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Armazenagem e Embalagem: Organização e Evolução

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Armazenagem e embalagem
A organização de um depósito ou qualquer área destinada à armazenagem atualmente é um dos principais fatores para um melhor aproveitamento de espaço e suporte logístico. 
Em geral conseguimos visualizar a administração de uma empresa pelo seu depósito, um depósito limpo, bem organizado pode ser considerado um verdadeiro cartão de visitas de uma empresa. 
O uso de prateleiras, sejam elas para cargas manuais ou paletizadas, os chamados porta-pallets tornou-se item ideal para a organização e dependendo do caso ganho de espaço de um depósito, pois o ganho não pode ser visto somente pelo lado da quantidade dos produtos armazenados num depósito, mas também em termos de diminuição de tempo de localização de produtos, diminuição de itens avariados pelo mau armazenamento, possibilidade de endereçamento dos produtos entre outros fatores.
Há algum tempo atrás, o conceito de ocupação física se concentrava mais na área do que na altura. Em geral, o espaço destinado a armazenagem era sempre relegado ao local menos adequado. Com o passar do tempo, o mau aproveitamento do espaço tornou-se um comportamento anti-econômico. 
Racionalizar a altura ocupada foi a solução encontrada para reduzir o espaço e guardar maior quantidade de material. O conceito de “verticalização  de cargas” tem como objetivo o máximo aproveitamento dos espaços verticais, contribuindo para o descongestionamento das áreas de movimentação e redução dos custos unitários de estocagem.
Vista geral de um armazém
A armazenagem é constituída por um conjunto de funções de recepção, descarga, carregamento, arrumação e conservação de matérias-primas, produtos acabados ou semi-acabados. Uma vez que este processo envolve mercadorias, este apenas produz resultados quando é realizada uma operação, nas existências em trânsito, com o objetivo de lhes acrescentar valor. 
Pode-se definir a missão da armazenagem como o compromisso entre os custos e a melhor solução para as empresas. Na prática isto só é possível levando-se em conta todos os fatores que influenciam os custos de armazenagem, bem como a importância relativa dos mesmos.
Surgimento da embalagem
        Manoel Vieira, fundador e primeiro presidente da Associação Brasileira de Embalagem (Abre), conta no artigo Síntese de cinco décadas de embalagens no Brasil, Integrante do livro “Embalagem, Arte e Técnica de um Povo”, que até 1945, eram relativamente poucos os produtos de primeira necessidade, produzidos no Brasil, comercializados pré-acondicionados. Entre esses estavam café torrado e moído, açúcar refinado, óleo de semente de algodão, extrato de tomate em latas pequenas, vinagre, cerveja e guaranás. Além desses produtos, havia goiabada, marmelada, sardinhas e manteiga em latas litografadas. A presuntada e as salsichas vinham em latas com rótulo de papel.
        Marco  
        Nessa época da vida brasileira: “A produção no País era caseira e a embalagem mal tinha a função de proteção, era só um recipiente.” 
Durante séculos tudo o que havia eram os ancestrais do barril, cuja função consistia meramente em conter e proteger o conteúdo. “os produtos, incluindo os perecíveis, eram pesados no balcão e vendidos a granel”, acrescenta. 
        Os produtos, incluindo os perecíveis, eram pesados no balcão e vendidos a granel. O grande divisor de águas no desenvolvimento das embalagens – não só no Brasil como no resto do mundo – foi o desenvolvimento do comércio. 
        O sistema de compra era rudimentar: a pessoa ia ao armazém, pesava os produtos e usava um saquinho para levar o alimento para casa. 
			
				
A grande revolução na indústria da embalagem foi quando ela teve de vender tudo o que continha. Na visão dele, o fato contribuiu para a evolução das técnicas de impressão e para a origem do conceito de marca. 
        A marca nasceu para identificar o fabricante, porém, colocada na prateleira dos supermercados distinguia um produto do outro. A embalagem é o grande veículo da marca, é a marca concentrada, a síntese do produto, pois a embalagem não serve para nada sozinha, ninguém compra embalagem vazia. Para o consumidor, a embalagem é o produto; ele não separa uma coisa da outra.
 
Cartaz do guaraná Antarctica de 1928. 
Nesse ano, a Companhia Antarctica Paulista
já tinha incorporado a fábrica de cerveja Bavária
e dominava o mercado do guaraná
        
Publicidade do creme dental Kolynos, publicada na Revista Careta (RJ) em novembro de 1939.
Embalagem do Café Seleto de 1948
� INCLUDEPICTURE "http://www.furg.br/portaldeembalagens/dez/hi14.jpg" \* MERGEFORMATINET ��� 
"Melhor do que inventar um produto que todo mundo use, 
fabricar um produto que todos usem, joguem fora e depois voltem para comprar mais." 
19212001
Outro fator que propiciou o desenvolvimento da embalagem no Brasil: o auto-serviço. Mais do que o surgimento do supermercado, foi na instalação do auto-serviço que obrigou a embalagem a agregar em si a função de comercialização.
        Na década de 60 havia entre 80 e 100 estabelecimentos classificados como supermercados no Brasil, representando 3 a 5 % das vendas. Era quase nada, pois o pequeno varejo detinha a maior parte das comercializações. 
Cinqüenta anos depois, os supermercados chegam a mais de 45 mil e certamente abrangem mais de 70% do dinheiro que circula no meio. Por isso, não podia ser diferente: a embalagem tem que comunicar a venda do produto. São poucos segundos disponíveis para ver, escolher e comprar; o tempo é um fator precioso.
        A partir da Segunda Guerra Mundial, quando os supermercados se instalaram nas grandes cidades, surgiram inúmeras inovações na produção de embalagens, que deveriam permitir que os produtos fossem transportados dos locais onde eram fabricados, ou colhidos, para os grandes centros consumidores, mantendo-se estáveis por longos períodos de estocagem.
                A partir da Segunda Guerra Mundial, os supermercados se instalaram nas grandes cidades, impulsionando inúmeras inovações na produção de embalagens.
        A partir daí, a embalagem começou a proteger a mercadoria no transporte e nasceu a função de proteção. Assim, a embalagem tem de conter, proteger, distribuir, vender e promover. Na fase do supermercado, ocorre uma explosão de consumo de embalagens: além de conter, ela teve de começar a vender, é o que se chama de “Sales appeal” (apelo de vendas). A embalagem assumiu o papel do vendedor.
 
 
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