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ALTERAÇÕES DO CRESCIMENTO E DA DIFERENCIAÇÃO CELULAR UEA ESA PATOLOGIA GERAL CONTROLE DO CRESCIMENTO CELULAR NORMAL • Tecidos adultos - tamanho de uma população de células - velocidades de proliferação celular, diferenciação e morte por apoptose. • Proliferação celular – estimulo por lesão, morte celular e deformação mecânica dos tecidos. • Excesso de fatores estimulantes ou deficiência de inibidores crescimento ou crescimento descontrolado. EVENTOS MOLECULARES • Fatores de crescimento induzem proliferação celular ao afetarem a expressão de genes envolvidos em vias de controle do crescimento normal. • Existem 3 formas gerais de sinalização intercelular INDUÇÃO DO CRESCIMENTO CELULAR 1. Ligação de um FC ao receptor 2. Ativação do receptor de FC – ativa proteínas transdutoras de sinais, 3. Transmissão do sinal do núcleo através de mensageiros secundários, 4. Ativação dos fatores reguladores de DNA, duplicação do DNA 5. Divisão celular. FATORES QUE CONTROLAM A PROLIFERAÇÃO CELULAR CONTROLE MOLECULAR Pontos de Controle mecanismo de vigilância identificam problemas de replicação e reparo de DNA e na segregação de cromossomos. RESPOSTAS AOS ESTÍMULOS A) Aumento das funções preexistentes (hipertrofia). B) Aumento da atividade proliferativa, aumento no nº de células. 1. Com conservação da diferenciação (hiperplasia) 2. Diferenciação alterada (Metaplasia, Displasia, Neoplasia, Teratomas. RESPOSTAS AOS ESTíMULOS C) Diminuição das funções preexistentes (hipotrofia). D) Diminuição no nº de células (Hipoplasia) E) Outros distúrbios: a) Agenesia b) Ectopia c) Hamartomas d) Coristomas. HIPERTROFIA Aumento quantitativo dos constituintes e das funções das células que resultam em aumento volumétrico das células e dos órgãos. CONDIÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA HIPERTROFIA 1. Fornecimento adequado de oxigênio; 2. Nutrição adequada; 3. Integridade do sistema energético; 4. Inervação; 5. Adequação quantitativa e intensidade do estímulo. CLASSIFICAÇÃO DA HIPERTROFIA 1. Fisiológica: Hipertrofia das células musculares. 2. H. Patológica: a) Aumento das exigências de trabalho (musculatura esquelética, cardíaca); b) Estenose de vísceras ocas (musculatura lisa); c) Hipertrofias hormonais. LIMITES DA CAPACIDADE DA HIPERTROFIA • Dose ou intensidade crítica do estímulo; • Se excessivo funciona como agente agressor – morte celular. HIPOTROFIA Diminuição do volume da célula, do tecido ou órgão com redução dos constituintes e das funções da célula. Causas de Hipotrofias: 1. Hipotrofias fisiológicas: a) por inanição, b) por desuso. 2. HIPOTROFIAS PATOLÓGICAS: a) Por compressão (cistos, tumores, aneurismas); b) Por obstrução vascular (trombose, angeite, arterioesclerose) c) Tóxica (metais pesados – saturnismo) d) Deficiências hormonais (TSH, ACTH, FSH etc.). EVOLUÇÃO E CONSEQUÊNCIAS DAS HIPOTROFIAS • DIMINUIÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL ATROFIA SENIL HIPERPLASIA: Aumento da população celular de um órgão, parte do órgão ou do corpo. Condições para a realização da hiperplasia: • Adequado fluxo sanguíneo • Integridade morfo-funcional da célula; • Integridade da inervação • Estimulo específico. CAUSAS DE HIPERPLASIAS: 1. Hiperplasia por aumento das exigências funcionais; a) Perda da população celular (H. Compensadora ou vicariante b) Quando é exigido maior trabalho a toda população celular (mama no aleitamento). 2. Hiperplasia hormonal; ACTH,TSH,STH, Estrógenos. 3 - Hiperplasia inflamatória Inflamações crônicas, perda de tecido e regeneração consecutiva – neoformação conjuntivo-vascular 4 - Hiperplasias congênitas a) Compensadoras – ilhotas de Langerhrans em mães diabéticas; b) Hormonal no gigantismo congênito; c) Por excesso de nutrição, macrossomia, em mães diabéticas; d) Falta de involução fisiológica, hiperplasia congênita do apêndice. CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS CÉLULAS, TECIDOS E ÓRGÃOS HIPERPLÁSICOS •As células são idênticas as normais. •A arquitetura do tecido hiperplásico com freqüência é alterado. •Podem responder ao estímulo todas as células de um órgão, ou apenas algumas. •Em certos órgãos (paratireóide, cortical da supra-renal) os nódulos hiperplásicos são indistinguíveis de tumores benignos. EVOLUÇÃO E CONSEQUÊNCIAS: • Regressão, • Erosão, • Inflamação, • Ulceração e sangramento, • Evoluir para neoplasias HIPERPLASIA NODULAR PROSTÁTICA HIPOPLASIA Diminuição da população celular de um tecido, de um órgão ou de parte do corpo, em geral acompanhado de sua capacidade funcional. CAUSAS E TIPOS DE HIPOPLASIAS Defeito de formação: a)Agenesia, aplasia, atresia b) Outros mecanismos: 1. Retardamento da taxa de reprodução; 2. Aumento na velocidade de destruição; 3. Destruição em parte de um tecido ou órgãos – inflamação, necrose, etc. 4. Hipoplasia senil. Hipoplasia Fisiológica – Involução do Timo.Ovários no climatério Hipoplasia Patológica: • Hipoplasia de medula óssea, • Hipoplasia dos órgãos linfóides na AIDS/SIDA. Hipoplasia pulmonar Atrofia do testículo METAPLASIA: Alteração reversível em que um tipo de célula adulta é substituído por outro tipo de célula adulta. Fisiopatologia: Fenômeno adaptativo em que uma célula submetida ao estresse é substituída por outra célula mais resistente para suportar o ambiente adverso. Tipos de Metaplasia: Epitelial: Colunar para escamosa: Causas: Fumo em ductos Cálculo excretores Deficiência de vitamina A • Metaplasia do Tipo escamoso para o colunar (M. Intestinal) • Esofagite de Barret • Metaplasia do tecido conjuntivo Formação de cartilagem, osso, tecido adiposo Osso no músculo esquelético= Miosite ossificante. Bases moleculares: • Reprogramação das células pluripotenciais (células de reserva) • Ex.: TGF-β induz expressão condrogênica ou osteogênica em céls. Pluripotenciais. Outros. MyoD (músculo) PPARŷ para tecido adiposo, CBFA-1 para osteoblasto. Lesões cancerizáveis Displasia – (termo em desuso) – alterações morfológicas que se caracterizam por perda da polaridade, variação na forma e volume dos núcleos e podem evoluir para o câncer. Leucoplasia ...eritroplasia (termo clínico) NIC – I,II,III (leve, moderada, acentuada) - gineco ATIPIAS CELULARES DE BAIXO GRAU ATIPIAS CELULARES DE ALTO GRAU Carcinoma “in situ” - Já é câncer???
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