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Anatomia das Aves Domésticas e Neuroanatomia

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ANATOMIA DAS AVES
OSTEOLOGIA:
	Ossos que apresentam uma especialização para o vôo. São ossos que apresentam uma pneumatização (possuem ar no interior). São leves e resistentes. Apresentam maior movimentação da cabeça. Esqueleto dividido em:
. Axial: cabeça, coluna vertebral, costelas e esterno
. Apendicular: membros torácicos e pélvicos.
- Esqueleto Axial:
	Cabeça (crânio e face). Apresenta craniocinese, movimento entre os ossos da cabeça. Existe uma articulação entre os ossos Frontal e Nasal, permitindo uma grande abertura da arcada superior. Existe um osso encontrado somente nas aves que é o osso Quadrado, que permite uma articulação móvel entre os ossos do crânio e face envolvendo os ossos Temporal, Palatino, Pterigóide, Maxilar e Mandibular.
	As aves não possuem o osso Incisivo, a parte mais rostral é chamada de pré-maxilar. Existe uma grande cavidade orbitária para alojar os Bulbos Orbitários que são muito desenvolvidos. As cavidades orbitárias estão divididas por uma fina lâmina óssea chamada de Septo Interorbital. No crânio encontramos os ossos Frontal, Temporal, Parietal e Occipital (que possui somente um côndilo para a articulação com o Atlas).O osso Quadrado ocupa o lugar do osso Zigomático.
	A coluna vertebral está dividida em regiões:
- Região Cervical: vértebras cervicais. No Gallus gallus estão presente 14 vértebras incluindo o Atlas e o Axis.
- Região Torácica: vértebras torácicas. São 7 sendo que as 6 primeiras estão fusionadas formando o Notarium. A última vértebra é a vértebra torácica livre. As vértebras apresentam uma articulação com as costelas que possuem duas extremidades e uma delas é a extremidade vertebral, que apresenta uma projeção óssea em direção caudal para a fixação muscular. A projeção é chamada de Processo Uncinado. Os ossos da coluna vertebral apresentam fusão para dar maior estabilidade.
- Região Lombar e Região Sacral: se unem. São 14 vértebras e essa fusão é chamada de Sinsacro (dá estabilidade à coluna vertebral) e se articula com o Ílio e o Ísquio do osso Coxal.
- Região Caudal: em torno de 6 vértebras, sendo as últimas fusionadas formando o Pigóstilo. No pigóstilo inserem-se as Retrizes (penas da cauda). Nesta região há uma glândula para impermeabilizar as penas (glândula do óleo) chamada de Uropígea.
	Esterno: apresenta-se bastante desenvolvido nas aves devido a inserção dos Mm. Peitorais que são os mais importantes para o vôo.
. parte cranial: Manúbrio
. projeção pontiaguda: Carina (calha ou quilha)
	O esterno permite a articulação com a Clavícula. 
- Esqueleto Apendicular:
- Escápula: se articula com o Úmero, osso Coracóide e com a Clavícula.
- Úmero: (região do braço): maior osso do membro torácico. Se articula proximalmente com a Escápula e osso Coracóide e distalmente com o Rádio e a Ulna.
- Rádio e Ulna: (região do antebraço): O Rádio é o menor e a Ulna é o maior. O Rádio e a Ulna se articulam aos ossos Radial e Ulnar do Carpo.
- Carpometacarpo: há uma fusão entre os ossos do Carpo e do Metacarpo formando um osso único chamado de Carpometacarpo (só a fila distal está fusionada).
- Dedos: em torno de 3 dedos que estão desaparecendo (rudimentares). O número de falanges varia.
- Coxal: formado pelos ossos Ílio, Ísquio e Pube que contribuem para a formação do Acetábulo.
- Fêmur: (região da Coxa): se articula proximalmente com o osso Coxal e distalmente com a Patela e o Tibiotarso (maior osso do membro pélvico).
- Tibiotarso (região da Perna): maior osso do membro pélvico. Lateralmente está articulado à Fíbula.
- Tarsometatarso: existe uma fusão entre o Tarso e o Metatarso formando um osso único que é o Tarsometatarso. Existe aí uma projeção óssea nos machos chamada de Esporão.
- Dedos: São quatro dedos que possuem de duas até cinco falanges.
MIOLOGIA:
	Os Mm. vermelhos e brancos são bastante distintos. O músculo é vermelho por que possui um pigmento de mioglobina que o músculo branco não possui. Além disso, apresenta maior vascularização e conseqüentemente maior número de mitocôndrias e maior número de lipídios, sendo portanto músculos responsáveis pelo vôo. Em aves de corte a região peitoral possui músculos brancos (especialização genética). Em aves silvestres a região peitoral está formada por músculos vermelhos.
APARELHO DIGESTÓRIO:
	Apresenta grande diferença dos mamíferos. Apresenta uma estrutura córnea que é o bico (reveste o Maxilar), e não possuem boca. Apresentam do bico até a entrada do esôfago a Orofaringe.
	Possuem Palato Duro, porém não possuem Palato Mole. As coanas se apresentam no palato duro. Na orofaringe existe um grande número de glândulas para umidificar o bolo alimentar.
	O esôfago se encontra à direita do plano mediano. Na parte caudal da Região Cervical há uma dilatação no esôfago chamada de Papo ou Inglúvio para armazenar o alimento enquanto o estômago estiver repleto de alimento. Os pombos (principalmente quando têm filhotes) secretam um material lipídico que é regurgitado aos filhotes e chamado de Leite do Papo. 
- Cavidade Toraco-Abdominal: Na parte cranial está o estômago glandular que secreta HCl e Pepsina. Na seqüência há o estômago mecânico formado por dois sacos cegos (cranial e caudal), uma forte musculatura e um centro tendíneo entre os sacos. O estômago mecânico recebe o nome de Moela, que tem a função de triturar, principalmente em aves que comem sementes (porque não possuem dentes).
- Intestino Delgado: dividido em duodeno, jejuno e íleo. O duodeno inicia após a moela e apresenta uma parte descendente e uma ascendente formando uma letra U. Entre os braços dessa letra U está o pâncreas.
	O jejuno é a maior parte do intestino delgado e apresenta alças unidas pelo mesentério. O íleo é a menor parte.
- Intestino Grosso: possui cecos que iniciam após o íleo e que são duplos (direito e esquerdo). É aí que se dá a digestão da celulose. 
O cólon termina na coacla. A coacla é um espaço comum aos aparelhos digestório, urinário e reprodutor que se divide em coprodeum, urodeum e proctodeum. Essas separações ocorrem por separações das dobras da mucosa.
1) Coprodeum: continuação do cólon
2) Urodeum: permite a passagem da urina, do sêmen no macho e dos folículos ou do ovo na fêmea.
3) Proctodeum: parte final da coacla que termina no ânus.
APARELHO RESPIRATÓRIO:
NARINAS: grandes aberturas dos ossos Nasais, fechadas por uma membrana chamada de Opérculo. Da cavidade nasal o ar passa para as coanas, laringe (com cartilagens aritenóide e cricóide que podem variar entre as espécies), glote, traquéia (longa com anéis cartilaginosos completos) e então chega aos brônquios primários (bifurcações da traquéia próximo dos pulmões). Após a emissão dos brônquios primários encontramos os pulmões.
SIRINGE: responsável pelo som, está no final da traquéia quando ela se bifurca. É formado por quatro cartilagens: cranial, intermediária, caudal e pessula (com membranas que vibram com a passagem do ar).
PULMÕES: órgãos vermelhos, brilhantes e sem revestimento pleural. Não há músculo separando o tórax do abdome. No interior dos pulmões existem os brônquios secundários que vão formar os Parabrônquios (que já apresentam trocas gasosas e apresentam expansões chamadas de sacos aéreos que se comunicam com os ossos, principalmente ossos longos). Existem oito sacos aéreos:
Cervical (ímpar)
Clavicular (ímpar)
Torácicos craniais e caudais (ambos são pares) e 
Abdominais (pares)
	Os sacos apresentam expansões (recessos que apresentam nomes de acordo com a região).
APARELHO URINÁRIO:
	Formado pelos rins e ureteres que chegam no urodeum. Os rins são grandes e sua parte cranial apresenta contato com os pulmões. Se dividem em: parte cranial (saem os ureteres), parte média e parte caudal.
Sistema porto-renal: as veias dos membros pélvicos que chegam ao rim. As veias formam capilares e depois veias e então formam a veia Cava Caudal. Não são aplicados medicamentosinjetáveis nessa região (membro pélvico).
APARELHO REPRODUTOR MASCULINO:
	Formado por: testículos (pares), epidídimo e ductos deferentes que desembocam no urodeum.
- Testículos: próximos aos rins. Em repouso sexual são esbranquiçados e em atividade sexual são amarelos e com 5 cm de diâmetro.
- Epidídimo: está unido ao testículo e não é possível identificar cabeça, corpo e cauda. 
	Na parte caudal da coacla existem duas pregas da mucosa que formam o órgão copulador que recebe o nome de Falo. Os gametas femininos chegam pelo ducto deferente e então vão para o urodeum. 
APARELHO REPRODUTOR FEMININO:
	Formado pelo ovário com os folículos e pelo oviduto que termina no urodeum. Somente o ovário esquerdo é funcional. Quando atinge a maturidade sexual apresenta a forma de cacho de uva (as uvas seriam os folículos, cada folículo com um óvulo ou ovócito dentro). O oviduto está formado pelo Infundíbulo, Magno, Istmo, Útero e Vagina. O espermatozóide pode permanecer vivo 10 dias no oviduto.
Infundíbulo: parte mais cranial. Sem contato com o ovário e com a forma de funil. Possui aproximadamente 7 cm. O folículo é liberado na cavidade abdominal e o infundíbulo pega ele. São levados 15 minutos para o folículo percorrer o infundíbulo.
Magno: possui aproximadamente 30 cm e precisa de 3 horas para ser percorrido. Aí são acrescentados elementos para nutrição (albúmem).
Istmo: possui aproximadamente 8 centímetros e a passagem se dá em torno de 1 hora. São acrescentados mais albúmem e elementos de proteção (para formar a casca).
Útero: possui aproximadamente 8 cm e a passagem leva aproximadamente 20 horas. São formados mais elementos protetores (casca).
Vagina: possui a forma sigmóide (“S”) e termina no urodeum.
	Para o ovo inteiro ser formado leva-se aproximadamente 25 horas.
CORAÇÃO:
	Possui 4 câmaras. A Valva Atrioventricular direita não possui cordas tendíneas (a esquerda possui). Possui 2 veias Cavas Craniais (chegam no Átrio Direito) e 1 Veia Cava Caudal.
FÍGADO:
	Próximo do coração. Possui 2 lobos: direito (maior) e esquerdo. O lobo direito está ligado a Vesícula Biliar.
BAÇO:
	Esférico, vermelho e com dois centímetros de diâmetro. Relaciona-se com o fígado.
SISTEMA NERVOSO
	INTRODUÇÃO:
	Todo o ser vivo deve ser capaz de reagir as mudanças que ocorrem nos meios externo e interno para sobreviver, estando as reações sob a responsabilidade do Sistema Nervoso. O sistema nervoso pode ser dividido em dois grandes grupos anatomicamente:
Sistema Nervoso Central (SNC)
Sistema Nervoso Periférico (SNP)
1) Sistema Nervoso Central:
	São todas as estruturas pertencentes ao SN encontradas no interior do esqueleto axial (cavidade craniana e canal vertebral). Está representado pelo encéfalo (cavidade craniana) e medula espinhal (canal vertebral).
2) Sistema Nervoso Periférico
	Está representado pelos nervos, gânglios e terminações nervosas. O SNP permite que as informações do meio externo e do meio interno possam ser transmitidas para o SNC e também que as respostas tanto do encéfalo quanto da medula espinhal sejam levadas até o local onde o estímulo se iniciou por estruturas pertencentes ao SNP. Todas as estruturas compostas de tecido nervoso localizadas fora da cavidade craniana e do canal vertebral formam o SNP.
2.1) Nervos: são fibras ou feixes de aspecto esbranquiçado (revestidos por mielina) ou acinzentado (sem revestimento mielínico) que unem órgãos periféricos ao SNC. Se a união ocorrer entre um órgão periférico e o encéfalo os nervos são classificados como Nervos Cranianos. Quando a união ocorrer entre um órgão periférico e a medula espinhal os nervos são chamados de Nervos Espinhais. 
2.2) Gânglios: São dilatações ou aumentos de volume encontrados nos Nervos Cranianos ou Espinhais e nessas dilatações encontram-se corpos celulares de neurônios e portanto, os gânglios representam locais de sinapse , principalmente no SN Autônomo. Gânglios ocorrem somente no SNP, no SNC quando há um conjunto de corpos celulares o nome dado a esta estrutura é de Núcleo.
2.3) Terminações Nervosas: São estruturas localizadas na extremidade da célula com a função de transformar estímulos em impulsos elétricos. Podem ser chamados de receptores.
- Divisão da célula nervosa
- propriedades
- localização das partes de um neurônio
- conceito de neurônios sensitivos ou aferentes viscerais e somáticos e de neurônios eferentes ou motores viscerais e somáticos.
	Outras células do SN:
- Células da Neróglia ou da Glia (SNC): Astrócitos (fibrosos e protoplasmáticos), Oligodendrócitos e Micróglia.
- Células de Schwann (SNP)
- Neurônios Internunciais ou de Associação ou células de Renshaw: facilitação ou inibição da transmissão do impulso elétrico entre dois ou mais neurônios.
EMBRIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO:
	Após a junção do óvulo ou ovócito com o espermatozóide se forma a célula única ou zigoto que imediatamente passa a sofrer divisões sucessivas chamadas de clivagens originando os blastômeros com 2,4,6 e 8 células até blastômeros menores com 10 ou 12 células. Quando alcança uma quantidade de células que ocupa a maior parte do embrião, encontra-se a chamada Mórula que se dirige para o útero, onde ocorrem as transformações para as diversas fases embrionárias como a blástula onde surgem os dois primeiros folhetos embrionários: ectoderma e endoderma. O ectoderma será o tecido que formará o Sistema Nervoso, a fase seguinte do desenvolvimento embrionário é chamada de gástrula onde aparece o 3º folheto embrionário que é formado pelo ectoderma, chamado de mesoderma. Na seqüência o embrião recebe o nome de nêurula numa fase do desenvolvimento chamada de neurulação, pois é nesta fase que o SN inicia a sua formação.
	Uma parte do mesoderma migra permanecendo logo abaixo do ectoderma. A parte do mesoderma que migra recebe o nome de Notocorda e sua presença induz à um espessamento do ectoderma dando origem à Placa Neural. O ectoderma que apresenta esse espessamento é chamado de neuroectoderma para diferenciar do ectoderma que se transformará na epiderme da pele, das unhas, garras, cascos e processos cornuais e também nos pêlos e penas. A placa neural sofre um invaginamento dobrando-se ao longo do seu eixo e dando origem ao sulco neural e à goteira neural. A goteira neural apresenta expansões laterais chamadas de pregas neurais, as quais se aproximam e se fundem ocasionando um fechamento dessa goteira e formando uma estrutura tubular que passa a ser denominada de tubo neural. O ectoderma separa-se do tubo para formar uma parte da pele e algumas células das pregas neurais perdem suas afinidades e ligações com as células vizinhas, formando massas que se destacam do tubo neural mas que permanecem próximas à superfície dorsolateral desse tubo, sendo chamadas de Cristas Neurais. As células das cristas neurais encontram-se ao longo de todo o tubo neural e originarão as seguintes estruturas:
Gânglios da raiz dorsal dos nervos espinhais sensitivos
Gânglios do SNA
Gânglios dos nervos cranianos (V = Trigêmio, VII = Facial, IX = Glossofaríngeo e X = Vago)
Meninges
Células pigmentares (melanócitos)
Células “C” da tireóide
Células da camada medular da Adrenal
Odontoblastos (precursores dos dentes)
Células de Schwann
O Tubo neural é uma proliferação do neuroectoderma e que apresenta nas suas extremidades duas
aberturas, uma rostral e uma caudal.
	A abertura rostral, também chamada de Neuróporo Rostral, fecha-se rapidamente aumentando várias vezes o seu tamanho para dar origem ao encéfalo.
	A abertura caudal, também chamada de Neuróporo Caudal, fecha-se bem mais tarde no desenvolvimento formando a extremidade caudal da medula espinhal.
	O neuróporo rostral, logo após o fechamento, inicia a sofrer uma diferenciação dando origem as chamadas Vesículas Encefálicas. 
	O Prosencéfalo constitui a parte mais rostral, originando duas estruturas que crescemlateralmente muitas vezes além do seu tamanho original e que recebe o nome de Telencéfalo ou de Hemisférios Cerebrais. A parte mais caudal do prosencéfalo formará o diencéfalo (parte do cérebro formada pelo Tálamo e Hipotálamo) e as Vesículas ópticas que formarão o Bulbo Ocular.
O Mesencéfalo não sofre grandes transformações, permanecendo com o mesmo nome e serve como um elemento de comunicação entre as demais partes do encéfalo. O mesencéfalo responde também pelos reflexos visuais e auditivos.
O Romboencéfalo dará origem ao cerebelo ou metencéfalo dorsal, a ponte ou metencéfalo ventral, e formará ainda o mielencéfalo ou medula oblonga (antigo Bulbo).
	Telencéfalo (hemisférios cerebrais) 
	Diencéfalo
	Mesencéfalo
	Ponte ou metencéfalo ventral
	Medula oblonga ou mielencéfalo
	Cerebelo ou metencéfalo dorsal
	Medula espinhal
	Nervos (cranianos e espinhais)
	Gânglios
	Terminações nervosas
	O Mielencéfalo (medula oblonga) comunica-se com a parte cranial do restante do Tubo neural que formará a medula espinhal, que se estende até quase o final da coluna vertebral.
	No interior dos hemisférios cerebrais encontram-se cavidades chamadas de Ventrículos Laterais, os quais, não se comunicam entre si, somente com um espaço localizado entre o Tálamo e Hipotálamo que recebe o nome de III Ventrículo. A comunicação dos Ventrículos Laterais com o III Ventrículo é realizada através de pequenos canais chamados de Forames Interventriculares. Existe mais um espaço entre o cerebelo, a ponte e a medula oblonga chamado de IV Ventrículo. A comunicação do III Ventrículo com o IV Ventrículo é realizada por um canal chamado de Aqueduto do Mesencéfalo. O IV Ventrículo comunica-se com um pequeno espaço situado no interior da medula espinhal chamado de Canal Central. No interior de todos os espaços ou cavidades existe um líquido semelhante ao plasma sanguíneo denominado de Líquor ou Fluído Cérebro-espinhal ou Líquido Cefalorraquidiano. 
Ventrículos Laterais
		Forames Interventriculares
III Ventrículo
		Aqueduto do Mesencéfalo
IV Ventrículo
		Medula Espinhal
Cérebro Telencéfalo: Ventrículos laterais (forames interventriculares)
		 	Diencéfalo: III Ventrículo
Tronco do Encéfalo Mesencéfalo		Aqueduto do Mesencéfalo
		 Ponte				IV Ventrículo
		 Medula Oblonga
	 Cerebelo					Canal Central
	 Medula Espinhal					Medula espinhal
DIFERENCIAÇÃO CELULAR NO TUBO NEURAL:
	O Tubo Neural é uma estrutura cilíndrica originária de uma proliferação do neuroectoderma. As células no interior do tubo são ativamente mitóticas, ocasionando o crescimento desse tubo em comprimento e espessura. As células são de 2 tipos: Neurônios Imaturos e Espongioblastos.
- Neurônios Imaturos: uma vez formados não se dividem mais, apenas crescem e se diferenciam nos neurônios funcionais do Sistema Nervoso.
- Espongioblastos: são células que darão origem à neuroglia ou células da glia. O Tubo neural apresenta três camadas: Germinativa, manto e marginal. 
	A camada germinativa é a camada mais interna. Possui uma grande atividade de divisão e de diferenciação celular. Os neurônios e as células da glia formados nesta camada migram para as camadas manto e marginal e ao cessar a divisão e a diferenciação das células a camada germinativa diminui de tamanho, ficando reduzida a uma simples camada de células ao redor da luz da medula espinhal e das cavidades e canais no interior do encéfalo. A camada simples de células recebe o nome de epêndima.
	A camada manto está formada por corpos de neurônios, células da neuroglia e por axônios amielínicos (sem mielina), e por isso, dará origem à substância cinzenta.
	A camada marginal é a mais externa e está formada por axônios mielinizados e células da neuroglia. A camada marginal originará a substância branca do Sistema Nervoso.
	Na medula espinhal, essa configuração é respeitada, entretanto, no encéfalo a camada manto que dará origem à substância cinzenta migra para a periferia para formar o córtex cerebral e o córtex cerebelar.
	O líquor é formado por um enovelamento de arteríolas chamado de Plexo Coróide, localizados no interior dos Ventrículos do encéfalo, principalmente dos ventrículos laterais dos hemisférios cerebrais.
MEDULA ESPINHAL:
	É parte integrante do SNC localizada no interior do canal vertebral sem ocupá-lo completamente. Medula = miolo (o que está no meio, no centro). A medula espinhal estende-se desde a parte caudal da Medula Oblonga tendo como referência o Forame Magno até as últimas vértebras lombares ou primeiras sacrais, dependendo da espécie. Limites da medula espinhal:
Espécie			Limite Cranial				Limite Caudal
Canina				Medula oblonga			6ª ou 7ª vértebra lombar
Felina 				Medula oblonga			6ª ou 7ª vértebra lombar
Eqüina				Medula oblonga			2ª vértebra sacral
Bobina				Medula oblonga			2ª vértebra sacral
Suína				Medula oblonga			2ª ou 3ª vértebra sacral
Ovina				Medula oblonga			2ª ou 3ª vértebra sacral
	A medula espinhal possui uma forma aproximadamente cilíndrica, sendo ligeiramente achatada no sentido dorsoventral. Seu diâmetro não é uniforme pois apresenta duas dilatações nas regiões cervical e lombar, chamadas de Intumescências Cervical e Lombossacral, respectivamente.
	As intumescências correspondem as áreas em que fazem conexão com a medula espinhal as grossas raízes dos Nn. Espinhais, que formarão os plexos braquial e lombossacral que se destinam a inervação dos membros torácicos e pélvicos respectivamente, e também à parede corporal (tórax, abdome e pelve).
	O aumento de volume se deve ao maior número de corpos celulares e axônios que irão formar os nervos principalmente para os membros.
	A medula espinhal encontra-se dividida em pequenas áreas chamadas de Segmentos Medulares.
Segmento Medular: área da medula espinhal de onde se originam um conjunto de filamentos radiculares (pequenas raízes), que irão formar as raízes dorsais e ventrais dos nervos espinhais.
	Os segmentos medulares não correspondem ao número das vértebras, sendo que existem 8 segmentos medulares para somente 7 vértebras.
Cão:
 7VC – 8SM
13VT – 13SM
7VL – 7SM
3VS – 3SM
20-23VC – 5SM
 36 SM* 36 NE*
Eqüino:
 7VC – 8SM
18VT – 18SM
 6VL – 6SM
 5VS – 5SM
18-21 VC – 5SM
42 SM* 42 NE*
*SM = Segmentos medulares *NE = Nervos espinhais
ANATOMIA MACROSCÓPICA DA MEDULA ESPINHAL:
	A medula espinhal possui sulcos, septos e fissuras que a percorrem em toda a sua extensão:
1) Sulco Mediano Dorsal: divide a parte dorsal em duas hemissecções direita e esquerda
2) Septo Mediano Dorsal: continuação do sulco mediano para o interior do órgão
3) Fissura Mediana: divide a parte ventral em duas hemissecções
4) Sulco Dorsolateral: área de onde as raízes dorsais deixam a medula espinhal (sensitiva)
5) Sulco ventrolateral: área de onde as raízes ventrais deixam a medula espinhal (motora). A substância cinzenta da medula espinhal encontra-se dividida em colunas, existindo três de cada lado.
6) Coluna dorsal da substância cinzenta: sensitiva (recebe informações)
7) Coluna ventral de substância cinzenta: motora (dela partem as ações)
8) Coluna lateral de substância cinzenta: encontrada somente na região toraco-lombar e possui neurônios que atuam no SN Autônomo.
9) Substância Intermédia Central: área ao redor do canal central e que permite que as colunas de um lado se comuniquem com as colunas do lado oposto (fibras comissurais).
10) Canal Central: Comissura: fibras (axônios) que cruzam perpendicularmente o plano mediano em direção oposta.
	A substância branca da medula espinhal encontra-se dividida em grandes áreas chamadas de funículos, ocorrendo três funículos de cada lado:
11) Funículo Dorsal: área de substância branca entre os sulcos mediano dorsal e o dorsolateral
12) Funículo Lateral: área de substância branca entre ossulcos dorsolateral e o ventrolateral.
13) Funículo Ventral: área de substância branca entre o sulco ventrolateral e a fissura mediana
14) Comissura Ventral: área de substância branca entre a coluna intermédia central e a fissura mediana. Permite o cruzamento de informações entre os funículos.
15) Sulco Intermédio Dorsal: separa o funículo dorsal em duas áreas
16) Septo Intermédio Dorsal: continuação do sulco para o interior
17) Fascículo Grácil: área entre o sulco mediano dorsal e o sulco intermédio dorsal
18) Fascículo Cuneado ou Cuneiforme: área de substância branca entre o sulco intermédio dorsal e o sulco dorsolateral.
Fascículo (Trato):
	Conjunto de fibras (axônios) com a mesma origem, mesmo término e mesma função. O primeiro nome indica a origem, o segundo nome indica o término e o terceiro nome indica a posição no SNC. Ex.: Trato Córtico Espinhal Lateral.
Córtico = origem (no córtex) / Espinhal = término (na medula) / Lateral (posição)
ENVOLTÓRIOS DA MEDULA ESPINHAL:
	A medula espinhal, assim como todo o SNC, encontra-se revestida por envoltórios fibrosos chamados de meninges e que são: Dura-máter, aracnóide e pia-máter. 
- Dura-máter: é o revestimento mais externo e também o mais resistente, tendo como constituinte fibras colágenas e por isso, pode ser chamado de Paquimeninge, A dura-máter reveste toda a medula espinhal, incluindo as raízes dos nervos espinhais e também toda a extremidade caudal da medula espinhal onde são encontradas duas formações chamadas de Cone medular e Cauda Eqüina. A medula espinhal termina em forma de segmento de cone, e por isso passa a ser chamada de Cone Medular. Do cone medular, partem as raízes dos últimos nervos com o aspecto de uma cauda de cavalo e por isso, seu nome de Cauda Eqüina. A dura-máter ao revestir o cone medular forma um fundo de saco chamado de Saco Dural. 
- Aracnóide: é uma membrana fina aderida a parte interna da dura-máter e apresenta um emaranhado de filamentos que se unem à pia-máter chamados de Trabéculas Aracnóides. 
- Pia-máter: é a meninge mais interna, aderida à superfície da medula espinhal, penetrando nas fissuras e sulcos. No cone medular, a pia-máter apresenta um ligamento chamado de Filamento Terminal, o qual perfura o Saco Dural para fixar-se nas últimas vértebras sacrais e primeiras caudais. A dura-máter passa à revestir o filamento terminal e o conjunto é então chamado de Filamento da Dura-máter Espinhal. De cada lado da medula espinhal a pia-máter forma um ligamento que se prende aos pedículos do arco da vértebra e são chamados de Ligamentos Denticulados (existem em toda a extensão da medula espinhal).
CAVIDADES OU ESPAÇOS ENTRE AS MENINGES:
1) Espaço Epidural ou Extra-dural:
	Espaço entre o periósteo do arco da vértebra e a dura-máter, contendo tecido adiposo e um grande número de veias formando o Plexo Venoso Vertebral Interno.
2) Espaço Subdural:
	É um pequeno espaço entre a dura-máter e a aracnóide com pequena quantidade de líquor apenas para evitar o atrito entre as duas meninges.
3) Espaço Subaracnóide:
	É um espaço entre a aracnóide e a pia-máter. No espaço subaracnóide há uma quantidade razoável de líquor com várias finalidades terapêuticas e de diagnóstico;
ANATOMIA MICROSCÓPICA:
	
	A substância branca da medula espinhal encontra-se dividida em tratos e fascículos, os quais se dividem em tratos ascendentes ou sensitivos e tratos descendentes ou motores. Os tratos ascendentes têm a função de conduzir o impulso até as áreas encefálicas enquanto que os tratos descendentes levam a resposta do córtex cerebral ou de outras áreas encefálicas até a medula espinhal de onde um nervo motor irá conduzir a ordem até um órgão periférico (músculo esquelético liso ou epitélio glandular).
- TRATOS ASCENDENTES:
FUNÍCULO DORSAL:
- FG: Fascículo grácil e FC: Fascículo Cuneado ou Cuneiforme: possuem a mesma função, a de propiocepção consciente, cinestesia (sentido de posição e movimento das articulações), tato discriminativo (por meio do tato detectar as características de um objeto), sensibilidade vibratória, estereognosia (pelo tato determinar tamanho e forma do objeto).
- FPD: Fascículo Próprio Dorsal: axônios que sobem e descem 2 ou 3 segmentos (acima e abaixo) da medula espinhal do local de onde o estímulo se iniciou (função de associação).
FUNÍCULO LATERAL:
- FDL: Fascículo Dorsolateral: dor
- CC: Trato Cuneocerebelar, ECD: Trato Espinocerebelar Dorsal, ECV: Trato Espinocerebelar Ventral e ECR: Trato Espinocerebelar Rostral: Propiocepção inconsciente, tato, pressão e temperatura.
- CEC: Trato Cervico-Espinocerebelar: tato, pressão e temperatura
- ETL: Trato Espinotalâmico Lateral: dor
- CET: Trato Cervico-Espinotalâmico: propiocepção inconsciente e dor
- FPL: Fascículo Próprio Lateral: dor
FUNÍCULO VENTRAL:
ETV: Trato Espinotalâmico Ventral: dor
FPV: Fascículo Próprio Ventral: associação de áreas no interior da medula espinhal
TRATOS DESCENDENTES:
FUNÍCULO DORSAL:
Somente tratos ascendentes
FUNÍCULO LATERAL:
CEL: Trato Córtico-espinhal Lateral: controle do sistema motor voluntário (mais flexores e menos extensores)
RE: Trato Rubro-espinhal: tono muscular
REL: Trato Retículo Espinhal lateral: tono muscular
FUNÍCULO VENTRAL:
CEV: Trato Córtico-espinhal ventral: controle do sistema motor voluntário
VEL: Trato Vestíbulo-espinhal lateral: equilíbrio
VEM: Trato Vestíbulo-espinhal medial: tono muscular
REV: Trato Retículo-espinhal ventral: tono muscular
FLM: Fascículo Longitudinal medial e TE: Tecto-espinhal: coordenação dos movimentos da cabeça em relação ao tronco, e da cabeça e dos olhos em relação ao tronco.
	A substância cinzenta também se encontra dividida por lâminas chamadas de Lâminas de Rexed. Esse pesquisador identificou 10 lâminas nas colunas dorsais, ventrais e também na intermédia central, com funções específicas. Cada área corporal corresponde a uma lâmina dorsal ou ventral da substância cinzenta. As principais lâminas são:
II = dor
VIII e IX = recebem impulsos dos músculos dos membros.
Somatrotopia: correspondência de partes do corpo no interior do SNC.
Tratos ascendentes e descendentes: medula espinhal
Lemnisco Medula Oblonga
Pirâmides
Pedúnculos Cerebrais, Núcleos Mesencéfalo
Tálamo Diencéfalo
Córtex Cerebral Telencéfalo
NERVOS ESPINHAIS:
	Filamentos radiculares nas superfícies dorsal e ventral da medula espinhal. As raízes dorsais (gânglio da raiz dorsal) são sensitivas e as ventrais (não possui gânglio) são motoras. O Nervo Espinhal é misto e passa pelo forame intervertebral. Possui: ramo dorsal (sensitivo), ramo ventral (motor) e ramo visceral ou comunicante (misto).
Zona dendrítica: no neurônio sensitivo dentro da substância cinzenta na face ventral.
Número de nervos espinhais: (8 nervos espinhais para 7 vértebras cervicais)
Eqüino: 42 pares: C8 T18 L6 S5 Ca5
Bovino: 57 pares: C8 T13 L6 S5 Ca5
Suíno: 33,34 ou 35 pares: C8 T14,15,16 L7 S4
Carnívoro: 36 pares: C8 T13 L7 S3 Ca5
PLEXO BRAQUIAL:
	Na região cervical há um aumento de volume chamado de Intumescência Cervical que dá origem ao Plexo Braquial (forma os nervos para o membro). Formado pelos 6º,7º,8º segmentos medulares cervicais, 1º e 2º segmentos medulares torácicos e pelo 5º segmento medular cervical (pequena contribuição deste). Nervos motores na raiz ventral iniciam o plexo braquial. Formado pelos nervos: Supraescapular, Subescapular, Axilar, Musculocutâneo, Radial, Mediano, Ulnar, Torácicos lateral, dorsal e longo, Peitoral e Frênico.
O = origem
T = término
- Nervo Supraescapular:
O: 6º SME Cervical
T: Mm. Supra e Infra-espinhoso
- N. Subescapular:
O: 6º, 7º SME Cervicais
T: superfície medial do M. Subescapular (ramo cranial e ramo caudal)
- N. Axilar:
O: 7º E 8º SME Cervicais
T: M. Subescapular (parte distal), M. RedondoMaior, M. Redondo Menor e M. Deltóide. Emite ramos para o M. Tensor da fáscia do Antebraço, M. Grande Dorsal e M. Braquiocefálico.
- N. Musculocutâneo:
O: 7º SME Cervical
T: M. Coracobraquial e M. Bíceps do Braço
Ramo muscular profundo para o músculo Bíceps do Braço
Ramo anastomótico (une-se ao N. Mediano)
Ramo Muscular distal (parte distal do M. Braquial)
N. Cutâneo Medial do Antebraço (pele do antebraço)
- N. Radial (mais importante e maior):
O: 7º e 8º SME Cervicais
 1º e 2º SME Torácicos
T: Mm. Extensores (Cotovelo, carpo, articulações dos dedos), pele do antebraço e da mão.
	Na região axilar possui lateralmente e medialmente a Veia Axilar e a Artéria Axilar. O primeiro ramo do nervo é emitido para as cabeças longa e medial do músculo Tríceps do Braço e o segundo ramo é emitido para as cabeças acessória e lateral do músculo Tríceps do Braço. O segundo ramo ainda emite um ramo superficial para a cabeça lateral do músculo Tríceps do braço (ramo medial e ramo lateral-> N. Cutâneo Lateral do Antebraço) e um ramo profundo para o músculo Extensor Radial do Carpo e músculos Extensores Lateral e Comum dos Dedos.
- N. Mediano:
O: 8º SME Cervical e 1º e 2º SME Torácico
	É cranial ao nervo Ulnar e se direciona aos músculos Flexores do Antebraço (Pronador Redondo, Flexor Radial do Carpo, Flexor Superficial dos Dedos e Flexor Profundo dos Dedos). Possui um pequeno ramo interósseo.
- N. Ulnar:
O: 8º SME Cervical e 1º e 2º SME Torácicos.
	Associado aos Nn. Radial e Mediano. Cranialmente está a A. Braquial e caudalmente a V. Braquial. Vai inervar os músculos Flexor Superficial dos Dedos e Flexor Ulnar do Carpo.
Nervos do Plexo Braquial não destinados ao membro torácico (Mm. Extrínsecos do membro torácico):
N. para o músculo Braquiocefálico
N. para os músculos Peitorais (cranial e caudal)
Nn. Torácicos Dorsal, Longo e Lateral (inervam os Mm. Dorsais, Laterais e Ventrais do Tórax e pele).
N. Frênico
O: 5º SME Cervical
T: M. Diafragma
PLEXO LOMBOSSACRAL:
	Nas regiões lombar e sacral da medula espinhal há um aumento de volume chamado de Intumescência Lombossacral. O plexo lombossacral está formado pelos: 3º-7º SME Lombares, 1º,2º e 3º SM Sacrais, 1º e 2º SM Caudais e 3º SM Caudal. Formado pelos nervos: Ílio-hipogástrico, Ílio-inguinal, Femoral, Obturatório, Glúteo Cranial, Glúteo Caudal, Isquiático e Pudendo.
- N. Ílio-hipogástrico:
O: 3º SME Lombar
Inerva músculos e pele na região abdominal
- N. Ílio-inguinal:
O: 3º SME
Inerva o M. Oblíquo Externo do Abdome e Pele (face craniolateral da coxa).
- N. Genitofemoral:
O: 3º e 4º SME Lombares (A. Ilíaca Externa). Passa pelo canal inguinal e vai para o funículo espermático no macho e para o ligamento redondo do útero na fêmea.
- N. Femoral:
O: 4º,5º e 6º SME Lombares.
Vai para o M. Iliopsoas e para o M. Quadríceps do Fêmur (M. Reto do Fêmur e M. Vasto Medial)
Emite o Nervo Safeno (ramo cutâneo e ramo muscular).
- N. Obturatório:
O: 4º, 5º e 6º SME Lombares.
Passa pela pelve e forame obturado e vai inervar os Mm. Adutores do membro pélvico (Obturador Externo, Pectíneo, Grácil e Adutor)
- N. Glúteo Cranial:
O: 6º e 7º SME Lombares e 1º SME Sacral.
Inerva os Mm. Glúteos Médio e Profundo
- N. Glúteo Caudal:
O: 7º SME Lombar
Inerva o M. Glúteo Superficial
- N. Isquiático:
O: 6º-7º SME Lombares, 1º-2º SME Sacrais e 3º SME Sacral.
Emite dois ramos principais:
N. Tibial: inerva os Mm. Bíceps da Coxa, Semimembranoso e Mm. Flexores
N. Fibular Comum: inerva a cabeça lateral do M. Gastrocnêmio. Se ramifica ainda em N. Fibular superficial profundo que inervam os Mm. Extensores.
- N. Pudendo: (não se dirige ao membro pélvico)
O: 1º,2º e 3º SME Sacrais.
Próximo ao M. Glúteo Superficial, segue pelos vasos pudendos internos e se ramifica em N. Perineal e N. Retal Caudal que vão inervar o escroto, mucosa do ânus, lábios da vulva e M. Esfíncter Externo do ânus. Emite ainda ramos para os órgãos genitais externos: N. Dorsal do Pênis e N. do Clitóris.
ENCÉFALO:
	No interior da cavidade craniana (SNC). Constituído por:
		Cérebro (telencéfalo ou hemisférios cerebrais e diencéfalo)
Encéfalo	Tronco do Encéfalo (mesencéfalo, ponte e medula oblonga)
		Cerebelo
	
	Disposição estrutural do encéfalo:
Substância Cinzenta (periferia): do córtex cerebral (cerebelar) até o núcleo (fora do córtex)
Substância Branca: centro branco medular do cérebro e corpos de neurônios no interior da substância branca.
Núcleos Basais
Formação Reticular: Substância cinzenta e branca na área do Tronco do Encéfalo.
- TELENCÉFALO:
. Substância cinzenta (córtex cerebral, núcleos basais e rinencéfalo (componentes olfatórios e componentes do sistema límbico)). 
. Substância branca (fibras de associação (curtas, longas e comissurais) e fibras de projeção).
Córtex Cerebral: segmento rostral do encéfalo. Na superfície há depressões, que são sulcos que delimitam os giros e as circunvoluções. Aumentos na superfície sem aumento de volume são corpos de neurônios (substância cinzenta).
Consciência (córtex + formação reticular)
Intelecto (córtex)
Emoção (córtex + sistema límbico)
Comportamento (córtex + sistema límbico + núcleos basais)
Percepção (córtex)
Controle da função motora (córtex + núcleos da base)
Controle da função visceral (córtex + hipotálamo = diencéfalo)
Hemisférios Cerebrais: divididos pela fissura longitudinal do cérebro em hemisférios direito e esquerdo. Caudalmente há a fissura transversa que divide cerebelo e parte dorsal do tronco do encéfalo.
Hemisférios Cerebrais: Lobos: Frontal (motora), parietal (motora e sensitiva), temporal (sensitiva e auditiva), occipital (visual) e piriforme (sistema límbico e olfação).
RINENCÉFALO:
	Parte mais antiga do cérebro, na área ventral dos hemisférios. Em animais inferiores está encarregado da olfação. Em animais evoluídos encarregado da emoção (sistema límbico, margem-borda. Componentes límbicos: hipocampo, amígdala, núcleo septal e núcleo habenular) e da olfação (componentes olfatórios: N. Olfatório (I Par Craniano), Bulbo Olfatório, Pedúnculos Olfatórios, Tratos Olfatórios e Lobo Piriforme).
- HIPOCAMPO: (Corno de Amon)
Estrutura curva de substância cinzenta no interior de cada hemisfério (lobo temporal). Comunica-se com o fórnix e com o sistema comissural que tem ação sobre o comportamento, como agressividade, aprendizado, memória e instinto ->olfato).
Substância Branca (25 Sistemas de Fibras):
- Córtico Corticais (associação: curtas, longas e comissurais)
- Projeção 
Fibras córtico-corticais: origem e término no córtex.
- Associação: comunicam áreas no mesmo hemisfério.
. Curtas: giros próximos, arqueadas “U”
. Longas: entre os lobos. Ex.: parieto-occipitais e fronto-occipitais
- Comissurais: comunicam áreas corticais entre os hemisférios (fibras inter-hemisféricas). Ex.:
1) Corpo Caloso: maior sistema de fibras comissurais. Parte rostral: joelho, parte média: corpo e parte caudal: esplênio. Formão o teto dos ventrículos laterais.
2) Fórnix: une hipocampos (direito e esquerdo) -> áreas olfatórias
3) Comissura Rostral: menor sistema de fibras comissurais.
Septo Lúcido: fina lâmina de substância branca entre o corpo caloso e o fórnix. Separa os ventrículos laterais. 
- Fibras de projeção: sistema de fibras que permitem que as informações entrem e saiam do córtex cerebral.
Córtex 	Coroa 		Núcleos 	Cápsula	Pedúnculos 		Ponte	 Medula	
Cerebral 	Radiata	Basais		Interna		Cerebrais do 		Medula Espinhal
								Mesencéfalo		Oblonga
											Cerebelo
TELENCÉFALO:
Periferia: substância cinzenta e Centro: substância branca} Cérebro
Núcleos Basais: Corpo estriado, clastrum e amígdala } três massas de substância cinzenta no centro medular do cérebro. Auxiliam os movimentos voluntários.Permitem movimentos mais especializados. 
Corpo Estriado: cápsula interna, núcleo caudado (medial) e lentiforme (lateral) que se ramifica em globo pálido (M) e putamen (L).
Claustrum: lateralmente: núcleo lentiforme
Amígdala: lobos temporais e sistema límbico.
DIENCÉFALO:
Entre o telencéfalo e o mesencéfalo.
- Epitálamo: parte mais dorsal do diencéfalo. Corpo pineal: ação sobre as gônadas
- Tálamo: duas massas de substância cinzenta (separadas pelo III Ventrículo, exceto a aderência intertalâmica). Ventral e lateral ao epitálamo, formado por núcleos separados por finas lâminas de substância branca: núcleo ventral, núcleo caudal, núcleos rostrais e núcleos medial e lateral.
- Núcleo Rostral: Sistema Límbico
- Núcleo Caudal: núcleo geniculado lateral (sistema visual) e núcleo geniculado medial (sistema auditivo).
- Núcleos Lateral e Medial: sistema extra-piramidal
- Núcleo Ventral: caudal (dor e tato):Medial: sensibilidade da cabeça e Lateral: sensibilidade do tronco, membros e pescoço. Rostral (núcleos basais, lobo frontal).
HIPOTÁLAMO:
Situado na base do diencéfalo. Região Rostral: sistema nervoso parassimpático. Região Intermediária: núcleos. Região Caudal: S.N. Simpático.
Centro da Fome: Núcleo Lateral: estimulação- alimentação e destruição-anorexia e morte.
Centro da Saciedade: Núcleo Ventromedial: estimulação- não se alimenta e destruição- obesidade.
QUIASMA ÓPTICO:
No sistema visual. É a convergência e cruzamento parcial dos dois Nervos Ópticos. Segue então para o diencéfalo (núcleo geniculado lateral) e então para o córtex no lobo occipital (forma a imagem).
TUBER CINÉREO:
Formação de substância cinzenta que se liga à hipófise. Dá origem ao Infundíbulo da Hipófise (deixa ventralmente o hipotálamo).
CORPOS MAMILARES:
Duas formações de substância cinzenta na Fossa Interpeduncular entre a parte ventral do diencéfalo e os pedúnculos cerebrais (mesencéfalo).
SUBTÁLAMO:
Transição entre diencéfalo e o início do mesencéfalo. Na parte caudal do diencéfalo e parte mais rostral do mesencéfalo (Zona Incerta).
MESENCÉFALO: 
É parte do tronco do encéfalo, entre o diencéfalo e a ponte.
TECTO DO MESENCÉFALO:
Parte dorsal (teto). Termina quando começa o IV Ventrículo. Núcleo pré-tectal de substância cinzenta.
						Grupo de neurônios
						(origem do N. Oculomotor)
						
Nervos		Núcleo Geniculado		Miose (colículos rostrais -> substância cinzenta)
Ópticos	Lateral				
						Reflexos visuais parassimpáticos
Nervo				Substância cinzenta			Colículos Caudais
Vestibulococlear							Reflexos Auditivos
- TECTO (Núcleo pré-tectal e colículos rostrais e caudais)
- PEDÚNCULOS CEREBRAIS
- TEGMENTO
- SUBSTÂNCIA NEGRA
- NÚCLEO RUBRO
- FORMAÇÃO RETICULAR
- AQUEDUTO DO MESENCÉFALO
- NERVO OCULOMOTOR (III Nervo Craniano)
- NERVO TROCLEAR (IV Nervo Craniano)
- demais estruturas são ventrais ao mesencéfalo
- PEDÚNCULOS CEREBRAIS:
Substância branca, grupo de fibras que se unem no tronco do encéfalo. (ponte – medula oblonga – cerebelo – cérebro).
Parte dorsal: fibras, tratos ascendentes e medula espinhal
Parte ventral: fibras descendentes, córtico-espinhais, corticopontinas, corticocerebelares, corticomesencefálicas e corticorrubras). 
-TEGMENTO:
Comunicação com os núcleos basais, tálamo e corpos mamilares. Separa-se dos pedúnculos cerebrais pela Substância Negra. 
- SUBSTÂNCIA NEGRA:
Células pigmentadas (mielina)
-NÚCLEO RUBRO:
Maior núcleo mesencefálico, na parte rostral do mesencéfalo ventral
Recebe do córtex fibras corticorrubras -> cerebelo -> medula espinhal (Rubro-espinhal).
METENCÉFALO:
Área situada após o mesencéfalo e antes da medula oblonga, na parte rostral do mielencéfalo.
- Metencéfalo Ventral: ponte e corpo trapezóide
- Metencéfalo Dorsal: cerebelo
- Ponte:
parte ventral: fibras transversais (cerebelo)
parte dorsal: fibras longitudinais (tratos ascendentes e descendentes)
Nervo trigêmio (V Nervo Craniano)
			N. Abducente (VI Nervo Craniano)
Corpo Trapezóide
Limite Caudal: fibras transversais:
. N. Facial (VII Nervo Craniano)
. N. Vestibulococlear (VIII Nervo Craniano)
- Metencéfalo dorsal ou cerebelo:
Formação globular. Dorsal ao mielencéfalo, ponte e corpo trapezóide.
. parede dorsal: IV Ventrículo
. dois hemisférios, na parte mediana há o Vermis
. une-se ao tronco do encéfalo por três pares de pedúnculos: Pedúnculo Cerebelar Rostral, Pedúnculo Cerebelar Médio e Pedúnculo Cerebelar Caudal. 
. córtex: periferia, formado por substância cinzenta: camada Molecular, camada Purkinge (responsável pelo andar após o parto dos herbívoros e pela distância dos movimentos), camada Granulosa (núcleos lateral, interposital e fastigial) e Corpo medular do Cerebelo (central – substância branca).
Pedúnculo Cerebelar Rostral:
	É o mais medial. Permite que fibras eferentes partam dos núcleos cerebelares e se dirijam para o núcleo rubro e os núcleos tálamo. As fibras aferentes (trato espinocerebelares rostral e ventral) chegam ao cerebelo adentrando o pedúnculo cerebelar rostral.
Pedúnculo Cerebelar Médio:
	Lateral, continuação -> fibras transversas da ponte. (<- fibras corticopontinocerebelares).
Pedúnculo Cerebelar Caudal:
	Recebe as firas do trato espinocerebelar dorsal e do trato cuneocerebelar. 
MIELENCÉFALO OU MEDULA OBLONGA:
Na parte caudal do tronco do encéfalo. Corpo trapezóide: parte cranial da medula espinhal. Constituição: tratos ascendentes e tratos descendentes. Na face ventral há pirâmides (decussação – cruzamento). 
Formação Reticular:
- ativação do córtex cerebelar (Sara)
- regulador do SNC
- regulador das atividades dos neurônios motores
- centro do vômito
- centro respiratório
- centro vasomotor
	Envia e recebe fibras do córtex cerebral, tálamo, núcleos basais, mesencéfalo e medula espinhal.
Obnubilação: estado de confusão mental
Delírio: apresenta alucinação visual, sonora e vocalização
Estupor ou Semi-coma: pode ser acordado por estímulos demorados e contínuos
Coma: está dormindo e não acorda.
NERVOS CRANIANOS: (12 PARES)
I- Olfatório: sensitivo
II- Óptico: sensitivo
IIII- Oculomotor: motor
IV- Troclear: motor
V- Trigêmio: misto
VI- Abducente: motor
VII- Facial: misto
VIII- Vestibulococlear: sensitivo
IX- Glossofaríngeo: misto
X- Vago: misto
XI- Acessório: motor
XII- Hipoglosso: motor
	As fibras unem o encéfalo aos músculos estriados, tendões, articulações, ligamentos, vísceras da cabeça, vísceras toraco-abdominais, músculos lisos, epitélio glandular e vasos sanguíneos.
I - OLFATÓRIO:
É sensitivo e possui fibras de pequeno tamanho. 
Corpos Celulares -> mucosa nasal olfatória -> axônios -> submucosa -> lâmina crivosa do osso etmóide -> bulbo olfatório -> trato olfatório -> lobo piriforme -> rinencéfalo <-> Sistema Límbico.
- Origem aparente no encéfalo: Bulbo Olfatório
- Origem aparente nos ossos do crânio: Lâmina Crivosa
- Origem real: microscópica
II– ÓPTICO:
É sensitivo.
Corpos celulares na retina -> retinas -> os axônios vão convergir para um local onde dão origem aos discos ópticos -> atravessam as túnicas dos bulbos oculares -> Nn. Ópticos -> Quiasma óptico (união dos nervos ópticos) -> Tratos ópticos (separação dos nervos Ópticos) -> Diencéfalo, núcleo geniculado
Lateral (sinapse com neurônio de 2ª ordem) -> axônios e radiação óptica -> Córtex Cerebral, Lobo Occipital.
- Origem aparente no encéfalo: Quiasma óptico
- Origem aparente nos ossos do crânio: Canal óptico.
III – OCULOMOTOR:
Inerva os músculos extra-bulbares e o músculo Esfíncter da Pupila.
Mesencéfalo, face ventral -> pedúnculos cerebrais -> axônio -> fissura orbitária: Ramo dorsal para os músculos Reto Dorsal e Levantador da Pálpebra Superior e Ramo ventral: para os músculos Reto Ventral,Reto Medial e Oblíquo Ventral.
* parte motora – parte parassimpática - SNA
- Origem aparente no encéfalo: entre os pedúnculos cerebrais do mesencéfalo
- Origem aparente nos ossos do crânio: fissura orbitária
IV – TROCLEAR:
Menor dos 12 pares e único a emergir na face dorsal do mesencéfalo (lateral aos pedúnculos cerebrais) -> fissura orbitária -> M. Oblíquo Dorsal
- Origem aparente no encéfalo: Mesencéfalo (lateral aos pedúnculos cerebrais)
- Origem aparente nos ossos do crânio: Fissura Orbitária
V- TRIGÊMIO:
Mais espesso. Possui fibras sensitivas que vem dos músculos cutâneos da cabeça, estruturas nas cavidades nasal e oral e músculos da mastigação. Possui fibras motoras que vão para os músculos da mastigação.
Raiz do nervo Trigêmio (sensitiva e motora) -> canal da parte petrosa do osso Temporal -> Gânglio Trigeminal ou Semilunar ou Gasser.
- Origem aparente no encéfalo: junção entre a ponte e o corpo trapezóide
- Origem aparente nos ossos do crânio: cada raiz deixa o crânio por um forame.
- Nervo Mandibular: deixa a cavidade craniana pelo Forame Oval
- Nervo Maxilar: deixa a cavidade craniana pelo Forame Redondo
- Nervo Oftálmico: deixa a cavidade craniana pela fissura orbitária.
- Nervo Oftálmico:
Menor divisão do Trigêmio. É sensitivo.
Órbita -> pele no dorso do nariz -> membrana mucosa da cavidade nasal -> membrana mucosa dos seios paranasais. Se ramifica em: Nervo Frontal. Nervo Lacrimal e Nervo Nasociliar que se ramifica ainda em Nervo Infratroclear e N. Etmoidal (que se ramifica em N. Nasal Externo).
- N. Maxilar:
Maior divisão do Trigêmio. Sensitivo.
Pele das bochechas -> região nasal lateral -> mucosa da nasofaringe -> seios maxilares -> palato duro e palato mole -> dentes -> gengivas superiores.
Após ser formado no gânglio trigeminal -> canal alar -> canal pterigopalatino -> emite os seguintes ramos:
N. Zigomático -> Nn. Zigomáticos Facial e Temporal
N. Pterigopalatino
N. Palatino Maior
N. Palatino Menor
N. Infra-orbital
N. Alveolar
N. Labial
- Nervo Mandibular:
Misto. Origem na parte lateral do gânglio trigeminal. Deixa o crânio pelo forame oval. Ramos:
Nn. Pterigóide Lateral e Medial
N. Bucal
N. Temporal Profundo
N. Massetérico
N. Auriculotemporal
N. Miloióide
N. Mandibular
N. Lingual
N. Alveolar Inferior
N. Mental
VI- ABDUCENTE:
Motor. Deixa a face ventral do tronco do encéfalo -> caudal à ponte -> fissura orbitária
Inerva os músculos Retratores do Bulbo Ocular.
VII – FACIAL:
Misto. Possui fibras aferentes sensitivas, fibras eferentes motoras e fibras parassimpáticas. 
Bordo rostral do corpo trapezóide (lateral a origem do N. Abducente) -> associado ao N. Vestibulococlear -> 2 passam pelo meato acústico externo -> N. Vestibulococlear e N. Facial -> canal facial ->Forame Estilomastóide. Ramos:
N. Petroso Maior			N. Estapédio
N. Corda do Tímpano			N. Auricular Caudal
N. Digástrico				N. Estiloióide
N. Auriculopalpebral			N. Palpebral
N. Bucal				N. Temporopalpebral
	Inervam os músculos Auriculares, Faciais, Digástrico, orelha média, glândulas nasais, músculos cutâneos do pescoço, e músculos Palpebrais.
- Origem aparente no encéfalo: trapezóide
- Origem aparente nos ossos do crânio: forame estilomastóide
VIII – VESTIBULOCOCLEAR
Sensitivo. Dois feixes: Nervo Vestibular (equilíbrio) e Nervo Coclear (audição).
Face lateral do corpo trapezóide -> Meato acústico externo -> orelha interna ->
Órgãos responsáveis pela audição: cóclea e órgãos responsáveis pelo equilíbrio: ampola dos canais semicirculares.
- Origem aparente no encéfalo: corpo trapezóide
- Origem aparente nos ossos do crânio: não deixa o crânio
XI – GLOSSOFARÍNGEO:
Misto:
Motor: músculos Estilofaríngeos, glândulas salivares parótida e zigomática
Sensitivo: faringe, parte da língua, seio carotídeo.
Parte rostral da medula oblonga -> Nn. Timpânico, Petroso Menor, ramos Faríngeos, ramos Linguais e ramos para o seio carotídeo.
Origem aparente no encéfalo: medula oblonga parte rostral
Origem aparente nos ossos do crânio: forame jugular
X – VAGO:
Maior nervo craniano. Misto.
Medula oblonga -> ramo proximal ou jugular -> ramos auriculares (acompanham o nervo Facial) e Gânglio distal dunodoso próximo à bula timpânica -> A. Carótida Interna -> A. Carótida Comum e Tronco Simpático -> desce a região cervical:
Parte cranial		Laringe parte direita
do tórax	
			N. Laríngeo Recorrente direito (deixa o N. Vago direito)
			Laringe parte esquerda
			N. Laríngeo Recorrente esquerdo (deixa o N. Vago esquerdo)
			Ramos para as vísceras toraco-abdominais *parte parassimpática.
Origem aparente no encéfalo: medula oblonga
Origem aparente nos ossos do crânio: forame jugular
XI – ACESSÓRIO:
Motor.
Origem na medula oblonga + raízes ventrais da medula espinhal cervical (forame magno):
Ramo dorsal -> músculos dorsais do pescoço
Ramo ventral -> músculos ventrais do pescoço
Origem aparente no encéfalo: medula oblonga
Origem aparente nos ossos do crânio: forame jugular
XII – HIPOGLOSSO:
Motor. Inervação da língua: Músculos: Estiloglosso, Hioglosso, Genioglosso e músculos Intrínsecos.
Origem aparente no encéfalo: medula oblonga
Origem aparente nos ossos do crânio: canal do Hipoglosso.
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO ou SISTEMA NERVOSO VISCERAL
	Parte do sistema nervoso que controla as funções viscerais. Está influenciado por estruturas do SNC (Simpático e parassimpático e hipotálamo).
Hipotálamo parte rostral: controla a divisão parassimpática
Hipotálamo parte caudal: controla a divisão simpática.
	Os S. Nervosos Simpático e Parassimpático são formados por fibras eferentes viscerais que vão agir em glândulas, músculos lisos viscerais, vasos sanguíneos e músculo Cardíaco. 
Diferenças do Sistema Nervoso Simpático para o Sistema Nervoso Parassimpático:
Quanto à disposição das fibras para as vísceras
Quanto aos efeitos nas vísceras e epitélio glandular
Quanto à localização em relação à medula espinhal e ao encéfalo
Quanto ao neurotransmissor liberado
1) Quanto à disposição das fibras nas vísceras:
SNA Simpático ou Parassimpático: duas fibras: Pré-ganglionar e Pós-ganglionar.
. Simpático: fibra pré-ganglionar curta (próximo do SNC) e fibra pós-ganglionar longa
. Parassimpático: Fibra pré-ganglionar longa e fibra pós-ganglionar curta (no interior da víscera).
2) Quanto ao efeito nas vísceras e epitélio glandular.
	Víscera
	Simpático
	Parassimpático
	Coração
	Taquicardia
	Braquicardia
	Íris
	Midríase
	Miose
	Esfíncteres
	Constrição
	Relaxamento
	Brônquios
	Broncodilatação
	Broncoconstrição
	Peristalismo
	Inibição
	Estimulação
	Glândula salivar
	Inibe secreção
	Estimula secreção
	Coronárias
	Vasodilatação
	Pouco efeito
	Artérias-músculos esqueléticos
	Vasodilatação
	Pouco efeito
	Artérias – pele
	Vasoconstrição
	Pouco efeito
3) Quanto a localização em relação à Medula Espinhal e ao Encéfalo:
Simpático: Toraco-lombar				Parassimpático: Crânio-sacral
								 III,VII e X Nn. do Plexo Lombossacral
4) Quanto ao Neurotransmissor liberado:
S.N. Simpático:						S.N. Parassimpático
Fibras pré-ganglionares					Fibras pré-ganglionares
Neurotransmissor: acetilcolina				Neurotransmissor: ACH
Fibras pós-ganglionares					Fibras pós-ganglionares
Neurotransmissor: noradrenalina				Neurotransmissor: acetilcolina
SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO (CRÂNIO-SACRAL):
Fibras pré-ganglionares deixam o tronco do encéfalo.
Na região da cabeça: III – Oculomotor, VII – Facial e IX – Glossofaríngeo. 
Vísceras cervicais, torácicas e abdominais			N. Vago.
III-Oculomotor:
Corpos dos neurônios -> mesencéfalo -> núcleo Edinger Westphal (núcleo parassimpático ->
Pré-ganglionares				do IV par)
Fibras pré		Gânglio
+		->	Ciliar-> Sinapse	 -> Nn. Ciliares curtos- fibras 	-> M. Esfíncter da
II Nervo						pós-ganglionares		 Pupila (miose)
VII –Facial:
Gânglio	-> fibras pós-ganglionares 	-> Glândula 
Pterigopalatino				 Lacrimal
Fibras pré-ganglionares
Gânglio Mandibular -> fibras pós-ganglionares -> glândulas salivares mandibular e sublingual.
IX – Glossofaríngeo:
Fibras pré- -> gânglio -> fibras pós-ganglionares -> glândula salivar
Ganglionares óptico
X – Vago:
Núcleo -> Fibras pré- -> Região Cervical ao lado da Artéria Carótida Comum 
Medula Oblonga ganglionares			+ Tronco Simpático
 Fibras pós-								Cavidade Torácica
 Ganglionares			
										Cavidade Abdominal
 Parede do		septo interatrial:			
 Átrio direito:		plexo Nodo Atrioventricular			Vago forma plexos:
 Plexos Nodo 					 Plexo mio-entérico (auerbach):camada muscular
 Sinoatrial					 Plexo Submucoso(Meissner):camada submucosa
									(ambos os plexos no tubo intestinal)
		Pulmões		fibras pós-ganglionares 
		Brônquios
 					Mm. Lisos		Epitélio Glandular
FIBRAS PARASSIMPÁTICAS ESPINHAIS-SACRAIS:
Corpos celulares
Coluna Lateral de Substância cinzenta
Medula espinhal sacral
										Reto
Fibras pré-ganglionares		raiz ventral		N. Pélvico	Bexiga urinária
										Órgãos reprodutores
SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO:
Corpos celulares
Coluna lateral de substância cinzenta: C8T1 até L4-L5
Medula Espinhal
Fibras pré-ganglionares	Sinapse Gânglios	Gânglios paravertebrais (ao			Unidos
							Lado da coluna vertebral)
							Face ventral dos corpos das vértebras	fibras 
							Toraco-lombares		 interganglionares
							Fibras pós-ganglionares	Vísceras torácicas 
										 Abdominais e pélvicas.
	Na junção Cérvico-torácica o SN Simpático apresenta 3 gânglios:
Gânglio Cérvico-torácico ou estrelado
Gânglio Cervical Médio
Gânglio Cervical Cranial
Fibras pós-ganglionares-> Região Torácica
Fibras pós-ganglionares-> Região Cervical
Fibras pós-ganglionares-> Região da Cabeça
MENINGES ENCEFÁLICAS
Dura-máter
Aracnóide
Pia-máter
1) Dura-máter Encefálica:
	Constituída de um folheto duplo:
Folheto Externo: contato- reveste os ossos do crânio (não existe periósteo) e não apresenta atividade osteogênica.
Folheto Interno: aderido ao folheto externo e se continua com a dura-máter espinhal.
( Não há periósteo nos ossos do crânio para que não haja calcificação e aumento de volume, acontecendo um calo ósseo que comprimiria o Tecido nervoso. Para isso, houve uma especialização no folheto externo da dura-máter).
	Em algumas áreas o folheto interno separa-se do folheto externo e irá formar as Pregas da Dura-máter Encefálica.
Foice do Cérebro: ocupa a fissura longitudinal do cérebro dividindo os dois hemisférios cerebrais.
Tentório Ósseo Cerebelar (do cerebelo): ocupa a fissura transversa que divide a parte caudal dos hemisférios cerebrais do cerebelo.
Diafragma da Sela: prega da dura-máter ao redor da Sela Turca para proteger a hipófise.
	No espaço entre o afartamento do folheto interno do externo existe a presença do Seio Venoso que é um canal revestido por endotélio e que se assemelha a uma veia. É importante pois o líquor é absorvido pelos seios venosos que terminam nas veias Maxilares e Jugulares Internas e Externas.
2) Aracnóide Encefálica:
	É a mais fina e possui trabéculas unidas à pia-máter.
3) Pia-máter Encefálica:
	É a mais interna, reveste todos os sulcos, fissuras e fossas do tecido nervoso do encéfalo.
CAVIDADES OU ESPAÇOS ENTRE AS MENINGES NO ENCÉFALO:
	Não existe o espaço epi ou extra-dural.
Espaço Subdural: entre a dura-máter e a aracnóide com pequena quantidade de líquor.
Espaço Subaracnóide: espaço grande entre a aracnóide e a pia-máter com grande quantidade de líquor. Em algumas áreas do encéfalo a aracnóide afasta-se da pia-máter formando Cisternas onde há grande quantidade de líquor. 
Cisterna Cerebelomedular ou Magna: entre a parte caudal do cerebelo e a parte dorsal da medula oblonga. É usada para a colheita de líquor e para fins de diagnósticos e terapêuticos.
LÍQUOR:
	Fluído semelhante ao plasma sanguíneo. É formado por um plexo arterial chamado de Plexo Coróide. O líquor ocupa cavidades no interior do encéfalo, chamadas de Ventrículos. A maior produção ocorre pelos Ventrículos Laterais no interior dos hemisférios cerebrais. Os ventrículos laterais comunicam-se pelos Forames Interventriculares, com o III Ventrículo entre o Tálamo e o Hipotálamo. O III Ventrículo comunica-se por meio do Aqueduto do Mesencéfalo com o IV Ventrículo localizado entre o cerebelo, a ponte e a medula oblonga. No IV Ventrículo há forames que permitem que o líquor alcance o espaço subaracnóide. Os forames são chamados de Aberturas Laterais do IV Ventrículo (Forames de Luschka). A produção maior se dá nos ventrículos laterais. Do espaço subaracnóide o líquor é absorvido pelos Seios Venosos da dura-máter. A produção é em um local e a absorção é em outro. 
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