Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Sistema de fornecimento e utilização de energia Sistema Nervoso RODRIGO VIANA - 2018 Divisão Anatômica do SN SNC SNP Encéfalo Cérebro Cerebelo Tronco Cerebral Medula Espinhal Telencéfalo Diencéfalo Mesencéfalo Ponte Bulbo Nervos Gânglios/ Terminações Nervosas Espinhais Cranianos Estrutura e função (SNC) Estrutura e função Cérebro Cerebelo Tronco Cerebral Estrutura e função Cérebro Telencélafo 40 % do peso total encéfalo Neurônios no córtex desempenham funções sensoriais e motoras. Diencéfalo Tálamo Hipotálamo Epitálamo Subtálamo Telencéfalo Diencéfalo Hipotálamo regula funções: taxa metabólica, temperatura corporal, regulador do hipotálamo, sistema cerebral límbico, hormônios Modificações na pressão arterial e nas tensões dos gases sanguíneos influenciam as funções do hipotálamo através dos receptores periféricos. Estrutura e função Cerebelo Monitoram e coordenam áreas que participam do controle motor Informações sensoriais dos receptores periféricos (músculo, tendões, articulações, pele) Principal centro de comparação, avaliação e integração: ajustes posturais, locomoção, manutenção do equilíbrio, percepções da velocidade. Funciona como o centro do controle motor para “sintonia fina” muscular Estrutura e função Tronco Cerebral Mesencéfalo - regulação do ritmo respiratório Ponte - regulação do padrão e ritmo respiratório. Lesões nessa estrutura podem causar graves distúrbios no ritmo respiratório. Bulbo - regulação do ritmo respiratório, centro vasomotor e o centro do vômito. Divisão Anatômica do SN SNC SNP Encéfalo Cérebro Cerebelo Tronco Cerebral Medula Espinhal Telencéfalo Diencéfalo Mesencéfalo Ponte Bulbo Nervos Gânglios/ Terminações Nervosas Espinhais Cranianos Estrutura e função Medula espinhal 45 cm – 33 vértebras Principal condutor para o fluxo unidirecional da pele, articulações, músculos -> cérebro Comunicação por todo o corpo pelos nervos raquidianos (espinhais) SNP Cada nervo espinhal se conecta à medula espinhal pelos dois ramos (raiz dorsal e ventral) A área central da medula tem formato de “ H “ – substância cinza Substância branca contém os feixes neuronais ascendentes e descendentes Área central da medula tem três tipos de neurônio: motores, sensoriais e interneurônios. Os motoneurônios (eferentes) percorrem o corpo ventral -> inerva as fibras musculares esqueléticas extrafusais e intrafusais Fibras nervosas sensoriais (aferentes) percorrem o corpo dorsal Feixes Neuronais Ascendentes Transmitem informação sensorial dos receptores periféricos para o cérebro, a fim de ser processada Descendentes Axônios provenientes do cérebro descem através da medula espinhal em duas vias: feixe piramidal ou lateral e feixe extrapiramidal Feixe Piramidal: ativa a musculatura esquelética nos movimentos voluntários sob controle cortical direto (motoneurônios alfa) Feixe Extrapiramidal: origina-se no tronco cerebral. Controle da postura e do tônus muscular pelo tronco cerebral Nervos espinhais 31 pares Dividem-se em dermátomos (inervação sensorial da pele) Nervos cranianos 12 pares. Os pares I e II fazem parte do SNC. Possuem fibras sensoriais e motoras Estrutura e função (SNP) Possui neurônios aferentes e eferentes Eferentes: Somáticos (neurônios motores) – inervam músculo esquelético e produz sempre resposta excitatória com ativação do músculo Autônomos (nervos viscerais, involuntários) – ativam músculo cardíaco, glândulas sudorípadas e salivares, células musculares lisas. Produz atividade excitatória ou inibitória Estrutura e função (SNP) SN Autônomo: SN simpático – superposição com as fibras parassimpáticas. Inerva o coração, músculo liso, glândulas sudorípadas e viscerais. SN parassimpático – inervam tórax, abdomen e regiões pélvicas Arco Reflexo Neurônios aferentes transmitem o influxo sensorial dos receptores periféricos 2) Os interneurônios retransmitem a informação para vários níveis da medula 3) O impulso vai para os neurônios motores até órgão efetor (músculos) Ações reflexas na medula espinhal e em outras áreas inconscientes do SNC controlam funções musculares. Funções de controle motor do encéfalo Cada uma das estruturas contribui de forma importante para a regulação do movimento Funções de controle motor do encéfalo Cérebro: É responsável por três funções motoras : Organização de movimentos complexos Armazenamento das experiências aprendidas Recepção de informação sensoriais Córtex motor é que está mais envolvido os movimentos voluntários Funções de controle motor do encéfalo Cerebelo Importante papel na coordenação e monitorização dos movimentos complexos O principal papel é auxiliar no controle do movimento em resposta ao feedback dos proprioceptores Pode iniciar movimentos balísticos rápidos IMPORTANTE: Lesão no cerebelo acarreta mau controle dos movimentos e tremores musculares mais severos nos movimentos rápidos Funções de controle motor do encéfalo Tronco encefálico Responsável por funções metabólicas, controle cardiorrespiratório e reflexos altamente complexos Movimentos osculares e tônus muscular, equilíbrio, suporte do corpo para a gravidade. IMPORTANTE: Lesão no tronco encefálico acarreta comprometimento do controle dos movimentos. Funções de controle motor do medula espinhal Prepara os centros medulares para a realização do movimento desejado. Sintonia muscular: mecanismo medular pelo qual o movimento voluntário é traduzido na ação muscular adequada Controle das funções motoras Evidências mostram que o córtex motor não fornece o sinal inicial para se mover e sim encontra-se na cadeia final do movimento voluntário. Como o controle das funções motoras ocorrem? Controle das funções motoras Impulsos conscientes enviam sinais para áreas de associação do córtex. Cria um esboço grosseiro do movimento planejado a partir de estoques armazenados. Informações são enviadas ao cerebelo(mov. rápidos) e gânglios da base (mov. lentos) Essas estruturas convertem o esboço em precisão temporal e espacial. Destas estruturas o movimento preciso é enviado através do tálamo até o córtex motor -> envia mensagem para “sintonia medular” e músculo esquelético. O feedback ao SNC dos receptores e proprioceptores permite corrigir “ erros” no plano original. Controle das funções motoras voluntárias Controle das funções motoras involuntárias Os nervos motores autônomos inervam órgãos efetores que não apresentam controle voluntários Músculo cardíaco, glândulas e musculatura lisa, vias áreas, intestinos, vasos sanguíneos Está intimamente ligada a emoção -> exercício intenso aumenta a atividade autônoma Controle das funções motoras involuntárias SNA se divide em simpático e parassimpático Porção simpática tende a ativar um órgão e parassimpática tende a inibi-lo. O sistema simpático e parassimpático pode regular as atividades de músculos e glândulas involuntariamente Controle das funções motoras involuntárias - SNSimpático Corpos do neurônios pré-ganglionares estão localizados nas regiões torácica e lombar da medula espinhal As fibras saem da medula e entram nos gânglios simpáticos (neurotransmissor ACh) Fibras simpáticas pós-ganglionares saem dos gânglios simpáticos e inervam uma gama de tecido (neurotransmissor noradrenalina) Após estimulação a NORADRENALINA é removida (recaptada pela fibra pós-ganglionar ou degradada Controle das funções motoras involuntárias - SNParassimpático Corpos do neurônios estão no tronco encefálico e na porção sacral da medula espinhal As fibras saem do tronco encefálico e medula espinhal e convergem para os gânglios de várias áreas anatômicas Fibras pré e pós-ganglionares (neurotransmissor acetilcolina) Após estimulação a ACETILCOLINA é degradada (enzima acetilcolinesterase) Anatomia da unidade motora É a unidade funcional do movimento, constitui do neurônio motor anteriore nas fibras musculares específicas que inerva. As contrações musculares resultam das ações individuais e combinadas das unidades motoras. Unidade motora Anatomia da unidade motora Motoneurônio anterior (fibras tipo α) Grandes diâmetros Corpo celular, axônio e dentritos Transmite impulso da medula para o músculo Corpo celular – aloja o centro de controle, envolvida com a replicação e a transmissão do código genético (substância cinzenta) Axônio – transmite o impulso ao músculo Dentritos – recebem impulsos e conduzem na direção do corpo celular Anatomia da unidade motora Motoneurônio anterior (fibras tipo ϒ) Pequenos diâmetros Velocidade de condução reduzida As fibras eferentes ϒ se conectam a sensores de estiramento nos músculos esqueléticos -> indicam mudanças no comprimento das fibras musculares Características funcionais da unidade motora Tipos de fibra muscular (tipo I ou IIa IIb) Características de contração: Desenvolvem tensões alta, baixa ou intermediária em resposta a um único estímulo Unidade motoras com baixa capacidade de força -> pequeno período de encurtamento -> resistentes à fadiga Unidade motoras com altas capacidade de força -> encurtamento mais rápidos -> fadigam mais rapidamente Características funcionais da unidade motora Três categoriais de unidade motora: Contração rápida, alta força e fadiga rápido (IIb) Contração rápida, força moderada e resistência a fadiga (IIa) Contração lenta, tensão baixa e resistência a fadiga (I) Características de tensão Um estímulo vigoroso ativa todas as fibras musculares que compõem a unidade motora e se contraem sincronicamente. A unidade motora não exerce gradação de força, ou seja contrai ou não contrai (Lei do tudo ou nada) Gradação da força Variação da força de contração muscular varia devido as dois mecanismo: Maior número de unidades motoras recrutadas Maior frequencia de sua descarga Músculo Ativação das unidades motoras força Estímulos repetitivos - ↑ tensão Recrutamento das unidades motoras Modificação do ritmo de acionamento Variedade contrações musculares gradativas Gradação da força Atividade da unidade motora Contrações musculares com pouco força -> ativam poucas unidades motoras Recrutamento das unidades motoras ocorre pelo aumento das unidades para aumentar força muscular. Força muscular aumentada são recrutados motoneurônios com axônio progressivamente maiores Gradação da força Atividade da unidade motora As unidades motoras nem sempre são ativadas ao mesmo tempo Caso isso ocorresse seria impossível controlar a produção de força pela contração muscular. EX: levantamento de halteres x levantar um peso leve Gradação da força Atividade da unidade motora Princípio do tamanho: Unidades motoras de contração lenta, com o mais baixo limiar -> recrutados no esforço leve a moderado. Ex: trote, ciclismo, natação lenta, levantamento de peso pequeno com pouco velocidade Unidades de contração rápida, movimentos rápidos resistentes à fadiga (IIa) -> movimentos vigorosos e rápidos Unidades de contração rápida, movimentos rápidos fadigáveis (IIb) -> pela produção de força máxima Ex: corredor ou ciclista de longa distância com elevação Músculos poderão ser ativados na dependência da linha de ação do segmento e da direção do movimento pretendido. Gradação da força Atividade da unidade motora O acionamento sincrônico das unidades motoras de contração rápida ajuda na força gerada para realizar o movimento. Já o acionamento assincrônico de contração lenta e resistente à fadiga proporciona períodos de recuperação para fadiga mínima Fadiga Neuromuscular Representa o declínio na capacidade de gerar tensão (força) muscular com a estimulação repetida. Multicausas que interagem para afetar a excitação, contração muscular ou ambas. Contrações musculares voluntárias exibem quatro componentes: SNC, SNP, Junção neuromuscular e fibra muscular Fadiga Neuromuscular A fadiga representa uma interrupção na cadeia de eventos entre o SNC e a fibra muscular: Alterações induzidas pelos exercício nos níveis de neurotransmissores (serotonina, 5-hidroxitriotamina – 5-HT, dopamina e ACTH) e neuromoduladores (amônia, citocinas) Causa alterações no estado psíquico ou perceptivo interferindo na capacidade de executar-se Redução significativa de glicogênio das fibras musculares no exercício prolongado de alta intensidade Depleção de PCr e o declínio no reservatório total energético (ATP + ADP + AMP) Disparidade entre o suprimento e a demanda de ATP – fadiga no exercício submáximo prolongado em indivíduos destreinados Fadiga Neuromuscular Falta de O2 e maior nível de lactato sanguíneo e muscular no exercício máximo de curta duração. ↑ [H+] -> acúmulo de lactato -> alteração no meio intracelular Alterações na função contrátil – exercício anaeróbico -> depleção de PCr, mudanças na miosina ATPase, capacidade de transferencia de energia glicolítica deteriorada; Modificação na liberação, distribuição e captação de Ca++ intracelular Junção neuromuscular quando o potencial não consegue passar do neurônio motor para a fibra muscular Exercício x saúde mental O exercício melhora a função cerebral e reduz o risco de comprometimento cognitivo Protege o cérebro contra doenças (doença de Alzheimer) e lesões cerebrais (AVE) COMO ISSO OCORRE??? Aumenta o fluxo sanguíneo cerebral Fatores de crescimento no cérebro Promove a função ideal dos neurônios
Compartilhar