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Aula 2 1 Roteiro: 1. Primeira Lei da Termodinâmica 2. Trabalho Generalizado 3. Segunda Lei da Termodinâmica a) A máquina de Carnot b) Eficiência da máquina de Carnot c) Ciclo de Carnot em um gás ideal d) Conceito de Entropia (Clausius) 4. Equação Fundamental da Termodinâmica 5. Potenciais Termodinâmicos ou Energia Livre terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Primeira Lei Primeira Lei: A variação da energia interna U é resultado do balanço entre o trabalho W realizado (ou recebido) pelo sistema e a energia térmica (calor) Q adicionada (ou removida) do sistema. terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Primeira Lei Primeira Lei: A variação da energia interna U é resultado do balanço entre o trabalho W realizado (ou recebido) pelo sistema e a energia térmica (calor) Q adicionada (ou removida) do sistema. dU = d¯Q− d¯W d¯ → diferencial na˜o exata Obs: corresponde à Lei da Conservação da energia total do sistema terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Primeira Lei Primeira Lei: A variação da energia interna U é resultado do balanço entre o trabalho W realizado (ou recebido) pelo sistema e a energia térmica (calor) Q adicionada (ou removida) do sistema. d¯Q > 0 Calor absorvido ou adicionado d¯Q < 0 Calor retirado ou cedido d¯W > 0 Trabalho realizado pelo o sistema d¯W < 0 Trabalho realizado sobre o sistema dU = d¯Q− d¯W d¯ → diferencial na˜o exata Obs: corresponde à Lei da Conservação da energia total do sistema terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Primeira Lei Primeira Lei: A variação da energia interna U é resultado do balanço entre o trabalho W realizado (ou recebido) pelo sistema e a energia térmica (calor) Q adicionada (ou removida) do sistema. 2 d¯Q > 0 Calor absorvido ou adicionado d¯Q < 0 Calor retirado ou cedido d¯W > 0 Trabalho realizado pelo o sistema d¯W < 0 Trabalho realizado sobre o sistema dU = d¯Q− d¯W d¯ → diferencial na˜o exata Obs: corresponde à Lei da Conservação da energia total do sistema terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Primeira Lei Primeira Lei: A variação da energia interna U é resultado do balanço entre o trabalho W realizado (ou recebido) pelo sistema e a energia térmica (calor) Q adicionada (ou removida) do sistema. 2 d¯Q > 0 Calor absorvido ou adicionado d¯Q < 0 Calor retirado ou cedido d¯W > 0 Trabalho realizado pelo o sistema d¯W < 0 Trabalho realizado sobre o sistema dU = d¯Q− d¯W d¯ → diferencial na˜o exata Obs: corresponde à Lei da Conservação da energia total do sistema (clique na seta) terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Trabalho generalizado 3 terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Trabalho generalizado W = � B A d¯W 3 terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Trabalho generalizado W = � B A d¯W 3 Conceito generalizado a partir do trabalho mecânico: d¯W = −�F · d�l terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Trabalho generalizado W = � B A d¯W d¯W = P dV − TL dL− TA dA− �E · d�P − �H · d �M− Φ dq − µdN 3 Conceito generalizado a partir do trabalho mecânico: d¯W = −�F · d�l terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Trabalho generalizado W = � B A d¯W d¯W = P dV − TL dL− TA dA− �E · d�P − �H · d �M− Φ dq − µdN 3 Conceito generalizado a partir do trabalho mecânico: d¯W = −�F · d�l terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Trabalho generalizado W = � B A d¯W d¯W = P dV − TL dL− TA dA− �E · d�P − �H · d �M− Φ dq − µdN 3 Conceito generalizado a partir do trabalho mecânico: d¯W = −�F · d�l terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Trabalho generalizado W = � B A d¯W d¯W = P dV − TL dL− TA dA− �E · d�P − �H · d �M− Φ dq − µdN pressão 3 Conceito generalizado a partir do trabalho mecânico: d¯W = −�F · d�l terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Trabalho generalizado W = � B A d¯W d¯W = P dV − TL dL− TA dA− �E · d�P − �H · d �M− Φ dq − µdN pressão 3 Conceito generalizado a partir do trabalho mecânico: d¯W = −�F · d�l terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Trabalho generalizado W = � B A d¯W d¯W = P dV − TL dL− TA dA− �E · d�P − �H · d �M− Φ dq − µdN pressão volume 3 Conceito generalizado a partir do trabalho mecânico: d¯W = −�F · d�l terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Trabalho generalizado W = � B A d¯W d¯W = P dV − TL dL− TA dA− �E · d�P − �H · d �M− Φ dq − µdN pressão volume 3 Conceito generalizado a partir do trabalho mecânico: d¯W = −�F · d�l terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Trabalho generalizado W = � B A d¯W d¯W = P dV − TL dL− TA dA− �E · d�P − �H · d �M− Φ dq − µdN pressão volume 3 Conceito generalizado a partir do trabalho mecânico: d¯W = −�F · d�l terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Trabalho generalizado W = � B A d¯W d¯W = P dV − TL dL− TA dA− �E · d�P − �H · d �M− Φ dq − µdN pressão volume tensão 3 Conceito generalizado a partir do trabalho mecânico: d¯W = −�F · d�l terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Trabalho generalizado W = � B A d¯W d¯W = P dV − TL dL− TA dA− �E · d�P − �H · d �M− Φ dq − µdN pressão volume tensão 3 Conceito generalizado a partir do trabalho mecânico: d¯W = −�F · d�l terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Trabalho generalizado W = � B A d¯W d¯W = P dV − TL dL− TA dA− �E · d�P − �H · d �M− Φ dq − µdN pressão volume comprimento tensão 3 Conceito generalizado a partir do trabalho mecânico: d¯W = −�F · d�l terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Trabalho generalizado W = � B A d¯W d¯W = P dV − TL dL− TA dA− �E · d�P − �H · d �M− Φ dq − µdN pressão volume comprimento tensão 3 Conceito generalizado a partir do trabalho mecânico: d¯W = −�F · d�l terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Trabalho generalizado W = � B A d¯W d¯W = P dV − TL dL− TA dA− �E · d�P − �H · d �M− Φ dq − µdN pressão volume comprimento tensão 3 Conceito generalizado a partir do trabalho mecânico: d¯W = −�F · d�l terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Trabalho generalizado W = � B A d¯W tensão sup. d¯W = P dV − TL dL− TA dA− �E · d�P − �H · d �M− Φ dq − µdN pressão volume comprimento tensão 3 Conceito generalizado a partir do trabalho mecânico: d¯W = −�F · d�l terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Trabalho generalizado W = � B A d¯W tensão sup. d¯W = P dV − TL dL− TA dA− �E · d�P − �H · d �M− Φ dq − µdN pressão volume comprimento tensão 3 Conceito generalizado a partir do trabalho mecânico: d¯W = −�F · d�l terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Trabalho generalizado W = � B A d¯W área tensão sup. d¯W = P dV − TL dL− TA dA− �E · d�P − �H · d �M− Φ dq − µdN pressão volume comprimento tensão 3 Conceito generalizado a partir do trabalho mecânico: d¯W = −�F · d�l terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Trabalho generalizado W = � B A d¯W área tensão sup. d¯W = P dV − TL dL− TA dA− �E · d�P − �H · d �M− Φ dq − µdN pressão volume comprimento tensão 3 Conceito generalizado a partir do trabalho mecânico: d¯W = −�F · d�l terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Trabalho generalizado W = � B A d¯W área tensão sup. d¯W = P dV − TL dL− TA dA− �E · d�P − �H · d �M− Φ dq − µdN pressão volume comprimento tensão 3 Conceito generalizado a partir do trabalho mecânico: d¯W = −�F · d�l terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Trabalho generalizado W = � B A d¯W área tensão sup. campo elétrico d¯W = P dV − TL dL− TA dA− �E · d�P − �H · d �M− Φ dq − µdN pressão volume comprimento tensão 3 Conceito generalizado a partir do trabalho mecânico: d¯W = −�F · d�l terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Trabalho generalizadoW = � B A d¯W área tensão sup. campo elétrico d¯W = P dV − TL dL− TA dA− �E · d�P − �H · d �M− Φ dq − µdN pressão volume comprimento tensão 3 Conceito generalizado a partir do trabalho mecânico: d¯W = −�F · d�l terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Trabalho generalizado W = � B A d¯W área tensão sup. campo elétrico polarização d¯W = P dV − TL dL− TA dA− �E · d�P − �H · d �M− Φ dq − µdN pressão volume comprimento tensão 3 Conceito generalizado a partir do trabalho mecânico: d¯W = −�F · d�l terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Trabalho generalizado W = � B A d¯W área tensão sup. campo elétrico polarização d¯W = P dV − TL dL− TA dA− �E · d�P − �H · d �M− Φ dq − µdN pressão volume comprimento tensão 3 Conceito generalizado a partir do trabalho mecânico: d¯W = −�F · d�l terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Trabalho generalizado W = � B A d¯W área tensão sup. campo elétrico polarização d¯W = P dV − TL dL− TA dA− �E · d�P − �H · d �M− Φ dq − µdN pressão volume comprimento tensão 3 Conceito generalizado a partir do trabalho mecânico: d¯W = −�F · d�l terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Trabalho generalizado W = � B A d¯W área tensão sup. campo elétrico polarização campo mag. d¯W = P dV − TL dL− TA dA− �E · d�P − �H · d �M− Φ dq − µdN pressão volume comprimento tensão 3 Conceito generalizado a partir do trabalho mecânico: d¯W = −�F · d�l terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Trabalho generalizado W = � B A d¯W área tensão sup. campo elétrico polarização campo mag. d¯W = P dV − TL dL− TA dA− �E · d�P − �H · d �M− Φ dq − µdN pressão volume comprimento tensão 3 Conceito generalizado a partir do trabalho mecânico: d¯W = −�F · d�l terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Trabalho generalizado W = � B A d¯W área tensão sup. campo elétrico polarização campo mag. magnetização d¯W = P dV − TL dL− TA dA− �E · d�P − �H · d �M− Φ dq − µdN pressão volume comprimento tensão 3 Conceito generalizado a partir do trabalho mecânico: d¯W = −�F · d�l terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Trabalho generalizado W = � B A d¯W área tensão sup. campo elétrico polarização campo mag. magnetização d¯W = P dV − TL dL− TA dA− �E · d�P − �H · d �M− Φ dq − µdN pressão volume comprimento tensão 3 Conceito generalizado a partir do trabalho mecânico: d¯W = −�F · d�l terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Trabalho generalizado W = � B A d¯W área tensão sup. campo elétrico polarização campo mag. magnetização d¯W = P dV − TL dL− TA dA− �E · d�P − �H · d �M− Φ dq − µdN pressão volume comprimento tensão 3 Conceito generalizado a partir do trabalho mecânico: d¯W = −�F · d�l terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Trabalho generalizado W = � B A d¯W área tensão sup. campo elétrico polarização campo mag. magnetização potencial el. d¯W = P dV − TL dL− TA dA− �E · d�P − �H · d �M− Φ dq − µdN pressão volume comprimento tensão 3 Conceito generalizado a partir do trabalho mecânico: d¯W = −�F · d�l terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Trabalho generalizado W = � B A d¯W área tensão sup. campo elétrico polarização campo mag. magnetização potencial el. d¯W = P dV − TL dL− TA dA− �E · d�P − �H · d �M− Φ dq − µdN pressão volume comprimento tensão 3 Conceito generalizado a partir do trabalho mecânico: d¯W = −�F · d�l terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Trabalho generalizado W = � B A d¯W área tensão sup. campo elétrico polarização campo mag. magnetização potencial el. carga d¯W = P dV − TL dL− TA dA− �E · d�P − �H · d �M− Φ dq − µdN pressão volume comprimento tensão 3 Conceito generalizado a partir do trabalho mecânico: d¯W = −�F · d�l terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Trabalho generalizado W = � B A d¯W área tensão sup. campo elétrico polarização campo mag. magnetização potencial el. carga d¯W = P dV − TL dL− TA dA− �E · d�P − �H · d �M− Φ dq − µdN pressão volume comprimento tensão 3 Conceito generalizado a partir do trabalho mecânico: d¯W = −�F · d�l terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Trabalho generalizado W = � B A d¯W área tensão sup. campo elétrico polarização campo mag. magnetização potencial el. carga d¯W = P dV − TL dL− TA dA− �E · d�P − �H · d �M− Φ dq − µdN pressão volume comprimento tensão 3 Conceito generalizado a partir do trabalho mecânico: d¯W = −�F · d�l terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Trabalho generalizado W = � B A d¯W área tensão sup. campo elétrico polarização campo mag. magnetização potencial el. carga potencial quim. d¯W = P dV − TL dL− TA dA− �E · d�P − �H · d �M− Φ dq − µdN pressão volume comprimento tensão 3 Conceito generalizado a partir do trabalho mecânico: d¯W = −�F · d�l terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Trabalho generalizado W = � B A d¯W área tensão sup. campo elétrico polarização campo mag. magnetização potencial el. carga potencial quim. d¯W = P dV − TL dL− TA dA− �E · d�P − �H · d �M− Φ dq − µdN pressão volume comprimento tensão 3 Conceito generalizado a partir do trabalho mecânico: d¯W = −�F · d�l terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Trabalho generalizado W = � B A d¯W área tensão sup. campo elétrico polarização campo mag. magnetização potencial el. carga partículas potencial quim. d¯W = P dV − TL dL− TA dA− �E · d�P − �H · d �M− Φ dq − µdN pressão volume comprimento tensão 3 Conceito generalizado a partir do trabalho mecânico: d¯W = −�F · d�l terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Trabalho generalizado W = � B A d¯W área tensão sup. campo elétrico polarização campo mag. magnetização potencial el. carga partículas potencial quim. d¯W = P dV − TL dL− TA dA− �E · d�P − �H · d �M− Φ dq − µdN pressão volume comprimento tensão 3 Conceito generalizado a partir do trabalho mecânico: d¯W = −�F · d�l terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Trabalho generalizado W = � B A d¯W � − P, TL, TA, �E, �H, Φ, µ � Forc¸as Generalizadas� dV, dL, dA, d�P, d �M, dq, dN � Deslocamentos Generalizados área tensão sup. campo elétrico polarização campo mag. magnetização potencial el. carga partículas potencial quim. d¯W = P dV − TL dL− TA dA− �E · d�P − �H · d �M− Φ dq − µdN pressão volume comprimento tensão 3 Conceito generalizado a partir do trabalho mecânico: d¯W = −�F · d�l terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Segunda Lei Segunda Lei: o calor flui espontaneamente de sistemas em altas temperaturas para sistemas em baixas temperaturas. 4 terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Segunda Lei Segunda Lei: o calor flui espontaneamente de sistemas em altas temperaturas para sistemas em baixas temperaturas. TQ TF (TQ > TF) 4 terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Segunda Lei Segunda Lei: o calor flui espontaneamente de sistemas em altas temperaturas para sistemas em baixas temperaturas. Segunda Lei: em um processo cíclico não é possível retirar calor de um reservatório quente e convertê-lo em trabalho sem, ao mesmo tempo, transferir alguma porção de calor para um reservatório frio. TQ TF (TQ > TF) 4 terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Segunda Lei Segunda Lei: o calor flui espontaneamente de sistemas em altas temperaturas para sistemas em baixas temperaturas. Segunda Lei: em um processo cíclico não é possível retirar calor de um reservatório quente e convertê-loem trabalho sem, ao mesmo tempo, transferir alguma porção de calor para um reservatório frio. Segunda Lei: a variação de entropia de um sistema e de suas vizinhanças é positiva e a aproxima-se de zero se o processo aproxima-se da reversibilidade. TQ TF (TQ > TF) 4 terça-feira, 31 de janeiro de 2012 A máquina de Carnot 5 terça-feira, 31 de janeiro de 2012 A máquina de Carnot X Y 1 2 3 4 ∆Q12 ∆Q34 Y = força generalizada X = deslocamento generalizado 5 terça-feira, 31 de janeiro de 2012 A máquina de Carnot X Y 1 2 3 4 ∆Q12 ∆Q34 Y = força generalizada X = deslocamento generalizado Processo 1→ 2: processo isote´rmico a` temperatura TQ. absorve calor∆ Q12 do reservato´rio quente (TQ) trabalho e´ realizado sobre o sistema. 5 terça-feira, 31 de janeiro de 2012 A máquina de Carnot X Y 1 2 3 4 ∆Q12 ∆Q34 Y = força generalizada X = deslocamento generalizado Processo 1→ 2: processo isote´rmico a` temperatura TQ. absorve calor∆ Q12 do reservato´rio quente (TQ) trabalho e´ realizado sobre o sistema. Processo 2→ 3: processo adiaba´tico com∆ Q23 = 0, variac¸a˜o de temperatura TQ → TF , trabalho e´ realizado sobre o sistema 5 terça-feira, 31 de janeiro de 2012 A máquina de Carnot X Y 1 2 3 4 ∆Q12 ∆Q34 Y = força generalizada X = deslocamento generalizado Processo 1→ 2: processo isote´rmico a` temperatura TQ. absorve calor∆ Q12 do reservato´rio quente (TQ) trabalho e´ realizado sobre o sistema. Processo 3→ 4: processo isote´rmico a` temperatura TF . rejeita calor∆ Q34 para o reservato´rio frio (TF ). trabalho e´ realizado pelo o sistema. Processo 2→ 3: processo adiaba´tico com∆ Q23 = 0, variac¸a˜o de temperatura TQ → TF , trabalho e´ realizado sobre o sistema 5 terça-feira, 31 de janeiro de 2012 A máquina de Carnot X Y 1 2 3 4 ∆Q12 ∆Q34 Y = força generalizada X = deslocamento generalizado Processo 1→ 2: processo isote´rmico a` temperatura TQ. absorve calor∆ Q12 do reservato´rio quente (TQ) trabalho e´ realizado sobre o sistema. Processo 3→ 4: processo isote´rmico a` temperatura TF . rejeita calor∆ Q34 para o reservato´rio frio (TF ). trabalho e´ realizado pelo o sistema. Processo 4→ 1: processo adiaba´tico com∆ Q41 = 0, variac¸a˜o de temperatura TF → TQ, trabalho e´ realizado pelo o sistema Processo 2→ 3: processo adiaba´tico com∆ Q23 = 0, variac¸a˜o de temperatura TQ → TF , trabalho e´ realizado sobre o sistema 5 terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Eficiência da máquina de Carnot Eficieˆncia: η = trabalho total realizado calor absorvido = ∆Wtot ∆Q12 Substituindo na expressa˜o da eficieˆncia, η = ∆Wtot ∆Q12 = ∆Q12 +∆Q34 ∆Q12 ∴ η = 1 + ∆Q34 ∆Q12 Pela primeira Lei ∆Utot = ∆Qtot −∆Wtot = 0 ∴ ∆Wtot = ∆Qtot = ∆Q12 +∆Q34 6 terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Eficiência da máquina de Carnot Teorema de Carnot: nenhuma máquina térmica, operando entre dois reservatórios TQ e TF , (TQ>TF), pode ser mais eficiente que uma máquina de Carnot Eficieˆncia: η = trabalho total realizado calor absorvido = ∆Wtot ∆Q12 Substituindo na expressa˜o da eficieˆncia, η = ∆Wtot ∆Q12 = ∆Q12 +∆Q34 ∆Q12 ∴ η = 1 + ∆Q34 ∆Q12 Pela primeira Lei ∆Utot = ∆Qtot −∆Wtot = 0 ∴ ∆Wtot = ∆Qtot = ∆Q12 +∆Q34 6 terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Eficiência da máquina de Carnot Teorema de Carnot: nenhuma máquina térmica, operando entre dois reservatórios TQ e TF , (TQ>TF), pode ser mais eficiente que uma máquina de Carnot Eficieˆncia: η = trabalho total realizado calor absorvido = ∆Wtot ∆Q12 Substituindo na expressa˜o da eficieˆncia, η = ∆Wtot ∆Q12 = ∆Q12 +∆Q34 ∆Q12 ∴ η = 1 + ∆Q34 ∆Q12 Pela primeira Lei ∆Utot = ∆Qtot −∆Wtot = 0 ∴ ∆Wtot = ∆Qtot = ∆Q12 +∆Q34 ηCarnot = 1− TF TQ 6 terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Eficiência da máquina de Carnot Teorema de Carnot: nenhuma máquina térmica, operando entre dois reservatórios TQ e TF , (TQ>TF), pode ser mais eficiente que uma máquina de Carnot Eficieˆncia: η = trabalho total realizado calor absorvido = ∆Wtot ∆Q12 Substituindo na expressa˜o da eficieˆncia, η = ∆Wtot ∆Q12 = ∆Q12 +∆Q34 ∆Q12 ∴ η = 1 + ∆Q34 ∆Q12 Pela primeira Lei ∆Utot = ∆Qtot −∆Wtot = 0 ∴ ∆Wtot = ∆Qtot = ∆Q12 +∆Q34 ηCarnot = 1− TF TQ Corola´rios: 1. Todas as ma´quinas de Carnot teˆm a mesma eficieˆncia. 2. A eficieˆncia de uma ma´quina de Carnot independe das varia´veis mecaˆnicas X e Y , depende apenas das temperaturas TQ e TF . 6 terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Ciclo de Carnot em um gás ideal Nas transformac¸o˜es isote´rmicas e pela primeira Lei temos que dU = d¯Q−d¯W ∴ d¯Q = dU +d¯W, onde dU = 3 2 nRdT Mas, dT = 0 nas isotermas, logo d¯Q = d¯W = P dV . Portanto, no Processo 1→ 2 (isoterma) o calor envolvido sera´ ∆12 = � V2 V1 P dV = nRTQ � V2 V1 1 V dV = nRTQ ln �V2 V1 � > 0 A equac¸a˜o de estado e a energia interna de um ga´s ideal monoatoˆmico sa˜o dadas por P V = nRT e U = 3 2 nRT De maneira ana´loga, no Processo 3→ 4 (isoterma) teremos ∆34 = nRTQ ln �V4 V3 � < 0 A eficieˆncia do ciclo resulta em η = 1 + ∆34 ∆12 = 1 + TF TQ ln(V4/V3) ln(V2/V1) V1 e V2 esta˜o sobre a isoterma TQ e V3 e V4 esta˜o sobre a isoterma TF . E´ necessa´rio encontrar como V depende de T sobre as isotermas. Nos processos adiaba´ticos d¯Q = dU +W¯ = 0, ou seja� dU + � PdV = 0 → � � 3 2 nRdT + nRT dV V � = 0 → 3 2 dT + T dV V = 0 ∴ 3 2 dT T = −dV V → 3 2 lnT = − lnV + constante ∴ T 3/2V = constante → T 3/2Q V2 = T 3/2F V3 e T 3/2Q V1 = T 3/2F V4 ∴ V3 V4 = V2 V1 Substituindo na equac¸a˜o da eficieˆncia acima calculada η = 1− TF TQ Obs: identifica-se a temperatura do ga´s ideal com a temperatura Kelvin. X Y 1 2 3 4 ∆Q12 ∆Q34 7 terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Ciclo de Carnot em um gás ideal Nas transformac¸o˜es isote´rmicas e pela primeira Lei temos que dU = d¯Q−d¯W ∴ d¯Q = dU +d¯W, onde dU = 3 2 nRdT Mas, dT = 0 nas isotermas, logo d¯Q = d¯W = P dV . Portanto, no Processo 1→ 2 (isoterma) o calor envolvido sera´ ∆12 = � V2 V1 P dV = nRTQ � V2 V1 1 V dV = nRTQ ln �V2 V1 � > 0 A equac¸a˜o de estado e a energia interna de um ga´s ideal monoatoˆmico sa˜o dadas por P V = nRT e U = 3 2 nRT De maneira ana´loga, no Processo 3→ 4 (isoterma) teremos ∆34 = nRTQ ln �V4 V3 � < 0 A eficieˆncia do ciclo resulta em η = 1 + ∆34 ∆12 = 1 + TF TQ ln(V4/V3) ln(V2/V1) V1 e V2 esta˜o sobre a isoterma TQ e V3 e V4 esta˜o sobre a isoterma TF . E´ necessa´rio encontrar como V depende de T sobre as isotermas. Nos processos adiaba´ticos d¯Q = dU +W¯ = 0, ou seja� dU + � PdV = 0 → � � 3 2 nRdT + nRT dV V � = 0 → 3 2 dT + T dV V = 0 ∴ 3 2 dT T = −dV V → 3 2 lnT = − lnV + constante ∴ T 3/2V = constante → T 3/2Q V2 = T 3/2F V3 e T 3/2Q V1 = T 3/2F V4 ∴ V3 V4 = V2 V1 Substituindo na equac¸a˜o da eficieˆncia acima calculada η = 1− TF TQ Obs: identifica-se a temperatura do ga´s ideal com a temperatura Kelvin. X Y 1 2 3 4 ∆Q12 ∆Q34 7 terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Ciclo de Carnot em um gás ideal Nas transformac¸o˜es isote´rmicas e pela primeira Lei temos que dU = d¯Q−d¯W ∴ d¯Q = dU +d¯W, onde dU = 3 2 nRdT Mas, dT = 0 nas isotermas, logo d¯Q = d¯W = P dV . Portanto, no Processo 1→ 2 (isoterma) o calor envolvido sera´ ∆12 = � V2 V1 P dV = nRTQ � V2 V1 1 V dV = nRTQ ln �V2 V1 � > 0 A equac¸a˜o de estado e a energia interna de um ga´s ideal monoatoˆmico sa˜o dadas porP V = nRT e U = 3 2 nRT De maneira ana´loga, no Processo 3→ 4 (isoterma) teremos ∆34 = nRTQ ln �V4 V3 � < 0 A eficieˆncia do ciclo resulta em η = 1 + ∆34 ∆12 = 1 + TF TQ ln(V4/V3) ln(V2/V1) V1 e V2 esta˜o sobre a isoterma TQ e V3 e V4 esta˜o sobre a isoterma TF . E´ necessa´rio encontrar como V depende de T sobre as isotermas. Nos processos adiaba´ticos d¯Q = dU +W¯ = 0, ou seja� dU + � PdV = 0 → � � 3 2 nRdT + nRT dV V � = 0 → 3 2 dT + T dV V = 0 ∴ 3 2 dT T = −dV V → 3 2 lnT = − lnV + constante ∴ T 3/2V = constante → T 3/2Q V2 = T 3/2F V3 e T 3/2Q V1 = T 3/2F V4 ∴ V3 V4 = V2 V1 Substituindo na equac¸a˜o da eficieˆncia acima calculada η = 1− TF TQ Obs: identifica-se a temperatura do ga´s ideal com a temperatura Kelvin. X Y 1 2 3 4 ∆Q12 ∆Q34 7 terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Ciclo de Carnot em um gás ideal Nas transformac¸o˜es isote´rmicas e pela primeira Lei temos que dU = d¯Q−d¯W ∴ d¯Q = dU +d¯W, onde dU = 3 2 nRdT Mas, dT = 0 nas isotermas, logo d¯Q = d¯W = P dV . Portanto, no Processo 1→ 2 (isoterma) o calor envolvido sera´ ∆12 = � V2 V1 P dV = nRTQ � V2 V1 1 V dV = nRTQ ln �V2 V1 � > 0 A equac¸a˜o de estado e a energia interna de um ga´s ideal monoatoˆmico sa˜o dadas por P V = nRT e U = 3 2 nRT De maneira ana´loga, no Processo 3→ 4 (isoterma) teremos ∆34 = nRTQ ln �V4 V3 � < 0 A eficieˆncia do ciclo resulta em η = 1 + ∆34 ∆12 = 1 + TF TQ ln(V4/V3) ln(V2/V1) V1 e V2 esta˜o sobre a isoterma TQ e V3 e V4 esta˜o sobre a isoterma TF . E´ necessa´rio encontrar como V depende de T sobre as isotermas. Nos processos adiaba´ticos d¯Q = dU +W¯ = 0, ou seja� dU + � PdV = 0 → � � 3 2 nRdT + nRT dV V � = 0 → 3 2 dT + T dV V = 0 ∴ 3 2 dT T = −dV V → 3 2 lnT = − lnV + constante ∴ T 3/2V = constante → T 3/2Q V2 = T 3/2F V3 e T 3/2Q V1 = T 3/2F V4 ∴ V3 V4 = V2 V1 Substituindo na equac¸a˜o da eficieˆncia acima calculada η = 1− TF TQ Obs: identifica-se a temperatura do ga´s ideal com a temperatura Kelvin. X Y 1 2 3 4 ∆Q12 ∆Q34 7 terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Ciclo de Carnot em um gás ideal Nas transformac¸o˜es isote´rmicas e pela primeira Lei temos que dU = d¯Q−d¯W ∴ d¯Q = dU +d¯W, onde dU = 3 2 nRdT Mas, dT = 0 nas isotermas, logo d¯Q = d¯W = P dV . Portanto, no Processo 1→ 2 (isoterma) o calor envolvido sera´ ∆12 = � V2 V1 P dV = nRTQ � V2 V1 1 V dV = nRTQ ln �V2 V1 � > 0 A equac¸a˜o de estado e a energia interna de um ga´s ideal monoatoˆmico sa˜o dadas por P V = nRT e U = 3 2 nRT De maneira ana´loga, no Processo 3→ 4 (isoterma) teremos ∆34 = nRTQ ln �V4 V3 � < 0 A eficieˆncia do ciclo resulta em η = 1 + ∆34 ∆12 = 1 + TF TQ ln(V4/V3) ln(V2/V1) V1 e V2 esta˜o sobre a isoterma TQ e V3 e V4 esta˜o sobre a isoterma TF . E´ necessa´rio encontrar como V depende de T sobre as isotermas. Nos processos adiaba´ticos d¯Q = dU +W¯ = 0, ou seja� dU + � PdV = 0 → � � 3 2 nRdT + nRT dV V � = 0 → 3 2 dT + T dV V = 0 ∴ 3 2 dT T = −dV V → 3 2 lnT = − lnV + constante ∴ T 3/2V = constante → T 3/2Q V2 = T 3/2F V3 e T 3/2Q V1 = T 3/2F V4 ∴ V3 V4 = V2 V1 Substituindo na equac¸a˜o da eficieˆncia acima calculada η = 1− TF TQ Obs: identifica-se a temperatura do ga´s ideal com a temperatura Kelvin. X Y 1 2 3 4 ∆Q12 ∆Q34 7 terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Conceito de Entropia (Clausius) 8 Decompor um processo revers´ıvel c´ıclico em uma sucessa˜o infinitesimal de ciclos de Carnot. Para cada ciclo infinitesimal: η = 1− −∆Q34 ∆Q12 = 1− TF TQ ∴ −∆Q34 TF = −∆Q12 TQ → −∆Q34 TF + −∆Q21 TQ = 0, terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Conceito de Entropia (Clausius) 8 Decompor um processo revers´ıvel c´ıclico em uma sucessa˜o infinitesimal de ciclos de Carnot. Para cada ciclo infinitesimal: η = 1− −∆Q34 ∆Q12 = 1− TF TQ ∴ −∆Q34 TF = −∆Q12 TQ → −∆Q34 TF + −∆Q21 TQ = 0, No limite da soma infinita dos ciclos infinitesimais que compo˜em a trajeto´ria fechada revers´ıvel arbitra´ria C, resulta: � C d¯Q T = 0 Obs: independente da trajeto´ria! terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Conceito de Entropia (Clausius) 9 Conclusa˜o: d¯Q T e´ uma diferencial exata em processos revers´ıveis terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Conceito de Entropia (Clausius) 9 Conclusa˜o: d¯Q T e´ uma diferencial exata em processos revers´ıveis Se a trajeto´ria arbitra´ria na˜o for revers´ıvel, i.e. se em alguma parte do ciclo houver algum processo espontaˆneo ou irrevers´ıvel, a eficieˆncia sera´ menor que a de Carnot i.e. η = 1 + ∆Qrejeitado ∆Qabsorvido < ηCarnot = 1− TF TQ ∴ −∆Qrejeitado ∆Qabsorvido > TF TQ ∴ −∆Qrejeitado TF > ∆Qabsorvido TQ → +∆Qrejeitado TF + ∆Qabsorvido TQ < 0 Logo, num ciclo fechado irrevers´ıvel� C d¯Q T < 0 (trajeto´ria irrevers´ıvel) ou seja, nesse caso, d¯Q T na˜o e´ mais uma diferencial exata! terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Conceito de Entropia (Clausius) 9 Conclusa˜o: d¯Q T e´ uma diferencial exata em processos revers´ıveis Se a trajeto´ria arbitra´ria na˜o for revers´ıvel, i.e. se em alguma parte do ciclo houver algum processo espontaˆneo ou irrevers´ıvel, a eficieˆncia sera´ menor que a de Carnot i.e. η = 1 + ∆Qrejeitado ∆Qabsorvido < ηCarnot = 1− TF TQ ∴ −∆Qrejeitado ∆Qabsorvido > TF TQ ∴ −∆Qrejeitado TF > ∆Qabsorvido TQ → +∆Qrejeitado TF + ∆Qabsorvido TQ < 0 Logo, num ciclo fechado irrevers´ıvel� C d¯Q T < 0 (trajeto´ria irrevers´ıvel) ou seja, nesse caso, d¯Q T na˜o e´ mais uma diferencial exata! terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Conceito de Entropia (Clausius) 9 Conclusa˜o: d¯Q T e´ uma diferencial exata em processos revers´ıveis Se a trajeto´ria arbitra´ria na˜o for revers´ıvel, i.e. se em alguma parte do ciclo houver algum processo espontaˆneo ou irrevers´ıvel, a eficieˆncia sera´ menor que a de Carnot i.e. η = 1 + ∆Qrejeitado ∆Qabsorvido < ηCarnot = 1− TF TQ ∴ −∆Qrejeitado ∆Qabsorvido > TF TQ ∴ −∆Qrejeitado TF > ∆Qabsorvido TQ → +∆Qrejeitado TF + ∆Qabsorvido TQ < 0 Logo, num ciclo fechado irrevers´ıvel� C d¯Q T < 0 (trajeto´ria irrevers´ıvel) ou seja, nesse caso, d¯Q T na˜o e´ mais uma diferencial exata! terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Conceito de Entropia (Clausius) 10 Em resumo: � C d¯Q T ≤ 0 � = (processo revers´ıvel) < (processo irrevers´ıvel) terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Conceito de Entropia (Clausius) 10 Em resumo: � C d¯Q T ≤ 0 � = (processo revers´ıvel) < (processo irrevers´ıvel) Rudolf Clausius (1822-1888) observou que deveria existir uma função de estado S=S(P,V,T), batizada de entropia, cuja variação em um processo reversível dependeria apenas dos estados inicial e final do processo, i.e. � B A d¯Q T = � B A dS = SB − SA ∴ dS = d¯Q T terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Conceito de Entropia (Clausius) 11 ∆S = � B A d¯Q T ∴ ∆S = QA→B T Observações: Em um processo isotérmico (e reversível) a temperatura é constante, logo Em um processo adiabático qualquer d¯Q = 0 logo ∆S = 0. terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Conceito de Entropia (Clausius) 11 ∆S = � B A d¯Q T ∴ ∆S = QA→B T Observações: Em um processo isotérmico (e reversível) a temperatura é constante, logo Em um processo adiabático qualquer d¯Q = 0 logo ∆S = 0. Consequeˆncias Importantes:• O conceito de entropia emerge como a varia´vel de estado conjugada a` temperatura absoluta. • A entropia e´ uma varia´vel de estado extensiva que mede o grau de desor- dem de um sistema termodinaˆmico. • A entropia determina a estabilidade dos estados de equil´ıbrio termodinaˆmico. Faz a conexa˜o entre os processos revers´ıveis e irrevers´ıveis. • E´ poss´ıvel determinar a ma´xima eficieˆncia de umama´quina que transforma calor em trabalho. terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Conceito de Entropia (Clausius) 11 ∆S = � B A d¯Q T ∴ ∆S = QA→B T Observações: Em um processo isotérmico (e reversível) a temperatura é constante, logo Em um processo adiabático qualquer d¯Q = 0 logo ∆S = 0. Consequeˆncias Importantes: • O conceito de entropia emerge como a varia´vel de estado conjugada a` temperatura absoluta. • A entropia e´ uma varia´vel de estado extensiva que mede o grau de desor- dem de um sistema termodinaˆmico. • A entropia determina a estabilidade dos estados de equil´ıbrio termodinaˆmico. Faz a conexa˜o entre os processos revers´ıveis e irrevers´ıveis. • E´ poss´ıvel determinar a ma´xima eficieˆncia de umama´quina que transforma calor em trabalho. terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Conceito de Entropia (Clausius) 11 ∆S = � B A d¯Q T ∴ ∆S = QA→B T Observações: Em um processo isotérmico (e reversível) a temperatura é constante, logo Em um processo adiabático qualquer d¯Q = 0 logo ∆S = 0. Consequeˆncias Importantes: • O conceito de entropia emerge como a varia´vel de estado conjugada a` temperatura absoluta. • A entropia e´ uma varia´vel de estado extensiva que mede o grau de desor- dem de um sistema termodinaˆmico. • A entropia determina a estabilidade dos estados de equil´ıbrio termodinaˆmico. Faz a conexa˜o entre os processos revers´ıveis e irrevers´ıveis. • E´ poss´ıvel determinar a ma´xima eficieˆncia de umama´quina que transforma calor em trabalho. terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Conceito de Entropia (Clausius) 11 ∆S = � B A d¯Q T ∴ ∆S = QA→B T Observações: Em um processo isotérmico (e reversível) a temperatura é constante, logo Em um processo adiabático qualquer d¯Q = 0 logo ∆S = 0. Consequeˆncias Importantes: • O conceito de entropia emerge como a varia´vel de estado conjugada a` temperatura absoluta. • A entropia e´ uma varia´vel de estado extensiva que mede o grau de desor- dem de um sistema termodinaˆmico. • A entropia determina a estabilidade dos estados de equil´ıbrio termodinaˆmico. Faz a conexa˜o entre os processos revers´ıveis e irrevers´ıveis. • E´ poss´ıvel determinar a ma´xima eficieˆncia de umama´quina que transforma calor em trabalho. terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Conceito de Entropia (Clausius) 11 ∆S = � B A d¯Q T ∴ ∆S = QA→B T Observações: Em um processo isotérmico (e reversível) a temperatura é constante, logo Em um processo adiabático qualquer d¯Q = 0 logo ∆S = 0. Consequeˆncias Importantes: • O conceito de entropia emerge como a varia´vel de estado conjugada a` temperatura absoluta. • A entropia e´ uma varia´vel de estado extensiva que mede o grau de desor- dem de um sistema termodinaˆmico. • A entropia determina a estabilidade dos estados de equil´ıbrio termodinaˆmico. Faz a conexa˜o entre os processos revers´ıveis e irrevers´ıveis. • E´ poss´ıvel determinar a ma´xima eficieˆncia de umama´quina que transforma calor em trabalho. terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Comentários 12 terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Comentários 12 1. Em todos os processos a entropia total do sistema mais vizinhança aumenta (irreversíveis) ou fica constante (reversíveis). 2. Na prática,como não existem processos reversíveis perfeitos, toda transformação leva a um aumento na entropia total do sistema e da sua vizinhança, permitindo definir a Segunda Lei da Termodinâmica: terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Comentários 12 1. Em todos os processos a entropia total do sistema mais vizinhança aumenta (irreversíveis) ou fica constante (reversíveis). 2. Na prática,como não existem processos reversíveis perfeitos, toda transformação leva a um aumento na entropia total do sistema e da sua vizinhança, permitindo definir a Segunda Lei da Termodinâmica: Segunda Lei: a variação de entropia de um sistema e de suas vizinhanças é positiva e a aproxima-se de zero se o processo aproxima-se da reversibilidade. terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Comentários 12 1. Em todos os processos a entropia total do sistema mais vizinhança aumenta (irreversíveis) ou fica constante (reversíveis). 2. Na prática,como não existem processos reversíveis perfeitos, toda transformação leva a um aumento na entropia total do sistema e da sua vizinhança, permitindo definir a Segunda Lei da Termodinâmica: 3. Implicação: um processo tende ocorrer de forma espontânea em único sentido, isto é aquele que leva ao aumento da entropia total (do sistema mais vizinhança). Por esse motivo, a entropia também é chamada de flecha do tempo. 4. A unidade de entropia no SI é designada por J/K'. Segunda Lei: a variação de entropia de um sistema e de suas vizinhanças é positiva e a aproxima-se de zero se o processo aproxima-se da reversibilidade. terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Equação Fundamental da Termodinâmica 13 Considerar um sistema cujos estados de equil´ıbrio termodinaˆmico esta´ caracterizado pelas varia´veis de estado extensivas {U, X, N}, • X = {Xi} representa todos os deslocamentos generalizados • N = {Ni} o conjunto de part´ıculas que compo˜e. terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Equação Fundamental da Termodinâmica 13 Considerar um sistema cujos estados de equil´ıbrio termodinaˆmico esta´ caracterizado pelas varia´veis de estado extensivas {U, X, N}, • X = {Xi} representa todos os deslocamentos generalizados • N = {Ni} o conjunto de part´ıculas que compo˜e. Combinando a Primeira e a Segunda Lei, teremos: d¯Q = dU + d¯W e TdS ≥ d¯Q ∴ TdS ≥ dU − Y dX − µdN terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Equação Fundamental da Termodinâmica 13 Considerar um sistema cujos estados de equil´ıbrio termodinaˆmico esta´ caracterizado pelas varia´veis de estado extensivas {U, X, N}, • X = {Xi} representa todos os deslocamentos generalizados • N = {Ni} o conjunto de part´ıculas que compo˜e. A diferencial da func¸a˜o S(U,X,N) pode ser escrita como: dS = � ∂S ∂U � X,N dU + � ∂S ∂X � U,N dX + � ∂S ∂N � U,X dN A entropia e´ uma varia´vel termodinaˆmica extensiva, func¸a˜o de {U, X, N} Combinando a Primeira e a Segunda Lei, teremos: d¯Q = dU + d¯W e TdS ≥ d¯Q ∴ TdS ≥ dU − Y dX − µdN terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Equação Fundamental da Termodinâmica 14 Comparando as duas expresso˜es para dS (em processos revers´ıveis), resulta: 1 T = � ∂S ∂U � X,N Equac¸a˜o de Estado Te´rmica (1) −Y T = � ∂S ∂X � U,N Equac¸a˜o de Estado Mecaˆnica (2) − µ T = � ∂S ∂N � U,X Equac¸a˜o de Estado Qu´ımica (3) A Entropia e´ uma func¸a˜o homogeˆnea (de primeira ordem) das varia´veis de estado que descrevem o sistema, i.e. S(λU,λ X, λY,λN ) = λS(U, X, Y, N) Por outro lado, derivando em relac¸a˜o ao paraˆmetro de escala λ temos: d dλ (λS) = � ∂S ∂λU � X,N d dλ (λU) + � ∂S ∂λX � U,N d dλ (λX) + � ∂S ∂λN � U,X d dλ (λN) ∴ S = � ∂S ∂λU � X,N U + � ∂S ∂λX � U,N X + � ∂S ∂λN � U,X N. terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Equação Fundamental da Termodinâmica 15 Como a expressa˜o anterior e´ va´lida para qualquer valor de λ, enta˜o, para λ = 1 fica: S = � ∂S ∂U � X,N U + � ∂S ∂X � U,N X + � ∂S ∂N � U,X N terça-feira, 31 de janeirode 2012 Equação Fundamental da Termodinâmica 15 Como a expressa˜o anterior e´ va´lida para qualquer valor de λ, enta˜o, para λ = 1 fica: S = � ∂S ∂U � X,N U + � ∂S ∂X � U,N X + � ∂S ∂N � U,X N Como 1 T = � ∂S ∂U � X,N −Y T = � ∂S ∂X � U,N − µ T = � ∂S ∂N � U,X resulta: U = T S + Y X + µN Equac¸a˜o Fundamental da Termodinaˆmica terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Equação Fundamental da Termodinâmica 15 Como a expressa˜o anterior e´ va´lida para qualquer valor de λ, enta˜o, para λ = 1 fica: S = � ∂S ∂U � X,N U + � ∂S ∂X � U,N X + � ∂S ∂N � U,X N Como 1 T = � ∂S ∂U � X,N −Y T = � ∂S ∂X � U,N − µ T = � ∂S ∂N � U,X resulta: U = T S + Y X + µN Equac¸a˜o Fundamental da Termodinaˆmica terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Equação Fundamental da Termodinâmica 15 Como a expressa˜o anterior e´ va´lida para qualquer valor de λ, enta˜o, para λ = 1 fica: S = � ∂S ∂U � X,N U + � ∂S ∂X � U,N X + � ∂S ∂N � U,X N Como 1 T = � ∂S ∂U � X,N −Y T = � ∂S ∂X � U,N − µ T = � ∂S ∂N � U,X resulta: U = T S + Y X + µN Equac¸a˜o Fundamental da Termodinaˆmica terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Equação Fundamental da Termodinâmica 15 Como a expressa˜o anterior e´ va´lida para qualquer valor de λ, enta˜o, para λ = 1 fica: S = � ∂S ∂U � X,N U + � ∂S ∂X � U,N X + � ∂S ∂N � U,X N Como 1 T = � ∂S ∂U � X,N −Y T = � ∂S ∂X � U,N − µ T = � ∂S ∂N � U,X resulta: U = T S + Y X + µN Equac¸a˜o Fundamental da Termodinaˆmica terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Equação Fundamental da Termodinâmica 15 Como a expressa˜o anterior e´ va´lida para qualquer valor de λ, enta˜o, para λ = 1 fica: S = � ∂S ∂U � X,N U + � ∂S ∂X � U,N X + � ∂S ∂N � U,X N Como 1 T = � ∂S ∂U � X,N −Y T = � ∂S ∂X � U,N − µ T = � ∂S ∂N � U,X resulta: U = T S + Y X + µN Equac¸a˜o Fundamental da Termodinaˆmica terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Potenciais Termodinâmicos ou Energia Livre Nos campos de forc¸a conservativos da mecaˆnica e do eletromagnetismo o trabalho exercido contra as forc¸as do campo pode ser armazenado no sistema na forma de energia potencial (configuracional) e estar dispon´ıvel para posterior conversa˜o em trabalho. Esse armazenamento de energia (por unidade de massa ou carga) e´ em geral caracterizado por uma func¸a˜o potencial. Por analogia, a energia livre termodinaˆmica e´ tambe´m chamada de potencial termodinaˆmico. Sistema isolado e fechado com (V,N) fixos, pore´m sujeito a` uma influeˆncia externa que pode alterar revers´ıvelmente sua configurac¸a˜o interna. A variac¸a˜o da energia interna, causada por processos revers´ıveis, sera´ igual ao ma´ximo trabalho que podera´ ser doado ou recebido pelo sistema. Energia Interna: U 16 terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Potenciais Termodinâmicos ou Energia Livre Nos campos de forc¸a conservativos da mecaˆnica e do eletromagnetismo o trabalho exercido contra as forc¸as do campo pode ser armazenado no sistema na forma de energia potencial (configuracional) e estar dispon´ıvel para posterior conversa˜o em trabalho. Esse armazenamento de energia (por unidade de massa ou carga) e´ em geral caracterizado por uma func¸a˜o potencial. Por analogia, a energia livre termodinaˆmica e´ tambe´m chamada de potencial termodinaˆmico. Sistema isolado e fechado com (V,N) fixos, pore´m sujeito a` uma influeˆncia externa que pode alterar revers´ıvelmente sua configurac¸a˜o interna. A variac¸a˜o da energia interna, causada por processos revers´ıveis, sera´ igual ao ma´ximo trabalho que podera´ ser doado ou recebido pelo sistema. Energia Interna: U P1 P2 m 16 terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Potenciais Termodinâmicos ou Energia Livre Entalpia: Considerar sistemas fechados e isolados, pore´m acoplados mecanicamente ao exterior de tal maneira que T, P e N permanec¸am fixas. 17 terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Potenciais Termodinâmicos ou Energia Livre H = U + PVEntalpia: Considerar sistemas fechados e isolados, pore´m acoplados mecanicamente ao exterior de tal maneira que T, P e N permanec¸am fixas. 17 terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Potenciais Termodinâmicos ou Energia Livre H = U + PV ∆P = 0 ∆Q = 0 ∆N = 0 Entalpia: Considerar sistemas fechados e isolados, pore´m acoplados mecanicamente ao exterior de tal maneira que T, P e N permanec¸am fixas. 17 terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Potenciais Termodinâmicos ou Energia Livre H = U + PV ∆P = 0 ∆Q = 0 ∆N = 0 Energia Livre de Helmholtz: Considerar sistemas fechados e mecanicamente isolados, pore´m acoplados termicamente ao exterior de tal maneira que as varia´veis T, V e N permanec¸am fixas. Entalpia: Considerar sistemas fechados e isolados, pore´m acoplados mecanicamente ao exterior de tal maneira que T, P e N permanec¸am fixas. 17 terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Potenciais Termodinâmicos ou Energia Livre H = U + PV ∆P = 0 ∆Q = 0 ∆N = 0 F = U − TSEnergia Livre de Helmholtz: Considerar sistemas fechados e mecanicamente isolados, pore´m acoplados termicamente ao exterior de tal maneira que as varia´veis T, V e N permanec¸am fixas. Entalpia: Considerar sistemas fechados e isolados, pore´m acoplados mecanicamente ao exterior de tal maneira que T, P e N permanec¸am fixas. 17 terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Potenciais Termodinâmicos ou Energia Livre H = U + PV ∆P = 0 ∆Q = 0 ∆N = 0 T ∆V = 0 ∆T = 0 ∆N = 0 F = U − TSEnergia Livre de Helmholtz: Considerar sistemas fechados e mecanicamente isolados, pore´m acoplados termicamente ao exterior de tal maneira que as varia´veis T, V e N permanec¸am fixas. Entalpia: Considerar sistemas fechados e isolados, pore´m acoplados mecanicamente ao exterior de tal maneira que T, P e N permanec¸am fixas. 17 terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Potenciais Termodinâmicos ou Energia Livre Energia Livre de Gibbs: Considerar sistemas fechados, pore´m acoplados mecaˆnica e termicamente ao exterior de tal maneira que as varia´veis T, P e N permanec¸am fixas. 18 terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Potenciais Termodinâmicos ou Energia Livre G = U − TS + PVEnergia Livre de Gibbs: Considerar sistemas fechados, pore´m acoplados mecaˆnica e termicamente ao exterior de tal maneira que as varia´veis T, P e N permanec¸am fixas. 18 terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Potenciais Termodinâmicos ou Energia Livre G = U − TS + PVEnergia Livre de Gibbs: Considerar sistemas fechados, pore´m acoplados mecaˆnica e termicamente ao exterior de tal maneira que as varia´veis T, P e N permanec¸am fixas. T ∆P = 0 ∆T = 0 ∆N = 0 18 terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Potenciais Termodinâmicos ou Energia Livre G = U − TS + PVEnergia Livre de Gibbs: Considerar sistemas fechados, pore´m acoplados mecaˆnica e termicamente ao exterior de tal maneira que as varia´veis T, P e N permanec¸am fixas. Gra˜o-potencial ou Grande potencial: Considerar sistemas abertos, pore´m acoplados mecaˆnica, qu´ımica e termicamente ao exterior de tal maneira que as varia´veis T, V e µ permanec¸am fixas. T ∆P = 0 ∆T = 0 ∆N = 0 18 terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Potenciais Termodinâmicos ou Energia Livre G = U − TS + PVEnergia Livre de Gibbs: Considerar sistemas fechados, pore´m acoplados mecaˆnica e termicamente ao exterior de tal maneira que as varia´veis T, P e N permanec¸am fixas. Ω = U − TS − µNGra˜o-potencial ou Grande potencial: Considerar sistemas abertos, pore´m acoplados mecaˆnica,qu´ımica e termicamente ao exterior de tal maneira que as varia´veis T, V e µ permanec¸am fixas. T ∆P = 0 ∆T = 0 ∆N = 0 18 terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Potenciais Termodinâmicos ou Energia Livre G = U − TS + PVEnergia Livre de Gibbs: Considerar sistemas fechados, pore´m acoplados mecaˆnica e termicamente ao exterior de tal maneira que as varia´veis T, P e N permanec¸am fixas. Ω = U − TS − µNGra˜o-potencial ou Grande potencial: Considerar sistemas abertos, pore´m acoplados mecaˆnica, qu´ımica e termicamente ao exterior de tal maneira que as varia´veis T, V e µ permanec¸am fixas. T ∆P = 0 ∆T = 0 ∆N = 0 T, µ ∆V = 0 ∆T = 0 ∆µ = 0 18 terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Potenciais Termodinâmicos - resumo U − TS + PV + µN = 0 Equac¸a˜o Fundamental da Termodinaˆmica (Euler) 19 terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Potenciais Termodinâmicos - resumo Energia Interna: U Entalpia: H = U + PV Energia Livre de Helmholtz: F = U − TS Energia Livre de Gibbs: G = U − TS + PV Gra˜o-potencial: Ω =U − TS − µN U − TS + PV + µN = 0 Equac¸a˜o Fundamental da Termodinaˆmica (Euler) 19 terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Diferencial exata Diferencial Exata: Seja uma func¸a˜o F(x,y) cont´ınua com derivadas cont´ınuas, cuja diferencial e´ dada por: dF = �∂F ∂x ���� y dx+ �∂F ∂y ���� x dx A func¸a˜o F (x, y) e´ dita ser uma diferencial exata, se e somente se� B A dF = F (B)− F (A), e´ independente da trajeto´ria de integrac¸a˜o ou � dF ≡ 0 para qualquer trajeto´ria fechada. Essa definic¸a˜o e´ equivalente a dizer que� ∂ ∂y �∂F ∂x ���� y � x = � ∂ ∂x �∂F ∂y ���� x � y Quando F e´ um campo vetorial �F , o campo e´ dito ser conservativo, e as regras acima valem para as todas as coordenadas do campo. 20 terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Diferencial exata Diferencial Exata: Seja uma func¸a˜o F(x,y) cont´ınua com derivadas cont´ınuas, cuja diferencial e´ dada por: dF = �∂F ∂x ���� y dx+ �∂F ∂y ���� x dx A func¸a˜o F (x, y) e´ dita ser uma diferencial exata, se e somente se� B A dF = F (B)− F (A), e´ independente da trajeto´ria de integrac¸a˜o ou � dF ≡ 0 para qualquer trajeto´ria fechada. Essa definic¸a˜o e´ equivalente a dizer que� ∂ ∂y �∂F ∂x ���� y � x = � ∂ ∂x �∂F ∂y ���� x � y Quando F e´ um campo vetorial �F , o campo e´ dito ser conservativo, e as regras acima valem para as todas as coordenadas do campo. 20 terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Diferencial exata Diferencial Exata: Seja uma func¸a˜o F(x,y) cont´ınua com derivadas cont´ınuas, cuja diferencial e´ dada por: dF = �∂F ∂x ���� y dx+ �∂F ∂y ���� x dx A func¸a˜o F (x, y) e´ dita ser uma diferencial exata, se e somente se� B A dF = F (B)− F (A), e´ independente da trajeto´ria de integrac¸a˜o ou � dF ≡ 0 para qualquer trajeto´ria fechada. Essa definic¸a˜o e´ equivalente a dizer que� ∂ ∂y �∂F ∂x ���� y � x = � ∂ ∂x �∂F ∂y ���� x � y Quando F e´ um campo vetorial �F , o campo e´ dito ser conservativo, e as regras acima valem para as todas as coordenadas do campo. 20 terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Diferencial exata Diferencial Exata: Seja uma func¸a˜o F(x,y) cont´ınua com derivadas cont´ınuas, cuja diferencial e´ dada por: dF = �∂F ∂x ���� y dx+ �∂F ∂y ���� x dx A func¸a˜o F (x, y) e´ dita ser uma diferencial exata, se e somente se� B A dF = F (B)− F (A), e´ independente da trajeto´ria de integrac¸a˜o ou � dF ≡ 0 para qualquer trajeto´ria fechada. Essa definic¸a˜o e´ equivalente a dizer que� ∂ ∂y �∂F ∂x ���� y � x = � ∂ ∂x �∂F ∂y ���� x � y Quando F e´ um campo vetorial �F , o campo e´ dito ser conservativo, e as regras acima valem para as todas as coordenadas do campo. 20 terça-feira, 31 de janeiro de 2012 Diferencial exata Diferencial Exata: Seja uma func¸a˜o F(x,y) cont´ınua com derivadas cont´ınuas, cuja diferencial e´ dada por: dF = �∂F ∂x ���� y dx+ �∂F ∂y ���� x dx A func¸a˜o F (x, y) e´ dita ser uma diferencial exata, se e somente se� B A dF = F (B)− F (A), e´ independente da trajeto´ria de integrac¸a˜o ou � dF ≡ 0 para qualquer trajeto´ria fechada. Essa definic¸a˜o e´ equivalente a dizer que� ∂ ∂y �∂F ∂x ���� y � x = � ∂ ∂x �∂F ∂y ���� x � y Quando F e´ um campo vetorial �F , o campo e´ dito ser conservativo, e as regras acima valem para as todas as coordenadas do campo. 20 terça-feira, 31 de janeiro de 2012
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