Buscar

3) Algarismos, precisão, exatidão e erros

Prévia do material em texto

1 
 
Profa. Nedja Suely Fernandes 
 
2014.2 
Natal/RN 
 
ERROS EM ANÁLISE QUÍMICA 
QUANTITATIVA 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 2 
ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS 
 Os zeros situados à esquerda de outros 
dígitos não são significativos, pois são usados 
apenas para indicar a casa decimal. 
 0,1516 
 
0,01516 
 
0,001516 
 
0,0001516 
 
4 algarismos significativos 
 
2 
3 
ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS 
EM ARITMÉTICA 
 O arredondamento deve ser feito somente na 
resposta final (não em resultados 
intermediários), a fim de se evitar erros de 
arredondamento; 
 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
4 
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO 
 Se os números a serem adicionados ou 
subtraídos tem igual número de dígitos, a 
resposta deve ficar com o mesmo número de 
casas decimais do número individual; 
 Se os números a serem adicionados não 
possuírem o mesmo número de algarismos 
significativos, o resultado é limitado pelo de 
menor número. 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
3 
5 
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO 
 Em adições ou subtrações de números 
expressos em notação científica, todos os 
números devem primeiro ser convertidos ao 
mesmo expoente. 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
18,9984032 + 18,9984032 + 83,80 = 121,7968064 
não-significativos 
6 
MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO 
 Na multiplicação e divisão o resultado é 
limitado ao número de dígitos contidos no 
número com menos algarismos significativos. 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
-5-5 10 x 5,80 1,78 x 10 x 26,3 
-6-1912 10 x 1,6 10 x 3,6 x 10 x 3179,4 
14,05 2,46287 60,34 
4 
7 
PRECISÃO 
 É uma medida da reprodutibilidade de um 
resultado, ou seja, valores próximos uns dos 
outros. 
 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
DESVIO PADRÃO 
 
VARIÂNCIA 
 
COEFICIENTE DE VARIAÇÃO 
 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 8 
MÉDIA ARITMÉTICA 
n
xxxxx
x
nn 


1321 ...
 É a soma dos valores medidos dividida por “n”, o 
número de medidas; 
 
5 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 9 
MEDIANA 
 É o resultado central quando as réplicas de dados são 
organizadas de acordo com uma sequência crescente 
ou decrescente de valores; 
 Para um número ímpar de resultados, a mediana pode 
ser avaliada diretamente; 
 Para um número par de resultados a média do par 
central é usada. 
 MÉDIA = MEDIANA 
 
CASO IDEAL 
 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 10 
EXEMPLO 
6 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 11 
DESVIO PADRÃO (s) 
 Mede a proximidade dos dados agrupados em 
torno da média. Quanto menor for o desvio 
padrão, mais perto os dados estarão 
agrupados em torno da média; 
 Menor desvio padrão Maior precisão 
 Também chamado de desvio médio quadrático 
 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 12 
DESVIO PADRÃO (s) 
1
2










N
xx
s
i
1
...
2222
321




























N
xxxxxxxx
s
n
7 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 13 
ERRO PADRÃO DA MÉDIA (Sx) 
 Para s = 0,045 e 10 medidas  sx =  0,014 
n
s
 x s
 Para s = 0,045 e 100 medidas  sx =  0,0045 
 É possível melhorar a precisão aumentando o número de 
medidas. 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 14 
VARIÂNCIA 
 Quadrado do desvio padrão 
2sVariância 
Desvio padrão relativo (RSD) 
 
_
X
s
RSD 
8 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 15 
COEFICIENTE DE VARIAÇÃO (CV) 
_
X
100

s
CV
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 16 
DESVIO EM RELAÇÃO A MÉDIA (di) 
9 
17 
EXATIDÃO 
 Se refere a quão próximo um valor de uma 
medida está do valor “verdadeiro”. 
 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
ERRO ABSOLUTO 
 
ERRO RELATIVO 
 
18 
ERRO ABSOLUTO DE UMA MEDIDA 
 É a diferença entre o valor medido e o valor 
verdadeiro. 
 Se o resultado da medida for menor; o sinal é 
negativo e se for maior; o sinal é positivo. 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
vi x- xE
Valor verdadeiro 
 
Valor medido 
 
Erro absoluto 
 
10 
19 
ERRO RELATIVO DE UMA MEDIDA 
 É o erro absoluto dividido pelo valor verdadeiro 
da medida. 
 Pode ser expresso em termo percentual, partes 
por mil ou ppm. 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
v
vi
x
 x- x
 rE
Erro relativo 
 
20 
ERRO RELATIVO PERCENTUAL 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
100 
x
 x- x
 
v
vi rE
ppmil 10 -ou 1%- 100 
20,0
20,0 - 19,8
 rE
EXEMPLO 
 
11 
21 
REPRESENTAÇÃO DA PRECISÃO E 
EXATIDÃO 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 22 
TIPOS DE ERROS 
 Erros determinados ou sistemáticos: Possuem 
um valor definido, e, pelo menos em princípio, 
podem ser medidos e computados no resultado 
final. 
12 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 23 
TIPOS DE ERROS 
 Erros indeterminados ou aleatórios: Não 
possuem valor definido, não são mensuráveis e 
flutuam de modo aleatório. Resulta dos 
efeitos de variáveis descontroladas nas 
medidas. 
24 
TIPOS DE ERROS 
ERROS DETERMINADOS OU SISTEMÁTICOS 
 
Erros de método 
 
Erros operacionais 
 
Erros pessoais 
 
Erros de instrumentos 
 
Erros de reagentes 
 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
13 
25 
ERROS DE MÉTODO 
 Uso inapropriado de um indicador; 
 Aplicação do método em concentrações 
inadequadas; 
 Solubilidade de precipitados, co-precipitação, 
 pós-precipitação, 
 Decomposição ou higroscopicidade da forma de 
pesagem. 
 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 26 
DETECÇÃO DE ERROS DE MÉTODOS 
ANÁLISE DE AMOSTRA PADRÃO 
 
MRP - Materiais de referência padrão 
 
NIST – National Institute of Standards and Technology 
 
14 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 27 
DETECÇÃO DE ERROS DE MÉTODOS 
ANÁLISE INDEPENDENTE 
 
DETERMINAÇÃO DO BRANCO 
 
VARIAÇÃO NO TAMANHO DA AMOSTRA 
 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 28 
ERROS OPERACIONAIS 
 Deixar o béquer destampado, permitindo a 
introdução de poeira na solução; 
 Não cobrir o frasco que está sob forte 
aquecimento com um vidro de relógio; 
 Não remover completamente o precipitado 
durante o processo de filtração; 
 Usar pipetas e buretas sujas; 
 Lavar em excesso ou insuficientemente um ppt. 
15 
29 
ERROS OPERACIONAIS 
 Calcinar precipitados durante um tempo 
insuficiente 
 Pesar cadinhos ou pesa-filtros antes de estarem 
completamente frios; 
 Deixar o cadinho o outro material esfriar fora 
do dessecador, antes de ser pesado. 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
30 
ERROS PESSOAIS 
 Inaptidão de algumas pessoas em fazerem 
certas observações, corretamente (observação 
errada do ponto de viragem em uma titulação); 
 Erro de pré-julgamento ou de preconceito 
(Força os resultados de determinações 
subsequentes da mesma amostra, para obter 
resultados concordantes entre si). 
 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
16 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 31 
ERROS DEVIDOS A INSTRUMENTOS E 
REAGENTES 
 São erros relacionados com as imperfeições dos 
instrumentos, aparelhos volumétricos e 
reagentes; 
 Existência de pesos e aparelhos volumétricos 
(buretas, pipetas e balões volumétricos), mal 
calibrados; 
 Impurezas presentes nos reagentes; 
 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 32 
COMO RESOLVER? 
CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS 
 
CUIDADO E DISCIPLINA DO ANALISTA 
 
17 
33 
O QUE FAZER? 
ERROS INDETERMINADOS OU ALEATÓRIOSTRATAMENTO ESTATÍSTICO 
 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN

Outros materiais