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Processos Inorgânicos Experimental Prof. Juacyara C. Campos 2 Temas abordados Práticas Clarificação de Água/Efluentes Materiais adsorventes Gesso 3 Bibliografia ECKENFELDER JR. W.W., “Industrial Water Pollution Control, Mc Graw Hill, 1999 DI BERNARDO, L., DI BERNARDO, A., Métodos e Técnicas de Tratamento de Águas, vol I e II,Ed. RIMA, 2005 LIBÂNEO, M., Fundamentos de qualidade e tratamento de água, Ed. Átomo, 2005. RICHTER, C.A., AZEVEDO NETTO, J.M., Tratamento de Água . Ed. Edgard Blucher Ltda., 1991 ANTUNES, R. P. N., “Estudo da influência da cal hidratada nas pastas de gesso”, Dissertação M.Sc., USP, 1999 4 Clarificação de Água/Efluentes Parâmetros de qualidade de água A água é o constituinte inorgânico mais abundante na matéria viva: no homem mais de 60% de seu peso é constituído por água, e em certos animais aquáticos esta porcentagem sobe para 98%. O volume de água existente no planeta é estimado em 1,36 x 1018 m³ A água, devido às suas propriedades de solvente e a sua capacidade de transportar partículas, incorpora a si diversas impurezas, as quais definem a qualidade da água. Distribuição da água no planeta 5 Clarificação de Água/Efluentes De um modo geral, a turbidez apresentada por uma água bruta se deve à presença de pequenas partículas (micelas coloidais) estabilizadas com carga negativa. Etapas de uma clarificação convencional: Coagulação Floculação Decantação 6 Clarificação de Água/Efluentes Fonte: Eckenfelder (1989) 7 Clarificação de Água/Efluentes Coagulação Desestabilização do colóide neutralização Coagulantes: sulfato de alumínio, cloreto férrico, taninos, entre outros 8 Clarificação de Água/Efluentes Consumo da alcalinidade presente: Al2(SO4)3.18H2O + 3 HCO3 - (aq) 2Al(OH)3(s) + 3CO2(g) + 3 SO4 = (aq) Adição de barrilha (Na2CO3) 2 Al+3(aq) + 3 CO3 = (aq) + 3 H2O(l) 2Al(OH)3(s) + 3CO2(g) Adição de cal (Ca(OH)2) Al+3(aq) + 3 OH - (aq) Al(OH)3(s) 9 Diagrama de solubilidade do alumínio relacionado com o sulfato de alumínio 10 Diagrama de solubilidade do Fe(III) 11 Clarificação de Água/Efluentes Floculação Forças de atração que atuam entre as partículas neutralizadas Agregação das partículas Polieletrólitos auxiliares de floculação Dosagens pequenas (1-5 mg/L) Aniônicos Catiônicos Não-iônicos 12 Clarificação de Água/Efluentes Jar Test 13 Clarificação de Água/Efluentes Prática Água suja “preparada” Etapas Escolha do pH ótimo Escolha da dosagem ótima de coagulante (sulfato de alumínio) Introdução de polieletrólitos Transferência de massa constituintes da fase líquida para a fase sólida. Adsorvato substância que está sendo removida. Adsorvente é a fase (neste caso, sólida) onde há acúmulo de adsorvato. Tipos de Adsorvente: Carvão Ativado (granular, pó, fibra) Polímero sintético Adsorventes contendo sílica Materiais alternativos Adsorção ISOTERMAS DE ADSORÇÃO Medir a capacidade de adsorção Freundlich Langmuir BET (Brunauer, Emmet e Teller) Dependente da concentração de adsorvato e da Temperatura Fonte: Costa (2002) ISOTERMA DE FREUNDLICH Mais utilizada em tratamento de água e efluentes x/m = massa de adsorvado adsorvida por unidade de massa de adsovente (g adsorvato/ g carvão) Kf = Fator de capacidade de Freundlich – constante empírica 1/n = parâmetro de intensidade de Freundlich – constante empírica Ce=concentração de equilíbrio do adsorvato na solução após a adsorção (mg/L) Linearização: n/1 ef CK m x ef Clog n 1 Klog m x log ISOTERMA DE LANGMUIR Assume-se: Número fixo de sítios acessíveis são disponíveis na superfície do adsorvente, todos possuindo a mesma energia Adsorção é reversível x/m = massa de adsorvado adsorvida por unidade de massa de adsovente (g adsorvato/ g carvão) Ce=concentração de equilíbrio do adsorvato na solução após a adsorção (mg/L) a, b = constantes Linearizando: e e bC1 abC m x e e C a 1 ab 1 )m/x( C eabCamx 11 )/( 1 ou ISOTERMA BET Supõe que se formam camadas de moléculas adsorvidas e cada camada segue o modelo de Langmuir. b= mesmo significado que Langmuir k= constante relacionada à energia de adsorção Cs= é a concentração de soluto de saturação em todas as camadas Linearizando ]C/C)1k(1)[CC( bkC m x sees e s e es e C C kb 1k kb 1 )m/x)(CC( C Adsorção - Experimental 19 Adsorção de solução contendo corante Monitoramento analítico - avaliação de comprimento de onda ótimo para acompanhamento do processo Curva-padrão para o corante Ensaios de adsorção com diferentes corantes Gesso GIPSITA é um mineral compacto, de baixa dureza ( riscado pela unha ), pouco solúvel em água e muito solúvel em ácido clorídico ( HCl ), sua formulação química é identificada como sulfato de cálcio di- hidratado (CaSO4.2H2O) O gesso e gessos químicos são identificados como sulfato de cálcio hemi-hidratado (CaSO4.1/2H2O). O gesso é obtido pela calcinação do mineral Gipsita 20 Gesso Na hidratação ocorre a reação química entre o material anidro e a água, regenerando o dihidrato CaSO4.1/2H2O + 3/2 H2O CaSO4.2H2O + calor O início da reação de pega corresponde à formação de núcleos de cristais de gipsita que crescem durante o período de indução. Após esse período, os cristais de dihidrato começam a precipitar ocasionando um aumento na consistência da pasta conhecido como início da pega. Com o aumento da taxa da reação de hidratação a pasta vai adquirindo cada vez mais resistência mecânica até o seu completo endurecimento, diz-se então que se deu o fim da pega. 21 Curva de hidratação 22 1. Ocorre uma pequena hidratação seguida do período de indução. Esta etapa é finalizada pelo início da pega que é o instante em que a taxa de elevação da temperatura ultrapassa 0,1 oC/min • 2. O que caracteriza esta etapa é a elevação rápida da temperatura, ou seja, a evolução rápida da reação de hidratação; 3. A reação atinge o ponto máximo de incremento de temperatura que corresponde à conclusão da hidratação, isto é, ao final da pega. Fatores que influenciam as propriedades do gesso Consistência: Quanto maior for este fator, maior quantidade d’água em relação a massa de gesso, e maior o tempo de pega, pois, a solução estará menos saturada, porém menor será sua resistência final. 23 gesso de massa água de massa 24 Gesso - Experimental Avaliação do teor de umidade Avaliação do teor de água de cristalização Avaliação do tempo de pega em diferentes consistências Vicat Temperatura Avaliação da absorção de água para os corpos de prova confeccionados com diversas consistências Avaliação da difusão em corpos de prova em diferentes consistências 25
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