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Homem e Sociedade. Quest 2

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05/04/2018 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – 5365-...
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Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas
respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta
Selecionada:
c.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
A antropologia demonstra que a cultura influencia profundamente na forma como vemos
o mundo e como julgamos costumes diferentes dos nossos ou costumes que fogem ao
padrão imposto pelas normas sociais. Por isso existe a tendência a:
Julgarmos depreciativamente aquilo que foge à lógica cultural que
herdamos, o que dificulta a convivência com os costumes alheios.
Participarmos de uma identidade globalizada e homogênea, uma vez
que não podemos ter consciência da cultura de nossa própria época,
nos lugares em que habitamos.
Considerarmos as culturas tradicionais como melhores, uma vez que
elas parecem ter maior controle sobre os indivíduos, regrando suas
atitudes.
Julgarmos depreciativamente aquilo que foge à lógica cultural que
herdamos, o que dificulta a convivência com os costumes alheios.
Sempre considerarmos muito melhores os costumes alheios, uma vez
que a rotina e a tradição reprimem a liberdade de expressão de nossa
identidade.
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da
resposta:
Procuramos sempre novas influências culturais que possam nos
auxiliar a compreender melhor o costume alheio.
Resposta correta: alternativa C.
Comentário: A alternativa “C”está certa porque faz referência ao
etnocentrismo, enquanto as demais têm erros. A. Podemos (e devemos)
ter consciência. B. Não consideramos, e se o fizermos, a raridade escapa
à regra. D. Não consideramos e não reprimem. E. Não procuramos, somos
etnocêntricos. A tendência é não rejeitar, e não procurar.
Pergunta 2
Resposta
Selecionada:
c.
Respostas: a.
b.
c.
A partir das relações entre natureza, cultura e comportamento humano, assinalar a
alternativa que apresente uma afirmação sobre a humanidade com base em
preconceitos.
O conceito de raça, embasado biologicamente, envolve hierarquia e
serve aos desejos de poder e dominação.
A “Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão”, de
1789, é muito importante para a ideia de humanidade.
Há concordância absoluta entre as diversas interpretações sobre o ser
humano, tanto nas ciências biológicas quanto nas ciências humanas e
do comportamento.
0,5 em 0,5 pontos
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d.
e.
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resposta:
O conceito de raça, embasado biologicamente, envolve hierarquia e
serve aos desejos de poder e dominação.
A antropologia culturalista não tem condições de entrar em diálogo com
a biologia pois não há relação entre as ciências humanas e biológicas.
Não é possível acreditar-se em mútua dependência entre mudanças
culturais e evolução genética.
Resposta correta: alternativa C.
Comentário: A única alternativa que faz referência a
preconceitos é a “C”.
Pergunta 3
A partir do trecho a seguir, que trata de simbolização e de símbolos fora do contexto
original, assinale a alternativa correta.
Como os símbolos cotidianos dependem de consenso em torno de sua interpretação, é
muito comum que, quando usados em um contexto diferente do original, sejam
interpretados de forma completamente diferente à convencionada pela cultura que lhes
deu origem.
Isso porque, ao saírem da cultura que os originou, podem parar em lugares onde não
exista a convenção sobre como eles devem ser interpretados. Em um caso desses, as
pessoas tendem a dar um sentido mais apropriado ao seu próprio contexto. O que os
indivíduos fazem nessa situação é idêntico ao trabalho feito por um tradutor, ou seja, as
pessoas tentam adequar os símbolos de outras culturas a sua própria linguagem e vida
social.
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Resposta
Selecionada:
e.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
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da
resposta:
Assim, quando se adotam símbolos de outras culturas, de outras convenções sociais, a
tendência é que as pessoas adaptem os significados possíveis desse símbolo a sua
própria realidade.
O “consenso em torno de sua interpretação” trata, essencialmente, do
processo de comunicação.
A tatuagem tribal (a maori, por exemplo) conserva seu significado em
contextos diferentes.
Não pode ocorrer o desenraizamento dos significados, pois eles são
absolutos, invariáveis em seus significados.
Não se deve ficar interpretando símbolos, principalmente se não forem
da própria cultura.
O que a autora do texto quer dizer com convenção é que é uma
maneira de os símbolos não sofrerem perdas ou mudanças quando
transferidos de lugar.
O “consenso em torno de sua interpretação” trata, essencialmente, do
processo de comunicação.
 Resposta correta: alternativa E.
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Comentário: As outras alternativas negam o texto. As alternativas a, b, c, d
estão incorretas pois opõem-se ao sentido do texto; afirmam o contrário do
que deveriam para estarem certas.
Pergunta 4
Resposta
Selecionada:
c.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
A respeito da relação entre Estado, nação e cultura é correto afirmar que:
O Estado é uma categoria política por excelência, embora seja
resultado de processos territoriais, econômicos e culturais
historicamente definidos.
A totalidade de uma cultura, necessariamente, coincide com os traços
nacionais.
O conceito de nação está vinculado, basicamente, à dimensão
biológica.
O Estado é uma categoria política por excelência, embora seja
resultado de processos territoriais, econômicos e culturais
historicamente definidos.
A formação de grandes blocos econômicos destrói a soberania, a
autonomia política dos Estados; afastando-os das negociações tanto
comerciais quanto diplomáticas.
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da
resposta:
Os Estados nacionais são formações separadas da cultura e não
requerem território (recursos ambientais).
Resposta correta: alternativa C.
Comentário: A alternativa “C” está correta, enquanto as demais têm erros
nos vínculos. A. Nem a totalidade (às vezes, nada) nem necessariamente,
portanto, pense na cultura brasileira com influências africanas,
americanas, etc. B. Há várias dimensões, e não podemos afirmar da
vinculação exclusiva. D. Não destrói e também não afasta. Pense na
comunidade econômica Européia. E. Não podemos ver no livro-texto que
estados requerem território e que a cultura é fator componente.
Pergunta 5
Resposta
Selecionada:
e.
Respostas: a.
b.
c.
Considere a afirmação a seguir e assinale a alternativa que apresente uma versão
antropológicacorreta para os efeitos da globalização. "[...] De uma cultura para outra,
significados variam imensamente, o que torna necessária a compreensão do contexto
cultural em que os símbolos são criados e utilizados para que nossa comunicação seja
eficaz e consiga atingir seus objetivos."
Por mais que a modernização capitalista busque a padronização
cultural pelo e para o mercado, fatos como a diversidade étnica, a
variedade de línguas e profundas desigualdades sociais mostram os
limites históricos do processo de globalização.
A expansão do capitalismo global se faz respeitando as culturas locais.
Cada vez mais o referido contexto é o da sociedade global, pois os
lugares perdem totalmente seus significados.
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d.
e.
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da
resposta:
Significados sociais eram constituídos na relação desenvolvida entre os
membros do grupo e entre estes e o entorno, raízes essas que hoje
não são mais necessárias.
O crescimento econômico das nações se tem dado de modo
sustentável, posto que hábitos e costumes vêm sendo preservados em
toda parte.
Por mais que a modernização capitalista busque a padronização
cultural pelo e para o mercado, fatos como a diversidade étnica, a
variedade de línguas e profundas desigualdades sociais mostram os
limites históricos do processo de globalização.
Resposta correta: alternativa E.
Comentário: As demais alternativas afirmam absurdos. A) Não respeita.
Se Necessário, a cultura local é “invadida”. B) Não totalmente, pois há
muitas culturas. C) Mais necessárias do que nunca, em virtude da busca e
manutenção de identidade. A tradição Gaúcha é um exemplo. D) Não são
preservados, e podemos ver como a Língua Inglesa “invade” os costumes
brasileiros.
Pergunta 6
Resposta
Selecionada:
e.
Leia e analise o trecho a seguir e, considerando seu conteúdo, assinale a alternativa
correta.
[...] A cultura é um fenômeno produzido pelo ser humano, mas que depende da
condução da coletividade, ou seja, ela é construída socialmente, não herdada
biologicamente. Isso faz com que em cada lugar e em cada época histórica exista uma
imensa diversidade de regras, símbolos e formas de conduzir a vida coletiva. É o que
chamamos de diversidade cultural.
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Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
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da
resposta:
Não há vida fora de uma coletividade, o ser humano não produz
individualmente suas condições de existência, pois é um ser
essencialmente social. 
Essa diversidade é desejada pelos agentes da globalização, pois é
muito mais fácil veicular produtos, vendê-los, quando cada grupo tem
um gosto, pensa de forma própria etc.
A biologia, como um todo, não é responsável pela herança cultural,
mas apenas a genética, área que permite entender a dinâmica cultural.
A citada diversidade cultural é produzida pelo processo de
globalização.
A biologia é mais importante que a história quando se trata de
fenômenos culturais.
Não há vida fora de uma coletividade, o ser humano não produz
individualmente suas condições de existência, pois é um ser
essencialmente social. 
Resposta correta: alternativa E.
Comentário: Todas as alternativas são absurdas, exceto a “E”. A) Quanto
mais uniforme, melhor para vender. B) Impossível dizer que a genética
explica a dinâmica cultural. C) A diversidade cultural existe desde o início
da humanidade. D) A história tem relevância nos fenômenos culturais, e a
biologia não.
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Pergunta 7
Resposta
Selecionada:
e.
Respostas: a.
b.
Leia o seguinte trecho do artigo de Armand Mattelart e assinale a alternativa cuja
afirmação siga uma linha de raciocínio de conotação antropológica.
“A trigésima terceira Conferência Geral da Unesco, em Paris, adotou, no dia 20 de
outubro de 2005, uma convenção sobre a proteção e a promoção da diversidade cultural
com a quase unanimidade dos 154 países presentes. Dois foram contrários: Estados
Unidos e Israel. Quatro abstenções: Austrália, Honduras, Libéria e Nicarágua. Em três
dias, aproximadamente, o texto foi aprovado em comissão pelos representantes dos 151
Estados entre os 191 membros da Unesco. O objetivo dessa convenção foi o de dar
força de lei à Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural, adotada, por
unanimidade, após os eventos do 11 de Setembro de 2001. Qualificando a diversidade
como 'patrimônio comum da humanidade', essa declaração se opunha aos 'doentios
fundamentalistas' com a 'perspectiva de um mundo mais aberto, mais criativo e mais
democrático'.
Dois fóruns institucionais contribuíram para forjar os elementos de uma doutrina sobre a
cultura e as políticas culturais. O primeiro é, evidentemente, a própria Unesco.
Fundamentalmente a partir do fim dos anos 1960, com a entrada na era pós-colonial,
dá-se a era da independência. É nessa época que a relação de força entre os países do
Norte e os do Sul afeta, numérica e ideologicamente, o conjunto do sistema das Nações
Unidas. Mesmo se o peso da divisão geopolítica Leste/Oeste continua a influenciar as
representações dominantes de ordenamento do mundo, a ponto de provocar um curto-
circuito na relação Norte/Sul, e as demandas do dito Terceiro Mundo.
É o momento no qual se faz patente a crise de uma filosofia do desenvolvimento, para a
qual a modernização equivalia à ocidentalização, uma versão requintada dos programas
etnocêntricos de assimilação cultural. É a falência da crença em um progresso linear e
infinito, dos paliativos sucessivos oferecidos aos povos: a única saída para o dito
subdesenvolvimento é percorrer, uma a uma, as etapas pelas quais atravessaram os
grandes países ditos desenvolvidos. De acordo com essa crença, a inovação social
deve se dirigir do centro para as periferias. Não há lugar, pois, para as culturas locais,
das quais se contesta sua capacidade de invenção. Estigmatizadas como tradicionais,
elas são consideradas pela engenharia social como um obstáculo no curso da
modernidade, segundo o padrão euro-estadunidense. Ao longo dos anos 1970 aparece
em cena, aos poucos, um bloco de nações chamadas a participar de debates,
proposições, medidas e estratégias: direito a comunicar, diversidade cultural, políticas
culturais, políticas de comunicação e industriais, interdependência e diálogo das
culturas”. In: MATTELART, Armand. Mundialização, cultura e diversidade. Revista
FAMECOS, nº 31, p. 12-19, dez. 2006, quadrimestral, Porto Alegre.
O “evolucionismo social ou darwinismo social” pode ser observado na
ideia de desenvolvimento equivalendo à ocidentalização, indicando que
referência de desenvolvimento é a sociedade ou as sociedades
classificadoras, no caso, difusoras do “padrão euro-estadunidense”. 
Falar em assimilação cultural é um absurdo, pois nossa sociedade é
modelo de respeito ao modo de vida de grupos étnicos diferentes. Um
exemplo disso é a proveitosa relação de aprendizagem (boa para
ambos os lados) que sempre mantivemos com os índios que ocupavam
as terras que, muito tempo depois, viriam a se tornar o Brasil.
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c.
d.
e.
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da
resposta:
O citado movimento dos anos 1970, pela democratização da
informaçãoe pela luta pela qualidade da comunicação, está vinculado
ao “padrão euro-estadunidense”, pois são principalmente Estados
Unidos da América e os países europeus mais ricos os que têm
interesse na disseminação de conhecimento (de variados tipos e em
diversos níveis) pelas demais nações do mundo. Um exemplo disso é a
doação de tecnologia médica e de produção de energia limpa, além do
compartilhamento do conhecimento envolvido nas patentes de
medicamentos, entre outras frentes de cooperação constante.
Não há como estigmatizar sociedades que percorreram caminhos de
desenvolvimento bem diversos daqueles trilhados pelas nações
europeias.
O evolucionismo social não está presente na relação entre os países,
conforme afirma o excerto.
O “evolucionismo social ou darwinismo social” pode ser observado na
ideia de desenvolvimento equivalendo à ocidentalização, indicando que
referência de desenvolvimento é a sociedade ou as sociedades
classificadoras, no caso, difusoras do “padrão euro-estadunidense”. 
Resposta correta: alternativa E.
Comentário: As demais alternativas contradizem em muitos aspectos tanto
o conteúdo do livro-texto quanto o trecho de A. Mattelart. A. Não há
respeito e não foi proveitosa para ambos os lados a relação entre
portugueses e índios. B. As informações são todas falsas. C. Há e é feito.
D. Está.
Pergunta 8
Leia o trecho a seguir e assinale a alternativa correta no que diz respeito à manutenção
das sociedades.
As normas e os valores precisam ser mantidos, e para isso há uma espécie de
'vigilância'. Existem vários níveis de 'vigilância' que a sociedade cria para zelar pelo
cumprimento dos valores e das normas. Um é o institucional. Existem instituições para
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Resposta
Selecionada:
e.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
punir quem não se comporta 'adequadamente', como escolas, prefeituras, a polícia, as
leis e a jurisdição, além do Estado. (...).
Também existe outro nível de 'vigilância', que é o do convívio social. Em todos nossos
contatos podemos observar como as pessoas julgam, o tempo todo, a conduta umas
das outras. Frases como: 'mas também, mereceu!', 'fulano é muito fofoqueiro', 'eu não
faria isso', 'você pode me explicar por que fez isso?' entre tantas outras, são uma forma
que os indivíduos encontraram para demonstrar que é preciso que todos participem de
alguma forma do conjunto de valores, e que as normas devem valer para todos. Os que
não seguem as normas e os valores são repreendidos e recebem um tipo de punição
moral, psicológica.
Há muitos mecanismos de controle e todos nascem do julgamento com
base em valores. 
É perceptível o controle dos indivíduos pelo grupo, porém, no cotidiano
não costuma haver dispositivos de condução e repressão do
comportamento.
As instituições escolas, prefeituras, polícia, leis e jurisdição, além do
Estado, existem somente para vigiar e punir.
O papel dos valores e costumes na referida manutenção é sempre
mínimo, pois quando se trata de impor condutas, o que conta mesmo
são as leis e o sistema penal.
Não é comum as pessoas se sentirem cobradas pela sociedade em
geral e pelos grupos que integram.
Há muitos mecanismos de controle e todos nascem do julgamento com
base em valores. 
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Resposta correta: alternativa E.
Comentário: A alternativa “E” é a única que reafirma o teor do texto,
enquanto as demais o negam totalmente.
Pergunta 9
Resposta Selecionada: c.
Respostas: a.
b.
c.
d.
O modo de ver o mundo, as apreciações de ordem moral e valorativa, os diferentes
comportamentos sociais e mesmo as posturas corporais são produtos de uma:
Herança cultural, até mesmo pré-científica.
Característica pessoal, psicológica.
Atitude filosófica, inteiramente reflexiva.
Herança cultural, até mesmo pré-científica.
Ciência humana, como a antropologia.
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e.
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da
resposta:
Mudança de comportamento.
Resposta correta: alternativa C.
Comentário: A alternativa “C” está correta, pois tudo que é cultural é
herdado ativamente, faz parte de um processo interativo que é muito mais
antigo que a forma ciência. A. É característica social (a dimensão
psicológica é “secundária”). B.Não inteiramente reflexiva, pois há também
a dimensão prática. D. Nada permite imaginar que a antropologia gera
estes “produtos”. Não atende aos termos e sentidos do enunciado.
Pergunta 10
Resposta
Selecionada:
b.
Respostas: a.
b.
c.
“A coerência de um hábito cultural somente pode ser analisada a partir do sistema a que
pertence”. A frase, extraída de Cultura: um conceito antropológico, de Roque de Barros
Laraia, é uma das principais regras da antropologia e tem a seguinte consequência
teórica e prática:
Ao segui-la como princípio não se pode tomar as sociedades como
primitivas ou evoluídas, pois todas seriam completas a sua maneira.
Considerá-las “primitivas ou evoluídas” seria adotar um ponto de vista
linear, evolucionista.
A frase dá margem a muitos preconceitos e é utilizada para condenar
pessoas inocentes apenas por integrarem determinadas comunidades
culturais.
Ao segui-la como princípio não se pode tomar as sociedades como
primitivas ou evoluídas, pois todas seriam completas a sua maneira.
Considerá-las “primitivas ou evoluídas” seria adotar um ponto de vista
linear, evolucionista.
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d.
e.
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da
resposta:
Lévi-Strauss, grande antropólogo e responsável pelo combate a essa
visão estrutural, afirmava que os traços culturais das sociedades
devem ser analisados com base numa referência única e seriamente
constituída.
Tal afirmação implica uma boa dose de preconceito, não servindo a
nossas discussões acadêmicas.
Todo hábito cultural deve ser visto como uma expressão da
globalização econômica que define os costumes, e, portanto, torna-se
propulsora das grandes transformações culturais, apagando os traços
próprios de cada povo.
Resposta correta: alternativa B.
Comentário: A alternativa “B” está correta, pois é concordante com o
enunciado e apresenta raciocínio correto, decorrente da proposição. A. É o
contrário, da para argumentar pela inocência. C. Lévi-Strauss é
responsável pela difusão dessa visão, e não pelo combate. D. Não implica
preconceito, pois permite a inclusão (não exclusão) e serve às discussões.
E. Todo, não, pois pense no samba:é expressão da globalização? Não
apaga os traços, é absurdo.

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