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Minerais Metamórficos

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Universidade Federal de Ouro Preto 
Escola de Minas 
DEGEO - Departamento de Geologia 
GEO 209 – Petrologia Metamórfica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Minerais Metamórficos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Autor: Welington Rodrigo dos Santos 
 
 
 
 1
Índice 
 
Andaluzita 2 
 
Anfibólios: 
 Ortoanfibólios 
 Antofilita 3
 Clinoanfibólios 
 Anfibólios Fe-Magnesianos 
Cummingtonita 3 
Anfibólios Cálcicos 
 Actinolita 4
 Tremolita 5
 Hornblenda 6 
 Anfibólios Sódicos 
 Glaucofana 7 
 
Apatita 9 
Carbonatos 9 
Cianita 10 
Clorita 11 
Cloritóide 12 
Cordierita 14 
Coríndon 15 
Epidotos: 15 
 Alanita 16 
 Clinozoisita 16 
 Zoisita 16 
 Piemontita 17 
Escapolita 18 
Espinélio 18 
Estaurolita 19 
 
Feldspatos: 
 Plagioclásio 20 
 Álcali-feldspatos 
 Anortoclásio 22 
 Microclina 23 
 Ortoclásio 24 
 Sanidina 25 
 
Granada 25 
Lawsonita 26 
 
 
Micas: 
 Biotita 26 
 Moscovita 27 
 Margarita 28 
 
Monazita 28 
Olivina 29 
 
Piroxênios: 
 Dialágio 31 
 Ortopiroxênios 31 
 Clinopiroxênios 
 Egirinaugita 33 
 Titanaugita 33 
 Diopsídio 34 
 Jadeíta 35 
 Onfacita 35 
 
Prehnita 36 
Pumpelliíta 36 
Quartzo 37 
Rutilo 39 
Serpentina 39 
Sillimanita 39 
Stilpnomelana 40 
Talco 41 
Titanita 41 
Turmalina 42 
Vesuvianita 43 
Wollastonita 44 
Zeólita 44 
Zircão 45 
 
 
Andaluzita 
 
Andaluzita, variedade quiastolita. 
Porfiroblasto incolor de andaluzita (variedade 
quiastolita) possui inclusões de impurezas escuras 
dispostas segundo as diagonais da seção, 
constituindo uma cruz. Notam-se as duas direções 
de clivagem que se cortam ortogonalmente. 
Filito, Austrália. 
Altura da foto: 3,6mm. LPP. 
 
Andaluzita 
 
Andaluzita, variedade quiastolita. 
Porfiroblasto de andaluzita (variedade 
quiastolita), com cor de interferência branca de 
primeira ordem, porta inclusões de impurezas 
escuras dispostas segundo as diagonais da 
seção, constituindo uma cruz. Notam-se as duas 
direções de clivagem que se cortam 
ortogonalmente. 
Filito, Austrália. 
Altura da foto: 3,6mm. LPX. 
 
Andaluzita 
Andaluzita. 
Porfiroblasto incolor de andaluzita ocupa quase 
todo o campo da foto e contém abundantes 
inclusões de quartzo (incolor, relevo menor), 
biotita (castanha), além de um cristal maior de 
granada (relevo alto). A andaluzita distingue-se 
do quartzo pelo seu relevo um pouco mais 
elevado. 
Xisto, Itinga, Minas Gerais. 
Altura da foto: 0,9mm. LPP. 
Andaluzita 
Andaluzita. 
Porfiroblasto de andaluzita, com cor de 
interferência cinza amarelada, ocupa quase todo 
o campo da foto e contém abundantes inclusões 
de quartzo (cristais pequenos com cores de 
interferência cinza e branco), biotita (cristais 
pequenos com cores de interferência mais 
altas), além de um cristal maior de granada 
(isótropo). 
Xisto, Itinga, Minas Gerais. 
Altura da foto: 0,9mm. LPX. 
 
 
 
 
 2
 
Ortoanfibólios 
Ortoanfibólio (antofilita) e talco. 
Porfiroblastos aciculares de antofilita são 
incolores e apresentam relevo moderado. A 
matriz é composta de um intercrescimento de 
talco (palhetas incolores) e clorita (esverdeada). 
Clorita-carbonato-antofilita-talco xisto, Grupo 
Nova Lima, Supergrupo Rio das Velhas. 
Mariana, Minas Gerais. 
Altura da foto: 1,8mm. LPP. 
 
Ortoanfibólios 
 
Ortoanfibólio (antofilita) e talco. 
Porfiroblastos aciculares de antofilita mostram 
cores de interferência chegando ao azul de 
segunda ordem. Nota-se que o cristal no centro 
da foto mostra a extinção paralela típica dos 
ortoanfibólios. Na matriz predomina talco com 
cores de interferência rosadas. 
Clorita-carbonato-antofilita-talco xisto, Grupo 
Nova Lima, Supergrupo Rio das Velhas. 
Mariana, Minas Gerais. 
Altura da foto: 1,8mm. LPX. 
 
Ortoanfibólios 
Antofilita e talco. 
Porfiroblastos de antofilita aparecem em seções 
basais tipicamente losangulares. A matriz é 
composta por agregado palhetas muito finas de 
talco (cores de interferência altas, rosadas ou 
amareladas) e clorita (cor de interferência baixa, 
cinza a branco de primeira ordem). 
Antofilita-talco xisto, Lamim, MG. 
Altura da foto: 3,6mm. LPX. 
 
Clinoanfibólios 
Cummingtonita. 
Cummingtonita ocorre em agregado de cristais 
de cor castanha clara, cujas seções basais 
losangulares mostram a típica clivagem dos 
anfibólios em duas direções interceptando-se a 
aproximadamente 124 graus. 
Cummingtonita xisto, Grupo Dom Silvério. 
Dom Silvério, Minas Gerais. 
Altura da foto: 1,8mm. LPP. 
 
 
 
 
 3
Clinoanfibólios 
Cummingtonita. 
Cummingtonita ocorre em agregado de cristais com 
cores de interferência que chegam ao verde de 
segunda ordem. Muitas seções mostram as típicas 
maclas lamelares deste mineral. As seções basais 
losangulares apresentam a clivagem dos anfibólios 
em duas direções interceptando-se a 
aproximadamente 124 graus. 
Cummingtonita xisto, Grupo Dom Silvério. 
Dom Silvério, Minas Gerais. 
Altura da foto: 1,8mm. LPX. 
 
Clinoanfibólios 
Cummingtonita. 
Cummingtonita ocorre em cristais de cor 
acastanhada muito clara e relevo moderado, 
associando-se a minerais opacos e quartzo 
(incolor, relevo baixo). 
Cummingtonita xisto, Grupo Dom Silvério, 
Dom Silvério, MG. 
Altura da foto: 0,9mm. LPP. 
Clinoanfibólios 
Cummingtonita. 
Cummingtonita ocorrecom cores de interferência 
vivas que chegam à segunda ordem. As maclas 
polissintéticas são típicas para este mineral. As 
seções escuras são de minerais opacos. 
Cummingtonita xisto, Grupo Dom Silvério, Dom 
Silvério, MG. 
Altura da foto: 0,9mm. LPX. 
 
Anfibólios Cálcicos (Clino) 
 
Actinolita. 
Actinolita constitui agregado de cristais com 
pleocroísmo em matizes pálidos de verde-
azulado a verde-acastanhado. 
Actinolita fels, procedência desconhecida. 
Altura da foto: 1,8mm. LPP. 
 
 
 
 
 4
 
Anfibólios Cálcicos (Clino) 
Actinolita. 
Actinolita constitui agregado de cristais com cores 
de interferência de primeira ordem (amarelo, 
alaranjado e vermelho). Os grãos com cor de 
interferência branca são quartzo e albita. 
Actinolita fels, procedência desconhecida. 
Altura da foto: 1,8mm. LPX. 
 
Anfibólios Cálcicos (Clino) 
Tremolita. 
Tremolita aparece em porfiroblastos incolores 
a esverdeados, de relevo moderado e 
mostrando clivagem. A matriz, igualmente de 
cor pálida, é composta por talco. 
Clorita-talco-tremolita xisto, Grupo Nova 
Lima, Supergrupo Rio das Velhas. 
Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais. 
Altura da foto: 0,9mm. LPP. 
 
Anfibólios Cálcicos (Clino) 
Tremolita. 
Tremolita aparece em porfiroblastos com cores de 
interferência variando do amarelo de primeira 
ordem ao azul de segunda ordem. A matriz é 
composta de pequenas palhetas de talco (cores de 
interferência muito elevadas, rosadas). 
Clorita-talco-tremolita xisto, Grupo Nova Lima, 
Supergrupo Rio das Velhas. 
Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais. 
Altura da foto: 0,9mm. LPX. 
 
Anfibólios Cálcicos (Clino) 
 
Tremolita. 
Agregado de cristais de tremolita, com cores 
de interferência vivas chegando ao azul de 
segunda ordem, mostram, em algumas seções, 
a típica clivagem dos anfibólios em duas 
direções interceptando-se a aproximadamente 
124o. 
Carbonato-tremolita-diopsídio fels, 
procedência desconhecida. 
Altura da foto: 0,9mm. LPX. 
 
 
 
 
 5
Anfibólios Cálcicos (Clino) 
Hornblenda. 
Hornblenda apresenta forte pleocroísmo em 
tonalidades variando de verde-azulado, verde-oliva 
a amarelo. 
Anfibolito, região de Dom Silvério, MG. 
Altura da foto: 1,8mm. LPP. 
 
Anfibólios Cálcicos (Clino) 
Hornblenda. 
Hornblenda apresenta cores de interferência 
que chegam até o azul de segunda ordem. 
Anfibolito, região de Dom Silvério, MG. 
Altura da foto: 1,8mm. LPX. 
Anfibólios Cálcicos (Clino) 
 
Hornblenda e ortopiroxênio. 
Hornblenda apresenta forte pleocroísmo em 
tonalidades variando de castanho-escuro a amarelo, 
o que, nas rochas metamórficas, é típico para a 
fácies granulito. As seções com alto relevo e quase 
incolores ou rosadas são de ortopiroxênio e as de 
baixo relevo e incolores, são plagioclásio. 
Piribolito, Anzola d'Ossola, Itália. 
Altura da foto: 1,8mm. LPP. 
 
Anfibólios Cálcicos (Clino) 
 
Hornblenda. 
Cristais de hornblenda apresentam forte 
pleocroísmo em tonalidades de verde, verde-
oliva e amarelo-acastanhado. As seções basais 
são losangulares e mostram a típica clivagem 
dos anfibólios em duas direções, que se 
interceptam em ângulos de aproximadamente 
124 graus. 
Anfibolito, distrito de Barro Branco, Mariana, 
Minas Gerais. 
Altura da foto: 0,9mm. LPP 
 
 
 
 
 
 
 
 6
 
Anfibólios Cálcicos (Clino) 
Hornblenda. 
Os diversos cristais de hornblenda apresentam cores 
de interferência até o final da primeira ordem que, 
no entanto, ficam parcialmente mascaradas pela 
forte cor de absorção esverdeada deste mineral. Os 
pequenos grãos de cor de interferência cinza e 
branca são plagioclásio e quartzo. 
Anfibolito, distrito de Barro Branco, Mariana, 
Minas Gerais. 
Altura da foto: 0,9mm. LPX. 
 
Anfibólios Cálcicos (Clino) 
 
Hornblenda. 
Fenocristais de titano-hornblenda mostram 
forte pleocroísmo em matizes de marrom e 
zonamento de cor. 
Lamprófiro alcalino, Arquipélago Fernando 
de Noronha, PE. 
Altura da foto: 1,8mm. LPP. 
Anfibólios Cálcicos (Clino) 
Hornblenda. 
Fenocristais de titano-hornblenda apresentam cores 
de interferência muito elevadas, que, porém ficam 
mascaradas pela forte cor de absorção acastanhada 
do mineral. 
Lamprófiro alcalino, Arquipélago Fernando de 
Noronha, PE. 
Altura da foto: 1,8mm. LPX. 
 
Anfibólios Sódicos (Clino) 
Anfibólio sódico e álcali-feldspato. 
Pequenos cristais de anfibólio sódico 
(arfvedsonita) constituem agregados 
mostrando pleocroísmo em tonalidades de 
verde a verde-acastanhado-acinzentado. O 
cristal marrom no meio do agregado é biotita. 
O mineral incolor a turvo é álcali-feldspato 
(ortoclásio). 
Nefelina sienito, procedência desconhecida. 
Altura da foto: 0,9mm. LPP. 
 
 
 
 
 
 7
 
 
Anfibólios Sódicos (Clino) 
Anfibólio sódico e álcali-feldspato. 
Pequenos cristais de anfibólio sódico constituem 
agregados mostrando cores de interferência baixas, 
anômalas acastanhadas, que são típicas para a 
variedade arfvedsonita. O mineral de cor de 
interferência elevada no meio do agregado de 
anfibólio é biotita. Os cristais maiores e com cor de 
interferência cinza a branco e aspecto turvo são de 
álcali-feldspato (ortoclásio). 
Nefelina sienito, procedência desconhecida. 
Altura da foto: 0,9mm. LPX. 
 
Anfibólios Sódicos (Clino) 
 
Glaucofana. 
As diversas seções de glaucofana revelam o 
típico pleocroísmo deste mineral, com 
tonalidades de azul (seções prismáticas), 
lavanda (seção basal na região central da foto, 
a qual também mostra as típicas clivagens dos 
anfibólios em duas direções interceptando-se 
a aproximadamente 124 graus) e amarelo 
claro (seção também losangular à esquerda da 
seção de cor lavanda). O mineral verde é 
clorita, o de relevo alto na porção inferior da 
foto é granada e os cristais incolores de baixo 
relevo são de albita. Xisto azul, Ilha de Creta, 
Grécia. Altura da foto: 0,9mm. LPP. 
Anfibólios Sódicos (Clino) 
Glaucofana. 
Glaucofana apresenta birrefringência moderada 
com cores de interferência variando de cinza 
(cristal alongado na porção central direita da foto) 
até o início da segunda ordem (seção losangular na 
região central da foto). As palhetas com cores de 
interferência vivas nos cantos inferior esquerdo e 
superior direito são de mica branca. O mineral 
isótropo na porção inferior da foto é granada e o de 
cor de interferência cinza no centro esquerdo é 
albita. Xisto azul, Ilha de Creta, Grécia. Altura da 
foto: 0,9mm. LPX. 
Anfibólios Sódicos (Clino) 
Glaucofana. 
Glaucofana mostra o seu pleocroísmo típico 
em matizes de azul-claro e lavanda. Os grãos 
de relevo mais alto e de cor amarelada são 
epidoto. 
Xisto azul, Califórnia, EUA. 
Altura da foto: 1,8mm. LPP. 
 8
 
Apatita 
 
Apatita. 
Apatita aparece em vários cristais pequenos, 
incolores e com relevo moderado, apresentando 
seções basais hexagonais e seções prismáticas 
alongadas. O mineral incolor a turvo, de porte 
maior e de relevo baixo é álcali-feldspato e a 
seção acastanhada é de anfibólio. 
Sienito, Riacho Santana, Bahia. 
Altura da foto: 0,45mm. LPP. 
Apatita 
 
Apatita. 
Apatita aparece em seções basais hexagonais 
extintas e seções prismáticas alongadas com cor 
de interferência muito baixa, cinza-escura. Os 
cristais de porte maior e de cor de interferência 
cinza são de álcali-feldspato e a seção alaranjada 
é de anfibólio. 
 
Sienito, Riacho Santana, Bahia. 
Altura da foto: 0,45mm. LPX. 
Carbonatos 
Carbonato e flogopita 
O carbonato é o mineral incolor, apresentando 
clivagens e maclas polissintéticas. Flogopita 
aparece em palhetas de cor amarelada clara. 
Mármore, Itaoca, Espírito Santo. 
Altura da foto: 0,9mm. LPP. 
Carbonatos 
Carbonatoe flogopita 
Carbonato apresenta maclas polissintéticas e 
cores de interferência muito elevadas, 
esbranquiçadas de ordem superior. As palhetas 
de flogopita têm cores de interferência vivas, de 
segunda ordem (azul e verde). 
Mármore, Itaoca, Espírito Santo. 
Altura da foto: 0,9mm. LPX. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 9
Carbonatos 
Brucita e carbonato. 
Brucita constitui nódulos incolores e de baixo 
relevo, que estão inclusos em carbonato (relevo 
mais alto, clivagens e maclas). 
Mármore, Canzacoli, Predazzo, Itália. 
Altura da foto: 0,9mm. LPP. 
Carbonatos 
 
Brucita e carbonato. 
Brucita constitui nódulos compostos de cristais 
fibrosos e com cores de interferência baixas, 
cinza e branco de primeira ordem, que estão 
inclusos em carbonato (cores de interferência 
esbranquiçadas a rosadas de ordem superior, 
maclas polissintéticas). Possivelmente a brucita 
formou-se a partir da alteração de periclásio. O 
cristal com cor de interferência viva é olivina 
(forsterita). 
Mármore, Canzacoli, Predazzo, Itália. 
Altura da foto: 0,9mm. LPX. 
Cianita 
Cianita. 
Cristal de cianita mostra relevo alto e as típicas 
clivagens perfeitas em duas direções. A seção no 
canto superior esquerdo, de relevo alto, é granada 
e as palhetas castanhas são de biotita. A cianita 
apresenta macla de contato paralela ao eixo 
maior, de modo que o traço da clivagem 
perpendicular ao alongamento da seção se inclina 
para direções diferentes nas duas metades do 
cristal. 
Granada-cianita-biotita-moscovita-quartzo xisto, 
Grupo Dom Silvério, região de Ponte Nova, 
Minas Gerais. 
Cianita 
Cianita. 
Cristal de cianita mostra as típicas clivagens 
perfeitas em duas direções e cor de 
interferência amarela de primeira ordem. O 
cristal apresenta macla de contato paralela ao 
eixo maior, de modo que o traço da clivagem 
perpendicular ao alongamento da seção se 
inclina para direções diferentes nas duas 
metades do cristal. 
Granada-cianita-biotita-moscovita-quartzo 
xisto, Grupo Dom Silvério, região de Ponte 
Nova, Minas Gerais. 
Altura da foto: 1,8mm. LPX. 
 
 10
Cianita 
 
Cianita. 
Cianita apresenta-se em vários cristais de relevo 
alto e com clivagens perfeitas. O mineral castanho 
é biotita e os cristais tabulares incolores (canto 
superior direito da foto) são de moscovita. 
Cianita-biotita-moscovita-quartzo xisto, Grupo 
Dom Silvério, região de Ponte Nova, Minas Gerais. 
Altura da foto: 0,9mm. LPP. 
 
Cianita 
Cianita. 
Cianita apresenta-se em vários cristais 
localizados na área central da foto, mostrando 
clivagens perfeitas e cores de interferência 
que não ultrapassam o amarelo de primeira 
ordem. Os minerais tabulares mostrando cores 
de interferência elevadas são micas. 
Cianita-biotita-moscovita-quartzo xisto, 
Grupo Dom Silvério, região de Ponte Nova, 
Minas Gerais. Altura da foto: 0,9mm. LPX. 
Clorita
 
Clorita. 
A clorita constitui cristais lamelares de cor verde-
clara. As palhetas incolores são de moscovita. 
Clorita-estaurolita-granada-moscovita xisto, Grupo 
Nova Lima, Supergrupo Rio das Velhas. 
Distrito de Bandeirantes, Mariana, Minas Gerais. 
Altura da foto: 3,6mm. LPP. 
Clorita 
Clorita. 
Clorita constitui cristais lamelares com cor de 
interferência baixa, acastanhada anômala, 
típica para composições em que o magnésio 
predomina sobre o ferro. O mineral com cores 
de interferência vivas é moscovita. 
Clorita-estaurolita-granada-moscovita xisto, 
Grupo Nova Lima, Supergrupo Rio das 
Velhas. Distrito de Bandeirantes, Mariana, 
Minas Gerais. 
Altura da foto: 3,6mm. LPX. 
 
 
 
 
 
 11
Clorita 
Clorita e anfibólio. 
Agregados de palhetas de clorita possuem cores 
de interferência baixas, cinza e branco de primeira 
ordem, típicas para a Mg-clorita. Os cristais 
losangulares são seções basais de anfibólio 
(tremolita). 
Tremolita-clorita fels, Lamim, Minas Gerais. 
Altura da foto: 3,6mm. LPX. 
Clorita 
Clorita. 
Cristais lamelares de clorita possuem uma forte 
cor verde, o que indica que os seus teores de Fe 
são bem mais elevados do que os de Mg, isto é, 
trata-se de uma Fe-clorita. As inclusões na 
clorita são de titanita (pequenos grãos de alto 
relevo e cor acastanhada) e epidoto (grão 
amarelado). Gnaisse, procedência 
desconhecida. Altura da foto: 1,8mm. LPP. 
Clorita 
Clorita. 
Cristais lamelares de clorita apresentam cores de 
interferência anômalas arroxeadas, indicativas de 
uma composição rica em Fe, isto é, trata-se de 
uma Fe-clorita. Os outros minerais são quartzo e 
plagioclásio (cores de interferência cinza a 
branco). Gnaisse, procedência desconhecida. 
Altura da foto: 1,8mm. LPX. 
Cloritóide 
Cloritóide. 
Porfiroblastos de cloritóide esverdeados 
apresentam zonamento do tipo ampulheta, 
retratado por inclusões de impurezas opacas. 
Cloritóide filito, procedência desconhecida. 
Altura da foto: 1,8mm. LPP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 12
Cloritóide 
Cloritóide. 
Porfiroblastos de cloritóide apresentam maclas 
lamelares e cores de interferência baixas. 
Cloritóide filito, procedência desconhecida. 
Altura da foto: 1,8mm. LPX. 
Cloritóide 
Cloritóide. 
Cloritóide constitui cristais tabulares com sua 
característica cor verde-azulada e relevo alto. 
O mineral incolor é quartzo. 
Quarto-cloritóide fels, Formação Fecho do 
Funil, Supergrupo Minas. 
Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais. 
Altura da foto: 0,9mm. LPP. 
Cloritóide 
Cloritóide. 
Cloritóide constitui cristais tabulares com cor de 
interferência baixa, cinza a branco de primeira 
ordem, parcialmente mascaradas pela cor de 
absorção esverdeada deste mineral. Os grãos com 
cores de interferência normais, cinza e branco de 
primeira ordem, são de quartzo. 
Quarto-cloritóide fels, Formação Fecho do Funil, 
Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais. 
Altura da foto: 0,9mm. LPX. 
Cloritóide 
 
Cloritóide. 
Cloritóide apresenta-se em agregados 
subradiais de cristais tabulares longos, com 
cor verde-azulada e relevo alto. Nota-se que 
os agregados incorporaram impurezas opacas 
que definem um bandamento mineralógico 
da rocha. O mineral incolor e de baixo relevo 
é quartzo. 
Cloritóide quartzito, Serra do Espinhaço, 
Diamantina, Minas Gerais. 
Altura da foto: 1,8mm. LPP. 
 
 
 
 
 
 13
 
Cloritóide 
Cloritóide. 
Cloritóide apresenta-se em agregados subradiais de 
cristais tabulares longos, com cor de interferência 
baixa e maclas lamelares. O mineral de fina 
granulação e cor de interferência cinza a branca é 
quartzo. Cloritóide quartzito, Serra do Espinhaço, 
Diamantina, Minas Gerais. 
Altura da foto: 1,8mm. LPX. 
Cordierita 
 
Cordierita. 
Cordierita é incolor, de baixo relevo e mostra 
os diagnósticos halos pleocróicos amarelados 
em torno de diminutas inclusões de zircão. 
As palhetas castanhas são biotitas. 
Granada-quartzo-plagioclásio-cordierita-
biotita xisto, Complexo Acaiaca, Acaiaca, 
Minas Gerais. Altura da foto: 0,9mm. LPP. 
 
Cordierita 
Cordierita. 
Cordierita constitui um grande cristal com cor de 
interferência branca amarelada de primeira ordem e 
diagnósticos halos mais escuros em torno de 
diminutas inclusões de zircão. As palhetas com 
cores de interferência vivas, de segunda ordem, são 
de biotita. 
 Granada-quartzo-plagioclásio-cordierita-biotita 
xisto, Complexo Acaiaca, Acaiaca, Minas Gerais. 
Altura da foto: 0,9mm. LPX. 
 
Cordierita 
 
Cordierita e sillimanita. 
Porfiroblasto de cordierita tem cor de 
interferência cinza e maclas polissintéticas 
que fazem entre si um ângulo de 60 graus, o 
que é diagnóstico para este mineral. Ela 
possui abundantes inclusões aciculares de 
sillimanita com cores de interferência que 
não excedem o final da primeira ordem. 
Sillimanita-biotita-cordieritaxisto, Município 
da Serra, Espírito Santo. 
Altura da foto: 0,9mm. LPX. 
 
 
 
 
 
 14
Cordierita 
Cordierita. 
Porfiroblasto de cordierita tem cor de interferência 
amarela clara e maclas polissintéticas que fazem 
entre si um ângulo de 60 graus, o que é diagnóstico 
para este mineral. As inclusões são de biotita e 
sillimanita. 
Sillimanita-biotita-cordierita xisto, Município da 
Serra, Espírito Santo. 
Altura da foto: 0,9mm. LPX. 
Coríndon 
 
Coríndon, variedade safira. 
A safira constitui cristais de hábito hexagonal 
muito ricos em inclusões de material escuro, 
opaco. Principalmente nas bordas se observa 
a cor azul típica desta variedade de coríndon. 
Coríndon fels, procedência desconhecida. 
Altura da foto: 1,8mm. LPP. 
Epidoto 
Epidoto. 
Epidoto constitui agregados de cristais amarelo-
esverdeados e de alto relevo. O mineral de relevo 
baixo é plagioclásio. 
Gnaisse, Ponte Nova, Minas Gerais. 
Altura da foto: 1,8mm. LPP. 
Epidoto 
Epidoto. 
Epidoto ocorre em grãos com cores de 
interferência elevadas, chegando à terceira 
ordem, o que reflete um elevado teor de ferro. 
Os cristais com cores de interferência baixas 
(cinza a branco de primeira ordem) são 
plagioclásio. 
Gnaisse, Ponte Nova, Minas Gerais. 
Altura da foto: 1,8mm. LPX. 
 
 
 
 
 
 15
Epidoto 
Clinozoisita. 
Agregado monominerálico composto de 
clinozoisita apresenta as cores de interferência 
anômalas azuladas e acastanhadas, que são típicas 
para os membros pobres em ferro do grupo do 
epidoto. 
Grossularita-clinozoisita fels, procedência 
desconhecida. 
Altura da foto: 3,6mm. LPX. 
Epidoto 
 
Zoisita. 
Zoisita aparece em diversas seções incolores e 
de relevo elevado. Algumas também mostram 
clivagem. O mineral incolor e com relevo baixo 
é plagioclásio. 
Anfibolito, Piranga, Minas Gerais. 
Altura da foto: 0,9mm. LPX. 
Epidoto 
Zoisita. 
Zoisita ocorre em diversos cristais mostrando 
cores de interferência anômalas azuladas (azul 
anil ou azul de Berlim). O mineral com cor de 
interferência normal, branca e cinza, é 
plagioclásio. 
Anfibolito, Piranga, Minas Gerais. 
Altura da foto: 0,9mm. LPX. 
Epidoto 
Alanita. 
Alanita constitui o cristal acastanhado e com 
macla de contato que se localiza na região 
central da foto, apresentando uma moldura de 
epidoto incolor e de alto relevo. O mineral 
incolor e de baixo relevo é plagioclásio e as 
seções acastanhadas são biotitas. 
Biotita gnaisse, Rio do Carmo, região de Dom 
Silvério, Minas Gerais. 
Altura da foto: 0,9mm. LPP. 
 
 
 
 16
Epidoto 
 
Alanita. 
Alanita, que se localiza na região central da 
foto, tem macla de contato, cor de interferência 
baixa, alaranjada, e moldura de epidoto com 
cores de interferência vivas de segunda ordem. 
Os cristais com cores de interferência 
acinzentadas de primeira ordem são 
plagioclásios. As palhetas com extinção olho-
de-pássaro e cores de interferência altas, 
esverdeadas, porém mascaradas pela cor 
própria acastanhada, são de biotita. 
Biotita gnaisse, Rio do Carmo, região de Dom 
Silvério, Minas Gerais. 
Altura da foto: 0,9mm. LPX. 
Epidoto
 
Alanita. 
Cristal zonado de alanita, localizado na porção 
central da foto, possui cor castanha (borda mais 
escura do que centro) e está incluso em biotita, na 
qual produz halo pleocróico igualmente de cor 
escura. A cor escura e o relevo relativamente 
baixo indicam que a alanita é metamíctica, isto é, 
a sua estrutura cristalina encontra-se num estágio 
avançado de destruição devido a sua própria 
radioatividade. Outros minerais abundantes nesta 
foto são biotita (castanha) e quartzo (incolor). O 
cristal amarelado e de alto relevo no topo da foto 
é titanita. Granito, Santa Angélica, Espírito Santo. 
Altura da foto: 0,9mm. LPP. 
Epidoto 
Alanita. 
Cristal zonado de alanita, localizado na porção 
central da foto, apresenta cor de interferência 
muito baixa, mascarada pela cor de absorção 
castanha. A cor de interferência muito baixa 
indica que a alanita é metamíctica, isto é, a sua 
estrutura cristalina encontra-se num estágio 
avançado de destruição devido a sua própria 
radioatividade. Outros minerais abundantes 
nesta foto são biotita (cor de interferência 
verde-amarelada) e quartzo (cor de 
interferência variando do cinza escuro ao 
branco). Granito, Santa Angélica, Espírito 
Santo. 
Epidoto 
 
Piemontita. 
Os vários cristais de piemontita exibem alto 
relevo e o típico pleocroísmo em tonalidades de 
rosa a amarelo-acastanhado. O mineral incolor e 
de baixo relevo é quartzo. 
Piemontita quartzito, Otakisan, Shikoku, Japão. 
Altura da foto: 1,8mm. LPP. 
 17
Epidoto 
 
Piemontita. 
Os cristais de piemontita mostram cores de 
interferência chegando ao final da primeira 
ordem (vermelho). Os agregados com cores de 
interferência cinza a branco são quartzo e as 
palhetas com cores mais vivas são mica branca. 
Piemontita quartzito, Otakisan, Shikoku, Japão. 
Altura da foto: 1,8mm. LPX. 
Escapolita 
Escapolita. 
Cristais incolores de escapolita têm baixo relevo 
e distinguem-se de quartzo e plagioclásio nesta 
foto pela clivagem. O mineral castanho é biotita.
Biotita gnaisse com escapolita, Ubá, Minas 
Gerais. 
Altura da foto: 1,8mm. LPP. 
Escapolita 
 
Escapolita. 
Escapolita constitui cristais com cores de 
interferência vivas, mais comumente amarelas e 
alaranjadas, podendo chegar até ao azul de 
segunda ordem. As seções com cor de 
interferência baixa (branca a amarela) são de 
quartzo e plagioclásio. Biotita constitui cristais 
alongados com cor de interferência mais alta, 
chegando ao verde de segunda ordem, que, 
porém fica mascarada pela forte cor castanha 
deste mineral. 
Biotita gnaisse com escapolita, Ubá, Minas 
Gerais. 
Altura da foto: 1,8mm. LPX. 
Espinélio 
Espinélio. 
Espinélio constitui cristais pequenos de alto 
relevo e cor verde-acastanhada, inclusos em 
ortopiroxênio (incolor e parcial alteração em 
material acastanhado). O mineral incolor, 
recortado por filetes de alteração secundária de 
cor clara e com relevo menor, é olivina. 
Peridotito, procedência desconhecida (amostra 
doada por G. Polli, UFOP). 
Altura da foto: 1,8mm. LPP. 
 
 
 
 
 18
Espinélio 
 
Espinélio. 
Espinélio constitui pequenos cristais isótropos 
associados a olivina (cristais com cores de 
interferência cinza e amarelo, recortados por 
veios de serpentina de cor de interferência 
cinza) e ortopiroxênio (cristal maior na porção 
inferior da foto, com cor de interferência cinza e 
alteração em material acastanhado). 
Peridotito, procedência desconhecida (amostra 
doada por G. Polli, UFOP). 
Altura da foto: 1,8mm. LPX. 
Estaurolita 
 
Estaurolita. 
Porfiroblastos de estaurolita mostram relevo alto 
e o característico pleocroísmo em tonalidades 
amareladas. As seções losangulares são típicas 
para este mineral. 
Granada-estaurolita-moscovita xisto, Grupo 
Nova Lima, Supergrupo Rio das Velhas. 
Distrito de Monsenhor Horta, Mariana, Minas 
Gerais. 
Altura da foto: 3,6mm. LPP. 
Estaurolita 
Estaurolita. 
Porfiroblastos de estaurolita apresentam cores 
de interferência que não excedem o amarelo de 
primeira ordem. A matriz é constituída de 
palhetas de mica branca. 
Granada-estaurolita-moscovita xisto, Grupo 
Nova Lima, Supergrupo Rio das Velhas. 
Distrito de Monsenhor Horta, Mariana, Minas 
Gerais. 
Altura da foto: 3,6mm. LPX. 
Estaurolita 
Estaurolita. 
Estaurolita aparece em vários cristais de relevo 
alto e com o característico pleocroísmo em 
tonalidades amareladas. O mineral incolor e de 
baixo relevo é quartzo e o castanho, biotita. Um 
cristal de granada aparece mais à direita no alto 
da foto e caracteriza-se pelorelevo elevado e 
por ser praticamente incolor. 
Granada-estaurolita-biotita xisto, Grupo Nova 
Lima, Supergrupo Rio das Velhas. 
Piranga, MG. 
Altura da foto: 3,6mm. LPP. 
 
 
 
 19
 
Estaurolita 
Estaurolita. 
Estaurolita aparece em vários cristais 
apresentado cores de interferência que não 
excedem o amarelo de primeira ordem. 
Granada-estaurolita-biotita xisto, Grupo Nova 
Lima, Supergrupo Rio das Velhas. 
Piranga, MG. 
Altura da foto: 3,6mm. LPX. 
Feldspatos 
Plagioclásio. 
Plagioclásio constitui o cristal incolor e de baixo 
relevo no centro da foto, sendo rodeado por 
piroxênio (relevo alto, cor pálida) e anfibólio 
(forte pleocroísmo em tonalidades castanhas). 
Meta-gabro, Anzola d'Ossola, Alpes Italianos. 
Altura da foto: 1,8mm. LPP. 
Feldspatos 
 
Plagioclásio. 
Cristal de plagioclásio no centro da foto 
apresenta maclas polissintéticas segundo as leis 
da Albita e da Periclina. Os outros minerais da 
foto são piroxênio e anfibólio. 
Meta-gabro, Anzola d'Ossola, Alpes Italianos. 
Altura da foto: 1,8mm. LPX. 
Feldspatos 
 
Plagioclásio. 
Fenocristal de plagioclásio apresenta um forte 
zonamento concêntrico da cor de interferência, 
que reflete variações composicionais 
oscilatórias. 
Andesito, Ilya, Hungria. 
Altura da foto: 1,8mm. LPX. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 20
Feldspatos 
Plagioclásio. 
Fenocristais tabulares de plagioclásio estão 
maclados polissinteticamente. Os fenocristais 
com cor de interferência amarela e azul são 
piroxênios. 
Andesito, Crater Lake, Oregon, EUA. 
Altura da foto: 3,6mm. LPX. 
Feldspatos 
Plagioclásio. 
Plagioclásio, que é o único mineral da foto, 
constitui agregado de cristais sem maclas 
polissintéticas, exibindo um hábito 
granoblástico, tendendo a poligonal, e 
sericitização incipiente. 
Granulito, Cataguazes, Minas Gerais. 
Altura da foto: 3,6mm. LPX. 
Feldspatos 
Plagioclásio com clivagens. 
Plagioclásio (mineral incolor) apresenta linhas 
de clivagem que se interceptam em ângulo de 
quase 90o. As seções acastanhadas são de 
biotita. 
Granito, região de Dom Silvério, MG. 
Altura da foto: 0,9mm. LPP. 
Feldspatos 
 
Plagioclásio com clivagens. 
Plagioclásio, com cor de interferência cinza, 
apresenta linhas de clivagem que se interceptam 
em ângulo de quase 90o. As seções com cor de 
interferência mais elevada são de biotita. 
Granito, região de Dom Silvério, MG. 
Altura da foto: 0,9mm. LPX. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 21
Feldspatos 
Mesopertita. 
Álcali-feldspato é constituído de 
intercrescimento de lamelas albíticas (cor de 
interferência branca de primeira ordem) e 
lamelas de ortoclásio (cor de interferência 
cinza), caracterizando uma mesopertita. 
Sienito, procedência desconhecida. 
Altura da foto: 1,8mm. LPX. 
Feldspatos 
. Plagioclásio com antipertita. 
Plagioclásio com cor de interferência branco-
amarelada possui inclusões de ortoclásio 
(manchas irregulares, alongadas, com cor de 
interferência mais baixa, cinza de primeira 
ordem), constituindo um intercrescimento 
antipertítico. 
Charnoquito, Realeza, MG. 
Altura da foto: 0,9mm. LPX. 
Feldspatos 
 
Plagioclásio saussuritizado. 
Cristal tabular, euédrico, de plagioclásio 
maclado polissinteticamente, apresenta 
numerosas inclusões de minerais metamórficos 
de baixo grau, principalmente de sericita e 
epidoto. Este processo de alteração metamórfica 
do plagioclásio chama-se saussuritização. 
Metatonalito, região de Ibirité, MG. 
Altura da foto: 3,6mm. LPX. 
K-Feldspatos 
 
Anortoclásio. 
Fenocristais tabulares de anortoclásio mostram 
maclas polissintéticas difusas. A matriz isótropa 
é composta de vidro vulcânico. 
Sodalita traquito, Arquipélago Fernando de 
Noronha, Pernambuco. 
Altura da foto: 3,6mm. LPX. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 22
K-Feldspatos 
Anortoclásio. 
Fenocristais de anortoclásio apresentam hábito 
tabular e cores de interferência que chegam ao 
branco de primeira ordem. 
Álcali-traquito, Fernando de Noronha. 
Altura da foto: 3,6mm. LPX. 
K-Feldspatos 
 
Microclina e sericita. 
Microclina mostra a sua típica macla em grade 
(tartan), que é uma característica diagnóstica 
para este mineral. Envolvendo o cristal maior 
de microclina tem-se um denso feltro de mica 
branca (sericita). 
Granito filonitizado Souza Noschese, 
Município de Brumadinho, Minas Gerais. 
Altura da foto: 3,6mm. LPX. 
K-Feldspatos 
Microclina e biotita 
Em nicóis paralelos a microclina é o mineral 
incolor e de baixo relevo, o que a distingue da 
biotita, que constitui palhetas de cor acastanhada. 
No canto superior direito tem-se uma seção basal 
de biotita. 
Biotita gnaisse, Manhumirim, Minas Gerais 
Altura da foto: 0,9mm. LPP. 
K-Feldspatos 
Microclina e biotita 
Em nicóis cruzados a microclina apresenta a 
sua típica macla em grade (tartan). Os cristais 
inclusos na microclina são de plagioclásio. 
Biotita possui cores de interferência elevadas, 
no final da segunda ordem. No canto superior 
direito tem-se uma seção basal de biotita. 
Biotita gnaisse, Manhumirim, Minas Gerais 
Altura da foto: 0,9mm. LPX. 
 
 
 
 
 
 
 
 23
K-Feldspatos 
Ortoclásio. 
Praticamente todo o campo desta foto é ocupado 
por um cristal de ortoclásio incolor e de baixo 
relevo. 
Granada granulito, Manhuaçu, Minas Gerais. 
Altura da foto: 0,9mm. LPP. 
K-Feldspatos 
 
Ortoclásio. 
Praticamente todo o campo desta foto é 
ocupado por um cristal de ortoclásio mostrando 
cor de interferência baixa, cinza. Ele é pertítico, 
isto é, apresenta exsolução de diminutas 
lamelas de albita que possuem cor interferência 
branca, mais alta do que o hospedeiro. 
Granada granulito, Manhuaçu, Minas Gerais. 
Altura da foto: 0,9mm. LPP. 
K-Feldspatos 
Ortoclásio. 
Ortoclásio mesopertítico porta abundante 
exsolução de albita que constitui filetes e 
manchas (na porção do ortoclásio da direita) ou 
até lamelas de porte maior e macladas 
polissinteticamente (na porção da esquerda). 
Granito, Ragunda, Suécia. 
Altura da foto: 3,6mm. LPX. 
K-Feldspatos 
Ortoclásio. 
Ortoclásio pertítico constitui cristal tabular com 
macla de Carlsbad e cor de interferência cinza. 
Porta abundante exsolução de albita na forma 
de filetes de cor de interferência branca. Os 
cristais com cores de interferência mais 
elevadas são anfibólio e piroxênio. 
Quartzo sienito, Piranga, Minas Gerais. 
Altura da foto: 3,6mm. LPX. 
 
 
 
 
 
 
 24
K-Feldspatos 
Sanidina. 
Sanidina ocorre como fenocristal tabular 
apresentando cor de interferência branca de 
primeira ordem. Sanidinas são também as 
pequenas ripas tabulares, às vezes com macla de 
Carlsbad, na matriz da rocha,. 
Álcali-traquito, Siebengebirge, Alemanha. 
Altura da foto: 3,6mm. LPX. 
K-Feldspatos 
Sanidina. 
Fenocristal de sanidina apresenta a típica macla 
de Carlsbad. 
Leucitófiro, Região da Eifel, Alemanha. 
Altura da foto: 1,8mm. LPX. 
Granada 
 
Granada. 
Porfiroblasto de granada no centro da foto tem 
relevo alto e cor acastanhada clara e é ladeado 
por sombras de pressão ricas em quartzo 
(incolor). A matriz é constituída por palhetas 
castanhas de biotita e cristais incolores de 
quartzo. 
Granada-.biotita-quartzo xisto, Piranga, Minas 
Gerais. 
Altura da foto: 3,6mm. LPP. 
 
Granada 
 
Granada. 
Porfiroblasto de granada aparece no centro da 
foto e é isótropo. As palhetas com cor de 
interferência esverdeada são biotita e os grãos 
pequenos com cor de interferência branca ou 
cinza de primeira ordem são quartzo. 
Granada-biotita-quartzo xisto, Piranga, Minas 
Gerais. 
Altura da foto: 3,6mm. LPX. 
 
 
 
 
 
 
 
 25
Lawsonita 
Lawsonita. 
Lawsonita é incolore de relevo moderado, 
sendo que a seção mais visível é retangular e 
localiza-se na região central direita da foto. O 
mineral verde é clorita e o castanho, 
stilpnomelana. As outras seções incolores, de 
relevo mais baixo e anédricas são de albita e 
quartzo. 
Xisto verde, Ilha Elefante, Antártida (amostra: 
R. Trouw. UFRJ). 
Altura da foto: 0,45mm. LPP. 
Lawsonita 
Lawsonita e stilpnomelana. 
Lawsonita constitui cristais retangulares com 
cores de interferência amareladas. 
Stilpnomelana aparece em agregados de palhetas 
bem alongadas e com cores de interferência 
acastanhadas, mascaradas pela forte cor de 
absorção do mineral. As seções com cor de 
interferência cinza são de albita e quartzo. 
Xisto verde, Ilha Elefante, Antártida (amostra: 
R. Trouw, UFRJ). 
Altura da foto: 0,45mm. LPX. 
 
Lawsonita 
 
Lawsonita. 
Lawsonita constitui dois cristais retangulares, 
com cores de interferência amareladas. Outros 
minerais da foto são stilpnomelana (palhetas 
com cores de interferência mais altas), albita e 
quartzo (cores de interferência brancas ou 
acinzentadas) e clorita (cores de interferência 
muito baixas, cinza-azuladas). 
Xisto verde, Ilha Elefante, Antártida (amostra: 
R. Trouw. UFRJ). 
Altura da foto: 0,45mm. LPX. 
 
Micas 
 
Biotita. 
Biotita constitui agregado de palhetas de cor 
castanha. Pequenas manchas arredondadas 
escuras são halos pleocróicos que ocorrem em 
torno de diminutas inclusões de zircão. Os halos 
são decorrentes da radioatividade do zircão. 
Granulito com cordierita, Complexo Acaiaca, 
Acaiaca, Minas Gerais. 
Altura da foto: 0,9mm. LPP. 
 
 
 
 26
Micas 
Biotita. 
Biotita constitui agregado de palhetas com cores 
de interferência vivas de segunda ordem. Os 
cristais quase extintos mostram a estrutura "olho-
de-pássaro" típica para os filossilicatos, que é 
uma extinção incompleta que se manifesta por 
pontos luminosos salpicando a superfície do 
cristal. 
Granulito com cordierita, Complexo Acaiaca, 
Acaiaca, Minas Gerais. 
Altura da foto: 0,9mm. LPX. 
Micas 
Biotita com sagenita. 
Seção basal de biotita, castanha, apresenta 
inclusões aciculares de rutilo orientadas 
segundo três direções. Este tipo de rutilo, que 
se forma pela exsolução do titânio contido na 
biotita, é chamado de sagenita. 
Granito, região de Ibirité, MG. 
Altura da foto: 1,8mm. LPP. 
Micas 
 
Moscovita. 
Diversos cristais tabulares de moscovita mostram 
relevo moderado e clivagem. Os cristais incolores 
e com menor relevo são de quartzo e feldspato. 
Granito, procedência desconhecida. 
Altura da foto: 1,8mm. LPP. 
Micas 
Moscovita. 
Diversos cristais tabulares de moscovita 
mostram cores de interferência variáveis (azul 
esverdeado e azul de segunda ordem, amarelo e 
cinza de primeira ordem). A sua característica 
diagnóstica é a extinção "olho-de-pássaro", que 
consiste na superfície coalhada de pontos 
luminosos. Note-se que a seção basal de 
moscovita, com cor de interferência cinza e que 
se localiza na porção central esquerda da foto, 
quase não apresenta esta característica. Os 
cristais pequenos com cores de interferência 
cinza e branca são de quartzo e feldspato. 
Granito, procedência desconhecida. 
Altura da foto: 1,8mm. LPX. 
 
 27
Micas 
Moscovita. 
Agregado de palhetas de moscovita apresenta 
cores de interferência vivas, chegando ao azul de 
segunda ordem. Salpicando a superfície dos 
cristais extintos ou quase extintos observam-se 
pontos luminosos difusos, que constituem a 
característica estrutura "olho-de-pássaro" dos 
filossilicatos. 
Cianita-granada-quartzo-biotita-moscovita xisto, 
Grupo Dom Silvério, Ponte Nova, Minas Gerais. 
Altura da foto: 0,9mm. LPX. 
Micas 
Margarita e carbonato. 
Porfiroblasto acicular de margarita, com cor de 
interferência amarela, encontra-se emoldurado 
por carbonato (cores de interferência rosa-
acastanhadas de ordem superior) e quartzo (cor 
de interferência cinza de primeira ordem). 
Mármore da Formação Gandarela, Supergrupo 
Minas. 
Distrito de Antônio Pereira, Mariana, Minas 
Gerais. 
Altura da foto: 0,9mm. LPX. 
Monazita 
Monazita e biotita. 
Monazita constitui os grãos com alto relevo e cor 
amarela clara, que estão intercrescidos com 
biotita. A biotita ocorre em cristais tabulares 
castanhos. Nota-se que em torno da monazita há 
halos pleocróicos mais escuros na biotita, o que é 
uma evidência para a radioatividade da monazita. 
Granitóide, Corpo Charnoquítico Pedra Dourada. 
Dom Silvério, Minas Gerais. 
Altura da foto: 0,9mm. LPP. 
 
Monazita 
Monazita e biotita. 
Monazita aparece em grãos com cores de 
interferência vivas, que estão intercrescidos 
com biotita (tabular, cor de interferência verde 
de segunda ordem e extinção "olho-de-
pássaro"). Os cristais em cima à direita são de 
quartzo e aquele no canto inferior esquerdo é 
álcali-feldspato. 
Granitóide, Corpo Charnoquítico Pedra 
Dourada. 
Dom Silvério, Minas Gerais. 
Altura da foto: 0,9mm. LPX. 
 
 
 
 28
 
Monazita 
Monazita, apatita e zircão 
Monazita é o cristal arredondado, de alto relevo e 
cor amarelada. Zircão apresenta-se em três seções 
pequenas, que se diferenciam da monazita pelo 
relevo ainda mais alto do que esta. Apatita 
aparece junto à monazita constituindo uma seção 
alongada, incolor e de relevo moderado. Os 
minerais incolores e de relevo baixo são quartzo, 
plagioclásio e álcali-feldspato (este se distingue 
pelo relevo negativo caracterizado pele superfície 
mais rugosa, conforme mostra a seção no canto 
superior esquerdo da foto). 
 
Monazita 
 
Monazita e zircão. 
Monazita é o cristal arredondado maior e que 
tem uma cor de interferência viva. Zircão 
apresenta-se em duas seções pequenas, que 
também apresentam cores de interferência 
vivas e se localizam na metade inferior da foto. 
Os outros minerais são apatita (em extinção), 
quartzo e feldspatos. 
Granitóide, Corpo Charnoquítico Pedra 
Dourada, Dom Silvério, Minas Gerais. 
Altura da foto: 0,45mm. LPX. 
Olivina 
Olivina e serpentina. 
Olivina perfaz a quase totalidade da foto e 
constitui cristais incolores e de alto relevo. Ela 
está recortada por veios de origem secundária, 
compostos de serpentina esverdeada. 
Picrito, Lahn Dill, Alemanha. 
Altura da foto: 0,9mm. LPP. 
Olivina 
Olivina e serpentina. 
Olivina é o mineral predominante na foto, 
apresentando cores de interferência altas, azul 
e verde de segunda ordem. Ela está recortada 
por veios de origem secundária, compostos de 
serpentina com cor de interferência cinza. 
Picrito, Lahn Dill, Alemanha. 
Altura da foto: 0,9mm. LPX. 
 
 
 
 
 
 29
 
Olivina 
 
Olivina. 
Olivina de Fe (faialita) com cores de 
interferência elevadas, associa-se a quartzo com 
cores de interferência cinza e branco de 
primeira ordem. 
Faialita fels, Harzburg, Alemanha. (foto P. C. 
Souza, UFOP, coleção Universidade Técnica 
de Clausthal, Alemanha). 
Altura da foto: aproximadamente 3mm. LPX. 
 
Olivina 
Olivina maclada. 
Olivina incolor constitui agregado de cristais 
geminados em cruz mostrando alto relevo. O 
outro mineral da foto, mais amarronzado, é 
carbonato. 
Carbonatito, Jacupiranga, São Paulo (amostra C. 
M. Ferreira, UFOP). 
Altura da foto: 3,6mm. LPP. 
Olivina 
Olivina. 
Fenocristais de olivina apresentam cores de 
interferência vivas que chegam ao azul de 
segunda ordem. 
Olivina-mela-nefelinito, Arquipélago Fernando 
de Noronha, PE. 
Altura da foto: 1,8mm. LPX. 
Olivina 
 
Olivina. 
Olivina de Fe (faialita) é acastanhada, 
associando-se a quartzo incolor. 
Faialita fels, Harzburg, Alemanha (foto P. C. 
Souza, UFOP, coleção Universidade Técnica de 
Clausthal, Alemanha).Altura da foto: aproximadamente 3mm. LPP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 30
 
Olivina 
Olivina maclada. 
Olivina constitui agregado de cristais geminados 
em cruz mostrando cores de interferência vivas. O 
outro mineral da foto, com cores de interferência 
muito elevadas, rosadas de ordem superior, é 
carbonato. 
Carbonatito, Jacupiranga, São Paulo (amostra C. 
M. Ferreira, UFOP). 
Altura da foto: 3,6mm. LPX. 
 
Piroxênios 
 
Piroxênio (variedade dialágio) e plagioclásio. 
Cristais de augita, de cor acastanhada e alto 
relevo, mostram uma notável partição além da 
clivagem típica, o que caracteriza a variedade 
dialágio. O mineral incolor é plagioclásio. 
Gabro, procedência desconhecida. 
Altura da foto: 1,8mm. LPP. 
Piroxênios 
Piroxênio (variedade dialágio) e plagioclásio. 
Cristais de augita, com cores de interferência 
chegando à segunda ordem, mostram uma notável 
partição além da clivagem típica. Plagioclásio é o 
mineral com cores de interferência cinza a branco 
de primeira ordem e com maclas polissintéticas. 
Gabro, procedência desconhecida. 
Altura da foto: 1,8mm. LPX. 
 
Piroxênios (Orto) 
 
Ortopiroxênio. 
Ortopiroxênio aparece em cristais de alto 
relevo e que mostram o pleocroísmo típico das 
variedades mais ricas em ferro (hiperstênio ou 
ferro-hiperstênio), em matizes pálidos de 
verde-claro a rosa-acastanhado. As clivagens, 
não muito perfeitas, aparecem como linhas 
grossas que se interceptam ortogonalmente no 
cristal do canto direito. 
Piriclasito, Serra do Caparaó, Minas Gerais. 
Altura da foto: 0,9mm. LPP. 
 
 
 
 
 
 31
 
Piroxênios (Orto) 
Ortopiroxênio. 
Ortopiroxênio ocorre em cristais com cores de 
interferência alaranjadas de primeira ordem. 
Piriclasito, Serra do Caparaó, Minas Gerais. 
Altura da foto: 0,9mm. LPX. 
Piroxênios (Orto) 
Ortopiroxênio. 
Ortopiroxênio ocorre em seções com alto 
relevo e clivagens. O cristal da direita mostra o 
traço de uma direção de clivagem prismática 
perfeita; o da esquerda é uma seção basal com 
duas clivagens que aparecem como linhas 
grossas e irregulares, ao longo das quais há 
concentração de impurezas opacas conferindo 
ao ortopiroxênio uma cor acastanhada. 
Charnoquito, Cataguazes, Minas Gerais. 
Altura da foto: 1,8mm. LPP. 
 
Piroxênios (Orto) 
 
Ortopiroxênio. 
Seções de ortopiroxênio apresentam cores de 
interferência relativamente baixas, que não 
excedem o branco-amarelado de primeira ordem, 
conforme é típico para este mineral. 
Charnoquito, Cataguazes, Minas Gerais. 
Altura da foto: 1,8mm. LPX. 
 
Piroxênios (Orto) 
Ortopiroxênio e hornblenda. 
Hornblenda apresenta forte pleocroísmo em 
tonalidades variando de castanho-escuro a 
amarelo, o que, nas rochas metamórficas, é 
típico para a fácies granulito. As seções com 
alto relevo e quase incolores ou rosadas são de 
ortopiroxênio e as de baixo relevo e incolores, 
são plagioclásio. 
Piribolito, Anzola d'Ossola, Itália. 
Altura da foto: 1,8mm. LPP. 
 
 
 
 32
 
Piroxênios (Clino) 
 
Egirinaugita, melanita e sodalita. 
A granada melanita constitui fenocristais de cor 
castanha escura, semi-opacos. Outros fenocristais 
são de mineral do grupo da sodalita (fenocristal 
com seção de 6 faces, incolor e com faixa de 
impurezas opacas junto à borda) e de egirinaugita 
(cor verde). 
Hauinófiro, Kaiserstuhl, Alemanha. 
Altura da foto: 1,8mm. LPP. 
 
Piroxênios (Clino) 
 
Egirinaugita. 
Egirinaugita apresenta pleocroísmo em matizes 
de verde para verde-acastanhado e mostra 
seções com a típica clivagem do grupo dos 
piroxênios em duas direções que se 
interceptam a aproximadamente 93 graus. O 
mineral turvo, alterado, é álcali-feldspato. 
Nefelina sienito, procedência desconhecida. 
Altura da foto: 0,9mm. LPP. 
Piroxênios (Clino) 
Egirinaugita. 
Cristais de egirinaugita mostram cores de 
interferência que chegam à segunda ordem, que 
porém estão mascaradas pela forte cor de 
absorção do mineral. Algumas seções apresentam 
a típica clivagem do grupo dos piroxênios em 
duas direções que se interceptam a 
aproximadamente 93 graus. 
Nefelina sienito, procedência desconhecida. 
Altura da foto: 0,9mm. LPX. 
 
Piroxênios (Clino) 
 
Titanaugita. 
Titanaugita constitui aglomerado de 
fenocristais. Algumas seções exibem macla de 
contato e cores de interferência anômalas, 
azuladas escuras. 
Leucita tefrito, Dobrankathal, Bohêmia, 
Alemanha. 
Altura da foto: 3,6mm. LPX. 
 
 
 
 
 33
 
Piroxênios (Clino) 
 
Ttitanaugita. 
Titanaugita constitui aglomerado de fenocristais de 
cor acastanhada com matiz vinho, exibindo, em 
algumas seções, a típica clivagem do grupo dos 
piroxênios em duas direções que se interceptam a 
aproximadamente 93 graus. 
Leucita tefrito, Dobrankathal, Bohêmia, Alemanha. 
Altura da foto: 3,6mm. LPP. 
 
Piroxênios (Clino) 
Titanaugita. 
Fenocristais de titanaugita possuem uma cor 
acastanhada com matiz vinho e zonamento do 
tipo ampulheta. 
Foidolito, procedência desconhecida. 
Altura da foto: 3,6mm. LPP. 
Piroxênios (Clino) 
Titanaugita. 
Fenocristais de titanaugita apresentam cores de 
interferência vivas e zonamento do tipo ampulheta. 
Foidolito, procedência desconhecida. 
Altura da foto: 3,6mm. LPX. 
Piroxênios (Clino) 
 
Diopsídio. 
Seção basal de diopsídio mostra a típica 
clivagem do grupo dos piroxênios em duas 
direções que se interceptam a 
aproximadamente 93 graus e cor de 
interferência baixa. Os cristais com cores de 
interferência mais altas também são 
diopsídio. 
Carbonato-tremolita-diopsídio fels, 
procedência desconhecida. 
Altura da foto: 1,8mm. LPX. 
 
 
 
 
 34
 
 
Piroxênios (Clino) 
Jadeíta. 
Jadeíta apresenta-se quase incolor a castanho-clara 
e com relevo moderado. Algumas seções (canto 
esquerdo inferior) mostram a típica clivagem do 
grupo dos piroxênios em duas direções, que se 
interceptam a aproximadamente 93 graus. 
Jadeíta fels, Ilhas do Mar Egeu, Grécia. 
Altura da foto: 1,8mm. LPP. 
 
Piroxênios (Clino) 
 
Jadeíta. 
Jadeíta é o principal mineral da foto, 
caracterizando-se pelas cores de interferência 
baixas, que, em algumas seções, apresentam-
se anômalas azuladas. Algumas poucas 
seções de cor de interferência normal, cinza 
ou branca, são de quartzo. 
Jadeíta fels, Ilhas do Mar Egeu, Grécia. 
Altura da foto: 1,8mm. LPX. 
Piroxênios (Clino) 
Onfacita. 
Onfacita apresenta-se em cristais de cor muito 
pálida, esverdeada. Há seções que mostram somente 
uma clivagem perfeita e outras com duas clivagens 
que se interceptam a aproximadamente 93 graus. As 
seções localizadas na parte superior da foto, com 
relevo um pouco maior do que o da onfacita, sem o 
matiz esverdeado e que não possuem clivagens, são 
de granada. 
Eclogito, Münchberger Gneissmasse, Weissenstein, 
Alemanha. 
Altura da foto: 0,9mm. LPP. 
 
Piroxênios (Clino) 
Onfacita. 
Onfacita apresenta-se em cristais com cores 
de interferência relativamente baixas, não 
excedendo o amarelo de primeira ordem. As 
seções isótropas localizadas na parte superior 
da foto são de granada. 
Eclogito, Münchberger Gneissmasse, 
Weissenstein, Alemanha. 
Altura da foto: 0,9mm. LPX. 
 
 35
 
 
Prehnita 
Prehnita. 
Mosaicos lamelares de prehnita apresentam cores 
de interferência vivas. 
Veio de prehnita no granito Borrachudos, Timóteo, 
Minas Gerais. 
Altura da foto: 3,6mm. LPX. 
 
Prehnita 
 
Prehnita. 
Amígdala em basalto, preenchida por 
agregados radiais de prehnita incolor e de 
baixo relevo. 
Basalto amigdalóide, Ilha de Tobago. 
Altura da foto: 0,9mm. LPP. 
Prehnita 
Prehnita. 
Amígdala em basalto, preenchida por agregados 
radiais de prehnitacom cores de interferência 
vivas, chegando ao vermelho de primeira ordem. 
Basalto amigdalóide, Ilha de Tobago. 
Altura da foto: 0,9mm. LPX. 
 
Pumpelliíta 
Pumpelliíta e glaucofana. 
Pumpelliíta aparece na região central da foto. 
Ela é praticamente incolor, portanto trata-se 
de uma variedade pobre em ferro. Apresenta 
clivagens nítidas e substituição marginal por 
glaucofana, que é azulada. 
Xisto azul, Ilha de Creta, Grécia. 
Altura da foto: 3,6mm. LPP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 36
 
 
 
Pumpelliíta 
Pumpelliíta e glaucofana. 
A pumpelliíta aparece na região central da foto É 
uma variedade pobre em ferro, pois a sua cor de 
interferência é normal, amarelada. Apresenta uma 
substituição marginal por glaucofana, de cor de 
interferência mais baixa, cinza azulada. 
Xisto azul, Ilha de Creta, Grécia. 
Altura da foto: 3,6mm. LPX. 
 
Quartzo 
 
Quartzo. 
Fenocristais incolores de quartzo apresentam 
baixo relevo e uma textura tipicamente 
vulcânica do tipo embayment, causada por 
reabsorção marginal. 
Rocha piroclástica, Santiago Papasquiero, 
Durango, México. 
Altura da foto: 3,6mm. LPX. 
 
Quartzo 
 
Quartzo. 
Cristal maior de quartzo, no centro da foto, está 
deformado e exibe uma estrutura interna 
composta por subgrãos. Este porfiroclasto está 
envolto por cristais menores também de quartzo. 
O agregado de finas lamelas de cor de 
interferência alta é sericita. 
Granito Mamona filonitizado, Serra da Moeda, 
Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais. 
Altura da foto: 3,6mm. LPX. 
 
Quartzo 
 
Quartzo. 
Quartzo apresenta-se em cristais alongados 
(chamados de ribbons) com cores de 
interferência variando do branco (seções 
orientadas segundo a diagonal da foto) ao cinza 
(seção próxima ao canto superior direito da 
foto). Os grãos equidimensionais, também 
apresentado cores de interferência baixas, são 
feldspatos. 
Granada granulito, Manhuaçu, Minas Gerais. 
Altura da foto: 1,8mm. LPX. 
 
 
 
 37
 
 
Quartzo 
Quartzo. 
Quartzo, que é o único mineral da foto, constitui 
agregado de cristais exibindo cores de 
interferência que não excedem o branco 
amarelado de primeira ordem e um hábito 
granoblástico tendendo a poligonal. 
Granito Mamona, Serra da Moeda, Quadrilátero 
Ferrífero, Minas Gerais. 
Altura da foto: 0,9mm. LPX. 
 
Quartzo 
 
Quartzo (mirmequita) 
Plagioclásio e álcali-feldspato são de difícil 
distinção nesta foto, sendo que no contato entre 
eles ocorre mirmequita, que é um 
intercrescimento de quartzo em diminutos 
cristais irregulares e vermiformes. A 
mirmequita aparece melhor na porção central 
direita e no canto esquerdo da foto. 
Granito, complexo intrusivo Santa Angélica, 
ES. 
Altura da foto: 1,8mm. LPX. 
Quartzo 
Quartzo (textura granofírica). 
Álcali-feldspato (cristal grande, com cor de 
interferência baixa, cinza-escura de primeira 
ordem) está intercrescido com quartzo (cristais 
pequenos com cor de interferência branca a 
amarelada de primeira ordem). O quartzo 
apresenta formas cuneiformes, isto é, geométricas, 
típicas das texturas granofírica e micrográfica. As 
seções com maclas polissintéticas são de 
plagioclásio. 
Granito, Rapakivi - Haraldby Land, Finlândia 
Altura da foto: 3,6mm. LPX. 
 
Quartzo 
 
Quartzo (textura granofírica) e plagioclásio. 
Rocha com fenocristal de plagioclásio, 
maclado polissinteticamente, e quartzo 
granofírico. O quartzo aparece num grande 
número de diminutos cristais com formas 
cuneiformes, isto é, geométricas, o que 
caracteriza a textura granofírica ou 
micrográfica. O quartzo granofírico está 
intercrescido com álcali-feldspato, que não é 
possível distinguir nesta foto. Também é 
quartzo o cristal maior no canto superior 
esquerdo, que possui uma cor de interferência 
branca. 
 38
Rocha de procedência desconhecida. 
Altura da foto: 0,9mm. LPX. 
Rutilo 
Rutilo. 
Rutilo constitui cristal de alto relevo e cor 
castanha-escura. 
Eclogito, Münchberger Gneissmasse, 
Weissenstein, Alemanha. 
Altura da foto: 0,45mm. LPP. 
 
Rutilo 
 
Rutilo. 
Rutilo é o cristal no centro da foto cuja cor de 
interferência branca de ordem superior está 
mascarada pela cor de absorção castanha do 
mineral. 
Eclogito, Münchberger Gneissmasse, 
Weissenstein, Alemanha. 
Altura da foto: 0,45mm. LPX. 
 
Serpentina 
 
Serpentina. 
Agregados fibrosos de serpentina mostram cores 
de interferência baixas, cinza azuladas. 
Serpentinito, procedência desconhecida. 
Altura da foto: 1,8mm. LPX. 
Sillimanita 
Sillimanita. 
Sillimanita constitui seções prismáticas 
alongadas e seções basais quadradas com a 
típica clivagem diagonal. O mineral incolor de 
relevo mais baixo é plagioclásio. 
Sillimanita-biotita-cordierita xisto, Serra, 
Espírito Santo. 
Altura da foto: 0,9mm. LPP. 
 
 
 
 
 
 
 
 39
 
 
 
Sillimanita 
Sillimanita e plagioclásio. 
Sillimanita constitui seções prismáticas alongadas 
com cores de interferência vivas, chegando ao 
azul de segunda ordem, e seções basais quadradas 
com a típica clivagem diagonal e cor de 
interferência baixa (cinza de primeira ordem). O 
mineral com maclas polissintéticas é plagioclásio. 
Sillimanita-biotita-cordierita xisto, Serra, Espírito 
Santo. 
Altura da foto: 0,9mm. LPX. 
 
Sillimanita 
 
Sillimanita (variedade fibrolita) e cordierita. 
A variedade de sillimanita denominada 
fibrolita ocorre num agregado de cristais 
fibrosos inclusos em cordierita (incolor, relevo 
baixo e com halos pleocróicos amarelados). O 
mineral castanho é biotita. 
Sillimanita-andaluzita-biotita-cordierita-
quartzo xisto, Grupo Sabará, Quadrilátero 
Ferrífero. 
Ibirité, Minas Gerais. 
Altura da foto: 0,9mm. LPP. 
 
Stilpnomelana 
Stilpnomelana. 
Stilpnomelana constitui agregados de delgadas 
palhetas de cor castanha escura, com pleocroísmo 
para tonalidades mais claras. O mineral 
esverdeado é clorita e o incolor, quartzo e albita. 
Xisto verde, Ilha Elefante, Antártida (amostra 
doada por R. Trouw, UFRJ). 
Altura da foto: 0,9mm. LPP. 
Stilpnomelana 
 
Stilpnomelana. 
Agregados de delgadas palhetas de 
stilpnomelana apresentam cores de 
interferência muito elevadas, de ordem 
superior, sendo mascaradas pela forte cor de 
absorção castanha deste mineral. 
Stilpnomelana comumente pode ser 
confundida com biotita, porém não apresenta a 
típica estrutura "olho-de-pássaro" desta última. 
Xisto verde, Ilha Elefante, Antártida (amostra 
doada por R. Trouw, UFRJ). 
Altura da foto: 0,9mm. LPX. 
 
 40
 
 
Talco 
Talco. 
Agregado de cristais lamelares de talco mostram 
relevo moderado e clivagem perfeita. 
Esteatito, Lamim, Minas Gerais. 
Altura da foto: 1,8mm. LPP. 
Talco 
 
Talco. 
Agregado de cristais lamelares de talco 
mostram cores de interferência vivas e 
extinção olho-de-pássaro. 
Esteatito, Lamim, Minas Gerais. 
Altura da foto: 1,8mm. LPX. 
 
Titanita 
Titanita e rutilo. 
Titanita aparece em cristais de cor acastanhada e 
relevo muito alto na área central da foto. As 
inclusões arredondadas são de rutilo, que aqui 
aparece opaco. O mineral incolor é quartzo, 
exceto as duas pequenas seções com relevo um 
pouco maior, que são de apatita. Na porção 
inferior esquerda da foto aparece clinopiroxênio, 
com relevo mais baixo e cor mais clara do que a 
titanita. 
Retro-eclogito, Grupo Andrelândia, região de 
Caxambu, Minas Gerais (amostra: F. F. Alkmim, 
UFOP). 
Altura da foto: 0,9mm. LPP. 
Titanita 
 
Titanita e rutilo. 
Titanita, localizada na região central da foto, 
apresenta cores de interferência muito altas, 
rosa esverdeadas de ordem superior, que estão 
mascaradas pela cor de absorção acastanhada 
destemineral. As inclusões arredondadas 
dentro da titanita, com cor de interferência 
marrom avermelhada, são de rutilo. A seção 
com cor de interferência alaranjada na porção 
inferior esquerda da foto é de clinopiroxênio 
com exsolução. 
Retro-eclogito, Grupo Andrelândia, região de 
Caxambu, Minas Gerais (amostra: F. F. 
Alkmim, UFOP). 
 
 
 
 41
 
 
 42
Titanita 
Titanita. 
Cristal de titanita de alto relevo e cor castanha 
apresenta o seu típico hábito euédrico losangular. 
Granito, procedência desconhecida. 
Altura da foto: 0,9mm. LPP. 
Titanita 
Titanita. 
Cristal de titanita com birrefringência altíssima 
apresenta cores de interferência de ordem 
superior mascaradas pela sua cor de absorção 
castanha. O hábito euédrico losangular é típico 
para este mineral. As seções com cores de 
interferência baixas, cinza e branco de primeira 
ordem, são de quartzo e feldspato. 
Granito, procedência desconhecida. 
Altura da foto: 0,9mm. LPX. 
 
Turmalinas 
 
Turmalina. 
Turmalina apresenta-se em várias seções que 
mostram o seu típico dicroísmo (comparar com a 
foto seguinte), visível nas seções prismáticas. Na 
região central desta foto a seção alongada 
horizontalmente apresenta a sua cor de absorção 
mais fraca, amarelada (na foto seguinte esta seção 
tem cor forte, verde azulada). As seções basais 
são escuras, azul-esverdeadas, com zonamento de 
cor e não apresentam dicroísmo (comparar com a 
foto seguinte). 
Veio de quartzo e turmalina, Ibirité, Quadrilátero 
Ferrífero, Minas Gerais. 
Altura da foto: 3,6mm. LPP. 
Turmalinas 
 
Turmalina. 
Turmalina apresenta-se em várias seções que 
mostram o seu típico dicroísmo (comparar com 
a foto anterior), visível nas seções prismáticas. 
Na região central desta foto a seção alongada 
verticalmente apresenta a sua cor de absorção 
mais forte, verde azulada (na foto anterior esta 
seção tem cor fraca, amarelada). As seções 
basais são escuras, azul esverdeadas, com 
zonamento de cor e não apresentam dicroísmo 
(comparar com a foto anterior). 
Veio de quartzo e turmalina, Ibirité, 
Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais. 
Altura da foto: 3,6mm. LPP. 
 
 
Turmalinas 
Turmalina. 
Cristais de turmalina mostram cores de 
interferência que chegam à segunda ordem, mas 
que ficam parcialmente mascaradas pela forte cor 
de absorção. As palhetas com cores vivas, 
chegando ao azul de segunda ordem, são de mica 
branca. 
Veio de quartzo e turmalina, Ibirité, Quadrilátero 
Ferrífero, Minas Gerais. 
Altura da foto: 3,6mm. LPX. 
Vesuvianita 
 
Vesuvianita. 
Cristais de vesuvianita apresentam-se com cor 
de interferência anômala cinza-acastanhada e 
zonamento concêntrico. O mineral isótropo é 
granada. 
Vesuvianita-granada-wollastonita fels. 
Foto cortesia Paulo César Souza, coleção 
Universidade Técnica de Clausthal 
(Alemanha), procedência desconhecida. 
Altura da foto aproximadamente 3,6mm. LPX. 
Vesuvianita 
Vesuvianita 
Vesuvianita aparece de cor pálida, amarelada e 
porta diversas inclusões irregulares de granada de 
cor castanha, às vezes muito escuras, quase 
opacas. 
Vesuvianita hornfels, Bad Harzburg, Alemanha. 
Altura da foto: 3,6mm. LPP. 
Vesuvianita 
Vesuvianita 
Vesuvianita zonada, com cor de interferência 
cinza-acastanhada, anômala, ocupa quase todo 
o campo da foto e possui diversas inclusões 
irregulares de granada, isótropas. 
Vesuvianita hornfels, Bad Harzburg, 
Alemanha. 
Altura da foto: 3,6mm. LPX. 
 
 
 
 
 
 
 43
 
 
Wollastonita 
Wollastonita. 
Cristais incolores de wollastonita mostram relevo 
moderado, hábito tabular e clivagem perfeita. 
Granada-wollastonita hornfels, Maciço de Itaoca, 
Apiaí, São Paulo. 
Altura da foto: 3,6mm. LPP. 
Wollastonita 
Wollastonita. 
Cristais tabulares de wollastonita possuem 
cores de interferência que não excedem o 
branco-amarelado de primeira ordem. 
Granada-wollastonita hornfels, Maciço de 
Itaoca, Apiaí, São Paulo. 
Altura da foto: 3,6mm. LPX. 
 
Zeólitas 
Zeólita. 
Lamelas de zeólita com cor de interferência baixa 
(cinza a branco de primeira ordem) e smectita 
(agregado de cor de interferência alta) ocorrem 
como preenchimento autigênico de cavidade. 
Rocha vulcanoclástica, Formação Macau, Bacia 
Potiguar (foto N. S. Gomes, UFOP). 
Altura da foto: 0,9mm. LPX. 
 
Zeólitas 
Zeólitas 
Amígdala em metabasalto, na região central da 
foto, está preenchida por agregado de cristais 
incolores a turvos (alteração) de zeólita. 
Metabasalto, Ilha de Tobago. 
Altura da foto: 0,9mm. LPP. 
 
 
 
 
 
 
 44
 
 
 
Zeólitas 
Zeólitas. 
Amígdala em metabasalto, na região central da 
foto, está preenchida por agregado de cristais de 
zeólita com hábito lamelar e cor de interferência 
baixa, cinza a branca de primeira ordem. 
Metabasalto, Ilha de Tobago. 
Altura da foto: 0,9mm. LPX. 
 
Zircão 
Zircão. 
Zircão constitui o cristal na região central da 
foto, caracterizando-se pelo relevo muito alto e 
pelo hábito prismático curto terminado por 
bipirâmide. O mineral incolor e de baixo relevo 
no qual o zircão está incluso é quartzo. 
Granitóide, Corpo Charnoquítico Pedra 
Dourada. 
Dom Silvério, Minas Gerais. 
Altura da foto: 0,45mm. LPP. 
 
Zircão 
Zircão. 
Zircão constitui o cristal na porção central da 
foto, caracterizando-se pelo hábito prismático 
curto terminado por bipirâmide e pela cor de 
interferência viva. O outro mineral da foto é 
quartzo. 
Granitóide, Corpo Charnoquítico Pedra Dourada. 
Dom Silvério, Minas Gerais. 
Altura da foto: 0,45mm. LPX. 
 
Zircão 
Zircão. 
Zircão constitui o cristal na região central da 
foto, caracterizando-se pelo relevo muito alto e 
pelo hábito prismático longo terminado por 
bipirâmide. Os minerais incolores e de baixo 
relevo são quartzo e feldspato. 
Granada granulito, Manhuaçu, Minas Gerais. 
Altura da foto: 0,45mm. LPP. 
 
 
 45
 
 
Zircão 
Zircão. 
Zircão constitui o cristal na porção central da foto, 
caracterizando-se pelo hábito prismático longo 
terminado por bipirâmide e pela cor de interferência 
viva. O outro mineral da foto é quartzo. 
Granada granulito, Manhuaçu, Minas Gerais. 
Altura da foto: 0,45mm. LPX. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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	DEGEO - Departamento de Geologia

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