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direito civil iii/iv

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Direito civil IV
ARRAS: significa garantia. As arras são um sinal de pagamento para a firmeza do contrato, inibindo o arrependimento das partes. Corresponde a uma quantia dada por um dos contratantes ao outro como sinal/garantia da confirmação de um contrato bilateral. As arras em geral são em dinheiro, mas podem ser em coisas (ex: um carro como sinal na compra de um apartamento). Quando o contrato é fechado, as arras são devolvidas ou abatidas do preço (417). Se o contrato não for concluído por culpa/desistência da parte que deu as arras, elas serão perdidas em favor da parte inocente. Se quem desistir for a parte que recebeu as arras, terá que devolvê-las em dobro, devidamente corrigida (418). 
Arras ≠ cláusula penal	
As arras são logo entregues, enquanto a cláusula penal só terá aplicação se o contrato for futuramente desfeito.
Arras significam sinal, ou seja, é aquilo que é entregue por um dos contratantes ao outro como princípio de pagamento quando da celebração do contrato para confirmação do acordo. A vantagem do adiantamento de um sinal é validar o negócio, pois se houver desistência, aquele que desistiu perderá o valor das arras para compensar os prejuízos. Se quem deu o sinal renunciar, não poderá cobrá-lo de volta; se quem o recebeu desistir, devolverá o valor em dobro (como recebeu arras, a perda efetiva será no valor das arras).
São duas as naturezas de arras: confirmatória e penitenciais. A diferença decorre se no contrato existe ou não cláusula de arrependimento.
a) Confirmatórias: quando não houver previsão no contrato de direito de arrependimento. É o normal, pois as partes celebram um contrato não esperando que a outra parte desista. Assim, estipulam um valor de sinal a ser pago imediatamente para confirmar o negócio. Se quem deu arras desistir, perderá o sinal dado, porém se quem desistir foi quem recebeu o sinal, devolverá o dobro do valor.
b) Penitenciais: se existir previsão no contrato de direito de arrependimento. Qualquer das partes terá direito de se arrepender, mas tem um preço para isso, ou seja, o valor das arras. Se quem desiste deu arras, perderá o sinal dado, no entanto se quem desistir foi quem recebeu o sinal, devolverá o dobro do valor.
Ora, tanto nas arras confirmatórias como penitenciais, a consequência é a mesma: se quem desiste deu arras, perderá o sinal dado, todavia se quem desiste foi quem recebeu o sinal, devolverá o dobro do valor. Então, pergunto: para que diferenciar uma da outra?
Para o caso do prejuízo com a desistência ser maior que o valor fixado a título de arras. Se forem arras confirmatórias, não há previsão de direito de arrependimento e posso cobrar o prejuízo que a desistência me acarretar. Como já me beneficiei do valor das arras, cobro apenas o prejuízo que tive a mais. Entretanto, se forem arras penitenciais, há no contrato previsão de direito de arrependimento, sendo fixado um preço para isso, isto é, o valor de arras, não podendo o prejudicado cobrar eventual valor a mais que tenha tido de prejuízo com a desistência do outro contratante.
Diferença: nas arras confirmatórias (quando não há direito de arrependimento), o contratante pode cobrar indenização suplementar, enquanto não poderá fazê-lo nas arras penitenciais (quando há direito de arrependimento), pois se fixou um preço para isso.
VÍCIOS REDIBITÓRIOS: são os defeitos contemporâneos ocultos e graves que desvalorizam ou tornam imprestável a coisa objeto de contrato bilateral e oneroso (441). Tais defeitos vão redibir o contrato, tornando-o sem efeito. Aplica-se aos contratos de compra e venda, troca, locação, doação onerosa (pú do 441) e na dação em pagamento (revisem o 356). Exemplos: comprar um cavalo manco ou estéril; alugar uma casa que tem muitas goteiras; receber em pagamento um carro que aquece o motor nas subidas, etc. 	
Em todos esses exemplos poderemos aplicar a teoria dos vícios redibitórios para duas consequências, a critério do adquirente: 	
a) desfazer o negócio, rejeitar a coisa e receber o dinheiro de volta;	 
b) ficar com a coisa defeituosa e pedir um abatimento no preço (442). 	
Requisitos:
1- o contrato deve ser comutativo, ou seja, sinalagmático, com obrigações recíprocas para ambos os contratantes. Nos contratos não comutativos não há que se falar em vício redibitório. Ocorre nas doações com encargo. Ocorre nas doações onerosas ou remuneratorias, também.	
2- o defeito deve ser oculto, não podendo ser constatado pelo “homo medius”. O CDC prevê a possibilidade de ser enjeitada a coisa por vício aparente (Art. 26).	
3- o defeito deve ser existente anterior à formação do contrato, vindo a se manifestar posteriormente.
4- o defeito deve tornar a coisa imprópria ao uso ou lhe diminuir o seu valor.	
Exemplos de vícios graves: esterilidade do touro adquirido como reprodutor; o excessivo aquecimento do motor de veículo nos aclives.	
Art. 443. Se o alienante conhecia o vicio ou defeito da coisa, restituirá o que recebeu com perdas e danos, se o não conhecia, tão somente restituirá o valor recebido, mais as despesas do contrato.	
Prazos:
30 dias se a coisa for móvel	
1 ano se for imóvel	
Contado da entrega efetiva. 	
Se já estava na posse: o prazo conta-se da alienação, reduzindo-se à metade.
Quando o vício só puder ser conhecido mais tarde, o prazo contar-se-á do momento em que dele tiver ciência, até o prazo máximo de 180 dias em se tratando de bens móveis, e de 1 ano, para os imóveis.
Possibilidades jurídicas do adquirente prejudicado (ações edilícias)
Pleitear o abatimento proporcional no preço por meio da ação quanti minoris ou da ação estimatória (é aquela ação onde o adquirente percebe que há um defeito na coisa e, logo em seguida, reivindica a diminuição, ou seja, busca um abatimento no valor pago pela coisa.)
Requerer a resolução do contrato, devolvendo o bem e recebendo de volta a quantia em dinheiro que reembolsou, por meio da ação redibitória (é aquela ação onde o adquirente não aceita receber a coisa e, consequentemente, desfaz o contrato, por causa da presença do vício redibitório, e reivindica a devolução do valor pago pela coisa.) Pode também pleitear perdas e danos, desde que comprove amá-fé do alienante, ou seja, que ele tinha conhecimento dos vícios redibitórios quando da venda.
OBS: No caso de perecimento da coisa, a ação será obrigatoriamente redibitória.
Vícios redibitórios no CDC
Para as relações entre desiguais (relações de consumo), aplica-se o disposto na Lei 8078/90 que, em artigo 18 fala sobre os vícios do produto. 	
Art. 18, CDC. Os vícios do produto são os “vícios de qualidade ou quantidade que os tornen impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhe diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com as indicações constante do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitada as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.”	
Por tais vícios responderão solidariamente todos os envolvidos com o fornecimento seja o produtor seja o comerciante, regra esta não aplicável aos vícios redibitórios, pois segundo o código civil responde apenas o alienante da coisa.
§1º Não sendo o vicio sanado no prazo máximo de 30 dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e a sua escolha:	
1- a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso
2- a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos	
3- o abatimento proporcional do preço
Consta no CDC que os prazos para vícios aparentes em produtos não duráveis e de trinta dias e para os produtos duráveis e de noventa dias, com a contagem do dia da entrega ou do dia da execução dos serviços.
	
EVICÇÃO: a evicção garante o comprador contra os defeitos jurídicos da coisa, enquanto os vícios redibitórios garantem o adquirente contra os defeitos materiais. Aplica-se à compra e venda e troca (bilateral), mas nas doações não (unilaterais).	 
Conceito:é a perda da coisa em virtude de sentença que reconhece a outrém direito anterior sobre ela. Ex: A é filho único e com a morte de seu pai herda todos os bens, inclusive uma casa na praia; A então vende esta casa a B, eis que aparece um testamento do falecido pai determinando que aquela casa pertenceria a C; verificada pelo Juiz a veracidade do testamento, desfaz-se então a venda, entrega-se a casa a C e A devolve o dinheiro a B. 
Sujeitos da evicção:	
Evicto - o adquirente, no exemplo é B, é a pessoa que comprou a casa e que vai perdê-la, recebendo porém o dinheiro de volta e os direitos decorrentes da evicção previstos no art. 450. 
Evictor - é o terceiro reivindicante, é C, que vence. 	
Alienante - é A, é aquele que vendeu a coisa que não era sua, e mesmo sem saber disso, mesmo de boa-fé, assume os riscos da evicção (447).	 
O contrato pode excluir a cláusula da evicção, ou até reforçá-la (ex: se ocorrer a evicção, o alienante se compromete a devolver ao evicto o dobro do preço pago, 448). Se a evicção ocorrer numa doação, o evicto não perde nada, pois não pagou pela coisa, apenas vai deixar de ganhar. 	
Fundamento da evicção: justifica-se na obrigação do alienante de garantir ao comprador a propriedade da coisa transmitida, e que ninguém vai interferir no uso dessa coisa
Art. 450. Salvo estipulação em contrário, tem direito o evicto, além da restituição integral do preço ou das quantias que pagou:	
I- à indenização dos frutos que tiver sido obrigado a restituir	
II- à indenização pelas despesas dos contratos e pelos prejuízos que diretamente resultarem da evicção
III- às custas judiciais e aos honorários do advogado por ele constituído
Parágrafo único. O preço, seja a evicção total ou parcial, será o do valor da coisa, na época em que se evenceu, e proporcional ao desfalque sofrido, no caso de evicção parcial.
Art. 455. Se parcial, mas considerável, for a evicção, poderá o evicto optar entre a rescisão do contrato e a restituição da parte do preço correspondente ao desfalque sofrido. Se não for considerável, caberá somente direito a indenização.
Evicção parcial considerável não diz respeito ao tamanho do bem, e sim a essencialidade da parte perdida em relação às finalidades sociais e econômicas do contrato. Ex: a parte menor da fazenda perdida é justamente a sua parte produtiva. 
Cláusula expressa de exclusão da garantia + conhecimento do risco da evicção pelo evicto = isenção de toda e qualquer responsabilidade por parte do alienante
Cláusula expressa de exclusão da garantia – ciência específica desse risco por parte do adquirente = responsabilidade do alienante apenas pelo preço pago pelo adquirente pela coisa evicta
Cláusula expressa de exclusão da garantia, sem que o adquirente haja assumido o risco da evicção de que foi informado = direito deste de reaver o preço que desembolsou
As benfeitorias necessárias ou úteis que não tenham sido reembolsadas ao que sofreu a evicção terão de ser pagas pelo alienante
MORA: mora é a impontualidade culposa do devedor no pagamento ou do credor no recebimento (394). A mora pode ser por culpa do devedor (mora solvendi) ou por culpa do credor (mora accipiendi). Se ambos tiverem culpa não haverá mora, pois as moras recíprocas se anulam.
Se o devedor atrasa sem culpa: (ex: por causa de um acidente, uma greve, uma cheia, um caso fortuito ou de força maior) não haverá mora (396).
Mas a mora do credor independe de culpa e o devedor nesse caso deve consignar o pagamento. Assim não importam os motivos da mora do credor, o devedor precisa exercer seu dever e seu direito de pagar através da consignação (335 , I – observem que tal inciso usa a expressão “se o credor não puder”, não importando assim os motivos pelos quais o credor não pôde ir buscar o pagamento, mesmo que sejam decorrentes de um caso fortuito). 
Efeitos da mora do credor: o credor que não quiser ou não for receber o pagamento conforme acertado sujeita-se a quatro efeitos:	 
1) o credor em mora libera o devedor da responsabilidade pela conservação da coisa (ex: A deve um cavalo a B que ficou de ir buscá-lo na fazenda de A; a mora de B não responsabiliza A caso o cavalo venha a morrer mordido por uma cobra após o vencimento; § 2º do 492); 
2) o credor em mora deve ressarcir o devedor com as despesas pela conservação da coisa (no exemplo do cavalo, B deve pagar as despesas de A com ração e medicamento desde o vencimento); 
3) obriga o credor a pagar um preço mais alto pela coisa se a cotação subir; este efeito se aplica a coisas que têm preço na bolsa de valores, como ações, açúcar, café, soja, etc. No art. 400 do CC vamos encontrar estes três efeitos;	 
4) último efeito: o credor em mora não pode cobrar juros do devedor desse período, afinal foi do credor a culpa pela atraso no pagamento.
Mora do devedor: a mora solvendi pode se equiparar ao inadimplemento e o credor exigir então perdas e danos (389). 	
Ex: A compra docinhos para o casamento da filha, mas a comida atrasa e chega depois da festa, é evidente que esta mora corresponde a um inadimplemento (pú do 395). 
Se o atraso foi por culpa da doceira, além de devolver o dinheiro, vai ter que pagar as perdas e danos do 389. 
Mas se o atraso foi por causa de uma enchente que derrubou a ponte, a doceira só terá que devolver o dinheiro, sem os acréscimos das perdas e danos. 
Pressupostos da mora do devedor: 	
1) crédito vencido (397);	 
2) culpa do devedor: esta é a culpa lato sensu (= em sentido amplo) que corresponde ao dolo e à culpa stricto sensu (= em sentido restrito), que se divide em imprudência e negligência; se não há qualquer culpa, mas caso fortuito ou de força maior não existe mora do devedor (393, 396); 	
3) possibilidade de cumprimento tardio da obrigação com utilidade para o credor, caso contrário teremos inadimplemento e não mora (pú do 395).
Efeitos da mora do devedor: 	
1) o devedor responde pelos prejuízos causados, mais multa, juros, etc (395); 	
2) o devedor em mora responde pelo caso fortuito ou de força maior ocorridos durante o atraso (399, ex: A deve um cavalo campeão a B, mas A entrou em mora para levar o cavalo para B, então vem uma cheia e mata o cavalo, A irá responder por perdas e danos, salvo se conseguir provar que a cheia também atingiu a fazenda de B e que o cavalo morreria do mesmo jeito se estivesse lá; se a cheia chegasse antes do vencimento A também não iria responder perante B pela morte do cavalo pois se tratou de um caso fortuito ou de força maior).
mora ex re, se decorrer de lei, resultando do próprio fato do descumprimento da obrigação, independendo, portanto, de provocação do credor; se houver vencimento determinado para o adimplemento, o próprio termo interpela em lugar do credor, assumindo o papel da intimação;
mora ex persona, se não houver estipulação de termo certo para a execução da relação obrigacional; nesse caso, será imprescindível que o credor tome certas providências necessárias para constituir o devedor em mora (notificação, interpelação, etc.);
Pressupões os seguintes requisitos: 	
a) exigibilidade imediata da obrigação; 	
b) inexecução total ou parcial da obrigação;	 
c) interpelação judicial ou extrajudicial do devedor; 
JUROS
Juros compensatórios: uma compensação pela utilização do capital alheio, que podem ser convencionados entre as partes; decorrer de decisão judicial; ou da lei. 	
Juros moratórios: são aqueles devidos em função da mora de uma das partes e podem ser convencionais ou legais; pelo ato ilícito praticado, e também podem ser convencionais ou legais. Funciona como uma indenização pelo retardamento na execução do débito.
CLAUSULA PENAL
É a cláusula acessória a um contrato pelo qual as partes fixam previamente o valor das perdas e danos que por acaso se verifiquem em conseqüência da inexecução culposa da obrigação (408, ex: um promotor de eventos contrata um cantor para fazer um show, e já fixa no contrato que, se o artista desistir, terá que pagar uma indenização de cem mil).
Se a obrigação for cumprida pelo devedor, a cláusulapenal se extingue
CP compensatória: aplica-se em caso de inexecução (= inadimplemento) da obrigação pelo devedor (410, então o credor poderá optar pela obrigação principal ou pela cláusula penal, semelhante a uma obrigação alternativa); 	
CP moratória: aplica-se em caso de atraso (= retardo, mora) do devedor no cumprimento da obrigação, pelo que o devedor pagará a multa pelo atraso e cumprirá a obrigação, 411 (ex: multa de 10% em caso de atraso no pagamento de aluguel, 416). Ambas as espécies estão previstas no art. 409.
OBS: Se a cláusula penal compensatória tiver um valor muito alto, o Juiz deverá reduzi-la (412, 413)
EXTINÇÃO CONTRATUAL
Distrato: desfazimento amigável, bilateral, formal	
Resolução: desfazimento do contrato por motivos posteriores (vício redibitório, evicção)	
Duas opções:	
desfazimento + perdas e danos, juros de mora, clausula penal	
cumprimento + juros de moral, clausula penal	
Resilição: unilateral – denúncia. 
Cláusula Resolutiva: disposição contratual que prevê o término do contrato pela inexecução, por parte de um dos contratantes, das obrigações que nele se contraíram.
A cláusula resolutiva que estiver expressa no contrato possui eficácia plena; já aquela implícita depende de interpelação judicial.

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