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CULTURA A cultura consiste em padrões explícitos e implícitos de comportamentos adquiridos e transmitidos ao longo do tempo por vários meios e que configuram a identidade dos grupos humanos. (CHIAVENATO, 1996). Desse modo, o profissional precisa conhecer profundamente a cultura do povo com o qual trabalha. Diante disso, cientificamente são constatadas três formas de cultura: Tipo 1 – Cultura Clássica ou Erudita É oriunda do pensamento científico, dos livros, das pesquisas universitárias ou do estudo em geral (erudito significa que tem instrução vasta e variada, adquirida sobretudo pela leitura). Essa cultura baseia-se na investigação e transcende o seu próprio tempo, sendo sua forma de divulgação a fala e os livros. Portanto, tem uma linguagem específica e é dirigida a um público específico. Tipo 2 – Cultura Popular Possui caráter regional e não é proveniente do conhecimento científico, pelo contrário, ela diz a respeito ao conhecimento vulgar ou espontâneo, ao senso comum. Nesse tipo de cultura estão as lendas, os mitos e os folclores, sendo seu principal meio de difusão a fala. Tipo 3 – Cultura de Massa A cultura de massas não está vinculada a nenhum grupo específico e é transmitida de maneira industrializada para um público generalizado, interferindo na existência de uma cultura erudita contundente e de uma cultura popular genuína. A Indústria Cultural é uma indústria que não fabrica produtos concretos, vende uma ideologia, vende visões do mundo, vende idéias, desejos. Feita para uma massa de pessoas, esses bens culturais são veiculados pelos meios de comunicação de massas, aí surge a cultura de massas (o produto da Indústria Cultural). A cultura de massas não é uma cultura que surge espontaneamente das próprias massas, mas uma cultura já pronta e fornecida por outro setor social (que controla a produção da Indústria Cultural), visando somente o lucro. Portanto, na vida em cidades (residência das massas) e com a Indústria Cultural a cultura passa a ser algo externo às pessoas, não mais de produção delas mesmas. BIBLIOGRAFIA CHIAVENATO, Idalberto. Os novos paradigmas: como as mudanças estão mexendo com as empresas. São Paulo: Atlas, 1996. ORTIZ, R. Cultura e modernidade. São Paulo: Brasiliense, 1991. WEBER, M. Textos selecionados. São Paulo: Abril Cultural, 1980. (Col. Os Pensadores)
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