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Disciplina: Língua Brasileira de Sinais 
QUADRO DAS FILOSOFIAS DE EDUCAÇÃO PARA SURDOS
 Organizado por: Erica Alves Barbosa Medeiros Tavares
GOLDFELD, Márcia. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sócio-interacionista. 2ª edição. São Paulo: Plexus Editora, 2002.
	
	Pressupostos básicos
	Linguagem
	Surdez/Surdo
	Objetivo
	
ORALISMO
	
Integração da criança surda na comunidade de ouvintes, dando lhes condições de desenvolver a língua oral
 (no caso do Brasil, o português)
	
Restrita a língua oral e esta deve ser a única forma de comunicação dos surdos
	
Uma deficiência que deve ser minimizada pela estimulação auditiva
	
- Fazer uma reabilitação da criança surda em direção à normalidade - não surdez.
	
COMUNICAÇÃO TOTAL
	
Processos comunicativos entre surdos e ouvintes. Defende a utilização de recursos espaço viso manuais como facilitadores da comunicação
	
Preocupa-se com aprendizagem oral, mas acredita que os aspectos cognitivos, emocionais e sociais não devem ser deixados de lado.
	
Não é visto apenas como um portador de uma patologia de ordem médica, que deveria ser eliminada, mas sim como uma marca que repercute nas relações sociais e no desenvolvimento afetivo e cognitivo.
	
- Defender a utilização de qualquer recurso linguístico, seja linguagem de sinais, a linguagem oral ou códigos manuais, para facilitar a comunicação com a pessoa surda.
- Valorizar a família 
	
BILINGUISMO
	
O surdo deve ser bilíngue, ou seja, deve adquirir como língua materna a língua de sinais, que é considerada língua natural dos surdos, e como segunda língua, a língua oficial de seu país.
	
A criança surda deve adquirir, como língua materna, Língua de Sinais. Tal aquisição de ocorrer preferencialmente pelo convívio da criança surda com os outros surdos mais velhos que dominam a língua de sinais.
	
O Surdo não precisa almejar uma vida semelhante ao ouvinte, podendo aceitar e assumir sua surdez. Surdo com “S” maiúsculo para designar um grupo linguístico e cultural.
	
- Entender o surdo, suas particularidades sua língua (Língua de Sinais), sua cultura e sua forma singular de pensar, agir e não apenas aspectos biológicos ligados a surdez.
	
	Metodologia
	Criança
	Consequência
	
ORALISMO
	
De oralização: verbo-tonal, audiofonatorias, aural, acuedico. Acreditam que língua oral é a única forma desejável de comunicação dos surdos, rejeitando qualquer forma de gestualização ( Língua de Sinais) 
	
Deve receber um atendimento precoce “antes que a linguagem gestual venha suprir as dificuldades da comunicação oral”
	
Utilizando o conceito mais amplo de linguagem e se analisarmos sua importância na constituição do individuo, como ferramenta do pensamento e como uma forma mais eficaz de transmitir informações e cultura, percebemos que somente aprender a falar (oralizar) por meio de um processo que leva tantos anos é muito pouco em relação às necessidades que a criança surda, como qualquer outra criança tem.
	
COMUNICAÇÃO TOTAL
	
Uso simultâneo dos códigos com a língua oral. Bimodalismo.
	
O bimodalismo pode minimizar o bloqueio de comunicação que geralmente a criança surda vivencia, evitando assim suas consequências para o desenvolvimento da criança possibilitando aos pais ocuparem seus papeis de principais interlocutores de seus filhos.
	
A CT tem maior eficácia em relação ao oralismo. A LS no entanto não é utilizada de forma plena. A CT não privilegia o fato de esta língua ser natural e carregar uma cultura própria e cria recursos artificiais para facilitar a comunicação e a educação dos surdos que podem provocar uma dificuldade de comunicação entre surdos que dominam códigos diferentes da língua de sinais.
	
BILINGUISMO
	
Língua de Sinais + oral depois alfabetização
Língua de Sinais + escrita (sem a língua oral)
	
Deve ser exposta a Língua de Sinais desde seus primeiros anos de vida.
	
Da falta de estimulação precoce:
- Surdo perde a oportunidade de usar a linguagem um dos principais instrumentos para a solução de tarefas que se apresentam no desenvolvimento de ações inteligentes.

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