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Um Começo Evolucionista - unid. 1, parte 2

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Um começo evolucionista
* A descoberta do Novo Mundo
* Michel de Montaigne
* O Brasil de Montaigne
A descoberta do Novo Mundo
Em 1492, a chegada de Colombo à América e outras descobertas, traz dúvidas e instabilidade ao mundo fechado da Idade Média. 
Michel de Montaigne (1533-1592) 
Foi um dos primeiros pensadores a elaborar criticas à civilização Ocidental
Montaigne escreveu uma série de ensaios dedicados à América e seus povos.
 Montaigne se pergunta se os homens seriam capazes de compreender tantas transformações, onde ele mesmo se sentia desconfortável.
O Brasil de Montaigne 
Montaigne via os males da civilização ocidental como qualidade, contrariando os relatos do frade Andre Thévet (1502-1590) sobre a França Antártica (1555-1560) que apontava a ferocidade dos tupinambás.
* Montaigne e os Tupinambás 
Montaigne e os Tupinambás 
Usando um recurso metodológico que parte da negação absoluta contrapondo os males da civilização para que se tornem positivas, Montaigne irá realizar uma reconstrução antropológica ao descrever os Tupinambás:
“É uma nação sem comércio, sem conhecimento de letras, sem ciência de números, sem magistrados ou superiores políticos, sem vassalagem, sem riqueza ou pobreza, sem contrato, sem sucessão, sem partilha, sem ocupação, sem parentesco, sem roupa, sem agricultura, sem metal, sem vinho, sem pão.
Desconhecem a mentira, traição, dissimulação, avareza, inveja, maledicência ou perdão."
* A realidade dos Tupinambás
A realidade dos Tupinambás
Mesmo partindo da imagem de uma selvagem não civilizado absoluto, Montaigne sabia que os tupinambás praticavam a agricultura, fiavam, teciam algodão, possuíam um sistema de parentesco extremamente complexo, praticavam o escambo e a antropofagia (canibalismo entre humanos).
Montaigne nunca veio ao Brasil mas o estudo através de relatos de outros como: Relato de Thevet e Jean de Lery, as crônica dos espanhóis Francisco Lopez de Gomara e Gonzalo Fernandes de Oviedo e a obra que mais o inspirou foi a “Brevíssima relação da destruição das Indias” de Bartolomé de las Casas, que foi um critico feroz aos abusos da colonização.
-> Antropologia de gabinete: quando os estudiosos buscam a sistematização de suas impressões sobre terras distantes, usando fontes indiretas.
* O estilo de Montaigne
O estilo de Montaigne
Estilo de Montaigne é a declamação , em que os índios falam por si mesmos. São discursos sobre o outro, em que cada qual chama de barbárie o que não é de seu costume.
Seus discursos são contra a tirania, a obediência e a desigualdade. Mesmo a antropofagia é explicada através de um paralelo cristão mostrando que este ultimo recebe o corpo e o sangue de Cristo e no canibalismo os vencedores também recebem pela boca as grandes qualidades do inimigo capturado como bravura e coragem.
Evolucionismo???
* A teoria da evolução biológica de Charles Darwin
A teoria da evolução biológica
Charles Darwin (1809-1882) em seu livro “A origem das espécies” (1859) defendia a ideia de que todas as espécies de vida são produto histórico e contingente da luta pela sobrevivência que se trava entre as espécies próximas e entre a mesma espécie .
* A natureza tríplice da Antropologia
O objetivo é o estudo do homem em sua totalidade e não em áreas de conhecimento
Antropologia
* O surgimento do homem
O surgimento do homem
Para a Antropologia Biológica, o homem surgiu há cerca de 200 mil anos e alcançou a forma física atual há cerca de 80 mil anos. E seu objetivo é encontrar o lugar do homem na natureza e de determinar sua própria natureza.
Pela lei da evolução, homem teria se desenvolvido pelo mesmo processo de todos os outros animais, distinguindo-se somente por ter adquirido a capacidade de produzir cultura: a linguagem, a fabricação e o uso de ferramentas e a proibição do incesto.
A antropologia cultural e social pode ajudar a antropologia física ou biológica a localizar a posição do homem enquanto Homo sapiens na sua ordem e na sua escala de evolução.
* A lei geral do progresso orgânico
A lei geral do progresso orgânico 
O filosofo e sociólogo inglês Herbert Spencer exerceu forte influência sobre a antropologia através da obra “Do progresso, sua lei e sua causa” (1857) . Com suas ideias, os primeiros antropólogos puderam iniciar a sistematização da imensa quantidade de dados recolhidas sobre os povos descobertos no Novo Mundo.
Para Spencer a lei geral do progresso orgânico consiste na passagem de formas simples para as mais complexas, se aplicando desde a formação do planeta até todas as manifestações de vida, incluindo o desenvolvimento da politica, indústria, comercio, língua, literatura, ciência e arte.
* O progresso na sociedade
O progresso na sociedade
A lei geral do progresso encontra inúmeros exemplos na vida em sociedade: a passagem do homogêneo para o heterogêneo também nos processos da civilização.
Exemplo:
Nas tribos barbaras, as sociedades primitivas eram caracterizadas por serem agregadas homogêneos, com pouca diferenciação de funções e onde cada individuo possuía o mesmo poder. Na etapa seguinte, era possível identificar uma diferenciação de funções a partir da divisão entre os sexos.
* O progresso na sociedade, exemplos...
O progresso na sociedade
Mais exemplos...
No progresso social, a diferenciação entre governante e governados, por meio da formação de chefaturas (chefes que exercem função de comandar) que parecem acompanhar a passagem do estado de famílias errantes e separadas para o da formação das tribos nômades. Ainda com chefaturas incertas praticadas pelos mais fortes, mas estes chefes exercem as mesmas ocupações que o resto da tribo.
O contraste entre governantes e governados vai aumentando e o poder tende a se perpetuar – como herança – em uma família. Na evolução esse chefe passa a ter unicamente o oficio de governar e suas próprias necessidades passam a ser supridas por outros membros do grupo.
* O darwinismo social
O darwinismo social
A diversidade humana é uma decorrência direta do evolucionismo biológico, percebida e compreendida após a publicação, em 1859, de “Sobre a origem das espécies por meio da seleção natural; ou a preservação das raças favorecidas na luta pela vida” de Charles Darwin.
Para Darwin, a seleção natural agia por meio de variações acidentais (e não em etapas necessárias de desenvolvimento). A evolução não era sinônimo de progresso.
Para a antropologia nascente, as ideias de Spencer foram mais influentes porque enquanto a teoria de Darwin não implicava uma direção ou progresso unilineares, as ideias de Spencer levavam à disposição de todas as sociedades conhecidas, segunda uma única escala evolutiva ascendente, através de vários estágios. Essa se tornaria a ideia fundamental do período clássico do evolucionismo na antropologia. 
* Raça e história: o contraponto de Lévi-Strauss
Raça e história: o contraponto de Lévi-Strauss
Em 1952, o antropólogo Claude Lévi-Strauss escreveu o texto “Raça e história” para a ONU para a Educação, a Ciência e Cultura (UNESCO), fundada em 1945.
Objetivos:
Mostrar que é um grande erro imaginar que os grandes grupos étnicos que compõem a humanidade trouxeram contribuições especificas ao patrimônio comum da humanidade;
Mostrar que não há nada que comprove cientificamente que existam raças superiores ou inferiores entre si. A originalidade das contribuições das diferentes raças humanas era fruto de condições históricas, geográficas e sociológicas, e não por causa de aptidões distintas ligadas à constituição anatômica ou fisiológica dos negros, amarelos ou brancos;
Mostrar que a diversidade de sociedades e civilizações não está condicionada a nenhuma relação de causa e efeito semelhante a que possa existir no plano biológico. Existem muito mais culturas humanas do que raças humanas.
* Raça e história: o contraponto de Lévi-Strauss
Link:
https://www.youtube.com/watch?v=U0dqZ7-4dzA
Raça e história: o contrapontode Lévi-Strauss
Duas raças podem produzir culturas mais semelhantes entre si do que duas culturas completamente diferentes produzidas por uma mesma raça.
Para Strauss existem diferenças provocadas pelo afastamento geográfica, pelo meio, pelo desconhecimento de outras culturas e pelo isolamento, porem existem diferenças muito importantes causadas pela proximidade. A diversidade é função das relações que unem os grupos.
As diferenças sociais tendem a ser vistas por uma ótica etnocêntrica, isto é, quando não aceitamos formas culturais diferentes das nossas. Repudiar as diferenças é também a primeira reação dos povos primitivos

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