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Escoamento Interno �No escoamento interno o fluido é confinado por uma superfície e a camada limite é restringida durante seu desenvolvimento. �A configuração do escoamento interno representa uma geometria conveniente para aquecimento e resfriamento de fluidos utilizados em processamentos químicos, no controle ambiental e em tecnologias de conversão de energia. 35 Escoamento Interno – Considerações Térmicas •O fluido entra no tubo a uma temperatura uniforme T(r,0) que é menor que a temperatura da superfície, a transferência de calor por convecção ocorre e uma camada limite térmica começa a se desenvolver. •A forma do perfil de temperatura plenamente desenvolvido T(r,x) difere conforme forem mantidos uniformes ou a temperatura TS ou o fluxo de calor qS. 36 Escoamento Interno – Considerações Térmicas •Para ambas as condições da superfície, o valor no qual a temperatura do fluido excede a temperatura de entrada aumenta com o crescimento de x; •Para escoamento laminar o comprimento térmico de entrada pode ser representado por PrRe05,0, D lam tfd D x ≈ • Se Pr >1 a camada limite hidrodinâmica se desenvolve mais rapidamente que a camada limite térmica (xfd,h < xfd,t); • Para Pr extremamente alto (escoamento de óleo com Pr≥100) tem-se xfd,h << xfd,t e é razoável considerar um perfil de velocidade plenamente desenvolvido através da região de entrada térmica. • Para escoamento turbulento (xfd,t/D=10) as condições são praticamente independente do número de Prandtl. 37 Escoamento Interno – Considerações Térmicas •A temperatura média (ou de mistura) do fluido em uma dada seção transversal é definida em termos da energia térmica transportada pelo fluido conforme ele passa pela seção transversal. cA vt TdAucE c ∫= ρ& mvt TcmE && ≡ v A cv m cm TdAuc T c & ∫ = ρ • Para escoamento incompressível em tubo com cv constante ∫= r m m uTrdr ru T 02 0 2 Tm multiplicada pela taxa de fluxo de massa e pelo calor específico fornece a taxa de energia térmica que é transportada com o fluido conforme ele se move ao longo do tubo. 38 Escoamento Interno – Considerações Térmicas • Lei de Newton: ( )mSS TThq −=" Tm é uma temperatura de referência para escoamentos internos, que representa o papel T ∞ para escoamentos externos. Tm aumenta com x se TS > Tm Tm decresce com x se TS < Tm • Escoamento termicamente plenamente desenvolvido é alcançado quando ocorre ou um fluxo de calor uniforme (qS constante) da superfície ou uma temperatura de superfície uniforme (TS constante). 39 Escoamento Interno – Considerações Térmicas No escoamento termicamente plenamente desenvolvido de um fluido com propriedades constantes, o coeficiente local de convecção é uma constante, independente de x. 40 Escoamento Interno – Balanço de Energia ( ) ( ) ( ) 0= + ++−++ dx dx pvTcd mpvTcmpvTcmdq mvmvmvconv &&& ou ( )pvTcdmdq mvconv += & mpconv dTcmdq &= Válida para gás ideal ou líquido incompressível 41 Escoamento Interno – Balanço de Energia mpconv dTcmdq &= Integrando para todo tubo: ( )emsmpconv TTcmq ,, −= & mpconv dTcmdq &= ( )mS pp Sm TTh cm P cm Pq dx dT −== && " Para tubo: DP pi= Para Fluxo de calor constante na superfície ( )LPqq Sconv ."= ( )xf cm Pq dx dT p Sm ≠= & " Integrando a partir de x=0 ( ) x cm Pq TxT p S emm & " , += 42 Lei de Newton Variações da temperatura axial para a transferência de calor em tubo, com fluxo de calor constante na superfície 43 Temperatura constante na superfície ( )mS p m TTh cm P dx dT −= & ( )mS TTT −=∆ ( ) Th cm P dx Td dx dT p m ∆=∆−= & Separando as variáveis e integrando da entrada do tubo para a saída( ) ∫∫ −=∆ ∆∆ ∆ L p T T hdx cm P T Tdo i 0& −= ∆ ∆ ∫ L pi o hdx Lcm PL T T 0 1ln & Da definição de h médio: h cm PL T T pi o & −= ∆ ∆ln ;exp , , −= − − = ∆ ∆ h cm PL TT TT T T pemS SmS i o & TS = constante ( ) ;exp , −= − − h cm Px TT xTT pemS mS & TS = constanteNuma posição x: 44 Variação da temperatura axial para transferência de calor em um tubo, com temperatura constante na superfície mS TT − decresce expo- nencialmente com a distância ao longo do eixo do tubo ( ) ( )[ ]=−−−= SmSemSpconv TTTTcmq ,,& ( )Sep TTcm ∆−∆= & lmsconv TAhq ∆= onde AS = P.L e ∆Tlm é média logarítmica da diferença de temperatura, ( )eS eS lm TT TT T ∆∆ ∆−∆ ≡∆ /ln 45 Transferência de calor entre um fluido escoando sobre um tubo e fluido passando através do tubo Substituindo TS por T∞ e por : h U ;exp , , −= − − = ∆ ∆ ∞ ∞ p S em Sm i o cm AU TT TT T T & ,lmS TAUq ∆= ( ) totS RAU ≡−1onde Portanto −= − − = ∆ ∆ ∞ ∞ totpem Sm i o RcmTT TT T T & 1 exp , , tot lm R T q ∆ =e 46 Correlações de Convecção – Escoamento Turbulento em Tubos 3/25/4 PrRe023,0 DDNu = ≥ ≥ ≤≤ 10 000.10Re 160Pr7,0 D L D = S DDNu µ µ3/25/4 PrRe027,0 para ≥ ≥ ≤≤ 10 000.10Re 700.16Pr7,0 D L Dpara 47
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