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•Introdução e Propriedades físicas dos alcanos e cicloalcanos •A nomenclatura da IUPAC •Ligações sigma e rotações das ligações; Análise conformacional •As estabilidades relativas dos cicloalcanos: tensão de anel •Conformações dos cicloalcanos •Cicloexanos substituídos: átomos de hidrogênio axiais e equatoriais •Cicloalcanos dissubstituídos: isomeria cis-trans •Síntese e reatividade dos alcanos e dos cicloalcanos •Energias de dissociação homolítica das ligações •Reações dos alcanos com os halogênios: mecanismo de reação e variações de energia •Adição de radicais aos alquenos: a adição anti-Markovnikov do brometo de hidrogênio ALCANOS E CICLOALCANOS Paula Bruice 2010 Conformação de alcanos: Rotação sobre ligações carbono-carbono Uma ligação carbono-carbono é formada pela sobreposição de orbitais sp3 cilíndricos simétricos. Então a rotação sobre a ligação pode ocorrer sem alterar a sobreposição de orbitais!! Projeções de NEWMAN Energia potencial do ETANO em função do ângulo de rotação sobre a ligação carbono-carbono CH3 CH3 BUTANO Energia potencial do BUTANO em função do ângulo de rotação sobre a ligação C2 – C3 Interacoes gauche Interacoes gauche CICLOALCANOS: TENSAO DE ANEL a. Sobreposição de orbitais sp3 em ligação s normal b. Sobreposição de orbitais sp3 no ciclopropano 1. Tensão angular é induzida em uma molécula quando os ângulos de ligação são diferentes do angulo tetraédrico de 109,5º 2. Tensão torcional é causada pela repulsão entre os elétrons de ligação de um substituinte e os elétrons de ligação de substituinte próximo 3. Tensão estérica é causada por átomos ou grupo de átomos muito próximos Conformações no CICLOEXANO O confôrmero ‘cadeira’ do cicloexano, a projeção de Newman do confôrmero cadeira e modelo indicando que todas as ligações são alternadas. Desenhando o cicloexano Calores de formação e energias totais de tensão de cicloalcanos As ligações que são axiais em um confôrmero cadeira, assumem posições equatoriais no outro confôrmero cadeira. projeção de Newman do confôrmero ‘barco’ Conformações no CICLOEXANO modelo mostrando que algumas ligações são eclipsadas confôrmero ‘barco’ do cicloexano Conformações no CICLOEXANO Os confôrmeros do cicloexano e suas ENERGIAS RELATIVAS Interconversao de um confôrmero ‘cadeira’ em outro confôrmero ‘cadeira’ Um substituinte em EQUATORIAL em um confôrmero ‘cadeira’ e em AXIAL na outra. O confôrmero com o substituinte em EQUATORIAL é mais estável! Um substituinte EQUATORIAL em C-1 está em anti aos carbonos C-3 e C-5 Um substituinte AXIAL em C-1 está em gauche aos carbonos C-3 e C-5 CICLOEXANOS SUBSTITUÍDOS Interações DIAXIAIS 1,3 A tensão estérica do butano gauche é a mesma que existe entre um grupo metila axial e um de seus hidrogênios axiais. O Butano tem uma interação gauche entre o grupo metila e um hidrogênio, O metilcicloexano tem duas. Conformações em CICLOEXANOS dissubstituídos O isômero cis tem seus substituintes do mesmo lado do anel O isômero trans tem seus substituintes em lados opostos do anel Isômeros geométricos ou cis-trans Isômeros geométricos do 1-t-butil-3-metilcicloexano Conformações em em anéis fundidos Um orbital sp3 é mais estável que um orbital p, mas não tão estável quanto um orbital s! O orbital s é adicionado a um dos lobos do orbital p é subtraído do outro lobo do orbital p. Um orbital s e 3 orbitais p se hibridizam para formar 4 orbitais sp3. Reações de Alcanos Reações de Alcanos, P. Bruice, cap 9 Os 4 orbitais sp3 são direcionados para os vértices de um tetraedro, levando a ângulos de 109,5º entre as ligações. A representação dos orbitais no METANO, mostra a sobreposição de cada orbital sp3 do carbono com o orbital s do hidrogênio. (os lobos pequenos dos orbitais sp3 não estão mostrados) Reações de Alcanos P. Bruice, cap 9 Reações de Alcanos Combustíveis Fósseis Metano: atmosfera de Netuno, Urano, Júpiter, Saturno Cloração e Bromação de ALCANOS Mecanismo para a monocloração do metano iniciação propagação terminação 1 2 3 ALCANOS mono e dihalogenados Mecanismo para a monobromação do etano Fatores que determinam a distribuição dos produtos Estabilidades relativas de radicais alquila Velocidades relativas de formação de radicais alquílicos por radical cloreto em t.a. REATIVIDADE X SELETIVIDADE Velocidades relativas de formação de radicais por radical brometo a 125º. C Um radical brometo é menos reativo e mais seletivo que um radical cloreto Diagramas das coordenadas de reação para a formação de radicais alquila 1º., 2º. e 3º. Resultantes da abstração de átomo de H por um radical CLORETO. Os ET tem pouco caráter radicalar, já que se parecem mais com os reagentes Diagramas das coordenadas de reação para a formação de radicais alquila 1º., 2º. e 3º. resultantes da abstração de átomo de H por um radical BROMETO. Os ET tem maior caráter radicalar, já que se parecem mais com os produtos Quanto mais reativa, menos seletiva a espécie química Substituição RADICALAR de hidrogênios benzílicos e alílicos Produto da substituição benzílica Produto da substituição alílica Estereoquímica de reações de Substituição RADICALAR Reações de compostos CÍCLICOS A REATIVIDADE de uma substância depende usualmente apenas de seu GRUPO FUNCIONAL, e não de ser cíclico ou acíclico Reações radicalares em sistemas Biológicos tóxico menos tóxico Enzima P450 do fígado contém ferro- porfirina Biossíntese de RNA e DNA Substâncias anti-radicalares RADICAIS LIVRES E OZÔNIO ESTRATOSFÉRICO Nuvens polares estratosféricas aumentam a taxa de destruição de ozônio, e são formadas sobre a Antártica nos meses de inverno. Referências Bibliográficas McMurry, J. – Química Orgânica, 8a. ed., Thomson Brooks Cole Publishing Company, 2007. Bruice, P. Y., Organic Chemistry, 5th. Ed., Pearson Prentice Hall, 2009. Solomons, T. W. G. and Fryhle, C.- Organic Chemistry, 10th. Ed., John Wiley, 2009.
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