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Manual ABNT Famig trabalho vania

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Manual para Normalização de
Publicações Técnico
2012 
Adaptação/Organização 
Gilmar Moura da Silva 
 
 
Moura 
 
 
anual para Normalização de
Publicações Técnico-cientí
1ª Edição 
 
 
 
 
anual para Normalização de 
científicas 
 
 
 
 
CRÉDITOS 
 
Júnia Lessa França 
Ana Cristina de Vasconcellos 
 
Colaboração 
Maria Helena de Andrade Magalhães 
Stella Maris Borges 
 
Sebrae 
Cláudio Afrânio Rosa 
 
Apoio e adaptação : docentes e discentesFAMIG 
Gilmar Moura da Silva – Profº. em Regime 
Prof.ªEliane Fonseca 
Marcelo Alves dos Santos 
 
Diagramação 
Rafael Rodrigues dos Santos 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte 
FAMIG 2012 
Sumário 
 
APRESENTAÇÃO ....................................................................................................................................................... 4 
CONHEÇA A ABNT .................................................................................................................................................... 5 
OBJETIVOS ............................................................................................................................................................... 6 
1. PLANEJAMENTO E ESTRUTURA DE PROJETOS ..................................................................................................... 7 
1.1 ESTRUTURAS ................................................................................................................................................. 8 
1.1.1 Elementos pré-textuais ....................................................................................................................... 10 
1.1.2 Elementos textuais .............................................................................................................................. 11 
1.1.3 Elementos pós-textuais ....................................................................................................................... 14 
1.2 ITENS ESPECÍFICOS À ESTRUTURA DE PROJETOS DE SERVIÇOS ................................................................... 15 
1.3 ARTIGOS DE PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS ...................................................................................................... 16 
1.3.1 Elementos pré-textuais de um artigo .................................................................................................. 16 
1.3.2 Elementos textuais de um artigo ........................................................................................................ 17 
1.3.3 Elementos pós-textuais de um artigo.................................................................................................. 18 
2. PLANO DE NEGÓCIOS ........................................................................................................................................ 20 
2.1ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIOS ......................................................................................................... 20 
2.1.1 Sumário Executivo ............................................................................................................................... 20 
2.1.2 Descrição do Projeto ........................................................................................................................... 21 
2.1.3 Dados dos Empreendedores, Perfis e Atribuições ............................................................................... 21 
2.2 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA .................................................................................................................... 21 
2.2.1 Dados do Empreendimento ................................................................................................................. 21 
2.2.2 Setor de Atividades ............................................................................................................................. 22 
2.2.3 Forma Jurídica ..................................................................................................................................... 22 
2.2.4 Enquadramento Tributário ................................................................................................................. 23 
2.2.5 Capital Social ....................................................................................................................................... 23 
2.3 PLANO DE MARKETING ............................................................................................................................... 24 
2.3.1 Descrição dos Principais Produtos ....................................................................................................... 24 
2.3.2 Estudo dos Clientes ............................................................................................................................. 24 
2.3.3 Estudo dos Concorrentes ..................................................................................................................... 26 
2.3.4 Estudo dos Fornecedores .................................................................................................................... 27 
2.3.5 Estratégias Promocionais .................................................................................................................... 28 
2.3.6 Estrutura de Comercialização ............................................................................................................. 29 
2.4 PLANO OPERACIONAL ................................................................................................................................. 30 
2.4.1 Localização do Negócio ....................................................................................................................... 30 
2.4.2 Layout ................................................................................................................................................. 31 
2.4.3 Capacidade Produtiva e/ou Comercial ................................................................................................ 32 
2.4.4 Processo de Produção e/ou Comercialização ...................................................................................... 32 
2.4.5 Necessidade de Pessoal....................................................................................................................... 32 
2.5 PLANO FINANCEIRO .................................................................................................................................... 33 
2.5.1 Estimativa do Investimento Total ....................................................................................................... 33 
2.5.1.1 Estimativa dos Investimentos Fixos.................................................................................................. 33 
2.5.1.2 Estimativa dos Investimentos Financeiros ....................................................................................... 33 
2.5.1.3 Estimativa dos Investimentos Pré-operacionais............................................................................... 34 
2.5.2 Estimativa do Faturamento Mensal da Empresa ................................................................................ 34 
2.5.3 Estimativa dos Custos com Materiais e/ou Insumos ........................................................................... 35 
2.5.4 Apuração do Custo dos Materiais e/ou Mercadorias Vendidas .......................................................... 35 
2.5.5 Estimativa dos Custos de Comercialização ......................................................................................... 36 
2.5.6 Estimativa dos Custos com Mão-de-obra ........................................................................................... 36 
2.5.7 Estimativa do Custo com Depreciação ................................................................................................36 
2.5.8 Estimativa dos Custos Fixos Mensais .................................................................................................. 37 
2.5.9 Demonstrativos de Resultados ............................................................................................................ 38 
2.5.10 Indicadores de Viabilidade ................................................................................................................ 38 
2.5.10.1 Ponto de Equilíbrio ......................................................................................................................... 38 
2.5.10.2 Lucratividade .................................................................................................................................. 38 
2.5.10.3 Rentabilidade ................................................................................................................................. 39 
2.5.10.4 Prazo do Retorno do Investimento ................................................................................................. 39 
2.6 AVALIAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIO........................................................................................................... 39 
2.7 DOCUMENTAÇÃO DE APOIO ....................................................................................................................... 40 
2.8 ONDE BUSCAR MAIS INFORMAÇÕES .......................................................................................................... 40 
3. NORMALIZAÇÃO PARA TRABALHOS ACADÊMICOS ........................................................................................... 41 
3.1 MONOGRAFIAS ........................................................................................................................................... 41 
3.2 DISSERTAÇÃO .............................................................................................................................................. 41 
3.3 TESE ............................................................................................................................................................. 41 
3.4. ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO ................................................................................................... 42 
3.4.1 Elementos pré-textuais ....................................................................................................................... 42 
3.4.1.1 Capa ................................................................................................................................................. 43 
3.4.1.2 Folha de Rosto .................................................................................................................................. 44 
3.4.1.3 Folha de Aprovação ......................................................................................................................... 45 
3.4.1.4 Resumo na Língua Vernácula ........................................................................................................... 46 
3.4.1.5 Resumo na Língua Estrangeira ........................................................................................................ 47 
3.4.1.6 Sumário ............................................................................................................................................ 48 
3.4.2 Elementos textuais .............................................................................................................................. 48 
3.4.2.1 Introdução ........................................................................................................................................ 49 
3.4.2.2 Desenvolvimento .............................................................................................................................. 49 
3.4.2.3 Conclusão ......................................................................................................................................... 49 
3.4.3 Elementos pós-textuais ....................................................................................................................... 50 
3.5 FORMATO GRÁFICO .................................................................................................................................... 51 
3.5.1 Papel ................................................................................................................................................... 51 
3.5.2 Fonte ................................................................................................................................................... 51 
3.5.3 Margem .............................................................................................................................................. 51 
3.5.4 Espacejamento .................................................................................................................................... 51 
3.5.5 Títulos dos Capítulos ........................................................................................................................... 52 
3.5.6 Títulos dos Subcapítulos ...................................................................................................................... 53 
3.5.7 Título sem Indicativo Numérico .......................................................................................................... 54 
3.5.8 Sem Título e Sem Indicativo Numérico ................................................................................................ 54 
3.5.9 Paginação ........................................................................................................................................... 54 
3.5.10 Parágrafo .......................................................................................................................................... 55 
3.6 APRESENTAÇÃO GRÁFICA ........................................................................................................................... 56 
3.6.1 Citação ................................................................................................................................................ 56 
3.6.2 Citação Direta (textual) ....................................................................................................................... 56 
3.6.2.1 Citação Direta Curta (Escrito em até três linhas) ............................................................................. 56 
3.6.2.2 Citação Direta Longa (Escrito em mais de três linhas) ..................................................................... 57 
3.6.3 Citação Indireta (livre ou paráfrase) ................................................................................................... 57 
3.6.4 Citação de Citação .............................................................................................................................. 58 
3.6.5 Referência ........................................................................................................................................... 58 
4. NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA .............................................................................. 60 
5. CONCLUSÃO ...................................................................................................................................................... 62 
6. REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................................... 63 
 
4 
 
APRESENTAÇÃO 
Preocupados com a padronização da produção científica da FAMIG – Faculdade Minas 
Gerais, é que o NDE – Núcleo Docente Estruturante, decidiu-se pela elaboração sintética 
desse Manual para Normalização de Publicações Técnico-Científicas. 
O presente Manual inclui também uma noção geral sobre Planejamento, Estruturaçãode 
Projetos, Regras para Publicação de Artigos em Periódicos, um breve Resumo do Novo 
Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa e ainda as instruções para a Elaboração de um 
Plano de Negócio, visto que a nova matriz curricular do Curso de Administração de Empresas 
adota a Metodologia de Projetos para a construção do Plano de Negócios como condição 
imprescindível para a formação de seu alunado. 
Vale lembrar, que o Manual deverá ser adotado por todo o corpo docente e discente da 
FAMIG – Faculdade Minas Gerais, atendendo as especificidades de cada curso. 
Ressaltamos que todo o conteúdo aqui apresentado é uma compilação do Manual original 
sobre normalização desenvolvidos pelas autoras Júnia Lessa França e Ana Cristina de 
Vasconcellos e suas colaboradoras Maria Helena de Andrade Magalhães e Stella Maria 
Borges e do Manual “Como Elaborar um Plano de Negócio” da Rede Sebrae de Atendimento, 
de autoria de Cláudio Afrânio Rosa. Sendo assim, ficam reservados a esses autores todos os 
direitos autorais pelos conteúdos divulgados. As adaptações e a organização do presente 
Manualsãode inteira responsabilidade doprofessor Gilmar Moura da Silva, integrante do 
NDE. 
Certos de que essa padronização poderá conferir maior qualidade à apresentação dos trabalhos 
acadêmicos desenvolvidos pela FAMIG – Faculdade Minas Gerais e contando com a adesão 
de toda a comunidade acadêmica para o uso adequado desse Manual, agradecemos a 
iniciativa do NDE – Núcleo Docente Estruturante do Curso de Administração, pela busca 
constante da excelência na formação de nossos alunos e desenvolvimento do nosso corpo 
docente. 
Por 
Gilmar Moura da Silva 
Belo Horizonte, 31 de Agosto de 2012. 
5 
 
CONHEÇA A ABNT 
Fundada em 1940, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão 
responsável pela normalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao 
desenvolvimento tecnológico brasileiro. 
É uma entidade privada, sem fins lucrativos, reconhecida como único Foro Nacional de 
Normalização através da Resolução n.º 07 do CONMETRO, de 24.08.1992. É membro 
fundador da ISSO (InternationalOrganization for Standardization), da COPANT (Comissão 
Panamericana de Normas Técnicas) e da AMN (Associação Mercosul de Normalização)1. 
A ABNT estabeleceu normas e padrões formais para a apresentação dos trabalhos acadêmicos 
ditas na Norma Brasileira (NBR) n° 14724. A exigência de um padrão na apresentação dos 
trabalhos acadêmicos possui como objetivo primordial o registro de dados técnicos obtidos e 
analisados em caráter permanente proporcionando a outros pesquisadores, fontes de pesquisas 
fidedignas, capazes de nortear futuros trabalhos. Além de garantir a qualidade na circulação, 
comunicação e intercâmbio das informações geradas pelos pesquisadores. (FRANÇA; 
VASCONCELLOS, 2008). 
 
 
 
 
 
 
 
 
__________________ 
1.Texto extraído http://www.abnt.org.br 
6 
 
OBJETIVOS 
 
� Estabelecer uma padronização para a apresentação dos Trabalhos Acadêmicos 
desenvolvidos na FAMIG – Faculdade Minas Gerais. 
� Especificar os princípios gerais para a elaboração de Trabalhos Acadêmicos 
preconizado pela ABNT na NBR n° 14724 de 2005. 
� Apresentar as Definições, a Estrutura, as Formas Gráficas e de Apresentação dos 
Trabalhos Acadêmicos segundo estabelece a ABNT. 
� Apresentar as Noções de Planejamento, Estruturação de Projetos, Publicação de 
Artigos em Periódicos e Plano de Negócios. 
� Apresentar um Resumo do Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
1. PLANEJAMENTO E ESTRUTURA DE PROJETOS 
Planejamento é o processo que permite direcionar ações de forma coordenada e dinâmica 
visando execução, acompanhamento, controle e avaliação de serviços. Segundo Oliveira 
(2005), diferencia-se de previsão, projeção, resolução de problemas ou planos. Para ele, 
O plano corresponde a um documento formal que se constitui na consolidação das 
informações e atividades desenvolvidas no processo de planejamento; é o limite 
de formalização do planejamento, uma visão estática do planejamento, uma 
decisão em que a relação custo versus benefícios deve ser observada 
(OLIVEIRA, 2005, p.35). 
Para fazer um planejamento, torna-se necessário definir os objetivos e, com base nestes, 
estabelecer o tipo de planejamento – estratégico, tático ou operacional – a ser desenvolvido. 
Para tanto, é necessário o levantamento de dados para elaboração de um diagnóstico, 
adotando-se metodologia específica para estudo e avaliação do ambiente organizacional. 
Feito o diagnóstico, procede-se ao planejamento propriamente dito, que deve ser explicado 
através de um projeto. 
Em geral, os projetos reúnem um conjunto de elementos para estruturar um plano de execução 
e operacionalizar a aplicação de recursos de qualquer natureza, para produção de bens e 
serviços. Na sua maioria, os projetos de pesquisa deverão obedecer a uma estrutura 
preestabelecida pelas agências de fomento responsáveis por seu financiamento. Já os projetos 
culturais que vão se valer das Leis de Incentivo à Cultura para obtenção de patrocínios devem 
solicitar às Secretarias de Cultura (do Estado ou Município) e ao Ministério da Cultura os 
formulários próprios para encaminhamento aos respectivos órgãos para avaliação. 
Os projetos de serviços são elaborados com o objetivo de traçar uma diretriz de trabalho 
estruturada em um plano de execução de tarefas para um setor, uma instituição, um grupo de 
empresas etc. Qualquer que seja, é importante adequá-lo ao perfil e às características daquele 
a que se destina. Sugere-se uma estrutura para a sua apresentação e desenvolvimento (FIG.1). 
Os projetos de pesquisa, pela sua natureza científica, diferem dos demais projetos; por essa 
razão, pretende-se enfocar de forma simples e sucinta orientações para elaboração desses 
projetos, para auxiliar aquelesqueiniciam na pesquisa científica (FIG. 2). 
8 
 
1.1ESTRUTURAS 
Os projetos podem obedecer às seguintes estruturas básicas, cujos elementos serão detalhados 
abaixo2 (FIG.1 e 2). 
 
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 
- capa 
- folha de rosto 
- sumário 
 
ELEMENTOS TEXTUAIS 
- introdução ou apresentação 
- justificativa 
- objetivos 
- estratégias de ação ou metodologia 
- orçamento físico-financeiro 
- cronograma 
- acompanhamento, avaliação e controle 
- equipe técnica 
 
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS 
- referências 
- apêndice(s) 
- anexo(s) 
 
FIGURA 1 – Estrutura de projetos de serviços 
 
 
_________________ 
2. Os elementos apresentados em negrito nas FIG. 1 e 2 caracterizam-se como essenciais à publicação; osdemais 
são opcionais. 
9 
 
 
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 
 
- capa 
- lombada 
- folha de rosto 
- lista de ilustrações 
- lista de tabelas 
- lista de abreviaturas e siglas 
- lista de símbolos 
- sumário 
 
ELEMENTOS TEXTUAIS 
 
- introdução 
breve histórico 
justificativa(pode constar ou não da introdução) 
objetivos (pode constar ou não da introdução) 
definições conceituais 
definição de variáveis 
hipóteses 
- referencial teórico 
- metodologia 
métodos e técnicas 
caracterização do objeto de pesquisa 
definição da área física 
plano de amostragem 
procedimentos de coleta de dados 
apuração e análise de dados 
- plano de desenvolvimento 
cronograma de execução 
- recursos necessários 
humanos 
10 
 
 
materiais 
financeiros 
 
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS 
 
- referência 
- glossário 
- apêndice(s) 
- anexo(s) 
- índice 
 
FIGURA 2 – Estrutura de projetos de pesquisa 
Obs.: Os elementos acima compõem uma estrutura ampla dos projetos de pesquisa, o que não significa que 
sejam obrigatórios em todos os projetos. 
1.1.1 Elementos pré-textuais 
a) capa 
deve conter, nesta ordem, nome da instituiçãoa qual o projeto será submetido, nome 
do(s) autor(es), título, subtítulo, se houver, diferenciadas tipograficamente do título, 
local, ano de depósito (entrega); 
b) lombada 
elemento opcional. 
c) folha de rosto 
inclui os seguintes elementos identificadores do projeto de pesquisa: 
-autor: nome completo do autor e/ou do coordenador e dos membros da equipe 
técnica deverão ser apresentados no alto da folha de rosto, indicando-se a 
qualificação e função de cada um. No caso de projeto de pesquisa, para fins de 
dissertação ou tese, incluir o nome do professor orientador, 
11 
 
- título e subtítulo: o título deve ser simples e preciso, visando informar com poucas 
palavras o caráter e o objetivo da pesquisa que se pretende executar, escrito com tipo 
maior que o usado no centro da página; se houver um subtítulo, deve diferenciá-lo 
tipograficamente do título, 
- nota indicando a natureza e o objetivo do projeto: a nota poderá ser redigida da 
seguinte forma: Projeto de pesquisa apresentado a..., seguida de informações que 
indiquem a finalidade do projeto de pesquisa (Ex.: ingresso no Mestrado, Doutorado, 
projeto de iniciação científica, monografia de conclusão de curso) e nome da 
instituição ou setor a que será submetido, 
- local e data (ano de depósito, entrega): deverão constar na parte inferior, central, da 
folha de rosto. 
d) listas 
deilustrações, tabelas, abreviaturas e siglas e símbolos devem relacionar os 
elementos ilustrativos na mesma ordem que se apresentam no texto, designados por 
seu tipo e número com a indicação da página correspondente; 
e) sumário 
facilita a consulta e a visualização da estrutura do projeto. 
1.1.2 Elementos textuais 
a) introdução 
apresenta uma conceituação do tema e da delimitação do problema ou objeto de 
estudo, possibilitando uma visão geral do trabalho a ser realizado. A critério do 
autor, podem ser incluídos nessa parte: um breve histórico, justificativas e objetivos 
do projeto, definições conceituais e das variáveis, formulação de hipóteses e uma 
pequena revisão da literatura; 
Os seguintes elementos podem constar da introdução ou seguir a ela constituindo 
partes do projeto de pesquisa: 
 
 
12 
 
- justificativa 
Consiste na apresentação de forma objetiva e precisa do problema a ser estudado. 
Deve conter a delimitação do tema e as razões de ordem teórica e/ou prática que 
justificam o interesse ou a relevância da investigação proposta. Devem ser 
considerados os objetivos da instituição e os benefícios que os resultados da pesquisa 
irão obter. Aconselha-se incluir uma breve argumentação do tema em trabalhos 
relevantes da área, podendo-se empregar conceitos que elucidem o problema a se 
pesquisar. 
- objetivos 
Indica-se o que se pretende com o desenvolvimento da pesquisa e quais os resultados 
esperados para contribuir na resolução do problema proposto; dependendo da natureza 
do projeto, procede-se à apresentação do objetivo geral e dos específicos, 
separadamente, 
- definições conceituais 
em projetos de pesquisa que tratam de temas complexos faz-se necessária a definição 
clara e precisa dos conceitos a serem utilizados, que podem ser respaldados por uma 
revisão de literatura, 
- definição das variáveis 
as variáveis referem-se a diferentes aspectos do tema a ser pesquisado e são adotadas 
para conferir maior precisão aos enunciados científicos, especialmente objetivos e 
hipóteses, 
- hipóteses 
consiste em oferecer uma solução possível, através de uma proposição testável que 
pode ser considerada verdadeira ou falsa ao final da investigação e que conduzirão o 
desenvolvimento da pesquisa; 
 
 
 
13 
 
b) referencial teórico 
é a parte conceitual que fundamenta o projeto, e relaciona matéria sobre o tema sob 
diferentes aspectos e posições, permitindo ao pesquisador maior clareza e segurança 
na formulação e delimitação do problema a ser pesquisado. Muitas vezes, essa parte 
é abordada na introdução, mas, dependendo da quantidade de elementos referenciais 
levantados em uma revisão de literatura ou bibliografia pode-se criar um capítulo 
para este tópico; 
c) metodologia 
deve-se apresentar a metodologia, indicando-se os métodos e técnicas a serem 
adotados para a realização da pesquisa. É aqui que se trata o delineamento da 
pesquisa que pode ser: descritiva (descoberta e observação de fenômenos procurando 
descrevê-los, classificá-los e observá-los), experimental (descoberta do modo e das 
causas que levam o fenômeno a ser produzido) (RUDIO, 1997). A pesquisa pode ter 
uma ou mais abordagens que podem ser qualitativa (dados geram interpretação, 
reflexão), quantitativa (dados contáveis, mensuráveis), naturalista (coleta de dados 
feita no ambiente natural), longitudinal (delimita os períodos de observação). As 
pesquisas descritivas podem ser: pesquisa de opinião, estudo de caso, pesquisa 
documental, dentre outras. As pesquisas experimentais podem ser: de campo, de 
laboratório, etc. 
- caracterização do objeto de pesquisa: deve-se descrever minuciosamente o 
tamanho e a composição do universo considerado para estudo, 
-definição da área física: quando se trata de pesquisa de campo, deve-se identificar 
a área e delimitá-la com precisão, 
- plano de amostragem: definir tipo, tamanho e formas de composição da amostra, 
-procedimentos de coleta de dados: identificar a estratégia a ser adotada e os 
instrumentos necessários para a realização da pesquisa, como questionários, 
formulários, roteiro para as entrevistas, observação assistemática ou sistemática, 
manuais de tabulação e outros, 
14 
 
-apuração e análise de dados: indicar tipo de apuração e tempo previsto para sua 
realização, definir os procedimentos para tabulação, análise e interpretação dos dados 
como o uso de tabelas e outros procedimentos estatísticos; 
d) plano de desenvolvimento 
deve-se estabelecer as etapas e os passos necessários à realização dos objetivos 
pretendidos. Para isso será necessário traçar um cronograma de execução fixando 
as etapas consecutivas, fazendo-se uma estimativa o mais viável possível do tempo 
necessário, delimitando-se o início e o final de cada etapa. Essa informação pode ser 
apresentada em tabelas ou gráficos (barras ou setores); 
e) recursos necessários 
- humanos: relacionar o pessoal envolvido no projeto, informando suas funções e 
atividades, 
-materiais: listar os materiais de consumo e permanentes necessários à pesquisa, 
- financeiros: devem ser previstas todas as despesas da pesquisa, agrupando-as por 
tipo, como: gastos com pessoal (técnico e de apoio), diárias, passagens, serviços, 
materiais e reserva técnica, quando permitida; quanto ao financiamento, elaborar um 
quadro de entidades que financiarão a pesquisa e a parcela que caberá a cada uma. 
Obs.: Seguir modelos propostos pelas entidades financiadoras, que, além de formulários próprios, já 
têm definidas políticas de ressarcimento e contrapartida em recursos financeiros. Para teses e 
dissertações, seguir o roteiro para elaboração de projetos do curso pretendido. 
1.1.3 Elementos pós-textuais 
a) referências 
relacionar todas as fontes que foram consultadas para elaboração do projeto. 
Instruções sobre a normalização e apresentação das referências constam na parte II 
deste manual; 
b) glossário 
pode-se acrescentar um glossário para as palavras e expressões técnicas ou pouco 
conhecidas com as definições correspondentes; 
15 
 
c) apêndice(s) e/ou anexo(s) 
devem ser acrescentados ao texto documentos complementares que possam 
enriquecer e elucidar o projeto, tais como: mapas, plantas, fotos, quadros, tabelas, 
etc.; 
d) índice 
relação detalhada de assuntos e/ou nomes de pessoas, nomes geográficos e outros 
com a indicação de sua localização no texto. O índice deve ser elaborado porum 
profissional e de acordo com as orientações específicas (consultar capítulo 17 do 
Manual para Normalização da Júnia Lessa) e da NBR 6034 (ABNT, 2004a). 
1.2 ITENS ESPECÍFICOS À ESTRUTURA DE PROJETOS DE SERVIÇOS 
a) estratégias de ação ou metodologia 
 
A estratégia de ação, também denominada de Memorial Descritivo ou 
Metodologia, refere-se ao detalhamento das etapas previstas para o 
desenvolvimento do trabalho. As atividades necessárias para atingir o(s) objetivo(s) 
desejado(s) devem ser enumeradas e descritas, explicando-se como a equipe 
pretende desenvolvê-las. Uma estratégia de ação consistente é aquela que: 
� demonstra a capacidade da equipe em viabilizar o projeto, 
� detalha os objetivos e mostra claramente as etapas previstas para a 
realização do projeto, 
� prevê o tempo de duração de cada etapa, 
� relaciona e descreve as parcerias ou contrapartidas que possam existir, 
� demonstra coerência com o orçamento proposto; 
b) cronograma de atividades 
deve-se planejar as atividades a serem executadas, fazendo-se uma estimativa o mais 
viável possível do tempo necessário ao seu desenvolvimento, delimitando-se o início e 
o final de cada atividade. Pode-se elaborar o cronograma em forma de tabela ou 
gráfico (barras ou setores); 
16 
 
c) acompanhamento, avaliação e controle 
definição dos mecanismos e informações necessários a acompanhamento, avaliação e 
controle das atividades desenvolvidas no projeto; 
d) equipe 
espaço destinado à relação e assinatura dos participantes do projeto. 
1.3 ARTIGOS DE PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS 
As orientações que se seguem destinam-se à normalização de artigos a serem publicados em 
revistas técnicas e científicas. Normas gerais: 
a) para submeter um artigo à aprovação do Conselho Editorial de uma revista, o autor 
dever tomar conhecimento das normas editoriais da revista e adotá-las. 
b) não se deve enviar, para publicação, artigo que já tenha sido editado ou aceito para 
publicação em outras revistas. 
1.3.1 Elementos pré-textuais de um artigo 
a) cabeçalho 
inclui os seguintes elementos: 
- título do artigo: deve ser claro e objetivo, podendo ser completado por um 
subtítulo diferenciado tipograficamente, ou separados por dois-pontos (:). Deve ser 
escrito na mesma língua do texto, evitando-se abreviaturas, parênteses e fórmulas 
que dificultem a compreensão do conteúdo do artigo. Quando se tratar de uma 
tradução , o(s) nome(s) do(s) tradutor(es) e o título original do trabalho devem 
constar em nota de rodapé. 
- nome do autor e colaborador(es): deve-se indicar o nome por extenso, depois do 
título; suas credenciais (referentes ao assunto do artigo), endereço postal e eletrônico 
serão indicados em nota de rodapé por asterisco; 
b) resumo 
um resumo de conteúdo, redigido na língua do texto, é elemento obrigatório, não 
devendo ultrapassar 250 palavras; 
 
 
17 
 
c) palavras-chave 
indicação de palavras significativas do conteúdo do artigo, para facilitar a 
elaboração posterior de um índice de assunto; são separadas entre si por ponto. 
 
1.3.2 Elementos textuais de um artigo 
 
O texto de artigo de publicação periódica, como qualquer outro trabalho científico, divide-se 
basicamente em três partes: 
 
a) introdução 
exposição breve do tema tratado, apresentando-o de maneira geral e relacionando a 
literatura consultada com o assunto do artigo. A introdução deve expor 
preliminarmente o tema; apresentar definições, conceituações, pontos de vista e 
abordagens; justificativa da escolha do tema; objetivos e plano adotado para o 
desenvolvimento da pesquisa ou do estudo; deve situar o problema da pesquisa no 
contexto geral da área e indicar os pressupostos necessários à sua compreensão. Não 
se aconselha a inclusão de ilustrações, tabelas e gráficos, na introdução; 
 
- revisão de literatura 
pode ser incluída na introdução ou apresentada separadamente. Deve citar textos que 
tenham embasado o desenvolvimento do trabalho. A revisão de literatura citada deve 
ser apresentada preferencialmente em ordem cronológica, conforme a evolução do 
assunto, observando-se as normas para citação no texto, segundo orientação deste 
manual; 
 
b) desenvolvimento 
núcleo do trabalho onde o autor expõe, explica e demonstra o assunto em todos os 
seus aspectos. Deve adotar o sistema de numeração progressiva (ver manual original 
de Júnia Lessa França) para a divisão do tema. Para relatos de pesquisa, o artigo 
pode apresentar a seguinte subdivisão: 
- material e métodos (metodologia) 
descrição do material e dos métodos para o desenvolvimento da pesquisa e 
indicação breve das técnicas e processos utilizados na investigação. Modelos de 
18 
 
questionários, entrevistas ou qualquer outro material complementar usado na 
pesquisa devem ser apresentados em anexo, 
- resultados e discussão 
esse item visa discutir, confirmar ou negar hipóteses e/ou confirmar resultados da 
pesquisa indicados anteriormente na introdução. Expõe de forma detalhada, racional, 
objetiva e clara o resultado da pesquisa, permitindo ao leitor completa assimilação 
da investigação realizada. Dependendo do estilo do autor ou da necessidade, a 
discussãopode ser apresentada separadamente dos resultados. 
 
c) conclusão 
é a parte final do trabalho e deve incluir, antes de tudo, uma resposta para a 
problemática do tema proposto na introdução. É uma decorrência lógica e natural de 
tudo que a precede. Deve ser breve, concisa e referir-se às hipóteses levantadas e 
discutidas anteriormente. O autor pode expor seu ponto de vista pessoal com base 
nos resultados que avaliou e interpretou. Esse item pode incluir também 
recomendações e/ou sugestões de outras pesquisas na área. 
1.3.3 Elementos pós-textuais de um artigo 
a) título e subtítulo em língua estrangeira 
a NBR 6022 (ABNT, 2003b) recomenda a apresentação do título e subtítulo (se 
houver) em língua estrangeira, diferenciadas tipograficamente ou separadas por dois 
pontos (:); 
b) resumo em língua estrangeira 
apresentar o resumo no idioma exigido pelas normas da revista; 
c) palavras-chave em língua estrangeira 
incluir palavras-chaves identificadoras do(s) assunto(s) abordado(s) no artigo; 
d) notas explicativas 
devem ser reduzidas ao mínimo e colocadas em rodapé. A primeira página do artigo 
poderá conter as seguintes notas: qualificações, títulos ou credenciais do(s) autor(s), 
endereço postal e eletrônico; 
e) referências 
relação das fontes utilizadas pelo autor. As instruções sobre a normalização e 
apresentação das referências constam no tópico 3 neste manual. 
 
19 
 
f) glossário 
relação da terminologia técnica e de palavras estrangeiras adotadas no artigo, 
seguidas da respectiva definição ou tradução; 
g) anexos e apêndices 
constituindo-se de material complementar ao texto, devem ser incluídos somente 
quando imprescindíveis à sua compreensão; 
h) agradecimento 
elemento pós-textual a ser apresentado, opcionalmente; 
i)data de entrega 
data de entrega dos originais à redação do periódico, para publicação. 
 
RECOMENDAÇÕES 
a) ilustrações 
gráficos, mapas, gravuras, fotografias, tabelas e outras objetivam complementar o 
texto, explicando e simplificando seu entendimento. Devem localizar-se tão perto 
quanto possível do lugar onde são mencionadas no texto. 
b) artigos publicados em partes 
seja em dois ou mais fascículos, devem conter as palavras continua, no fim do texto 
publicado, continuação, depois do título do texto subsequente, e fim, depois do 
título da última parte. Pode-se também optar pelo acréscimo ao título do número de 
cada parte, devendo a última ser indicada. Os artigos devem começar no alto da 
página, preferencialmente ímpar; 
c) artigo extenso 
deve-se evitar a fragmentação de um artigo longo em diversas partes no mesmo 
fascículo; 
d) observarparanumeração das seções, abreviaturas e siglas e citações no texto, consultar a 
parte 3 deste manual e os capítulos 10, 11 e 14 respectivamente, do manual original 
da Júnia Lessa França e Ana Cristina de Vasconcellos e colaboradores, disponível na 
biblioteca da FAMIG – Faculdade Minas Gerais. 
 
 
 
20 
 
2. PLANO DE NEGÓCIOS³ 
O que é e para que serve 
Um plano de negócios é um documento que descreve (por escrito) quais os objetivos de um 
negócio e quais passos devem ser dados para que esses objetivos sejam alcançados, 
diminuindo os riscos e as incertezas. Um plano de negócios permite identificar e restringir 
seus erros no papel, ao invés de cometê-los no mercado. 
O plano irá ajudá-lo a concluir se a sua ideia é viável e a buscar informações mais detalhadas 
sobre o seu ramo, os produtos e serviços que pretende oferecer, seus clientes, concorrentes, 
fornecedores e, principalmente, sobre os pontos fortes e fracos do seu negócio. 
Ao final, seu plano irá colaborar para que você possa responder à seguinte pergunta: “vale a 
pena abrir, manter e ampliar o meu negócio? 
A preparação de um plano de negócio não é uma tarefa fácil, exige persistência, 
comprometimento, pesquisa, trabalho duro e muita criatividade. 
2.1ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIOS 
2.1.1 Sumário Executivo 
O que é e como fazer 
O sumário executivo é um resumo do PLANO DE NEGÓCIOS. Não se trata de uma 
introdução ou justificativa do projeto e, sim, de um sumário das definições principais do 
projeto. Nele constará: 
� Descrição do projeto 
� Dados dos empreendedores, perfis e atribuições dos sócios 
Fique de olho 
Embora o Sumário Executivo compreenda a primeira parte do Plano, ele só deve ser 
elaborado após a conclusão de todo o plano. 
3. Específico para o Curso de Administração de Empresas. As informações aqui constantes são uma adaptação 
da proposta para elaboração de um plano de negócio estabelecido pelo SEBRAE. 
21 
 
Ao ser lido por interessados, ele deverá deixar clara a ideia e a viabilidade de sua 
implantação. O detalhamento virá nas partes seguintes. 
2.1.2 Descrição do Projeto 
Ao descrever o projeto, faça um breve relato das principais características dele. Mencione: 
� O que é o negócio; 
� Quais os principais produtos e/ou serviços; 
� Quem serão seus principais clientes; 
� Onde será localizada a empresa; 
� O montante de capital a ser investido; 
� Qual será o faturamento mensal; 
� Que lucro espera obter do negócio; 
� Em quanto tempo espera que o capital investido retorne. 
2.1.3 Dados dos Empreendedores, Perfis e Atribuições 
O que é e como fazer 
Aqui você irá informar os dados dos responsáveis pela administração do negócio. Faça 
também uma breve apresentação do seu perfil, destacando seus conhecimentos, habilidades e 
experiências anteriores. Pense em como será possível utilizar isso a favor do seu 
empreendimento. 
2.2 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA 
2.2.1 Dados do Empreendimento 
O que é e como fazer 
Nesta etapa, você irá informar o nome da empresa e o número de inscrição no CNPJ – 
Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas, se a mesma já estiver registrada. Caso contrário, 
indique o número do seu CPF. 
 
22 
 
2.2.2 Setor de Atividades 
O que é e como fazer 
Defina qual é o negócio de sua empresa e, em seguida, assinale em qual(is) setor(es) sua 
empresa pretende atuar. Para ajudá-lo, leia a seguir as explicações sobre os principais setores 
da economia. 
� Agropecuária 
São negócios cuja atividade principal diz respeito ao cultivo do solo para a produção 
de vegetais e/ou a criação e tratamento de animais. 
� Indústria 
São as empresas que transformam matérias-primas, com auxílio de máquinas e 
ferramentas ou manualmente, fabricando mercadorias. Abrangem desde o artesanato 
até a moderna produção de instrumentos eletrônicos. 
� Comércio 
São as empresas que vendem mercadorias diretamente ao consumidor – no caso do 
comércio varejista – ou aquelas que compram do fabricante para vender ao varejista – 
comércio atacadista. 
� Prestação de Serviços 
São as empresas cujas atividades não resultam na entrega de mercadorias e, no 
oferecimento do próprio trabalho ao consumidor. 
2.2.3 Forma Jurídica 
O que é e como fazer 
O primeiro passo para que uma empresa exista é a sua CONSTITUIÇÃO. Para tanto, é 
necessário definir qual a sua forma jurídica. A forma jurídica determina a maneira pela qual 
ela será tratada pela lei, bem com o seu relacionamento jurídico com terceiros. A seguir, estão 
informações básicas sobre as formas jurídicas mais usuais para micro e pequenas empresas. 
 
 
23 
 
� Sociedade Simples 
Sociedade Simples é aquela constituída por pessoas que reciprocamente se obrigam a 
contribuir com bens e serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, 
entre si, dos resultados. São formadas por pessoas que exercem profissão intelectual, 
de natureza científica, literária ou artística, mesmo se contar com auxiliares ou 
colaboradores. Ex.: dois dentistas constituem um consultório odontológico. 
� Sociedade Empresária 
A Sociedade Empresária é aquela que exerce profissionalmente atividade econômica 
organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços, constituindo 
elemento de empresa, devendo inscrever-se na Junta Comercial. Ex.: duas ou mais 
pessoas unem-se para constituir uma empresa cuja atividade será comércio varejista 
de suprimentos de informática. 
� Empresário 
É aquele que exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a 
produção ou circulação de bens ou de serviços, ou melhor, é a pessoa física, 
individualmente considerada, sendo obrigatória a sua inscrição na Junta Comercial. 
A característica fundamental dessa forma jurídica, é o fato de que o patrimônio 
particular do proprietário confunde-se com o da empresa. A conseqüência é que as 
dívidas da empresa podem ser cobradas da pessoa física. 
2.2.4 Enquadramento Tributário 
Basicamente, a pequena empresa utiliza-se do Regime Simples ou do Regime Normal para o 
cálculo e o recolhimento dos impostos devidos em nível federal. 
2.2.5 Capital Social 
O capital social é representado por todos os recursos (dinheiro, equipamentos, ferramentas, 
etc.) colocado(s) pelo(s) proprietário(s) para a montagem do negócio. Mais adiante, ao 
elaborar o plano financeiro do seu empreendimento, você saberá o total do capital a ser 
aplicado. 
24 
 
2.3 PLANO DE MARKETING 
2.3.1 Descrição dos Principais Produtos 
O que é e como fazer 
Aqui você deve fazer uma breve descrição dos principais itens que serão vendidos pela 
empresa ou dos serviços que serão prestados. Informe quais as linhas de produtos, 
especificando detalhes como tamanho, modelo, cor, sabores, rótulo, marca, etc. Se necessário, 
fotografe esses produtos e coloque as fotos como documentação de apoio ao final do seu 
plano de negócio. 
No caso de uma empresa de serviços, você deve informar todos os serviços que serão 
prestados, suas características e as garantias oferecidas. 
Lembre-se de que a qualidade de um produto é a qualidade que o consumidor enxerga. Na 
hora de melhorar um produto ou um serviço, pense sempre no ponto de vista do cliente. 
2.3.2 Estudo dos Clientes 
O que é e como fazer 
Esta é uma das etapas mais importantes da elaboração de seu plano. Afinal, sem clientes não 
há negócios. Os clientes não compram apenas produtos, mas soluções para algo que precisam 
ou desejam. Você pode identificar essas soluções se procurar conhecê-los melhor. Para isso, 
responda às perguntas e siga os passos a seguir: 
1º passo: identificando as características gerais dos clientes 
Se pessoas físicas 
� Qual a faixa etária? 
� Na maioria são homens ou mulheres? 
� Têm família grande ou pequena? 
� Qual é o seu trabalho? 
� Qual é a sua escolaridade?� Onde moram? 
 
25 
 
Se pessoas jurídicas (outras empresas) 
� Em que ramo atuam? 
� Que tipo de produtos ou serviços oferecem? 
� Quantos empregados possuem? 
� Há quanto tempo estão no mercado? 
� Possuem filial? Onde? 
� Têm uma boa imagem no mercado? 
2º passo: identificando os interesses e comportamento dos clientes 
� Com que frequência compram esse tipo de produto ou serviço? 
� Onde costumam comprar? 
3º passo: identificando o que leva essas pessoas a comprar 
� O preço? 
� A qualidade dos produtos e/ou serviços? 
� A marca? 
� O prazo de entrega? 
� O prazo de pagamento? 
� O atendimento da empresa? 
4º passo: identificando onde estão os seus clientes 
� Qual o tamanho do mercado em que você pretende atuar? 
� É apenas sua rua? 
� O seu bairro? 
� Sua cidade? 
� Todo o estado? 
� O país todo ou outros países? 
� Seus clientes encontrarão sua empresa com facilidade? 
26 
 
Fique de olho 
Uma dica é escolher apenas uma parte do mercado para atender, isto é, encontre um grupo de 
pessoas ou empresas com características e necessidades parecidos e trate-os de maneira 
especial. Um exemplo desse tipo de estratégia é uma loja de roupas que se especializa em 
atender crianças ou então uma confeitaria que fabrica sobremesas dietéticas. 
Uma empresa é viável quando tem um número suficiente de clientes com poder de compra 
necessário para gerar vendas que cubram todas as despesas, obtendo lucro. 
Você pode utilizar diversas técnicas para conhecer melhor seu mercado consumidor. Essas 
técnicas vão desde a aplicação de questionários e entrevistas a conversas informais com seus 
futuros clientes e a observação dos concorrentes. 
2.3.3 Estudo dos Concorrentes 
O que é e como fazer 
Você pode aprender lições importantes observando a atuação da concorrência. Procure 
identificar quem são seus principais concorrentes. A partir daí, visite-os e examine seus 
pontos fortes e fracos. 
Lembre-se de que concorrentes são aquelas empresas que atuam no mesmo ramo de atividade 
que você e que atendem o mesmo tipo de cliente. 
Faça comparações entre a concorrência e seu próprio negócio. Enumere as vantagens e 
desvantagens em relação a: 
� Qualidade dos materiais empregados – cores, tamanhos, embalagens, variedade, etc.; 
� Preço cobrado; 
� Localização; 
� Condições de pagamento – prazos concedidos, descontos práticos, etc.; 
� Atendimento prestado; 
� Serviços disponibilizados – horário de funcionamento, entrega em domicílio, tele-
atendimento, etc.; 
� Garantias oferecidas. 
27 
 
Após fazer essas comparações, tire algumas conclusões. 
� Sua empresa poderá competir com as outras que já estão há mais tempo no ramo? 
� O que fará com que as pessoas deixem de ir aos concorrentes para comprar de sua 
empresa? 
� Há espaço para todos, incluindo você? 
� Se a reposta for sim, explique os motivos disso. Caso contrário, que mudanças devem 
ser feitas para você concorrer em pé de igualdade com essas empresas? 
2.3.4 Estudo dos Fornecedores 
O que é e como fazer 
Você deve levantar quem serão seus fornecedores de equipamentos, ferramentas, móveis, 
utensílios, matéria-prima, embalagens, mercadorias e serviços. 
Relações de fornecedores, geralmente, podem ser encontradas em catálogos telefônicos e de 
feiras, nos sindicatos e no próprio SEBRAE, que disponibiliza esse tipo de informação. Outra 
fonte rica em informações é a internet. 
Mantenha um cadastro atualizado desses fornecedores. Isso irá facilitar a coleta de 
informações. Pesquise, pessoalmente ou por telefone, questões como: preço, qualidade, 
condições de pagamento e o prazo médio de entrega. Mais tarde, essas informações serão 
úteis para determinar o investimento inicial e as despesas do negócio. 
Para obter um bom relacionamento com os fornecedores é importante pensar a longo prazo. É 
preciso ter um fluxo constante (ainda que pequeno) de compras e pagamentos em dia. Tratar 
desse aspecto é fundamental, pois, a troca de fornecedores durante um processo operacional, 
normalmente, prejudica os resultados da empresa, atingindo, consequentemente, os clientes. 
Fique de olho 
Algumas dicas importantes na seleção de fornecedores 
� Analise pelo menos três empresas para cada artigo necessário; 
� Mesmo escolhendo um entre vários fornecedores, é importante manter contato com 
todos eles, ou pelo menos os principais, de tempos em tempos, pois não é possível 
prever quando um fornecedor enfrentará dificuldades; 
28 
 
� Ao adquirir materiais, equipamentos ou mercadorias faça um breve estudo de 
verificação técnicas dos fornecedores. Todo fornecedor deve ser capaz de suprir o 
material ou as mercadorias desejadas na qualidade exigida, dentro do prazo estipulado 
e com o preço combinado; 
� A tomada de preços facilita a coleta de informações sobre aquilo que se deseja 
adquirir. Através da comparação entre os dados obtidos, há a possibilidade de se tomar 
decisões mais acertadas. 
2.3.5 Estratégias Promocionais 
O que é como fazer 
Promoção é todaaação que tem por objetivo apresentar, informar, convencer ou lembrar os 
clientes de consumir o seus produtos ou contratar os seus serviços e não os dos seus 
concorrentes. 
A seguir, estão relacionadas algumas estratégias que você pode utilizar em sua empresa. 
� Propaganda em rádio, jornais e revistas; 
� Amostras grátis; 
� Mala direta, folhetos e cartões de visitas; 
� Catálogos; 
� Brindes e sorteios; 
� Descontos (de acordo com os volumes comprados); 
� Participação em feiras e eventos. 
Determine de que maneira você irá divulgar seus produtos, pois todas as formas de divulgação 
implicam em custos. Leve em conta qual o retorno que essa estratégia trará, seja na imagem 
do negócio, no aumento do número de clientes ou no acréscimo de receita da empresa. 
Existem diversos tipos de divulgação. Use a criatividade para encontrar as melhores maneiras 
de divulgar a empresa ou, então, observe o que os seus concorrentes fazem. 
 
29 
 
Fique de olho 
� Os catálogos de produtos apresentam a empresa de forma organizada e detalhada. 
Inclua em seu catálogo fotos, informações técnicas e formas de utilização. 
� Panfletos e volantes podem ser entregues em locais com grande fluxo de pessoas. 
Neles, você deve colocar informações básicas (nome da empresa, endereço, telefone, 
etc.) e sobre os produtos e serviços. 
� Uma alternativa interessante é a divulgação em revistas especializadas de seu setor ou 
nos jornais de bairro. Anúncios nesse tipo de publicação são mais baratos e atingem 
diretamente o seu público-alvo. 
� As feiras são bons locais para apresentar sua empresa a um público selecionado, por 
juntar clientes, especialistas, concorrentes e fornecedores, além de possibilitar vendas 
de seus produtos e/ou serviços. 
� Uma marca bem trabalhada pode contribuir para o sucesso do empreendimento. Crie 
uma marca (nome e logotipo) que seja fácil de pronunciar e memorizar. Antes de levar 
ao mercado, o nome e a logomarca, faça uma consulta junto ao INSTITUTO 
NACIONAL DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL – INPI, para certificar-se de que 
poderá fazer uso de ambos. Busque mais informações no site do INPI 
(www.inpi.gov.br). 
2.3.6 Estrutura de Comercialização 
O que é e como fazer 
A estrutura de comercialização diz respeito aos canais de distribuição, isto é, como seus 
produtos e/ou serviços chegarão até os seus clientes. A empresa pode adotar uma série de 
canais para isso: vendedores internos e externos, representantes, etc. 
Reflita sobre quais serão os meios mais adequados para se alcançar os clientes. Para isso, 
pense no tamanho dos pedidos, na quantidade de compradores e no comportamento dos 
clientes, isto é, se têm por hábito comprar pessoalmente, por telefone ou outro meio. 
Fique de olho 
� A comercializaçãodos produtos e/ou serviços pode ser feita pelos proprietários, por 
vendedores ou por outras empresas. Independente da forma, o importante é que isso 
seja feito. 
30 
 
� Uma opção é montar uma boa equipe interna de vendas, que conheça bem os produtos 
da empresa e as vantagens sobre a concorrência. 
� Outra alternativa é a contratação de representantes comerciais. Isso é viável quando se 
explora uma região extensa e desconhecida. Ao trabalhar com representantes, tome 
cuidado com questões trabalhistas e não se esqueça de elaborar um contrato 
específico. Consulte um contador ou um advogado sobre o assunto. 
� O telefone é um instrumento de vendas muito utilizado atualmente. Pode ser 
conjugado com a divulgação dos produtos e serviços da empresa. 
2.4 PLANO OPERACIONAL 
2.4.1 Localização do Negócio 
O que é e como fazer 
Neste momento, você deve identificar qual a melhor localização para a instalação de seu 
negócio e justificar os motivos da escolha desse local. A definição do ponto está diretamente 
relacionada com o ramo de atividades da empresa. 
Um bom ponto comercial é aquele que gera resultados e um volume razoável de venda. Por 
isso, se a localização é fundamental para o sucesso de seu negócio, não deixe de levar em 
consideração os seguintes aspectos: 
� Analise o contrato de locação, as condições de pagamento e o prazo do aluguel do 
imóvel; 
� Verifique as condições de segurança da vizinhança; 
� Observe a facilidade de acesso, o nível de ruído, as condições de higiene e limpeza e a 
existência de locais para estacionamento; 
� Fique atento para a proximidade dos clientes que compram seus produtos e o fluxo de 
pessoas na região; 
� Lembre-se de se certificar da proximidade de concorrentes e similares; 
� Avalie a proximidade dos fornecedores, pois isso influencia no prazo de entrega e no 
custo do frete; 
31 
 
� Visite o ponto pelo menos três vezes, em horários alternados, para verificar o 
movimento de pessoas e de veículos no local. 
Fique de olho 
� A compra de um imóvel para a instalação da empresa é uma opção pouco comum. 
Agindo assim, você imobiliza a maior parte dos recursos, comprometendo os valores 
que seriam destinados para capital de giro. 
� Escolha a localização tendo em mente o tipo de empreendimento. Você pode achar 
conveniente montar um bar em um espaço que você já tem disponível. Cuidado, pois 
você pode estar forçando um negócio em um local que pode não ser o mais adequado. 
Se você já possui um local, procure encontrar o negócio mais adequado para o mesmo. 
� Caso venha alugar um imóvel comercial, não feche o contrato de locação sem antes 
verificar se, naquele local, é permitida a atividade prevista. Essa consulta é feita junto 
à Prefeitura de sua cidade. Verifique, também, se existem implicações junto a órgãos 
como a Vigilância Sanitária e Corpo de Bombeiros. 
2.4.2 Layout 
O que é e como fazer 
Por meio do layout ou arranjo físico, você irá definir como será a distribuição dos diversos 
setores da empresa, de alguns recursos (mercadorias, estantes, gôndolas, vitrines, prateleiras, 
equipamentos, móveis, etc.) e das pessoas no espaço disponível. Um bom arranjo físico traz 
uma série de benefícios, como por exemplo: 
� O aumento da produtividade; 
� Diminuição do desperdício e do retrabalho; 
� Maior facilidade na localização dos produtos pelos clientes na área de vendas; 
� Melhoria na comunicação entre os setores e as pessoas. 
O ideal é contratar um profissional qualificado para ajudá-lo nessa tarefa, mas, se isso não for 
possível, faça você mesmo um esquema, distribuindo as áreas da empresa, os equipamentos, 
móveis e as pessoas de forma racional e sensata. 
 
32 
 
2.4.3 Capacidade Produtiva e/ou Comercial 
O que é e como fazer 
É importante estimar a capacidade instalada da empresa, isto é, o quanto pode ser produzido 
ou quantos clientes podem ser atendidos com a estrutura existente. Com isso, é possível 
diminuir a ociosidade e o desperdício. 
Fique de olho 
Seja realista e leve em consideração, na projeção do volume de produção, de vendas ou de 
serviços: o tipo de mercadoria ou serviço que colocará no mercado, as suas instalações e 
maquinários, sua disponibilidade financeira, o fornecimento de matérias-primas e/ou 
mercadorias. 
Leve em conta, também, a sazonalidade, isto é, as oscilações do mercado, em função daquilo 
que irá produzir ou revender. 
2.4.4 Processo de Produção e/ou Comercialização 
O que é e como fazer 
Este é o momento de se registrar como a empresa irá funcionar. Você deve pensar em como 
serão feitas as várias atividades do negócio, descrevendo, etapa por etapa, como se dará a 
fabricação dos produtos, a venda de mercadorias, a prestação de serviços e, até mesmo, as 
rotinas administrativas. 
Identifique que trabalhos serão realizados, quais serão os responsáveis, assim como os 
materiais e equipamentos necessários. 
Para isso, você mesmo poderá elaborar um roteiro com tais informações. 
2.4.5 Necessidade de Pessoal 
O que é e como fazer 
É necessário que você faça uma projeção de todo o pessoal que necessitará para que o negócio 
funcione. Esse item inclui o(s) sócio(s), familiares que trabalharão na empresa, se for o caso, e 
as pessoas a serem contratadas. 
33 
 
2.5 PLANO FINANCEIRO 
2.5.1 Estimativa do Investimento Total 
Nessa etapa, você irá determinar o total de recursos que deve ser investido para que a empresa 
comece a funcionar. O investimento total é formado pelos; 
� Investimentos Fixos; 
� Investimentos Financeiros; 
� Investimentos Pré-operacionais. 
2.5.1.1 Estimativa dos Investimentos Fixos 
O que é e como fazer 
O investimento fixo corresponde a todos os bens que você deve comprar para que seu negócio 
possa funcionar de maneira apropriada. 
Relacione todos os equipamentos, máquinas, móveis, utensílios, ferramentas e veículos a 
serem adquiridos, a quantidade necessária, o valor de cada um e o total a ser desembolsado. 
2.5.1.2 Estimativa dos Investimentos Financeiros 
O que é e como fazer 
Os investimentos financeiros são aqueles destinados à formação de capital de giro para o 
negócio. O capital de giro é o montante de recursos em dinheiro necessários para o 
funcionamento normal da empresa, compreendendo a compra de matérias-primas ou 
mercadorias, financiamento das vendas, pagamento de salários e demais despesas. 
A – Estimativa de Estoque Inicial 
O estoque inicial é composto por todos os materiais (matéria-prima, embalagens, 
etc.) indispensáveis para a fabricação de seus produtos ou pelas mercadorias que 
serão revendidas. 
Identifique quais materiais ou mercadorias devem ser comprados, as quantidades 
necessárias, seu preço unitário e o total a ser gasto. Para isso, leve em consideração 
a sua capacidade de produção, o tamanho do mercado e o potencial de vendas da 
empresa. 
34 
 
Fique de olho 
� Faça uma ampla pesquisa junto aos seus fornecedores. Pechinche, pois, ao negociar 
bons preços e condições de pagamento, você reduzirá as despesas, oferecendo preços 
competitivos e aumentarão as receitas e o lucro da empresa. 
� Tenha um controle apurado dos seus estoques, pois, somente assim, você saberá 
quando é o momento ideal para adquirir novos materiais e produtos. 
� Dê preferência aos itens de maior giro, ou seja, aqueles que têm maior saída e 
aceitação dos clientes. Estoque parado por muito tempo, na maior parte das vezes, 
representa prejuízo. 
B – Estimativa de Capital de Giro 
Reserva de caixa é um valor em dinheiro que toda empresa precisa ter disponível 
para cobrir os custos até que as contas a receber comecem a entrar no caixa. 
2.5.1.3 Estimativa dos Investimentos Pré-operacionais 
O que é e como fazer 
Compreendem todos os gastos realizados antes do início das atividades da empresa, isto é, 
antes que o negócioabra as portas e comece a faturar. São exemplos de investimentos pré-
operacionais: despesas com reforma do imóvel (pintura, instalação elétrica, troca de piso, etc.) 
ou mesmo as taxas de registro da empresa. 
2.5.2 Estimativa do Faturamento Mensal da Empresa 
O que é e como fazer 
Esta talvez, seja uma das tarefas mais difíceis de um novo negócio, principalmente se você 
ainda não iniciou as atividades. 
Uma forma de estimar o quanto a empresa deverá faturar por mês é multiplicar a quantidade 
de produtos a serem oferecidos pelo seu preço de venda, baseando-se nas informações de 
mercado. Para isso, considere: 
� O preço praticado pelos concorrentes diretos e 
� Quanto os seus potenciais clientes estão dispostos a pagar. 
 
35 
 
Fique de olho 
� As previsões de vendas devem ser baseadas na avaliação do potencial do mercado em 
que você deverá atuar e na sua capacidade de produção. 
� Faça suas estimativas de faturamento para um período de, pelo menos, 12 meses. Seja 
cauteloso ao projetar as receitas e verifique se há sazonalidade no seu ramo, isto é, se 
existem épocas em que as vendas aumentam ou diminuem, como no Natal ou nas 
férias escolares. 
� Você notou que, ao estimar as suas vendas, foi considerado o preço de mercado. 
Porém, é necessário você saber que existem outros meios para se precificar um 
produto. Podemos citar, como exemplo, o preço de venda calculado com base nos 
custos da empresa. 
2.5.3 Estimativa dos Custos com Materiais e/ou Insumos 
O que é e como fazer 
Aqui, será calculado o custo com materiais (matéria-prima + embalagem) para cada unidade 
fabricada. Essa informação é importante, caso você deseje abrir uma indústria. 
Os gastos com matéria-prima e embalagem são classificados como custos variáveis numa 
empresa industrial, assim como as mercadorias, nas atividades comerciais. Como o próprio 
nome diz, variam (aumentam ou diminuem) de acordo com o volume produzido ou vendido. 
2.5.4 Apuração do Custo dos Materiais e/ou Mercadorias Vendidas 
O que é e como fazer 
Nesta etapa, você deverá apurar o CM – Custos com Materiais (para a indústria) – ou CMV – 
Custos das Mercadorias Vendidas (para o comércio). 
O custo dos materiais ou das mercadorias vendidas representa o valor que deverá ser baixado 
dos estoques da empresa pela sua venda efetiva. Para calculá-lo, basta multiplicar a 
quantidade estimada de produtos a serem vendidos pelo seu custo de fabricação ou de 
aquisição. 
O custo com Materiais e/ou de Mercadorias Vendidas é classificado como custo variável, isto 
é, um gasto que aumenta ou diminui em função do volume de produção ou de vendas. 
 
36 
 
2.5.5 Estimativa dos Custos de Comercialização 
O que é e como fazer 
Aqui, serão registrados os gastos com impostos e comissões a vendedores ou representantes. 
Esse tipo de despesa incide diretamente sobre as vendas e, assim como o custo dos materiais 
ou mercadorias vendidas, é considerado como um custo variável. 
Para calculá-los, basta aplicar, sobre o total das vendas previstas, o percentualdos impostos e 
das comissões a serem pagos. 
2.5.6 Estimativa dos Custos com Mão-de-obra 
O que é como fazer 
Agora, você deverá definir quantas pessoas serão contratadas (se necessário) para realizar as 
diversas atividades do negócio. Pesquise e determine quanto cada empregado receberá 
mensalmente. 
Não se esqueça de que, além dos salários, deve ser considerado o custo com encargos sociais 
(FGTS, férias, 13º salário, INSS, horas-extras, aviso prévio, etc.). 
Sobre o total de salários, você deve aplicar o percentual relativo aos encargos sociais. 
Somando-os aos salários, você saberá qual o custo total com mão-de-obra. 
Fique de olho 
� Um contabilista poderá informá-lo sobre quais os encargos sociais devidos pela sua 
empresa. Pesquise, junto ao sindicato patronal, o piso salarial a ser pago a seus 
funcionários e quais os benefícios devidos. 
2.5.7 Estimativa do Custo com Depreciação 
O que é e como fazer 
Lembre-se de que as máquinas, equipamentos e ferramentas a serem utilizados vão se 
desgastando ou tornando-se ultrapassados com o passar dos anos, fazendo com que seja 
necessária sua reposição. O reconhecimento da perda do valor dos bens pelo uso é chamado 
de depreciação. 
Para calcular a depreciação dos investimentos fixos, você deverá seguir os passos abaixo: 
� Relacione as máquinas, equipamentos, ferramentas, utensílios, veículos, etc. 
utilizados; 
37 
 
� Determine o tempo médio de vida útil (em anos) desses bens; 
� Divida o valor do bem pela sua vida útil em anos para saber o valor anual da 
depreciação; 
� Divida o custo anual com depreciação por 12, para saber a depreciação mensal desses 
bens. 
Fique de olho 
� Apesar de ser um custo fixo e influenciar na formação do preço, a depreciação não 
representa um desembolso. Entretanto, dependendo da situação financeira e das 
estratégias do negócio, pode ser feita uma reserva para a troca do bem após o término 
de sua vida útil. 
2.5.8 Estimativa dos Custos Fixos Mensais 
O que é e como fazer 
Os custos fixos são todos os gastos que não se alteram em função do volume de produção ou 
da quantidade vendida em um determinado período. 
Por exemplo, imagine que, em um determinado mês, uma empresa venda uma quantidade 
pequena de itens. Ainda assim, terá que arcar com as despesas de aluguel, energia, os salários, 
etc. Esses valores são considerados custos fixos porque devem ser pagos normalmente, 
mesmo que a empresa não fature. 
Fique de olho 
� Ao levantar os custos fixos mensais, você deve assumir uma postura mais cautelosa. 
Já diz o ditado que “o seguro morreu de velho”; por isso, trabalhe com alguma 
“margem de segurança” na hora de estimar esses gastos. 
� Sem perder a qualidade, procure reduzir ao máximo os custos fixos. Adote práticas 
que contribuam para a diminuição do desperdício e do retrabalho. 
� O pró-labore é a remuneração do trabalho do dono e deve ser considerado 
mensalmente como um custo. Lembre-se de, caso você não disponha de outra fonte de 
renda, será através do pró-labore que irá pagar seus compromissos pessoais. 
� Não se esqueça de relacionar o valor da depreciação das máquinas e equipamentos 
calculado anteriormente. 
38 
 
2.5.9 Demonstrativos de Resultados 
O que é e como fazer 
Após reunir as informações sobre as estimativas de faturamento e o total dos custos, sejam 
eles fixos ou variáveis, é possível prever o resultado da empresa, verificando se ela 
possivelmente irá operar com lucro ou prejuízo. 
Observação: 
Para calcular o percentual (%) de cada um dos itens que compõem o Demonstrativo de 
Resultados, você deve dividi-lo pela Receita Total de Vendas, multiplicando o resultado por 
100. 
2.5.10 Indicadores de Viabilidade 
2.5.10.1 Ponto de Equilíbrio 
O que é e como fazer 
O ponto de equilíbrio representa o quanto sua empresa precisa faturar ou quantas unidades de 
um determinado produto ou serviço precisam ser vendidas para pagar todos os seus custos em 
um determinado período. Veja com seu professor as fórmulas utilizadas para realizar esse 
cálculo. 
Fique de olho 
� O ponto de equilíbrio nem sempre é calculado em unidades. Para as empresas que 
trabalham com uma grande diversidade de produtos ou serviços, é recomendável que 
se calcule o ponto de equilíbrio em faturamento. 
� Você deve concentrar todos os seus esforços para que o empreendimento ultrapasse o 
ponto de equilíbrio, pois, somente assim, você irá obter lucro. 
2.5.10.2 Lucratividade 
O que é como fazer 
É um indicador que mede o lucro líquido em relação às vendas. É um dos principais 
indicadores econômicos das empresas, pois está relacionado diretamente à competitividade. 
Se sua empresa possui uma boa lucratividade, ela apresentará uma maior capacidade de 
competir, como, por exemplo, realizarmaiores investimentos em divulgação, na 
diversificação dos produtos, na aquisição de novos equipamentos, etc. 
39 
 
2.5.10.3 Rentabilidade 
O que é e como fazer 
É um indicador de atratividade dos negócios, pois mede o retorno do capital investido aos 
sócios. É obtido sob a forma de percentual por unidade de tempo (por exemplo, mês ou ano). 
É calculado através da divisão do lucro pelo investimento total. A rentabilidade deve ser 
comparada com os índices no mercado financeiro. 
2.5.10.4 Prazo do Retorno do Investimento 
O que é e como fazer 
Assim como a rentabilidade, também é um indicador de atratividade. Indica o tempo 
necessário para que o empreendedor recupere o que investiu no seu negócio. É calculado 
dividindo-se o investimento total pelo lucro líquido/ano. 
2.6AVALIAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIO 
O Plano de Negócio desenvolvido por você é um valioso instrumento de planejamento. Por 
ser o seu mapa de percurso, ele deve ser consultado a todo instante e acompanhado 
permanentemente. 
Avalie cada uma das informações encontradas por você. Lembre-se de que o plano de negócio 
tem por objetivo ajudá-lo a responder à pergunta lançada no início deste capítulo: “Vale a 
pena abrir, manter ou ampliar o meu negócio? 
Saiba que o mundo e o mercado estão sujeitos a várias mudanças. A cada dia surgem novas 
oportunidades e ameaças. Assim sendo, procure adaptar seu planejamento às novas 
realidades. É por este motivo que um plano de negócio é “feito a lápis”, para que possa ser 
corrigido, alterado e ajustado ao longo do caminho. 
Empreender é sempre um risco, mas empreender sem planejamento é um risco que pode ser 
evitado. O plano de negócio, apesar de não ser a garantia de sucesso, irá auxiliá-lo a tomar 
decisões mais acertadas, assim como a não se desviar de seus objetivos. 
40 
 
2.7 DOCUMENTAÇÃO DE APOIO 
Esta é a última parte do seu plano de negócio. Aqui você deve colocar toda a documentação 
de apoio. Esses documentos têm o objetivo de dar mais credibilidade ao seu planejamento e 
fornecer informações complementares ao seu projeto; por isso, são uma rica fonte de consulta. 
A seguir, estão relacionados alguns documentos que podem ser incluídos como anexos em seu 
plano de negócio: 
� Contrato de aluguel; 
� Currículo do(s) proprietário(s); 
� Orçamentos das máquinas, equipamentos, móveis, matéria-prima e serviços a serem 
contratados; 
� Artigos de jornais e revistas sobre o ramo em que você irá atual; 
� Logomarca da empresa; 
� Fotos dos principais produtos a serem comercializados; 
� Qualquer outro documento importante. 
2.8 ONDE BUSCAR MAIS INFORMAÇÕES 
1. SEBRAE MINAS 
2. IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – 
www.ibge.gov.br 
3. INPI – INSTITUTO NACIONAL DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL – www.inpi.gov.br 
4. BDMG – BANCO DE DESENVOLVIMENTO DE MINAS GERAIS – www.bdmg.gov.br 
5. BNDES – BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL – 
www.bndes.gov.br 
6. OUTROS – exemplo: sindicatos, associações comerciais, federações, etc. 
 
41 
 
3. NORMALIZAÇÃO PARA TRABALHOS ACADÊMICOS 
3.1 MONOGRAFIAS 
Monós = um só + Graphein = escrever 
É um documento que representa o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do 
assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo 
independente, curso, programa e outros ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de um 
orientador (mestre). 
3.2 DISSERTAÇÃO 
Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um 
estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão, com 
objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. É feito sob a coordenação de um 
orientador (doutor), visando à obtenção do título de mestre. 
3.3 TESE 
Deve ser elaborado com base em investigação original, constituindo-se em real contribuição 
para o especialista em questão. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor) e visa à 
obtenção do título de doutor, ou similar. 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
3.4. ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO 
3.4.1 Elementos pré-textuais 
Obrigatórios 
� Capa; 
� Folha de rosto; 
� Folha de aprovação; 
� Resumo na língua vernácula e estrangeira; 
� Sumário. 
Opcionais 
� Lombada; 
� Errata; 
� Dedicatórias; 
� Agradecimento; 
� Epígrafe; 
� Listas (ilustrações, tabelas, abreviaturas, siglas e símbolos). 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
3.4.1.1 Capa 
Elemento obrigatório para proteção externa do trabalho e que fornece informações 
indispensáveis à sua identificação. Deve conter: 
� Nome da Instituição (opcional); 
� Nome do autor; 
� Título e subtítulo se houver; 
� Local e ano de depósito. 
 
 
 
 
RAFAEL RODRIGUES DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
AUTORIDADE DOCENTE E VÍNCULO EDUCATIVO CONTEMPORÂNEO 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte 
2012 
 
 
44 
 
3.4.1.2 Folha de Rosto 
Elemento obrigatório que contêm os elementos essenciais à identificação do trabalho. Esta 
folha, embora considerada a primeira página do trabalho, não recebe numeração. . Deve 
conter: 
� Nome do autor; 
� Título e subtítulo se houver; 
� Local e ano de depósito; 
� Nome do orientador, informações sobre a natureza e objetivo do trabalho devem ser 
apresentadas alinhadas e justificadas. 
 
 
RAFAEL RODRIGUES DOS SANTOS 
 
 
 
 
AUTORIDADE DOCENTE E VÍNCULO EDUCATIVO CONTEMPORÂNEO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte 
2012 
 
 
Trabalho apresentado ao Prof.º 
Gilmar Moura da Silva da 
disciplina de Administração de 
Recursos Humanos II como 
requisito parcial para obtenção de 
nota semestral. 
45 
 
3.4.1.3 Folha de Aprovação 
Elementos obrigatórios localizado após a folha de rosto e as assinaturas são feitas após a 
apresentação do trabalho. Deve conter: 
� Autor, título e subtítulo se houver; 
� Local e data de aprovação; 
� Nome assinatura e instituição dos membros componentes da banca examinadora. 
 
RAFAEL RODRIGUES DOS SANTOS 
 
 
AUTORIDADE DOCENTE E VÍNCULO EDUCATIVO CONTEMPORÂNEO 
 
 
Aprovada em _______de_____________de________. 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
_______________________________________________ 
Prof.Ms. (Nome do Professor) 
Orientador (Instituição de Origem) 
________________________________________________ 
Prof.Ms. (Nome do Professor) 
 Membro (Instituição de origem) 
____________________________________________ 
Prof.Ms. (Nome do Professor) 
Membro (Instituição de origem) 
 
Belo Horizonte 
2012 
46 
 
3.4.1.4 Resumo na Língua Vernácula 
Elemento obrigatório, onde traz uma sequência de frases objetivas e concisas e não de uma 
simples enumeração de tópicos, não ultrapassando 500 palavras, deve ressaltar o objetivo, o 
resultado e a conclusão, assim como o método e a técnica empregada para a elaboração, 
conforme a NBR 6028. 
 
 
RESUMO 
 
A autoridade tem sido insistentemente questionada no cotidiano da sala de aula e nos demais 
espaços da escola. Fenômenos recorrentes de recusa escolar, desrespeito, indisciplina e atos 
de violência, parecem dar forma ao que se nomeia como crise de autoridade docente. A cada 
manifestação do que considera ato de indisciplina no ambiente da escola surge uma norma 
como único recurso para estabelecer a ordem desejada. Entretanto, tal estratégia vem se 
mostrando ineficaz. A principal proposta desse trabalho de pesquisa é responder à questão o 
que é a autoridade e para tal se propõe a buscar na filosofia – em especial, em Hegel, Kòjeve 
e Arendt – e na psicanálise – em especial, em Freud, Lacan e contemporâneos – uma 
teorização sobre o tema, para daí depreender considerações acerca do vínculo

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