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29/09/2013 1 Tópicos Especiais em Engenharia II SENSORES & ATUADORES Prof. Mário L. Botega Jr. Cap. 4 1 2 Ementa 1. Conceitos de Instrumentação 2. Efeitos Físicos Aplicados em Sensores 3. Medidas de Grandezas Elétricas 4. Medição de Temperatura 5. Medição de Força e Deslocamento 6. Medição de Velocidade e aceleração 7. Medição de Vibração 8. Medição de Nível e Pressão 9. Sensores Ópticos 10. Atuadores 29/09/2013 2 Capítulo 4 3 Medição de Temperatura Medição de Temperatura Roteiro • Termoresistores • Termistores • Termopares • Sensores Semicondutores para Temperatura • Exercícios 4 29/09/2013 3 5 Medição de Temperatura Roteiro • Termoresistores • Termistores • Termopares • Sensores Semicondutores para Temperatura A Lei Zero da Termodinâmica e a Definição de Temperatura • O conceito de temperatura é bastante intuitivo, pois está associado a um sentido humano. • Entretanto, sua definição formal não é simples e está assentada na Termodinâmica. • Uma definição de temperatura advém da Lei Zero da Termodinâmica, que trata do equilíbrio térmico entre sistemas. • Se dois sistemas A e B estão em equilíbrio térmico e se um terceiro sistema C está em equilíbrio térmico com B, então A e C estão em equilíbrio térmico. A B C 6 29/09/2013 4 A Lei Zero da Termodinâmica e a Definição de Temperatura • Note que esta é uma observação empírica: se A, B e C estão em equilíbrio térmico, então existe uma propriedade comum entre eles. • Esta propriedade é chamada de temperatura. Definição termodinâmica de temperatura: É a propriedade comum entre sistemas térmicos em equilíbrio 7 Escalas de Temperatura 8 A Escala Celsius: A água é o elemento mais importante para a vida na terra. A escala Celsius possui o ponto zero na temperatura que a água congela e 100 na temperatura que a água ferve. As medidas então são feitas em graus Celsius (°C). 29/09/2013 5 Conversão de Escalas de Temperatura 9 �� = 5 9 (�� − 32) �� = �� − 273 A Escala Kelvin: William Thomson (Lord Kelvin) descobriu que a menor temperatura que um corpo poderia atingir seria -273°C. A partir daí determinou o ponto zero de sua escala. Criou assim o que chamamos de escala absoluta, pois utiliza um fenômeno universal como referência. Nela a água congela em 273 Kelvin (K) e ferve a 373 K – repare que não se utiliza graus, pois esta é a escala absoluta e não uma comparação entre fenômenos como as outras escalas. Termoresistores • São sensores de temperatura baseados na variação da resistência elétrica de metais. • A resistência de um metal aumenta com o aumento da temperatura. • Geralmente são denominados RTD – Resistance Temperature Detector (detector de temperatura resistivo). • Os metais mais comuns para RTD são: – Platina – Cobre – Níquel 10 29/09/2013 6 Resistência do RTD 11 Nomenclatura de Termoresistores • Termoresistores são identificados pelo material que o constitui e pela resistência que apresenta a 0 °C. • Por exemplo, um Pt-100 é um termoresistor de platina, que a 0 °C apresenta uma resistência de 100 Ω. • Um Ni-500 será um termoresistor de níquel, que a 0 °C apresenta uma resistência de 500 Ω. 12 29/09/2013 7 Aplicações de Termoresistores • São usados principalmente em refrigeração, fornos, aquecedores, processos químicos e processos industriais em geral, que envolvam medição e controle de temperatura. 13 RTD Industrial 14 Transmissor de Temperatura Saída 4 a 20mA 29/09/2013 8 RTD Industrial 15 Condicionamento de Sinal para RTD 16 Ponte de Wheatstone 29/09/2013 9 Condicionamento de Sinal para RTD 17 AADC Modelo Matemático do RTD • Um RTD pode ser modelado matematicamente por: onde: Rt = resistência do RTD na temperatura “T” R0 = resistência na temperatura de referência (normalmente 0°C) α = coeficiente linear de temperatura, depende do material do RTD T = Temperatura de interesse • Determinados metais exibem boa linearidade, de forma que pode-se desprezar os termos para n>1, então: 18 29/09/2013 10 Exemplo de Cálculo com RTD Determinar a resistência do Pt-100 a 300°C. Do fabricante do sensor sabe-se que R0 = 100Ω e α = 3,85x10-3. Então: R300=100*(1+300*3,85x10 -3) = 215,5Ω 19 20 Medição de Temperatura Roteiro • Termoresistores • Termistores • Termopares • Sensores Semicondutores para Temperatura 29/09/2013 11 Termistores • Termistores, do inglês thermal resistors , são resistores semicondutores cerâmicos que tem sua resistência alterada pela temperatura. • Existem basicamente dois tipos de termistores: – NTC (Negative Temperature Coefficient) • O coeficiente de variação da resistência com a temperatura é negativo, ou seja, a resistência diminui com o aumento da temperatura. – PTC (Positive Temperature Coefficient) • O coeficiente de variação da resistência com a temperatura é positivo, ou seja, a resistência aumenta com o aumento da temperatura. 21 NTC & PTC • A distinção entre o PTC e o NTC é caracterizada pelo material que é empregado na sua construção. • Tais dispositivos são construídos a partir de misturas de cerâmicas de óxidos semicondutores, tais como: – PTC: titanato de bário. – NTC: magnésio, níquel, cobalto, cobre, ferro e titânio. • Tipicamente operam sobre uma larga escala de temperatura: -200°C a + 1000°C e são fornecidos em muitos formatos. 22 29/09/2013 12 Curvas Características 23 NTC é utilizado como SENSOR de temperatura. PTC é utilizado como PROTETOR ou CHAVE térmica. Aplicação de NTC em Automóveis • São utilizados para medir temperaturas: – Fluído refrigerante – Ambiente externo ao veículo – Ar de admissão – Interior do veículo – Combustível – Óleo lubrificante 24 29/09/2013 13 Aplicação de NTC em Celulares • Todas as baterias recarregáveis, em particular as de Ion Lítio, devem ser controladas e protegidas durante a operação de carga e descarga. • A temperatura para carga lenta deve estar na faixa de 0°C a 45°C e para carga rápida na faixa de 10°C a 45°C. • Um celular normalmente utiliza dois NTC, um para temperatura ambiente e outro para o “pack” de bateria. As temperaturas são monitoradas a cada 5 a 10s para proteger contra aumento excessivo da temperatura. 25 Temperatura ambiente Temperatura bateria Aplicação de NTC com MCU 26 Equação de Steinhart & Hart Analisando a curva característica do NTC , observa-se que a resposta do sensor à variação da temperatura é não linear, desta forma, a interpretação do sinal de entrada no MCU precisar ser tratada através de uma equação que torne precisa qualquer temperatura medida. A relação entre resistência e temperatura no NTC é dada pela equação de Steinhart & Hart. Onde os valores a, b e c são especificados pelo fabricante do NTC, "T" é a temperatura em Kelvin e RNTC a resistência do NTC em Ohm. ADC AGND Vin Vin é definido pelo divisor de tensão entre Rs e o NTC e a resistência é calculada por: ���� = �� ��� ��� − 1 ���� = � �� � � � � �� � = 1 � + � ∙ ln ���� + " ∙ (ln ���� ) # 29/09/2013 14 Aplicação de NTC em Fontes de Alimentação 27 Limitação da corrente de inrush no power up Principais parametros: Resistência R25 Máxima corrente Resistência aproximada na máx corrente Constante de tempo térmica Fator de dissipação (mW/ ℃) Faixa de temp de operação -55~+200 ℃ NTC como Sensor de Nível de Líquido 28 Vcc GND Quando o NTC é imerso no líquido sua resistência aumenta devido à redução de temperatura, a tensão sobreele aumenta , sendo suficiente para ligar o relé. 29/09/2013 15 Aplicação PTC em Partida de Compressores Herméticos 29 Aplicação de PTC em CFL 30 Influencia no tempo de pré-aquecimento dos filamentos (limita a tensão de start up) 29/09/2013 16 Aplicação de PTC em Proteção de Motores e Transformadores 31 32 Medição de Temperatura Roteiro • Termoresistores • Termistores • Termopares • Sensores Semicondutores para Temperatura 29/09/2013 17 Efeito Seebeck • Em 1822 Thomas Seebeck observou que um circuito fechado, formado por dois metais diferentes, é percorrido por uma corrente elétrica quando suas junções são expostas a diferentes temperaturas. • A este fenômeno termoelétrico foi dado o nome Efeito Seebeck. 33 Thomas Johann Seebeck, 1770-1831, físico alemão T1 T2 Circuito Seebeck • Se o circuito é aberto, uma força eletromotriz (fem) termoelétrica é gerada e depende somente dos metais e da diferença de temperatura (tensão de Seebeck). V=αααα*(T2-T1) • Onde α (coef. de Seebeck) é constante para cada par de metais. 34 Tensão de Seebeck (Hot) (Cold) 29/09/2013 18 Princípio Termoelétrico dos Termopares • Este princípio deriva de uma propriedade física dos condutores metálicos submetidos a um gradiente térmico (∆T) em suas extremidades. • A extremidade mais quente faz com que os elétrons dessa região tenham maior energia cinética e se acumulem no lado mais frio, gerando uma diferença de potencial elétrico (∆E) entre as extremidades do condutor na ordem de milivolts (mV). 35Fonte de calor Princípio Termoelétrico dos Termopares • Quando dois condutores diferentes são acoplados e submetidos a um ∆T, os elétrons de um metal tendem a migrar de um condutor para o outro, gerando uma diferença de potencial elétrico. 36 Fonte de calor ∆E 29/09/2013 19 Materiais Termoelétricos • Uma grande quantidade de materiais são adequado para uso em termopares comerciais: 37 LIGAS: Cromel 90% Ni e 10% Cr, TMAX ≈ 1100°C. Constantan 55% Cu, 44% Ni, 1% Mg e menos de 0,5% Fe, TMAX ≈ 500°C. Alumel 95% Ni e 5% Al , TMAX ≈ 1100°C. Nicrosil 84,5% Ni , 14% Cr e 1,5% Si, TMAX ≈ 1300°C. Nisil 95,4% Ni , 4,5% Si e 0,1% Mg, TMAX ≈ 1300°C. Faixas de Temperatura e Tensão 38 29/09/2013 20 Curva Característica Tensão x Temperatura 39 Termopar Tipo E • Formado por fios de Chromel (+) e Constantan (-). • Adequado para medição contínua de -200°C a 870°C. • Recomendado para uso contínuo em atmosferas oxidantes ou inertes. • Este termopar tem a mais alta sensibilidade de todos, valor médio de 75mV/°C, que o torna o mais adequado para baixas temperaturas. 40 29/09/2013 21 Termopar Tipo J • Formado por fios de Ferro puro (+) e Constantan (-). • Adequado para medição contínua de 0°C a 760°C. • Recomendado para uso contínuo no vácuo ou em atmosferas oxidantes, redutoras ou inertes. • Não é recomendado o seu uso em temperaturas abaixo de 0°C devido à oxidação e fragilização do termoelemento Ferro. • A sua faixa limitada é a responsável pela sua menor popularidade em relação ao tipo K. Aplica-se, sobretudo em equipamentos antigos, não compatíveis com termopares mais modernos. 41 Termopar Tipo K • Formado por fios de Chromel (+) e Alumel (-). • Adequado para medição contínua de -200°C a 1260°C. • Recomendado para uso contínuo em atmosferas oxidantes ou completamente inertes. Não deve ser utilizado em atmosferas redutoras ou que alternam de oxidante para redutora, atmosferas sulfurosas, vácuo ou em atmosferas que produzam a corrosão. • O termopar tipo K é um termopar de uso geral e é mais resistente à oxidação em temperaturas altas do que os tipos E, J e T. Tem baixo custo e estão disponíveis em diversos tipos de montagens. • Tem uma sensibilidade de aproximadamente 41mV/°C. 42 29/09/2013 22 Termopar Tipo N • Formado por fios de Nicrosil (+) e Nisil (-). • Adequado para medição contínua de 0°C a 1260°C. • Recomendado para uso contínuo em atmosferas oxidantes ou inertes. • Em altas temperaturas, não deve ser utilizado no vácuo ou em atmosferas sulfurosas, redutoras ou que alternem de oxidante para redutora sem proteção adequada. • É o mais "moderno" dos termopares e foi desenvolvido como uma evolução do tipo K. • A sua elevada estabilidade e resistência à oxidação em altas temperaturas tornam-o adequado para medições de temperaturas elevadas, sem recorrer aos termopares que incorporam platina na sua constituição (tipos R e S). 43 Termopar Tipo R • Formado por fios de Platina com 13% de Ródio (+) e Platina pura (-). • Adequado para medição contínua de 0°C a 1480°C e até 1760°C por curtos períodos. • Recomendado para uso contínuo em atmosferas oxidantes ou inertes. • Não deve ser usado em atmosferas redutoras nem naquelas que contenham vapores metálicos ou não metálicos. Nunca deve ser inserido diretamente num tubo de proteção primário metálico. • Requer a utilização de isoladores e tubos de proteção cerâmicos de alta alumina. • As principais vantagens deste tipo são: alta exatidão, excelentes reprodutibilidade, estabilidade e desempenho em média altas temperaturas ao ar. • Possui reduzida sensibilidade, por volta de 12mV/°C e custo elevado. 44 29/09/2013 23 Termopar Tipo S • Formado por fios de Platina com 10% de Ródio (+) e Platina pura (-). • Adequado para medição contínua de 0°C a 1480°C e até 1760°C por curtos períodos. • Recomendado para uso contínuo em atmosferas oxidantes ou inertes. • Não deve ser usado em atmosferas redutoras nem naquelas que contenham vapores metálicos ou não metálicos. Nunca deve ser inserido diretamente num tubo de proteção primário metálico. • Requer a utilização de isoladores e tubos de proteção cerâmicos de alumina. • As principais vantagens deste tipo são: alta exatidão, excelentes reprodutibilidade, estabilidade e desempenho em média altas temperaturas ao ar. • Possui reduzida sensibilidade, por volta de 10mV/°C e custo elevado. 45 Termopar Tipo T • Formado por fios de Cobre puro (+) e Constantan (-). • Adequado para medição contínua de -270°C a 370°C. • Recomendado para uso contínuo no vácuo ou em atmosferas oxidantes, redutoras ou inertes. • Resistente à corrosão em atmosferas úmidas e adequado para medições em temperaturas abaixo de 0°C. • Possui a melhor exatidão entre os termopares. 46 29/09/2013 24 Resumo 47 - Medindo a Tensão do Termopar 48 Para que ocorra a geração do potencial termoelétrico (tensão de Seebeck), há necessidade das junções estarem submetidas a um gradiente de temperatura. Dois métodos de medição estão disponíveis 29/09/2013 25 Medindo a Tensão do Termopar Compensação de Junta Fria a 0°°°°C • Não é possível medir a tensão de Seebeck diretamente na junção J1, pois deve-se conectar um voltímetro ao termopar, o que cria um novo circuito termoelétrico. • Considere um voltímetro digital (DVM) conectado a um termopar tipo T (cobre-constantan). • A tensão que se deseja medir é V1. 49 V1 • A conexão do DVM cria duas novas junções metálicas J2 e J3. • Desde que J3 é uma junção cobre-cobre, não existe potencial térmico gerado nesta junção (V3 = 0). • Entretanto, J2 é uma conexão cobre-constantan, a qual adiciona um potencial V2, em oposição a V1. • A leitura “V” do DVM será proporcional à diferença das temperaturas entre J1 e J2, isso implica que a temperatura de J1 só será conhecida se a temperatura de J2 for conhecida. 50 V1 Medindo a Tensão do Termopar Compensação de Junta Fria a 0°°°°C 29/09/2013 26 • Uma forma de determinar a temperatura de J2 é colocar esta junção em um banho degelo. • Isso força a temperatura em 0°C e establece J2 como uma “junção de referência”. 51 A tensão “V” medida pelo DVM será: No entanto, o banho de gelo não é um método prático! Medindo a Tensão do Termopar Compensação de Junta Fria a 0°°°°C Medindo a Tensão do Termopar Compensação Eletrônica de Junta Fria • Um método amplamente utilizado é a utilização de do BLOCO ISOTÉRMICO em vez do banho de gelo. • Este bloco é um bom isolante elétrico e um bom condutor térmico, de forma que J2, J3 e J4 estarão na mesma temperatura (Tref). 52 29/09/2013 27 • A conexão anterior ainda é inconveniente devido a necessidade da conexão intermediária do fio de ferro. • Usando a lei dos metais intermediários pode-se eliminar a conexão extra. • Esta lei diz que um terceiro metal, inserido entre os metais da junção termopar, não terá efeito na tensão de saída, uma vez que as duas junções formada por este material adicional estará na mesma temperatura e portanto não existe ∆T. 53 Medindo a Tensão do Termopar Compensação Eletrônica de Junta Fria Lei dos Metais Intermediários Tref • O bloco isotérmico é dotado de um termistor cuja temperatura é função da resistência Rt. • Desta forma é possível medir a temperatura da junção de referência (Tref). • Eletronicamente calcula-se T1. 54 Medindo a Tensão do Termopar Compensação Eletrônica de Junta Fria Rt Onde α é o coef. de Seebeck para Fe-Constantan �% = � & + �'() 29/09/2013 28 Coeficiente de Seebeck 55 Tipo Material Coef. Seebeck [µµµµV/°°°°C] @ 20°°°°C (*) E +Cromel -Cosntantan 58,5 J +Ferro -Cosntantan 50,2 K +Cromel -Alumel 39,4 T +Cobre -Cosntantan 38,0 S +Platina -Ródio 7,0 (*) O coef. de Seebeck muda em função da temperatura de especificação. Condicionamento de Sinal Usando Ponte de Wheatstone 56 29/09/2013 29 Junções de Termopares 57 Junção exposta a b c a. Junção exposta. b. Junção revestida (inox) não aterrada. c. Junção revestida (inox) aterrada. Junção fundida por solda elétrica ou soldada por óxido acetileno Óxido de magnésio (Mg2O) Junções de Termopares • Soldadora de Termopar 58 29/09/2013 30 Termopares Industriais 59 Cabos para Termopar 60 As cores são padronizadas em função do tipo do termopar Tipo K – padrão IEC Tipo J – padrão ANSI (americano) Cabo para Termopar Cabo de Compensação Cabo para Alta Temperatura 29/09/2013 31 Padrão de Cores para Cabos de Compensação IEC 584-3 61 Tipo Capa Condutor (+) Condutor (-) TX Marrom Marrom Branco JX Preta Preto Branco EX Violeta Violeta Branco KX Verde Verde Branco SX Laranja Laranja Branco RX Laranja Laranja Branco Os cabos de extensão são designados com o sufixo "X“ Conectores para Termopares • São utilizados para conectar o cabo do termopar ao cabo de extensão. • Seus condutores são fabricados a partir de materiais que não introduzirão efeitos de junção adicionais. • São codificados por cores de acordo com o tipo de termopar (mesma cor dos cabos). • Como exemplo, o novo código de cores internacional (IEC) especifica que os conectores do tipo K são de cor verde. 62 29/09/2013 32 Uso do Cabo de Compensação 63 Geralmente em uma aplicação industrial o termopar e o instrumento encontram-se relativamente afastados. Nestas circunstâncias deve-se executar a ligação entre os terminais do cabeçote e o aparelho, através de cabos de extensão ou compensação (fabricados com os mesmos metais do termopar). Veja o que acontece quando esta norma não é obedecida. 64 Uso do Cabo de Compensação Uma solução simples usada na prática é a inserção de cabos de compensação entre o cabeçote e o registrador. Estes cabos nada mais são que outros termopares cuja função é compensar a queda da FEM, ocasionada pela diferença de temperatura entre o cabeçote e o registrador. Veja o que acontece se, no exemplo anterior, ao invés de cobre usamos um cabo compensado. Obs.: O termopar tipo K exige o cabo KX 29/09/2013 33 Sistema NI CompactDAQ com Módulos Termopar NI 9211 ou NI 9213 65 Sistema de aquisição de temperatura, via termopar, da National Instruments Módulo NI 9211 • Módulo de entrada de termopar de 4 canais, 14 S/s. • ADC delta-sigma com resolução de 24 bits com filtros antialiasing. • Compensação eletrônica de junta fria. • Entradas de termopar de ±80 mV. 66 29/09/2013 34 Módulo NI 9213 • Módulo de entrada de termopar com 16 canais. • Compensação eletrônica de junção fria. • Modo de alta velocidade para 75 S/s / canal. • ADC de 24 bits, para medições com sensibilidade de até 0,02°C. • Suporte a termopares tipo J, K, T, E, N, B, R e S. 67 NI LabVIEW 68 29/09/2013 35 Aplicação de Termopar com MCU 69 MAX31855 - Cold-Junction Compensated Thermocouple-to-Digital Converter Conector tipo K, padrão americano (amarelo) • O MAX31855 realiza a compensação de junta fria e digitaliza sinais para termopares tipo K, J, N, T, S, R, ou E. • Os dados de saída são convertidos por um ADC de 14 bits, SPI compatível. • Este conversor possui resolução de 0,25°C e permite leituras de -270°C a +1800°C Aplicação de Termopar em Válvula de Fogão a Gás 70 29/09/2013 36 Transmissores de Temperatura 71 Para Cabeçote Para Trilho DIN (painel) • Entrada programável: termopares J, K, T, E, N, R, S, Pt100 e tensão 0 a 50 mV. • Saída 4-20 mA. • Pt100 e termopares com saída linearizada. • Compensação de junta fria para termopares. • Configuração pelo PC. • Filtro digital de entrada selecionável. • Alimentação: 12 a 35 Vcc pelo loop. • Precisão: Pt100 e 0 - 50 mV ± 0,2%, termopares ± 0,3%. • Temperatura de trabalho: -40 a +85 °C. Aplicações Industriais de Termopares 72 29/09/2013 37 73 Medição de Temperatura Roteiro • Termoresistores • Termistores • Termopares • Sensores Semicondutores para Temperatura Sensor de Temperatura de Estado Sólido • Dispositivos semicondutores, tais como diodos e transistores são sensíveis à temperatura e, portanto, podem ser utilizados como sensores de temperatura. • A principal vantagem é a linearidade e a desvantagem é a faixa de temperatura limitada a 200°C. 74 K = cte Boltzman T = temp em Kelvin q = carga do eletron 29/09/2013 38 Sensor de Temperatura a Diodo • Diodo de silício, polarizado diretamente com corrente de 1mA, tem queda de tensão próxima de 0.62V, a 25°C. • Esta tensão cai aproximadamente 2mV para cada °C de aumento na temperatura. • Esta equação vale até aproximadamente 125°C, limite para o silício. 75 Sensor de temperatura mais barato! Sensor de Temperatura a Diodo 76 29/09/2013 39 CI Sensores de Temperatura 77 Circuito Integrado LM35 78 29/09/2013 40 Circuito Integrado LM35 79 Conversor Temperatura para Digital 80 29/09/2013 41 Compensação de Junta Fria com LM35 81 Bloco isotérmico Detector de Temperatura com Diodo 82 • O relé de saída é acionado pelo diferencial de temperatura dos “sensores”, implementados por dois diodos 1N4148. • Os diodos D1 e D2 devem ser ligados com fios curtos para evitar problemas na medição. T1 T2 O relé comutará quando T2>T1 29/09/2013 42 Comparativo • Termoresistor (RTD) Altas temperaturas • Termistor (NTC/PTC) Alta sensibilidade • Termopar Altas temperaturas • Junções semicondutoras Facilidade de uso 83 Exercícios 1. Considere os sensores: Pt-100, PTC e NTC, quais deles são considerados termoresistências e por quê? 2. Por que a platina é considerada o melhor metal para aconstrução de um RTD? 3. Sabe-se que a resistência de um Pt-100 a 81°C é 130 Ω. Determine a temperatura medida quando sua resistência for 120 Ω. 4. Explique a diferença entre um NTC e um PTC. 84 29/09/2013 43 Exercícios 5. Supondo que você disponha de um ohmímetro, você poderia identificar um: (a) termopar; (b) Pt-100; (c) NTC? Caso sua resposta seja afirmativa, explique como. 6. Um termopar tipo T produz uma tensão de 3,528mV quando aquecido, sabe-se que a junção fria está em um banho de gelo e que o coeficiente de Seebeck para a junção Cobre- Constantan é 41,5µV/°C @ 0°C. Determine a temperatura da junção quente. 85 Exercícios 7. Um termopar tem necessariamente duas juntas. Por que normalmente os termopares se apresentam em dois fios, com apenas um dos lados soldados? Onde está a outra junta? 8. Um termopar tipo K produz uma tensão de 9,75mV em seus terminais. Sabendo que a temperatura da junção fria é 25°C, qual é a temperatura da junção quente? 9. Um termopar desconhecido produz uma tensão de 10,208mV quando a junta fria esta a 20 °C. A tensão gerada muda para 9,976mV quando a temperatura da junta fria sobe para 40°C. Calcule a temperatura da junta quente do termopar. 10. Considere os sensores LM135, LM35, LM56 e LM78, pesquise suas faixas de utilização e sensibilidade. 86
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