etc. Este acento também foi abolido, como vimos anteriormente.
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Unidade 1: O acordo ortográfico
Desde 1º de janeiro de 2009, estão em vigor no Brasil as regras do novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. 
Assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990, o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa tem o objetivo primordial de unificar a ortografia nos países que têm o português como língua oficial.
Ao fazê-lo, pretende garantir maior status à língua portuguesa no plano internacional, facilitando o intercâmbio cultural, comercial e jurídico-institucional entre os países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Assim, incrementando o prestígio internacional do português, habilita-o a ingressar no rol dos idiomas oficiais utilizados na Organização das Nações Unidas (ONU).
Tais medidas, entretanto, não têm aplicabilidade imediata. O decreto legislativo assinado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, prevê um período de transição para a aplicação das novas regras: de 1º de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2015.
Nesse período, as duas grafias são reconhecidas como oficiais. No entanto, a partir de 1º de janeiro de 2016, a ortografia oficial vigente será aquela assentada nas bases do Acordo Ortográfico.
Unidade 2: A presença da língua portuguesa no mundo
   
 
 
Estima-se que mais de 240 milhões de pessoas falem português, o que faz da nossa, a quinta língua mais falada no mundo e a terceira no Ocidente. Ainda assim, o português ostentava (ou ostenta) o título de ser o único idioma no mundo a ter duas ortografias oficiais, a do Brasil e a de Portugal.
Unidade 3: Como fica o nosso dicionário?
 
Do ponto de vista do léxico da língua portuguesa, estima-se que o número de palavras cuja ortografia foi alterada com a celebração do Acordo, segundo dados da Academia de Ciências de Lisboa, é de pouco mais de duas mil num universo de cerca de 110.000. Com isso, unifica-se a ortografia de aproximadamente 98% do total de palavras da língua portuguesa.
No caso brasileiro, calcula-se que as modificações atingiram aproximadamente 0,5% das palavras. Já no caso do português de Portugal, a estimativa é de que 1,6% dos vocábulos foi alterado com a entrada em vigor do novo Acordo.
Observamos que, nesse levantamento, não foram contabilizadas, à época, as alterações decorrentes das novas regras de uso do hífen, bem como aquelas resultantes da supressão do trema.
Unidade 4: Breve histórico do acordo ortográfico
Pelo quadro abaixo, pode-se acompanhar, no tempo, como evoluiu o processo de unificação da ortografia da língua portuguesa.
	BREVE HISTÓRICO DO ACORDO ORTOGRÁFICO
	1904
	O foneticista Gonçalves Viana (1840-1914) publica, em Lisboa, a maior obra sobre ortografia da língua portuguesa, a Ortografia Nacional, que foi adotada pelo governo português como oficial em 1911. Nela, o estudioso apresenta proposta de simplificar a ortografia:
• eliminação dos fonemas gregos /th/ (theatro), /ph/ (philosofia), /ch/ (com som de < k >, como em chimica), /rh/ (rheumatismo) e /y/ (lyrio);
• eliminação das consoantes dobradas, com exceção de < rr > e < ss >: ‘cabello’ (=cabelo); ‘communicar’ (=comunicar); ‘ecclesiastico’ (=eclesiástico); ‘sâbbado’ (=sábado).
• eliminação das consoantes nulas, quando não influenciam na pronúncia da vogal que as precede: ‘licção’ (=lição); ‘dacta’ (=data); ‘posthumo’ (=póstumo); ‘innundar’ (=inundar); ‘chrystal’ (=cristal);
• regularização da acentuação gráfica.
	1907
	A partir de uma proposta do jornalista, professor, político e escritor Medeiros e Albuquerque, a Academia Brasileira de Letras (ABL) elabora projeto de reformulação ortográfica com base nas propostas de Gonçalves Viana.
	1911
	Portugal oficializa, com pequenas modificações, o sistema de Gonçalves Viana.
	1915
	A ABL aprova a proposta do professor, filólogo e poeta Silva Ramos, que ajusta a reforma ortográfica brasileira aos padrões da reforma portuguesa de 1911.
	1919
	A ABL volta atrás e revoga o projeto de 1907, ou seja, não há mais reforma.
	1931
	A Academia de Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras assinam acordo para unir as ortografias dos dois países.
	1933
	O governo brasileiro oficializa o acordo de 1931.
	1934
	A Constituição brasileira revoga o acordo de 1931 e estabelece a volta das regras ortográficas de 1891, ou seja, ‘ortografia’ voltaria a ser grafada ‘orthographia’. Protestos generalizados, porém, fazem com que essa ortografia seja considerada optativa.
	1943
	Convenção Luso-Brasileira retoma, com pequenas modificações, o acordo de 1931.
	1945
	As modificações introduzidas pelo novo Acordo, ao priorizarem a ortografia lusitana, foram de tal monta que provocaram intensos protestos de parte dos brasileiros, culminando com a revogação do Acordo em 1955, restabelecendo-se o sistema ortográfico, instituído no Brasil em 1943.
Divergênciasna interpretação de regras resultam no Acordo Ortográfico Luso-Brasileiro. Em Portugal, as normas vigoram, mas o Brasil mantém a ortografia de 1943.
Como consequência passaram a existir duas normas ortográficas oficiais para a língua portuguesa: uma brasileira (1943) e uma lusitana (1945).
	1971
	Decreto do governo altera algumas regras da ortografia de 1943:
• abolição do trema nos hiatos átonos: ‘saüdade’ (=saudade), ‘vaïdade’ (=vaidade);
• supressão do acento circunflexo diferencial nas letras < e > e < o > da sílaba tônica das palavras homógrafas, com exceção de ‘pôde’ em oposição a ‘pode’: ‘almôço’ (=almoço), ‘êle’ (=ele), ‘enderêço’ (=endereço), ‘gôsto’ (=gosto);
• eliminação dos acentos circunflexos e graves que marcavam a sílaba subtônica nos vocábulos derivados com o sufixo < -mente > ou iniciados por < z >: ‘bebêzinho’ (=bebezinho), ‘vovôzinho’ (=vovozinho), ‘sòmente’ (=somente), ‘sòzinho’ (=sozinho), ‘ùltimamente’ (=ultimamente).
Unidade 4: Breve histórico do acordo ortográfico
Pág. 2
 
	1975
	As colônias portuguesas na África (São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Cabo Verde, Angola e Moçambique) tornam-se independentes.
	1986
	São finalmente redigidas as Bases Analíticas da Ortografia Simplificada de 1945, renegociadas em 1975 e consolidadas em 1986.
Iniciam-se, assim, as discussões de que resultaram as bases do novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa entre Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe.
	1991
	Surge outra versão do documento anterior (1986): o Acordo de Ortografia Simplificado entre Brasil e Portugal para a Lusofonia, conhecido como Acordo Ortográfico de 1995, aprovado oficialmente em 1995 pelos dois principais países envolvidos (Brasil e Portugal).
	1995
	Brasil e Portugal aprovam oficialmente o documento de 1991, que passa a ser reconhecido como Acordo Ortográfico de 1995.
	1998
	Em Cabo Verde, foi assinado um Protocolo Modificado ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, mas apenas Brasil, Portugal e Cabo Verde o aprovaram.
No Primeiro Protocolo Modificativo ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, fica estabelecido que todos os membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) devem ratificar as normas propostas no Acordo Ortográfico de 1995, para que este seja implantado.
	2002
	Timor-Leste torna-se independente e passa a fazer parte da CPLP.
	2004
	Com a aprovação do Segundo Protocolo Modificativo ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, fica determinado que basta a ratificação por três membros para que o acordo entre em vigor.
No mesmo ano, o Brasil ratifica o Acordo.
	2005
	Cabo Verde ratifica o Acordo.
	2006
	São Tomé e Príncipe ratifica o documento, possibilitando a entrada em vigor do Acordo.
	2008
	Portugal aprova o Acordo Ortográfico.
	2008
	O Decreto Presidencial nº 6.583, de 29 de setembro de 2008, determina a implementação do Acordo Ortográfico a partir de 1º de janeiro de 2009 no Brasil, estabelecendo período de transição de 1º de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2012.
	2012
	O Decreto Presidencial n° 7.875, de 27 de Dezembro de 2012, alterou o Decreto no 6.583, de 29 de setembro de 2008, e prorrogou o período de transição, que, agora, corresponderá a 1o de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2015. Durante o período coexistirão as duas normas ortográficas.
Levando em consideração as mudanças trazidas pela Reforma Ortográfica, as junções “sub + humano” e “micro + região” estão escritas corretamente em:
Escolha uma:
a. subumano e microrregião.
b. subumano e micro-região.
c. sub-humano e microrregião.
d. sub-humano e micro-região.
e. “a” e “c” estão corretas. 
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Resposta: A alternativa correta é “e. “a” e “c” estão corretas”. (Ver “O emprego do hífen”, Módulo II, Unidade 2)
Questão 2
Correto
Atingiu 10,00 de 10,00
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Texto da questão
No que diz respeito ao uso do hífen com os prefixos hiper, inter e super, marque a opção em que há erro quanto ao emprego do hífen:
Escolha uma:
a. hiper-mercado. 
b. inter-racial.
c. super-realista.
d. inter-relação.
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Resposta: A alternativa “a. hiper-mercado” é a que apresenta erro. (Ver “o emprego do hífen”, Módulo II, Unidade 2)
Questão 3
Correto
Atingiu 10,00 de 10,00
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Texto da questão
Conforme as mudanças trazidas pela Reforma Ortográfica, há hífen em “super + homem”, “pan + americano”, “infra + estrutura”? Assinale a alternativa que responde corretamente:
Escolha uma:
a. não, não, sim.
b. sim, sim, não. 
c. não, sim, não.
d. sim, sim, sim.
e. não, não, não.
Feedback
Resposta: A alternativa “b. sim, sim, não” é a correta. “O Acordo define que o hífen só será usado em palavras formadas por prefixos ou falsos prefixos, nos seguintes casos: 2.1 Quando o segundo elemento começa por < h > (...). 2.4 Em palavras formadas pelos prefixos ‘circum’ ou ‘pan’ seguidos de palavras iniciadas em vogal (...)”; “Não se emprega o hífen (...) 2) Nos compostos, quando a vogal final do prefixo ou falso prefixo é diferente da vogal inicial da palavra com a qual se combinam” (Ver Módulo II, Unidade 2)
Questão 4
Parcialmente correto
Atingiu 5,00 de 10,00
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Texto da questão
No que diz respeito ao uso do hífen com os prefixos terminados em -i, marque uma ou mais alternativas em que as palavras estão escritas corretamente:
Escolha uma ou mais:
a. antiinflamatório.
b. semi-reta.
c. mini-saia.
d. antiaderente.
e. anti-ibérico. 
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Resposta: As alternativas “d” e “e” estão corretas. “Não se emprega o hífen: (...) Se o prefixo terminar com letra diferente daquela com que se inicia a outra palavra. (...) Se o prefixo terminar por vogal e a outra palavra começar por < r > ou < s >, dobram-se essas letras”; “Emprega-se o hífen: (...) Quando o prefixo terminar com a mesma letra com que se inicia a outra palavra”. (Módulo II, Unidade 2)
Questão 5
Correto
Atingiu 10,00 de 10,00
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Texto da questão
De acordo com a 5ª Regra de acentuação gráfica, a orientação geral é a de que não mais se distingam palavras homógrafas por meio de acentos diferenciais. Entretanto, algumas palavras ainda permanecem acentuadas para efeitos de distinção pelo acento gráfico. É o caso da(s) seguinte(s):
Escolha uma ou mais alternativas em que o acento diferencial permanece:
Escolha uma ou mais:
a. pára/para.
b. pôr/por. 
c. pólo/polo.
d. têm/tem. 
e. pôde/pode. 
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Resposta: As alternativas “b”, “d” e “e” estão corretas. “Apenas algumas palavras permanecem acentuadas para se distinguir pelo acento gráfico: ‘pôr’ (verbo) para diferenciar de ‘por’ (preposição); ‘pôde’ (verbo na 3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo) para diferenciar de ‘pode’ (3ª pessoa do singular do presente do indicativo); e os verbos ‘ter’ e ‘vir’, (...) para diferenciar as formas da 3ª pessoa no singular (presente do indicativo) das formas da 3ª pessoa no plural (presente do indicativo).” (Módulo II, Unidade 1)
Questão 6
Correto
Atingiu 10,00 de 10,00
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Texto da questão
A respeito do emprego do hífen, analise as palavras a seguir:
I – Reescrever
II – Autoajuda
III – Mão-de-obra
IV – Mini-saia
V – Micro-ondas
Estão com sua grafia correta, de acordo com a nova reforma ortográfica, as palavras:
Escolha uma:
a. I, II, III, IV e V.
b. Apenas III, IV e V.
c. Apenas I, III e V.
d. Apenas II e IV.
e. Apenas I, II e V. 
Feedback
Resposta: A alternativa correta é “e. Apenas I, II e V”. (Ver “O emprego do hífen”, Módulo II, Unidade 2).
Questão 7
Incorreto
Atingiu 0,00 de 10,00
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Texto da questão
No que diz respeito ao uso do hífen em casos de prefixos terminados em -a, marque a opção que apresenta uma palavra escrita incorretamente:
Escolha uma:
a. contra-ataque. 
b. extraordinário.
c. ultra amargo.
d. infra-hepático.
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Resposta: A alternativas em que a palavra está incorreta é “c. ultra amargo”. (Ver “O emprego do hífen”, Módulo II, Unidade 2)
Questão 8
CorretoAtingiu 10,00 de 10,00
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Texto da questão
Quanto ao uso do hífen, considere as alterações trazidas pelo Novo Acordo e assinale as alternativas em que as palavras estão escritas corretamente:
Escolha uma ou mais:
a. mega-abraço. 
b. mega-importante.
c. megaabsurdo.
d. ex-aluno. 
e. vice-reitor. 
f. sem-terra. 
g. sub-chefe.
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Resposta: As alternativas em que as palavras estão escritas corretamente são: “a. mega-abraço; d. ex-aluno; e. vice-reitor, f. sem-terra”. (Ver “O emprego do hífen”, Módulo II, Unidade 2)
Questão 9
Correto
Atingiu 10,00 de 10,00
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Texto da questão
A respeito do uso do hífen após as mudanças ocorridas com o Novo Acordo Ortográfico, analise as palavras a seguir e assinale a(s) alternativa(s) que apresentam erro ortográfico:
Escolha uma ou mais:
a. superimportante.
b. supersônico.
c. superrico. 
d. pré-pago.
e. pré-determinado. 
f. pós-graduação.
g. pós-traumático.
Feedback
Resposta: As alternativas que apresentam erro ortográfico são: “c. superrico” e “e. pré-determinado”. (Ver “O emprego do hífen”, Módulo II, Unidade 2)
Questão 10
Correto
Atingiu 10,00 de 10,00
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Texto da questão
No que diz respeito ao uso do hífen com os prefixos < hiper- >, < inter- > e < super- >, marque a opção em que o hífen foi usado incorretamente:
Escolha uma:
a. hiper-mercado. 
b. inter-racial.
c. super-realista.
d. inter-relação.
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Resposta: A alternativa que apresenta erro quanto ao uso do hífen é “a. hiper-mercado”. “Usa-se o hífen (...) com os prefixos < hiper- >, < inter- > e < super- >, quando o segundo elemento começa por < r >” (Ver “O emprego do hífen”, Módulo II, Unidade 2)
Analise a alternativa a seguir e julgue-a em verdadeiro ou falso:
Após a celebração do Acordo, unifica-se o total de 100% das palavras da Língua Portuguesa.
Escolha uma opção:
Verdadeiro
Falso 
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Resposta: A alternativa é falsa. “(...) Com isso, unifica-se a ortografia de aproximadamente 98% do total de palavras da língua portuguesa.” (Módulo I, Unidade 3)
Questão 2
Correto
Atingiu 10,00 de 10,00
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Texto da questão
Com relação à dupla grafia da língua, analise o item a seguir e julgue-o em verdadeiro ou falso:
Uma dupla grafia oficial da língua implica, no âmbito das relações internacionais, evidentes desvantagens ao País.
Escolha uma opção:
Verdadeiro 
Falso
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Resposta: O item é verdadeiro. “Ocorre que, do ponto de vista das relações internacionais, a dupla grafia oficial implica flagrantes desvantagens ao País, pois dificulta a afirmação do idioma no âmbito das Nações Unidas, bem como limita a possibilidade de compartilhamento, entre países lusófonos, de conteúdos no plano cultural, comercial e político.” (Módulo I, Unidade 2)
Questão 3
Correto
Atingiu 10,00 de 10,00
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Texto da questão
Considerando o que foi estudado acerca da Língua Portuguesa no mundo, julgue os itens a seguir em verdadeiro e falso:
I – Do ponto de vista das relações internacionais, a dupla grafia oficial da Língua implica vantagens ao País, pois facilita a afirmação do idioma no âmbito das Nações Unidas.
II – Com mais de 200 milhões de falantes, o português é a primeira língua mais falada mundialmente.
III – O Português, considerando-se a ortografia do Brasil e a de Portugal, é o único idioma do mundo a ter duas ortografias oficiais.
IV – Um dos propósitos fundamentais do Acordo é congregar todos os Estados signatários em torno do mesmo sistema ortográfico.
V – Com o Acordo, todas as partes assumiram a nova ortografia, não havendo a opção de manter duas redações oficiais.
Escolha uma:
a. Apenas II e III são verdadeiros.
b. Apenas III e IV são verdadeiros. 
c. Apenas I e V são verdadeiros.
d. Todos são verdadeiros.
e. Todos são falsos.
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Resposta: A alternativa “b. Apenas III e IV são verdadeiros” é a correta. “Estima-se que mais de 240 milhões de pessoas falem português, o que faz da nossa, a quinta língua mais falada no mundo e a terceira no Ocidente. Ainda assim, o português ostentava (ou ostenta) o título de ser o único idioma no mundo a ter duas ortografias oficiais, a do Brasil e a de Portugal (...). Ocorre que, do ponto de vista das relações internacionais, a dupla grafia oficial implica flagrantes desvantagens ao País, pois dificulta a afirmação do idioma no âmbito das Nações Unidas (...). Com vistas a mudar essa realidade, um dos propósitos fundamentais do Acordo, como vimos, é congregar em torno do mesmo sistema ortográfico, todos os Estados signatários (as chamadas partes). (...) Ressalte-se que as partes, na formulação do Acordo, mesmo buscando o consenso entre as ortografias brasileira e portuguesa, optaram, em alguns casos, por manter duas redações oficiais.” (Módulo I, Unidade 2)
Questão 4
Correto
Atingiu 10,00 de 10,00
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Texto da questão
De acordo com estudado no Módulo I, julgue as assertivas abaixo em verdadeiro ou falso:
I – O Estado brasileiro é o único que tem como idioma oficial o português.
II – Durante o período de transição para aplicação das novas regras, são consideradas válidas as duas ortografias.
III – O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa tem o objetivo primordial de unificar a ortografia dos países que têm o português como língua oficial.
IV – As regras do novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa estão em vigor desde sua implementação em 2008, não havendo um período de transição para aplicação das novas regras.
V – Desde 1º de janeiro de 2013, a única ortografia oficial vigente é aquela assentada nas bases do Acordo Ortográfico.
Escolha uma:
a. I, III e V são verdadeiras.
b. Todas são verdadeiras.
c. II e III são verdadeiras. 
d. Todas são falsas.
e. II, III, IV e V são verdadeiras.
Feedback
Resposta: A alternativa correta é “c. II e III são verdadeiras”. “Desde 1º de janeiro de 2009, estão em vigor no Brasil as regras do novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990, o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa tem o objetivo primordial de unificar a ortografia nos países que têm o português como língua oficial. (...) Tais medidas, entretanto, não têm aplicabilidade imediata. O decreto legislativo assinado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, prevê um período de transição para a aplicação das novas regras: de 1º de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2015. Nesse período, as duas grafias são reconhecidas como oficiais. No entanto, a partir de 1º de janeiro de 2016, a ortografia oficial vigente será aquela assentada nas bases do Acordo Ortográfico.” (Módulo I, Unidade 1)
Questão 5
Correto
Atingiu 10,00 de 10,00
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Texto da questão
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa foi assinado com os seguintes objetivos, exceto:
Assinale a alternativa incorreta:
Escolha uma:
a. Garantir maior status à língua portuguesa no plano internacional.
b. Unificar a ortografia nos países que têm o português como língua oficial.
c. Incrementar o prestígio internacional do português, habilitando-o a ingressar no rol dos idiomas oficiais utilizados na Organização das Nações Unidas (ONU).
d. Facilitar, única e exclusivamente, a comunicação oral entre os países falantes da Língua Portuguesa. 
e. Facilitar o intercâmbio cultural, comercial e jurídico-institucional entre os países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
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Resposta: A alternativa incorreta é “d. Facilitar a comunicação oral, única e exclusivamente, entre os países falantes da Língua Portuguesa”. “Assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990, o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa tem o objetivo primordial de unificar a ortografia nos países que têm o português como língua oficial. Ao fazê-lo, pretende garantir maior status à língua portuguesa no plano internacional, facilitando o intercâmbio cultural, comercial e jurídico-institucional entre os países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Assim, incrementando o prestígio internacional do português,habilita-o a ingressar no rol dos idiomas oficiais utilizados na Organização das Nações Unidas (ONU).” (Módulo I, Unidade 1)
Questão 6
Correto
Atingiu 10,00 de 10,00
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Texto da questão
Conforme estudado na Unidade 4 do Módulo I, o Decreto Presidencial n° 7.875, de 27 de dezembro de 2012, alterou o Decreto no 6.583, de 29 de setembro de 2008, e prorrogou o período de transição entre as normas, que, então, corresponde ao seguinte: de 1º de janeiro de 2009 a 31 de dezembro do ano de:
Escolha uma:
a. 2013
b. 2014
c. 2015 
d. 2016
e. 2017
Feedback
Resposta: A alternativa correta é a letra “c. 2015”. “2012 – O Decreto Presidencial n° 7.875, de 27 de Dezembro de 2012, alterou o Decreto no 6.583, de 29 de setembro de 2008, e prorrogou o período de transição, que, agora, corresponderá a 1o de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2015. Durante o período coexistirão as duas normas ortográficas.” (Ver quadro “Breve histórico do acordo ortográfico”, Módulo I, Unidade 4).
Questão 7
Incorreto
Atingiu 0,00 de 10,00
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Texto da questão
Conforme estudado no Módulo 1, considere as mudanças ortográficas realizadas e analise as alternativas a seguir, julgando-as em verdadeiro e falso:
I – As mudanças ortográficas atingiram um percentual de aproximadamente 50% das palavras brasileiras.
II – No caso do português de Portugal, foi alterada uma quantidade de vocábulos muito inferior ao caso dos vocábulos brasileiros.
III – Após a reforma ortográfica, 100% do total de palavras em língua portuguesa tiveram sua ortografia unificada para todos os países.
IV – O novo Acordo ortográfico afetou apenas vocábulos brasileiros, fazendo com que estes se adequassem aos de Portugal.
V – No levantamento das palavras modificadas, não foram contabilizadas, à época, as alterações decorrentes das novas regras de uso do hífen, bem como aquelas resultantes da supressão do trema.
Escolha uma:
a. Todos os itens são falsos. 
b. Apenas I, III e IV são verdadeiros.
c. Apenas II e V são verdadeiros.
d. Apenas o II é verdadeiro.
e. Apenas o V é verdadeiro.
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Resposta: A alternativa correta é “e. Apenas o V é verdadeiro”. “Do ponto de vista do léxico da língua portuguesa, estima-se que o número de palavras cuja ortografia foi alterada com a celebração do Acordo, segundo dados da Academia de Ciências de Lisboa, é de pouco mais de duas mil num universo de cerca de 110.000. Com isso, unifica-se a ortografia de aproximadamente 98% do total de palavras da língua portuguesa. No caso brasileiro, calcula-se que as modificações atingiram aproximadamente 0,5% das palavras. Já no caso do português de Portugal, a estimativa é de que 1,6% dos vocábulos foi alterado com a entrada em vigor do novo Acordo. Observamos que, nesse levantamento, não foram contabilizadas, à época, as alterações decorrentes das novas regras de uso do hífen, bem como aquelas resultantes da supressão do trema.” (Módulo I, Unidade 3)
Questão 8
Correto
Atingiu 10,00 de 10,00
Marcar questão
Texto da questão
Com relação ao processo de unificação da ortografia da língua portuguesa, julgue os itens a seguir em verdadeiro ou falso:
I – Em 1931 a Academia de Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras assinaram acordo para unificar a ortografia dos dois países.
II – Por meio do Decreto Presidencial nº 6.583, de 29 de setembro de 2008, o Estado brasileiro determinou a implementação do Acordo Ortográfico a partir de 1º de janeiro de 2009 e estabeleceu o período de transição de 1º de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2012.
III – Durante a elaboração do novo acordo ortográfico, o Brasil foi o único país que demonstrou interesse em unificar a ortografia.
IV – Portugal aprova o Acordo Ortográfico no ano de 2001.
V – Em 1904 é publicada, em Lisboa, a maior obra sobre ortografia da língua portuguesa, a Ortografia Nacional, adotada pelo governo português como oficial em 1911, apresentando a proposta de simplificar a ortografia.
Escolha uma:
a. Apenas I, II e V são verdadeiras. 
b. Todas são verdadeiras.
c. Apenas III e IV são verdadeiras.
d. Apenas I, II e III são verdadeiras.
e. Apenas IV e V são verdadeiras.
Feedback
Resposta: A alternativa correta é “a. Apenas I, II e V são verdadeiras”. (Ver quadro “Breve histórico do acordo ortográfico”, Módulo I, Unidade 4)
Questão 9
Correto
Atingiu 10,00 de 10,00
Marcar questão
Texto da questão
A respeito das mudanças trazidas pelo Acordo Ortográfico, analise o item a seguir e julgue-o em verdadeiro ou falso:
Apesar de ter o intuito de unificar a redação da Língua Portuguesa, o Acordo Ortográfico define que até os dias atuais ainda são aceitas como oficiais, no Brasil, as duas grafias: a antiga, sem as devidas alterações, e a nova ortografia, assentada nas bases do Acordo.
Escolha uma opção:
Verdadeiro
Falso 
Feedback
Resposta: O item é falso. “O decreto legislativo assinado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, prevê um período de transição para a aplicação das novas regras: de 1º de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2015. Nesse período, as duas grafias são reconhecidas como oficiais. No entanto, a partir de 1º de janeiro de 2016, a ortografia oficial vigente será aquela assentada nas bases do Acordo Ortográfico.” (Módulo I, Unidade 1)
Questão 10
Incorreto
Atingiu 0,00 de 10,00
Marcar questão
Texto da questão
Em 1904, o foneticista Gonçalves Viana (1840-1914) publica, em Lisboa, a maior obra sobre ortografia da língua portuguesa, a Ortografia Nacional, apresentando propostas de simplificar a ortografia, entre elas a eliminação das consoantes dobradas, com exceção de:
Assinale a alternativa correta:
Escolha uma:
a. < rr >
b. < mm >
c. < bb >
d. < cc >
e. < ll > 
Feedback
Resposta: A alternativa correta é "a". 
(...) eliminação das consoantes dobradas, com exceção de < rr > e < ss >: ‘cabello’ (=cabelo); ‘communicar’ (=comunicar); ‘ecclesiastico’ (=eclesiástico); ‘sâbbado’ (=sábado). Módulo I Unidade 4: Breve histórico do acordo ortográfico

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