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Módulo 8

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16/08/2018 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/4
 
 
Exercício 1:
 Assinale a opção correta acerca da ação penal:
 
A)
Se, em qualquer fase do processo, o juiz reconhecer extinta a punibilidade,
deverá aguardar o requerimento do MP, do querelante ou do réu, apontando a
causa de extinção da punibilidade para poder declara-la.
 
B)
A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do
crime, não se estende aos demais.
 
C)
A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o
Ministério Público velará pela sua indivisibilidade
 
D)
O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, inclusive o
querelado que o recusar.
 
E)
A lei não admite a possibilidade do exercício do direito de representação pelo
representante legal nos casos de ação penal pública condicionada.
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) Está em consonância com o posicionamento majoritário da doutrina. Contudo,
vale ressaltar que não é esse o posicionamento que prevalece no STJ "O princípio
da indivisibilidade da ação, quanto à validade do processo, é inaplicável à ação
penal pública, no sentido de que o oferecimento da denúncia contra um acusado
ou mais não impossibilita a posterior acusação de outros" (STJ- 6ª T. - Resp.
388.473 - Rel. Paulo Medina - j. 07-08-2003). Portanto, se a questão nada falar,
deve-se marcar o princípio da indivisibilidade, mas se pedir o posicionamento do
STF ou STJ, será o princípio da divisibilidade. 
16/08/2018 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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Exercício 2:
 Nos crimes de ação penal privada, se comparecer mais de uma pessoa com
direito de queixa, terá preferência, numa ordem legal estabelecida pelo art. 31,
CPP:
 
A)
o parente mais próximo na ordem de vocação sucessória.
 
B)
o cônjuge, que poderá prosseguir na ação.
 
C)
a figura do ascendente, em face dos vínculos fraternos
 
D)
 a figura do descendente, com o direito de apenas prosseguir.
 
E)
 o representante legalmente constituído para tal fim.
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) Art. 31. No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por
decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao
cônjuge, ascendente, descendente ou irmão. (...) Art. 36. Se comparecer mais de
uma pessoa com direito de queixa, terá preferência o cônjuge, e, em seguida, o
parente mais próximo na ordem de enumeração constante do art. 31, podendo,
entretanto, qualquer delas prosseguir na ação, caso o querelante desista da
instância ou a abandone. 
Exercício 3:
 Assinale a alternativa correta, considerando a hipótese de ter havido falecimento
do querelante durante o andamento da ação penal privada, antes da sentença.
 
A)
16/08/2018 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/4
A companheira, embora vivesse em união estável com o falecido, não tem
legitimidade ativa para prosseguir na ação
 
B)
A companheira, que vivia em união estável com o falecido, tem legitimidade ativa
para prosseguir na ação.
 
C)
O falecimento do querelante acarreta, necessariamente, o trancamento da ação
penal privada.
 
D)
O falecimento do querelante só acarreta o trancamento da ação penal privada se
o querelado assim o requerer.
 
E) 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
A) Pois a companheira não poderia figurar no rol de legitimados, sob pena de
indevida analogia in malam partem. A inclusão do companheiro traz reflexos no
direito de punir do Estado, ampliando o rol dos que podem prosseguir ou mover a
ação em desfavor do ofensor. Ademais, seria regra de direito material, que
acarretando analogia in malam partem ofenderia o princípio da legalidade.
Todavia, grande parte da doutrina inclui o companheiro, a partir da redação do
art. 226, §3º, da CF. Para este autor, o art. 24, §1º, CPP, trata de caso de
sucessão processual nos casos de representação; o art. 31 do CPP, por sua vez,
da sucessão processual na ação penal privada. 
B) Conforme leciona o ilustre Fernando Capez: “No tocante aos companheiros
reunidos pelo laço de união estável, tem-se que a Constituição Federal, em seu
art. 226, § 3, reconhece expressamente a união estável entre homem e mulher
como entidade familiar. Assim, no conceito de cônjuge, devem ser incluídos os
companheiros. Não se trata aqui de interpretação extensiva da norma penal, ou
seja, de analogia in malam partem, mas sim, de mera declaração do seu
conteúdo de acordo com o preceito constitucional.” (Curso de Processo Penal, 14ª
edição, 2007, página 125). “É hoje perfeitamente possível que a companheira, em
comprovada união estável com a vítima, possa atuar como assistente de acusação
na ação penal cuja pretensão é impor aos causadores do dano as sanções
pertinentes. Apesar da lei processual penal não contemplar expressamente tal
hipótese, é forçoso reconhecer, em uma interpretação extensiva das normas
adjetivas - admitida nos termos do artigo 3.º, do CPP - que o artigo 226, § 3.º, da
CF, equipara companheira e cônjuge. A aplicação ao caso, portanto, do disposto
nos artigos 31 e 268, do CPP, não é vedada pelo ordenamento jurídico, mas pelo
contrário, constitui decisão rigorosamente correta e adequada.” (TJPR, MS
3530832/PR, Julgamento 31.08.2006). (grifei). 
16/08/2018 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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Exercício 4:
 Airton ajuíza contra Roberto uma queixa-crime. Designada audiência, e intimado
pessoalmente para depoimento pessoal, o querelante, imotivadamente, deixa de
comparecer, sequer tendo comunicado a ausência a seu advogado, também
ausente. Para a extinção da punibilidade de Roberto, o juiz considerará:
 
 
A)
houve renúncia de Airton
 
B)
ocorreu perdão judicial
 
C)
houve perempção
 
D)
configurou-se preclusão consumativa
 
E)
houve prescrição
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) O processo penal, a perempção resulta da inércia do querelante no curso da
ação penal privada, impedindo a demanda de prosseguir, acarretando a extinção
da punibilidade do querelado. Note-se que a perempção apenas se aplica à ação
penal privada exclusiva, e não na subsidiária à pública. As causas que acarretam
a perempção estão elencadas no art. 60, do Código de Processo Penal.

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