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9 - Solos 2 - Aula 09 Estrutura de contenção

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Mecânica dos Solos 2
PROFESSORA: ANALICE FRANÇA LIMA AMORIM
AULA 9
Estruturas de Contenção
Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Tecnologia e Geociências (CTG)
Departamento de Engenharia Civil
Estruturas de Contenção
Estruturas de Contenção:
Objetivo:
– Manter um desnível do terreno estável
Estruturas de Contenção
Classificação das estruturas:
a) Pela Transitoriedade
a) Provisória
b) Definitiva
b) Pelo Funcionamento estrutural
a) Flexível
b) Rígida
c) Pela Forma de Obtenção do Equilíbrio
a) Escoradas
b) Não escoradas 
Estruturas de Contenção
Principais tipos de estrutura de contenção:
As estruturas de contenção classificam-se em:
1. Estruturas de Gravidade;
• Muros de gravidade;
• Fogueira ou Crib walls;
• Gabiões;
2. Muros de Flexão;
• Muros de flexão simples;
• Muros de flexão com contrafortes;
3. Reforços de Solo;
• Terra armada ou Estruturas Atirantadas;
• Solo grampeado ou pregado;
• Solo-cimento (jet grouting);
4. Paredes ou Cortinas.
• Cortinas de Estaca-Prancha Escoradas
• Cortinas de Estaca-Prancha 
• Cortinas ou Parede Diafragma
• Cortinas de Ancoragem
Muro de solo-cimento
Muro de concreto ciclópico
Muro tipo gabião Cortina atirantada
Estruturas de Contenção
Muros de arrimo:
São estruturas corridas de contenção constituídas de parede vertical
ou quase vertical apoiada numa fundação rasa ou profunda.
Podem ser construídos em:
• alvenarias (de tijolos ou pedras)
• concreto (simples ou armado)
• de elementos especiais (saco solo-cimento, pneus).
Sua fundação pode ser direta, rasa e corrida ou profunda, em estacas
ou tubulões.
Os muros de arrimo trabalham de dois modos:
• gravidade (construídos de alvenaria, concreto, gabiões ou pneus)
• flexão (com ou sem contraforte) e com ou sem tirantes.
Estruturas de Contenção
Terminologia 
Estruturas de Contenção
Muros de Gravidade:
• São estruturas corridas que se opõem aos empuxos do terreno pelo
peso próprio.
• Geralmente, são utilizadas para conter desníveis pequenos ou
médios, inferiores a cerca de 5m.
Estruturas de Contenção
1) Muros de alvenaria de pedra:
•São os mais antigos e numerosos;
•Este muro apresenta como vantagens
a simplicidade de construção.
a) Pedra seca:
• pedras encaixadas manualmente
• taludes com até 1,5 metros de 
altura
• espessura mínima: 50 cm
• baixo custo, mão-de-obra não 
especializada
b) Muro de pedra argamassada:
• assentamento das pedras com 
argamassa
• taludes com até 3 metros de 
altura
• espessura mínima: 50 cm
• baixo custo, mão-de-obra não 
especializada
Estruturas de Contenção
Pedra seca Muro de pedra argamassada
IMPORTANTE: utilização de drenos
Estruturas de Contenção
• Concreto agregado de grandes
dimensões.
• São em geral economicamente
viáveis apenas quando a altura não
é superior a cerca de 4 metros.
• Devido à impermeabilidade deste
muro, é imprescindível a execução
de um sistema adequado de
drenagem.
• Necessário uso de formas
2) Muros de concreto ciclópico ou concreto gravidade
• São constituídos por gaiolas metálicas preenchidas com pedras arrumadas
manualmente e construídas com fios de aço galvanizado;
• As principais características dos muros de gabiões são a flexibilidade, que
permite que a estrutura se acomode a recalques diferenciais, e a
permeabilidade.
• terreno nivelado previamente
• proteção superficial de encostas, contenção de aterros e de margens de rios
• mão-de-obra não especializada
• risco de corrosão da tela. Hoje: revestimento com liga de Zn/Al.
• Primeira obra com gabiões foi em 1894 nas margens do Rio Reno (Itália).
Permanece até hoje
3) Muros de gabiões:
• Caixas de malha de arame cheias de
pedras de 10 a 20 centímetros
• As dimensões usuais dos gabiões
são: comprimento de 2m e seção
transversal quadrada com 1m de
aresta.
• são rápidos e fáceis de construir
• Sua flexibilidade suporta os
movimentos de fundação
• Muito permeável com excelente
drenagem
• A fricção entre as linhas de gabião é
alta como a primeira linha e a terra
• Quando falha, quase sempre é na 
fundação
• Normalmente paredes de 3 níveis e 
2,5 m de altura - sem análises de 
detalhe. Paredes maiores necessitam 
estudos pelo seu peso e necessidade 
de contrafortes
• elementos empilhados por 
encaixe (engradado)
• concreto pré-moldado, aço ou 
madeira
• preenchimento com terra, solo-
cimento, entulho ou pedras 
bom para receber entulho de 
obra
• resiste pela forma geométrica 
e pelo peso
• taludes com até 20 metros de 
altura
• aterros em encostas íngremes 
e em locais instáveis
4) Muros em fogueira (Crib-wall):
a) Armações de madeira
• Troncos entrelaçados cheios 
de solos granulares grossos
• Interceptam a superfície de 
ruptura obrigando a ruptura 
baixar a profundidade a solos 
mais resistentes
• Estrutura capaz de suportar 
rupturas por tombamento e 
deslizamento de base
• Mas eficiente quando uma 
capa pequena instável se 
sobrepõe a outra mais 
profunda e estável
• A estrutura deve ter 10 a 15% 
do volumem de solo que tem 
que estabilizar
• Volumem pequeno pelo que 
importa a robustez das 
armações
• Caixas de aço galvanizados conjugados entre si e o aterro de terra.
• Muro de gravidade (peso do aterro de terra)
• Largura entre 2 a 5m e medindo 1/2 ou 3/5 partes da altura 
b) Caixa de aço:
madeira
concreto
Estruturas de Contenção
5) Muros de sacos de solo-cimento 
Os muros são constituídos por
camadas formadas por sacos de
poliéster ou similares, preenchidos
por uma mistura cimento-solo da
ordem de 1:10 a 1:15 (em volume).
• mistura de solo, cimento e água
ensacada
• sacos de amiagem ou
geossintéticos
• proteção superficial, contenção de
encostas, contenção de taludes
de até 6 metros de altura
• baixo custo, construção simples,
mão-de-obra não qualificada
• locais de difícil acesso
Um muro de arrimo de solo-cimento com
altura entre 2 e 5 metros tem custo da
ordem de 60% do custo de um muro de
igual altura executado em concreto armado
(Marangon, 1992).
Estruturas de Contenção
• O solo utilizado é inicialmente submetido a um peneiramento em uma
malha de 9mm, para a retirada dos pedregulhos.
• O cimento é espalhado e misturado, adicionando-se água em
quantidade 1% acima da correspondente à umidade ótima de
compactação proctor normal.
• Após a homogeneização, a mistura é colocada em sacos, com
preenchimento até cerca de dois terços do volume útil do saco.
• Procede-se então o fechamento mediante costura manual. O
ensacamento do material facilita o transporte para o local da obra e
torna dispensável a utilização de fôrmas para a execução do muro.
• No local de construção, os sacos de solo-cimento são arrumados em
camadas posicionadas horizontalmente e, a seguir, cada camada do
material é compactada de modo a reduzir o volume de vazios.
• O posicionamento dos sacos de uma camada é propositalmente
desencontrado em relação à camada imediatamente inferior, de modo
a garantir um maior intertravamento e, em conseqüência, uma maior
densidade do muro.
Muros de Flexão:
• O muro resiste ao empuxo por flexão, utilizando parte do peso próprio
do solo que se apoia na base em L ou T para manter o equilíbrio.
• São estruturas mais leves sendo executadas em concreto armado.
Estruturas de Contenção
Muros de flexão
•Para muros com alturas superiores a
cerca de 5 m, é conveniente a utilização
de contrafortes (ou nervuras), para
aumentar a estabilidade contra o
tombamento.
CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS MUROS DE ARRIMO
• Muros de Gravidade:
– Podem ser executados com tijolos, pedras, concreto;
– Os muros de alvenaria de tijolos são ulizados para
pequenos empuxos;
– Não suportam tensãode tração;
– A sua estabilidade depende praticamente do peso da
peça;
– Projetados para terrenos sujeitos a pequenos
recalques diferenciais
Estruturas de Contenção
• Muros Tipo Flexão
– Executados em concreto armado;
– Em forma de “L”ou “T” invertido
– Econômico até 8 metros
– As “abas” e as paredes funcionam como estruturas em
balanço
– Podem possuir tirantes na base para melhorar a
estabilidade
– A relação base-altura é a mesma utilizada para muros de
gravidade.
Estruturas de Contenção
Estruturas de Contenção
Muros de terra reforçado (terra–armada):
• Pode vencer alturas de até 20 m e
conta com três componentes
principais: o solo, as armaduras e a
"pele".
• O SOLO envolve as armaduras e deve
ser compactado conforme avança o
aterro.
• As armaduras são, na verdade, fitas
metálicas lineares e flexíveis.
Necessitam de proteção à corrosão e
são fixadas às "peles" por parafusos.
• A "pele", ou face externa, é
geralmente vertical e pode ser
constituída de escamas metálicas ou
placas de concreto armado.
Estruturas de Contenção
• São tiras metálicas presas a blocos de concreto que não possuem 
função estrutural.
Fonte: Dyminski, 2008
• Sistema patenteado
• Construção de aterros em ângulos 
muito íngreme sem uso de estruturas de 
apoio  da cara do aterro,
• Capas horizontais de tiras metálicas 
flexíveis dentro de aterro adicionando 
resistência 
Estruturas de Contenção
Encontro de Pontes
Estruturas de Contenção
Tirantes:
• Custo da perfuração: 62% do custo total do tirante
• Custo da protensão: 2% do custo total
• Dimensionamento e execução meticulosos
• Acompanhamento com instrumento de precisão  pois rompem sem
avisar.
Estruturas de Contenção
• VANTAGENS:
– Elimina a necessidade de estroncas  área para trabalho dentro
do terreno
– Fundações simples  as estruturas atirantadas podem ter
fundações simples
– Impedem o deslocamento inicial do arrimo devido à protensão 
menor risco às edificações vizinhas
• DESVANTAGENS:
– 8 metros dentro do terreno vizinho NO MÍNIMO!
– Levantamento da superfície do terreno em solos argilosos
– Corrosão do tirante
– Serviço especializadooneroso (relação custo x benefício)
Estruturas de Contenção
Tirantes – etapas de execução:
• execução do furo;
• colocação do cabo de aço;
• concretagem da ancoragem passiva;
• ancoragem ativa já executada
Uso de tirantes em mais de 1 nível:
Estruturas de Contenção
Estruturas atirantadas:
• A cabeça tem a finalidade de ancorar o tirantes na estrutura de 
apoio externa ou na viga de solidarização. 
• O trecho livre deve permitir a livre deformação do aço, sem atrito.
• E o trecho ancorado faz a transferência dos esforços de tração ao 
terreno, provenientes da protensão dos elementos de aço.
Os tirantes são 
compostos de três 
partes principais: 
• cabeça,
• trecho livre e
• trecho ancorado.
Estruturas de Contenção
Paredes ou cortinas:
• São muros ou paredes de espessura relativamente reduzida, de
aço, concreto armado ou madeira, suportadas por ancoragens,
escoras ou não.
• A resistência à flexão destas estruturas desempenha uma função
significativa na contenção do terreno, sendo a contribuição do seu
peso insignificante.
São exemplos deste tipo de estruturas:
• cortinas de estacas pranchas
• cortinas ancoradas ou escoradas de aço ou de concreto
• paredes moldadas
Estruturas de Contenção
Cortinas de estaca prancha:
• Estruturas planas ou curvas formadas pela cravação de estacas-
prancha justapostas no solo
• Madeira, metálica, concreto armado (obra definitiva)
• Obras portuárias, proteção de taludes, proteção de fundações
vizinhas
Estruturas de Contenção
Cortina de Estacas Prancha - Escoramentos:
Concreto:
• Estacas pré-moldadas com encaixe macho-
fêmea
• Viga de amarração nas cabeças
Cuidados:
• Vibrações
• Juntas - se não for garantida a verticalidade
pode haver ‘fuga de materias finos’
• Cravação - danos nas estaca por ação do
martelo
Estruturas de Contenção
Metálica:
• Perfil de aço laminado “U” ou “Z” com encaixes para justaposição
Vantagem do escoramento metálico em relação aos de concreto e
madeira:
• Facilidade de cravação e retirada no
caso de escoramento temporário
• Variedade de módulos de
resistências à disposição no
mercado
• Contenção de grande altura (>5m)
• Possibilidade de reutilização – ex.:
ensecadeiras
• Solução de contenção de execução
rápida;
• Praticamente estanque nas juntas,
criando uma barreira entre a água e
o terreno;
• União fácil entre perfis;
• Facilidade em trabalhar abaixo do
NF e mesmo dentro de água.
Estruturas de Contenção
Parede diafragma:
• São cortinas de concreto moldadas no local ou pré-moldadas que
tem a função de suportar a escavação
• Escavação de trincheiras sucessivas ou intercaladas (2 a 3 metros)
• Espessura = 30cm a 1,2 m (determinado pela espessura da clam
shell)
• Profundiades até 50 metros (permitem a execução de vários
subsolos em edifícios)
• Colocação da armadura pré montada; ajustes pelos operários
• Preenchimento com concreto (moldadas no local) ou colocação de
placas de concreto pré-moldadas
• Escavação com equipamentos de grande porte - não podem ser
executados em locais onde os equipamentos não possam ter
acesso
Estruturas de Contenção
• Lama bentonítica para estabilizar a escavação
• Paredes-guia de concreto armado
• Qualquer tipo de solo
• N. A. elevado
• Estanques
Estruturas de Contenção
Equipamento:
Clam Shell
Estruturas de Contenção
Metodologia executiva
Estruturas de Contenção
Vantagens:
• Acabamento definitivo
• Melhor qualidade do concreto >> não há risco de misturar com
lama, solo ou água
• Maior precisão no posicionamento da ferragem
• Processo mais rápido
• Grande diâmetro, de concreto e muito próximos entre si
• Executados na base de una encosta para formar uma parede vertical
• Normalmente sistema de retenção prévio a uma escavação
• Estacas de madeira são aptas para pequeno volume de solo a ser 
estabilizado (1 estaca a cada 50m3)
Estacas:
Vantagens e
desvantagens:
Estabilidade de encostas em solos
Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Tecnologia e Geociências (CTG)
Departamento de Engenharia Civil
Estabilização de encostas naturais
NBR 11682 - Estabilidade de encostas (Maio de 2006)
Esta Norma prescreve as condições exigíveis no estudo e controle da
estabilidade de encostas naturais e de taludes resultantes de cortes e aterros
realizados em encostas. Abrange, também, as condições para projeto,
execução, controle e observação de obras de estabilização.
Estruturas de Contenção
Situações de risco:
Estruturas de Contenção
Situações de risco:
Estruturas de Contenção
Estabilização de Encostas:
São ações que possibilitam condições de estabilidade, que só se
viabilizam quando a encosta é tratada como um todo.
As principais técnicas para a estabilização de encostas são:
a) Obras SEM Estruturas de Contenção
• retaludamento
b) Obras COM Estruturas de Contenção
• proteção para massas movimentadas
Principais ações
• Reduzir forças motoras/condutoras
• Aumentar forças resistência
Abordagem
• Eliminar susceptibilidade/risco
• Contenção massa
• Proteger elementos em risco
Mudanças geometria (cortes e aterros)
• Reduzir altura (eliminar terra do cume)
• Redução da declividade/inclinação
• Bancos, bancadas (terraços/degraus)
• Berma ou contraforte de terra
Estabilização, Mitigação e Obras de contenção
GRUPOS TIPOS DE OBRAS
Cortes
Taludes Contínuos e 
Escalonado
Aterros Compactados Carga de fase de Talude
Gramíneas
Grama armada com 
geossintéticos
Vegetação arbórea
Selagem de fendascom solo argiloso
Materiais Artificiais Canaletas
Lonas
Retenção Tela Metálica e Tirante
Remoção Desmonte
Solo Cimento Solo cimento ensacado (sacos de 
fibra têxtil ou geossintéticos)
Pedra rachão
Concreto Concreto Armado
Concreto Ciclópico
Gabião Gabião-Caixa
Bloco de concreto 
articulado
Terra Armada Placa de pré-moldado
Micro-ancoragem Tirantes
Solo Compactado e 
reforçado
Geossintéticos e paramento 
pré-moldado
Materiais Naturais Barreira Vegetal
Materiais Artificiais Muro de Espera
OBRAS DE PROTEÇÃO 
PARA MASSAS 
MOVIMENTADAS
Contenção de massas 
Movimentadas
OBRAS COM 
ESTRUTURA DE 
CONTENÇÃO
Muro de Arrimo
OBRAS DE ESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS
Proteção Superficial
Estabilização de 
Blocos
Outras Soluções de 
Contenção
OBRAS SEM 
ESTRUTURA DE 
CONTENÇÃO
SUBGRUPOS
Retaludamento
Materiais Naturais
Estruturas de Contenção
Obras sem Estrutura de Contenção
1) Retaludamento:
• Mudança na geometria original
com cortes e aterros
• Cortes
– Contínuos h ≤ 5 m
– Escalonados h > 5m
• Deve-se evitar taludes verticais
devido a falta de estabilidade
• A superfície exposta deve ser
protegida com revestimentos
naturais ou artificiais e sistema de
drenagem eficiente
Estruturas de Contenção
Aterro lançado (sem 
compactação) sobre 
vegetação
Aterros:
• Análise se o aterro foi lançado corretamente
Estruturas de Contenção
• Problemas: 
– Cobertura vegetal
– Lixo na superfície
– Caminho preferencial das águas
• Consequências:
– Novos deslizamentos devido a ruptura desses “aterros”.
Estruturas de Contenção
• Execução de aterros:
– Preparação do terreno 
• Desmatamento
• Destocamento
• Limpeza
– Execução do aterro propriamente dito:
• Descarga
• Espalhamento
• Homogeneização
• Umedecimento e Compactação
• Cuidados:
• Altura da compactação do aterro
• Inclinação dos taludes - Declividade 
• Altura da Encosta – Encostas muito altas fazer degraus
Estruturas de Contenção
Estruturas de Contenção
• Recomendações
– Fazer o retaludamento do aterro com declividades não superiores a 1:
2 (vert:horiz)
– Construir bermas para aumento da carga, no pé do talude
– Recompor o revestimento vegetal para diminuir a infiltração e conter a
erosão
– Fazer um sistema de drenagem eficiente
Estruturas de Contenção
2) Proteção superficial
• OBJETIVOS
– Reduzir a infiltração de água nas superfícies desprotegidas
– Proteger o solo da erosão
– Amenizar a temperatura local
– Criar um ambiente visualmente mais agradável
• TIPOS
– Materiais Naturais
• Gramíneas;
• Grama armada;
• Vegetação arbórea
• Selagem de fendas
– Materiais Artificiais
• Canaletas
• Lonas
• Reduz a erosão de superfície
• Fortalece o talude devido as raízes
• Experiência local (com o tipo de cobertura vegetal)
• Semeadura a seco (jato com ar‐comprimido) e hidráulica (jato com água)
• Combinação de duas a cinco sementes de gramíneas
• Tipo de semente depende do tipo de solo, condições climáticas,
compatibilidade e substituição de espécies
Mitigação por meio da utilização da vegetação:
Revestimento Vegetal
Indicado para:
-Taludes mais íngremes
-Solos mais arenosos que impossibilita o 
crescimento da vegetação em curto 
espaço de tempo
Vegetação Arbórea:
Efeitos desfavoráveis:
• Efeito alavanca - força cisalhante transferida pelos troncos das árvores
ao terreno, quando da ação do vento;
• Efeito cunha - pressão lateral causada pelas raízes ao penetrar em
fendas, fissuras do solo ou rocha;
• Sobrecarga vertical - causada pelo peso das árvores.
Árvores levemente inclinadas podem indicar sinais de movimentação da 
encosta.
Altura de espécies
vegetais:
•Arbustos: 2 a 5 m
•Arvoretas: 2,5 a 6 m
•Árvores de pequeno
porte :< 6 m
•Arvores de médio
porte: 6 a 12 m
•Árvores de grande
porte: > 12 m
• Escavação da parte superior e
substituição por material mais
leve
• Cobertura com grãos grossos
• Pode servir de base para tráfico de
uso limitado
Preenchimento com material leve:
Figura C4. Modelo esquemático e fotografia de um aterramento com
material leve. Houve maior crescimento no uso de pedaços de pneus
reciclados em aplicações de engenharia civil. Aplicações em autoestradas
incluem o uso de pneus picados como preenchimento leve sobre solos
fracos de taludes de pontes e reforços de muro de contenção, ou, em
climas muito frios, como o isolamento da base da estrada para resistência
a elevações do solo devido a geadas e como um material de elevado
índice de permeabilidade para as bordas de drenos. (Gráfico da referência
11, fotografia do U.S. Department of Transportation, Federal Highway
Administration).
• Material sintético (polímero plástico estirado)
• Leve
• Alta resistência a tração
• Uso similar a armação do concreto aumentando resistência ao cisalhamento
• Distribuição do peso sobre terrenos moles aumentando a capacidade de carga
• Melhora da drenagem
• Uso em muros de contenção 
Geogrid MacGrid
TerraMesh
Geogrid ParaLink
Reforço com geogrelhas:
– Estabilização de fraturas e canais de fluxo 
– geralmente lama cimentada com concreto de alta qualidade,
– preferivelmente reforçado com fibras de aço para resistir a abrasão.
– Uso de rochas salientes cimentadas no concreto para redução de energia do 
fluxo reduzindo incidência e volume de escombros
Revestimento de canais com rocha:
• Pequenas obras para armazenamento de
sedimentos e detritos
• Executados em canais de desfiladeiros íngremes
• Estabilização do leito do vale
• redução do gradiente na parte superior do
canal,
• controle da frequência e volume de fluxo
• Reduzir o volume de material armazenado no
canal, impedindo erosão de fundo, com
desestabilização paredes laterais fornecendo
apoio na base margens inclinadas
• Muito comum na Europa e no Japão
• Alto custo, geralmente indicadas quando existe
elementos expostos ao risco
• fluxos canalizados de detritos estão associados
a gradientes > 25graus e maior parte do volume
provem da raspagem da base.
• Executado em toras de madeira <2m, em
concreto armado <8m
• Cuidado com a erosão provocada pelo
vertedouro de água
Barragens / diques de controle e retenção:
• Eliminar o fator mas importante  para 
iniciação dos deslizamentos (água)
• Elemento mais importante em sistema 
estabilização (drenagem)
• Baixo custo importantes benefícios
• Recomendável para qualquer 
deslizamento
• Previne erosão
• Evitar infiltração
Técnicas drenagem:
Estabilidade de encostas em rochas
Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Tecnologia e Geociências (CTG)
Departamento de Engenharia Civil
Estabilização e mitigação de taludes de rocha:
• Fossos largos de captação
• Desenho deve levar em conta a geometria do penhasco
• Fundo cheio com terra solta para evitar rebote ou fragmentação
• Se pode combinar com gabiões ou parede de rocha em seus bordes
Valas de captação:
• Métodos simples
• Baixo custo
• Proteção de estradas
• Cabo atirantado
quando um grande 
bloco instável, 
• redes de cabos quando 
a rocha é muito 
fraturada, 
• malha de arame para 
evitar rochas pequenas, 
menos de 0,75m  
Cabos, malhas, cercas e cortinas de rocha:
• Redes de captação de 
malha de arame e cabo 
para capturar 
deslizamento de rocha
• Dissipadores de 
energia de rochas de 
até 1m de diâmetro
• As cortinas dirigem as rochas até uma vala ou outra 
estrutura de captação
• Construídos sobre 
estradas, trens e outras 
estruturas para protegê‐
las do deslizamento ou 
taludes de rochas.
• Em concreto ou aço
• Desviam a queda de 
rochas
Cobertura Reforçada contra Rochas:
• Uma das formas mais eficazes de proteção contra 
deslizamentos
• Além de interceptarquedas de rochas, os terraços 
reduzem forças de tração nas rochas de superfície 
e reduzem as taxas de erosão
• Pouco ou nenhum efeito sobre possíveis falhas 
profundas
• Todas as bancadas devem ter canais de drenagem
Terraços:
• Retirada de blocos de rocha soltas, instáveis, salientes e perigosas
• Raspagem com martelo pneumático ou pequenas cargas explosivas
• Recorte perfuração e explosões
• Procedimento lento, custoso e por vezes perigoso
• Trabalhadores especializados
Escarificação e Retirada:
• Tipo de concreto que se aplica
por meio de jorro de ar
diretamente sobre superfície
da rocha instável
• Concreto projetado termo
geral para pulverizar o concreto
ou argamassa
• Gunite (mistura seca)
pulverização em seco com
injeção de água imediatamente
antes da aplicação
• Reforçar superfície
• Reduzir erosão
Concreto lançado e Gunite:
• Vareta de aço ou cabos que reforçam e unem paredes de rocha
melhorando sua estabilidade
• Âncoras são pós‐tensionada e utilizada para grandes blocos, parafusos são
mais curtos e seguram a superfície rocha.
• Buchas são similares aos parafusos mas não são pós‐tensionada.
Âncoras, parafusos, e buchas:

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