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Reações de hipersensibilidade Termo aplicado para definir resposta imune, cuja fase efetora ocorre de maneira exacerbada ou inapropriada Estas reações são expressões inadequadas da resposta imune protetora e na maioria das vezes resultam em intensa reação inflamatória e dano tecidual Os antígenos indutores destes tipos de reação variam de um indivíduo para outro, e as manifestações não ocorrem no primeiro contato com o antígeno indutor, aparecendo somente em contatos posteriores Resposta eficaz Sem dano tissular Resposta ineficaz Dano tissular Fatores: Ambiental (exposição) Patógeno ( evasão do SI) Genético Coombs e Gell descreveram quatro tipos de hipersensibilidades: Os tipos I, II e III são mediados por Ac e o tipo IV é mediado por células Também conhecida como hipersensibilidade imediata 20-30mim após a exposição Resposta imune muito vigorosa Ativação da resposta Th2, produção de IgE e desgranulação de mastócitos Grãos de pólen podem ser potentes alérgenos O ácaro (Dermatophagoides pteronyssinus) da poeira doméstica – proteína Der p1 presente no corpo e nas partículas fecais Inata Adaptativa Elétron-micrografia de mastócitos peritoneais de rato Intacto Após anti-IgE Aspecto de eczema atópico em alergia à arroz e ovos A associação de proteases com o desenvolvimento de altos níveis de IgE e alergia. Testes cutâneos para alergia • Competência exclusiva de médicos alergistas • Teste a propriedade do Ac IgE se ligar ao receptor Fc de mastócitos, quando sensibilizado por alérgenos específicos. • Realizados na região do antebraço. • Injeção intradérmica ou punctura (20-50uL de soluções diluídas de alérgenos isolados ou extratos alergênicos) • Medir diâmetro do edema/eritrema/pápula após 15 mim Teste de Provocação • Administração (oral, nasal ou brônquica) do alérgeno suspeito e observação dos sintomas associados. Dosagem IgE sérica total e IgE específica Eosinofilia periférica A resposta aguda na asma alérgica leva à inflamação crônica das vias aéreas, mediada por TH2. Genes, ambiente e doenças alérgicas atópicas. 1. Mediada por anticorpos das classes IgG ou IgM que reconhecem antígenos presentes na superfície celular ou matriz extracelular 2. Dano ocorre devido presença de autoanticorpos que ativam o complemento e através da ligação e ativação das células efetoras 3. Dano é restrito aos tecidos ou células portadores do antígenos Ptn da membrana de eritrócitos Ptn da membrana de plaquetas Proteínas nas junções intracelulares Receptor de acetilcolina Receptor de TSH Outros… Resulta em: Diminuição do número de células (fagocitose) Destruição de tecidos – “fagocitose frustrada” e lise celular (MAC) Complemento Modulação da resposta sobre ação em receptores Células isoladas podem ser fagocitadas, mas quando o alvo é grande demais como membrana basal, ocorre fagocitose frustrada e os conteúdos granulares e lisossomais são liberados por exocitose A fração Fc dos Ac também podem se ligar às células NK e neutrófilos através de receptores de alta afinidade induzindo a liberação de seus grânulos. Autoimune Autoanticorpos contra proteínas de membrana das hemácias Induzido por drogas Penicilina age como hapetno com as hemácias e causa anemia temporária 1.Doença mediada por imune complexo 2. Caracteriza-se por reação inflamatória induzida pela deposição de imunocomplexos em determinados locais do organismo levando à danos teciduais, por mecanismo mediado pela ativação do complemento e células efetoras Antígenos de patógenos - sífilis secundária, endocardite bacteriana Soro heterólogo - doença do soro Autoantígenos (DNA, histona, antígeno Ro e La) – lupus eritematoso sistêmico I. Formação de Complexo Antígeno-Anticorpo II. Persistência de Imunocomplexos na Circulação III. Deposição dos Imunocomplexos nos Tecidos IV. Reação Inflamatória Tecidual causada pela Deposição dos Imunocomplexos A deposição de complexos imunes nos tecidos locais causa uma resposta inflamatória local conhecida como reação de Arthus (reação de hipersensibilidade tipo III). No tecido: • Capilares glomérulares – glomerulonefrite • Pele – lesões eritematosas • Membrana sinovial – artrite • Leitos vasculares – vasculite Muitos Ag solúveis pequenos (toxinas, detritos de microrganismos) formam complexos Ag-Ac com poucas moléculas de IgG. Estes imunocomplexos ativam o complemento. O C4b e C3b contribuem para remoção do Ag-Ac, pois interagem com o receptor CR1 na superfície das hemácias. Os eritrócitos transportam o imunocomplexo até o fígado e baço, onde são removidos pelos macrófagos locais, sem destruição das células transportadoras. O tamanho do imunocomplexo influencia sua remoção pelo SMF. Imunocomplexos maiores são mais facilmente removidos pois fixam mais complemento e também interagem mais com SMF via Fc e seus receptores. A doença do soro é um exemplo clássico de síndrome transitória mediada pelos complexos imunes. Doença do Soro Doença Sistêmica: Anemia hemolítica autoimune Poliartrite periférica Rash cutâneo Decomposição de complexos anticorpos nos rins Vários anticorpos envolvidos (FAN) Reação de hipersensibilidade tardia As reações tipo IV levam de horas a dias para se desenvolverem e envolvem reações imunes mediadas por células, principalmente o linfócito T. Os anticorpos não tem papel de destaque neste mecanismo imunopático. Reação Tardia -Contato (eczema) - Tuberculínica -Granulomatosa Citólise mediado por células T CD8 Autoantígeno Caracteriza-se por ser reação eczematosa no ponto de contato com o antígeno Agentes desencadeantes mais comuns: níquel, cromo, couro. borrachas de origem vegetal e dinitroclorobenzeno. Desenvolvimento de uma resposta de hipersensibilidade tardia a um agente sensibilizante de contato. Area eczematosa no pulso devida à hipersensibilidade de contato ao níquel da fivela da pulseira do relógio Lesões levantando bolhas na pele da mão de um paciente com dermatite de contato com hera venenosa. Descrita por Koch após inoculação subcutânea de tuberculina em pacientes com tuberculose. Os pacientes apresentavam enduração e edema local ao redor do local do Ag, febre e sintomas generalizados Atualmente, a inoculação subcutânea de antígenos de M. tuberculosis, M. leprae ou L. tropica, pode ser empregada como teste para se avaliar contato prévio com estes microrganismos “Teste de Mantoux” usando PPD é usado para diagnóstico da tuberculose, não distingui entre doença vigente ou infecção prévia ou vacinação pelo BCG Teste de mitsuda - hanseníase Teste de montenegro - leishmaniose Teste da Mantoux– tuberculose Inflamação na fase efetora Persistência do patógeno. Ex M. tuberculosis Inflamação granulomatosa é característica da infecção por M. Tuberculosis, M. leprae, H. capsulatum nas suas formas crônicas. Podem levar à destruição tecidual, fibrose e perda da função Função dos Linfócito T CD8+: EfeitosCitotóxicos Apoptóticos É também conhecido como diabetes insulinodependente, diabetes infanto- juvenil e diabetes imunomediado. Neste tipo de diabetes a produção de insulina do pâncreas é insuficiente pois suas células sofrem destruição por células T. obrigada
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