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Estudo toxicologia 2018

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TOXICOLOGIA SOCIAL
“É a área da Toxicologia que estuda os efeitos nocivos decorrentes do uso não médico de fármacos ou drogas, causando danos não somente aos indivíduos mas também a sociedade
Droga de abuso é a substância capaz de causar dependência
Drogas licitas e ilícitas
 Farmacodependencia
Síndrome comportamental caracterizada pela perda de controle (compulsão) sobre o consumo do droga/fármaco mesmo com intensos prejuízos individuais e sociais.
Usuário /dependente.
Potencial de reforço:
Capacidade de um fármaco gerar a autoadministração repetida sem a necessidade de outros mecanismos externos de indução (personalidade, situação socioeconômica, psicopatologia preexistente, etc)
Alto potencial de reforço: cocaína, heroína, morfina, nicotina
Opiláceos e opióides
Estimulantes: cocaína e anfetamínicos
Depressores: álcool, barbitúricos, BZD, inalantes 
Canabinóides
Alucinógenos
Tabaco
Toxico cinética
Absorção:	20% no estômago
		80% no intestino delgado
Pico plasmático: em 30-90 minutos
Atravessa a barreira hematoencefálica e placentária
Metabolizado prioritariamente pelo fígado 
Álcool 			Acetaldeído 		Acetato
Efeitos tóxicos:
	Efeitos agudos
	Efeitos crônicos
	0,3 – 0,5: Relaxamento, despreocupação, coordenação levemente afetada
0,5 – 0,8: Reflexos retardados, dificuldades de adaptação da visão a diferenças de luminosidade, capacidade de julgamento diminuída,riscos e tendência à agressividade
0,8 – 1,5: comprometimento funções motoras
1,5 – 3,0: perda de equilíbrio, fala pastosa, confusão mental
3,0 – 5,0: inconsciência, coma e morte
	Efeitos crônicos
	Sistema gastrointestinal: aumento incidência de câncer, gastrite, úlceras, esteatose hepática --- hepatite ------- cirrose -------câncer
Sistema cardiovascular: aumento AVC e IAM, hipertensão e aumento do colesterol,
SNC: neuropatia, alterações cognitivas, etc.
Síndrome fetal: abortos, malformações, baixo peso.
Dependencia
Desenvolvimento de tolerância e dependência
Síndrome de abstinência
Ansiedade, tremor, insônia, desconforto gastrintestinal
Irritabilidade, agitação, sudorese, febre, taquicardia, aumento da PA, náusea e vômitos
Confusão mental, alucinações, distúrbios hidroeletrolíticos, convulsões
	
Toxicocinetica Nicotina:
Cachimbo e charuto – fumaça alcalina – absorção bucal
Cigarro – fumaça ácida – absorção pulmonar
Apenas 20 – 25% é inalada pela via pulmonar
Baixa biodisponibilidade oral – metabolismo pré-sistêmico
Atravessa a barreira placentária e é excretada no leite
Efeitos Toxicos:
Bronquite crônica e enfisema: substâncias irritantes (acroleína, fenóis, cresóis, ácidos orgânicos) 	 redução dos movimentos ciliares dos brônquios
Câncer: hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (benzopireno) e nitrosaminas (voláteis e não voláteis)
Gravidez: aborto, redução da taxa de crescimento, síndrome da morte súbita infantil
Dependência: causada pela nicotina
CANABINÓIDES
Todas os ligantes dos receptores canabinóides
 A Cannabis sativa (maconha) é a droga ilícita mais cultivada, traficada e consumida no 
Mundo
TOXICODINÂMICA
 Apresenta aproximadamente 70 fitocanabionóides
Inibição da recaptura de norepinefrina, dopamina e serotonina
Aumento da liberação de dopamina
Apresenta elevado potencial de reforço pela ação no sistema mesolímbico-dopaminérgico
Desenvolvimento de tolerância
	
	
Níveis de resposta
Estudos toxicológicos em animais e outros experimentos controlados buscam estabelecer várias doses críticas de substâncias. Para os não carcinogênicos, essas doses incluem o seguinte:
Valor limiar, a dose mínima eficaz de qualquer produto químico que provoca uma resposta.
DL 50 , dose média letal.
NOEL, nível de efeito não observável.
NOAEL, nível de efeito adverso não observável.
LOEL, nível mínimo de efeito observável.
um ponto teórico acima do qual os efeitos são observados, enquanto abaixo dele não. 
O limite é comumente considerado como o valor intermediário entre o NOEL e o LOEL. Às vezes, para economizar tempo e como precaução, o NOEL é usado como uma abordagem conservadora ao limite para determinar níveis seguros de exposição. 
Em geral, acredita-se que os carcinogênicos apresentam um risco finito, mesmo em níveis moleculares de dosagem; portanto, eles não têm um valor limite. Esta hipótese merece uma investigação mais aprofundada, particularmente para carcinógenos que não agem diretamente no DNA. 
De fato, alguns estudos identificaram o NOEL em suspeitas de carcinogênicos. No entanto, a maioria dos pesquisadores atribui esses resultados ao fato de que testes em animais têm poder limitado para detectar efeitos.
Níveis de riscos 
Muitos grupos criaram sistemas para classificar os poluentes atmosféricos tóxicos de acordo com os níveis de risco. A principal preocupação refletida na maioria dos sistemas é o risco carcinogênico. Aqui estão alguns dos esquemas de classificação mais comuns.
Fator de risco unitário
O Grupo de Avaliação Carcinogênica (CAG) usa o que chama de "fator de risco unitário" para estabelecer os níveis de risco de substâncias tóxicas. O fator de risco unitário é o risco associado a 70 anos de exposição a um micrograma de uma substância por metro cúbico de ar. Em geral, um risco de câncer de uma ou menos de uma morte superior a um milhão é considerado aceitável. 
DL50 (dose letal 50): é aquela capaz de levar a óbito 50% dapopulação a qual a dose foi administrada.
CL50 (concentração letal 50): é aquela capaz de levar a óbito50% da população exposta a tal concentração
NOEL ou NOAEL: quantidade de substância que não causa efeito ou efeito adverso na população exposta.
LOEL ou LOAEL: menor quantidade de substância que causa efeito ou efeito adverso na população exposta.
Os resultados de estudos de pesquisa estabelecem as doses mais altas nas quais nenhum efeito tóxico foi identificado e as doses mais baixas nas quais foram observados efeitos tóxicos ou adversos. Os termos geralmente usados ​​para descrever esses resultados são:
Nenhum nível de efeito adverso observado (NOAEL)
Nível de efeito adverso mais baixo observado (LOAEL)
Estes termos referem-se às doses reais utilizadas em estudos clínicos ou experimentais em animais em humanos. Eles estão definidos da seguinte forma:
NOAEL - A dose mais alta na qual não houve um efeito tóxico ou adverso observado.
NMEAO - a dose mais baixa a qual não foi um efeito tóxico ou adversos observados.
A figura 1 mostra uma curva dose-resposta onde o NOAEL ocorre em 10 mg e o LOAEL ocorre em 18 mg.
Os resultados de estudos de pesquisa estabelecem as doses mais altas nas quais nenhum efeito tóxico foi identificado e as doses mais baixas nas quais foram observados efeitos tóxicos ou adversos. Os termos geralmente usados ​​para descrever esses resultados são:
Nenhum nível de efeito adverso observado (NOAEL)
Nível de efeito adverso mais baixo observado (LOAEL)
Estes termos referem-se às doses reais utilizadas em estudos clínicos ou experimentais em animais em humanos. Eles estão definidos da seguinte forma:
NOAEL - A dose mais alta na qual não houve um efeito tóxico ou adverso observado.
NMEAO - a dose mais baixa a qual não foi um efeito tóxico ou adversos observados.
A figura 1 mostra uma curva dose-resposta onde o NOAEL ocorre em 10 mg e o LOAEL ocorre em 18 mg.
MTC Concentração máxima tolerável. Concentração máxima tolerável
MTD Dose máxima tolerável, dose máxima tolerada. Dose máxima tolerável ou tolerada
MTEL Nível de exposição máxima tolerável. Nível máximo de exposição tolerável
Uma outra maneira de expressar a relação DOSE/RESPOSTA é através da curva gaussiana, onde se observa a distribuição da frequência da resposta com a dose em uma escala logarítmica. 
Em relação aos fármacos, além de seu efeito terapêutico, existe a possibilidade do aparecimento de um ou mais efeitos tóxicos. 
A maneira de avaliar a segurança de um fármaco é comparar a relação dose-resposta, obtida no estudo EFEITO TERAPÊUTICO (não tóxico) - chamado EFEITO EFICAZ , com a relação DOSE-RESPOSTAobtida para o efeito tóxico. 
Comparando essa duas relações podem ser obtidos os parâmetros:
Índice terapêutico (IT) 
Margem de segurança (MS)
O índice terapêutico (IT) é calculado pela relação: 
	IT = DL50 % 
	DE50%
	
Onde: DL50 é a dose letal para 50% da população analisada
 DE50 é a dose efetiva para 50% da mesma população.	
QUANTO ↑ IT ↑ A MS DA SUBSTÂNCIA. 
Abstinência 
Abstinência e dependência são fenômenos independentes
O cérebro e outros tecidos adaptam-se à presença de fármacos e drogas gerando processos fisiológicos opostos às alterações causadas por elas.
Ex: 
Barbitúricos causam uma depressão da excitabilidade neural (mudanças no fluxo de íons).
A adaptação pode consistir em alterações na membrana celular que aumentem a excitabilidade (efeito compensatório).
Quando o fármaco é retirado ocorre uma hiperexcitabilidade 
Nem todos os usuários de fármaco/droga se tornam dependentes
Indivíduos (usuários) escolhem começar a usar fármacos/drogas por diversos motivos: processo voluntário
Mas existe um ponto em que o usuário se torna dependente – perda da capacidade voluntária de controlar o consumo
Não é uma questão de escolha, de vontade ou de moralidade
Doença onde o indivíduo é levado a um estado de uso compulsivo do fármaco/droga de maneira incontrolável
Para o dependente a prioridade da vida passa a ser obter e usar fármaco/droga
A vontade é maior do que a prudência
A dependência tem um componente genético (40-60%)
Filhos de alcoólicos tem maior probabilidade de desenvolver alcoolismo
Alguns traços de personalidade pré-existentes distinguem aqueles que são propensos à dependência
Busca de novidade
Busca de sensação impulsiva
Adolescentes
Indivíduos que sofrem de alguns transtornos
Depressão, ansiedade, esquizofrenia
O uso de drogas/fármacos traz recompensa para o usuário
As drogas e fármacos diferem dos reforçadores convencionais pois seus efeitos estimulatórios na secreção de dopamina são maiores
Ex: alimentos aumentam 45% a liberação de dopamina enquanto cocaína produzem um aumento de 500%
Mecanismos de ação de drogas/fármacos no sistema mesolímbico
Inibição da recaptação de dopamina
Cocaína
anfetaminas
Aumento da liberação de dopamina
anfetaminas
Inibição de neurônios GABAérgicos e estimulação indireta de neurônios dopaminérgicos
opióides
Barbitúricos:
METABOLISMO 
 P450 hepático 
Rim, cérebro, coração, intestino
EXCREÇÃO renal (25% na forma inalterada na urina)
Excreção renal pode ser significativamente aumentada por alcalinização urinária.
SNC aumenta a ação inibitória do GABA 
Benzodiazepínicos
BIOTRANSFORMAÇÃO:
Sistema P450
Vias oxidativas (hidroxilação, desmetilação) e não-oxidativas (conjugação glicurônica)
Gerando metabólitos inativos e ativos
Pode ser alterada por outros fármacos indutores (barbitúricos) ou inibidores (cimetidina) enzimáticos
EXCREÇÃO: 
renal
Potencializa a ação do GABA no SNC;
Tolerância: uso crônico
Alteração do número e sensibilidade dos receptores
Dependência: 
Uso prolongado de doses maiores do que as terapêuticas
Tratamento por períodos prolongados com doses terapêuticas (> 6 meses)
É maior com BZD de meia-vida curta
Suporte respiratório e gastrintestinal
Carvão ativado (doses baixas) ou lavagem gástrica + carvão ativado (doses elevadas)
Hipotensão fluídos endovenosos vasopressores
Crise de abstinência doses decrescentes de BDZ de curta duração
Analise:
QUALITATIVOS CCD
SEMI-QUANTITATIVOS imunoensaios;
QUANTITATIVOS:
HPLC, CG E ESPECTROFOTOMETRIA.

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