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A CONQUISTA E A COLONIZAÇÂO DA AMÉRICA PORTUGUESA
Nesta aula, veremos o contexto histórico que permite a expansão marítima e a colonização da América pelos europeus, destacando o papel da colonização portuguesa, sua mentalidade e sua cultura como parte do legado da cultura brasileira.
Patrimônio cultural brasileiro
Uma das questões mais interessantes a cerca do patrimônio é que ele resgata uma parte de nossa história. São manifestações, construções e monumentos significativos para a compreensão da identidade nacional. 
No caso do Brasil, uma das principais características de nossa identidade é a diversificação cultural. Portanto, o nosso patrimônio é fruto da contribuição de diversas culturas e etnias que fazem parte da história do Brasil.
Por essa razão, é fundamental entendermos os processos históricos pelos quais passamos e, dessa forma, compreendermos algumas escolhas de preservação patrimonial.
Sendo assim, não poderíamos deixar de lado o nosso passado colonial e os mecanismos utilizados por Portugal para colonizar o Brasil.
 Vamos entender primeiro, o contexto, no qual a Europa estava durante o século XV, que levou ao processo de expansão marítima.
Contexto europeu
Sabemos que, durante a Idade Média, não existia um estado nacional centralizado na Europa. O poder estava fragmentado entre os diversos feudos que então existia. Com a crise do feudalismo, essa realidade política vai, pouco a pouco, se alterando. 
 A Península Ibérica estava dividida em reinos como Portugal, Aragão, Castela, Navarra e Granada. Destes reinos, apenas Granada estava sob domínio muçulmano, sendo todos os demais, católicos.
Como vemos também a Península Ibérica estava dividida, mas pelas razões que estudaremos agora, Portugal e Espanha foram os primeiros reinos europeus a se unificar e a formar um estado nacional, o que lhes garantiu o pioneirismo na expansão marítima. 
 A Espanha se unifica em torno de um casamento entre duas coroas: os reinos de Aragão e Castela. 
A partir desta união, entre Fernando de Aragão e Isabel de Castela, os demais reinos foram unificados sendo que Granada foi o último deles, pois foi necessária a expulsão dos muçulmanos do território em um processo chamado de Guerra de Reconquista.
Por que era importante expulsar os muçulmanos dos territórios ibéricos para que eles se unificassem?
Por que era importante expulsar os muçulmanos dos territórios ibéricos para que eles se unificassem? 
Porque não havia identidade nacional e era a religião católica que desempenhava este papel. Dessa maneira, o catolicismo funcionou como uma ferramenta fundamental para a unificação. Os árabes vinham se expandindo pelo território europeu desde o século VII. Para se unificar Portugal também empreendeu uma longa guerra contra estes muçulmanos, também chamados de mouros. Essas lutas de reconquista do território ajudaram a construir a nação portuguesa, que entre os séculos XII ao XIV foi governada pela dinastia de Borgonha. 
 Com a morte do último rei da dinastia Borgonha, D. Fernando, o trono ficou vago, pois o rei não possuía um descendente homem para tomar seu lugar. Mas D. Fernando teve uma filha, D. Beatriz que por sua vez, era casada com o rei de Castela. Se D. Beatriz reivindicasse o trono, Portugal deixaria de ser um reino independente, pois seria anexado à Espanha. Essa questão sucessória levou à Revolução de Avis, que culminou com a vitória de D. João I, mestre de Avis e irmão bastardo de D. Fernando. D. João dá início à dinastia de Avis, que governou Portugal até o século XVI. Sob esta dinastia, Portugal empreendeu diversas conquistas importantes, incluindo a expansão marítima e a captação de territórios além-mar, como é o caso do Brasil. Ao subir ao trono, D. João teve apoio dos grupos mercantis portugueses e, dessa maneira, investiu no desenvolvimento comercial, um dos principais motores da expansão.
Cabe lembrar que, embora a unificação tanto de Portugal quanto da Espanha tenha se dado após a expulsão dos mouros, destes territórios, há uma intensa contribuição da cultura árabe para a cultura portuguesa e espanhola.
Podemos citar as técnicas de azulejaria, que faziam parte de uma das mais tradicionais e importantes manifestações culturais portuguesas, os azulejos ricamente decorados que adornavam prédios públicos e palácios e que também foram amplamente utilizados na arquitetura brasileira, desde o período colonial.
Ponto de vista econômico
A Europa se concentrava no lucrativo comércio de especiarias, trazidas do Oriente.
Era necessário, portanto, estabelecer uma nova rota comercial que burlasse o monopólio destas valiosas mercadorias. Assim o estado investiu em novas técnicas de navegação, através da Escola de Sagres, que não era uma escola stricto sensu, mas um conjunto de conhecimentos e tecnologias desenvolvido por diversos cientistas e intelectuais da época.
O eixo da economia era o Mar Mediterrâneo, mas boa parte das rotas comerciais orientais era dominada pelos muçulmanos e os produtos que chegavam à Europa tinham, como porte de entrada, sobretudo as cidades italianas, como Veneza, o que provocava um monopólio comercial tendo como resultado o preço exorbitante que estas mercadorias alcançavam.
O eixo comercial deixaria de ser o Mediterrâneo, e passaria a ser o Atlântico, o que implicava em enormes mudanças tanto econômicas quanto sociais já que a navegação por este oceano era algo novo, desconhecido, e que provocava medo e alimentava diversas superstições sobre os perigos do chamado “Mar Oceano”.
No caso português, há dois interesses principais em jogo: da burguesia mercantil, que buscava lucros; e da nobreza e do Estado, que buscava terras. Aliado a estes interesses há a questão ideológica, centrada na necessidade de expansão da fé católica e no combate às religiões pagãs como o islamismo.
As conquistas portuguesas
Durante o século XV, Portugal lançou-se às conquistas na costa da África, com a incorporação de territórios como as ilhas da Madeira e dos Açores. Em 1498, Vasco da Gama chegou à Calicute, uma das mais importantes cidades comerciais do Oriente, abrindo espaço para conquistas mais audaciosas, rumo à América.
 O continente americano já havia sido atingido por Cristóvão Colombo, em 1492, que tomou posse(É importante considerarmos que, para os europeus da época, os povos indígenas que viviam no continente não foram considerados como donos da terra e eram vistos como bárbaros e selvagens.) das terras em nome da Espanha.
O entendimento da importância e riqueza das culturas existentes na América, antes da chegada de Colombo – e por isso chamadas de pré-colombianas – fez com que, progressivamente, o termo “descoberta da América” ou “descobrimento do Brasil” caísse em desuso, já que considerar que a chegada dos europeus implicava e um descobrimento seria desconsiderar as civilizações americanas que já existiam antes da expansão marítima.  
A viagem de Colombo levou à assinatura do Tratado de Tordesilhas, em 1494, firmado entre os reinos de Portugal e Espanha e intermediado pela Igreja Católica.
O tratado dividia as terras do continente entre estes dois reinos, o que foi motivo de grande desacordo entre os demais reinos, que mais tarde, também se lançariam na expansão marítima.
Segundo o historiador Fernando Novais:
“A História do Brasil, nos três primeiros séculos, está intimamente ligada à da expansão comercial e colonial europeia na época moderna. Parte integrante do império ultramarino português, o Brasil-colônia refletiu, em todo o largo período da sua formação colonial, os problemas e os mecanismos de conjunto que agitaram a política imperial lusitana. Por outro lado, a história da expansão ultramarina e da exploração colonial portuguesa se desenrola no amplo quadro da competição entre as várias potências, em busca do equilíbrio europeu; desta forma, é na história do sistema geral de colonização europeia moderna que devemos procurar o esquema de determinações dentro do qual se processou a organização da vida econômica e social do Brasilna primeira fase de sua história, e se encaminharam os problemas políticos de que esta região foi o teatro.” Fonte: NOVAIS, Fernando A. O Brasil nos quadros do Antigo Sistema Colonial. In: Brasil em Perspectiva. São Paulo: DIFEL, 1969. p. 47
A formação do Brasil Colônia
A expansão marítima permitiu a formação do antigo sistema colonial, baseado no mercantilismo, que vigorou entre os séculos XVI e XVIII.
Ainda que cada metrópole tenha desenvolvido dinâmicas específicas no sentido de colonizar seus territórios ultramarinos, se entendermos esse processo colonial como parte de um quadro maior, que envolve o contexto europeu da época, teremos varias características em comum entre os diversos processos coloniais.
Em primeiro lugar, as colônias ocupam a posição de economia complementar metropolitana.
O que isso quer dizer? 
Em resumo, que as colônias existem para desenvolver e fortalecer a economia de suas metrópoles. 
Dessa forma, elas não possuem autonomia absoluta e estão submetidas ao pacto colonial, garantindo o exclusivismo comercial, ou seja, o monopólio da metrópole sobre todo o comércio da colônia.
Nesse sentido, as colônias atuam como consumidor dos produtos metropolitanos, já que estão, devido ao pacto, impedidas de tecer relações comerciais com outros países. Fornecem os gêneros de que a Europa necessita, como matérias-primas e metais preciosos, e absorvem o excedente populacional europeu, cuja imigração era estimulada pelas promessas de ganhos nas terras americanas. Mesmo em casos como a colonização inglesa nas treze colônias que deram origem aos Estados Unidos, devemos ressaltar que, embora gozassem de uma autonomia relativa, traduzida na política de “negligência salutar” estas colônias também estavam sujeitas ao pacto colonial e como nos demais processo coloniais, tinham como objetivo o fortalecimento da economia metropolitana.
Mercantilismo
A busca por metais preciosos é particularmente importante no quadro do mercantilismo, já que uma de suas premissas é o acumulo de metais e o desenvolvimento do comércio provocou uma necessidade de cunhagem de moedas feitas destes metais. 
 O lucro proporcionado pelo mercantilismo concentra-se também na circulação de mercadorias e, nesse caso, a posse de colônias era fundamental para garantir essa circulação Ela permitiu a manutenção de uma balança comercial favorável, onde os reinos exportam mais do que importam e motivou o protecionismo alfandegário, no qual os produtos estrangeiros eram severamente taxados, o que estimulava a produção interna.
Se, na Idade Média, o sentido de riqueza era a posse de terras, na Idade Moderna este parâmetro muda se concentrando na quantidade de metal precioso acumulado pelas coroas.
Podemos concluir que a colonização acontece como um desdobramento do processo de expansão marítima, acompanhado da adoção das práticas mercantis e do desenvolvimento comercial corrente em toda a Europa. 
 No caso do Brasil, os primeiros 30 anos foram de relativa negligência de Portugal com relação às terras conquistadas. Isso ocorre porque, inicialmente, o comércio com o Oriente era mais lucrativo do que o empreendimento colonial. 
Dessa forma, estes primeiros anos são chamados de período pré-colonial.
Por essa razão, a primeira forma de exploração colonial se deu com a extração de pau-brasil. Foram estabelecidas feitorias, que facilitariam este comércio, e o pau-brasil era uma mercadoria valiosa especialmente por seu uso como corante para as manufaturas de tecido. Esse primeira iniciativa comercial tinha como característica o pequeno investimento feito pela metrópole, que se utilizou do escambo. Os indígenas extraiam a madeira recebiam em troca objetos como contas e espelhos, considerados de menor valor.
Invasões estrangeiras no Brasil
A partir de 1504, as terras brasileiras passaram a ser alvo de interesses estrangeiros, notadamente dos piratas franceses, que estabeleceram relações amigáveis com os indígenas, também em busca do pau-brasil. 
O contrabando intensificou-se e o descaso português permitiu a invasão francesa e a fundação de colônias, como a França Antártica, no Rio de Janeiro, e a França Equinocial, no Maranhão. 
 Ainda que os franceses tenham sido expulsos, sua presença no Brasil(As invasões ocorrem dentre outros fatores, pela discordância entre os demais estados europeus da legitimidade da posse deste território pelos reinos ibéricos. À medida que as demais monarquias europeias também se centralizam como é o caso da França, elas também se lançam à expansão marítima e questionam a primazia concedida a Portugal e Espanha pela posse da América.) resultou em um enorme legado. Foi devido à necessidade de acabar com a França Antártica que a cidade do Rio de Janeiro foi fundada e a capital do estado do Maranhão, São Luís, estabelecida por franceses.
Novas expedições comerciais
Além das invasões estrangeiras, outros fatores devem ser destacados para compreendermos as origens do sistema colonial. A Espanha havia descoberto enormes jazidas de metais preciosos em suas colônias, aumentando a expectativa de que elas também existissem no Brasil. 
 O comércio com o Oriente foi entrando em decadência forçando Portugal a buscar novas fontes de renda e novos incentivos mercantis.
A coroa já havia enviado, ao litoral brasileiro, algumas expedições, com o objetivo de reconhecimento e proteção das terras. Mas foi a expedição de Martim Afonso de Sousa a considerada definitiva para o início do estabelecimento da povoação e colonização do Brasil. Segundo Sérgio Buarque de Holanda... Clique aqui para ler!
"A armada de Martim Afonso de Sousa, que deveria deixar Lisboa a 3 de dezembro de 1531, vinha com poderes extensíssimos, se comparados aos das expedições anteriores, mas tinha como finalidade principal desenvolver a exploração e a limpeza da costa, infestada, ainda e cada vez mais, pela atividade dos comerciantes intrusos." 
Fonte: HOLANDA, Sérgio Buarque de. As Primeiras Expedições. In: HOLANDA, Sérgio Buarque de. (org) História Geral da Civilização Brasileira. t. I, v. 1. São Paulo: DIFEL, 1960. p. 9
As Capitanias Hereditárias
A partir desta expedição, foi estabelecido o sistema de capitanias hereditárias. Seguindo a linha traçada pelo Tratado de Tordesilhas, o território foi dividido em 15 faixas de terra, que foram concedidas a 12 donatários. A administração do território era concedida através de dois documentos fundamentais: a carta de doação e o foral.
Os donatários detinham os diversos poderes administrativos, como a execução da justiça, a nomeação de funcionários administrativos a cobrança de taxas e a distribuição de terras a arrendatários. Em troca, custeavam todas as despesas decorrentes do processo de colonização, como gastos com transporte. Também tinham como obrigação garantir a segurança de seus lotes, impedindo a invasão de estrangeiros e a realização do contrabando das riquezas.
O sistema de capitanias não prosperou conforme a expectativa da Coroa.( A coroa desejava lucro e intencionava obtê-lo gastando o mínimo possível. Por isso o estabelecimento das capitanias hereditárias, cujos gastos recaiam, em sua maioria, aos donatários, que teriam, portanto, que investir seu próprio capital.) Os custos que pesavam sobre os donatários eram enormes, provocando o desinteresse da maioria deles pelas terras. 
Os indígenas se mostraram hostis à ocupação de suas terras, dificultando a montagem dos povoados. Excetuam-se as capitanias de Pernambuco, pertencente a Duarte Coelho, e São Vicente, doada a Martim Afonso de Sousa que obtiveram relativo sucesso ao investirem na montagem de uma empresa açucareira.
Ainda assim, as capitanias lançaram as fundações do povoamento colonial. São Vicente, no atual estado de São Paulo, foi à primeira cidade do Brasil, e uma de suas principais fontes de renda atualmente é o turismo, estimulado por seu papel como primeira cidade brasileira. A empresa açucareira de Pernambucano incentivou a expansão e a montagem da economia açucareira, um dos primeiros emais importantes ciclos econômicos brasileiros.
O Governo Geral
Na prática, o Governo Geral deu origem a um sistema administrativo mais centralizado, que permitiu o efetivo desenvolvimento da colônia. 
O sistema administrativo das capitanias deu lugar ao Governo Geral, estabelecido entre 1548 e 1549. O governador, indicado pela Coroa, tinha plenos poderes administrativos e sua gestão era auxiliada pela nomeação de três novos cargos:
PROVEDOR- MOR DA FAZENDA REAL, QUE CUIDAVA DAS QUESTÕES FINANCEIRAS.
OUVIDOR- MOR ENCARREGADO DA JUSTIÇA.
CAPITÃO-MOR ENCARREGADO DA DEFESA.
A influência jesuíta
O catolicismo esteve sempre presente no processo colonial, mesmo em seus primeiros momentos. Na carta de Pero Vaz de Caminha, integrante da expedição de Pedro Álvares Cabral, consta que...
“Ao domingo de Pascoela pela manhã, determinou o capitão de ir ouvir missa e pregação naquele ilhéu. Mandou a todos os capitães que se aprestassem nos batéis e fossem com ele. E assim foi feito. Mandou naquele ilhéu armar um esperavel, e dentro dele um altar mui bem corregido. E ali com todos nós outros fez dizer missa, a qual foi dita pelo padre frei Henrique, em voz entoada, e oficiada com aquela mesma voz pelos outros padres e sacerdotes, que todos eram ali. A qual missa, segundo meu parecer, foi ouvida por todos com muito prazer e devoção. Ali era com o Capitão a bandeira de Cristo, com que saiu de Belém, a qual esteve sempre levantada, da parte do Evangelho”
Disponível aqui
Deste trecho da carta foi pintado, no século XIX, o quadro de Victor Meireles, A primeira Missa no Brasil, uma das imagens mais marcantes sobre o início da colonização. À ordem Jesuíta coube o papel de expandir a fé católica, iniciando a empreendendo a catequização dos indígenas. 
Os jesuítas instituíram as bases da educação, construíram escolas e igrejas hoje tombadas pelo patrimônio histórico e coube a Manoel da Nóbrega junto com José de Anchieta a fundação da cidade de São Paulo, em 1554, a partir do estabelecimento de um colégio jesuíta com o objetivo de catequizar os indígenas da região.
O Pateo do Collegio
O Pateo do Collegio, marco zero da cidade de São Paulo, é um patrimônio histórico tombado e sua localização marca o contraste entre o colonial e o moderno, já que as estruturas sobrevivem cercadas por inúmeros arranha céus hoje característicos da cidade de São Paulo. 
Em seu interior, encontra-se o túmulo de José de Anchieta, um dos mais importantes jesuítas da história colonial.   
Os governos gerais permaneceram submetidos à Coroa Portuguesa até 1580, quando tem início a União Ibérica, que marca a incorporação de Portugal ao reino da Espanha. 
Os resquícios destes primeiros anos de colonização são raros e constituem um patrimônio incalculável. O Pateo do Collegio, preservado e tombado, constitui uma exceção no qual ainda permanecem as memórias do início de nosso passado colonial.

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