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Revisão queixa, resposta a acusação e alegações finais

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QUEIXA-CRIME
Endereçamento:
 Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal da ...Vara Criminal Federal da Seção Judiciária do Estado que tratar a questão , ou Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da... Vara Criminal da Comarca..., ou Juizado. 
É preciso verificar a pena máxima do crime, pois isso fará com que o procedimento seja ordinário, Sumário ou sumaríssimo. Isso também influenciará no Rol de Testemunhas. Ordinário: até 08; Sumário: até 05 Juizado: até 05. Ainda que a questão lhe forneça 20 testemunhas, você só poderá colocar no rol o número legal. 
Se a questão não fornecer nomes das testemunhas, basta colocar ao final, após o pedido, ROL DE TESTEMUNHAS, Sem colocar qualquer tipo de numeração.
Para fixar o procedimento e consequentemente o endereçamento da peça você deverá levar em consideração as causas de aumento de pena e concurso de crimes, da seguinte forma:
1- Concurso material: somam-se as penas máximas, e observe o art. 394, §1º do CPP
2- Concurso formal ou crime continuado, opera-se o somatório máximo, ou seja, metade ou 2/3 sobre a pena máxima do crime.
3- Causa de aumento de pena, soma o máximo da causa sobre a pena máxima do crime.
Exemplo: Calúnia, tem pena mínima de 2 anos, cuja competência é do Juizado Especial Criminal, no entanto de operar a causa de aumento do art. 141 do CP, a competência já será de uma Vara Criminal comum (Federal ou Estadual conforme o caso)
Para ser crime de competência Federal, deve observar o art. 109 da CR, Súmulas 122, 147 do STJ.
Requisitos da peça inicial acusatória: relato dos fatos delituosos, com todas as suas circunstâncias, agravantes e causas de aumento de pena, se existir, bem como atender a todos os elementos descritos no art. 41 do CPP, que dispõe o seguinte: ?A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas.?
Adequada tipificação das condutas imputadas aos querelados ? tipificar as condutas.
Pedido expresso: 
· Citação do querelado para apresentar resposta e, ao final, a total procedência dos pedidos, com sua consequente condenação pela 
prática dos crimes narrados na inicial, sendo o querelado incurso nas penas dos arts____ 
· Fixação do valor mínimo de indenização pelo juiz sentenciante (art. 387, IV, do CPP). 
· Condenação dos querelados nas custas e demais despesas do processo.
· Rol de testemunhas.
ESTRUTURA DA PEÇA
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ... VARA CRIMINAL DA COMARCA DE... DO ESTADO DE... 
ou 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA... VARA CRIMINAL FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO...(órgão do poder judiciário com competência para processo e julgamento, com indicação da comarca ou seção judiciária e seu respectivo estado da federação. No caso da competência ser originária do Tribunal, o órgão julgador)
OFENDIDO, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade..., inscrito no CPF sob o n.º ..., residente e domiciliado..., vem, por seu advogado, com endereço profissional..., para fins do artigo 39 do CPP, vem, oferecer perante V.Exa.
QUEIXA-CRIME
em face de QUERELADO, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade..., inscrito no CPF sob o n.º ..., residente e domiciliado...(NOME OU FORMA DE IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR DO FATO -QUERELADO e sua QUALIFICAÇÃO se não tiver sido qualificado em IP), qualificado às fls. 06 do inquérito policial que instrui esta peça acusatória, pela prática dos seguintes fatos:
EXPOSIÇÃO DO FATO constando :
a) O elemento subjetivo ? DOLO ou a CULPA.
b) O quando, o tempo do fato;
c) O lugar do crime;
d) Os meios empregados;
e) Os motivos do crime;
f) O modo, a maneira pela qual foi praticado;
g) O mal produzido ? resultado.
(CLASSIFICAÇÃO DA INFRAÇÃO PENAL DE ACORDO COM O FATO NARRADO) 
Pelo exposto, requer seja o réu citado, para responder a presente ação penal, esperando ao final, seja julgada procedente, com a consequente condenação do réu. Requer ainda a fixação de valor mínimo a título de reparação de danos, na forma do art. 387, IV do CPP, bem como a condenação dos querelados nas custas e demais despesas do processo.
Para deporem sobre os fatos ora narrados requer sejam notificadas as testemunhas a seguir arroladas:
1) Testemunha qualificada às fls. 21 do IP;
2) Testemunha, qualificado às fls. 26 do IP;
2) Testemunha, qualificado às fls. 33 do IP.
Local e Data
Querelante
Advogado
RESPOSTA PRELIMINAR
Da resposta preliminar obrigatória (RPO).
Base Legal : Art. 396 e 396-A, ambos do CPP. Incluímos a defesa preliminar do procedimento sumaríssimo, art. 81 da lei 9.099/95 e a defesa preliminar obrigatória do procedimento do júri (art. 406 CPP).
Trata-se de momento processual relevante. Com a edição da lei 9.099/95, o legislador, seguindo os passos do procedimento dos crimes praticados por servidor público contra a administração, erigiu a resposta preliminar como ato processual obrigatório para recebimento da inicial. O juiz ao ter contato com uma pretensão, antes de formar seu juízo de valor quanto ao recebimento, determina a citação do autor do fato para responder a acusação de forma preliminar. Só após, o juiz analisará a admissibilidade da acusação, recebendo-a ou rejeitando-a.
Com a reforma do processo penal, o legislador pelas leis 11.689/08 e 11.719/08, criaram a resposta preliminar que passou a ser obrigatória conforme se observa na leitura do §2º do art. 396-A, CPP (procedimentos ordinário e sumário) e art. 408 CPP (procedimento do Júri)
De qualquer forma, a resposta deve objetivar a absolvição sumária descrita no art. 397 CPP, através das causas elencadas ou da impronúncia, desclassificação ou absolvição sumária no procedimento do júri (art.414, art. 419, e art. 416, todos CPP, respectivamente).
A data da peça é importante, você deve levar em consideração a data da citação, excluir esse dia da contagem (art. 798, §1º e 5º do CPP), não podendo iniciar nem terminar a contagem em finais de semana e feriados (verbete da súmula 310 e 710 do STF) e conta 10 dias corridos.
DIVISÃO DA PEÇA DE ACORDO COM A FORMA DE DEFESA
a - A petição iniciará com o endereçamento ao órgão competente para o processo e julgamento, fazendo menção ao número do processo;
b - Identificação do peticionário e seu advogado
c - Apresentação das questões preliminares ? Questões processuais que geram vício no processo, art. 95 do CPP. Esse é o momento para se arguir as preliminares.
D - Apresentação do mérito através da exposição de fatos que possibilitem a absolvição sumária, art. 397 do CPP. Verificando a defesa que não possuí elementos fortes para vitória neste momento, deverá protestar pela improcedência do pedido de forma ampla sem exteriorização das teses defensivas, ou seja, não se fala em atenuantes, não se fala ?em caso de condenação?, não se pede aplicação da pena no mínimo legal, não é aqui o momento para isso. Isto deverá ser prorrogado para o momento das alegações finais; 
OBS: Se a questão fornecer muitas datas, fique atento, pois pode haver prescrição. Não se esqueça dos artigos 109, 115 e 117 do CP.
e- De forma subsidiária, sempre que couber, peça a suspensão condicional do processo, na forma do art. 89 da Lei 9099/95. SEMPRE DE FORMA SUBSIDIÁRIA, em caso de não acolhimento das teses acima.
f - Apresentação do Rol de testemunhas.
OBS: EM NENHUM MOMENTO DEVE SER EMPREGADO NESTA PEÇA O ART. 386 CPP.
MODELO DE PEDIDO:
Ante ao exposto, requer a V. Exa.:
Que seja anulado o processo, desde o início, por ser a denuncia genérica, com fundamento legal no artigo 564, IV do CPP;
Caso não seja acolhida a preliminar arguida acima, que seja absolvido sumariamente o acusado, com fundamento no artigo 397, I do CPP;
Se este nãofor o entendimento de Vossa Excelência, que seja afastada a qualificadora na denúncia.
ESTRUTURA DA RESPOSTA PRELIMINAR OBRIGATÓRIA (RPO).
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR .JUIZ DE DIREITO DA ... VARA CRIMINAL DA COMARCA ...
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA ... VARA CRIMINAL FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO ....
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR .JUIZ DE DIREITO DO ... JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL (conforme o caso)
Processo nº: ...
ACUSADO, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade..., inscrito no CPF sob o n.º ..., residente e domiciliado..., neste ato devidamente representado por seu advogado, com endereço profissional, para fins do artigo 38 do CPP, nos autos da AÇÃO PENAL que lhe move a PÚBLICA, vem oferecer, com base no art. 396 CPP (procedimento ordinário ou sumário) (OU) art 406 CPP (procedimento júri) perante V.Exa.
ACUSADO, já qualificado nos autos acima mencionados, por intermédio de seu advogado que esta subscreve, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, tempestivamente, apresentar RESPOSTA À ACUSAÇÃO, com fundamento legal nos artigos 396, caput e 396-A, ambos do Código de Processo Penal, aduzindo os seguintes argumentos de fato e de direito
RESPOSTA PRELIMINAR
Em razão dos seguintes fatos e fundamentos:
I – DOS FATOS
(Narrar os fatos de acordo com o apresentado)
A denúncia foi oferecida e posteriormente recebida por este Ilustre Jupizo, que determinou a citação e a notificação do acusado para apresentação desta defesa escrita.
II – DO DIREITO
1- PRELIMINAR
(Identificar a causa de nulidade); Se existir na questão alguma questão do art. 95 do CPP, argui-se como preliminar.
2- Verificar se há alguma questão processual geradora de nulidade, por ex. Vício na Citação.
Verificar se existem causas extintivas de punibilidade
Deve constar os fatos provados quanto as causas excludentes de ilicitude ou culpabilidade; Se a tese for de que o fato não constitui crime, deve ser aproveitada a justa causa utilizada para propositura da ação penal e, sendo possível, outras provas que indiquem que o fato não tipificado como crime. Se a questão for sobre extinção de punibilidade, deve ser demonstrada a causa., por exemplo a certidão de óbito do acusado.
Será invocado neste item as matérias preliminares, como nulidades e causas extintivas de punibilidade 
2 – DO MÉRITO
Caso V. Exa. Não acolha as preliminares arguidas, o que admite-se apenas pelo dever de argumentar, requer-se a apreciação da matéria de mérito, aqui exposta.
Argumentos para ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA (Identificar a causa a ser arguida) – art 397 CPP
3 – SUBSIDIARIAMENTE
Na remota hipótese de V Exa. Rejeitar o pedido formulado no mérito, requer que sejam examinadas as seguintes questões subsidiárias.
Concessão de liberdade provisória
Relaxamento de prisão
Não trabalha com cálculo de pena nem regime porque não está neste momento ainda
III -DO PEDIDO
( é sempre bom fazer em destaque), separar os pedidos.
Pelo exposto, requer, a defesa:
4.1 a declaração da nulidade....através do acolhimento da preliminar.
4.2 Vencida a preliminar, no mérito requer a absolvição sumária do acusado por ser matéria de justiça, conforme demonstrado e provado, art. 397, ....
4.3 Caso não seja o entendimento deste MM. Juízo, vencidas a preliminar e o pedido de absolvição, requer a improcedência do pedido com a absolvição do acusado como restará demonstrado após a instrução.
Para deporem sobre os fatos ora narrados requer sejam notificadas as testemunhas a seguir arroladas:
Se a questão não fornecer nomes das testemunhas, basta colocar ao final, após o pedido, ROL DE TESTEMUNHAS, Sem colocar qualquer tipo de numeração. Se a questão fornecer, numere as testemunhas e coloque ao lado, caso não esteja mencionado na questão ?qualificação ou endereço)
Ex. Carlos (qualificação) ou (endereço)
Local e Data
Advogado
OAB
III – DO PEDIDO
Ante ao exposto, é a presente resposta para requerer o quanto se segue:
O reconhecimento da nulidade, com fundamento legal no artigo 564, ... do CPP;
Se este não for o entendimento de Vossa Excelência, requer-se a absolvição sumária do acusado, nos termos do artigo 397, ... CPP;
Caso Vossa Excelência entenda por bem não absolver sumariamente o acusado, requer desde logo, a produção de todas as provas em direito admitidas, em especial, por .... (Identificar qual a prova) e pela inquirição de testemunhas, apresentadas no rol abaixo, em caráter de imprescindibilidade, que deverão ser oportunamente intimadas. (se o enunciado mencionar a existência delas).
Termos em que,
Pede Deferimento.
Local, data.
Advogado
Rol de Testemunhas (se o enunciado disser que tem )
1
2
3
ALEGAÇÕES FINAIS
Os procedimentos ordinário, sumário, sumaríssimo e dolosos contra a vida foram objetos de reformas, aonde o legislador privilegiou a oralidade e a concentração dos atos processuais.
Nestes ritos, verificamos que as alegações finais, em regra, são apresentadas oralmente pelas partes. Todavia o legislador, através do §3º do art. 403 CPP, previu a possibilidade de haver complexidade ou extenso número de acusados no processo o que dificultaria a realização das alegações finais de forma oral, dando ao julgador a discricionariedade de exame e deferindo a realização deste ato com entrega de peça processual.
Lembrar que somente no rito ordinário há menção expressa para a apresentação das alegações em memoriais !! O rito sumário e o Juri não fazem menção expressa, tem que usar a analogia.
Trata-se de ato processual de grande importância, pois é o momento em que as partes vão advogar suas teses de acordo com o que restou provado no processo, visando convencer o julgador a decidir de acordo com seus respectivos interesses. 
É importante fazer citação de partes de depoimentos de testemunhas, bem como apresentar jurisprudências favoráveis a seus interesses.
A acusação, sendo pública, pode manter o pedido de procedência do pedido com a condenação, como pode, como custus legis, pleitear a absolvição (art. 385 CPP), apesar de divergência doutrinária.
Já a defesa pode apresentar várias teses, desde que compatíveis ao pedido de absolvição até a desclassificação ou pedido de pena mínima.
Inicialmente o aluno deverá:
1- verificar no texto fornecido se há alguma hipótese de incompetência absoluta, pois se não há prazo para argui-la, tal situação poderá aparecer nesta peça. 
2- Em seguida, deverá o aluno analisar se há alguma causa de nulidade ocorrida tanto na AIJ quanto em momento anterior (por exemplo ausência de prazo para apresentação de resposta; inversão da ordem das oitivas, de maneira que o acusado tenha sido interrogado antes das testemunhas; ausência de exame de corpo de delito em crimes que deixam vestígios, prova ilícita ? o examinador da FGV gosta bastante de interceptação telefônica, etc.). 
Sempre que a questão falar em interceptação telefônica, o candidato deverá verificar a questão está em conformidade com a Lei 9296/96, art. 2º. Procure verificar se não há prova ilícita por derivação, etc.
3- Após estas questões preliminares, o aluno pode passar ao mérito, verificando se há alguma hipótese de absolvição (art.386 do CPP).
E por fim, não sendo possíveis as questões acima, ou porque não existem no caso concreto, o candidato deve procurar algum argumento que atenue a situação do cliente: seja desclassificando para uma infração com potencial ofensivo menor, seja procurando causas de diminuição da pena (essas causas estarão no próprio artigo do crime, se existir previsão), e/ou atenuantes da pena (estas estarão no art. 65 do CP)
ESTRUTURA DE ALEGAÇÕES FINAIS – MEMORIAIS
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR .JUIZ DE DIREITO DA ... VARA CRIMINAL DA COMARCA ...
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA ... VARA CRIMINAL FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO ....
PROCESSO nº....
RÉU, vem, respeitosamente, à presença de V. Exa., nos autos do processo-crime, que lhe move o MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL com fulcro no artigo 403, § 3º, do Código de Processo Penal, para apresentar suas ALEGAÇÕES FINAIS POR MEMORIAIS (OU SOMENTE MEMORIAIS),pelos motivos de fato e de Direito a seguir expostos:
O réu foi denunciado como incurso no art. 
ou
RÉU, já qualificado nos autos acima mencionados, por intermédio de seu advogado que esta subscreve, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, tempestivamente, apresentar seus MEMORIAIS, com fundamento legal nos artigo 403 § 3º do Código de Processo Penal, nos termos a seguir aduzidos.
I - DOS FATOS
Ao término da Audiência de Instrução, Vossa Excelência permitiu que se manifestassem as partes por escrito nos termos do §3º do art. 403 do CPP.
Ou
Realizadas as diligências requeridas conforme possibilita o art. 404, parágrafo único do CPP, concedeu-se às partes prazo para apresentar alegações finais, por memoriais.
Em suas alegações finais, o Ministério Público pede a condenação do réu nos termos propostos na exordial. Contudo, esta tese não deve prevalecer. Senão, vejamos:
II – DO DIREITO
Desenvolver as teses: preliminares, mérito e subsidiariamente
Das Preliminares
Do Mérito
Subsidiariamente
Deve-se invocar aqui as teses subsidiárias, como: 
fixação da pena no mínimo legal, 
afastamento de qualificadora, 
incidência de atenuantes, 
substituição de pena privativa de liberdade por pena alternativa, 
fixação de regime inicial de cumprimento de pena mais brando,
reconhecimento do direito de apelar em liberdade, etc.
III – DO PEDIDO
Preliminarmente ...
Na hipótese de rejeição da preliminar, quanto ao mérito se requer ...., com fundamento legal no artigo 386 do CPP;
Se Vossa Excelência entender por bem não acolher o que foi pedido no mérito, pleiteia-se, subsidiariamente .....
Local e data.
ADVOGADO
OAB
ATENÇÃO SE FOR JURI – ver material na xerox – livro pgs 254 a 256

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