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Resumo G3 de ECO 1

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Introdução
Restrição orçamentária: R = Px . X + Py . Y
Ex: Tenho 300 reais. Cinema custa 10 reais; bar custa 30 reais. Quantas vezes poderia ir ao bar, se fosse ao cinema 9? 300 = 10.X+30.Y ∴ Y = -1/3 X+10
Sendo X = 9, Y=-⅓ . 9+10 ∴ Y = 7
Outra restrição é a Curva de possibilidades de produção (CPP), que mostra os limites máximos de produção com os recursos que tenho (mão de obra, matéria-prima).
Acima do máximo: impossível de produzir
Abaixo do máximo: desemprego
Na linha do máximo: pleno emprego (todos os fatores de produção sendo utilizados em capacidade máxima)
Fluxo circular da renda
Em um sistema econômico fechado e sem governo, há 3 ângulos de agregados:
Produto = ∑ da produção de bens e serviços (produção de bens e serviços + produção de bens de capital)
Renda = ∑ dos rendimentos (salários + lucros + juros + aluguéis)
Dispêndio = Consumo + inv. bruto
Sendo o inv. bruto = inv. líq. + inv. de reposição + a variação (Δ) estoques [(prod. de bens e serviços - consumo) + (prod. bens de capital - investimentos (líquido + de reposição)]
Poupança - com seus recursos se financia investimentos na indústria, no comércio e serviços.
Deflação - consumidores acham que os preços vão cair e adiam as compras; empresas vendem menos, reduzem a produção e inv. e cortam salários e empregos.
PIB nunca é negativo; pode aumentar e diminuir, mas nunca ser negativo.
Demanda agregada: C + I (demanda por oferta do setor privado em determinado período de tempo e por determinado preço + demanda por investimentos)
Oferta agregada: P (representa o que as empresas estão dispostas a produzir e vender a cada nível de preços)
					 P = C + I
Colocando-se o governo, passa-se a ter mais uma variável de cada lado: 
 P + T (produção de bens e serviços e bens de capital do setor privado) = C + I + G (demanda por consumo do setor público [gastos])
Como P - C = S (poupança), então S + T = I + G
Colocando-se o resto do mundo, mais uma variável de cada lado, novamente:
	 P + T + M (importações de bens e serviços oferecidas internamente) = C + I + G + X (exportações de bens e serviços demandadas pelo resto do mundo)
Então temos:
Se somarmos as produções privada e pública em um item só, temos:
(P + T) + M = C + I + G + X → PIB = C + I + G + X - M
Análise do fluxo circular do produto da renda e do dispêndio, com governo e comércio externo:
Renda disponível: Renda - Tributos (impostos - vazamento) + transferências (impostos que retornam para as famílias - injeção)
Pelo ângulo do dispêndio: a família transforma renda em consumo (C), e o restante vai para à poupança (S) como intermediação financeira; a poupança é um vazamento, mas que cria injeção (investimentos, em forma e financiamentos e empréstimos para os investidores). Os investimentos se somam ao consumo (C+I).
Quando incluímos os gastos do governo (G): gov. recebe os tributos e tem receita para financiar os gastos de consumo. O dispêndio passa a ser: C + I + G (uma nova injeção).
(P-C=S): S + T (vazamentos) = I + G (injeções) OU T - G (saldo do setor púb.) = I - S (saldo do setor priv.)
PIB X PNB
PNB: soma do valor dos bens e serviços finais produzidos pelo aparelho de produção da economia nacional (ex: empresas brasileiras com fábricas no exterior, seu valor de produção vem pro PNB, não fica pro PIB do país). Recebimentos de rendimentos DO resto do mundo.
PIB: soma do valor dos bens e serviços finais produzidos pelo aparelho de produção que se encontra no território do país (ex: alguma empresa estrangeira que tenha fábrica aqui, seu valor de produção vai pro PIB, pois não ficará como resultado da economia brasileira, mas no nosso território). Remessas de rendimentos PARA O resto do mundo.
RLE (renda líquida externa): remessas + recebimentos
PNB = PIB + RLE Se RLE < 0 → PNB < PIB
		 Se RLE > 0 → PNB > PIB
Com o sistema fechado e sem governo, tínhamos P = C + I [lembrando que P - C = S (poupança), então S = I (poupança = investimentos)]
Quando abrimos o sistema para o comércio externo, passamos a ter:
		P + M = C + I + X
Com P - C = S, temos S + M (total importações de b e s -> o que compramos) = I + X (total exportações de b e s -> o que vendemos) OU (S - I) = [(X - M) saldo de b e s, NUNCA IGUAL A ZERO]. Não há como ter agora poupança = investimento
Para países com (X - M) ≤ 0 → S ≤ I 
Para países com (X - M) ≥ 0 → S ≥ I
Países com déficit nas contas externas se apropriam de poupança externa, podendo usar esses recursos para ampliar o investimento interno.
Inv. interno será coberto por: poup. interna e poup. externa
Países com superávit nas contas externas usam o seu excesso de poupança para investir no resto do mundo.	Comment by Geovanna Giannini: na apostila está DÉFICIT
Poup. interna será utilizada para: inv. interno e inv. externo
Tripé da estabilidade econômica:
Inflação: controle da inflação, política monetária executada pelo BC
Câmbio: acompanhamento da taxa de câmbio, política cambial ou externa
Gastos públicos: responsabilidade fiscal, política fiscal ou pública
INFLAÇÃO: aumento contínuo e generalizado no nível geral de preços; elevações nos preços de TODOS os bens e serviços produzidos, e não de apenas um produto (ex: elevação do preço do tomate não é inflação, mas da gasolina e energia elétrica sim, pois influenciam preços de muitos outros produtos).
Causas da Inflação:
-> Inflação de demanda (muito $$, pouca oferta - pressão da demanda) [P < C+I; of. agreg < dem. agregada]
-> Inflação de oferta (quando o custos das firmas aumentam, e são repassados aos preços dos produtos)
Para medir uma inflação, deve-se usar um número índice, que mede a variação relativa de preços de uma determinada cesta de bens e serviços em uma sequência de períodos de tempo. Utilizo: Pa . A + Pb . B + Pc . C + …
Comparando o valor das cestas (dividindo o valor delas), tenho como resultado o aumento, que é uma média ponderada. Se deu 1,166, eu pego o aumento (que foi 0,166), e multiplico por 100.
Quanto menor a variação do preço, menor a inflação.
Atenção: dependendo da “cesta” escolhida por cada pessoa/família, o índice de inflação terá valor diferente.
Inflação inibe investimentos, conspira contra a confiança e o crescimento e afeta muito os pobres, com muita perda de poder aquisitivo.
Comparamos PIB nominal do real quando analisamos o comportamento de um país ao longo do tempo.
PIB Nominal: valor dos bens e serviços medidos a preços correntes,ou seja, no ano em que o produto foi produzido e comercializado. Inclui a variação dos preços (inflação).
PIB Real: é o valor dos bens e serviços medidos a preços constantes, onde é escolhido um ano-base onde é feito o cálculo do PIB eliminando assim o efeito da inflação. Leva em conta apenas as variações nas quantidades produzidas dos bens, sem a influência da variação nos preços no mercado, só o crescimento em si.
Cálculo crescimento nominal de um ano-base: PIB nominal ano-base / PIB nominal ano anterior = valor do crescimento nominal [tirar porcentagem dele]. 
Ex: 2009? 2.890 valor do PIB nominal em 2008 e 3.185 PIB nominal em 2009.
3185/2890 = 1,102 [10,2%] 
Cálculo crescimento real de um ano-base: valor do crescimento nominal / valor da inflação (NÃO a porcentagem) no ano-base = valor do crescimento real [tirar porcentagem].
	Ex: 2009? 1,102/1,0431 (era 4,31%) = 1,056 [5,6%]
-> IPCA é um dos índices de medição de inflação, ele mede em relação ao consumidor amplo (renda entre 1 e 40 salários mínimos)
Relação entre inflação e deflação com oferta e demanda agregadas.
Inflação pode ocorrer por excesso de demanda agregada ou falta de oferta agregada
A demanda agregada aumenta rapidamente, mas a oferta agregada só aumente lentamente.
Solução para inflação de demanda: aumentar a oferta; para aumentar a oferta tem que ter mais investimentos e educação, que aí a produtividade sobe. O aumento do consumo não pode continuar sem o aumento da oferta!
No curto prazo, a solução paraconter a inflação da demanda é segurar a demanda agregada aumentando a taxa de juros (que contém consumo e inv.) e reduzindo os gastos do governo.
Se o Real se desvalorizar frente ao Dólar, matérias-primas utilizadas pela indústria de transformação (produtos siderúrgicos, químicos, fertilizantes) têm aumentos nos custos, que se transformam em aumento de preços, que se forem generalizados, viram inflação.
	↳ o aumento da taxa de câmbio pode atrapalhar a política de contenção da inflação. Solução: redução do imposto de importação de várias matérias-primas.
Micro
Preços - refletem o valor que a sociedade atribui ao bem e os custos para produzi-lo.
Escolha do consumidor - escolher a melhor cesta de consumo possível, ou seja, que a renda do consumidor permita [cesta de consumo (X; Y; Z; …)] [melhor cesta possível: (R = Px . X + Py . Y + Pz . Z + …)]
Curva de demanda do consumidor (como o consumidor reage): informa a quantidade máxima de um produto que o consumidor está disposto a comprar a cada diferente preço do mercado.
A quantidade demandada de X é em função de 4 fatores: preço do produto X (Px), a renda do consumidor (R), preço de outros bens substitutos (Py) e gosto e preferências pessoais (G), ou seja: X = ƒ (Px; R; Py; G). 
Curva de demanda:
	
Se apenas X e Px variam (quantidade e preço), o deslocamento é “ao longo” da curva de demanda.
	
	Elasticidade-preço da demanda (SEMPRE negativa, mas SEMPRE em módulo).
	Medida de reação, ela mede o grau de sensibilidade da quantidade demandada em relação aos preços dos produtos.
Se apenas X e R variam (quantidade e a renda), temos o deslocamento da própria curva de demanda. Podemos medir assim a reação da quantidade demandada de X em relação à renda do consumidor. Elasticidade-renda da demanda.
Se apenas X e Py variam (quantidade e preço de outros bens substitutos), temos o deslocamento da própria curva de demanda. Podemos medir a reação da quantidade demandada de X em relação à variação do preço do bem substituto Y. Elasticidade cruzada da demanda.
	
----> Para se traçar uma curva de demanda, devem estar variando apenas duas variáveis: Px e X, as demais devem estar constantes (ceteris paribus).
----> Quando alguma variável que não seja Px se altera, isso pode alterar a quantidade demandada (X), alterando assim a posição da curva. Ex: se o consumidor tem aumento de renda, passa a demandar de forma diferente do que fazia anteriormente.
Da demanda individual para a demanda de MERCADO
Com o aumento do preço do bem X, cada consumidor reage de uma forma (uns compram menos, outros compram muito menos e outros deixam de comprar, por exemplo), e o somatório horizontal dos gráficos de demanda de cada consumidor é a demanda de mercado.
Estasticidade-preço da demanda (de mercado) - medida de reação da quantidade demandada pelo mercado em relação ao preço do bem X.
e>1 => demanda elástica (grande reação)
e=1 => demanda unitária
e<1 => demanda inelástica (pequena reação)
epD = Δx/X
 Δp/P	 
(SEMPRE negativa, mas SEMPRE em módulo).
[No caso do remédio, que o preço se altera, mas a quantidade não, a elasticidade é 0 (e = 0, totalmente inelástica)]
O que determina a elasticidade-preço da demanda?
bens de luxo (inelástica) x bens de necessidade (elástica), disponibilidade de substitutos (elástica), horizonte do tempo (inelástica no curto prazo), tamanho do mercado (inelástica[quanto mais restrito])
Cálculo de epD :
-> Receita total de vendas: RT = Px. X =>
Relação entre RT e epD
	
	Δp↑
	Δp↓
	|epD | > 1
	 RT↓
	RT↑
	|epD | < 1
	RT↑
	RT↓
Só se faz promoção de produto com demanda elástica, para aumentar a RT (ex: shampoo, pois há muitas marcas substitutas). E>1. Se o preço cai, RT sobe: 
RT = Px(↘10%) . X (↗20%) 
Promoção na demanda inelástica (ex: sal, cigarro; mesmo com promoção, não vou consumir mais)(ex2: se o preço de TODOS os shampoos aumenta é inelástica, pois não há substituto para o tipo de produto). E<1. Se o preço cai, a RT cai também:
RT = Px(↘10%) . X(↗2%) 
Oferta: a curva de oferta é crescente em condições normais. Nos informa a quantidade mínima de produto X que o produtor está disposto a ofertar a cada diferente preço de mercado.
A quantidade ofertada de X é em função de: preço de X (Px), custo de produção (C), preço de bens substitutos (Py) e externalidades (E).
Mede o grau de sensibilidade da oferta (produtor) dada uma variação no preço do produto.
epO = ΔPx ou ΔX . Px
 X ΔPx . X 
DEMANDA X OFERTA - quando confrontamos a demanda de mercado pelo produto X com a oferta da indústria que o produz, surge o PREÇO DE EQUILÍBRIO (Pe)
Pe => iguala Xo e Xd
Xd = f (Px; R; Py; G) - supondo que haja um aumento de renda, a oferta se mantém, mas a demanda diminui.
P2 - Pp = t
P2->preço pago depois da colocação do imposto pelos consumidores
Pp -> preço recebido depois da colocação do imposto pelos produtores
No primeiro gráfico vemos o que o produtor gostaria que acontecesse: o preço aumentou, mas o consumo se manteve o mesmo.
No segundo gráfico é o que de fato ocorre no mercado: os consumidores não continuam consumindo a mesma quantidade (a não ser que a demanda seja totalmente inelástica).
Para a demanda mais INELÁSTICA, o CONSUMIDOR arca com a maior parte do imposto, pois paga o preço que for no produto.
Para a demanda mais ELÁSTICA, o PRODUTOR quem arca com a maior parte do imposto, senão o consumidor não compra.
Excedentes do mercado: medem s benefícios auferidos pelos agentes que efetivamente fazem parte do mercado. 
Do consumidor (ganho) - mede a diferença entre o preço pago na realidade, no mercado, e o preço que o consumidor estaria disposto a pagar para não ficar sem o bem.
	
Do produtor: mede a diferença entre os preços de reserva da oferta [disposição para vender (custo)] e o preço de mercado
Imposto AD VALOREM: o deslocamento da oferta não é paralelo
Os consumidores perdem. 
O excedente do consumidor se resume da parte até O1 para a parte pintada (menor), até O2, no novo preço Pc que os consumidores passa a pagar.
Os produtores também perdem.
O excedente do produtor reduz-se de P1 a O1, 
para a parte pintada, no novo preço de mercado Pp que os produtores passam a receber.
Somando as perdas de consumidores e produtores, temos uma área com dois triângulos, um em cima e outro embaixo, e dois retângulos no meio (receita do governo, que supomos que retornará à sociedade). O pequeno triângulo coladinho à direita do retângulo é a perda líquida da sociedade (peso morto, pois o C e o P perdem os excedentes, e isso não volta para o governo como imposto, e não volta para a sociedade como o imposto supostamente volta).
CUSTOS (curto prazo)
Custos variáveis: custos dos recursos variáveis de produção (ex: malha para roupas, mão de obra, pois estão relacionadas com a quantidade de X produzida). Para a firma produzir maior quantidade de X, terá custos maiores, deverá aumentar o nº de empregados, por exemplo.
	
CV é SEMPRE crescente.
Custos fixos: dos fatores fixos de produção (ex: aluguel de um galpão). CF = r.K (onde “r” é a remuneração do fator fixo). Esse CF independe da quantidade de X produzida, mesmo que produza zero, tenho esse gasto..
Custo total: soma do custo variável e do custo fixo. Representa a menor despesa total necessária para atingir um determinado nível de produção. CT = CV + CF
Custo total médio: o custo total médio (CTM) resulta da divisão do custo total (CT) pela quantidade produzida (X) podendo ser entendido como custo unitário de produção, ou seja, para um determinado nível de produção representa o custo de cada unidade produzida sendo, por isso, muito utilizado nas empresas que comparam com o preço de venda. CTM = CT/X
Da mesma forma que o custo total pode ser repartido por custo fixo e custo variável, o customédio também pode ser repartido em custo fixo médio (CFM) e custo variável médio (CVM). CTM = CFM + CVM
CFM = CF/X (Quanto ↑ X, ↓ é o CFM; se a produção for elevada o custo fixo é 
repartido por uma maior quantidade produzida, tornando o custo fixo médio mais baixo)
CVM = CV/X (CVM é ↓ quando X é ↓ e ↑ quando X é ↑. Para níveis de produção baixos existem ganhos de eficiência em aumentar a produção mas, a partir de certo nível de produção a situação inverte-se, perdendo eficiência à medida que se aumenta a quantidade produzida)
Custo Marginal (Cmg): representa o acréscimo de custo que se verifica quando é produzida uma unidade adicional do bem (ex: numa empresa que produza 100 computadores a um custo total de R$80.000, e ao passar a produzir 101 computadores o custo total passe a ser de R$80.800, o custo marginal é de R$800)
Na maioria das vezes o Cmg é ↓ quando o X é ↓ mas, a partir de determinado nível de produção, torna-se ↑, pois aumentos sucessivos do fator produtivo resultam em acréscimos cada vez menores de produção.
	Cmg = ΔCV/ΔX
 
		CTM = CT/X = CF+CV/X = CF/X+CV/X = CFM+CVM
Concorrência Perfeita (curto prazo) [todos os Px seriam iguais] - mercado altamente competitivo e sem falhas.
Características:
Produto homogêneo: várias empresas produzem produto igual (ex: cenoura)
Empresas “atomizadas”: firmas não fazem falta se tiverem dentro ou fora do mercado; o preço é uma variável exógena ao processo decisório da firma (“seleção natural”)
Transparência (conhecimento perfeito): informação (pesquisar preços) tem custo alternativo alto (meu tempo); quando a info. é perfeita, menor preço prevalece.
Mobilidade de recursos produtivos
Firma com poder de mercado - consegue botar um preço mais alto e mantê-lo (através de propaganda, etc). 
Demanda da firma: a demanda de mercado é convencional, negativamente inclinada. A demanda da firma, por outro lado, é horizontal, ao nível do preço do mercado. Caso o preço do mercado se altere, a demanda da firma vai subir ou descer ao nível do novo preço.
A hipótese de que uma firma, individualmente, é incapaz de alterar o preço do produto implica que a curva de demanda do produto da firma seja perfeitamente elástica ou, em outros termos, horizontal. 
	A firma em concorrência perfeita é “tomadora” de preços (firma grande, influencia a demanda e a oferta e os preços de todo mercado). Para ela o preço é dado pelo mercado.
Receitas:
- Receita total: RT = Px . X [Px não muda se eu vender + ou -]
Sendo o preço dado, a firma produz e vende a quantidade que quiser e puder a esse preço. Supondo que o preço do mercado seja P = 2. RT = 2 . X (se o Px mudar, mudo a RT e a Rmg).
- Receita média: Rme = RT/X
	=
- Receita marginal: Rmg = ΔRT/ΔX ou Rmg = P
Maximização de lucro como objetivo: Lucro Total = Receita Total - Custo Total
					 ↳LT = RT - CT
						↳Lucro unitário = P - CTM
------>No curto prazo a firma compara sua receita marginal com seu custo marginal,
procurando a combinação que lhe permite encontrar seu equilíbrio. Uma vez que o
preço é dado pelo mercado (a firma é tomadora de preços) deve-se buscar igualar o Custo Marginal (CMg) a ele, assegurando assim o Preço Competitivo. 
A firma deverá aumentar o X enquanto o crescimento da RT for superior ao crescimento do CT (enquanto ΔRT > ΔCT ou Rmg > Cmg)
	Xa até Xe: Rmg > Cmg
	Em Xe: Rmg = Cmg
	Se a empresa produzir mais que Xe, terá Rmg < Cmg, o que fará o lucro reduzir.
Lucro unitário: Rme - Cme ou P - Cme
A partir de Xa há lucro, pois P> Cme
Em X1 dá-se o Cme mínimo.
Em Xe: Rmg = Cmg (max. lucro)
Em Xb: lucro é 0
A quantidade que a firma produzir que dará maior lucro é quando Rmg = Cmg.
Monopólio
O monopólio puro é a situação em que existe apenas uma única fonte de oferta do produto ou serviço no mercado. Nesse cenário, a demanda do mercado é a demanda da firma monopolista, assim como a oferta desta é a oferta de todo o mercado. Dado o seu poder de mercado, a firma monopolista possui incentivos a cobrar um preço acima do preço competitivo. Assim não faz sentido falar em prejuízo da firma monopolista. A firma monopolista não é tomadora de preços, ela é ditadora de preços.
Para um monopólio a receita marginal é sempre menor do que o preço porque (ao contrário do mercado competitivo onde a demanda é constante) o monopólio se depara com uma curva de demanda decrescente. Para aumentar a quantidade vendida (efeito quantidade), a empresa monopolista tem que diminuir o preço do bem (efeito preço). Por isso, em dado momento, a Rmg torna-se negativa: o efeito preço passa a mais que compensar o efeito quantidade.
Características: 
Uma única firma
Para o produto produzido não há substitutos
Controle sobre a quantidade produzida
Controle sobre a demanda
Maximizadora de lucros (não possui prejuízo)
Com poder de mercado (poder de elevar os preços acima do preço competitivo)
Ditadora de preços, e não tomadora (não segue os preços do mercado)
Escolhe o Px de acordo com o quanto quer ganhar ou vender (ex: se aumentar o Px e diminuir o X: + lucro, - produção, - custos)
o monopolista pode controlar o preço do produto ou a quantidade produzida. Ele não pode controlar as duas coisas simultaneamente.
---> Demanda de receitas da firma monopolista
A Curva de Receita Média é a curva de demanda do mercado. Então, a curva de receita média indica os diferentes preços por unidade que serão recebidos, quando o monopolista decide vender quantidades diferentes do produto. -> o monopolista precisa baixar os preços para vender mais (Rmg é descrescente)
	Rmg = d. RT/DX
Enquanto o aumento na Receita Total for maior que o aumento no Custo Total, é consistente com seus objetivos aumentar o nível de produto.
O monopolista maximiza o lucro no nível de produção em que a receita marginal é igual ao custo marginal; o ponto onde o Custo Marginal é igual à Receita Marginal corresponde ao equilíbrio da firma monopolista
existe a possibilidade de a firma monopolista incorrer em prejuízo ou, como se diria cotidianamente,"empatar", isto é, a Receita Total ser igual ao Custo Total.
Balanço de Pagamentos
Balança comercial (exportações, importações): Registra o comércio de bens e entre residentes e não-residentes. As exportações são os valores monetários que representam as vendas dos produtos nacionais para outros paises. As importações são os valores monetários que representam a compra dos produtos de outros países. Quando a Balança Comercial é superavitária isso significa que as exportações superam as importações, quando é deficitária as importações superam as exportações.
Serviços: Relaciona os serviços relativos a transportes, viagens internacionais, seguros, financeiros, computação e informações, royalties e licenças, aluguel de equipamentos, serviços governamentais e outros serviços. Os serviços financeiros compreendem as intermediações bancárias, tais como corretagens, comissões, garantias e fianças, e outros encargos acessórios sobre o endividamento externo. Em outros serviços estão consolidadas as informações referentes a serviços de corretagens e comissões mercantis, serviços técnicos profissionais, pessoais, culturais e recreação. (viagens, seguros, fretes, serviços gov., outros) [se negativo: compra mais serviços do qeu vende]
Renda: Registra a remuneração do trabalho assalariado (salários e ordenados) e as rendas de investimentos, que correspondem à remuneração das modalidades de aplicação detalhadas na conta financeira. Assim, as rendas de investimento direto abrangem os lucros e dividendos relativos a participações no capital de empresas e os juros correspondentes aos empréstimos intercompanhias nas modalidades de empréstimos diretos e títulos de qualquer prazo. Não incluem os ganhos de capital, classificados como investimento direto na conta financeira. (Lucros, juros, royalties) [se positivo: recebe mais do que remete]
Transações Unilaterais: São as transações realizadas sem contrapartida. Por exemplo,doações recebidas, depósitos feitos entre familiares, não significando uma troca. Corresponde às transferências unilaterais, na forma de bens e moeda, para consumo corrente. Excluem-se as transferências relativas a patrimônio de migrantes internacionais, alocadas na conta capital.
Saldo de Transações Correntes: As transações correntes correspondem a soma dos resultados acima: da Balança Comercial, Balança de Serviços e Renda e as Transações Unilaterais. Esse resultado é muito importante para um país, pois representa o que de fato este produz.
Conta Capital e Financeira (positiva: recebe capitais do resto do mundo, negativa: aplica capitais no resto do mundo)
Registram o fluxo de entrada e saída de capital que não se destina a compra e venda de bens e serviços. A conta de capital registra as transferências de capital relacionadas com patrimônio de migrantes e a aquisição/alienação de bens não financeiros não produzidos, tais como cessão de patentes e marcas. A conta financeira registra fluxos decorrentes de transações com ativos e passivos financeiros entre residentes e não-residentes. A conta financeira é dividida em quatro grupos.
Investimento direto (investimento que entra e fica)
Investimento direto do país (participação no capital, empréstimo entre empresas)
Investimento estrangeiro direto (participação no capital , empréstimo entre empresas): uma empresa matriz estrangeira que monta uma filial aqui, formando uma empresa multinacional, com retornos à matriz ao longo do tempo - é produtivo e a longo prazo. 
Sua entrada deixa o país numa posição confortável, pois conseguem cobrir o déficit em Conta Corrente - o inv. externo compensa o déficit.
Investimentos em carteira (Pode entrar e sair rapidamente)
Investimento do país em carteira (ações de companhias do país, títulos de renda fixa)
Investimento estrangeiro em carteira (ações de companhias estrangeiras, títulos de renda fixa): refere-se às aplicações estrangeiras em títulos brasileiros, na forma de ações de empresas nossas ou títulos de renda fixa, negociados no país ou no exterior. 
Derivativos (amortizações): é um contrato no qual se estabelecem pagamentos futuros, cujo montante é calculado com base no valor assumido por uma variável (preço de um outro ativo (ex: uma ação ou commodity), a inflação acumulada no período, a taxa de câmbio, a taxa básica de juros ou qualquer outra variável dotada de significado econômico)
Ativos (Ações, Contratos Futuros, Contrato a Termo, Moedas/Câmbio, Títulos públicos e privados -> “conta a receber”)
Passivos (saldo das obrigações devidas -> “conta a pagar”)
Outros investimentos (ativos e passivos)
Erros e Omissões: As partidas a crédito e a débito lançadas no balanço de pagamentos provem de diversas fontes de informações, gerando, na prática, um total líquido diferente de zero. A principal razão está nas discrepâncias temporais das diversas origens dos dados utilizados. Com isso, torna-se necessário o lançamento de partida equilibradora para o balanceamento das contas. Os erros e omissões se prestam, portanto, a compensar toda sobrestimação ou subestimação dos componentes registrados.
	Cálculo: (Conta de capitais+Financeira) + Transações Correntes = X
		Saldo do balanço - X = Erros e Omissões
Resultado da Balança de Pagamentos (soma de tudo desde Conta capital e financeira). Se tiver negativo, que fazer?
		lançar mão dos capitais compensatórios: haveres no exterior (moeda e ouro), empréstimos de regularização (ajuda do FMI, por ex.), conta de atrasados [(calote!) piora a situação do país, pois diminui a confiança]
No Setor Público:
Crescimento das atividades públicas
Despesas de 3 tipos: 
Correntes (sempre ocorrem, não mudam muito): operacionais; transferências(p/ pessoas, como INSS, pensões, aposent.) e subsídios (p/ empresas); 
Não-correntes: investimentos (varia o valor)
Receitas de 3 tipos:
Patrimoniais (vem do patr. púb. - aluguem de prédios do gov. para o setor privado, por ex.); empresariais (receitas das empresas públicas); tributárias (sustenta o setor público), sendo os tributos (necessários para produção de B e S comuns) diretos (imposto de renda) e indiretos (sobrepreço nos produtos como cigarro, álcool, ex: ICM, IPI, PIS, COFINS)
Poupança fiscal (ou saldo do governo) = receitas correntes - despesas correntes
		Quando o saldo for negativo ou positivo, mas insuficiente para cobrir os investimentos (despesas não correntes), lança-se mão das receitas não-correntes (financiamento do déficit público).
2 opções: Crédito público (externo - pegar dinheiro emprestado; interno - venda de títulos públicos com juros baseados em taxas, como a Selic [gov. com dívidas aumenta os juros para vender +] [precisa de confiabilidade]) ou emissão de papel-moeda [aumenta massa monetária sem aumentar produção] (imposto indireto, inflacionário [ninguém sai ganhando e os mais pobres perdem mais])
Taxa Selic: E um índice pelo qual as taxas de juros cobradas pelos bancos no Brasil se balizam. A taxa é uma ferramenta de política monetária utilizada pelo Banco Central para atingir a meta das taxas de juros estabelecida pelo Comitê de Política Monetária (Copom).
Taxa de câmbio
Taxa de câmbio flexível - O BC permite a flutuação da taxa ao sabor da oferta e da demanda de divisas (moedas estrangeiras em que ocorrem as transações).

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