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Deportação, extradição e expulsão

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Direito Internacional Privado
Deportação, 
Expulsão e 
Extradição
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POPULAÇÃO
É o conjunto das pessoas instaladas em caráter permanente sobre seu território: uma vasta maioria de nacionais, e um contingente minoritário, de estrangeiros residentes.
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COMUNIDADE NACIONAL
É a dimensão pessoal do Estado soberano. É diferente de população. Conjunto de nacionais, incluindo aqueles, minoritários, que se tenham estabelecido no exterior.
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NACIONALIDADE
É um vinculo político entre o Estado soberano e o indivíduo, que faz deste um membro da comunidade constitutiva da dimensão pessoal do Estado.
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PRINCÍPIOS GERAIS E NORMAS COSTUMEIRAS
O Estado soberano não pode privar-se de uma dimensão pessoal. 
Ele está obrigado, assim, a estabelecer distinção entre seus nacionais e os estrangeiros.
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Princípio Geral de Direito das Gentes
Regra do Art. 15 da Declaração Universal dos Direitos dos Homens. (ONU 1948).
O Estado não pode arbitrariamente privar o indivíduo de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade.
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PRINCÍPIO DA EFETIVIDADE
O vínculo patrial não deve fundar-se na pura formalidade ou no artifício, mas na existência de laços sociais consistentes entre o indivíduo e o Estado.
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NACIONALIDADE ORIGINÁRIA
	Aquela que a pessoa se vê atribuir quando nasce resulta:
“Jus soli”- lugar do nascimento;
“Jus sanguinis”- nacionalidade dos pais.
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NACIONALIDADE DERIVADA
É a aquisição posterior de um outro vínculo patrial, e deve se apoiar sobre fatos sociais indicativos da relação individuo-Estado.
Se obtém mediante naturalização e quase sempre representa ruptura do vínculo anterior.
Requisitos: anos de residência no país, o domínio do idioma, ...
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TRATADOS MULTILATERAIS
A Convenção de Haia(12/04/1930), proclama a liberdade do Estado para determinar em direito interno quais são seus nacionais.
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CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO 
Nenhum Estado soberano é obrigado, por princípio de direito das gentes, a admitir estrangeiros em seu território, seja em definitivo, seja a título temporário.
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Mas, admitindo, em geral, em relação aos estrangeiros, é reconhecido, pelo menos, um padrão mínimo de direitos, pela simples razão de serem dotados de personalidade humana. Devem, portanto, ao menos, serem-lhe respeitados os direitos humanos, sob pena de responsabilização internacional do Estado infrator. 
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DIPLOMAS INTERNACIONAIS 
Destaca-se, de início, a Declaração Universal dos Direitos do Homem, que dispõe, em seu art. 2º, serem os direitos por ela enunciados comuns a todas as pessoas, sem distinção quanto à origem nacional. Por essa razão, declara direitos do homem, direitos humanos.
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O estrangeiro, para entrar no Brasil, deve satisfazer as condições estabelecidas no Estatuto do Estrangeiro, dentre as quais ressalta a exigência da obtenção de visto de entrada, que pode ser de trânsito, de turista, temporário, permanente, de cortesia, oficial ou diplomático. 
Como nessa área predomina o poder discricionário do Estado, o visto constitui mera expectativa de direito.
Tendo ingressado no território brasileiro, o estrangeiro passa a se submeter às regras de extradição, expulsão e deportação. 
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O Código Bustamante, no art. 1º, prescreve que "os estrangeiros que pertençam a qualquer dos Estados contratantes gozam, no território dos demais, dos mesmos direitos civis que se concedem aos nacionais. Cada Estado contratante pode, por motivos de ordem pública, recusar ou sujeitar a condições especiais o exercício de determinados direitos civis aos nacionais dos outros, e qualquer desses Estados pode, em caos idênticos, recusar ou sujeitar a condições especiais o mesmo exercício dos nacionais do primeiro".
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O art. 2º do Código Bustamante reforça o anterior, estabelecendo igualdade entre nacionais e estrangeiros quanto às garantias individuais, "salvo as restrições que em cada um estabeleçam a Constituição e as leis". Em relação ao acesso às funções públicas e ao exercício de direitos políticos, o diploma admite o tratamento desigual entre indígenas e alienígenas.
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A Convenção de Havana, 1928, estabelece, em seu art. 5º, o dever de todos os Estados "concederem aos estrangeiros domiciliados ou de passagem em seu território todas as garantias individuais que concedem a seus próprios nacionais e o gozo dos direitos civis essenciais".
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TÍTULOS DE INGRESSO
Imigrante- aquele que se instala no país com o ânimo de permanência definitiva;
Forasteiro temporário- turistas, estudantes, missionários, pessoas de negócios, desportistas,...
São diversos os paises que mediante tratado bilateral ou mero exercício de reciprocidade dispensam a prévia oposição de um visto. Ex.: Brasil e os paises da América latina.
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Dessa forma, o estrangeiro, para entrar no Brasil, deve satisfazer as condições estabelecidas no Estatuto do Estrangeiro, dentre as quais ressalta a exigência da obtenção de visto de entrada, que pode ser de trânsito, de turista, temporário, permanente, de cortesia, oficial ou diplomático. 
Como nessa área predomina o poder discricionário do Estado, o visto constitui mera expectativa de direito.
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Tendo ingressado no território brasileiro, o estrangeiro passa a se submeter às regras de:
 EXTRADIÇÃO, EXPULSÃO E DEPORTAÇÃO.
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DEPORTAÇÃO:
A deportação é a saída compulsória do estrangeiro, sempre que estiver com a estada irregular (excesso de prazo ou exercício de trabalho remunerado, no caso de turista) ou entrar no território nacional sem a observância das formalidades legais, geralmente clandestina. Diferencia-se da expulsão quanto à causa, ao processo e aos efeitos 
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IMPEDIMENTO Á ENTRADA DE ESTRANGEIRO
Não deve ser confundido com impedimento á entrada de estrangeiro, que ocorre quando lhe falta justo título para ingressar no Brasil. No caso de impedimento, o estrangeiro não ultrapassa a barreira policial da fronteira, porto ou aeroporto: é mandado de volta, sempre que possível a expensas da empresa que para aqui o transportou sem certificar-se da prestabilidade de sua documentação.
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Cuida-se da exclusão por iniciativa das autoridades locais, sem envolvimento da cúpula do governo.
No Brasil, os policiais federais têm competência para promover a deportação de estrangeiros, quando entendam que não é o caso de regularizar sua documentação.
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A medida não é punitiva, nem deixa sequelas. O deportado pode retornar ao país desde o momento em que se tenha provido de documentação regular para o ingresso.
Todavia, para ser possível o retorno, é preciso que sejam restituídos os valores gastos pelo país que extraditou o clandestino.
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A extradição é uma medida imperativa para com aqueles que não possuem a documentação necessária, contudo, caso assim desejar, a parte que esta de maneira irregular no país poderá, por livre e espontânea vontade, retirar-se do país, eliminando uma futura extradição. 
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EXPULSÃO
É um modo coativo de retirar o estrangeiro do território nacional por delito ou infração ou atos que o tornem inconveniente, dentre os quais podemos destacar aqueles que atentem contra a segurança nacional, a ordem política ou social, a tranquilidade ou moralidade pública, a economia popular e, de forma geral, os interesses nacionais. 
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Brasileiros não podem ser expulsos, pois a constituição veda o banimento.
A expulsão é ato discricionário do governo - Presidente. A lei não obriga o governo a expulsar.
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Casos de expulsão
O artigo 65 (Lei 6815/80) determina: “É passível de expulsão o estrangeiro que, de qualquer forma, atentar contra a segurança nacional, a ordem política ou social, a tranquilidade ou moralidade pública e a economia popular, ou cujo procedimento o torne nocivo à conveniência e aos interesses nacionais”
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Curiosidade	
A falsificação de documento para entrada no país (passaporte), é considerado crime contra a ordem pública, sendo possibilitada
a expulsão do extrangeiro. 
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praticar fraude a fim de obter sua entrada ou permanência no Brasil;
 havendo entrado no território nacional com infração à lei, dele não se retirar no prazo que lhe for determinado, não sendo aconselhável a deportação;
 entregar-se à vadiagem ou à mendicância; ou
 desrespeitar proibição especialmente prevista em lei para estrangeiro.
É PASSÍVEL DE EXPULSÃO, O ESTRANGEIRO QUE (PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 65):
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Uma vez decretada e efetivada a expulsão, uma de suas graves consequências é a impossibilidade do estrangeiro retornar ao Brasil. O retorno é crime, tipificado no Código Penal brasileiro, no Capítulo dos Crimes contra a Administração da Justiça, cujo art. 338 estabelece: “Reingressar no território nacional o estrangeiro que dele foi expulso: Pena - reclusão, de um a quatro anos, sem prejuízo de nova expulsão após o cumprimento da pena”. Somente a revogação, de competência exclusiva do Presidente da República, permitirá seu regresso. 
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Assim, é a exclusão por iniciativa das autoridades locais, e sem destino determinado- embora só o Estado patrial do expulso tenha o dever de recebê-lo quando indesejado alhures.
A consequência é a impossibilidade- em princípio- de retorno ao país 
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A expulsão pressupõe um inquérito que tem curso no âmbito do Ministério da Justiça, e ao longo do qual assegura ao estrangeiro o direito de defesa. Ao presidente da República incumbe decidir, afinal, sobre a expulsão, e materializa-la por meio de decreto. Só a edição de um decreto futuro, revogando o primeiro, faculta ao expulso o retorno ao Brasil.
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Ao Ministro da Justiça compete instaurar o inquérito, que na maior parte das infrações, será sumário, não excedendo ao prazo de 15 dias. É assegurado o direito de defesa, mas não cabe pedido de reconsideração. 
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Impossibilidade de Expulsão
É inexpulsável o estrangeiro que tenha cônjuge brasileiro há mais de 5 (cinco) anos, de quem não esteja separado de direito ou de fato, ou filho brasileiro sob sua guarda e manutenção econômica (art. 75).
Casos de filhos adotivos
Casos de União Estável
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O caso mais recente que originou um processo de expulsão, no Brasil, foi o cancelamento do visto do correspondente do jornal The New York Times em decorrência de uma matéria publicada sobre o envolvimento do presidente brasileiro, Luis Inácio Lula da Silva, com bebidas alcoólicas. Segue, abaixo, a nota expedida pelo Ministério da Justiça: 
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O repórter William Larry Rohter Junior não chegou a ser expulso tendo em vista a nota de retratação enviada ao governo brasileiro: 
“William Larry Rohter afirmou jamais ter tido a intenção de ofender a honra do Excelentíssimo Senhor Presidente da República, a quem já pôde, até mesmo, entrevistar em algumas ocasiões e reafirma seu grande afeto pelo Brasil e seu profundo respeito às instituições democráticas brasileiras, incluindo a Presidência da República", completando que o "mal entendido" foi ampliado porque "a versão de seu texto para o português não é fidedigna". De posse da carta, o ministro Márcio Thomaz Thomaz Bastos reuniu-se com o presidente Luis Inácio Lula da Silva, que decidiu pela não expulsão do jornalista.” 
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“Em face da reportagem leviana, mentirosa e ofensiva à honra do Presidente da República do Brasil, com grave prejuízo à imagem do país no exterior, publicada na edição de 9 de maio passado do jornal The New York Times, o Ministério da Justiça considera, nos termos do artigo 26 da Lei nº 6.815, inconveniente a presença em território nacional do autor do referido texto. Nessas condições, determinou o cancelamento do visto temporário do sr. William Larry Rohter Junior”.
Ministério da Justiça, Nota Oficial em 11/05/2004. 
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EXTRADIÇÃO:
É o ato mediante o qual um Estado entrega a outro, e a pedido deste, indivíduo acusado de haver cometido crime de certa gravidade ou que já se ache condenado por aquele, após haver-se certificado de que os direitos humanos do extraditando serão garantidos. 
Em regra, conforme foi visto , apenas estrangeiros podem ser extraditados.
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Assim, é o “ato pelo qual um Estado entrega um indivíduo acusado ou reconhecido como culpado de uma infração cometida fora de seu território, a outro Estado que o reclama e que é competente para julgá-lo e puni-lo”. 
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Cuida-se de uma relação executiva, com envolvimento judiciário de ambos os lados: o governo requerente da extradição só toma essa iniciativa em razão da existência de processo penal- findo ou em curso- ante sua Justiça; e o governo do Estado requerido( ou Estado “de asilo”) não goza, em geral, de uma prerrogativa de decidir sobre o atendimento do pedido senão depois de um pronunciamento da Justiça local.
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A extradição pressupõe sempre um processo penal: ela não serve para a recuperação forçada do devedor relapso ou do chefe de família que imigra para desertar de seus deveres de sustento da prole.
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O fundamento jurídico de todo pedido de extradição é um tratado entre os dois países envolvidos, no qual se estabeleça que, em presença de determinados pressupostos, dar-se á a entrega da pessoa reclamada. 
Na falta de tratado, o pedido só fará sentido se o Estado de refúgio do individuo tiver reciprocidade, na forma de seu direito interno, e também crime prescrito na legislação de ambos. 
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A EXTRADIÇÃO NO BRASIL
Conforme estipulado no artigo 83 do Estatuto do Estrangeiro: “nenhuma extradição será concedida sem prévio pronunciamento do Plenário do Supremo Tribunal Federal sobre sua legalidade e procedência, não cabendo recurso da decisão”. 
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PRINCÍPIOS DA EXTRADIÇÃO
a) princípio da especialidade: concedida a extradição, o Estado requerente não poderá julgar o extraditando por delito diferente daquele que fundamentou seu pedido de extradição. 
Conforme rege o Estatuto do Estrangeiro, no artigo 91: “não será efetivada a entrega sem que o Estado requerente assuma o compromisso: I – de não ser o extraditando preso nem processado por fatos anteriores ao pedido”. 
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b) Princípio da Identidade ou dupla incriminação: não se concederá a extradição quando o fato que motivar o pedido não for considerado crime no país de refúgio. 
Conforme rege o Estatuto do Estrangeiro, no artigo 77: “não se concederá a extradição quando: 
II – fato que motivar o pedido não for considerado crime no Brasil ou no Estado requerente” 
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C) Alguns autores inserem o pressuposto Nom bis in idem (evitar que o indivíduo seja punido duas vezes pelo mesmo crime) no rol dos princípios do processo extradicional. 
O pressuposto foi consagrado no Código Bustamante, artigo 358. 
“Se o agente já está aqui, sendo processado, ou se já foi condenado ou absolvido, não se justifica entregá-lo a outro Estado”. 
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FASES DO PROCESSO DE EXTRADIÇÃO
a) administrativa: compreende o recebimento do pedido até o envio dos autos para o STF; 
b) judicial: consiste na verificação da legalidade e no julgamento do pedido; 
c) entrega do extraditando. 
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(1ª fase): O Ministério das Relações Exteriores, encaminha ao Ministério da Justiça.
o MJ, por meio do Aviso Ministerial de Solicitação de Medida da Extradição, remete a solicitação de extradição ao STF. 
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( 2ª fase): O Supremo Tribunal Federal apreciará a legalidade do pedido sem, entretanto, apreciar o mérito, pois o julgamento do extraditando realizar-se-á no país requerente. 
O Supremo Tribunal Federal (STF) é a autoridade competente a Pronunciar sobre os pedidos de extradição.
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A função do STF no processo está regulamentada nos seguintes instrumentos: 
Estatuto do Estrangeiro, artigo 83: “Nenhuma extradição será concedida sem o prévio pronunciamento do Plenário do Supremo Tribunal Federal sobre sua legalidade e procedência, não cabendo recurso da decisão”. 
Constituição Federal, artigo 102, I, g: “Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe processar e julgar, originariamente,
a extradição solicitada por Estado estrangeiro”. 
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Regimento Interno do STF, artigo 207: “Não se concederá extradição sem o prévio pronunciamento do Supremo Tribunal Federal sobre a legalidade e a procedência do pedido, observada a legislação vigente”. 
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Adicionados aos princípios que regem os pedidos de extradição, há aspectos pertencentes à solicitação que devem ser analisados pelo STF. 
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Artigo 77. Não se concederá a extradição quando: 
II - o fato que motivar o pedido não for considerado crime no Brasil ou no Estado requerente; 
IV - a lei brasileira impuser ao crime a pena de prisão igual ou inferior a 1 (um) ano; 
VI - estiver extinta a punibilidade pela prescrição segundo a lei brasileira ou a do Estado requerente; 
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Artigo 78. São condições para concessão da extradição: 
I - ter sido o crime cometido no território do Estado requerente ou serem aplicáveis ao extraditando as leis penais desse Estado; 
II - existir sentença final de privação de liberdade, ou estar a prisão do extraditando autorizada por Juiz, Tribunal ou autoridade competente do Estado requerente, salvo o disposto no artigo 
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Artigo 77. Não se concederá a extradição quando: 
III - o Brasil for competente, segundo suas leis, para julgar o crime imputado ao extraditando; 
V - o extraditando estiver a responder a processo ou já houver sido condenado ou absolvido no Brasil pelo mesmo fato em que se fundar o pedido; 
A Corte Suprema brasileira analisa a quem compete julgar o extraditando e busca evitar que o indivíduo, envolvido no processo de extradição, seja punido duas vezes pelo mesmo crime. 
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EFETIVAÇÃO DA ENTREGA DO EXTRADITANDO
Negada a extradição pela corte, o extraditando é libertado e o P.Executivo comunica esse desfecho ao Estado requerente.
Deferida, imcumbe-lhe efetivá-la, não antes de exigir a assunção de certos compromissos.
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EXEMPLOS DE COMPROMISSOS
 	anterioridade, 
	desconto de pena cumprida,
	 transformação de pena de morte em pena privativa de liberdade, 
não entrega do extraditando a outro Estado sem prévia comunicação do Brasil, 
não levará em conta a motivação política para agravar a pena.
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O governo pela voz do Itamaraty, coloca-o à disposição do Estado requerente, que dispõe de um prazo flexível de 60 dias, salvo disposição diversa em tratado, para retirá-lo por sua conta, do território nacional, sem o que será solto não se podendo renovar o processo.

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