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que não se excluem. 1. Formação originaria (não tinha nada surgiu o Estado) Teoria naturalista: impulso associativo natural – “homem é animal racional”. Não há divisão entre o estado da natureza e o estado social. As causas podem ser: . Família: a causa que levou ao surgimento do Estado teria sido a família. . Atos de conquista: um povo que conquistou outro formando-se um Estado, exemplo o Império Romano. . Fatores econômicos: o estado surge com o objetivo de proteger a propriedade privada. . Desenvolvimento interno da sociedade: a sociedade se desenvolve internamente gerando a criação do Estado * Pode haver mais de uma causa para o surgimento, uma não exclui a outra. Teoria contratualista: é resultado d mudança do estado natural para social. É um acordo de vontades (contrato). 2. Formação derivada (já existia um Estado, surgiram outros). Divisão: havia um Estado que foi dividido e surgiu outro Estado, exemplo, O Brasil surgiu da divisão de Portugal. Portugal (A) Portugal (A) = Brasil (B) União: forma-se um novo Estado, dois estados se unificam, abrindo mão da soberania e formando um único Estado. Exemplo: a formação dos EUA. (A) + (B) = C. SOBERANIA * É um dos elementos essenciais, constituinte do Estado (soberania-território-povo). CONCEITO: Soberania = supremo. Poder que o Estado exerce dentro de um território - Não existe Estado sem soberania. HISTÓRICO: surge a partir do século XVI, após a formação do Estado moderno (chamado também de Estado nação, regido pelo principio da impenetrabilidade, ou seja, o Estado é impenetrável, rígido, hoje não é mais assim, há organismos supranacionais que estão acima do Estado “ONU”), pois ocorreu à unificação territorial, passa-se a ter um poder soberano sob um território. Soberania está ligada (associada) com território. Na antiguidade, as cidades estados eram autarquias, cada cidade possuía poderes diferentes, isso dificultava o poder soberano (hoje em dia existem autarquias que são pessoas jurídicas com autonomia “USP” – “INNS”). Na idade média também havia uma pulverização do poder, que causava uma dificuldade de definir um poder soberano, os senhores feudais e a burguesia detinham muito poder. O rei decide por tanto unificar os Estados (pois ele possui poder militar), assim ocorre à unificação territorial, ele fez isso para melhorar a segurança e expandir. Ele exerce seu poder de forma soberana, e a partir desse momento se origina a definição de soberania que conhecemos hoje. NATUREZA JURÍDICA: poder juspolítico supremo, exercido dentro de um território. Ele é politico e jurídico ao mesmo tempo. SOBERANIA PODER --------JURÍDICO: quem exerce a norma em um caso concreto. Estado é quem diz qual norma é aplicável. Segurança publica (jurisdição). -------- POLÍTICO: força/autoridade. Ninguém pode mais que o Estado, que a soberania. * Art. 1º, parágrafo único CF/88: “ todo poder emana do povo”. O povo é titular do poder soberano, mais não o exerce, é representado por quem votamos. Isso no Brasil, em outros lugares pode ser a figura do rei, comarca e etc. CARACTERÍSTICAS: 1. Una/indivisível: art. 2º - “São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”, diz respeito às funções que o Estado exerce, essas funções são atribuídas a órgãos independentes e harmônicos entre si. O poder executivo, jurídico e legislativo é a divisão das funções e não do poder em si do Estado, o poder do Estado é um só, soberano, não se divide. A partir do momento que se divide deixa de ser soberano. Não pode haver dois Estados no mesmo território. 2. Inalienável: não pode se dispor (vender, alienar) dele. A soberania não pode ser negociada. Por isso que tratados internacionais precisam passar pelo crivo, o congresso precisa ratifica-lo, internaliza-lo para valer no país. 3. Imprescritível: não perde a validade, nasce com o Estado e morre com ele. 4. Incondicionada: Será que é mesmo ??? A pena de morte no Brasil não está em lei, toda via nada impede que o Estado faça uma nova constituição e inclua a pena de morte, porém há tratados (acordos) internacionais no qual o Brasil participa que vai contra essa prática, gerando ao país uma responsabilidade. TITULARIDADE (justificativa): - teoria teocrática: Teo = Deus / Kratos = Autoridade. Predominou no fim da Idade Média e no período absolutista do Estado Moderno. Sua origem é o princípio cristão pelo qual todo o poder vem de Deus. Era o direito divino sobrenatural que concedia poder ao príncipe/rei que era uma representação da divindade. Não havia divisão entre Estado e religião. - teoria democrática: ou soberania popular, apresentam três fases distintas. Na primeira fase, o titular é o povo. Na segunda fase, a titularidade é atribuída à nação, que seria o povo concebido numa ordem integrante. Finalmente, chegou-se a afirmar que o titular da soberania é o Estado. Foi à justificativa para várias revoluções. Estados liberais, democráticos. SOBERANIA QUANTO A SUA EXTENSÃO/DIMENSÃO. - soberania interna: é o poder (jurisdição) que o Estado possui (autoridade suprema), onde sua vontade predomina sobre todas as vontades individuais com que se relaciona dentro de seu próprio território (é a mais alta autoridade). Significa que o poder do Estado é o mais alto existente dentro do Estado. - soberania externa: é o poder que se manifesta em relações internacionais dos Estados, implica na não subordinação e não dependência desses estados estrangeiros, e sim igualdade. Soberania externa é a própria independência do Estado em relação aos demais. É necessário que os outros países soberanos reconheçam essa independência (jurídica). GRAUS DE JUDICIDADE SOBERANIA O poder social quanto mais jurídico (aceito) ele for maior será o grau de juridicidade, maior a sua legitimidade (legal) será menos politico e o uso da força e autoridade também serão menores. O poder social quanto mais politico (rejeitado) ele for menor será o grau de juridicidade, menor sua legitimidade e menos jurídico vai ser. Maior será o uso da força e autoridade. SOBERANIA COMPARTILHADA É um conceito novo de soberania. Diz respeito a normas constitucionais vigentes em mais de um país, como normas de direito internacional que se preocupam com os direitos humanos e são vigentes e vários países como a ONU, ONGs e organismos globais, tais como Movimento pela Paz Mundial, FMI, OMC, BCE, entre outros, que podem questionar, enfraquecer ou até mesmo compartilhar leis, regras, normas, entre outras formas de “controle/poder” que constitui a Soberania. Refere-se atualmente, de forma direta e objetiva, aos processos que estão ligados à globalização, como exemplos: formação de blocos econômicos. As fronteiras não são mais fechadas, o Estado não é mais impenetrável. O art. 4º CC – “A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios” e o art. 5º § 2 CC – “Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte” dizem respeito à soberania compartilhada. Os princípios da nossa CF/88 não excluem outros direitos (como é dito no art. acima), como os dos tratados internacionais, nossa constituição é aberta, recepciona novos direitos. - Hierarquia das normas (Kelsen) T.D.H + CF: da validade ao ordenamento jurídico, tudo tem que estar de acordo com a CF ps: constitucionalidade