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TCC REVISADO

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Prévia do material em texto

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Universidade Paulista
Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia
Graduação em Engenharia de Controle e Automação
Bianca Aparecida Rodrigues
Kevin Barros Ramalho
Lucas Gustavo Paroli
Lucas Sousa Roveri
Paulo Henrique Santos
Raphael Vieira Natali
insuflação de ar frio VIA BLUETOOTH PARA VEÍCULOS
São José dos Campos - SP
2017�
Bianca Aparecida Rodrigues
Kevin Barros Ramalho
Lucas Gustavo Paroli
Lucas Sousa Roveri
Paulo Henrique Santos
Raphael Vieira Natali
INSUFLAção DE AR FRIO VIA BLUETOOTH PARA VEÍCULOS
Trabalho de curso apresentado ao Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade Paulista – UNIP, campus de São José dos Campos, como parte dos requisitos necessários para a obtenção do título de Bacharel em Engenharia de controle e automação, sob orientação da Prof.ª Andressa Corrente Martins;
São José dos Campos - SP
2017�
Bianca Aparecida Rodrigues
Kevin Barros Ramalho
Lucas Gustavo Paroli
Lucas Sousa Roveri
Paulo Henrique Santos
Raphael Vieira Natali
insuflação DE AR frio VIA BLUETOOTH PARA VEÍCULOS
Trabalho de curso apresentado ao Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade Paulista – UNIP, campus de São José dos Campos, como parte dos requisitos necessários para a obtenção do título de Bacharel em Engenharia de Controle e Automação, sob orientação da Prof.ª Andressa Corrente Martins;
_______________________________________________________
Titulação e nome do primeiro componente da banca - Instituição
_______________________________________________________
Titulação e nome do segundo componente da banca - Instituição
_____________________________________
Andressa Corrente Martins - Unip
00 / 00 / 2017
Data da aprovação�
Dedicamos este trabalho a todos os professores com quem tivemos a oportunidade de ter aulas durante todos estes cinco anos, estes foram de suma importância para a realização deste trabalho de conclusão de curso.�
AGRADECIMENTOS
	Agradecemos primeiramente a Deus por ter nos dado saúde e perseverança para superar as dificuldades encontradas ao longo deste trajeto. A esta universidade e seu corpo docente e a todos que, direta ou indiretamente, fizeram parte de nossa graduação.�
RESUMO
O projeto a ser apresentado é um dispositivo que pode ser acionado num raio de 10 metros e que torna o ambiente interno de um carro termicamente confortável através da insuflação de ar frio proveniente do funcionamento de pastilhas termoelétricas, independente da bateria do veículo, ativada através de um aplicativo na plataforma Android, via conexão bluetooth, para facilitar a interface com o usuário.
Palavras-chave: Insuflação; Conforto; Carro; Aplicativo; Android; Termoelétricas; Bluetooth.
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�
ABSTRACT
The project to be presented here is a device that can be operated within a radius of 10 meters and which makes the internal environment of a car thermally comfortable through the inflating of cold air from the operation of thermoelectric pellet, independent of the vehicle battery, activated through an application on the Android platform, via bluetooth connection, in order to facilitate the user interface.
Keywords: Insufflation; Comfort; Car; App; Android; Thermoelectric; Bluetooth.�
Lista de ilustrações
Figura 2-1. Esquema de Funcionamento	4 
Figura 3-1 Arduíno UNO 328	8
Figura 3-1 Ambiente de Desenvolvimento Arduíno	10 
Figura 3-2. Arquitetura Android	12
Figura 3-3. Pastilha Peltier	13 
Figura 3-3. Configuração para Montagem	14
Figura 3-4. Pasta Térmica	15
Figura 3-6. Cooler com Dissipadores	17
Figura 3-7. Regulador de Tensão	18
Figura 3-7 Conversor AC/DC	18
Figura 3-8. Módulo Bluetooth HC-06	20
Figura 3-8. Circuito	21
Figura 3-9. Bluetooth	22
Figura 3-10. Funcionamento Relé	23
Figura 3-11. Pastilha Termoelétrica	25
Figura 4-1. Componentes	26
Figura 4-2. Divisor de Tensão	27
Figura 4-2. Teste 1, Divisor de Tensão	28
Figura 4-3. Teste 2, Conectividade com Android	28
Figura 4-4. Visualização do Aplicativo	29
Figura 4-4. Comando de Programação App Inventor	30
Figura 4-5. Teste Módulo Relé	31
Figura 4-5. Novo Sensor de Temperatura	31
Figura 4-6. Montagem da Peltier no Dissipador	32
Figura 4-6. Posicionamento dos Componentes	33
Figura 4-6. Posicionamento dos Componentes	34�
Lista de tabelas
(numeração por capítulo)
Tabela 1.1 – Título da tabela	16 
Tabela 1.2 – Título da tabela	19 
Tabela 2.1 – Título da tabela	22 
Tabela 2.2 – Título da tabela	23 
Tabela 3.1 – Título da tabela	32 
�
Lista de abreviaturas e siglas
(em ordem alfabética)
ABNT	Associação Brasileira de Normas Técnicas 
UNIP	Universidade Paulista
ABRAVA Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento
OHA Open Handset Alliance
AC/DC Corrente Alternada/ Corrente Direta
BLE Bluetooth Low Energy
NA/C/NF Normalmente Aberto, Comum, Normalmente Fechado
�
Lista de símbolos
(na ordem que aparecem no texto)
�
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................ 13
1.1 Objetivo geral..........................................................................................................13
1.2 Objetivo específico.................................................................................................. 13
1.3 Motivação.............................................................................................................. 14
1.4 Justificativa............................................................................................................ 14
2 REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................................... 15
2.1 Contextualização do projeto..................................................................................... 15
2.2 Fundamentos tecnológicos........................................................................................ 17
2.3 Conforto térmico humano......................................................................................... 18
2.4 Ventilação por insuflação mecânica........................................................................... 18
2.5 Vantagem do uso de refrigeração eletrônica............................................................... 18
2.6 Criação do aplicativo............................................................................................... 19
3 DESEVOLVIMENTO............................................................................................... 20
3.1 Hardwares escolhidos para o projeto......................................................................... 20
3.1.1 Hardware Arduino e seus conceitos........................................................................ 20
3.1.2 Aspectos do Arduino............................................................................................ 20
3.1.3 Funcionamento do Arduino................................................................................... 21
3.1.4 Especificações técnicas do Arduino........................................................................ 22
3.1.5 Plataforma de desenvolvimento Arduino................................................................. 23
3.2 Plataforma de desenvolvimento Android................................................................... 25
3.2.1 Arquitetura.......................................................................................................... 25
3.3 Pastilhas termoelétricas TEC-12706.......................................................................... 26
3.4 Pasta térmica..........................................................................................................27
3.5 Resistor.................................................................................................................. 29
3.6 Cooler.................................................................................................................... 30
3.7 Fonte de Alimentação.............................................................................................. 31
3.7.1 Conversor AC/DC................................................................................................ 32
3.8 Módulo Bluetooth................................................................................................... 33
3.8.1 Características e conexão ao Arduino..................................................................... 33
3.8.2 Características.......................................................................................................34
3.8.3 Especificações...................................................................................................... 35
3.9 Plataforma de desenvolvimento do módulo Bluetooth................................................. 35
3.10 Módulo Relé......................................................................................................... 36
3.10.1 Especificações do Relé........................................................................................ 37
3.10.2 Conexões........................................................................................................... 37
3.11 Pastilhas termoelétricas.......................................................................................... 38
4 TESTES E RESULTADOS....................................................................................... 40
4.1 Arquitetura geral do protótipo................................................................................... 40
4.2 Teste Módulo Bluetooth........................................................................................... 41
4.3 Teste de conectividade com o Android...................................................................... 42
4.4 Aplicativo para teste do módulo Bluetooth................................................................. 43
4.5 Testes de comunicação dos componentes................................................................... 44
4.6 Montagem mecânica do protótipo............................................................................. 46
5 CONSIDERAÇÕES FINAS...................................................................................... 49
5.1 Conclusão............................................................................................................... 49
5.2 Projetos futuros....................................................................................................... 49
 
INTRODUÇÃO 
Objetivo geral
			O objetivo deste trabalho é projetar e construir um sistema de insuflação de ar frio que torne o ambiente interno de um veículo termicamente confortável. Podendo ser acionado de fora do veículo a um raio de 10m do carro.
Objetivo específico
Projetar um circuito para alimentar pastilhas termoelétricas.
Desenvolver um aplicativo para interface com módulo Bluetooth instalado na plataforma Arduino UNO.
Aprofundar conhecimento sobre o principio das pastilhas de Peltier e como obter seu melhor funcionamento.
Monitorar os resultados pelo aplicativo com a ajuda de um sensor de temperatura ligado na plataforma Arduino UNO.
	
�
Justificativa
	
Sustentabilidade é o termo usado para definir atividades realizadas por seres humanos que contemplam suas necessidades atuais, sem comprometer ou prejudicar suas próximas gerações. Adotando ações sustentáveis, conseguimos garantir que o planeta continue em boas condições para habitação e consequentemente, o bem estar e desenvolvimento de próximas gerações no futuro.
Segundo um estudo realizado pela Federação Automobilística do Japão, um teste realizado com 5 carros estacionados no período do meio dia até as 16 horas, em um dia ensolarado a 35° C, indicou que a média obtida para a temperatura interna dos veículos foi superior a 40ºC. Através do resultado obtido nos testes, concluíram que tal temperatura pode ser prejudicial a idosos e crianças, estando na faixa de possibilidade de hipertermia.
O teste também revelou curiosidades como a reação de certos objetos que são deixados dentro do carro, para se ter uma noção da temperatura interna após quatro horas exposto a 35° C, um giz de cera derrete em 1 hora e 20 minutos, um ovo cru colocado na frigideira após 2 horas se encontra frito.
A pesquisa ainda ressalta que o aconselhado antes de adentrar o veículo é abrir as janelas e portas e deixar o ar circular para diminuir esta temperatura, ao invés de ligar o ar condicionado, o que consome mais combustível do carro e acaba deixando o ar interno do veículo muito seco, o que pode gerar problemas respiratórios se as situações descritas forem rotineiras. Com a ajuda do sistema aqui apresentado, o tempo de decaimento da temperatura interna do carro será reduzido.
Com o aumento do consumo de combustíveis fósseis, e em tempos em que a sustentabilidade vem sendo cada vez mais relevante, o projeto, por sua vez, visa trazer um método de refrigeração independente do motor do carro, diminuindo o gasto de combustível, logo colaborando para a manutenção do planeta.
Este projeto tem como motivação fornecer ao usuário comodidade térmica ao adentrar seu veículo e diminuir o mal estar causado pelo calor no interior do mesmo, o que é um empecilho. Com um simples toque no visor do celular, o sistema de insuflação de ar frio é ativado diminuindo o desconforto devido à alta temperatura interna do veículo.
 
REFERENCIAL TEÓRICO
2.1. Contextualização do projeto
Este trabalho apresenta através de um protótipo, um sistema de controle e automação veicular, tendo como objetivo a extração de ar quente no interior de um veículo com auxílio de um smartphone, assim gerando conforto ao motorista e seus passageiros. O projeto proposto é baseado em software, hardware Open Source, Arduino e Android (sistema operacional do smartphone), além do uso da tecnologia Bluetooth para comunicação entre o smartphone e o Arduino.
O Arduino simula um módulo do veículo para controlar o funcionamento dos acessórios, um Smartphone com sistema Android faz o papel de um controle que de forma remota envia sinal para o Arduino executar as funções desejadas pelo usuário. Sendo assim possível proporcionar agilidade e conforto para usuários de veículos minimizando a sensação térmica desagradável devido às condições climáticas. 
Uma das inovações deste trabalho é viabiliza-la e melhora-la com um protótipo que simule o interior de um automóvel, pois existem alguns cuidados quando se faz uso do ar condicionado. É de conhecimento de todos que ao deixar o automóvel fechado a uma condição climática em temperaturas altas, traz um desconforto aos condutores e passageiros. O projeto de acesso remoto para exaustão de ar quente virá para viabilizar o uso confortável de veículos.
Outra qualidade neste projeto é o material utilizado, onde seu principal componente será uma placa Peltier.
Este projeto será feito de decepador de calor e exaustor. As placas Peltier também conhecidas como pastilhas termoelétricas, são pequenas unidades que utilizam tecnologia de matéria condensada para operarem como bombas de calor.
O desenvolvimento desse projeto se dá em duas partes diferentes, onde uma foi utilizada as vantagens de um microcontrolador, que são cada vez mais utilizados quando se fala de tecnologia devido ao seu baixo custo, baixo consumo de energia e dispositivos cada vez menores. A outra parte se dá no desenvolvimento de um aplicativo de smartphone para interação do usuário com ambiente do seu veículo A seguir temos o esquema de funcionamentodo dispositivo.
Figura 2-1. Esquema de funcionamento
 
2.2. Fundamentos Tecnológicos 
 
As pesquisas em automação veicular abriram as portas para o surgimento de sistemas que auxiliam o motorista na execução de tarefas pré-estabelecidas e no gerenciamento de funções específicas como o monitoramento da temperatura no interior do veículo com auxílio de um Smartphone. Com o avanço das tecnologias relacionadas aos veículos automatizados, os motoristas ganharam mais facilidades, conforto e interação com seus veículos.
Segundo afirmado por Wadi Tadeu Neaime, presidente da Abrava (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento), quando se renova um sistema de ar-condicionado pode se ter uma redução na economia de até 50% e com isso pode passar a agredir menos o meio ambiente.
 		2.3. Conforto térmico humano
		
"A zona de conforto representa aquele ponto no qual a pessoa necessita de consumir a menor quantidade de energia para se adaptar ao ambiente circunstante". (Olygay, 1973)
O termo conforto térmico é um conceito que não pode ser mensurado com precisão, devido ao fato de em um mesmo ambiente, termos pessoas com diferentes pesos, que consomem diferentes quantidades de energia, vestida de maneiras diferentes, entre outras situações que podem discernir o conforto térmico para cada um de nós, seres humanos.
Devemos atribuir o significado de conforto térmico, quando as condições do ambiente permitem que o uso dos mecanismos humanos de equilíbrio térmico seja reduzido ao máximo.
Condições essas como a temperatura do ar, temperatura média à superfície dos elementos que envolvem um espaço, velocidade do ar e umidade.
	2.4. Ventilação por insuflação mecânica
		
Insuflar é injetar ar ou outro gás em um local ou recipiente, é um tipo de ventilação realizada em microprocessadores de desktops, baias eletrônicas de um avião, entre outros. No caso do nosso projeto o dispositivo consiste em direcionar o ar gelado da pastilha termoelétrica com a ajuda de coolers através de um duto até o painel do carro, na saída de distribuição de ar.
Como o ar frio entra e causa um aumento de pressão no interior do veículo, este força o ar que já estava no carro a sair quando a porta é aberta, já trabalhando no equilíbrio térmico do interior do carro.
	
2.5. Vantagem do uso de refrigeração eletrônica
O uso das pastilhas termoelétricas para o nosso projeto, permite que seja montado um pequeno dispositivo (prático e funcional), econômico, pois uma pastilha chega a custar em torno de 30 reais, no site Mercado livre.
São silenciosos se comparados ao sistema de ar condicionado usual chamado de ciclo-vapor, no qual o compressor acaba gerando vibrações e ruídos.
Além de ser muito mais leve, uma vez que o método de refrigeração mecânico é composto de peças robustas e pesado.
	2.6. Criação do aplicativo 
		
O aplicativo foi criado através do software MIT APP INVENTOR 2, uma aplicação Open Source da Google que permite, facilmente, a criação de aplicativos de software para o sistema operacional Android.
Funciona de forma didática e simples, permite o programador arrastar blocos com diversas funções para programação e design de seu aplicativo. Não é necessário um nível alto de conhecimento em programação para criar um aplicativo simples e funcional nesta plataforma.
		
		
	
		
		
		
DESENVOLVIMENTO 
3.1 Hardwares escolhidos para o projeto
3.1.1 Hardware Arduino e Seus Conceitos	
Nesta parte será apresentada a descrição do hardware Arduino, como sua configuração, ferramentas utilizadas e os conceitos aplicados para ter uma boa configuração do nosso microcontrolador que embarca em lógica programável. Vamos apresentar a descrição do software desenvolvido, seu funcionamento em cada parte do projeto e suas variáveis.
A configuração do hardware de controle é uma etapa primordial para o nosso projeto, o objetivo do projeto é implementar um dispositivo na parte interna de um veículo que é controlado remotamente por um aparelho celular para controlar a temperatura interna do carro onde pode ser utilizado para resfriamento em dias quentes, todo esse controle será feito pelo Arduino.
3.1.2. Aspectos da Arduino 
O Arduino é uma plataforma Open Source com software e hardware flexíveis, trata-se de um microcontrolador que é bastante utilizado na sociedade devido o seu baixo custo, que permite a criação de projetos para iniciantes, pois sua utilização e complexidade permite que seja realizado em minutos. (Banzi, 2011).
A sua plataforma de computação física (são sistemas digitais ligados a sensores e atuadores, permite a construção de sistemas que percebam a realidade e respondem com ações físicas), baseada em uma placa de entrada e saída microcontrolada e desenvolvida sobre uma biblioteca que simplifica a linguagem de programação.
Os microcontroladores são considerados como uma CPU de pequeno porte, capazes de executar um conjunto de tarefa e instruções, está presente em muitos lugares para melhorias voltadas a Eletrônica.
3.1.3. Funcionamento da Arduino 
O Arduino Uno 328 é uma placa de microcontrolador baseada no ATMEGA328. Ele possui 14 pinos de entradas/saídas digitais, 6 entradas analógicas, um oscilador de cristal de 16MHz, conexão USB, entrada de alimentação e uma conexão ICSP, conforme demonstrado na figura a seguir.
Figura 3-1. Partes técnicas do Arduíno UNO 328.
3.1.4 Especificações técnicas do Arduino 
	Características
	Descrição
	Microcontrolador
	ATMEGA328
	Tensão de funcionamento
	5v
	Tensão de entrada
	7-12 v
	Pinos E/S digitais
	14 (dos quais 6 são saída PWM)
	Pinos de entrada analógica
	6
	Corrente DC por pino de E/S
	40mA
	Corrente DC para pino 3.3 V
	50mA
	Memória Flash
	32 KB, sendo 2 KB utilizados ​​pelo bootloader.
	SRAM
	2 KB
	EEPROM
	1 KB
	Clock
	16 MHz
Tabela 1- Especificações técnicas do ATMEGA328.
( Memória flash: é capaz de preservar os dados armazenados por um longo tempo sem a presença de corrente elétrica;
 ( EEPROM: memória não volátil pode ser programada e apagada várias vezes, eletricamente;
 		( SRAM: memória de acesso aleatório que mantém os dados armazenados desde que seja mantida sua alimentação;
 ( Shields: são placas de circuito impresso com uma função específica.
( VIN: Relacionado à entrada de voltagem da placa Arduino quando se está usando alimentação externa (em oposição aos 5 volts fornecidos pela conexão USB ou outra fonte de alimentação regulada). É possível fornecer alimentação através deste pino ou acessá-la se estiver alimentando pelo conector de alimentação;
 		( 5V: Fornecimento de alimentação regulada para o microcontrolador e outros componentes da placa; 
( GND. Pinos terra. Cada um dos 14 pinos digitais do Mega328 pode ser usado como entrada ou saída. Eles operam a 5 volts. Cada pino pode fornecer ou receber um máximo de 40 mA e possui um resistor interno de 20-50 KΩ.
O ATMEGA328 conta com uma memória flash de 32KB (mas 512 Bytes são utilizados pro bootloader), 2KB de RAM e 1 KB de EEPROM.
3.1.5 Plataforma de desenvolvimento Arduino
O ambiente de comunicação da Arduino contém um editor de texto para a escrita de código, uma área de mensagens, um console de texto, uma barra de ferramentas com botões para varias funções, e uma série de menus. Ele se conecta ao hardware do Arduino, permitindo a comunicação entre eles e upload de programas.
Os programas que são escritos usando Arduino são chamados de sketches. Esses sketches são escritos no editor de texto, e salvas como “arquivo”. Elas permitem funções como colar/recortar e procurar/substituir texto. Na área de mensagem, temos retorno de ações como alvar e exportar, além da exibição de erros. Os botões da barra de ferramentas permite que você faça o upload de programas, crie, abra e salve sketches, como visto na figura 3-1.
Figura 3-1 – Ambiente de Desenvolvimento Arduino.
Principais comandosdisponíveis:
Verify: Verifica se o código contém erros;
 Upload: Compila o código a faz o upload para o Arduino;
 New: Cria um novo sketch;
 Open: Exibe um menu com todas as sketches no seu sketchbook. Ao clicar em uma, a mesma será aberta na janela atual;
 Save: Salva sua sketch;
 Serial Monitor: Abre o monitor serial.
Comandos no Menu “Sketch”:
Verify/Compile - Verifica se seu código tem erros;
Import Library - Adiciona bibliotecas ao seu programa;
Show sketchfolder - Abre a pasta onde o programa está salvo;
Add File - Adiciona um arquivo fonte ao programa. O novo arquivo aparece em uma nova aba.
Comandos no Menu “Tools”:
Auto format - Formata o código para uma melhor leitura, alinhando as chaves e endentando seu conteúdo;
Board - Seleciona o kit de desenvolvimento onde se deseja realizar o projeto;
Serial Port - Mostra todas as portas seriais que o computador possui; 26.
Burn Bootloader - Permite gravar um bootloader no kit de desenvolvimento do Arduino.
3.2. Plataforma de desenvolvimento Android
O Android é uma plataforma que foi desenvolvida pela Google voltada para os dispositivos moveis. Em 2005 uma empresa chamada Android Inc., que desenvolvia um sistema operacional móvel, foi comprada pela Google. Com a popularização dos smartphones o Google sentiu que poderia expandir seu negócio de venda de anúncios também em dispositivos.
Em 2007, para cuidar dos negócios do projeto Android, o Google criou a OHA (Open Handset Alliance), um grupo formado por mais de 40 empresas as quais uniram para inovar e acelerar o desenvolvimento de aplicações e serviços. Pode-se dizer que a plataforma Android é a primeira plataforma móvel completa, aberta e livre. Veja a seguir a arquitetura computacional da plataforma.
Figura 3-2. Arquitetura computacional Android.
3.3. Pastilhas termoelétricas TEC-12706
O efeito Peltier foi observado em 1834 por Jean Charles Athanase Peltier, foram descobertos efeitos termoelétricos quando introduziu pequenas correntes elétricas externas em um termopar de bismuto/antimónio. 
Figura 3-3. Esquema da pastilha Peltier
Os experimentos demonstram que, quando uma pequena corrente elétrica atravessa a junção de dois metais diferentes numa direção, a junção arrefece absorvendo energia por calor do meio em que se encontra, conforme demonstrado na figura acima. 
As placas de efeito Peltier, também conhecidas como pastilhas termoelétricas utilizam o efeito resfriado ou aquecedor ao se fazer passar corrente elétrica contínua por dois condutores. 
Com uma voltagem aplicada entre os pólos da pastilha, cria-se um diferencial de temperatura entre as faces opostas da placa. Basicamente, as pastilhas são formadas por semicondutores do tipo-p e tipo-n. 
Esses elementos semicondutores são soldados entre duas placas cerâmicas, eletricamente em série e termicamente em paralelo.
	Modelo: TEC1-12706
	Faixa de temperatura
	-30 a 70 Celsius
	Tensão de operação
	0-15,2 VDC
	Corrente de operação
	0-6ª
	Potência máxima
	60W
	Dimensões
	40 x 40 mm
Tabela 2. Especificações da placa Peltier.
Para se evitar superaquecimento das placas, o uso de dissipadores de calor e ventiladores é obrigatório tanto do lado quente quanto do lado frio. Para a montagem, recomenda-se o uso de pasta térmica entre a placa e o dissipador, para que se aumente a eficiência de troca térmica. Como a temperatura desejada a ser obtida do lado frio depende da temperatura baixa do lado quente, o dissipador que fica do lado quente da pastilha deverá remover calor o necessário para que a peltier seja funcionalmente adequada para o projeto de refrigeração. Veja a seguir o esquema descrito acima.
Figura 3-3. Configuração para Montagem.
3.4. PASTA TÉRMICA
A pasta térmica é um conjunto de compostos químicos que possui propriedades térmicas, ela é aplicada entre o dissipador de calor de cooler e o processador, a pasta térmica não é tóxica, porém não deve ser ingerida, pois contém metal.
Sua serventia é para dar aumento na aderência entre o processador e o dissipador, assim promovendo uma maior refrigeração.
Atualmente no mercado há vários fabricantes de pasta térmica, porém o que diferencia uma das outras é o componente de seu material, no entanto existe pasta térmica de custo acessível às quais são óxido de zinco com silicone, outras com cobre, aço, alumínio e as quais tem custo mais elevado são as quais contém prata.
Em relação à troca da pasta recomenda-se realizar toda vez que o cooler for retirado, sendo assim aplicando uma nova pasta térmica, as pastas térmicas tem uma validade aproximadamente há três anos neste período recomenda-se fazer a substituição.
Para fazer aplicação da pasta térmica basta espalhar a mesma na área de contato entre o dissipador de calor e processador, formando uma fina camada onde a maior parte de concentração seja no centro.
Se há um modo correto para fazer a aplicação da pasta térmica, também existe um modo para remover a mesma sendo assim podendo ser utilizada uma espátula de plástico para fazer a retirada do excesso da pasta térmica que ficou no dissipador, e assim se repete para o processador, após este procedimento utilizar cotonete com álcool isopropílico, assim efetuando o restante da remoção da pasta térmica.
 
Figura 3-4 - Pasta térmica
3.5. RESISTOR
Geralmente o resistor é um componente passivo, em eletrônica sua representatividade é através da letra R, este elemento não é polarizado sendo assim não possui um polo positivo e negativo.
Sua utilização é para realizar a limitação do fluxo de corrente elétrica que passa pelo mesmo, cuja nomenclatura se chama resistência, a resistência definira a facilidade e dificuldade quais os elétrons terão que enfrentar para avançar pelo resistor. O fluxo de corrente elétrica que limitada pelo resistor será dissipada em forma de calor, quanto maior for a potencia do resistor maior será a capacidade de dissipar o calor, levando em conta que a potência de um resistor é relativa ao seu tamanho sendo assim quanto maior for o resistor maior será sua potência, um resistor pode chegar a queimar através do excesso de calor a ser dissipado por isso é de grande utilidade saber a potência de um resistor.
Relativamente se o valor da resistência for alto maior será a dificuldade dos elétrons para passar pelo resistor, do mesmo modo quando o valor da resistência for baixo maior facilidade os elétrons passarão pelo resistor. Através da limitação do fluxo de corrente que o resistor impõe ele também gera uma queda de tensão.
Atualmente possuem dois tipos de resistores quais são os fixos e as variáveis, normalmente os resistores fixos possuem dois terminais podendo ser axial ou cilíndrico e também possui um valor de resistência fixo, já os resistores variáveis geralmente possuem três terminais e sua resistência é alternada. Resistores variáveis possui um mecanismo cujo qual pode ser movimentado ou girado o que permite que sua resistência se torne alternada.
Para atingir novos valores para o resistor eles podem ser associados em paralelo, série ou uma mesclada entre série e paralelo.
3.6. COOLER
O cooler é um ventilador cujo qual é sobreposto ao dissipador de calor para manter alguns componentes resfriados. Usualmente a utilidade de um cooler é para realizar a exaustão do ar quente, ou seja, expulsar o ar quente de um gabinete.
No mercado existem inúmeros modelos de coolers com certas nomenclaturas e um modo de resfriamento os quais são:
Air cooler: Este é o modelo mais convencional e utilizado o qual é posto sobre o dissipador de calor, este cooler é o mais requisitado por ter um custo mais acessível.
Water cooler: É um cooler o qual possui água, seu funcionamento é semelhante ao radiador de um carro, é jogado agua fria sobre um dissipador de calor, a água quente será transferida por outra tubulação chegando ao radiador onde será resfriado por uma ventoinha.
A maioria dos fabricantes ingerem aditivos na água paramelhorar a vida útil, porém há um risco com este modelo de cooler, qualquer vazamento em alguma tubulação poderá danificar o computador.
Resfriamento por submissão: É um método para manter o computador frio, o computador é submerso em um recipiente com óleo, o óleo em si é um líquido que não conduz eletricidade, há empresas que realizam este procedimento com olho vegetal, este é um procedimento o custo é elevado.
Heatpipe cooler: Seu funcionamento é baseado com uma geladeira, o gás frio irá refrigerar o processador até este gás ferver, quando ele evaporar irá para uma central onde o mesmo será refrigerado após este processo voltará ao processador assim finalizando o ciclo.
	Em nosso projeto utilizamos o Air cooler de 12V e 0,3ª, em conjunto com dissipadores de calor de alumínio para que o calor seja dissipado do lado quente da pastilha termoelétrica, favorecendo o funcionamento do sistema de refrigeração eletrônico.
Figura 3-6. Cooler com dissipadores
		3.7. Fonte de alimentação
É utilizado para alimentar cargas elétricas e não pode ser utilizado em mais de um equipamento, cada um precisa de uma fonte de alimentação diferente para que possa transmitir energia. E a força da energia vai depender da carga utilizada em cada dispositivo. Estas fontes de energia podem ser de corrente contínua como um conversor AC/DC ou um regulador de tensão, pode ser um Regulador linear, fonte de energia AC, Fonte de alimentação ininterrupta ou fonte de energia de alta tensão.
Fonte de corrente continua é geralmente uma fonte que transmite energia continua, e também pode ser utilizado como regulador de tensão e ou conversou AC/DA
 Figura 3-7. Regulador de tensão LM7812.
Transforma energia cc de um nível de tensão para outro nível. Um dos reguladores de tensão mais conhecidos é o lm7805 que transforma tensão DC 7-30v para 5v.
3.7.1. Conversor AC/DC
Figura 3.7. Conversor AC/DC.
O conversor é representado por dois tipos de estagios. O primeiro pode reduzir a tensão de sua fonte e geralmente é usado em tomada utilizando de um tranformador. O segundo pode ser composto por diodo retificado, boninas e condensadores de filtragem para regular diferents tensões de saida (DC). 
As principais fontes de alimentação de PCs de hoje são ATX, normas Intel ATX v2. 20 e ATX v2.23 e variam maioritariamente entre os 300W e os 1600W.
Rótulo descritivo na lateral de Fonte ATX:
	Item
	Consumo
	Processadores medianos e top de linha
	60 W - 110 W
	Processadores econômicos
	30 W - 80 W
	Placa-mãe
	20 W - 100 W
	HDs e drives de DVD ou Blu-ray
	25 W - 35 W
	Placa de vídeo com instruções em 3D
	35 W - 110 W
	Módulos de memória
	2 W - 10 W
	Placas de expansão (placa de rede, placa de som, etc.)
	5 W - 10 W
	Cooler
	5 W - 10 W
	Teclado e mouse
	1 W - 15 W
	Processador
	95 W
	HD (cada)
	25 W + 25 W
	Drive de DVD
	25 W
	Placa de vídeo 3D
	80 W
	Mouse óptico + teclado
	10 W
	Total
	260 W
		3.8. Módulo Bluetooth
O Módulo Bluetooth HC-06 utilizado geralmente para conexão Wireless e Arduino e pode ser usado em outro dispositivo que contenha Bluetooth, como aparelho de celular, notebook e outros aparelhos com conexão a internet. Todo o conteúdo enviado ao módulo é recebido pelo Arduino ou outro tipo de microcontrolador.
O Módulo é utilizado como uma forma de SLAVE que pode se conectar ao dispositivo no máximo á 10 metros de distância, e permite que se conecte a ele com permissão, mas não que ele mesmo se conecte em outro dispositivo que tinha Bluetooth.
3.8.1. Características e conexão ao Arduino
Á módulos que trabalham com 3.3v e alguns com 5v, neste caso precisa usar um divisor de tensão, para o componente não seja danificado.
Alguns divisores de tensão profissional precisam de 2 resistores conectados ao Pino RX do Módulo Bluetooth.
 
Figura 3-8. Módulo Bluetooth HC-06.
Primeiro é necessário alimentar o módulo com a sua tensão indicada, os mais utilizados são de 3,6v a 6v e assim conectado á uma interface serial, também é necessário utilizador um divisor resistivo para o Pino RX do módulo, como demonstrado a seguir.
 
 Figura 3-8. Circuito.
 
3.8.2. Características:
- Compatível com Arduino, Raspberry PI, ARM, AVR, PIC, etc.;
- Aceita modo Slave (pareamento);
- Permite troca de dados sem fio;
- TTL transferência transparente de dados entre dispositivos Bluetooth;
- Funciona com todos os adaptadores Bluetooth USB;
- Antena embutida;
- Evita a criação de emaranhados de fios;
- Excelente relação custo x benefício;
3.8.3. Especificações:
- Modelo: HC-06;
- Alimentação: 3.6-6VDC;
- Nível de sinal: de 3.3V;
- Bluetooth versão: V2.0 + EDR;
- Taxa de transmissão padrão: 9600,8,1, n.
- Cobertura de sinal: até 10m;
- Segurança: Autenticação e encriptografia;
- Tipo de comunicação: Serial RS232 Nível TTL;
- Senha padrão (PIM): 1234;
 
 
Os módulos Bluetooth vendidos no mercado estão divididos em três classes, conforme o alcance e potência máxima são elas:
 
Tabela 2: Classes Bluetooth de acordo com potência máxima e alcance
3.9. Plataforma de desenvolvimento do módulo Bluetooth
Os Módulos mais comuns de serem encontrados no mercado são BT 3.0 “MASTER-SLAVE”, como o HC-05 e “SLAVES” assim como o HC-06. Agora já foram lançados os modelos mais novos HC-08 e HC-10 que são conectadas através da tecnologia BT 4.0 ou BLE (Bluetooth Low Energy). O Módulo BT 3.0 não pode ser conectado por sistema IOS, somente por o módulo BT 4.0.
Figura 3-9. Bluetooth
A engenharia tem necessidade em utilizados projetos com conectividade e são matérias que estão ganhando espaço no mercado, como sensores e são nesses casos que alguns sistemas de controles são substituídos por servomecanismos tradicionalmente utilizados. E essas novas estruturas são dadas como “Estruturas Inteligentes”.
Com o avanço da tecnologia, tornou-se importante a utilização de novos sistemas de engenharia, tais projetos têm que considerar a futura necessidade de utilização de técnicas não destrutivas para monitorar em funcionamento.
		3.10. Módulo Rele
O Módulo relé é o ideal se for utilizado para ligação de uma lâmpada ou algo que não necessite de mais de 10A usando Arduíno ou outro tipo de Microcontrolador. 
Possui 3 conexões e funciona como um interruptor, as conexões são “ NA (Normalmente Aberto), C (Comum) e NF (Normalmente Fechado) ”. 
Então assim que o Módulo Relé estiver “desligado”, C estará automaticamente conectado à, assim quando estiver ligado, C estará conectado á NA.
Figura 3-10. Funcionamento Relé.
Com este tipo de Módulo é possível transmitir sinais digitais do MCU para cada relé, e assim poder controlar vários aparelhos e equipamentos de alta corrente. Alguns deles são: lâmpadas, eletroímãs e solenoides. E são ótimos para atuar em automação residencial, robótica e industrial.
3.10.1. Especificações do Relé:
- Tensão de operação: 5VDC;
- Tensão de sinal: Padrão Lógico TTL;
- Corrente típica de operação: 15~20mA;
- Os contatos do relé permitem controlar uma tensão de até 30VDC a 10A ou 250VAC a 10A;
- Tempo de resposta: 5~10ms;
- A saída possui indicação por LED para status de funcionamento do relé.
 
3.10.2. Conexões
O módulo pode ser conectado ao Arduíno conectando o pino positivo (VCC) no 5V, o pino negativo (GND) no GND e o pino SINAL em um pino digital, como por exemplo D13. O Módulo possui uma entrada (Sinal), que controla um relé, e para acioná-la, basta aplicar um pulso de nível TTL (5V) na entrada correspondente ao relé desejado. Ligar a carga (lâmpada) nos terminais Comum e NA do Módulo Relé e também na rede da Concessionária de Energia, conforme demonstrado na figura a seguir:
	3.11. Pastilhastermoelétricas
		
Normalmente a pastilha Peltier é chamada de pastilha de termoelétrica, utiliza-se da tecnologia de matéria condensada para operar como bomba de calor. Sua forma mais comum é ter uma espessura de alguns milímetros e quadrada.
Seu funcionamento é baseado quando uma corrente elétrica é aplicada, sendo assim o calor se move de um lado para o outro, o calor deverá ser removido através de um dissipador de calor. A pastilha termoelétrica possui dois polos sendo um positivo e outro negativo caso ocorra uma inversão nessa polaridade a pastilha se tornará um aquecedor, outra maneira para se utilizar as pastilhas termoelétricas seria empilhar uma na outra para assim obter temperaturas mais baixas.
Grande parte das aplicações das pastilhas termoelétricas é para efetuar resfriamento como chips de microprocessadores ou até mesmo geladeiras portáteis.
A vantagem de se utilizar a pastilha termoelétrica é a ausência de peças removíveis, gás freon, barulho e vibração, as pastilhas possuem uma dimensão reduzida, uma durabilidade mais longa e precisão. Também é possível encontrar as pastilhas termoelétricas em diversos segmentos como automotivo, industrial e militar.
Figura 3-11. Pastilha termoelétrica.
TESTES E RESULTADOS
Arquitetura geral do protótipo
Para o protótipo, testamos a eficiência de duas pastilhas Peltier, para um isopor, vendido para armazenar e manter comidas e bebidas devidamente resfriadas, com o volume total de 5 litros.
 	
Figura 4-1. Componentes.
Para a montagem, foi realizada a compra dos seguintes componentes:
			- 5 Coolers 12V (4 utilizáveis);
			- 10 Pastilhas termoelétricas TEC-12706 (2 utilizáveis);
			- 5 Juntas Peltier (2 utilizáveis);
			- 4 Dissipadores de alumínio usados;
			- 1 Protoboard;
			- 1 Plataforma Arduino Uno;
			- 1 Bisnaga de Pasta térmica 50g;
			- 1 Placa perfurada (Para o projeto não ficar no protoboard);
			- Pares de fio macho-fêmea e macho-macho;
			- 1 Módulo Bluetooth HC-06
			- 1 Sensor de temperatura LM35
			- 3 Resistores de 1k Ω
		
Lembrando que houve excesso nas quantidades dos itens, devido a possibilidade de falha ou perda dos mesmos durante a montagem e desenvolvimento do protótipo.
A intenção do protótipo é obter uma temperatura termicamente confortável dentro do recipiente em que o ar será insuflado.
	
Teste Módulo Bluetooth
Para conseguirmos entender o funcionamento do módulo Bluetooth, começamos realizando a montagem de seu circuito divisor de tensão para alimentar sua entrada de comunicação do módulo (RX / TX), uma vez que a especificação mostra que estas entradas suportam apenas 3,3V.
Logo, foi utilizado um circuito redutor de tensão com os três resistores de 1k Ω.
Seguindo o conceito da imagem a seguir, fizemos a montagem do circuito divisor de tensão:
 Figura 4-2. Divisor de tensão.
		Utilizamos no lugar de R1, um resistor, e no lugar do R2, dois resistores em série, conforme imagem a seguir:
Figura 4-2. Teste divisor de tensão
O resultado obtido foi de 3,3V, dentro das especificações do módulo Bluetooth HC-06.
Teste de conectividade com Android
Após ligar o Módulo Bluetooth, resolvemos testar com o PIN padrão “1234” do módulo HC-06.
Fonte ligada e módulo pronto para pareamento, pudemos constatar pela utilização de um celular com o sistema operacional Android.
			 Figura 4-3. Etapas para conectar ao módulo
Aplicativo para teste do módulo Bluetooth
Para o teste de interface do sistema com o usuário e funcionamento do Bluetooth, criamos um aplicativo funcional a fim de controlar nosso protótipo, via plataforma App Inventor.·.
Figura 4-4. Visualização do aplicativo
O programa permite que você crie um aplicativo através de uma simples interface e linguagem de programação, como visto na figura acima, utilizamos:
- Um visualizador de identificação (lblDispositivo);
- Um Botão (Função conectar);
- Um Gerador de listas (Para listar os aparelhos próximos);
- Um botão (Função ON/OFF);
- Um alerta para advertir/informar ao usuário (Notifier1);
- Um armazenador de dados para gravar aparelhos uma vez que pareados (TinyDB1);
- Um módulo Bluetooth cliente.
A programação do aplicativo é realizada através de montagens de fáceis aprendizados, uma vez que entendida a lógica da programação. Ela é feita através das ligações de “blocos” fornecidos pelo aplicativo, com diferentes funções dentro do funcionamento do aplicativo, como por exemplo, comandos de controle (while, do, if, entre outros), comandos de lógica (true, false, not, entre outros), e outros mais.
Figura 4-4. Comandos de programação App Inventor
Testes de comunicação dos componentes
Realizamos primeiramente o teste do Bluetooth seguido do teste dos relés, podem ser encontrados nos apêndices e anexos às programações e imagens da estrutura do aplicativo. 
Após conectarmos o módulo de relés ao circuito, utilizando apenas um canal para testes e um cooler. Cada relé desse módulo suporta cargas de até 10 A, em 125 VAC, 250 VAC ou 30 VDC. LEDs indicadores mostram o estado do relé em cada canal. 
Figura 4-5. Teste módulo de Rele
Ao tentar conectar o sensor no circuito, por motivos desconhecidos, a precisão da temperatura fornecida pelo sensor LM35 apresentava uma oscilação de 20 a 32 graus, após tentativas de correção desta variação na medição do sensor, houve a queima do módulo de relé. 
Tal fato resultou o levantamento da possibilidade do uso de outro tipo de sensor de temperatura, que após pesquisas em que circuitos parecidos utilizavam o sensor de temperatura digital Ds18b20, decidimos testá-lo.
Figura 4-5. Novo sensor de temperatura
		Ao testá-lo, sem nenhum erro, decidimos substituir o sensor LM35 devido ao fato de o sensor digital Ds18b20 ser mais preciso. Afinal, precisamos ser assertivos nas aferições de temperatura conforme o funcionamento das pastilhas termoelétricas. O Ds18b20 tem ±0.5°C de precisão e proporciona leituras de temperatura de até 12-bits através de uma conexão de dados de apenas 1 fio com a plataforma Arduino.
	
Montagem mecânica do protótipo
A montagem estrutural do protótipo foi dividida em etapas:
	- Montagem das pastilhas nos dissipadores;
	- Posicionamento dos conjuntos no isopor térmico;
	- Posicionamento do circuito no isopor térmico;
Começando a montar o lado quente das pastilhas termoelétricas nos dissipadores, com o uso de pasta térmica para que haja a diminuição da passagem de calor da pastilha para o dissipador. No lado frio será montado o cooler para direcionar o ar frio para dentro do isopor térmico.
Figura 4-6. Montagem da Peltier no Dissipador
 	
Após a montagem dos dois dissipadores em conjunto com as pastilhas, os mesmos foram posicionados na caixa de isopor térmica conforme imagem a seguir mostra. A montagem dos coolers que direcionam o ar frio para dentro da caixa, dos conjuntos pastilha-dissipador e de alguns dos componentes eletrônicos.
Figura 4-6
O posicionamento dos componentes demonstrados acima supriu mecanicamente os requisitos desejáveis para o projeto, faltando apenas o posicionamento dos coolers que resfriarão o dissipador, devido ao fato de que o lado quente das pastilhas não pode superaquecer, pois acabam gerando uma temperatura indesejável no volume interno do isopor térmico.
A etapa descrita acima pode ser vista na imagem abaixo.
Figura 4-6
 
	
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este capítulo conta com as considerações finais a respeito do protótipo realizado ao longo deste trabalho de conclusão de curso e futuros projetos a serem possivelmente desenvolvidos.
	Conclusão
O desenvolvimento deste protótipo foi realizado em uma escala reduzida, onde foi possível simular o interior de um veículo que possuem ar condicionado, onde se obteve uma variação de temperatura entre (temp inicial / temp final).
Para esseprotótipo também foi criado um aplicativo para o sistema operacional Android, onde o usuário com apenas a acessibilidade de seu celular pode acionar o protótipo dentro de seu veículo a uma distancia equivalente de no máximo 10 metros. 
Deste modo a utilização de recursos digitais permite que o usuário ligue o protótipo de uma maneira mais fácil, o que acaba diminuindo o tempo de resfriamento e deixando a temperatura interna do veiculo mais agradável antes de adentra-lo.
Através da pastilha Peltier foi resfriado o lado interno de uma caixa de isopor o qual estava em temperatura ambiente a (xºC) chegando até (xºC), para evitar o superaquecimento da pastilha termoelétrica foi acoplado juntamente a ela dissipador de calor e cooler para garantir uma maior eficiência. Para realizar a conexão do aplicativo ao protótipo foi utilizado um módulo Bluetooh HC-06, o qual estabeleceu uma conexão, realizando o funcionamento do protótipo por completo.
Projetos Futuros
Após o desenvolvimento deste protótipo, foi observado que a cada dia as pessoas buscam mais agilidade e conforto. Portanto futuramente será criado um aplicativo o qual será possível ter acesso do sistema operacional IOS que estará viabilizando o funcionamento do protótipo antes mesmo do usuário adentra-lo.
Este protótipo foi baseado em condições climáticas onde o dia poderia estar calor, a pastilha Peltier serve tanto para realizar um resfriamento assim como realizar aquecimento, nestas condições será possível realizar o desenvolvimento um desembaçador de para-brisas através do aplicativo criado para smartphones com sistemas operacionais Android e IOS.
 
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REFERÊNCIAS
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BANZI, Massimo. Getting Started With Arduino. 2ªed.U.S.A: Make:Books, 2011
ESFEROVITE (2005) – Conforto Térmico -www.dryvit.pt/confortotermico.htm – Acessado em 2017
FABIO SOUZA (2013) – Funcionamento Arduino Uno - https://www.embarcados.com.br/arduino-uno/- Acessado em 2017
FONSECA, E. G. P. da, Beppu, M. M. Apostila Arduino. 2010. 23 f. Apostila – Universidade Federal Fluminense Centro Tecnológico Escola de Engenharia Curso de Engenharia de Telecomunicações Programa de Educação Tutorial, Niterói, 2010.
GUSTAVO ATS (2012) – Coolers e Fans -
http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2012/01/entenda-o-que-sao-coolers-e-fans.html acesso em 20/09/2017 as 12:13 hras
MOORE G. E. (1997). Microprocessador: Engine of the Technology revolution.
Vol. 40 (2), pg. 112-114.
SERGIO PRADO (2011) – Introdução ao Funcionamento Interno do Android - https://sergioprado.org/introducao-ao-funcionamento-interno-do-android/- Acessado em 2017
SILVA, L. A. da. Apostila de Android: Programando Passo a Passo. 2010. 132 f. Apostila, Rio de Janeiro, 2010
 WELLINGTON TELLES (2010) – Pasta térmica -https://professorwellingtontelles.blogspot.com.br/2010/09/pasta-termica-tirando-duvidas.html -acesso em 19/09/2017 as 23:22hras.
http://www.comofazerascoisas.com.br/resistor-o-que-e-e-para-que-serve-introducao-aplicacao.html acesso em 20/09/2017 as 10:57 hras. 
http://www.arduinoecia.com.br/p/calculador-divisor-de-tensao-function.html acesso em 15/10 as 8:30 hras
http://www.jobnetjapan.jp/cuidado-com-a-temperatura-interna-do-carro-no-verao/ acesso em 18/10 as 20:28 hras.
	
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APÊNDICE A – Programação para teste do relé
int readBluetooth;//Variável que irá receber o valor enviado do celular para o Bluetooth
int rele1 = 51;
int rele2 = 49;
int rele3 = 47;
int rele4 = 45;
#define sensor_temperatura A0 //Sensor de temperatura liga ao pino A0
 
void setup(){
 Serial.begin(9600);//Inicia Comunicação Serial
 pinMode(rele1, OUTPUT);
 pinMode(rele2, OUTPUT);
 pinMode(rele3, OUTPUT);
 pinMode(rele4, OUTPUT);
}
void loop(){
float leitura_temperatura = 0;
leitura_temperatura = (float(analogRead(sensor_temperatura)) * 5 / (1023)) / 0.01;
Serial.println(leitura_temperatura);
delay(1000); //atraso de 1s para nova leitura
 
 if(Serial.available()){
 readBluetooth = Serial.read();//Valor lido na Serial será guardado na variável readBluetooth
 if(readBluetooth == 'a'){
 digitalWrite(rele1,HIGH);//Desliga o Rele1
 }
 if(readBluetooth == 'b'){
 digitalWrite(rele1,LOW);//Liga o Rele1
 }
 if(readBluetooth == 'c'){
 digitalWrite(rele2,HIGH);//Desliga o Rele2
 }
 if(readBluetooth == 'd'){
 digitalWrite(rele2,LOW);//Liga o Rele2
 }
 if(readBluetooth == 'e'){
 digitalWrite(rele3,HIGH);//Desliga o Rele3
 }
 if(readBluetooth == 'f'){
 digitalWrite(rele3,LOW);//Liga o Rele3
 }
 if(readBluetooth == 'g'){
 digitalWrite(rele4,HIGH);//Desliga o Rele4
 }
 if(readBluetooth == 'h'){
 digitalWrite(rele4,LOW);//Liga o Rele4
Anexo 1
Anexo 2 
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Anexo 3
Anexo 4
Anexo 5
(NOTA: o trabalho revisado e aprovado deverá ser entregue obrigatoriamente com:
as assinaturas dos membros da banca examinadora, 
a ficha catalográfica (biblioteca) impressa no verso da folha de rosto,
cópia eletrônica com índice remissivo (bookmarks),
encardenação em capa dura preta, letras douradas e lombada, conforme exemplo abaixo:)
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